Fonte: Freepik Autor: Redação No vocabulário do setor energético , os termos “mercado regulado” e “mercado livre” são frequentemente utilizados de forma intercambiável, podendo, assim, ser termos confusos para os consumidores. É crucial compreender que, embora relacionados, estes conceitos possuem distinções importantes que impactam diretamente a escolha do fornecedor de energia e o seu custo total no final. Em Portugal, por existirem diferentes organismos no setor da eletricidade, existem também diversos papéis que pretendem facilitar o entendimento do consumidor final, e que podem ser o de regular o funcionamento do mercado ou o de o trabalhar através de ofertas e tarifas aplicáveis ao cliente final , quer no mercado regulado, quer no mercado livre, dependendo das características do serviço contratado e de quem o administra. Mercado regulado O mercado regulado caracteriza-se pela presença de um órgão governamental, a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos , que assume o papel de regulador , definindo os preços da energia, as tarifas e as condições gerais de fornecimento. Tendo sido o primeiro tipo de mercado a surgir , é normalmente o mais escolhido pelos consumidores, até porque há vantagens no facto de existir intervenção de um órgão governamental, pela proteção aos consumidores e na atenuação de flutuações abruptas. Assim, os principais deveres do mercado regulado passam por garantir proteção aos consumidores , mantendo-os informados e prestando uma boa qualidade dos serviços, mas também definir as tarifas, revendo-as de forma anual. Principais vantagens • Estabilidade e previsibilidade: os preços fixados pela entidade reguladora proporcionam segurança e permitem um melhor planeamento das despesas com energia; • Proteção contra oscilações do mercado: o consumidor fica resguardado de picos de preços e volatilidade do mercado, especialmente em momentos de crise; Principais desvantagens • Menor variedade de opções: a oferta limita-se, geralmente, a um único fornecedor, o que restringe as possibilidades de escolha do consumidor; • Menor incentivo à inovação: a regulamentação rígida pode não estimular o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções energéticas mais eficientes e sustentáveis; • Potencial para preços menos competitivos: a longo prazo, os preços no mercado regulado podem tornar-se menos vantajosos em comparação com o mercado livre, devido à menor flexibilidade na adaptação às dinâmicas do mercado. Mercado livre Em contrapartida, face ao mercado regulado, o mercado livre caracteriza-se pela sua abertura à concorrência entre diferentes empresas fornecedoras de energia , tendo surgido há 18 anos com o objetivo de diminuir os custos de eletricidade e melhorar a oferta disponível. A partir do momento em que o mercado livre passou a atuar, o mercado regulado deixou de ser o único, criando competitividade nos preços e serviços prestados. Portanto, o mercado livre é regido pelas regras da concorrência, a legislação em vigor e o Regulamento das Relações Comerciais. No mercado livre, os comerciantes têm autonomia para serem eles a decidir os preços e as condições comerciais , ao contrário do que acontece no mercado regulado em que é a ERSE quem tabela tudo isto. Outro ponto a destacar é o facto de o mercado livre não estar sujeito a fidelização, podendo mudar de comerciante quando bem entender. Principais vantagens: • Maior variedade de opções: o consumidor fica com acesso a uma gama mais ampla de tarifas, planos de serviço e fornecedores, permitindo a escolha de acordo com as suas necessidades e perfil de consumo; • Incentivo à inovação: a competição impulsiona as empresas a procurarem soluções mais eficientes, sustentáveis e com preços competitivos para atrair e fidelizar clientes; • Potencial para preços mais baixos: a dinâmica competitiva pode levar a preços mais vantajosas para o consumidor, especialmente para aqueles que acompanham as ofertas e compararam diferentes opções. Principais desvantagens • Preços podem variar e exigir acompanhamento: o consumidor precisa de estar atento às oscilações do mercado e às ofertas dos diferentes fornecedores para garantir o melhor custo-benefício; • Necessidade de pesquisa e comparação: a escolha do fornecedor ideal exige pesquisa ativa e comparação detalhada das tarifas, planos de serviço e reputação das empresas; • Exposição a riscos de mercado: o consumidor fica sujeito a flutuações nos preços da energia, podendo ter que arcar com custos inesperados em caso de picos no mercado. O que escolher? Se ainda tem dúvidas sobre qual dos dois tipos de mercado é o mais vantajoso, o melhor é considerar que um dos dois pode ser mais adequado ao seu tipo de perfil, considerando, por exemplo, que o mercado regulado é mais apelativo a consumidores que priorizam a previsibilidade e a estabilidade dos preços da energia, enquanto que o mercado livre é mais apreciado por consumidores que procuram a maior variedade de opções e flexibilidade na escolha do fornecedor e da tarifa. O nosso conselho é que simule, compare e se mantenha informado sobre qual dos dois mercado poderá corresponder melhor às suas necessidades. Fique para ler: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Eletrodomésticos sustentáveis: um investimento com retorno e Sustentabilidade no design de uma casa: tudo o que deve saber
Fonte: Autor Autor: Filipe Lourenço, Especialista em Imobiliário Sustentabilidade é a tendência do momento no imobiliário de luxo e veio para ficar . É hoje impensável que qualquer projeto imobiliário, neste segmento, vingue sem a componente de sustentabilidade ambiental. O mercado de luxo tem assumido um crescente compromisso com práticas ambientalmente, mas também socialmente responsáveis, que são diferenciais, tornando-se imperativos para compradores exigentes e conscientes . Um caminho acelerado pela legislação e pela chegada ao mercado de uma geração mais nova, para a qual estes fatores são críticos na decisão de compra. É hoje regra, neste segmento, a eficiência energética e o uso de materiais sustentáveis e ecológicos, com baixo impacto ambiental, como madeira de origem certificada, tijolos de barro e tintas à base de água. A arquitetura é bioclimática e a construção tem de ser sustentável e integrada na natureza, por forma a ter o mínimo impacto na paisagem. A automação deixou de ser um mero gadget , para estar ao serviço da eficiência energética, controlando a iluminação ou a climatização, que têm de ter uma fonte limpa de energia, como a solar ou eólica. Essa energia, hoje crítica em todos os aspetos, tem de ser verde e ter a capacidade de carregar veículos elétricos em todas as frações. Grandes janelas e varandas, jardins verticais e telhos verdes, são outras das caraterísticas que encontramos com cada vez maior frequência e a água é meticulosamente gerida, particularmente se estivermos a falar de imobiliário integrado em campos de golfe. Torneiras de baixo fluxo e eletrodomésticos com a máxima eficiência energética são obrigatórios. Uma cultura de reciclagem está já hoje inculcada em cada um de nós e é um dos pontos críticos, por exemplo, em resorts , tal como centros de compostagem ou até mesmo viveiros de plantas, que garantem o desenvolvimento e crescimento de espécies locais, com vista à preservação e conservação da flora e fauna ou pequenas hortas pedagógicas comunitárias. Para além destes, poderia dar muitos mais exemplos de integração do imobiliário de luxo com a responsabilidade ambiental e de como cada decisão de construção, manutenção ou uso quotidiano impacta no meio ambiente envolvente. São assim imperativos o compromisso autêntico e a harmonia entre a construção e o ambiente natural, para o sucesso de uma nova geração de imobiliária de luxo, e há que aprofundar e formalizar esse compromisso através de certificações. Mais artigos que lhe podem interessar: Análise Shroders: imobiliário como ajuda contra a inflação , Sustentabilidade no design de uma casa: tudo o que deve saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O tema da sustentabilidade é cada vez mais falado, sobretudo no que toca ao imobiliário, e a preocupação crescente com casas sustentáveis tem vindo a alavancar, também, a questão do design . Para ter uma casa com um design sustentável, terá de investir a pensar no longo prazo . Por outras palavras: terá de juntar os meios necessários para concretizar a ligação entre eficiência energética, ambiental, e na carteira. Lembre-se que é importante que invista em durabilidade , pois o design deve ser pensado para durar. Por isso, prefira materiais recicláveis, ao invés dos descartáveis . Aposte em materiais que sejam eficientes e amigos do ambiente, como a madeira, o tijolo de cânhamo, entre outras opções. As lâmpadas LED , por exemplo, são acessíveis, económicas e dispõe de vários designs para todos os gostos. Uma peça que é simples, mas de extrema importância em todas as divisões. Em vez de comprar materiais de decoração só a com base nas cores e formas (por exemplo, tapetes, toalhas, mobiliário, entre outros), pode apostar em comprar alguns que sejam feitos com materiais reciclados. Uma outra sugestão pode ser comprar em segunda mão ou até em mercados ecológicos. Opte pelo minimalismo em cada divisão da casa: às vezes menos é mais. Por exemplo, em vez de ter uma coleção de 50 pratos, por que não ter menos? É uma questão de ver consoante o seu gosto e o que pretende ter em cada divisão. Além disso, é possível ter uma casa bonita sem ter de a encher com muitas coisas. Os painéis solares de eletricidade e para aquecimento de água são também ótimas opções . Atualmente, há uma vasta oferta, só tem de escolher aqueles que acha que ficam melhor na sua casa. Também pode colocá-los em locais estratégicos ou até mesmo integrá-los no design do próprio imóvel. Se tiver quintal, pode implementar um sistema de recolha da água da chuva para rega. Note que é igualmente relevante ter em conta a eficiência ambiental: escolha os materiais de construção mais ecológicos, desde as paredes ao telhado. Pode investir na construção em madeira , pois dá um acabamento muito bonito e acolhedor, e pode e deve escolher eletrodomésticos bonitos e que sejam eficientes. Um ponto importante e que influencia o design da sua casa: garantir que todo o imóvel tem exposição solar durante o dia. O ideal seria em todas as divisões, contudo, se conseguir ter, pelo menos uma ou duas, já é muito positivo. O efeito do sol a entrar pelas janelas é aconchegante, e torna a casa mais alegre. Também contribui para o aquecimento das divisões, e ainda poupa energia com a iluminação natural. Aposte numa boa ventilação natural, num bom isolamento térmico e vidros duplos , pois vai fazer a diferença e vai valorizar muito o seu imóvel. Leia mais temas como este em SUPERCASA Notícias e transforme a sua casa: Casas Passivas: o que são e quais as vantagens? , Bioarquitetura: a tendência que veio para ficar
Fonte: Freepik Autor: Redação Antes de avançar com um processo de arrendamento, há uma série de direitos, deveres e etapas burocráticas que são importantes considerar, de forma a garantir a salvaguarda das partes envolvidas . Podem haver custos associadas e alguns cuidados a ter, pelo que é importante, antes mesmo de avançar com a assinatura de um contrato, conhecer exatamente os trâmites necessários para saber no que se vai meter. Quais são as obrigações de um senhorio? Antes de celebrar um contrato de arrendamento, atente que existem obrigações de carácter legal que um senhorio deve assegurar , nomeadamente a obtenção do certificado energético do imóvel , que é obrigatório conforme o Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto. Contudo, não fica por aqui, pois cabe também ao senhorio definir o preço da renda a cobrar , através de cálculos que avaliarão as despesas mensais que tem com o imóvel que pretende arrendar, e os quais vão incidir sobre impostos como o IMI, sobre as rendas, mas também valor do seguro, despesas de manutenção, quotas de condomínio e valor das prestações do crédito habitação, se aplicável. Muitas destas despesas, apesar de serem dedutíveis no IRS, serão somadas para totalizar o valor da renda a cobrar, salvaguardando as despesas que senhorio tem para com o imóvel. Este cálculo da renda pode ser feito com base nas Estatísticas de Rendas da Habitação , que encontra no site do Instituto Nacional de Estatística. Nesta plataforma, pode consultar os valores das rendas praticados em novos contratos de arrendamento, bem como a média de preços praticados por metro quadrado, nas diversas localidades nacionais. Contrato de arrendamento: no que consiste? Depois de pesar todas as variantes acima mencionadas, sabendo exatamente quais são as suas responsabilidades enquanto senhorio, poderá avançar com o contrato de arrendamento, um documento que estipula os direitos e deveres das partes envolvidas (senhorio e inquilino) . Neste documento, podem ainda ser estipulados os direitos e obrigações de um fiador, se aplicável. É importante ter em conta que este é um documento importante e com várias responsabilidades legais a si acarretadas, pelo é que aconselhável que peça ajuda a um advogado ou solicitador para rever a informação estipulada ou contratar os seus serviços para a sua elaboração. Toda a informação constante deve ser clara e correta, para garantir o cumprimento da lei. Para celebrar um contrato de arrendamento, enquanto senhorio, terá de pedir ao inquilino os seus documentos de identificação pessoal, a última declaração de IRS e, ainda, os últimos recibos de vencimento. Os mesmos se aplicam caso haja um fiador. Da parte do proprietário, deve ser apresentada a seguinte documentação: • Caderneta predial/certidão de teor • Certificado energético • Licença de habitação Como elaborar um contrato de arrendamento? Um contrato de arrendamento só será válido se conter determinadas informações obrigatórias, e por isso, para garantir que tudo está em conformidade com aquilo que manda a lei, deve consultar um profissional especializado para o ajudar com a revisão das cláusulas . Depois de tudo validado e assinado entre ambas as partes, pode submetê-lo no portal das finanças. Mas antes, descubra o que não pode faltar. Identificação das partes envolvidas no contrato Ainda antes da redação do contrato deve ter do seu lado toda a informação necessária sobre o seu futuro inquilino , nomeadamente nome completo, estado civil, número do cartão de cidadão e respetiva validade, número de contribuinte, naturalidade, morada e data de nascimento. Estas são as informações que terá de preencher logo no primeiro parágrafo, identificando-se a si e ao inquilino com estas informações. 1.ª Cláusula – objeto do contrato Nesta cláusula, identificará o objeto para o qual se está a celebrar o contrato, o qual corresponde ao imóvel . Assim, deve indicar todos os elementos que identifiquem o imóvel, e que deverão corresponder à letra da fração autónoma, andar, nome da rua, número do prédio/porta, freguesia e concelho. Deve indicar, também, o número sob o qual está identificado na Conservatória do Registo Predial, o Artigo de inscrição na matriz predial e o número, data, e município onde está registada a licença de habitação. 2.ª Cláusula – finalidade do contrato Aqui terá de indicar o primeiro outorgante , que será o proprietário que arrenda, e o segundo outorgante, correspondente ao inquilino que toma a fração identificada na primeira cláusula de arrendamento. É também nesta cláusula que indica para que fim se destina o contrato, indicando que é exclusivo a habitação própria do segundo outorgante. 3.ª Cláusula – prazo do contrato Deve estipular a duração do contrato que, por lei, é no mínimo de 1 ano , com renovação a 3 anos seguintes. 4.ª Cláusula – valores Indique nesta cláusula o valor da renda mensal a ser paga pelo segundo outorgante , bem como o dia do limite do pagamento e o meio de pagamento, mas também o valor da caução e das rendas antecipadas que pretende receber. Por lei, só podem ser exigidas até duas rendas antecipadas e uma única caução , que pode equivaler a duas rendas. 5.ª Cláusula – despesas associadas Nesta cláusula fica estipulado quem deve proceder ao pagamento de despesas relacionadas com eletricidade, água, gás, telecomunicações e outras. Tanto pode ser o senhorio, como o inquilino, contudo, é uma informação que deve constar no contrato, definindo as obrigações de cada uma das partes. 6.ª Cláusula – sublocação e cessão Fica estipulado nesta cláusula que o imóvel não pode ser subolocado ou cedido pelo inquilino sem o consentimento expresso, e por escrito, do proprietário. 7.ª Cláusula – informação sobre obras Fica aqui estipulada sobre quem recai a responsabilidade da realização de obras de melhoramento no imóvel, de forma a evitar futuros mal entendidos. É o inquilino, geralmente, quem fica responsável por este tipo de intervenções, tendo a autorização prévia e escrita do proprietário, excetuando reparações urgentes. 8.ª Cláusula – conservação do imóvel Neste ponto, fica indicada a obrigação do inquilino de proceder à preservação do imóvel , mantendo-o no estado em que o encontrou, nomeadamente as suas instalações, canalizações, paredes, pavimentos, pinturas, eletrodomésticos, recheio da habitação, entre outros. 9.ª Cláusula – inventário Deve indicar que foi feita uma vistoria ao imóvel, na presença do inquilino, na qual foi elaborada uma lista do inventário completo e do estado de conservação do imóvel. Esta é uma informação que deve ficar anexada ao contrato para salvaguarda de ambas as partes. 10.ª Cláusula – lei do arrendamento Aqui ficará indicada a lei atualmente em vigor em Portugal, com a devida legislação atualizada. 11.ª Cláusula – deveres Nesta última cláusula, deve ficar declarado que o inquilino concorda com todas as cláusulas do contrato e se compromete a respeitar e cumprir tudo o que ficou estipulado na íntegra . Caso se aplica, fica também comprometido a respeitar o regulamento do condomínio, com uma declaração anexa ao contrato. Cláusulas opcionais Além das cláusulas de que já lhe falámos, existem outras que pode incluir o contrato de arrendamento e que podem incidir, por exemplo, na presença de animais em casa, mas também sobre a fiança, caso existam fiadores . A mais comum diz respeito às condições em que o proprietário pode proceder a visitas ao imóvel, que devem ser moderadas, mas, ainda assim, permitir ao senhorio poder aceder ao imóvel em situações especificadas e acordadas pelas partes. O contrato fica válido depois de assinado pelas partes envolvidas, devendo constar, no final do mesmo, o local e o dia da sua celebração. Submeter o contrato nas Finanças: como fazer? Depois de celebrado, o contrato deve ser entregue pelo senhorio à Autoridade Tributária no prazo de 30 dias , o qual pode ser feito diretamente num balcão de uma repartição das Finanças ou online. Cuidados a ter em conta O arrendamento de uma casa pode significar uma fonte de rendimento estável e rentável para o senhorio que é proprietário do imóvel, contudo, deve ter atenção aos cuidados implícitos para evitar problemas. Antes de avançar com a assinatura de um contrato, certifique-se de que encontra o inquilino certo , tomando tempo para conhecer o perfil da pessoa ou agregado interessado , e se reúne as condições necessárias para assegurar o pagamento da renda e despesas associadas. Defenda os seus direitos, garantindo também as suas obrigações, e faça uma escolha ponderada e informada. Se pretende obter mais informações úteis acerca de arrendamento, sugerimos que leia Vai ser inquilino? Cuidados a ter antes e depois , Regras do subarrendamento: conheça-as todas e Os seguros obrigatórios para senhorios e inquilinos: descubra
Fonte: Freepik Autor: Redação A EDP Comercial comunicou esta segunda-feira, 8 de abril, uma descida, a partir de junho, nas faturas de eletricidade e gás natural. Assim, as faturas mensais de eletricidade podem descer 7%, enquanto o gás natural deverá cair 14%, sentidas pelo impacto da queda dos preços no mercado livre, que apresenta uma melhoria das condições. O preço da energia da eletricidade vai descer para os 10% , conforme indica a EDP, ao passo de que, no gás natural, a queda chega aos 20% , criando um impacto no preço final muito mais limitado pela componente das tarifas de acesso às redes. Já na semana passada, também a Galp anunciou uma queda dos preços da eletricidade e do gás natural, em média. Esta baixa começou no início do mês, com os preços a cair, em média, 28% na eletricidade e 19% no gás natural, com a justificação, à semelhança da EDP, a recair no facto de os mercados grossistas de eletricidade e gás natural apresentarem, atualmente, baixas cotações. Acompanhe outros temas semelhantes: Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se
Fonte: Pexels Autor: Redação O mercado grossista de eletricidade tem vindo a sofrer uma redução nos seus preços , aliviando comercializadores de eletricidade que a compram diretamente aos produtores. Este alívio pode significar que o ano seja de preços mais reduzidos face à última década, apesar de existirem alertas por parte do setor quanto a possíveis entraves à viabilização de projetos renováveis. Neste sentido, surge uma necessidade de equilibrar o mercado , para a qual surgem soluções como as baterias, uma reestruturação do mercado ou a atração de grandes consumidores. Pedro Amaral Jorge, presidente da APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, aponta: da forma como o mercado ibérico funciona, sempre que as renováveis conseguem suprir [as necessidades de] uma hora, o preço [da hora] é zero , o que aconteceu mesmo no arranque do mês de abril, com algumas horas perto de marcar valores negativos. Do lado dos produtores, é um problema que vamos ter de resolver (...) ninguém pode vender a zero algo que custa dinheiro , aponta o dirigente da APREN, sublinhando que esta é uma situação insustentável do ponto de vista financeiro, pois de acordo com as projeções de preço atuais, conforme indica Pedro Amaral Jorge, nenhum investidor quererá investir. Assim, para permitir uma contratação das renováveis, terá de se desenhar um sistema que remunere as centrais renováveis e impeça que os preços possam descer a zero. Relacionado: Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta
Fonte: Freepik Autor: Redação A Autoridade Tributária e Aduaneira passa a contemplar aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados à captação e aproveitamento de energia na taxa reduzida de IVA, a 6%. Esta alteração inclui não só a compra deste tipo de equipamentos, mas também a sua instalação, reparação e manutenção. Através da redução do imposto, é criado um incentivo às famílias portuguesas que ainda não têm este tipo de aparelhos nas suas casas , facilitando o acesso através de um investimento menos significativo. No ofício circulado, publicado pela Autoridade Tributária e Aduaneira, ficam contemplados à taxa reduzida do IVA a aquisição, entrega e instalação, manutenção e reparação de aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados exclusiva ou principalmente à captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica e de outras formas alternativas de energia . Estão contemplados, por exemplo, painéis solares, térmicos ou fotovoltaicos, aerogeradores, como turbinas eólicas, e bombas de calor, nas quais estão abrangidos, também, os aparelhos de ar condicionado reversíveis. Sobre o tema sustentabilidade, recomendamos: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta e Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância
Fonte: Freepik Autor: Redação Será discutida esta terça-feira, em reunião do Executivo da Câmara de Coimbra, a proposta para a criação de uma comunidade renovável através da concessão dos telhados de vários bairros sociais do município, para a instalação de 1.500 painéis fotovoltaicos . Através desta instalação, prevê-se uma poupança de 47% no custo da energia. Será proposta, assim, a concessão dos telhados de prédios nos bairros do Ingote, Misericórdia, Fonte da Talha e Parque Nómada, e ainda os dos edifícios municipais do Algar e da Pedrulha, beneficiando 370 famílias. De acordo com a proposta, a concessão dos telhados terá um período de 20 anos , para garantir a poupança imediata aos residentes dos bairros contemplados, bem como para os consumidores que integrarão a comunidade de energia renovável (CER), visto que esta beneficia qualquer pessoa que viva num raio de dois quilómetros em torno dos painéis instalados. Com esta medida, as famílias podem poupar até cerca de 30 mil euros por ano, os edifícios municipais 10.500 euros por ano e os restantes membros da CER, até 9.500 euros. Continue a ler: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Como potenciar os recursos naturais na construção
Fonte: Freepik Autor: Redação Já lhe tínhamos enumerado, em artigos anteriores, os passos necessários para dar início ao processo de venda de uma casa . Se ainda não leu o artigo anterior, faça-o em “ Primeiro passo para vender casa: o que fazer ?” e descubra exatamente o que o espera. O SUPERCASA Notícias guia-o nesta jornada, explicando-lhe passo a passo tudo o que precisa de saber em cada um dos processos – neste, em concreto, as estratégias que deve adotar para valorizar o seu imóvel. O que deve fazer para valorizar o seu imóvel? Esta será uma das primeiras coisas a fazer antes de avançar com a divulgação do imóvel. Nesta fase, é essencial que adote uma visão crítica do imóvel que está a vender, de forma a compreender exatamente quais são os pontos que podem ser melhorados e quais aqueles que deve utilizar como argumentos fortes na venda. Olhe para o seu imóvel, veja o que poder ser necessário melhorar, e coloque mãos à obra! Não falamos de obras muito complexas ou que lhe exijam um grande investimento, mas sim de pequenas melhorias que farão toda a diferença no momento da divulgação. Ao ter um imóvel envelhecido, mal cuidado, a necessitar de intervenções, menos valor os compradores vão querer dar por ele, pelo que, se quiser um bom retorno da venda, deve ter em conta estas necessidades. Por mais bonita ou confortável que considere a sua casa, um investidor poderá não olhar para ela da mesma forma, pelo que é essencial colocar-se no papel de quem compra e executar o máximo de intervenções possíveis para aumentar o valor justo de venda. 1. Peça ajuda Antes de se iniciar no processo de valorização, caso não saiba exatamente por onde começar, o nosso conselho – e que lhe vai servir para todos os passos ao longo do processo – é contratar a ajuda de um profissional especializado. Esta é a forma mais eficaz para atingir melhores resultados. Um profissional experiente do ramo imobiliário vai saber dizer-lhe exatamente quais são os pontos mais ou menos valorizados por um comprador. Assim, encontre um mediador ou agência imobiliária, agende com eles uma visita ao imóvel, e peça aconselhamento. Sendo que estes profissionais estão munidos de ferramentas próprias, como plataformas que conseguem gerar Análises Comparativas de Mercado , eles serão as pessoas indicadas para lhe dizerem exatamente o que tem de fazer para adicionar valor à sua casa. 2. Melhore a qualidade energética do imóvel Um dos pontos mais apreciados por compradores é a eficiência energética de um imóvel. Vivemos numa época em que as preocupações ambientais são cada vez maiores , existindo um maior cuidado com materiais e equipamentos. Se a sua casa não for propriamente nova, é aconselhável que a melhore do ponto de vista energético, pois acrescentará valor e terá maiores argumentos de venda. Além disso, e porque o certificado energético é um documento obrigatório na venda de um imóvel, terá maiores probabilidades de uma venda mais bem sucedida ao apresentar um documento com bons dados energéticos, passando com distinção na avaliação dos peritos que forem inspecionar a eficiência da casa. Alguns exemplos sobre como pode melhorar a qualidade energética da casa que vai vender: • Coloque janelas eficientes: pode parecer um investimento avultado, mas terá o retorno depois da venda, sendo que esta é uma das intervenções que mais aumenta o valor de um imóvel; • Instale painéis fotovoltaicos: atualmente, através de empresas de energia elétrica, já é possível contratar a instalação destes equipamentos de uma forma acessível e económica, o que aumenta, também, o valor do imóvel. 3. Faça uma limpeza profunda Se for um imóvel que não habita, é extremamente importante que o limpe antes de começar o processo de divulgação. Não quererá fotografias onde a casa parece descuidada, escura ou desarrumada, pois influenciará na qualidade do anúncio da venda e gerará menos interessados. O mesmo se aplica caso seja uma casa onde vive habitualmente. Limpe e organize-a, de forma a parecer luminosa, cuidada e desafogada de muitos objetos – sobretudo objetos pessoais. Assim, antes de apresentar a sua casa ao mundo, colocando-a no mercado, certifique-se de que tem bom aspeto e de que está apelativa, sobretudo num momento imediatamente anterior à visita do mediador imobiliário, que poderá aproveitar para lhe tirar fotografias. 4. Pinturas, arranjos e intervenções O objetivo aqui não é renovar a casa na totalidade, ou investir em grandes alterações, pois à partida, quando está a comprar uma casa, o investidor já terá de parte algum dinheiro para obras deste calibre. Contudo, pequenas pinturas, arranjos e intervenções têm influência no processo de compra. Portanto, se o seu imóvel tiver alguns defeitos ou imperfeições que necessitem de cuidados, é importante que trate deles antes da divulgação da sua casa online. Arranje, por exemplo, aquela torneira que pinga, o soalho que está a levantar, ou pinte as paredes mais manchadas. Embeleze a casa o máximo que puder, não deixando de fora os espaços exteriores – se tiver um jardim, apare a relva, cuide as plantas, desimpeça o caminho e prepare o espaço para receber visitas. E não se esqueça: a fachada do imóvel vai ser o primeiro contacto de um potencial comprador com a sua casa, pelo que é fulcral que cause uma boa impressão! Se seguir estes conselhos, ficará um passo mais perto de um processo célere, fácil e despreocupado! Prepare o imóvel para a venda e, com a ajuda do consultor imobiliário que o acompanha, torne-o num investimento imperdível. E, depois de concluída esta fase, vai avançar para a próxima: colocar o imóvel no mercado. Fique atento aos próximos artigos para descobrir exatamente o que tem de fazer!
Fonte: Freepik Autor: Redação A Diretiva de Eficiência Energética em Edifícios (EPBD), revista e aprovada pelo Parlamento Europeu, estabelece uma série de medidas progressivas que visam transformar o setor da construção numa componente fundamental da transição para uma economia de baixo carbono. Neste sentido, a decisão do Parlamento Europeu de apoiar a imposição de metas ambiciosas para a neutralidade de carbono em edifícios reflete um compromisso renovado com a redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como o combate às mudanças climáticas. A nova legislação exige que todos os edifícios novos sejam neutros em carbono a partir de 2030, com uma data de corte mais imediata para edifícios ocupados por autoridades públicas, estabelecida em 2028. Além disso, a EPBD prevê metas de redução de energia primária para edifícios residenciais e não residenciais até 2030 e 2035, respetivamente, incentivando a adoção de tecnologias renováveis e medidas de eficiência energética. A eliminação gradual de caldeiras a gás e diesel e a proibição de subsídios para essas tecnologias a partir de 2025 marcam uma mudança significativa na política energética da UE, impulsionando a transição para sistemas de aquecimento e resfriamento mais sustentáveis. No entanto, a diretiva também reconhece a importância de preservar o património arquitetónico e histórico, permitindo que certos edifícios sejam excluídos das exigências de eficiência energética, desde que justificado com base em critérios específicos. Embora algumas propostas, como a melhoria obrigatória de edifícios com classificação energética baixa, tenham sido retiradas da legislação final, espera-se que os Estados-membros da UE desenvolvam planos nacionais abrangentes para impulsionar a eficiência energética e promover a adoção de tecnologias renováveis nos seus setores de construção. O compromisso da UE com a descarborização do setor imobiliário reflete não apenas uma preocupação com a sustentabilidade ambiental, mas também uma visão de longo prazo para uma economia mais resiliente e próspera. Leia mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Quer seja para comprar ou vender, o certificado energético é dos documentos que terá de ter sempre em conta se estiver a pensar transacionar um imóvel, estando ligado, de forma intrínseca, ao desempenho energético do mesmo, e apresentando-se como um documento fundamental em qualquer uma das transações. A apresentação deste certificado é, aliás, obrigatória por lei, pelo que hoje, neste artigo do SUPERCASA Notícias , explicamos-lhe exatamente tudo o que tem de saber, como funcionam os Sistemas de Certificação Energética (SCE), quando deve apresentar os documentos necessários, os tipos de avaliação e as respetivas vantagens , bem como o que pode acontecer caso incorra em incumprimento. Quais são as obrigações legais para Proprietários e Mediadores Imobiliários? Conforme estipulado pelo Decreto-Lei 118/2013 de 20 de agosto, estão obrigados a cumprir as obrigações específicas da indicação da classificação energética todos os proprietários de um imóvel , ficando estes também responsáveis por indicar aos mediadores imobiliários a classificação do imóvel e respetiva documentação. Ficam ainda responsáveis por entregar uma cópia, ou o original do Certificado Energético, nas situações em que há a celebração de: • contrato de promessa de compra e venda do imóvel; • contrato de locação. O não cumprimento destas obrigações está sujeito ao pagamento de coimas monetárias. Da parte das agências e consultores imobiliários, devem incluir as informações sobre a classe energética do imóvel nos seus anúncios de venda ou arrendamento, de forma a evitar multas consideráveis e anúncios com baixa qualidade. O que é o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE)? Este é um instrumento com diretrizes legislativas da União Europeia, implementadas em Portugal, com um papel fundamental na valorização da eficiência energética e na promoção de energias sustentáveis dos edifícios. Estabelece uma ligação entre as políticas de eficiência energética definidas pela regulação europeia, os agentes do mercado e os compradores/proprietários . Assim, contemplado no SCE, está o Certificado Energético, um documento que, tal como o próprio nome explica, avalia a eficiência energética do edifício, certificando-o com uma classificação que pode variar entre A+, A, B, B-, C, D, E e F , da maior para a menor classificação de eficiência. Como funciona a Certificação Energética? Elegível em edifícios ou frações autónomas, no âmbito do SCE, os certificados energéticos são obrigatórios por lei em todos os edifícios, novos ou antigos, sempre que sejam colocados à venda ou no mercado de arrendamento , mas também em edifícios que estejam a ser alvo de reabilitação ou intervenções, e cujo valor seja superior a 25%. De acordo com a ADENE – Agência para a Energia e o seu Guia SCE , qualquer edifício “a construção coberta, com paredes e pavimentos, destinados à utilização humana” tem de estar abrangido por uma certificação energética, quer seja “composto por um ou vários corpos, como acontece, por exemplo, no parque escolar, hospitais, empreendimentos turísticos, entre outros” . No documento de certificação energética de um imóvel, vai encontrar: • a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente (A+); • informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo da energia; • medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e melhorar o conforto e a saúde dos residentes/habitantes do imóvel; • indicação de benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis, quando disponíveis. A grande vantagem deste documento é a valorização imediata que ele confere ao imóvel, sendo que terá uma análise do tipo de consumo, vantagens e desvantagens do mesmo, indicação de melhorias, e características estruturais , que farão toda a diferença no momento da venda ou aquisição da casa. Mas existem outras. Vantagens do Certificado Energético Tal como lhe dissemos acima, este é um documento que valorizará bastante a sua casa, contudo, não é a única vantagem: • através do certificado, passa a conhecer bem melhor o imóvel , quer a nível estrutural, quer a nível dos consumos energéticos que ele terá; • fica a saber como pode reduzir o consumo e os gastos de energia , de forma permanente e eficiente; • sabe exatamente quais as implicações diretas no conforto e saúde , se existirem; • indica melhorias personalizadas conforme o desempenho energético, de forma a reduzir consumos; • fica com acesso a benefícios financeiros e fiscais , que lhe passamos a explicar abaixo. Benefícios financeiros e fiscais do Certificado Energético Uma casa com uma classe energética mais alta vai ser mais competitiva no mercado face a uma com uma classificação mais baixa.. Contudo, é também uma mais-valia a nível financeiro e fiscal, permitindo aceder a melhores taxas na implementação das medidas de melhorias indicadas no documento. Os benefícios fiscais com mais impacto na sua carteira serão a devolução do valor do IMT (Imposto Municipal sobre Transmissão de Imóveis) se proceder à reabilitação da casa, e para o qual poderá obter mais informações na sua Junta de Freguesia ou Câmara Municipal, mas também uma redução do valor da taxa municipal de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), sobre a qual se pode informar, também, no seu município. Outro dos grandes pontos positivos, a nível financeiro, do certificado energético, é a obtenção da isenção de taxas municipais quando é concretizada a reabilitação de um prédio urbano objeto de reabilitação urbanística, bem como a isenção da taxa de emissão na reemisão de novo Certificado Energético , depois das melhorias implementadas. O que é avaliado num Certificado Energético, quem procede à avaliação e onde pode pedir? A avaliação é feita e emitida por Peritos Qualificados independentes , que vão avaliar a instalação de vidros duplos, os reforços do isolamento e a existência de equipamentos eficientes , entre outros. Para solicitar esta avaliação deve pedir orçamentos a vários peritos qualificados com atividade na sua zona ou área de residência, sendo importante pedir a vários para encontrar aquele que lhe fará o melhor preço e, encontrado o profissional avaliador, reúna os documentos necessários e facilite o acesso a todos os espaços da casa, aquando da avaliação. No final, peça a versão prévia do certificado e confira os dados constantes no documento , de forma a confirmar que tudo se encontra correto antes da emissão definitiva. Quanto custa uma Certificação Energética? Os valores vão variar conforme se trate de um edifício de habitação ou de um edifício para comércio e serviços, sendo que o custo da emissão estará sempre associado a duas variantes: 1. Honorários do Perito Qualificado (PQ) , que variam de acordo com a complexidade do edifício, estado e conservação, não existindo, portanto, valores tabelados para referência 2. Valor do registo do certificado no Portal SCE , definido em portaria do Governo, e para os qual estão associados os seguintes valores: Edifícios de habitação • Tipologias T0 e T1 – 28,00€ • Tipologias T2 e T3 – 40,50€ • Tipologias T4 e T4 – 55,000€ • Tipologias T6 ou superiores – 65,00€ Edifícios de comércio e serviços • Com área útil de pavimento igual ou inferior a 250m 2 – 135,00€ • Com área útil de pavimento superior a 250m 2 e igual ou inferior a 500 m 2 – 350,00€ • Com área útil de pavimento superior a 500 m 2 e igual ou inferior a 5000 m 2 – 750,00€ • Com área útil de pavimento superior a 5000 m 2 – 950,000€ Deve ter em consideração que os certificados energéticos dispõem de uma validade , a qual varia de acordo com o tipo de certificado em causa, mas que deverá considerar nos seguintes termos: • Pré-certificados energéticos: 10 anos; • Certificados energéticos: 10 anos; • Certificados energéticos dos GES (grandes edifícios de comércio e serviços): 8 anos; • Primeiros certificados energéticos dos GES de edifícios novos e grandes renovações: 3 anos. Existem, adicionalmente, prazos de validade para os seguintes critérios: • Certificados energéticos dos GES que se encontrem em funcionamento e que não disponham de Plano de Manutenção: 1 ano; • Certificados energéticos de edifícios de comércio e serviços que não disponham do relatório de inspeção dos sistemas técnicos, quando obrigatório: 1 ano; • Certificados energéticos de edifícios em tosco: 1 ano (prorrogável por solicitação à ADENE). Ficou esclarecido? Leia também Casas chave na mão: como funciona este conceito? , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias , a REN - Redes Energéticas Nacionais registou uma sólida performance operacional em 2023, tanto no plano doméstico como a nível internacional. O EBITDA aumentou 5,5%, para 514,0M€ em 2023, resultado da melhoria da atividade doméstica (+19,3M€), onde se destaca uma redução de custos operacionais; assim como do contributo positivo da atividade internacional (+7,4M€). O resultado líquido foi de 149,2M€, sendo que o resultado líquido recorrente atingiu 125,0M€ (+15,1% que em 2022). Esta performance resulta da melhoria da atividade operacional (EBITDA +26,7M€) e dos resultados financeiros (+3,4M€), apesar do incremento do custo médio da dívida. Adicionalmente, reflete efeitos não recorrentes, nomeadamente, a recuperação de receitas da atividade internacional e impactos fiscais. O aumento da atividade operacional fez-se acompanhar de crescimento das equipas internas em 4% , tendo sido reforçado o atual quadro da empresa com 748 colaboradores. O forte incremento do CAPEX, para 301,5M€ (+49,6% face ao ano anterior), reflete o foco e compromisso da REN com a transição energética e o seu apoio à política energética do país. As transferências para RAB também aceleraram em 2023, com um crescimento de 59,3M€ (+36,3% comparado com o ano anterior), com a recuperação de alguns atrasos em projetos registados em 2022. A dívida líquida (excluindo desvios tarifários) registou uma redução de 4,8% para 2.421,2M€, apesar do custo médio da dívida ter subido para 2,5% (1,8% em 2022). Já em fevereiro de 2024, a REN fez a sua segunda emissão de obrigações verdes, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade a 8 anos e uma procura 7 vezes superior à oferta. Em 2023, conforme apurou a informação a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, o consumo de eletricidade manteve-se relativamente estável (50,7TWh) frente ao ano anterior, enquanto o consumo de gás natural diminuiu 20,7% (para 49,0TWh), o registo mais baixo desde 2014. A energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal, repartida por 25% de energia eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa. Destaca-se ainda o crescimento de 43% (versus o ano anterior) da produção de energia solar, com a REN a desempenhar um papel fundamental no processo de integração destas fontes renováveis no sistema elétrico nacional, possibilitando o cumprimento das metas de transição para fontes de energia renovável. A Sustentabilidade continuou entre as prioridades da REN em 2023. A empresa atualizou a sua abordagem após ter realizado uma nova consulta às partes interessadas, direcionando esforços para o combate às alterações climáticas, investindo nos capitais Natural, Humano e Social, e na adoção de práticas de governança responsável. Continue a ler: Portugueses revelam preocupação com mobilidade e Carros elétricos: como funcionam carregamentos em casa?
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio que promete aliviar a carga fiscal sobre os jovens na compra da primeira habitação, com foco em isenções de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis). Estas mudanças fazem parte de um esforço maior para apoiar os jovens na aquisição de casa própria, num mercado imobiliário cada vez mais desafiante e com preços elevados. Conheça as novas regras e o impacto que terão na compra de imóveis em Portugal. Isenção de IMI para jovens até aos 35 anos Uma das principais novidades é a isenção de IMI para jovens até aos 35 anos que comprem a sua primeira habitação. Com esta medida, os jovens proprietários poderão beneficiar da isenção do imposto. Deve-se verificar se o Valor Patrimonial Tributário (VPT) está correto, uma vez que este é o indicador que serve de base ao cálculo do IMI, e que é atualizado pelas Finanças a cada 3 anos. Este apoio aplica-se exclusivamente à habitação própria e permanente , ou seja, o imóvel adquirido deve ser destinado à residência do comprador e não a arrendamento ou a segunda habitação. Esta medida visa incentivar a aquisição de imóveis por jovens, ajudando a reduzir os encargos anuais associados à posse de uma casa e facilitando o acesso à habitação. Isenção de IMT na compra da primeira casa Outra medida relevante é a isenção de IMT na compra da primeira casa, um imposto que é habitualmente pago no momento da escritura e que incide sobre o valor de aquisição do imóvel. Com as novas regras, jovens até aos 35 anos poderão beneficiar desta isenção para imóveis até ao limite de 316.772 euros , aliviando uma parte significativa dos custos iniciais de aquisição. Caso o valor do imóvel ultrapasse este montante, a isenção é parcial, o que significa que o jovem pagará apenas a diferença proporcional, tornando a compra mais acessível mesmo para valores superiores. Esta medida pretende reduzir as barreiras de entrada no mercado imobiliário e facilitar a aquisição de habitação própria. Benefícios fiscais para jovens com crédito habitação Além das isenções de IMI e IMT, os jovens que contraírem crédito à habitação para a compra da primeira casa também podem beneficiar de deduções adicionais no IRS . Estes benefícios, juntamente com as condições vantajosas de financiamento oferecidas por algumas instituições bancárias, ajudam a reduzir os encargos mensais e a tornar o crédito habitação mais acessível para os jovens, incentivando a aquisição de imóveis por parte de uma geração que enfrenta desafios acrescidos no mercado imobiliário. Impacto das novas medidas no mercado imobiliário Estas novas regras vêm num momento em que os preços dos imóveis continuam a subir, tornando cada vez mais difícil para os jovens conseguir comprar casa. As isenções de IMI e IMT, bem como os benefícios fiscais associados ao crédito habitação, têm como objetivo aliviar o esforço financeiro das famílias jovens e fomentar a entrada de novos compradores no mercado. Estas medidas poderão também ter um impacto positivo na dinâmica do mercado imobiliário, incentivando a aquisição de imóveis em zonas periféricas e cidades de menor densidade, onde os preços são mais acessíveis . Por outro lado, as novas regras podem aumentar a procura por imóveis dentro dos limites de isenção, contribuindo para uma maior rotatividade do mercado. O que considerar ao comprar casa com as novas isenções Para tirar o máximo proveito destas medidas, é importante que os jovens se informem sobre os requisitos e limites estabelecidos para cada benefício. A escolha do imóvel, a correta utilização do crédito habitação e a verificação dos critérios de elegibilidade são passos fundamentais para garantir o acesso às isenções. Os consultores imobiliários e fiscais têm um papel importante na orientação dos compradores, ajudando-os a navegar pelas novas regras e a fazer escolhas informadas. Conhecer todas as possibilidades de isenção e os procedimentos necessários para as obter pode fazer toda a diferença no momento da compra. As recentes alterações nos impostos IMI e IMT representam um esforço significativo para apoiar os jovens na compra da primeira habitação, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Para os consultores imobiliários, estas mudanças abrem novas oportunidades para captar clientes jovens, ajustando as suas estratégias de comunicação e aconselhamento. Estas medidas não só proporcionam um alívio imediato nas despesas iniciais de compra, como também incentivam uma gestão financeira mais equilibrada a longo prazo, promovendo a sustentabilidade do mercado imobiliário em Portugal. Se é jovem e está à procura de casa, aceda a https://supercasa.pt
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação