Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A Euribor, o principal indexante utilizado nos créditos à habitação, deverá terminar o ano abaixo dos 3% , oferecendo mais alívio financeiro tanto para as famílias como para as empresas. As perspetivas indicam que estamos a iniciar um ciclo de redução das taxas de juro. A próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para 12 de setembro , será crucial para definir o rumo destas quedas. Os bancos já começaram a ajustar-se a esta tendência de descida. A Euribor a 12 meses , que esteve acima dos 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2023, atingindo mesmo 4,2%, iniciou um processo de queda e atualmente reflete uma redução de 1% . O mesmo padrão é observado na taxa a seis meses , que também ultrapassou os 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro e tem vindo a diminuir. Segundo o Banco de Portugal, em junho, a taxa variável mais comum era a Euribor a seis meses, representando 37,5% do total de empréstimos para aquisição de imóveis. A Euribor a 12 meses seguia com uma participação de 33,7%, e a taxa a três meses tinha um peso de 25,7%. Leia mais sobre: Alojamento local: contribuição extraordinária revogada
Fonte: Pixabay Autor: Redação O Banco de Portugal (BdP) divulgou na passada quinta-feira, 4 de julho, os dados relativos à taxa de juro média em novos créditos habitação que, em Portugal, caiu pelo oitavo mês consecutivo, de 3,74% em abril para 3,71% em maio, ficando abaixo da média da Zona Euro. Segundo indica o banco regulador português, Portugal apresentou a sétima taxa de juro média mais baixa, ficando abaixo da média da área do euro , acrescentando que, em maio, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro não se alterou (3,76%). A taxa de juro média em novos empréstimos habitação tem vindo a cair desde setembro, mês em que atingiu o máximo de 4,27%, fixando-se nos 5,13% em maio deste ano. Assim, em novos contratos, a taxa diminuiu 0,02 pontos percentuais em cadeia, atingindo os 3,61% em maio, comparando com o período homólogo, em que era de 4,24%. Por outro lado, nos contratos renegociados, a taxa de juro média subiu 0,02 pontos percentuais em cadeia e 0,09 pontos percentuais em termos homólogos, atingindo, no mês de maio, os 4,06%. Foi ainda possível apurar, pelo BdP, que 76% dos novos créditos habitação foram contratados com a taxa mista , com a indicação de que o aumento do peso das novas operações a taxa mista tem-se refletido na recomposição do stock de crédito à habitação, em que os contratos a taxa mista já representam 24% do stock de crédito à habitação em maio de 2024 (em dezembro de 2022 era 6,4). Já as amortizações antecipadas dos empréstimos da casa totalizaram 0,91% do stock dos créditos contratados em maio, o que significa menos 0,02 pontos percentuais face a abril, com o total das amortizações antecipadas a corresponder a 91% dos pedidos realizados em maio. Outros temas que lhe podem interessar: Famílias na Zona Euro e em Portugal estão a poupar mais , Taxas de juro: governador do BdP aconselha BCE a ser prudente ou Preços das casas: Portugal supera a média da Zona Euro e UE
Fonte: Freepik Autor: Redação A avaliação bancária das casas ficou mais cara no mês de maio, pelo sexto mês consecutivo, segundo apuraram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com a análise, o valor mediano da avaliação bancária na habitação subiu 14€ face a abril, passando para os 1.610 euros , tendo a taxa de variação, em termos homólogos, ficado nos 6,6%, em oposição aos 7,0% registada em abril. O número de avaliações totalizou as cerca de 32,8 mil, perfazendo um aumento de 2,9% relativamente ao período anterior, bem como uma subida de 40,5% em termos homólogos. A região onde o aumento foi mais significativo foi o Algarve, com 2,9%, e a descida mais intensa registou-se na Região Autónoma dos Açores, com -4,6%. Comparativamente a maio do ano passado, o valor mediano das avaliações aumentou 6,6% , com a Região Autónoma da Madeira a confirmar a subida mais acentuada, de 16,8%. Quanto a descidas, não foi verificada nenhuma. Mantenha-se informado: Venda de casas abrandou 4,1% no 1.º trimestre do ano , Indicador de atividade económica acelerou em abril ou Taxa de ocupação de escritórios está a aumentar em todo o mundo
Fonte: Freepik Autor: Redação As previsões de Primavera da Comissão Europeia, recentemente divulgadas, reviram em baixa as perspetivas, para 2024 e 2025, no que respeita à evolução do Investimento em Construção no nosso País . Com efeito, e segundo a análise enviada pela AICCOPN à redação do SUPERCASA Notícias , a estimativa de crescimento deste indicador para o corrente ano, passou de 2,9% para 2,5%, e para 2025, passaram de 3,3% para 2,8%. Neste âmbito, importa salientar que as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas, pelo INE, referentes ao primeiro trimestre de 2024, revelaram um fraco arranque deste indicador, apurando-se variações de 0,9%, em termos homólogos, e de -0,3% face ao trimestre anterior. No que concerne à área licenciada pelas Câmaras Municipais , nos primeiros três meses de 2024, assistiu-se a uma expressiva redução, em termos homólogos, de 17,6%, nos edifícios habitacionais e de 31,7% nos edifícios não residenciais . Relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas neste período, verificou-se uma contração de 20,3%, em termos homólogos, para um total de apenas 7.222 alojamentos quando, há um ano, este número ascendeu a 9.060. Relativamente à avaliação da habitação para efeitos de crédito bancário , no mês de março de 2024, observou-se um aumento de 6,5%, em termos homólogos, para 1580€/m 2 . Quanto aos custos de construção de habitação nova registou-se, naquele mês, um aumento do índice de 2,3%, em termos homólogos, em resultado de variações de -1,1% na componente dos materiais e de +6,9% na componente referente à mão de obra. No que diz respeito ao mercado das obras públicas , nos primeiros quatro meses de 2024, verificou-se um crescimento de 18,7%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável, no valor dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, que totalizaram 1.050 milhões de euros. Mantenha-se a par: Estão a aumentar os pedidos de alteração do uso de espaços , Custos com habitação nova registam a maior subida homóloga e Governo acelera a construção de 2.871 fogos com fundos do PRR
Fonte: Freepik Autor: Redação A garantia pública ao crédito habitação na compra de casa, aos jovens até 35 anos, está a levantar preocupações por parte do Banco de Portugal (BdP), que indicou na passada sexta-feira, 7 de junho, que vai trabalhar de perto com o Governo para ajudar a regulamentar a medida. No entender do Governador do BdP, Mário Centeno, é preciso cautela e equilíbrio na implementação da medida , deixando a indicação de não ter sido ouvido pelo Governo antes da produção do decreto-lei. Contudo, para ajudar a lançar a regulamentação, começará, nos próximos dias, a trabalhar com o Executivo , tendo como objetivo encontrar soluções que garantam equilíbrio para ambas as partes. De acordo com Centeno, o banco regulador é favorável às medidas que proporcionem melhores condições aos cidadãos, contudo, considera que a medida deve ser bem pensada, de forma a assegurar que há o pagamento da dívida por parte dos clientes, para, nesse sentido, manter a estabilidade financeira da banca. Para o Governador, a garantia pública não fará diminuir o esforço dos clientes quanto ao pagamento das prestações , podendo ser antes um risco caso o montante do empréstimo aumente em consequência dessa garantia: se o montante [do crédito] aumenta e se o rendimento não aumenta significa que há maior possibilidade de as pessoas excederem o rácio do serviço da dívida relativamente ao rendimento. Continue a ler: Isenção do IMT aos jovens: lei estabelece 3 condições e Sabe calcular a sua taxa de esforço? Descubra tudo
Fonte: Freepik Autor: Redação No primeiro trimestre de 2024, conforme informou a AICCOPN em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias , o consumo de cimento no mercado nacional observou um aumento de 2,1%, em termos homólogos, variação que traduz um significativo abrandamento face aos +13,4%, registados nos três primeiros meses do ano. No que concerne ao nível do licenciamento municipal, até ao final de março, verificou-se uma redução, em termos homólogos, de 14,5% no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. De forma semelhante, o número de fogos licenciados em construções novas registou um expressivo decréscimo de 23,1%, face ao período homólogo, passando de 9.033 fogos, no primeiro trimestre de 2023, para apenas 6.942 alojamentos, neste trimestre. No mês de março, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,61%, o que traduz um aumento de 1,78 pontos percentuais, face ao mesmo mês de 2023. Relativamente ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário , no mês de março de 2024, verificou-se uma valorização de 6,5%, em termos homólogos, em resultado de variações de 5,7% nos apartamentos e de 9,2% nas moradias. Região em destaque: Grande Lisboa Na Região da Grande Lisboa, o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em março de 2024, foi de 3.748, o que traduz uma redução de 11%, face aos 4.209 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 34% são de tipologia T2, 40% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,5% no mês de março. Fique pelo SUPERCASA Notícias para acompanhar mais temas como este
Fonte: Freepik Autor: Redação O Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou à conclusão que Portugal é o país onde os custos dos empréstimos habitação mais subiram depois da política monetária implementada pelo Banco Central Europeu (BCE), que resultou na subida dos juros diretores . Este aumento fez crescer os encargos com o serviço da dívida em Portugal, que é equivalente a 1,2% do PIB. De acordo com o World Economic Outlook, divulgado esta segunda-feira pelo FIM, é possível concluir que o aumento anual dos custos do serviço de dívida, em relação a meados de 2022, varia significativamente em toda a área do euro, desde Portugal, com 1,2% do PIB até Malta com praticamente zero. Assim, Portugal é o primeiro do ranking dos países europeus com registo de maiores impactos nos custos depois da política monetária do BCE ter entrado em vigor em julho de 2022. Em segundo lugar estão a Finlândia, com 1,1% do PIB, e a Estónia, com 1%. Conforme explica o FMI, existem características do mercado que contribuem para as variações da transmissão dos efeitos da política monetária , nomeadamente a prevalência de créditos a taxa variável e a proporção de famílias com hipotecas , e Portugal é, efetivamente, um dos países europeus com maior número de créditos habitação à taxa variável, ficando vulnerável a qualquer tipo de mexidas nos juros. Ainda assim, o FMI acredita que o impacto da política monetária em países como Portugal, Hungria, Irlanda e os Estados Unidos parece ter enfraquecido , pois houve a inversão de algumas tendências, como a maior adoção de créditos de taxa fixa, limites mais rígidos do rácio entre o montante do empréstimo e o valor do ativo (imóvel), menor endividamento, emigração de áreas densamente povoadas e a deflação dos preços da habitação em algumas áreas anteriormente sobrevalorizadas. Fique para ler Diferenças entre um fiador e um avalista: entenda-as , Famílias na Zona Euro estão a poupar mais face a 2022 e Bancos antecipam retoma de procura por crédito habitação
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação Ter uma casa própria pode concretizar-se através, por exemplo, da compra de um imóvel já construído, pronto a habitar, ou de um terreno onde possa proceder à construção da sua casa de sonho, mediante um projeto e licença. Esta segunda opção é cada vez mais adotada pelas famílias, que encontram nela uma solução mais económica e personalizada , podendo ser mais barato do que adquirir um imóvel novo. Ainda assim, tal como acontece na compra tradicional de um imóvel, construir uma casa do zero pode implicar um grande investimento que requer algum financiamento por parte do banco. O que é o crédito construção? O crédito construção é uma modalidade bancária concedida para o financiamento dos gastos com obras, construções e intervenções em imóveis , permitindo ao mutuário tomar maiores liberdades no que respeita à dimensão do imóvel, tipologia, acabamentos e outras características que envolvam custos. Antes, o crédito habitação só era concedido a quem já tivesse comprado um terreno com viabilidade para construção , sendo que o empréstimo do banco não cobria a compra do mesmo, contudo, atualmente, já são várias as instituições bancárias que facilitam o processo , oferecendo o crédito quer para a aquisição do terreno, quer para as respetivas obras de construção. Assim , muito semelhante ao crédito habitação, tratando-se de uma variante deste tipo de financiamento, o crédito construção incide especificamente nos custos com obras/construção. Principais características Para começar, é necessário considerar que o montante deste empréstimo é estabelecido com base na avaliação do projeto de arquitetura e respetivo caderno de encargos do projeto, bem como no orçamento para a construção, sendo feito um cálculo dos gastos implícitos para se apurar o valor necessário ao financiamento. Depois de aprovado, este crédito é pago pelo banco em tranches – ou parcelas – sendo entregue à medida que é efetuada a construção. Nesta fase, são feitas vistorias à obra por peritos do banco ou da instituição financeira , de forma a assegurar que tudo está a correr como previsto, e é dado como garantia ao banco o terreno no qual está a ser realizada a construção. Outra coisa importante a reter é que este empréstimo tem um período de carência do capital que pode ir dos 24 aos 36 meses, implicando o pagamento de juros durante este período. Isto permite o alívio financeiro na fase inicial do processo. O que deve ter em atenção quando pedir este tipo de crédito? Se avançar com um pedido de crédito construção, deve ter em conta que não lhe será dada a totalidade do valor pedido , tal como acontece nos créditos habitação. Portanto, antes de avançar, considere que, habitualmente, o montante máximo deste crédito corresponde a 90% do valor total da construção , o qual é apurado através da avaliação inicial, quer do terreno, quer do caderno de encargos, projeto de arquitetura e orçamento apresentados. Depois, existem bancos e instituições financeiras que lhe podem apresentar o dinheiro só depois de iniciada a construção, implicando que seja você a suportar os encargos no início, com capitais próprios, até à entrega da primeira tranche do pagamento. E finalmente, se optar por um crédito para a compra de terreno, para depois construir lá uma casa, o montante total emprestado pelo banco poderá ser superior , pois é atribuído de forma separada através de uma percentagem correspondente ao terreno e outra para a construção. É importante assinalar que cada situação é específica e a atribuição dos montantes poderá variar de banco para banco e de caso para caso , podendo, em situações como o pedido de um empréstimo para a construção do imóvel, ter de ser o proprietário a avançar com 10% dos seus capitais próprios, com o banco a financiar o restante. Pontos importantes: • Para obter um crédito habitação é imperativo que o terreno onde quer construir (caso seja o proprietário ou vá comprar um) tenha viabilidade de construção; • Caso apresente um pedido de crédito sem ter o projeto de construção, é aconselhável a tratar antes, com a Câmara Municipal, da aprovação de construção do terreno; • Calcule as suas despesas para saber exatamente de quanto dinheiro vai precisar para as intervenções, contemplando projetos de arquitetura, pedidos de licenças e a execução do projeto. Ficou esclarecido acerca destes procedimentos? Leia também Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito , Vai remodelar a casa? Conheça as despesas associadas e Vai comprar uma casa em planta? Vantagens e desvantagens
Fonte: Freepik Autor: Redação Recorrer a um intermediário de crédito é mais comum aquando da compra de uma casa, se houver a necessidade de um financiamento para a cobertura do valor pedido na venda . Nesta situação, estará a contratar um crédito ao consumo para comprar um imóvel. Contudo, poderá aplicar-se não só ao mercado imobiliário, mas também à compra, por exemplo, de um automóvel ou eletrodoméstico, sendo que os intermediários de crédito atuam em vários segmentos do mercado. Se não sabe no que consiste, como funciona ou que tipo de profissionais o podem garantir, este é o artigo certo para ler. O que é um intermediário de crédito? Como o próprio nome pressupõe, intermediários de crédito fazem a mediação entre consumidor e instituições de crédito , ou seja, entre a pessoa que pede o empréstimo e os bancos. É essencial entender que, em caso algum, são os intermediários de crédito quem faz a concessão do empréstimo. O intermediário de crédito vai ser a ponte entre si, o consumidor que precisa do crédito, e a instituição bancária , apresentando propostas, aconselhamento e apoio. Assim, caso precise de um crédito, poderá recorrer a estas entidades para o ajudarem no processo junto do banco, mediando o processo e guiando-o pela melhor opção possível. Que entidades podem ser intermediárias de crédito? Para desempenharem esta atividade, as entidades são obrigadas a cumprir certos requisitos e a receber a autorização do Banco de Portugal (BdP), de forma a assegurarem não só o cumprimento dos direitos dos consumidores, bem como os deveres legais para poderem exercer atividade. Um intermediário de crédito pode ser uma pessoa singular ou empresa, desde que tenha a autorização do Banco de Portugal para apresentar e propor contratos de crédito . E pode: • Prestar apoio na preparação de contratos; • Celebrar contratos em nome dos bancos, desde que devidamente contratualizados pelas entidades bancárias; • Prestar serviços de aconselhamento especializado. Assim, um intermediário de crédito funciona como uma entidade agregadora da informação, podendo apresentar-lhe uma ou várias propostas de crédito, de uma ou de mais instituições bancárias habilitadas a esta prestação de serviços, bem como serviços contratuais. Além disso, uma das suas responsabilidade é prestar aconselhamento e apoio nas várias etapas de contratualização. Quais são as etapas de contratualização de um crédito? É importante estar a par do step by step associado à contratualização de um crédito, sobretudo se estiver a recorrer à ajuda de um intermediário de crédito. 1. Apresentação de propostas e contratos Nesta fase inicial, o intermediário de crédito deve contextualizá-lo sobre todas as possibilidades do consumidor, apresentando-lhe produtos de crédito disponíveis oferecidos pelas instituições de crédito autorizadas a conceder empréstimos. É importante que o intermediário de crédito preste informações completas, claras e de fácil compreensão para o consumidor, entregando-lhe a informação pré-contratual personalizada e apresentando disponibilidade para responder a todas as dúvidas que possam surgir. 2. Apoio ao consumidor na preparação de contratos Se decidir avançar com a contratualização de um empréstimo, o intermediário de crédito deve reunir toda a documentação necessária aos trâmites e tratar as questões burocráticas associadas, enquanto esclarece as potenciais dúvidas que surjam. Este é um serviço que pode ser prestado pelos intermediários de crédito independentemente do facto de terem sido estes, ou não, a propor ou a apresentar o contrato com o qual o consumidor vai avançar. 3. Celebração dos contratos e prestação de consultoria Nesta terceira etapa, os intermediários de crédito estão encarregues de celebrar os contratos em representação das instituições de crédito. Além desta habilitação, devem aconselhar e recomendar possíveis alterações ou correções aos contratos, alertando os consumidores para qualquer situação. Que tipos de intermediários de crédito existem? Divididos em três categorias, apesar de só poderem exercer atividade numa delas , existem os intermediários de crédito vinculado, os intermediários de crédito a título acessório e os intermediários de crédito não vinculado. Intermediários de crédito vinculado Estes podem trabalhar com várias instituições de crédito, mas só se estas representarem a maioria do mercado , atuando em nome e sob a responsabilidade total destas instituições. Neste tipo de intermediação, sendo que há um contrato estipulado entre o intermediador de crédito e a instituição, o intermediário não pode cobrar encargos ao consumidor, sendo que a sua remuneração é paga pelas instituições bancárias com a qual trabalha. Intermediários de crédito a título acessório Estes intermediários fornecem bens e serviços, tendo como objetivo a venda dos respetivos bens ou a prestação dos respetivos serviços . Poderá ser, por exemplo, o intermediário de uma loja de eletrodomésticos ou concessionário automóvel. Neste tipo de intermediário, é aplicada uma regra diferente: pode trabalhar com várias instituições de crédito desde que estas não representem a maior parte do mercado. Intermediários de crédito não vinculados Estes intermediários não estão vinculados a nenhuma instituição, pelo que os contratos de intermediação são celebrados diretamente com o consumidor . Ou seja, pode estabelecer as suas condições próprias da prestação de serviços. No contrato, deve estar explicitado o valor da comissão a atribuir à intermediação de crédito , e são os únicos que podem designar-se como independentes. Quem está autorizado a praticar intermediação de crédito? Como já lhe explicámos acima, é necessária a autorização do Banco de Portugal para o exercício da atividade de intermediação de crédito , pelo que os autorizados à atividade constam nas listas publicadas pelo banco, as quais podem consultar no site oficial da instituição. Portanto, antes de recorrer a um serviço deste género, consulte as listas e certifique-se de que a pessoa ou empresa a quem pretende recorrer está autorizada à prestação do serviço. Existem várias imobiliárias autorizadas a esta atividade, que o podem ajudar no processo não só da compra de casa, como do pedido de crédito junto dos bancos, apresentando-lhe as melhores propostas e ofertas. Explore todas as imobiliárias que divulgam no SUPERCASA, aqui
Fonte: Freepik Autor: Redação O Instituto Nacional de Estatística (INE) avançou esta terça-feira com dados acerca dos valores medianos de avaliação bancária na habitação, que aumentaram, em fevereiro, 10€ face ao mês anterior . O valor fixa-se, assim, nos 1.560 euros por metro quadrado, com uma taxa de variação homóloga de 5,5%, face aos 4,4% registados em janeiro. Trata-se de um aumento de 0,6% , com o número de avaliações bancárias a rondar os 28,3 mil. Em destaque está a Região Autónoma dos Açores, com a subida mais acentuada relativamente ao mês anterior, de 2,6%. As restantes regiões também apresentaram variações positivas, contudo, a Região Autónoma da Madeira foi a única com variação nula e, face a fevereiro de 2023, o valor mediano das avaliações aumentou 5,5%. Foi também na Região Autónoma da Madeira que a variação se verificou mais intensa, de 19,1% , sem qualquer descida. O boletim do INE adianta também que, em fevereiro, o valor mediano da avaliação bancária de apartamentos foi 1.741 euros por metro quadrado , aumentando 4,8% relativamente ao mesmo mês do ano passado, com os valores mais acentuados a verificarem-se na Grande Lisboa e no Algarve. No Centro, por outro lado, foi registado o valor mais baixo. Acompanhe também: Menos residentes em Portugal compraram casa em 2023 , Cada vez mais bancos são parceiros de intermediários de crédito
Fonte: Freepik Autor: Redação Conforme revela a Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizado (ANICA), a banca e os intermediários de crédito estão a formar cada vez mais parcerias para captar negócios , tendo até comercializado entre 70% a 90% do crédito habitação dos grandes bancos nacionais. As instituições bancárias foram-se organizado com departamentos de parceria, estando agora decididos a captar intermediários, porque sabem que, ao fazê-lo, conquistam mais negócio , explica Tiago Vilaça, Presidente da ANICA. Tratam-se de benefícios que rondam, em média, 1% a 1,5% do montante financiado, quando as comissões são pagas pelas instituições bancárias aos intermediários em 90% dos casos e, apesar de no ano passado o mercado imobiliário ter sentido quebras nos novos créditos habitação, o negócio dos intermediários de crédito não sentiu, efetivamente, grande impacto. A alavancar o negócio dos intermediários de crédito esteve o mercado de transferências , que aumentou de forma exponencial: passou a ser uma preocupação dos portugueses baixar a prestação da casa e garantir a fixação da taxa de juro do empréstimo, para que a mensalidade não volte a sofrer uma subida expressiva , conclui o dirigente da associação. Continue a ler: Mais famílias optam por taxas mistas nos créditos habitação e Vai comprar casa? Negoceie as melhores condições de crédito
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio que promete aliviar a carga fiscal sobre os jovens na compra da primeira habitação, com foco em isenções de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis). Estas mudanças fazem parte de um esforço maior para apoiar os jovens na aquisição de casa própria, num mercado imobiliário cada vez mais desafiante e com preços elevados. Conheça as novas regras e o impacto que terão na compra de imóveis em Portugal. Isenção de IMI para jovens até aos 35 anos Uma das principais novidades é a isenção de IMI para jovens até aos 35 anos que comprem a sua primeira habitação. Com esta medida, os jovens proprietários poderão beneficiar da isenção do imposto. Deve-se verificar se o Valor Patrimonial Tributário (VPT) está correto, uma vez que este é o indicador que serve de base ao cálculo do IMI, e que é atualizado pelas Finanças a cada 3 anos. Este apoio aplica-se exclusivamente à habitação própria e permanente , ou seja, o imóvel adquirido deve ser destinado à residência do comprador e não a arrendamento ou a segunda habitação. Esta medida visa incentivar a aquisição de imóveis por jovens, ajudando a reduzir os encargos anuais associados à posse de uma casa e facilitando o acesso à habitação. Isenção de IMT na compra da primeira casa Outra medida relevante é a isenção de IMT na compra da primeira casa, um imposto que é habitualmente pago no momento da escritura e que incide sobre o valor de aquisição do imóvel. Com as novas regras, jovens até aos 35 anos poderão beneficiar desta isenção para imóveis até ao limite de 316.772 euros , aliviando uma parte significativa dos custos iniciais de aquisição. Caso o valor do imóvel ultrapasse este montante, a isenção é parcial, o que significa que o jovem pagará apenas a diferença proporcional, tornando a compra mais acessível mesmo para valores superiores. Esta medida pretende reduzir as barreiras de entrada no mercado imobiliário e facilitar a aquisição de habitação própria. Benefícios fiscais para jovens com crédito habitação Além das isenções de IMI e IMT, os jovens que contraírem crédito à habitação para a compra da primeira casa também podem beneficiar de deduções adicionais no IRS . Estes benefícios, juntamente com as condições vantajosas de financiamento oferecidas por algumas instituições bancárias, ajudam a reduzir os encargos mensais e a tornar o crédito habitação mais acessível para os jovens, incentivando a aquisição de imóveis por parte de uma geração que enfrenta desafios acrescidos no mercado imobiliário. Impacto das novas medidas no mercado imobiliário Estas novas regras vêm num momento em que os preços dos imóveis continuam a subir, tornando cada vez mais difícil para os jovens conseguir comprar casa. As isenções de IMI e IMT, bem como os benefícios fiscais associados ao crédito habitação, têm como objetivo aliviar o esforço financeiro das famílias jovens e fomentar a entrada de novos compradores no mercado. Estas medidas poderão também ter um impacto positivo na dinâmica do mercado imobiliário, incentivando a aquisição de imóveis em zonas periféricas e cidades de menor densidade, onde os preços são mais acessíveis . Por outro lado, as novas regras podem aumentar a procura por imóveis dentro dos limites de isenção, contribuindo para uma maior rotatividade do mercado. O que considerar ao comprar casa com as novas isenções Para tirar o máximo proveito destas medidas, é importante que os jovens se informem sobre os requisitos e limites estabelecidos para cada benefício. A escolha do imóvel, a correta utilização do crédito habitação e a verificação dos critérios de elegibilidade são passos fundamentais para garantir o acesso às isenções. Os consultores imobiliários e fiscais têm um papel importante na orientação dos compradores, ajudando-os a navegar pelas novas regras e a fazer escolhas informadas. Conhecer todas as possibilidades de isenção e os procedimentos necessários para as obter pode fazer toda a diferença no momento da compra. As recentes alterações nos impostos IMI e IMT representam um esforço significativo para apoiar os jovens na compra da primeira habitação, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Para os consultores imobiliários, estas mudanças abrem novas oportunidades para captar clientes jovens, ajustando as suas estratégias de comunicação e aconselhamento. Estas medidas não só proporcionam um alívio imediato nas despesas iniciais de compra, como também incentivam uma gestão financeira mais equilibrada a longo prazo, promovendo a sustentabilidade do mercado imobiliário em Portugal. Se é jovem e está à procura de casa, aceda a https://supercasa.pt
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação