Segundo o INE, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou, novamente, em abril. Este valor é superior em 1,1 pontos base o valor registado em março.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou, novamente, em abril, após ter aliviado no mês anterior até aos 0,794%. Conforme os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro fixou-se nos 0,805% em abril.
Este valor é superior em 1,1 pontos base o valor registado em março.
Nos contratos elaborados nos últimos três meses, foi verificada uma taxa de juro de 0,857%, que compara com os 0,831% do período anterior.
Para o destino de financiamento de compra de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos aumentou para 0,820%, uma subida de 1,1 pontos base em relação a março.
Nos contratos elaborados nos últimos 3 meses, a taxa de juro subiu 2,6 p.b. em relação ao mês anterior, fixando-se em 0,852%.
No caso dos contratos celebrados no último trimestre com destino de financiamento à compra de casa, a taxa de juro aumentou 2,6 pontos base, para os 0,852%.
Tendo em conta a prestação e considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação aumentou dois euros, para 257 euros. Deste valor, 41 euros (16%) correspondem ao pagamento de juros e 216 euros (84%) a capital amortizado.
No que se refere aos contratos realizados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou 12 euros, para 387 euros.
No mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu em 519 euros, fixando-se nos 59.242 euros. Relativamente aos contratos elaborados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 125.411 euros, mais 1.882 do que em março.