Fonte: Unsplash Autor: Redação A Nido, marca de gestão de alojamento para estudantes e co-living da Round Hill Capital, um dos principais operadores e gestores internacionais no segmento Purpose Built Student Accommodation (PBSA) da Europa, anunciou hoje em nota ao SUPERCASA Notícias , a conclusão da integração da Smart Studios na sua plataforma operacional, adicionando 2.000 novas camas para alojamento ao seu portefólio. A integração dá início à próxima fase da estratégia da Round Hill Capital para o segmento PBSA em Portugal, após a aquisição da Smart Studios, naquela que foi a maior transação de alojamento para estudantes e co-living no nosso país durante o ano passado, num valor de investimento de aproximadamente 200 milhões de euros. Esta integração permitirá à Nido a criação de um portefólio ibérico com um total de cerca de cinco mil camas em 14 residências como parte de uma oferta mais alargada de 9.000 camas disponíveis na Dinamarca, Irlanda, Países Baixos, Portugal, Espanha e Reino Unido. Em Portugal, a Nido gere agora 1280 camas, em 6 localizações, incluindo as 380 do mais recente projeto Nido Campo Pequeno, em Lisboa. Para além destas, está ainda prevista a abertura de mais quatro residências até 2025 em Lisboa e no Porto , traduzindo-se em mais 1.100 novas camas. “Após a aquisição da Smart Studios no ano passado, o nosso plano sempre foi o de integrar este negócio na plataforma e marca Nido. A Nido é, claramente, líder de mercado no segmento do alojamento estudantil europeu e acreditamos que, com a sua própria experiência e o longo historial da Round Hill Capital no que toca ao desenvolvimento e gestão de ativos residenciais construídos para o efeito, ser-nos-á possível melhorar a experiência dos nossos residentes e aplicar economias de escala para ajudar a impulsionar os retornos dos investidores” , afirma João Pita, Head of Portugal da Round Hill Capital. “Ativos residenciais modernos de alta qualidade com boas credenciais ambientais, localizados nas principais cidades europeias com fortes argumentos de oferta/procura, continua a ser uma classe de ativos de relevo para a Round Hill Capital e continuaremos a procurar oportunidades para aumentar o nosso portefólio, tanto em Portugal como em toda a Europa” , acrescenta. A integração da Smart Studios na plataforma operacional da Nido permitirá também aos residentes beneficiar da vasta experiência, recursos e reconhecimento daquela operadora. Desde a aquisição, em julho de 2022, a Nido integrou a Smart Studios nos seus sistemas de gestão por forma a agilizar as operações como parte da sua estratégia mais ampla de utilização de tecnologia, que visa melhorar o desempenho operacional e o serviço prestado aos residentes. A Nido está também empenhada em reforçar as políticas de ESG da plataforma Smart Studios, com especial foco para a melhoria do consumo de energia e do bem-estar dos residentes. Portugal continua a atrair um número significativo de estudantes internacionais devido à qualidade da oferta educativa , a que se associam propinas competitivas e a qualidade de vida disponível para jovens profissionais, nomeadamente em cidades como Lisboa e Porto. Por outro lado, a crescente comunidade de estudantes revelou um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura neste segmento, onde as soluções de alojamento disponíveis ainda são em grande parte não institucionais e sem condições modernas e adequadas. De acordo com a informação que chegou à redação do SUPERCASA Notícias , o investimento da Round Hill Capital visa melhorar a disponibilidade e a qualidade do alojamento estudantil, por forma a dar resposta ao crescente problema da procura. Mais notícias em Crédito pessoal para ensino superior: saiba tudo e ERASMUS+ assume verbas no âmbito do PRR
Fonte: Pexels Autor: Redação A nova lei do Orçamento de Estado 2023 (N.º 24-D/2022, de 30 de dezembro) introduz novos incentivos ao alojamento para estudantes, com alterações ao Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) , à semelhança do que já tinha vindo a ser feito desde 2020 para facilitar o alojamento estudantil e incentivando arrendamentos acessíveis. Aplica-se agora a isenção dos rendimentos obtidos no âmbito dos programas municipais da oferta do alojamento estudantil. Em causa está a isenção da tributação do IRS e do IRC, no período da duração dos respetivos contratos de arrendamento. Segundo o diploma, serão considerados programas municipais para oferta de alojamento a estudantes, de iniciativa municipal que tenham por objeto contrato de arrendamento e subarrendamento dirigido a estudantes deslocados e cujo limite geral de preço de renda por tipologia não exceda o definido pela portaria a que refere a alínea a) do artigo n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º68/2019, de 22 de maio . Isto é, estabelecendo os limites de renda aplicados no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível. Esta alteração entrou em vigor no passado dia 1 de janeiro e foi justificada pelo Partido Socialista como uma medida para colmatar a situação dramática de alojamento estudantil. Não existindo camas suficientes para o número de estudantes deslocados surge a importância no alargamento do programa para que se criem condições de alojamento e rendas acessíveis, compatíveis com o Programa de Arrendamento Acessível. Mais em ERASMUS+ assume verbas no âmbito do PRR , Lisboa com menos oferta habitacional
Fonte: Pexels Autor: Redação São cada vez mais os jovens que desistem dos estudos devido ao estado atual da economia, o que coloca em causa os objetivos e o futuro de uma geração que apresenta cada vez mais dificuldades, quer no setor da educação, quer noutras áreas do quotidiano, como o acesso à habitação e a uma qualidade de vida digna. Para os pais, esta é uma despesa significativa, e que por vezes surge com dificuldade, como um peso no orçamento familiar. No entanto, existem formas de contornar esta problemática, sendo possível, hoje em dia, a aquisição de empréstimos para estudos superiores com alívio de taxas e juros, podendo ser aplicadas às ajudas de custo com materiais, propinas ou alimentação. Do que se trata? Este tipo de contrato é uma modalidade de crédito pessoal e funciona com finalidade à educação , ao contrário de outro tipo de créditos que podem ser utilizados para férias, por exemplo, o contraente beneficiará de melhores condições, pagando o mesmo pelo mesmo valor. Comparativamente a outros tipos de crédito, as taxas deste são mínimas quando colocadas lado a lado com as taxas de outros tipos de créditos, tendo sido decretadas pelo Banco de Portugal justamente para aliviar quem precisa deste tipo de ajuda financeira. Sistema de Garantia Mútua Este tipo de empréstimo garante a Linha de Crédito para Estudantes do Ensino Superior com Garantia Mútua em que o Estado funciona como fiador do crédito, o que permite uma maior acessibilidade do que num crédito comum, tendo de ser feito o pedido diretamente aos bancos aderentes. Este sistema destina-se a todos os que queiram ingressar em instituições de ensino superior para seguir estudos , sejam públicas ou privadas, em território nacional, e abrange estudantes candidatos a cursos de ensino secundário ou técnicos profissionais, licenciaturas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos ou outros que sejam elegíveis. Dependendo do TAEG, que pode ir dos 5,6% aos 6,3%, os montantes deste crédito podem chegar até aos 30 mil euros, disponibilizado parcialmente de forma mensal, durante um período de seis anos. Quando é que começa a pagar o empréstimo? Não terá de pagar este crédito durante o período em que está a estudar, podendo beneficiar de um período de carência que vai até dois anos, podendo começar a pagá-lo assim que terminar os estudos, uma vez que o reembolso pode ser feito num prazo máximo de seis a dez anos. No entanto, caso não tenha aproveitamento escolar, pode mesmo perder este crédito, após o primeiro ano. Quais são as condições de acesso? Para aceder a este crédito o estudante tem de ter, no mínimo, 18 anos, ser cidadão nacional e título de residência válido, a frequentar uma instituição de ensino público ou privado, quer seja politécnico ou universitário, e tem de assumir o compromisso de manter os estudos e aproveitamento positivo durante o prazo do contrato. São várias as instituições bancárias que disponibilizam este tipo de crédito e, portanto, é importante comparar os valores praticados entre todas elas, de forma a conseguir a melhor oferta. Para isso, a nossa sugestão é que faça uma análise cuidadosa às TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva) e ao total do empréstimo com os custos do crédito, que se traduz em juros, comissões, impostos e outros encargos fiscais. Analise o spread, produtos associados, como cartões ou seguros, e tipo de taxa (variável, fixa ou mista). Quer seja para aconselhar os seus filhos nesta etapa das suas vidas, ou para ser você mesmo a prosseguir estudos superiores, agarre as nossas dicas e comece a planear o seu futuro. Leia mais em Os jovens e as poupanças: Por onde começar? , ERASMUS+ assume verbas no âmbito do PRR
Fonte: Pexels Autor: Redação Foi aprovada em Conselho de Ministros, esta quinta-feira dia 05 de janeiro, a autorização para a Agência Nacional ERASMUS+ Educação e Formação se encarregar das despesas plurianuais, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que visa o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) . Este plano já terá sido contratualizados e, segundo a tutela, este é o maior investimento de sempre em alojamento estudantil e o maior investimento das últimas décadas em edificado do ensino superior. Para este efeito, foi feita uma aplicação inicial de 375 milhões de euros, reforçada depois com 72 milhões de euros, e o objetivo desta medida é o reforço da capacidade dos alojamentos, que pretende aumentar para 26.868 o número de camas disponíveis para os estudantes de ensino superior - que conta atualmente com apenas 15.073 -, até ao ano de 2026. Isto traduzir-se-á num aumento de 78% da capacidade, através da requalificação destes alojamentos. O Ministério acrescenta ainda que dos 131 projetos contratualizados pelo PNAES em setembro e novembro de 2022, estão já em curso 54 projetos, num valor total de 158.332.133 milhões de euros. Acompanhe mais notícias em SUPERCASA Notícias ou em Novos aumentos no crédito habitação em 2023
Em cada 100 contratações, 13 falham ou as pessoas abandonam a empresa durante o período de experiência, e uma em cada três pessoas abandona a empresa no primeiro ano. A taxa de abandono é elevada devido a muitas razões, mas um dos principais componentes reside na necessidade de estreitar a distância entre as exigências de uma certa função e as competências (técnicas e comportamentais) para atingir o sucesso agora e no futuro. Nos processos de recrutamento e seleção a preocupação de identificar nos candidatos, competências como capacidade criativa de resolução de problemas, trabalho colaborativo, inteligência emocional, capacidade de organização, capacidade de análise global, proatividade, integridade e compromisso está-se a acentuar a par com a evolução dos tempos. Estas competências são denominadas soft skills. Competências interpessoais, intrínsecas e individuais de cada um, sendo cada vez mais valorizadas pelas empresas, além das competências técnicas que aprendemos nas escolas e universidades e podem fazer a diferença entre ser contratado, ou não. Abranger soft skills no currículo consiste numa estratégia bastante inteligente, no sentido de valorizar uma candidatura e “comprovar” como uma pessoa se pode enquadrar, ou não, numa equipa. Está a chegar uma mudança profunda na forma como os candidatos são avaliados. É preciso encontrar um equilíbrio entre as competências técnicas atuais e uma personalidade aberta e adaptável que se enquadre na estratégia e na cultura de uma empresa. Para avaliar estas competências, a formação académica, a localização e a experiência não fornecem uma base sólida. A importância das “soft skills” tenderá a ampliar com a subida da automatização e a disseminação da inteligência artificial no local de trabalho. Dentro de poucos anos, a flexibilidade será considerada uma regra base e a capacidade de multitasking já não será necessária, pois os computadores irão desenvolver muitas tarefas por nós. Neste sentido, saiba algumas das Soft skills mais valorizadas: 1. Pensamento crítico 2. Criatividade 3. Coordenação 4. Inteligência emocional 5. Gestão de pessoas 6. Resolução de problemas complexos 7. Capacidade de comunicação Muitas destas soft skills podem ser apresentadas a um recrutador profissional ou académico, com o desenvolvimento de diversas atividades extracurriculares, como sejam, aprendizagem de línguas, voluntariado, desportos, participação em atividades associativas de várias naturezas, intercâmbios, cursos de verão, e muitas outras. De forma que, não só é bastante relevante apostar nelas para distinguir de outros potenciais candidatos, como também estas acrescentam um valor inestimável à forma como se desenvolve as capacidades e ferramentas necessárias para se enfrentar, com um sorriso, todos os desafios que surgem durante a carreira académica e profissional.
Estudar no estrangeiro é uma ótima forma de experimentar uma cultura diferente, fazer amigos novos e criar memórias que, com certeza, irão durar para a vida. No entanto, há diversos componentes que se deve ponderar antes, como a candidatura à instituição para onde se pretende estudar. Neste sentido, apresentamos 5 dicas que irão auxiliar a realizar a candidatura perfeita para esta nova etapa da vida. #1. Explicar porque é que estudar no estrangeiro fará a diferença nos estudos Muitos estudantes querem estudar no estrangeiro apenas pela experiência e pela oportunidade de viver e aprender noutro país. Estes aspetos são importantes. Contudo, os gabinetes de revisão das candidaturas destas instituições leem dezenas de candidaturas por dia, pelo que é necessário fazer com que se destaque das restantes. Mencionar porque é que estudar no estrangeiro irá fazer a diferença na educação é uma boa maneira de começar. Ser específico, esclarecer o impacto que o estudo no estrangeiro terá no crescimento pessoal e profissional, o que se espera obter com o curso, referir a razão para qual se escolheu este país e não outro, entre outros. #2. Especificar o porquê de se querer estudar nesta escola Em vez de apenas se referir que se disponível para estudar em qualquer lado, desde que seja no estrangeiro, pode-se antes explicar o porquê deste destino e desta escola. Pode-se ainda acrescentar o entusiasmo que será fazer parte da escola. #3. Contar o percurso pessoal e académico A experiência pessoal e o percurso académico dizem muito sobre a personalidade e sobre o tipo que aluno que eventualmente se irá ser. Mencionar trabalhos escolares que se realizou com destaque, experiências de trabalho, voluntariado, atividades extracurriculares ou habilidades que possa ser útil no estrangeiro, como o conhecimento de um segundo idioma. #4. Mostrar a personalidade É importante mostrar a personalidade. Não é fácil demonstrar isso através da escrita, mas é muito importante para a pessoa que vai ler a candidatura, pois poderá fazer a diferença na decisão de entrar ou não. Pode-se mencionar uma história pessoal sobre algo relevante no tema do estudo no estrangeiro, ou descrever uma viagem que se efetuou, por exemplo. Mostrar um pouco de entusiasmo, mas, em simultâneo, mantém as expectativas realistas. #5. Seguir as diretrizes da escola Pode parecer simples, mas para a candidatura ser imediatamente posta de lado, deve-se ler e seguir as instruções dadas. Certas instituições têm perguntas específicas às quais os alunos têm obrigatoriamente de responder, ou é pedido que se faça a candidatura de uma determinada maneira. Assim, não se deve ignorar estas instruções. É o primeiro passo para causar uma ótima impressão.
A universidade para a qual se pretende estudar é talvez o melhor local para conseguir informações sobre o financiamento. Assim, consulte o site da universidade ou solicite aconselhamento contactando diretamente a instituição. Normalmente, é nos sites das universidades que é possível encontrar pormenores sobre bolsas de estudo para estudantes internacionais, com os requisitos de elegibilidade do candidato, tal como, dados referentes ao processo de candidatura e seleção. Além disso, também há organizações externas que podem auxiliar com o financiamento. Existe ainda, financiamento para alunos de grupos específicos, como estudantes de países em desenvolvimento e para mulheres que estudam disciplinas tendencialmente de domínio masculino. Não esquecer também das bolsas de estudo que ajudam com os custos associados a este investimento. Muitas das delas, são atribuídas com base no mérito académico e são altamente competitivas. Frequentemente, as universidades têm listas de bolsas de estudo externas à instituição, como, por exemplo, as que são oferecidas pelo governo ou pelos parceiros das universidades. Não sendo esta uma possibilidade, deve-se pesquisar qual o apoio governamental do país de origem ou tipos de financiamento disponibilizados por organizações externas referentes com o campo de estudo que se pretende, por exemplo, uma empresa de engenharia pode oferecer bolsas para estudantes de engenharia. Ainda é possível adquirir financiamento através de entidades bancárias portuguesas. A maior parte dos bancos aderiu ao crédito bancário para estudantes do Ensino Superior estabelecido pelo Ministério da Educação e Ciência com condições muito vantajosas. Este sistema de empréstimos com garantia mútua para estudantes do ensino superior, foi criado com o intuito de financiar a realização de cursos de especialização tecnológica, licenciatura e mestrado, Erasmus e outros programas de intercâmbio internacional de estudantes, estudos de doutoramento e pós-graduação. Empréstimos Estes empréstimos têm uma taxa de juro mínima, com um spread máximo de 1%, que poderá ser reduzido para os alunos que apresentem melhor aproveitamento escolar: igual ou superior a 16 valores: spread de 0,20% entre 14 e 16 valores: spread de 0,65% inferior a 14 valores ou no início do curso: spread de 1% Montante do crédito: Entre 1.000€ e 5.000€, por ano de curso, com um máximo de 25.000€ (cursos de 5 anos).
#1 Documentação em ordem Caso seja necessário, deve-se tratar do passaporte o mais cedo possível e solicita o visto para ser emitido a tempo da viagem. Verifica, também, a validade dos seus documentos todos e garanta que a mesma inclua o tempo todo da estadia no estrangeiro. #2 Moeda Ao decidir em que país se irá estudar, é necessário considerar as despesas diárias. Não suponha que a moeda terá o mesmo valor agora, do que há 5 meses atrás, quando se validou pela última vez a taxa de câmbio. As pequenas variações do câmbio podem ter um grande impacto quando se orçamenta os próximos meses da sua vida. #3 Mantém informado em relação ao destino Convém manter-se informado relativamente à economia do país para onde se irá viver nos próximos meses. Se funcionam bem os transportes públicos, se existem distúrbios políticas, etc. Obviamente que um pequeno incidente não é motivo para cancelar a sua viagem, no entanto, convém manter-nos informados sobre o meio que nos rodeia. #4 Informa a embaixada Imaginando o seguinte cenário: vai para o estrangeiro, o Wifi pode ser irregular, com a rede de telemóvel inexistente. Esta é uma das razões pelas quais estudar no estrangeiro é tão emocionante, mas também torna mais vulnerável. Por uma questão de segurança, informa a Embaixada no país de destino da sua estadia. O que quer que aconteça, estarás no radar do governo e saberá em quem entrar em contacto em caso de emergência. #5 Faz um check-up de saúde e verifica se tem as vacinas em dia Faz um check-up de saúde antes de ires viajar. Uma vez que se irá estar muito tempo fora do país de origem e, em muitos, ao contrário de Portugal, uma ida ao médico pode sair extremamente cara. Assim, deve-se entrar em contacto com a companhia de seguros de saúde e informa-os para onde e quando irá viajar e solicita, em caso de medicação continuada, as receitas com antecedência. #6 Falar com o banco Deve-se deslocar até ao banco e verificar que cartões de crédito e débito funcionam no estrangeiro. Em alguns bancos podem ter os seus próprios cartões de uso internacional e outros podem ter parceiros regionais que não cobram taxa por levantamento de dinheiro. #7 Verifica os créditos e/ou o reconhecimento do diploma no país de origem Na maioria dos casos, os cursos disponíveis para estrangeiros estão aprovados pelos departamentos e governos, pelo que, não haverá problema com o reconhecimento no país de origem. Contudo, se foi algo que se encontrou on-line ou por outros meios do género, consulte o agente educativo operacional no país ou contacta a universidade para certificar que o curso é válido no país de origem.
Um visto consiste num documento que fornece a permissão para se entrar num país estrangeiro. Já um visto de estudante, apenas é concedido a pessoas que tenham a candidatura confirmada pela escola/universidade que vão frequentar, confirmando assim, a intenção/necessidade de permanência no país por determinado período. Os requisitos para conseguir um visto, difere consoante o país. Dessa forma, o primeiro passo será pesquisar e/ou entrar em contacto com a embaixada do país onde se pretende estudar, para obter mais informação. Sendo cidadão europeu, só será preciso um visto no caso de viagem e/ou permanência em países fora do espaço Schengen. Quando se deve solicitado o visto? Assim que a escola/universidade a candidatar confirmar a admissão, é possível, junto da embaixada respetiva, iniciar o processo de solicitação de visto. O mesmo deverá ser tratado pessoalmente, antes de viajar para o destino académico. Que tipo de visto é necessário? Há dois tipos de visto mais frequentes para este efeito: Estudante Estudante não imigrante. O visto concedido poderá diferir em função do país selecionado. Estas tipologias de visto, significam que não se pretende residir permanentemente nesse país e que a estadia é, apenas, e só, com a finalidade de estudar. Como funciona a candidatura à obtenção do visto? A primeira etapa é provar a frequência na instituição de estudo através de uma confirmação emitida pela mesma. Neste sentido, deve-se entrar em contacto com a universidade ou escola, para esclarecer qual o visto necessário e/ou solicitar o envio da documentação precisa para sua solicitação. Assim que a instituição faculte essa informação, deve-se ter tudo o que é preciso para se avançar com o processo de obtenção do visto. Dependendo do país, o pedido de visto pode ser efetuado por correio, pessoalmente ou via on-line. Deste modo, deve-se contactar a embaixada ou consulado, pessoalmente ou por outra via disponível, de forma a auxiliarem com o processo. É possível prolongar o meu visto enquanto estiver noutro país? Essa possibilidade existe, contudo, a complexidade do processo, depende do país onde se estiver a estudar. Em determinados países, prolongar o visto é um processo muito simples, enquanto noutros, pode ser um desafio difícil de concretizar e que pode mesmo implicar sair do país para tratar da renovação e só após a mesma ser permitido voltar a entrar.
Gap Year, ou designado por Ano Sabático em português, consiste numa pausa de um ano, realizada por estudantes antes ou depois da faculdade, que aproveitam este tempo para viajar para o estrangeiro e interagir com outras culturas, concretizando certas atividades como voluntariado, aprender outra língua, entre outras. Esta suspensão é uma ótima oportunidade de introspeção, dado que, muitas vezes, auxilia a decidir que tipo de curso ingressar na faculdade. Um ano sabático proporciona diversas oportunidade ao indivíduo, desde descobrir os seus pontos fortes e fracos, compreender o que é que pode ser uma oportunidade ou ameaça no mundo exterior, comparativamente aos seus objetivos, entre outras situações. Por outras palavras, ao voluntariar num país em desenvolvimento, é possível descobrir um interesse por saúde, serviço social ou política que até antes não se considerava. Razões de realizar um Gap Year Para certas pessoas, o Gap Year é considerado como o momento apropriado para amadurecer e experimentar as responsabilidades relacionadas à vida adulta. Normalmente, quando se acaba o secundário, os estudantes frequentaram 12 anos seguidos de escolaridade obrigatória, englobando aulas, atividades extracurriculares, vida social e obrigações pessoais. Neste sentido, muitos alunos não tiveram oportunidade de se auto-conhecerem o suficiente, provocando, muitas vezes, dificuldade na seleção do curso a seguir. Desta forma, ao efetuar uma pausa desta natureza e desfrutando o facto de imergir numa cultura completamente nova e diferente, fazendo voluntariado, aprendendo uma nova língua, entre outros, pode auxiliar decisões mais complicadas e superar desafios. Na realidade, posteriormente a esta experiência, a visão do mundo irá, com certeza, estar bem mais amadurecida, conhecendo outras perspetivas, que possibilitarão fazer ajustes à própria forma de observar as coisas, de estar na vida e de se relacionar com os outros. Perguntas comuns sobre o Gap Year Alojamento Em termos de alojamento difere bastante, em função, do tipo de programa que se irá realizar e do país de destino. Geralmente, os estudantes ficam alojados em campus ou com uma família anfitriã. A instituição que irá ajudar com essa candidatura, normalmente identifica quais as melhores soluções. Viajar para outros destinos durante o programa Além da própria viagem selecionada, muitos programas de Gap Year abrangem excursões, no entanto, em algumas situações, opcionais, uma vez que poderão estar sujeitas a custos extras. Melhor altura para realizar um Gap Year Estes projetos existem durante todo o ano. Muitos alunos selecionam por ingressar num programa destes no início do outono, de forma a não interferir com a rotina da vida académica.
Durante muitos anos, o impacto de estudar no estrangeiro era caracterizado como: Irá mudar completamente a tua vida! ou Vais voltar uma pessoa completamente diferente!. No entanto, o impacto verdadeiro, a longo prazo, que esta experiência padecia numa pessoa, continuava a ser desconhecido. Assim, o Instituto para Educação Internacional dos Estudantes (IES) elaborou uma pesquisa para estabelecer esse impacto a longo prazo, avaliando 3 parâmetros da vida dos estudantes: pessoal, profissional e académico. Os resultados apresentam quais são os maiores benefícios académicos, culturais e pessoais para um estudante que escolha uma experiência académica no estrangeiro. A análise realizada também sugere que mesmo que a sua duração seja no mínimo de seis semanas também poderá criar bons resultados aos níveis académico, pessoal, profissional e intercultural. O Erasmus Impact Study avaliou os impactos da mobilidade internacional nas competências e empregabilidade dos estudantes. O estudo realçou que os estudantes internacionais são mais propensos a exercer cargos de chefia nas suas futuras carreiras e menos propensos a sofrer de desemprego de longa duração. Em diversos estudos foram revelados diferentes tipos de competências que os empregadores do século XXI procuram nos seus trabalhadores: Capacidade comunicativa Confiança Conhecimento académico Curiosidade Flexibilidade/Adaptabilidade Competências interculturais Competências interpessoais Competências linguísticas Liderança Resolução de problemas Auto-conhecimento Trabalho em equipa Competências técnicas/software informático Tolerância para a ambiguidade Ética de trabalho
Estudar noutro país é uma iniciativa cada vez mais recorrente. Estudantes com idades variadas apostam no desafio e oportunidade de mudarem para um país com uma cultura, idioma e estilo de vida completamente diferente. No entanto, esta mudança acarreta diversos custos. Neste sentido, apresentamos 6 dicas sobre como se preparar financeiramente para esta experiência. #1. Part Time Uma das melhores formas para economizar os custos e despesas é ganhar mais do que aquilo que se gasta. Assim, uma boa maneira é procurar um emprego, antes de se aventurar no país estrangeiro, em part time, dentro ou fora do campus. Desta forma irá se garantir que se continua a ter rendimento durante a estadia. #2. Orçamentar as despesas Orçamentar as despesas é algo que se pode praticar antes da viagem. Assim, tente cortar algumas despesas que não são necessárias e determinar objetivos para se aprender a economizar. #3. Começar a poupar Posteriormente à determinação do orçamento das despesas, tendo este sob controlo, comece a poupar. Uma boa forma de começar é colocando algum dinheiro extra nas poupanças. #4. Despesas adicionais Algumas despesas e custos adicionais são, além das propinas e alojamento, transportes, manuais, comunicações, refeições, lazer, etc. #5. Bolas de investigação: Nacionais, Institucional, Locais e Privadas Uma das madeiras mais apelativas de financiar os estudos no estrangeiro é através de bolsas de estudo. Neste sentido, pode-se validar se no país de destino, a instituição dispõe de bolsas, que tipo de bolsas existem e quais as condições necessárias para se aderir às mesmas. #6. Custos antes da viagem Outros custos a considerar são os antes da viagem, como é o caso de obtenção de passaporte, vistos, voos, entre outros. É importante ter em mente que os custos relacionados à decisão de estudar no estrangeiro não começam apenas após se chegar ao destino.
Fonte: Unsplash Autor: Redação Uma das medidas que consta do documento com as propostas do Governo para a habitação – denominado Programa Mais Habitação – é um apoio às famílias, sob a forma de uma bonificação – redução – do valor das prestações do crédito à habitação que vai pagar ao banco em 2023. A equipa do SUPERCASA Notícias analisou o documento e, com base na informação disponível, tentámos simular o seu caso. Qual o valor máximo do apoio? Desde logo, o valor máximo do apoio anual, não pode exceder 1,5 vezes o valor do IAS – Indexantes dos Apoios Sociais, uma referência para pagamentos dos apoios do Estado às famílias e que, para 2023, se fixou nos 480,43€. Ou seja, traduzindo, o valor máximo desta redução nas prestações a pagar em 2023 é de 720,6€ / ano (480,43€x1,5). Quem está elegível? O documento prevê desde logo uma série de requisitos ou condições de partida, cumulativas, para que as famílias possam beneficiar dessa bonificação. O contrato de crédito à habitação deverá ter por finalidade a Aquisição de Habitação Própria e Permanente; O crédito ter sido contratado antes de 31/12/2022; O montante em dívida não exceder os 200.000€ , sendo que não é claro se a palavra montante diz apenas respeito ao capital vincendo (i.e., o que ainda falta pagar) ou se inclui também o capital (e juros) vencido(s) e não pago(s), caso exista uma ou mais prestações em atraso; O rendimento anual bruto do agregado familiar ser inferior a 38.632€, o que equivale ao limite superior do 6.º escalão de IRS. Aqui remete-se para a declaração de IRS, mas o programa não menciona se se vai considerar a declaração de 2021 ou a de 2022 cuja entrega se inicia em breve. De uma forma simplista, a taxa de esforço das famílias ser superior a 38%. É neste ponto que algumas dúvidas podem ser suscitadas, pois não é indicada claramente a fórmula para este indicador. No entanto, de acordo com a prática geral da banca, considera-se este valor como sendo o rácio entre a soma do valor das prestações pagas nos vários créditos (habitação + automóvel + pessoal + cartão crédito + cartão supermercado) e o valor do rendimento líquido mensal. Estou elegível! Qual a estimativa do apoio que vou receber? O documento não é totalmente claro quanto ao valor do benefício a pagar a cada família, mas basicamente será apenas necessário obter 4 elementos relativamente simples, quer no contrato, quer no extrato da prestação, ou no caso do valor do Indexante atual, numa pesquisa da internet: Saber qual é o Indexante – ou taxa de referência – do contrato de crédito à habitação (tipicamente é a Euribor a 6 Meses ou a Euribor a 12 Meses). Saber qual o valor do Indexante à data da contratação do crédito (que designaremos, a título de exemplo, por Indexante – Valor Inicial, por exemplo, 0,3%.), sendo de referir que o documento não esclarece se se podem considerar valores negativos para os indexantes à data da contratação, uma vez que, efetivamente, algumas taxas Euribor apresentaram valores negativos de 2016 até finais de 2022. Saber qual o valor do Indexante à data de hoje (que designaremos, a título de exemplo, por Indexante – Valor Atual, por exemplo 3,6%.) Por fim, saber o montante em dívida do crédito (que designaremos, a título de exemplo, Montante em Dívida, por exemplo, 100.000€) De uma forma bastante simplificada, o valor do apoio será então: Apoio = 50% x Montante em Dívida *(Indexante Valor Atual – Indexante Valor Inicial – 3%) Em que os 3% se consideram como referência a partir da qual se materializou a subida das taxas de juro, uma vez que os mapas de simulação constantes das Fichas de Informação Normalizada dos contratos de crédito não previram, na sua maioria, cenários com aumentos das taxas de juro em mais de 300 pontos base (ou 3%). No caso desta família, o Valor (estimado) do Apoio será = 50% x 100.000€ * (0,036 -0,003 – 0,03) = 150€ Basicamente, este apoio será tão mais alto quanto maior for o montante em dívida e maior for o diferencial entre a Euribor atual e a Euribor à data de início do contrato. Leia também Casas vazias ou Casas devolutas? Conheça as diferenças
Fonte: Pexels Autor: Redação Era comum, ao efetuar a venda de um imóvel em detrimento da compra de um novo, no prazo de um ano, a isenção do IRS nas mais-valias dessa venda. Isto é, ao aplicar o valor da venda na aquisição de outro imóvel, para fins de habitação própria e permanente, não tinha de pagar o IRS desse valor. No entanto, no âmbito do novo pacote legislativo sobre a habitação, esta prática deixa de vigorar. Continua a ser possível beneficiar da isenção do IRS sobre as mais-valias, mas com novas limitações. O que são as mais-valias do imóvel? Imagine que tinha uma casa, a qual vendeu a determinado preço. As mais-valias são a diferença entre o valor pelo qual comprou a casa com o preço a que a vendeu, tratando-se do excedente. De forma simples, as mais-valias dizem respeito aos ganhos (ou perdas, designadas menos-valias), decorrentes de eventos resultantes de qualquer aplicação concreta, referentes a bens tangíveis ou intangíveis. O cálculo para apurar as mais-valias sobre o seu imóvel é o seguinte: Mais-valias = valor da venda – (valor da compra X coeficiente de desvalorização) – encargos com a compra e venda – encargos com a valorização do imóvel nos últimos 5 anos Para aceder ao coeficiente de desvalorização, terá de consultar a Portaria na Autoridade Tributária Aduaneira, a qual é atualizada anualmente. Quais são os limites na isenção de IRS sobre as mais-valias na venda de casa própria? Se proceder à venda do seu imóvel nos 24 meses anteriores à data de transmissão, e esta tiver como finalidade a amortização do crédito habitação da sua habitação própria e permanente, ou a dos seus descendentes, e caso a receita obtida da venda for superior ao valor necessário para a amortização do crédito, o valor que sobra desse negócio – ou seja, as mais-valias – será tributado sem qualquer tipo de isenção e de acordo com as regras gerais do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares. Só poderá trocar de casa beneficiando da isenção do IRS sobre as mais-valias caso não tiver utilizado este benefício fiscal durante o ano em curso ou nos três anteriores ou, excecionalmente, se conseguir comprovar as circunstância para o motivo da aquisição de novo imóvel. Condições para beneficiar da isenção do IRS nas mais-valias: O imóvel alienado deve ter sido morada fiscal, declarado nas Finanças, nos dois anos antes da venda; Não ter utilizado este benefício fiscal durante o ano em curso e nos três anos anteriores. A isenção do IRS sobre as mais-valias aplica-se a transações ocorridas entre o início deste ano e o final de 2021, com o espaço de três meses para ser aplicado o dinheiro. Assim, o objetivo passa pelo barramento à possibilidade de os contribuintes poderem mudar de casa várias vezes, com a isenção das mais-valias, limitando estas transações. Quais são as exceções? Fora destas regras ficam as mais-valias obtidas por residentes com offshores , ou seja, domicílios fiscais em territórios com regimes fiscais mais favoráveis. No entanto, segundo o documento do governo, caso os imóveis sejam para vender ao Estado: “ficam isentos de tributação em sede de IRS as mais-valias decorrentes de alienação ao Estado ou às autarquias locais de imóveis para habitação” . Assim, ficam sujeitas a aprovação, em portaria das Finanças, quaisquer casos desta natureza. Esta informação foi-lhe útil? Leia também Rendas em atraso: Como funcionam os apoios do Estado?
Fonte: Unsplash Autor: Redação De acordo com o Ministério das Finanças foram registados constrangimentos de desempenho no acesso ao e-fatura durante o dia 27 de fevereiro, com incidência no período compreendido entre as 22h00 e as 23h30, não tendo existido indisponibilidade total do serviço. Ora, para milhares de contribuintes, isto terá levado à incorreta validação das faturas. Os motivos já foram apurados, devendo-se ao grande tráfego no site , com um acesso massivo e centralizado no período referido . O dia 27 de fevereiro foi efetivamente o último dia para a validação das faturas referentes a 2022 , de modo a beneficiarem de deduções na coleta do IRS, mas, na sequência das reclamações efetuadas, a tutela recorda que existe a possibilidade de apresentar reclamação. O Ministério das Finanças sublinha: os sujeitos passivos podem, no prazo compreendido entre 16 e 31 de março de 2023, consultar as despesas para dedução à coleta do IRS apuradas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e, caso se verifique alguma omissão ou inexatidão nas despesas ou no seu cálculo, reclamar as despesas gerais familiares ou as faturas de despesas com direito à dedução do IVA pela exigência de fatura apurados pela AT. Caso não concorde com os valores registados no sistema, nas despesas com saúde, educação, formação e encargos com imóveis e lares, deve efetuar as correções de forma manual, no Anexo H da declaração do IRS, no respetivo campo para esse efeito.
Fonte: Pexels Autor: Redação Uma das várias medidas já anunciadas pelo Governo, no âmbito do combate da crise na habitação, destina-se à segurança dos proprietários que tenham casas arrendadas , através do pagamento das rendas em atraso a partir do terceiro mês de incumprimento, sendo assegurado não só este pagamento, bem como o despejo dos inquilinos. No entanto, caso exista um motivo social para o atraso no pagamento da renda , caberá também ao Estado a resolução dessa situação, caso contrário, não se verificando situações de cariz social, pode despejar os inquilinos. Como funciona esta medida? Segundo o Governo, aplicar-se-á este apoio sempre que o senhorio reporte a situação com um pedido junto do Balcão Nacional de Arrendamento, de modo a poder obter garantias quanto ao incumprimento dos seus inquilinos. Assim, terá de ser o senhorio a reportar a situação de incumprimento , com a entrada de um pedido de despejo, para que seja dado seguimento ao devido acompanhamento. O que se segue? Ativado o mecanismo, é feita uma avaliação aos motivos do incumprimento do pagamento, de modo a auferirem-se os motivos. Caso se deva a algum tipo de carência financeira, haverá um enquadramento, por parte do Estado, de modo a ser dada uma resposta social. No entanto, se não existir justificação, é dado início ao processo de despejo, de forma célere, através do Balcão Nacional de Arrendamento . De que forma é cobrada a dívida? Ao avaliar a situação económica do arrendatário, o Estado poderá cobrar a dívida por via de meios legais, atualmente ao seu dispor. Caso se trate de uma insuficiência financeira, será garantida a articulação com a Segurança Social de modo a providenciar apoios à família. Em situações de despejo, este é assegurado por instâncias judiciais. Só no ano passado, foram apresentados dois mil pedidos de despejo por motivos de incumprimento , e o primeiro-ministro confirmou que após três meses de incumprimento no pagamento da renda, o Estado substitui-se ao inquilino para que o senhorio não fique prejudicado , assumindo a responsabilidade da cobrança das rendas em falta. Não serão admitidos abusos, pelo que já terá sido confirmado que , caso um senhorio acione este mecanismo numa situação em que o inquilino apresente provas de cumprimento, com rendas pagas a tempo e horas, este é um caso de abuso do sistema e o senhorio será obrigado a pagar uma multa violenta para que não repita esta ilegalidade. Mais sobre o Pacote Legislativo de Habitação em Programa Mais Habitação: saiba quanto pode poupar na sua prestação ou Casas vazias ou Casas devolutas? Conheça as diferenças