Fonte: Freepik Autor: Redação O que são? As Tiny Houses são casas compactas que representam um conceito diferente que vai além da “casa sobre rodas”: foram projetadas para serem casas minimalistas, sustentáveis e com o conforto necessário. Muitas têm uma mezzanine, como forma de aproveitar o espaço existente e, ao mesmo tempo, ter mais divisões. São cada vez mais os curiosos e adeptos deste estilo de vida em espaços reduzidos, com vista à sustentabilidade, para um futuro mais ecológico. Quem compra uma Tiny House, por norma deseja contribuir para um estilo de vida mais simples e amigo do ambiente. Existem dois tipos: casas com rodas e casas fixas . Caracterizam-se por serem revestidas de madeira. Existem várias gamas a nível de características, tamanho, peso, decoração. O que diz a legislação? Se for uma Tiny House sobre rodas, não sendo casas fixas, estão isentas do pagamento do IMI . Neste caso, aplica-se a legislação do código da estrada aplicada às caravanas. Por isso, tenha atenção onde estaciona. Haverá lugar ao pagamento de seguro e licenças que são também aplicadas a caravanas. Se for uma Tiny House fixa, o licenciamento é obrigatório neste tipo de construção , regendo-se pelo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro. A instalação destas casas está sujeita ao licenciamento de acordo com os pressupostos da Câmara Municipal da zona onde vai ficar. Podem ser colocadas num terreno rústico ou urbano. É ainda importante saber o que determina o Plano Diretor Municipal, assim como saber se o terreno se encontra inserido numa área da Rede Agrícola Nacional ou da Rede Ecológica Nacional. Caso o projeto de arquitetura seja aprovado, deve apresentar o projeto das especialidades como distribuição elétrica, saneamento e gás . Posteriormente, a Câmara Municipal irá consultar as entidades legalmente competentes para que seja emitido o devido parecer, autorização ou aprovação, de modo a ser depois emitida a licença de construção. É importante ter em atenção a questão dos impostos, nomeadamente o pagamento do IMI. Estas casas podem ser uma opção mais eficiente, ao contrário de uma casa tradicional, e mantêm uma boa durabilidade dos materiais com que foram construídas. Oferecem um bom isolamento térmico e acústico. Leia mais sobre: Casas espaçosas até 300.000€: seis opções ao seu alcance
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Apesar de a maioria das 26 medidas do simplex dos licenciamentos entrarem em vigor no dia 04 de março, algumas já têm efeitos desde o dia 01 de janeiro deste ano, e as casas pré-fabricadas estão abrangidas pelo diploma, passando a ter de respeitar as normas que já existem para as edificações em geral, previstas no Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU). Assim, casas pré-fabricadas, tecnicamente designadas como construções modulares , ficam sujeitas a licenciamento ou a controlo prévio , conforme as circunstâncias de cada caso concreto, bem como os projetos de loteamento para novas construções, que passam a ter de incluir áreas destinadas a habitação pública, de custos controlados ou para arrendamento acessível . As habitações modulares são uma tendência popular dos últimos anos, podendo ser muito mais económicas e rápidas a ser construídas face às construções ditas tradicionais, no entanto, terão de respeitar as mesmas regras e normas que já existem para as edificações gerais. De acordo com a medida, passam a estar englobadas no simplex dos licenciamentos as construções de caráter permanente que se distinguem por utilizar elementos ou sistemas construtivos modulares, estruturais ou não estruturais, parcial ou totalmente produzidos em fábrica, previamente ligados entre si ou no local de implantação, independentemente da sua natureza amovível ou trasportável . Relacionado: Arquitetos denunciam lapso no simplex dos licenciamentos
Fonte: Freepik Autor: Redação Nos últimos anos tem-se registado um aumento na popularidade das casas de madeira . Esta tendência está progressivamente a afirmar-se como uma alternativa aos métodos tradicionais, principalmente num momento de crise na habitação e aumento dos preços dos materiais de construção. Seja para residência principal ou casa de férias, são cada vez mais os proprietários que optam por utilizar madeira nas suas construções, algo que concede uma beleza rústica e calorosa aos imóveis . Quais são as vantagens? Apesar de ser uma tendência relativamente recente, as casas de madeira estão a tornar-se muito populares , com o aspeto estético a ser uma das maiores razões para tal, uma vez que este tipo de construções se integra perfeitamente na natureza que as rodeia, transmitindo uma sensação de calma e paz num ambiente rústico e natural, que não consegue encontrar noutro tipo de imóveis. No entanto, existem várias outras vantagens para optar construir uma casa de madeira, nomeadamente: • Material fácil de trabalhar; • Excelente isolamento, que permite manter uma temperatura estável; • Casas mais ecológicas, que utilizam materiais renováveis, recicláveis e biodegradáveis; • Construções mais eficientes em termos energéticos; • Possibilidade de construção modular e pré-fabricada; • Maior rapidez de construção. Como construir casas de madeira? Se procura construir uma casa de madeira, saiba que há duas alternativas pelas quais pode optar. Caso tenha os meios para o fazer, a primeira opção é seguir o processo tradicional de construção de uma casa , recorrendo a um arquiteto para criar um projeto e, de seguida, criar um orçamento e realizar o pedido de licenças para poder avançar com a execução da obra. Esta abordagem permite-lhe personalizar a sua casa de acordo com as suas preferências , sem estar restringido por qualquer modelo pré-fabricado. Por outro lado, se estiver à procura de uma alternativa mais rápida, pode sempre optar por contratar uma empresa especializada na construção de casas de madeira . Existem várias empresas disponíveis no mercado, que lhe vão apresentar vários modelos, permitindo-lhe escolher aquele que melhor se encaixa nas suas necessidades. Tendência em 2024? As casas de madeira, sobretudo as pré-fabricadas, estão a ganhar relevância no mercado imobiliário como uma opção mais económica e sustentável para quem procura um investimento seguro e dinâmico . Além das vantagens supramencionadas, uma das grandes valências das casas de madeira é a sua vertente de novidade, que atrai turistas e curiosos. Assim, pode tornar-se numa grande oportunidade de negócio, a longo prazo, para investidores que estejam atualmente no mercado, podendo mesmo assumir-se como uma das grandes tendências de 2024. Desde bungalows até casas de campo, as construções em madeira são versáteis pela sua capacidade de adaptação, garantido comodidade e segurança nas condições atmosféricas mais quentes ou mais frias. E depois, pela sua facilidade de mobilidade , apresentam-se como uma opção interessante para qualquer tipo de atividade turística ou de alojamento. Ficou curioso acerca desta tendência imobiliária? Mostramos-lhes outras opções, igualmente apelativas, que poderá conhecer para entrar com o pé-direito no próximo ano e fazer os melhores investimentos: Casas impressas em 3D: o futuro do Mercado Imobiliário? , Casas Modulares: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação É cada vez mais complicado, até mesmo impossível, os mais jovens conseguirem comprar casa em Portugal, e que como tal exige um esforço coletivo das empresas para iniciarem projetos de habitação sustentáveis e de rápida execução, a preços acessíveis. Neste âmbito, e de acordo a Ecosteel, serão investidos 20 milhões na indústria da construção modelar para serem colocadas, no mercado, cerca de 3000 casas 3D por ano . Estas serão habitações com valores mais acessíveis, possibilitando o seu acesso. José Maria Ferreira, da Ecosteel, aponta para uma estimativa de 300 casas feitas até 2024 . Estas serão habitações modulares, construidas num antigo estaleiro, e o primeiro protótipo prevê a sua conclusão ainda este mês. Segundo os empresários, uma habitação T1 será vendida por cerca de cem mil euros, acrescentando que este preço é possível graças à aceleração de processos, à redução de custos de mão de obra e à inovação da construção industrial de casas . Quais são as características das casas 3D? É de notar que estas casas são feitas com uma mistura de plástico e uma capa em betão, de forma a garantir a segurança e a estabilidade da construção. Quando colocadas as paredes, trabalho que é feito no local onde a casa ficará localizada, são aplicados os retoques finais, como as janelas, portas e telhados com painéis solares, para então ser criado um espaço de vida energicamente eficiente. Sabe-se que os futuros proprietários destas casas podem optar entre diversas plantas já desenhadas, que correspondem a uma gama de casas que se estendem entre os 150 e os 200 metros quadrados, podendo ter entre três a quarto quartos e duas a três casas de banho. Para promover um consumo energético mais sustentável, estas casas são equipadas com a mais recente tecnologia de painéis solares. Vantagens das casas 3D Menor probabilidade de erros: considerando que grande parte do trabalho é assegurado por máquinas, existindo uma menor margem de erro; Custos reduzidos: sabe-se que a primeira casa 3D habitada custou menos 20% do que uma habitação tradicional. Estima-se ainda que este valor baixe para 25% em 5 anos, e 40% de 10 a 15 anos; Velocidade de construção: estas casas tendem a ser construídas de forma mais rápida; Construção sustentável: as impressoras 3D podem utilizar materiais diversos que são mais sustentáveis, como areia, fibras e reciclados. Desvantagens das casas 3D Apenas imprime paredes: neste momento, as impressoras 3D são apenas capazes de imprimir paredes, ou seja, os demais componentes da casa terão que ser feitos manualmente ou por encomenda; Investimento inicial elevado: comprar uma impressora 3D é ainda caro, como tal, as empresas sentem ainda uma grande dificuldade em entrar neste mercado; Mão de obra: ainda existem poucas pessoas qualificadas para operar, transportar e montar estas máquinas; Tecnologia: neste momento, esta tecnologia ainda não está muito explorada. Quais são as aplicações práticas das casas 3D? Estas casas já começaram a ser colocadas em diversos pontos do globo, como é o caso de Marrocos, onde a empresa espanhola Be More 3D construiu um imóvel de forma a reduzir as emissões de CO2, bem como garantir habitação acessível aos habitantes de Ben Guerir, com a construção, em 12 horas, de uma casa de 32 metros quadrados. Na Rússia, foi construída uma casa de aspeto mais arredondado, e a empresa responsável pelo projeto, a Apis Cor, uma das mais inovadoras empresas no que diz respeito às casas 3D, indica que a casa possui pouco mais de 38 metros quadrados, tendo sido construída num dia e pensada de forma a resistir ao frio inerente da zona. O povoado de Massa Lombarda, a 40 Km de Bolonha, na Itália, recebeu, por parte de uma iniciativa eco-responsável, uma casa construída utilizando materiais eficientes e duradouros. A chefiar este projeto esteve a fabricante de impressoras 3D WASP. Os materiais utilizados na construção desta casa foram lama e resíduos resultantes da cultura de arroz, e a casa teve um tempo de construção de 10 dias, sendo ainda um prazo muito melhor do que se tivesse sido feita utilizando o método de construção tradicional. O SUPERCASA Notícias traz-lhe todos os temas relevantes do Mercado Imobiliário
Fonte: Freepik Autor: Redação Mesmo que não esteja a par do que se passa no mercado da construção , provavelmente já terá ouvido falar de casas modulares . Até, porque, já é possível encontrar online muita informação útil sobre este tema, uma tendência que existe há vários anos e que se tem expandido a nível mundial. Numa altura em que termos como “poupança”, “sustentabilidade” e “eficiência” estão na ordem do dia, verifica-se um aumento crescente na procura deste tipo de imóvel. Antes de lhe explicarmos tudo acerca deste tipo de habitação, primeiro é importante saber quais são os diferentes tipos de casas modulares existentes e respetivas diferenças entre si. Falamos nas casas pré-fabricadas e nas casas pré-fabricadas modulares – ou apenas casas modulares. Principais diferenças entre casas pré-fabricadas e casas modulares Casas pré-fabricadas, tal como o próprio nome indica, são casas construídas previamente em fábrica. Este tipo de casas não ultrapassam um determinado tamanho, sendo possível transportá-las até ao terreno, como um bloco que é construído, levado até ao local de destino e aí implementado. Posteriormente, no que diz respeito às infraestruturas deste tipo de casas, a única instalação a fazer resume-se à eletricidade, água, saneamento, esgotos e comunicações. Ao contrário das casas modulares, as casas pré-fabricadas não exigem um processo tão demorado de construção. As casas modulares , por outro lado, apesar de também serem previamente construídas em fábrica, atingem tamanhos maiores, o que requer várias unidades que se vão unir quase como um puzzle . Neste caso, não é possível transportá-las todas de uma vez, sendo que vão em módulos que depois se unem para efetivamente se tornarem em habitação e que, para o efeito, requerem também outro tipo de técnicas e tecnologias para permitir a junção e isolamento dos blocos. Casas modulares: uma alternativa à construção tradicional Devido ao método de construção utilizado, a conclusão deste tipo de habitação requer menos tempo e menos intervenções , resultando num custo total de construção inferior, quando comparado com a construção tradicional. Além disso, também são consideradas uma opção mais ecológica e sustentável, uma vez que têm um menor impacto para o ambiente. E outra razão pela qual as casas modulares são consideradas uma opção, tem a ver com a sua versatilidade , uma vez que podem ter vários formatos e tipologias, dependendo das necessidades e escolhas do proprietário. As opções disponíveis no mercado vão, desde as construções mais modernas, às mais minimalistas, podendo, ainda, optar por modelos mais rústicos, mais convencionais ou mais modernos, podendo conjugar uma estrutura só de rés-do-chão ou de rés-do-chão e primeiro andar. Em suma, as principais vantagens ao optar por este tipo de habitação, são a rapidez na construção, os materiais utilizados que, por norma, oferecem mais qualidade e segurança e os custos mais reduzidos associados a este tipo de edificação. Não obstante, é importante ter atenção ao tipo de materiais utilizados. Em Portugal, não há muitas empresas a excetuar este tipo de construção, E as poucas que existem, nem sempre permitem uma total liberdade no que diz respeito ao processo criativo do projeto de construção. Ou seja, apesar de, em teoria, este tipo de casas disponibilizar ao proprietário uma multiplicidade de designs e acabamentos, na realidade, a diversidade das escolhas acaba por ter de ser adaptada à construtora responsável pelo projeto. As casas modulares podem ser feitas a partir de materiais reciclados, como a madeira. Mas é importante ressalvar que estes materiais têm de ser de alta qualidade. Até, porque, com o passar do tempo, a casa vai exigir manutenção e é importante determinar, à partida, qual será o desgaste a longo prazo destas matérias-primas. Neste sentido, o acompanhamento prestado pela empresa responsável pela construção da casa é extremamente importante. Afinal, a escolha dos materiais utilizados na construção e a decisão sobre de que forma estes serão implementados é do proprietário, sendo que este necessita de ser orientado sobre a qualidade destes e a respetivas técnicas aplicadas. Acima de tudo, exija sempre uma garantia do trabalho executado , de preferência incluindo acompanhamento e manutenção no futuro, de modo a rentabilizar o seu investimento ao máximo. Como é feito o licenciamento? É importante mencionar que este é obrigatório , quer seja para uma casa pré-fabricada, quer seja para uma casa modular. Pode consultar a legislação em vigor sobre este segmento da construção na alínea A) do Artigo 2.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro. Antes de avançar com o processo de licenciamento, é fulcral apurar se existem obstáculos à sua construção no terreno adquirido para esse fim. Por isso, não deixe de consultar o Plano Diretor Municipal do concelho onde se localiza o terreno. Além disso, certifique-se de que este não se encontra inserido numa área da Rede Agrícola Nacional ou da Rede Ecológica Municipal. Só depois de confirmar que não existe qualquer impedimento legal para a construção é que deverá apresentar o projeto de arquitetura à Câmara Municipal do município responsável. No caso de este ser aprovado, deverá proceder à apresentação do projeto das especialidades, que dizem respeito às instalações de gás, alimentação e distribuição elétrica e esgotos. Só seguindo estes trâmites, é que a autarquia poderá consultar as entidades competentes e emitir o devido parecer - aprovação ou autorização -, que lhe permitam obter a licença de construção. Assim que tiver esta licença poderá, então, começar a construção da sua casa modular. Quando a construção da casa modular estiver concluída, deverá requerer junto da Câmara Municipal competente a emissão da Licença de Habitação e o Alvará de Licença de Utilização, o que obriga à realização de uma vistoria prévia à habitação antes da emissão de qualquer documento final. Quais são os impostos que paga? À semelhança das casas tradicionais, as casa modulares também estão sujeitas ao pagamento do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis). Dependendo das especificidades das escolhas do proprietário, optar por uma casa modular pode representar, efetivamente, um investimento menos dispendioso quando comparado com a com a construção de construir uma casa de raiz. As vantagens anteriormente enumeradas apresentam as casas modulares como uma opção de futuro segura e sustentável , tratando-se de uma tendência que, definitivamente, veio para ficar e que tem sido alvo de cada vez mais e maior investimento por parte do segmento prime da construção, um pouco por todo o mundo. Leia também Construção sustentável: Casas pré-fabricadas e passivas , Casas modulares e pré-fabricadas: vantagens e desvantagens
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação O cenário de construção de nova habitação exige como plano de fundo, a idealização , o projeto e a construção , não podendo esquecer nenhum destes passos para executar a obra. Estas conveniências necessárias requerem um terreno para implementar o seu imóvel de sonho para dar seguimento para a execução. O panorama atual relativamente aos custos de construção não são os mais favoráveis para quem procura uma habitação nova . O aumento persistente dos custos de construção , comparando com ano homólogo, aumentaram cerca de 19% . Em oposição a esta situação, há pessoas optam por procurar soluções de modo a satisfazer as suas necessidades . A pesquisa por casas modulares é uma solução cada vez mais procurada . Esta estandardização torna a ideia de possuir casa própria mais suscetível, tornando-se uma hipótese mais em conta, mas sem desvalorizar a habitação em termos de beleza, até porque existe uma infinidade de empresas que explora este nicho e tem inovado consoante as necessidades dos seus clientes. Este tipo de casas são produzidas remotamente em fábricas e posteriormente montadas in loco , ou seja, no próprio local. Após a sua aplicação os acabamentos são executados pelos próprios proprietários. Fique a conhecer algumas vantagens e desvantagens destas casas modulares e saiba o que de melhor se faz no nosso país. Vantagens #1 Materiais com boa durabilidade A madeira é uma aliada eterna deste tipo de habitações pela sua leveza , facilidade de manuseamento, beleza e especialmente o seu preço. Esta matéria-prima é a mais privilegiada para esta finalidade, sendo a base para estas habitações. Contudo, os acabamentos podem ser executados em madeira, pedra, madeiras nobre ou até mesmo sistemas ETICS (External Thermal Insulation Composite System). #2 Construção Por norma a construção destes imóveis é de rápida produção nas fábricas . Esta é a grande vantagem para quem tem mais urgência em adquirir um imóvel , o processo de aquisição de casas modulares é mais rápido e eficiente do que a construção de casa tradicional . #3 Preços A grande vantagem destas casas é sem dúvida os preços , comparando com os valores de mercado para construção tradicional os valores apresentam variações reduzidas. Após a finalização da construção da habitação e dos principais pormenores, os preços desta solução não variam imenso como nas habitações tradicionais. As entidades financeiras já começaram a financiar a compra, obras ou construção destas habitações . #4 Eficiência energética As casas pré-fabricadas tendem a ser altamente eficientes em termos energéticos . Na verdade, são bastante conhecidas por essa razão. São construidas de modo a estarem bem isoladas, evitando a perda de calor e reduzindo as contas de eletricidade . É ainda possível a instalação de painéis solares , luzes LED e sistema de recuperação de águas pluviais. #5 Flexibilidade Existe sempre a possibilidade de aumentar o imóvel , seja um quarto para um novo membro da família ou até mesmo porque anseia por um escritório onde possa trabalhar concentrado. Nestas habitações não existe limites de módulos. Desvantagens #1 Investimento inicial As empresas que trabalham neste setor de construção exigem um pagamento antecipado para dar início à construção dos módulos. A desvantagem é que irá dar uma entrada para algo que não sabe como irá ficar no final. Faça uma pesquisa aprofundada da empresa que irá selecionar para dar seguimento e opte pela que vai de encontro às suas exigências e necessidades. #2 Dificuldade em adquirir financiamento Tal como mencionado acima, há instituições financeiras que financiam a construção destas casas. Os créditos habitação neste sentido ainda são de prazos reduzidos e a taxa de juro é mais elevada. Procure junto dos profissionais da empresa selecionada conselhos neste sentido. #3 Menos versatilidade em termos de design Apesar de se verificar um enorme leque de escolhas no que toca ao design, a verdade é que não é muito abrangente quanto o das casas tradicionais. #4 Custos de transporte Estes custos irão depender da distância entre a empresa da casa pré-fabricada e o terreno onde será colocada . Pode ainda variar dependendo das condições de acesso. O SUPERCASA tem esta moradia T1 disponível em Gondemaria e Olival , veja aqui . Em Portugal, já é possível observar diversas empresas a trabalhar na área dedicando-se à construção de pré-fabricados. Já conhecia esta opção?
Fonte: Pexels Autor: Redação Na última década temos observado o crescimento deste tipo de imobiliário modular e as tiny houses são uma versão mais pequena e acolhedora, tornando-se na nova escolha de compradores. Com uma vertente muito rústica, as Tiny Houses mostram a possibilidade de uma casa pequena ser um lar perfeito em pouco metros quadrados. Em muitos estados americanos, esta opção viraliza no imobiliário devido ao seu baixo custo, e agora chega a Portugal. A Aldeia da Paradinha é um exemplo da adoção destas casas modulares, apesar da sua vertente turística. Uma aldeia no meio da floresta conta com um aglomerado de mini-casas que satisfaz todas as necessidades dos seus utilizadores. Em Portugal já existe uma empresa especializada em Tiny Houses, pronta para satisfazer a procura pela tipologia de casas modulares de pequena dimensão. Chama-se TinyHouse Portugal e constrói pequenas casas para atrelados, que apesar de estarem dentro da lei, não podem ser colocadas em solo com uma casa modular normal, têm de permanecer ligadas ao veículo que as transporta. Outra particularidade destas pequenas casas é que não podem ser morada fiscal devido à sua mobilidade, no entanto, são casas sustentáveis devido à possibilidade de colocação de sistemas que permitam poupança energética. Esta alternativa tem crescido nos últimos anos e agora em Portugal a tendência parece que se começa a sentir na procura imobiliária. Já imaginou viver numa Tiny House?
Alguns estudos mostram que ter uma mentalidade minimalista torna as pessoas menos stressantes e mais produtivas. A decisão e a fadiga mental são reduzidas, uma vez que tudo é mais simples. E trazer essa mentalidade para a casa é um dos primeiros passos para alcançar a liberdade. Dispor de uma casa pequena acabar por forçar também as pessoas a serem minimalistas, dado que o espaço é limitado. É necessário ser intencional com tudo o que se traz, incluindo peças de decoração e móveis. Melhor do que caracterizar uma casa minimalista é esta habitação sobre rodas, segundo um artigo da Tru Form Tiny. Esta casa é projetada para ter linhas claras e formas geométricas simples. As linhas horizontais retas fazem o espaço parecer maior, enquanto as linhas verticais fazem-na parecer mais alta. Os móveis e as peças de decoração com linhas fortes são adicionadas para dar um visual moderno. A luz, seja natural ou artificial, faz parte de todas as casas minimalistas, e também faz parte desta. O objetivo é fazer com que a sala pareça maior e mais leve. Paredes brancas ou de cores neutras refletem a luz, o que, por sua vez, tornará o espaço mais brilhante. Dispor de um esquema de cores neutras faz com que um quarto pareça quente e aconchegante, enquanto um design monocromático faz com que pareça sofisticado e elegante. A simplicidade é o objetivo central do minimalismo. Isso significa manter apenas itens, móveis e peças de decoração que agreguem valor à sua vida e sejam funcionais. A desordem não pertence a uma pequena casa. Para espaços pequenos, o melhor é investir em móveis que atendam a múltiplos propósitos. As camas Murphy são boas adições a qualquer espaço pequeno, especialmente se não tiver uma área separada para o quarto. Outra característica do minimalismo é ter um espaço limpo e organizado. Ter uma ampla solução de armazenamento é a melhor maneira de tornar a casa livre de qualquer desordem.
A estética colorida desta casa pré-fabricada é característica mais peculiar, com um design imbatível, bastante cativante. Esta habitação é ideal para se desconectar e esquecer o barulho das grandes cidades, uma vez que se insere num cenário natural de sonho. A casa modelar, denominada por Mãe Eva, localiza-se no meio da natureza, no Parque Natural de Zion, uma reserva natural com trilhos exuberantes, jardins suspensos e cascata. O seu exterior, com um grande alpendre, inclui uma banheira de hidromassagem para relaxar desfrutando das melhores vistas. “Um pequeno tema de conto de fadas com todos os confortos embutidos”, é como os proprietários descrevem esta habitação. Muito acolhedor, é uma espécie de loft com cozinha, sala, casa de banho com duche e quarto. Além disso, vem totalmente equipado, com utensílios de cozinha, máquina de lavar e secar a roupa, televisão, Wi-Fi, lareira, churrasqueira, entre outros. Outras peculiaridades são o seu sofá de veludo verde, tapetes aveludados, tons pastel, cadeiras palacianas, flores... E, sobretudo, muita cor. É o selo que faz desta casa um alojamento único, situado em Utah (Virgínia, Estados Unidos). É certamente um refúgio de paz e onde, por alguns dias, pode viver no meio da natureza, com vista tanto para o rio como para as montanhas.
Comprar uma casa tradicional ou pré-fabricada: Diferenças legais Em termos legais, a aquisição de uma habitação pré-fabricada ou a construção de uma habitação não difere, sendo igualmente necessário apresentar um projeto de arquitetura na Câmara Municipal para que esta emita um alvará de construção e, após a finalização das obras, obter uma licença de habitação. Também é preciso registar o imóvel na Conservatória do Registo Predial e, por ser uma habitação, poderá também ser dada como hipoteca numa garantia bancária para um crédito à habitação. Neste sentido, se procura comprar uma casa, seja tradicional ou pré-fabricada, é possível solicitar propostas para crédito à habitação, para encontrar um financiamento apropriado às capacidades de pagamento e com taxas de juro mais competitivas. Critérios para escolher uma casa pré-fabricada Há diversas possibilidades de casas pré-fabricadas em Portugal, contudo, a escolha de uma destas habitações não passa apenas pela sua aparência estética. Conheça alguns dos critérios mais relevantes. #1. Fabricante A seleção do fabricante é essencial, seja pela sua reputação, seja pela qualidade do serviço. Contudo, existem outras características para escolher o fabricante mais indicado: A proximidade, para evitar custos acrescidos com as deslocações e o transporte do material; A oferta disponibilizada e respetiva possibilidade de personalização; O preço das casas pré-fabricadas. #2. Projeto arquitetónico Há habitações pré-fabricadas para cada estilo: das mais clássicas às mais modernas e das mais rústicas às mais urbanas. A escolha irá depender das preferências e da localização. Poderá ainda existir alguma política de paisagem urbanística na localização pretendida que vise, por exemplo, manter o aspeto semelhante das habitações. #3. Interior da habitação Deve-se comparar vários planos interiores para selecionar a casa ideal. No caso de pretender constituir família, deve-se optar por uma casa maior ou que possa ser alargada sem muitos custos associados no futuro. Se algum familiar tem problemas de mobilidade, opte por escolher entre casas pré-fabricadas sem escadas ou pisos superiores. #4. Manutenção e cuidados a ter Determinados tipos de casas pré-fabricadas em Portugal requerem mais manutenção e cuidados do que outras. Por exemplo, uma casa de madeira requer um tratamento completo apropriado às variações climáticas. Informe-se sobre as especificidades do imóvel que pretende comprar com o fornecedor, para decidir de forma mais informada e consciente. Vantagens e desvantagens das casas pré-fabricadas Tal como na escolha de uma habitação tradicional, é necessário ponderar as vantagens e desvantagens das casas pré-fabricadas. Vantagens Rapidez na construção; Eficiência energética; Ecologicamente mais responsável; Mais barato do que uma habitação tradicional; Qualidade garantida devido às inspeções; Flexibilidade em adicionar módulos que correspondem a novas divisões. Desvantagens Custos de transporte (daí ser importante que escolha um fornecedor mais perto de si); Investimento inicial mais elevado do que a compra de materiais para as obras de uma casa tradicional (por norma, as obras são feitas em fases e aliviam o orçamento); Menor versatilidade em termos de estilos e módulos disponíveis; Maior dificuldade na obtenção de financiamento especializado para casas pré-fabricadas. Custos de uma casa pré-fabricada em Portugal Uma vez que as casas pré-fabricadas são geralmente mais baratas do que imóveis de construção tradicional, o que define o custo final é a qualidade da construção, isto é, os materiais usados e acabamentos. O preço é estabelecido por metro quadrado (m²), e difere em função da tipologia da casa, sendo que, para casas de uma qualidade média/baixa, os valores de referência geralmente começam nos 600 euros/m². Financiamento específico para casas pré-fabricadas As entidades bancárias estão cada vez mais disponíveis a atribuir crédito à habitação para casas pré-fabricadas, dado que esta alternativa tem ganho cada vez mais adeptos no mercado português. Contudo, as soluções deste tipo de financiamento específico nem sempre são apresentadas nos canais digitais dos bancos. A escolha entre opções de financiamento deve ser tomada de forma consciente e informada, tal como a escolha da habitação. Assim, deve-se comparar todo o mercado e a solicitar propostas de empréstimos para comprar casa para que consiga encontrar aquele que melhor se enquadra nas suas necessidades. Independentemente de optar por um financiamento específico para casas pré-fabricadas ou por um crédito à habitação tradicional, deve sempre ter atenção à sua taxa de esforço. O ideal será que esta não ultrapasse os 33%, para que consiga pagar as suas prestações mensais sem desequilibrar as suas finanças.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio que promete aliviar a carga fiscal sobre os jovens na compra da primeira habitação, com foco em isenções de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis). Estas mudanças fazem parte de um esforço maior para apoiar os jovens na aquisição de casa própria, num mercado imobiliário cada vez mais desafiante e com preços elevados. Conheça as novas regras e o impacto que terão na compra de imóveis em Portugal. Isenção de IMI para jovens até aos 35 anos Uma das principais novidades é a isenção de IMI para jovens até aos 35 anos que comprem a sua primeira habitação. Com esta medida, os jovens proprietários poderão beneficiar da isenção do imposto. Deve-se verificar se o Valor Patrimonial Tributário (VPT) está correto, uma vez que este é o indicador que serve de base ao cálculo do IMI, e que é atualizado pelas Finanças a cada 3 anos. Este apoio aplica-se exclusivamente à habitação própria e permanente , ou seja, o imóvel adquirido deve ser destinado à residência do comprador e não a arrendamento ou a segunda habitação. Esta medida visa incentivar a aquisição de imóveis por jovens, ajudando a reduzir os encargos anuais associados à posse de uma casa e facilitando o acesso à habitação. Isenção de IMT na compra da primeira casa Outra medida relevante é a isenção de IMT na compra da primeira casa, um imposto que é habitualmente pago no momento da escritura e que incide sobre o valor de aquisição do imóvel. Com as novas regras, jovens até aos 35 anos poderão beneficiar desta isenção para imóveis até ao limite de 316.772 euros , aliviando uma parte significativa dos custos iniciais de aquisição. Caso o valor do imóvel ultrapasse este montante, a isenção é parcial, o que significa que o jovem pagará apenas a diferença proporcional, tornando a compra mais acessível mesmo para valores superiores. Esta medida pretende reduzir as barreiras de entrada no mercado imobiliário e facilitar a aquisição de habitação própria. Benefícios fiscais para jovens com crédito habitação Além das isenções de IMI e IMT, os jovens que contraírem crédito à habitação para a compra da primeira casa também podem beneficiar de deduções adicionais no IRS . Estes benefícios, juntamente com as condições vantajosas de financiamento oferecidas por algumas instituições bancárias, ajudam a reduzir os encargos mensais e a tornar o crédito habitação mais acessível para os jovens, incentivando a aquisição de imóveis por parte de uma geração que enfrenta desafios acrescidos no mercado imobiliário. Impacto das novas medidas no mercado imobiliário Estas novas regras vêm num momento em que os preços dos imóveis continuam a subir, tornando cada vez mais difícil para os jovens conseguir comprar casa. As isenções de IMI e IMT, bem como os benefícios fiscais associados ao crédito habitação, têm como objetivo aliviar o esforço financeiro das famílias jovens e fomentar a entrada de novos compradores no mercado. Estas medidas poderão também ter um impacto positivo na dinâmica do mercado imobiliário, incentivando a aquisição de imóveis em zonas periféricas e cidades de menor densidade, onde os preços são mais acessíveis . Por outro lado, as novas regras podem aumentar a procura por imóveis dentro dos limites de isenção, contribuindo para uma maior rotatividade do mercado. O que considerar ao comprar casa com as novas isenções Para tirar o máximo proveito destas medidas, é importante que os jovens se informem sobre os requisitos e limites estabelecidos para cada benefício. A escolha do imóvel, a correta utilização do crédito habitação e a verificação dos critérios de elegibilidade são passos fundamentais para garantir o acesso às isenções. Os consultores imobiliários e fiscais têm um papel importante na orientação dos compradores, ajudando-os a navegar pelas novas regras e a fazer escolhas informadas. Conhecer todas as possibilidades de isenção e os procedimentos necessários para as obter pode fazer toda a diferença no momento da compra. As recentes alterações nos impostos IMI e IMT representam um esforço significativo para apoiar os jovens na compra da primeira habitação, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Para os consultores imobiliários, estas mudanças abrem novas oportunidades para captar clientes jovens, ajustando as suas estratégias de comunicação e aconselhamento. Estas medidas não só proporcionam um alívio imediato nas despesas iniciais de compra, como também incentivam uma gestão financeira mais equilibrada a longo prazo, promovendo a sustentabilidade do mercado imobiliário em Portugal. Se é jovem e está à procura de casa, aceda a https://supercasa.pt
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação