O aumento da avaliação bancária no mês de junho representou mais 27 € que no mês de maio deste ano, a taxa de variação homóloga apresenta um valor de 15,8%, segundo o INE. O resultado é que o valor dos imóveis atribuídos pelos bancos no que diz respeito aos pedidos de crédito habitação atingiram um novo recorde, desde 2011. Em 2021, verificaram mais avaliações bancárias no mesmo período, este ano desceu cerca de 2,7%, registando um valor de 29 mil avaliações bancárias. O maior aumento foi na Região do Algarve com 3% e nos Açores registou-se uma descida de - 0,7%. No mês de junho, a avaliação bancária marcava o valor de 1 563 € por m 2 , comparando com o ano passado ascendeu mais 16,7%. Algarve e Lisboa foram as localidades com maior recorde a nível de avaliações bancárias de apartamentos com valores de 1 889 € por m 2 e 1 861 € por m 2 . O interior de Portugal registou o menor número com cerca de 990 € por m 2 . Segundo o Instituto Nacional de Estatística, as moradias demonstram uma subida no valor mediano relativamente à avaliação bancária em 12,1% para 1 122 € por m 2 . No mês anterior foram realizadas 29 239 avaliações, das quais 18 622 foram apartamentos e 10 617 moradias, foram menos 3 891 avaliações bancárias verificando-se uma descida de 11,7%.
LTV pode ser traduzido para rácio de financiamento garantia, sendo nada mais nada menos que uma percentagem do montante que o banco disponibiliza, relativamente ao valor do imóvel, a quem pretende comprar casa. Como já deve ser do seu conhecimento raramente encontra alguma instituição financeira que lhe conceda a totalidade do valor de financiamento, por isso terá de recorrer às suas poupanças para dar entrada na compra do imóvel. Quanto maior for o empréstimo bancário maior será o risco para o banco. Calculo usado para o LTV Tenha em conta estes dois valores, o valor de compra e o valor da avaliação. O valor de compra é o montante relativamente à habitação que irá ser negociada e será entendida na escritura. Já o valor da avaliação diz respeito ao montante da casa que pretende adquirir. É definido por um especialista credenciado, encontra-se dependente de algumas medidas como a localização, construção, tipologia, valorização da zona e estado de conservação do imóvel. Para as entidades financeiras o que conta é o valor mais baixo entre este dois para valor de garantia do pagamento do empréstimo cedido. Os fatores que persuadem este rácio são o montante da entrada inicial, o preço de venda e o valor da avaliação da habitação, contudo, tenha sempre em atenção que o LTV é dinâmico, isto quer dizer que se irá alterar durante o contrato de crédito habitação. Importância deste rácio para o crédito habitação Bastante importante para os bancos, pois determina o risco do empréstimo cedido, quanto mais elevado for o empréstimo comparando ao valor do imóvel o risco para a entidade financeira aumentará, isto pode significar um aumento no valor cobrado pelo mesmo aplicando um spread mais alto. Uma maior probabilidade de incumprimento surge quando o LTV for mais alto, por outras palavras quer dizer que o valor atribuído na entrada é muito baixo. BdP estipulou limites para o rácio de financiamento garantia no que toca ao crédito habitação, baseando-se na ideia de que recorrer a um LTV é uma estratégia para combater a concorrência e elevar a quota de mercado do crédito habitação. Estipulou então limites para um LTV de novos negócios, sendo então: 90% para crédito habitação destinado à compra ou construção de um imóvel próprio e permanente; 85% para crédito habitação e créditos com garantia hipotecária ou correspondente e destinada a outras finalidades. Contudo, o Banco de Portugal dá-lhe a oportunidade de conseguir um LTV de 100% para novos créditos habitação, de garantia ou os seus correspondentes se a aquisição destas habitações for por meio da própria entidade financeira e contratos de locação imobiliária. Deste modo, obter um LTV compensa se o valor da entrada inicial for elevado e se tentar chegar a acordo com o vendedor na tentativa de reduzir o preço de venda do respetivo imóvel.
#1 Opinião de terceiros não especializados A avaliação imobiliária tem vários procedimentos que têm de ser analisados com calma na venda da casa, a comparação a outros imóveis para ser bem-feita demora o seu tempo. Não vá pela conversa dos seus conhecidos se não estiverem habituados a efetuar este tipo de avaliação. #2 Escolha do consultor imobiliário A escolha de um consultor imobiliário especializado e profissional naquilo que faz é essencial. O melhor a fazer é mesmo procurar resultados comprovados com nome e experiência, porém, opte por um consultor na área do seu imóvel. #3. Preço do imóvel Nenhum potencial comprador pretende fazer uma má compra. Segundo alguns estudos, 80% do sucesso da venda de um imóvel está na colocação do valor de venda justo para ambas as partes. Para alcançar este valor é fundamental realizar um estudo de mercado. Pode sempre contratar um especialista no imobiliário e pedir-lhe para lhe fazer um estudo de mercado ou pode consultar a ferramenta Avaliação de Imóvel by Infocasa, e em poucos minutos poderá comparar a informação da sua casa com dados reais de mercado, definindo um preço final com base no mercado atual. #4 Comparações A comparação direta de imóveis que à primeira vista parecem equivalentes ao seu não é de todo uma boa solução. Quando se quer vender uma casa é preciso ter em conta que a necessidade de uma análise concreta e individual. #5 Hesitar na procura de um profissional A ajuda de um profissional com experiência no mercado imobiliário é um auxílio essencial para todo o processo. Existem diversos elementos que podem valorizar a sua casa e pode não ter conhecimento dos mesmos, ao qual o especialista irá aconselhar e acompanhar. #6 Sobrevalorização emocional Não se deixe levar pela emoção das memórias e lembranças que tem do imóvel, só o prejudica, porque acaba por colocar um valor acima do real. Os potenciais compradores não vão ter em conta a sua história, estes estão mais focados na localização do imóvel, o seu estado de conservação, etc.
Uma vida a dois exige também um orçamento gerido por ambas as partes, contudo, há consequências no crédito habitação em situações de divórcio conforme o regime de bens decidido. Diferentes regimes de casamento: #1 Separação de bens Convenção pré-nupcial onde é estipulada a única e exclusiva titularidade dos bens dos parceiros, sejam eles futuros ou já existentes aquando o casamento. Esta lei é obrigatória se pelo menos uma das pessoas tiver 60 anos. #2 Comunhão geral Como o nome indica os bens das duas partes são comuns aquando a comemoração do casamento. #3 Comunhão de adquiridos Ao contrário dos regimes anteriores esta estipula a união de bens obtidos após a data da celebração. Logo todos os bens que as partes já possuíam antes do casamento são considerados bens próprios. #4 União de facto Direitos obtidos como se o casal tivesse celebrado matrimónio, porém têm de viver juntos há mais de dois anos e requerer à Junta de Freguesia uma declaração que o comprove. Tenha em conta que se não for estabelecido nenhum tipo de regime descrito acima automaticamente irá vigorar a comunhão de bens adquiridos, podendo efetuar ainda mudanças aos regimes adequando à situação em causa. Crédito habitação é afetado? Relativamente ao regime de comunhão geral de bens o financiamento solicitado à entidade financeira é responsabilidade das duas partes, tornando-se os dois titulares e devedores do crédito. Na comunhão de bens adquiridos não se diferencia muito do regime anterior, ambos se tornam proprietários do imóvel e encarregues do empréstimo. O regime que se marca pela diferença é mesmo o de separação de bens , ao solicitar um crédito habitação podem optar se este será solicitado apenas por uma pessoa ou pelas duas, ficando a partilhar património. A união de facto exige que ambos fiquem registados como proprietários. Transferência de financiamento Caso já tenha um crédito habitação no seu nome sendo solteiro, após o casamento a transferência do mesmo em regime de comunhão de bens é efetuada de imediato, tendo o seu/a sua parceiro/a que fazer parte do empréstimo. Se ambos forem proprietários a pessoa adicionada ao crédito terá de pagar o IMT que abrange a parte da habitação que também pertence ao seu parceiro. Na separação de bens não há obrigatoriedade de ambos se tornarem proprietários do imóvel, estão livres de decidir o que preferem fazer. Incidência do divórcio O processo de divórcio irá desenvolver-se conforme o tipo de regime em atuação, normalmente procede-se à partilha de bens entre o casal. Caso o financiamento tenha sido efetuado em conjunto há duas possibilidades perante o divórcio: Ou uma das partes assume a responsabilidade de ficar com o imóvel e pagá-lo sozinho; Ou então, efetua-se a venda do mesmo e partilham o montante adquirido. Na primeira opção tem de se informar o banco e proceder à mudança de titularidade apenas para a pessoa que assumir essa responsabilidade. Isto cria um risco, pois o banco procede a uma análise da capacidade financeira da pessoa, percebendo se tem capacidade de suportar o crédito sozinha.
Atualmente as rendas de casas estão extremamente elevadas, a compra de casa por vezes é a melhor solução, para isto é melhor conhecer um pouco como funciona o Crédito Habitação Jovem, e escolher a opção mais adequada. Crédito Habitação Jovem: O crédito habitação é financiado por bancos tendo por base a garantia de um ou mais imóveis. Todavia tenha em atenção as estratégias de marketing, usadas pois podem não ser a melhor escolha. O crédito habitação para jovens está sob um nível de risco elevado, embora a prestação mensal possa ter valores mais baixos, ou seja, se o seu salário for baixo, irá ter um impacto superior na taxa de esforço e limitará o custo máximo a financiar. Outro dos fatores que infelizmente é um problema transversal à nossa sociedade é a precariedade, que cria uma barreira aos contratos de efetividade e proliferação dos recibos verdes. O principal benefício que pode retirar desta experiência é que o crédito habitação para jovens apresenta prazos mais alargados. Comprar ou arrendar? Muito provavelmente está no início da sua carreira profissional e a nível financeiro ainda é instável. Por isso, a procura por arrendamento pode ser uma opção, pois apresenta vantagens como a flexibilidade. Visto que está no começo da sua vida profissional, podem surgir novas oportunidades em diferentes zonas. Contudo, atualmente o mercado de arrendamento é precário, as rendas são demasiado elevadas e, juntando isso às restantes despesas, pode exigir algum esforço monetário. Por outro lado, comprar casa também é uma solução, se assim o decidir.Se enveredar por este caminho, a probabilidade de recorrer a um crédito habitação é elevada, e isso irá exigir de si capitais próprios. As entidades financeiras que lhe atribuem o crédito não o concedem na sua totalidade, sendo necessário estar disposto a suportar os encargos. Em todo o caso tenha em consideração 15% do valor da aquisição para: IMT - Quando opta por comprar uma casa tem de cumprir com o pagamento do imposto municipal sobre transações ao Estado; Entrada Inicial - Se procurar taxas de juro reduzidas terá de investir mais um pouco. Porém, normalmente os bancos permitem um financiamento de 90% do valor da aquisição ou avaliação. Escritura - Avaliação do imóvel, engloba também os custos de registo e notariado. Conhecimento da sua disponibilidade financeira: Se optar por comprar casa, uma das primeiras tarefas a fazer é ter em conta a sua disponibilidade financeira, saber quanto pode investir, definindo limites de valor máximo que pode pagar. Possuir conhecimento sobre a taxa de esforço e calcular o valor de financiamento é fundamental, e pode até recorrer a uma pré-aprovação do seu crédito habitação. Fiador pode ser necessário: Neste processo direcionado mais aos jovens é provável que tenha de identificar um fiador no processo, para que, em caso de falta de pagamento de alguma prestação, o fiador assuma o respetivo encargo.
Aprovação do crédito Se pretende comprar casa e necessita de um crédito habitação a melhor solução é recorrer a um técnico experiente, avançando mais rápido com o processo e encontrando soluções de financiamento acessíveis e convenientes para si. Contudo, se já tem toda a informação necessária para a realização de um crédito, como os custos associados e a documentação, o processo será rápido e eficaz. Torna-se mais fácil a seleção do imóvel mais adequado às suas condições financeiras. Conselhos e dicas se anda à procura de casa e necessita de financiamento: #1 Envolvimento na operação: Atualmente, o crédito habitação carece de investimento/capital por parte dos clientes, a capacidade desta poupança é um ponto crucial para a análise de risco da operação. Se está então a pensar comprar casa coloque algum dinheiro de parte durante um período, assim conseguirá aguentar todas as despesas envolvidas. Lembrar que quanto mais capital investir menos financiamento é exigido, se procura um spread mais baixo, comece por este caminho. #2 Imóvel: Quando não tem a capacidade necessária para cumprir o pagamento, a entidade financeira tem de reaver o imóvel tendo em conta fatores como a localização, tipologia, conservação, características urbanísticas, mercado imobiliário, valor dos imóveis semelhantes, isto porque para o banco o imóvel é uma garantia no que diz respeito ao montante concebido. Tudo isto condiciona atualmente o Crédito Habitação. Tente sempre adquirir um imóvel com um custo ajustado às suas necessidades, tendo em conta se o preço é competitivo comparando a outros com características idênticas na mesma zona e se tem condições adequadas. Isto porque se algum dia pensar em vender esse mesmo imóvel isto será a sua salvaguarda de recuperação de investimento, ou pelo menos o imóvel não irá desvalorizar tanto, sendo também importante para a determinação do custo do respetivo e garantia para o empréstimo. #3 Taxa de Esforço e Rácios de Endividamento: A determinação da viabilidade do empréstimo é determinada principalmente pelos seguintes fatores: Capacidade de endividamento dos clientes; Encargos coerentes e com uma percentagem lógica face aos rendimentos do agregado, conjugando isto com as restantes despesas. Opte sempre pela escolha de imóveis cujo montante corresponde com as suas capacidades financeiras. Faça um estudo com um especialista e fique a conhecer o custo da prestação do empréstimo, determinando então se tem capacidades que suportem o Crédito Habitação. #4 Estabilidade de Rendimentos: Relacionado com o ponto anterior, mais uma vez reforçar a ideia de que consegue cumprir o pagamento da prestação mensal, tendo em conta que as taxas de juro podem aumentar. Quando estabelece um acordo com uma política de Crédito Responsável é expectável que após o pagamento dos encargos de Habitação, seja estipulado um valor justo para conseguir gerir com as despesas do seu dia a dia. Procure agrupar o máximo de informação e documentação comprovando a situação do seu agregado familiar. #5 Estabilidade Profissional: Aspeto importante para as entidades financeiras para decidir de forma acertada. Deve dar garantias à instituição financeira de que conseguirá pagar as prestações mensais, provando que têm uma estabilidade profissional. Procure junta da sua entidade empregador pedir uma declaração que tenha presente a sua data de entrada na empresa e o vínculo laboral atual com a empresa. #6 Projeto dos Clientes: Além dos aspetos já analisados, os profissionais e Crédito Habitação procuram também reunir aspetos como o porquê do imóvel, qual será o seu destino, agregado familiar, estado civil, idade, histórico bancário e comportamento noutros compromissos de crédito. Tente responder corretamente a estas questões, de modo a melhorar a relação entre ambas as partes do negócio. #7 Reforços Necessários: Tendo em conta que um dos aspetos anteriores pode não ser favorável para a análise de risco, talvez seja melhor apresentar reforços como fiadores ou uma garantia imóvel adicional, diminuindo assim o risco da operação. Comprar uma casa é um investimento, e contratar um Crédito Habitação é outro, então lembre-se sempre que imprevistos acontecem, tente adotar uma postura responsável.
Quem está encarregue da sua realização: Esta avaliação é assegurada pelo comprador da habitação, e deverá ser realizado por uma entidade experiente, como os bancos. Estes exigem uma comissão de avaliação de imóveis, de modo a realizar o processo, e a averiguar em que termos autorizam o financiamento. Visto que, é necessário o consumidor transmitir ao seu banco um valor apreciado, o comprador de forma independente, deve proceder a uma avaliação à habitação que pretende comprar. Avaliadores de imóveis a que poderá recorrer: Empresas especializadas; Técnicos por conta própria; Sites destinados a este tipo de situação; Portal das Finanças; Bancos, alguns disponibilizam um serviço de avaliação de imóveis de forma independente. O ideal é a recorrer a um técnico certificado para obter um relatório mais detalhado e completo. Independentemente da realização de uma avaliação por um técnico especializado, a avaliação através de uma instituição financeira é obrigatória. Em que momento deve ser feita a avaliação: Sempre que, for realizada uma constituição de um crédito de habitação; Compra de um imóvel, devendo o inquilino pagar a avaliação do mesmo. Geralmente quando se recorrer a uma transferência de crédito de habitação; Processos de partilha de heranças. Fatores que influenciam a avaliação de imóveis: De modo a determinar o valor da habitação: Localização do imóvel; Características/ qualidade da construção do imóvel; Período construção; Estado de conservação; Terreno onde está inserido o imóvel; Tipologia e disposição; Acabamentos e equipamentos disponíveis; Possibilidades de habitação; Estado do mercado (Procura e oferta atual). Calculo do custo da avaliação: Sofre influência dos fatores já mencionados, após a consideração dos mesmos deve recorrer ao uso da seguinte fórmula: Valor por m 2 por zona x Área de construção da habitação. Esta está associada às distintas áreas de habitação, que poderão ser contabilizadas, tais como a área bruta privativa , arrecadações, varandas, terraços e estacionamentos. Este custo irá depender a entidade a que recorre para realizar este serviço. #1 Valor de Mercado: Valor estimado para a venda do imóvel, à data da avaliação. O vendedor e comprador atuam de forma autónoma e com bom conhecimento do mercado; #2 Valor de Venda Forçada: Situação em que o comercial está condicionado, e o custo da venda do imóvel pode exigir a alienação da habitação. #3 Valor para o Seguro: Valor estabelecido pelo contrato de seguro. Este irá aplica-se como uma responsabilidade da seguradora, aquando se verifiquem danos e prejuízos a nível financeiro. Métodos de avaliação de imóveis: A determinação do valor de mercado, respeita 3 métodos: Método da comparação de mercado : Estabelece o montante do imóvel consoante uma comparação de habitações idênticas; Método de capitalização de rendimentos : Tem por fundamento o uso de uma fórmula especifica para o efeito, da possível renda do imóvel; Método do custo: Por lógica de reposição ou substituição de uma habitação com qualidades e funções semelhantes. Segunda avaliação, como pedir? Deve recorrer a um banco com uma argumentação correta que justifique a nova avaliação, pedindo acesso ao relatório final.
Segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou em março para um novo recorde de 1.331 euros por metro quadrado, uma subida homóloga de 12,1% e mais 17 euros em relação a fevereiro. Para este cálculo, o número de avaliações bancárias ponderadas ultrapassou as 32 mil, mais 23,5% do que no mesmo mês de 2021, conforme ainda divulga o INE. Em março, a maior subida do valor mediano da avaliação bancária em relação a janeiro registou-se no Alentejo (2,8% para 928 euros). No que se refere à única região que demonstrou uma variação em cadeia negativa foi o Algarve (menos 0,6% para 1.800 euros). No que lhe concerne, em termos homólogos, em relação ao mesmo mês de 2021, a maior subida foi no Algarve (16,4% para 1.811 euros) e o menor no Alentejo (8,0%). No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.476 euros/m², mais 13,5% do que em março de 2021 e 1,0% face ao mês anterior. O valor mais elevado dos apartamentos foi observado no Algarve (1.794 euros/m²) e o mais baixo no Alentejo (964 euros/m²). Relativamente a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.067 euros/m² em março, mais 7,5% face ao mesmo mês do ano passado e 1,9% em cadeia. Os valores mais elevados verificaram-se no Algarve (1.815 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.788 euros/m²), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos (900 euros e 901 euros/m², respetivamente). Segundo o índice do valor mediano de avaliação bancária, em março, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral retrataram valores de avaliação 35,2%, 33,6% e 4,2%, respetivamente, superiores à mediana do país. Já a região das Beiras e Serra da Estrela continuou a ser a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48,2%).
Conforme os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor concedido pela banca às casas, por via da atribuição de crédito à habitação, aumentou para 1 356 euros/m² em abril, mais 25 euros (1,9%) do que em março. Em termos homólogos, a taxa de variação centrou-se em 13,0% (comparativamente a 12,1% em março). O gabinete de estatística divulga ainda que “o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 32 mil, mais 15,0% que no mesmo período do ano anterior, pese embora esta evolução deva estar influenciada por um efeito base decorrente das medidas de contenção da pandemia, implementadas no início de 2021”. Analisando as regiões de Portugal, o Centro registou a maior subida (+1,7%). As únicas regiões que demonstraram uma variação em cadeia negativa foram as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com reduções de 0,5% e 0,3%, respetivamente. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 13,0%, validando-se a variação mais intensa no Algarve (16,2%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (6,7%). No que se refere às tipologias, o valor mediano de apartamentos foi 1 507 euros/m², uma valorização de 14,7% face a abril de 2021. Em relação a março, um T2 aumentou 24 euros, para 1 529 euros/m², tendo os T3 subido 29 euros, para 1 345 euros/m². Em conjunto, estas tipologias retratam 80,0% das avaliações de apartamentos efetuadas no período em análise. Relativamente às moradias, o preço mediano do metro quadrado centrou-se nos 1 083 euros. Em comparação ao mês anterior, as T2 aumentou 8 euros, para 1 055 euros/m², as T3 subiu 22 euros, para 1 067 euros/m² e as T4 valorizaram 13 euros, para 1 117 euros/m². No seu conjunto, estas tipologias retratam 88,9% das avaliações de moradias efetuadas no período em análise.
A avaliação bancária no mercado imobiliário continua a bater novos recordes. Em fevereiro, o valor mediano de avaliação bancária excedeu os 1.300 euros, chegando aos 1.314 euros, um aumento de 22 euros face a janeiro. Segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em termos homólogos, trata-se de uma variação de 11,9%. No espaço de um ano, a avaliação bancária saltou de 1.174 para 1.314 euros, uma diferença de mais 140 euros. Para este valor, foram ponderadas 29 mil avaliações bancárias, na etapa feita no âmbito dos pedidos de crédito à habitação. Comparando com fevereiro de 2021, este número subiu 24,2%. Ainda assim, o INE destaca que esta evolução deva estar influenciada por um efeito base decorrente das medidas de contenção da pandemia, implementadas no início de 2021. No valor total, no Alentejo foi onde a avaliação bancária aumentou mais face a janeiro (2,6%), passando dos 880 euros em janeiro para 903 em fevereiro. A Região Autónoma da Madeira foi a única zona do país a registar uma variação em cadeia negativa, com um decréscimo de 0,2%. Nesta zona do país, a avaliação bancária passou de 1.294 euros para 1.292 em fevereiro, segundo refere o Jornal de Negócios. O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) têm os valores médios de avaliação bancária mais elevados de todo o território nacional. No Algarve, o metro quadrado ascendeu a 1.811 euros, compondo uma das duas zonas do país em que o valor mediano é superior nas moradias do que nos apartamentos (1.830 contra 1.803, respetivamente). Já na AML o metro quadrado ascendeu a 1.792 euros. Apartamentos mais caros que moradias no metro quadrado Como tem acontecido nos meses anteriores, o valor mediano da avaliação é bastante superior nos apartamentos. Nos apartamentos, a avaliação bancária chegou aos 1.462 euros por metro quadrado, valor que compara com os 1.047 euros do metro quadrado nas moradias. O valor mais elevado foi constato no Algarve (1.803 euros/m²) e o mais baixo no Alentejo (933 euros/m²). O Algarve demonstrou um crescimento homólogo mais expressivo (19,6%), tendo o Alentejo apresentado o menor (7,9%). A tipologia T2 é a mais cara em todas as regiões, tendo aumentou 32 face a fevereiro. Esta tipologia representou 80,3% das avaliações bancárias feitas em fevereiro. Relativamente às moradias, o Algarve é a zona do país com o metro quadrado mais caro, seguido pela Área Metropolitana. Já o Centro tem o metro quadrado mais barato por moradia, nos 875 euros. O valor mediano das moradias T2 aumentou 20 euros, para 1.001 euros por metro quadrado, tendo as T3 subido quatro euros, para 1.026 euros, e as moradias T4 apenas dois euros, para 1.099 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,2% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.
No primeiro mês de 2022, assistiu-se a uma subida de 13,8% do consumo de cimento no mercado nacional face ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 299 milhares de toneladas. O número de licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais emitidas pelas Câmaras Municipais, no mês de janeiro de 2022, aumentou 7,1%, em termos homólogos. Relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se, nesse mês, um acréscimo de 12,8%, em termos homólogos, para 2.489. Em janeiro de 2022, o novo crédito para aquisição de habitação concedido pelas instituições financeiras situou-se nos 1.187 milhões de euros, o que corresponde a uma variação de 22,6%, face a janeiro do ano passado. O valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário valorizou-se, em termos homólogos, 10,4% em janeiro de 2022, em resultado de aumentos de 11,9% nos apartamentos e de 7,1% nas moradias. Região Centro Na região Centro, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em janeiro de 2022 foi de 5.801, valor que traduz um aumento de 12,3% face aos 5.165 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 11,2% são de tipologia T0 ou T1, 20% são de tipologia T2, 51,8% de tipologia T3 e 17% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 8,6% em janeiro. Outras análises da AICCOPN referentes à Síntese Estatística da Habitação, por cada mês de 2021: AICCOPN: Síntese Estatística da Habitação de 2021 AICCOPN: Síntese Estatística da Habitação de novembro de 2021 AICCOPN: Síntese Estatística da Habitação de outubro de 2021 AICCOPN: Síntese Estatística da Habitação de setembro de 2021
O Instituto Nacional de Estatística (INE) avançou que o valor mediano de avaliação bancária ficou-se no mês de dezembro nos 1 285 euros por metro quadrado (€/m²), ou seja, mais 13 euros que o observado no mês precedente, segundo a Magazine Imobiliário. O INE avança igualmente que, em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 11,2% (valor igual ao verificado em novembro). Refira-se que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 30 mil, mais 14,8% que no mesmo período do ano anterior. Em 2021, o valor mediano de avaliação situou-se em 1 231 euros/m², traduzindo um aumento de 9,0% relativamente ao ano anterior. No que concerne à Habitação, em dezembro de 2021, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 285 euros por metro quadrado (euros/m²), tendo aumentado 1,0% face a novembro (1 272 euros/m²). O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (2,6%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a maior descida (-1,2%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 11,2%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (12,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (3,4%). Ao nível dos apartamentos, no mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 419 euros/m², tendo aumentado 12,1% relativamente a dezembro de 2020. O INE revela que o valor mais elevado foi observado no Algarve (1 720 euros/m²) e o mais baixo no Alentejo (911 euros/m²), sendo que o Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (12,8%) e o Alentejo o menor (5,4%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,3%, tendo a Região Autónoma dos Açores registado a maior subida (5,9%). A única descida verificou-se na Região Autónoma da Madeira (-0,8%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu25 euros, para 1 447 euros/m², tendo os T3 subido 15 euros, para 1 263 euros/m². No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise. No que concerne às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 030 euros/m², em dezembro, o que representa um acréscimo de 7,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1 753 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 722 euros/m²), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (829 euros/m²). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (13,5%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (2,5%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação diminuiu 0,1%. A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o aumento mais acentuado (1,7%), tendo o Alentejo apresentado a redução mais intensa (-1,3%). O valor mediano das moradias T2 desceu três euros, para 973 euros/m², tendo as T3 descido dois euros, para 1 017 euros/m² e as T4 aumentado sete euros, para 1 099 euros/m². No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,0% das avaliações de moradias realizadas no período em análise. Na análise por Regiões NUTS III, e de acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em dezembro de 2021, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do País (35%, 32% e 3%, respetivamente). Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48%). Número de avaliações bancárias Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de dezembro, foram consideradas 30 312 avaliações, mais 14,8% que no mesmo período do ano anterior. Destas, 19 421 foram apartamentos e 10 891 moradias. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 700 avaliações bancárias, o que corresponde a um aumento de 2,4%. Análise anual O valor mediano de avaliação para o ano 2021 fixou-se em 1 231 euros/m², o que se traduziu num acréscimo de 9,0% relativamente ao ano anterior. Observou-se um crescimento do valor de avaliação em todas as regiões NUTS II, tendo a Área Metropolitana de Lisboa apresentado a variação mais intensa (8,7%) e a Região Autónoma doa Açores o menor aumento (3,9%). Por natureza de alojamentos, no ano de 2021, o valor mediano de avaliação bancária aumentou 10,0% nos apartamentos e 5,9% nas moradias, para, respetivamente, 1 359 euros/m² e de 1 005 euros/m² (1 235 euros/m² e 949 euros/m², em 2020, pela mesma ordem). O INE destaca ainda os aumentos mais intensos nos valores de avaliação bancária no 1.º quartil na Área Metropolitana de Lisboa (10,7%) e no 3.º quartil no Norte (8,8%) e as menores variações no 1.º quartil no Alentejo e Centro (3,7% e 3,8%, respetivamente). Refere também que se observa alguma heterogeneidade na dinâmica de variação do valor de avaliação bancária, não apenas entre regiões, mas também entre os diferentes quartis. Na Área Metropolitana de Lisboa existe um aumento do valor de avaliação para os apartamentos mais intenso no 1.º quartil (10,8%) que no 3.º quartil (6,2%), fundamentalmente refletindo uma maior valorização nos escalões de mais baixo valor.
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. Acompanhe também: Onde vivem os políticos candidatos às legislativas? Descubra