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20% dos proprietários colocou o seu imóvel à venda em 2023

16 ABRIL 2023
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Imóveis Mercado Imobiliário Inflação Lisboa Mediação Imobiliária Porto Prestação da Casa Taxa de Esforço Habitação Acessível
A necessidade de colmatar apertos financeiros está a levar os portugueses a procurarem casas mais pequenas.
Fonte: Freepik
Autor: Redação

Cerca de 50% dos portugueses já está a optar por trocar imóvel atual por casas com áreas mais pequenas e valores mais baixos para evitar risco de incumprimento dos empréstimos, num período em que a subida das taxas de juro pressiona, cada vez mais, os orçamentos familiares, revela a imovendo em comunicado ao SUPERCASA Notícias, após análise de um inquérito a mais de 800 pessoas.

O inquérito da proptech revelou ainda que 20% dos proprietários que colocaram um imóvel à venda no primeiro trimestre do ano, fizeram-no para colmatar as necessidades que se acumulam devido à inflação e aumento das taxas de juro. 

"Muitos proprietários portugueses estão, neste momento, mais focados em garantir que podem pagar o empréstimo à habitação de forma confortável do que comprar a maior ou mais luxuosa propriedade que o orçamento familiar permite", destaca Miguel Mascarenhas, cofundador da Imovendo, lembrando que “a tendência de pessoas que procuram trocar para casas menores não é nova, mas acentuou-se significativamente neste primeiro trimestre de 2023."

“O impacto da subida das taxas de juros tem sido enorme. No meu caso, a minha prestação que iniciou, em 2021, com 400 euros, passou, em 2023, para 700 euros. Nem todas as famílias terão condições de pagar estes incrementos”, confessou um dos inquiridos - que preferiu manter o anonimato - que está a tentar vender casa fora dos grandes centros como Porto e Lisboa.
 
O número significativo de proprietários a vender os seus imóveis para fazer face a necessidades financeiras reflete o adensar da incerteza económica e das dificuldades nos orçamentos das famílias portuguesas. 

"Apesar de haver ainda uma parte significativa de proprietários a colocar a casa à venda devido a mudanças familiares (46%), a taxa de pessoas que avançaram por necessidade monetária é já expressiva e preocupante. É preciso que o governo reflita com seriedade sobre esta mudança, uma vez que o mercado de arrendamento está também bastante inflacionado", sublinha o responsável pela proptech na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso. 

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