O consumo final de energia em Portugal, de janeiro a novembro, cresceu 3% face ao ano passado, no entanto continua 8% abaixo face ao período homólogo de 2019.
O consumo final de energia em Portugal no período de janeiro a novembro cresceu 3% face ao ano passado, mas está ainda 8% abaixo do verificado em igual período de 2019, o último ano antes da pandemia de Covid-19, segundo Expresso.
Os números foram avançados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) no seu mais recente boletim de monitorização do impacto da Covid-19 no consumo energético, um documento que todos os meses indica como está a evoluir o consumo de eletricidade, gás natural e combustíveis rodoviários.
"Comparando o mês de novembro de 2021 com o mês homólogo de 2020, prevê-se que o consumo de eletricidade e derivados de petróleo tenha subido 4% e 2,4% respetivamente, enquanto que o consumo gás natural terá descido 1,7%", refere a DGEG.
No conjunto das formas de energia referidas a DGEG estima que em novembro o consumo final de energia em Portugal tenha subido cerca de 2% (ou seja, abaixo do crescimento homólogo do conjunto dos primeiros 11 meses do ano).
Em novembro o consumo de eletricidade subiu 4% face a 2020, com a indústria a crescer 1,7%, os serviços 7,1% e o segmento doméstico 4%.
Considerando o registo acumulado de janeiro a novembro, o consumo de eletricidade em Portugal avançou 1,9% em termos homólogos, com a indústria a apresentar um crescimento residual de 0,1%, os serviços 3,9% e os clientes domésticos 2,4%.
No gás natural observa-se em novembro um recuo de 1,7%, pressionado pela indústria, a consumir menos 3,5%, enquanto os segmentos de serviços e clientes domésticos apresentam crescimento de 7,4% e 2,9%, respetivamente.
Em termos acumulados, de janeiro a novembro o consumo nacional de gás natural cresceu 2,3%, com a indústria a subir 4,7% e a mais do que compensar as descidas de consumo nos serviços (1,8%) e no segmento doméstico (6,7%).
Quanto ao consumo de produtos petrolíferos, o gasóleo registou em novembro um crescimento de 2,1% em termos homólogos e a gasolina subiu 4,2%, registos que ficam abaixo dos verificados nos meses anteriores, já que no conjunto dos primeiros 11 meses do ano o volume consumido de gasóleo cresceu 3,7% e o da gasolina 4,7%.