O Governo quer investir 123 milhões de euros no aumento da eficiência energética em edifícios, em 2022, que incluem investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), segundo a proposta de Orçamento do Estado entregue esta segunda-feira. Entre os investimentos para a transição climática que constam da proposta entregue no parlamento, o Governo aponta o “aumento da eficiência energética em edifícios, com um investimento de 123 milhões de euros que visa aumentar o desempenho energético dos edifícios (através da adoção de medidas passivas e da progressiva eletrificação do edificado), bem como fomentar o uso de equipamentos mais eficientes”. O documento explicita que parte deste valor inclui o contributo de outros investimentos previstos no PRR, “no âmbito da saúde, habitação, respostas sociais e qualificações e competências, através das quais se prevê o apoio à renovação de edifícios e infraestruturas”. Fonte: Diário Imobiliário
A transição energética está em curso e os apoios públicos começam a chegar ao terreno. Uma revolução em curso, que abre oportunidades e coloca desafios ao setor da energia e dos edifícios é comunicado hoje num nota da RE Portugal, da Vida Imobiliária. A mesma nota inidica que a ADENE promove na tarde do dia 24 de novembro, a partir das 16h45 e até às 18h00, a conferência ‘Os apoios públicos à descarbonização, desafios e oportunidades para o setor da energia / edifícios’, uma sessão inscrita no âmbito do ciclo de conferências da Semana da Reabilitação Urbana do Porto. Uma sessão que conta com a participação de Nelson Lage, Presidente do Conselho de Administração da ADENE, e Alexandra Carvalho, Diretora do Fundo Ambiental. A sessão fecha com uma mesa de debate modera por António Gil Machado, Diretor da Vida Imobiliária, e para a qual serão convidados Rui Fragoso, Diretor de Projetos Técnicos da ADENE; Hugo Santos Ferreira, Presidente da APPII; Paulo Caiado, Presidente da APEMIP; Victor Ferreira, Presidente do Cluster Habitat Sustentável; e João Gomes, Presidente da ANFAJE. O comunicado apela à participação do debate e à Semana da Reabilitação Urbana do Porto, de 23 a 25 de novembro, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A entrada é gratuita, mas sujeita a registo prévio. Para mais informações sobre a programação clique aqui e garanta o seu lugar.
Depois de 4.350 candidaturas recebidas, o Ministério do Ambiente emitiu os primeiros 368 “Vales Eficiência”, no valor unitário de 1.600 euros. Estes vales destinam-se a famílias beneficiárias da tarifa social de energia e devem ser usados para renovar e melhorar o desempenho energético das habitações , refere o Ministério de Matos Fernandes, em comunicado enviado este domingo. Até ao momento, foram submetidas 4350 candidaturas a este programa, operacionalizado pelo Fundo Ambiental, no que resultaram 368 “Vales Eficiência” emitidos, distribuídos pelos distritos do Porto, Lisboa, Braga e Setúbal. O programa de apoio “Vale Eficiência” pretende combater a pobreza energética através da atribuição de um vale, no valor de 1600 euros (já com IVA) , a famílias beneficiárias da tarifa social de energia para a renovação e melhoria do desempenho energético das suas habitações. Uma vez atribuído o vale, os beneficiários podem selecionar um dos 102 fornecedores já inscritos na listagem pública do Fundo Ambiental, que servirão para executar obras de substituição de janelas, instalação de isolamentos térmicos ou de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento , entre outros. O programa “Vale Eficiência” foi lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e tem uma dotação total de 162 milhões de euros, distribuídos até 2025 por um total de 100 mil famílias . Para este ano está prevista a entrega de 20 mil vales, numa verba de 32 milhões de euros. Fonte: ECO - Economia Online
O Fundo Ambiental , criado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, já emitiu mil Vales Eficiência , para combater a pobreza energética das casas dos portugueses. Este valor traduz um montante de cerca de 1,6 milhões de euros , segundo nota do Governo publicada pela Casa ao Minuto. O programa Vale Eficiência abrange famílias economicamente vulneráveis e em situação de potencial pobreza energética, que não residam em habitação social, para que possam melhorar o seu desempenho energético e os vales poderão ser usados pelos beneficiários na substituição de janelas, na aplicação ou substituição de isolamento térmico, na instalação de sistemas de aquecimento e de painéis fotovoltaicos ou de outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo. Atualmente, este programa , lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, conta em 2021 com uma dotação de 32 milhões de euros convertidos na entrega de 20 mil vales, no valor de 1.300 euros cada, montante pago a 100% pelo programa, lê-se no documento. Nesta senda, faz sobressair o Executivo, que o Programa Vale Eficiência conta atualmente com mais de 170 fornecedores na listagem pública de fornecedores e cerca de 8.500 candidaturas submetidas para solicitar o vale. O gabinete do Ministro do Ambiente e da Ação Climática salienta também que os beneficiários na posse do Vale Eficiência devem selecionar um fornecedor, através da pesquisa na listagem disponível no site do Fundo Ambiental, e utilizá-lo para pagar aos fornecedores as medidas de eficiência energética escolhidas para instalar na sua casa. Já os fornecedores aderentes ao Programa que tenham um documento de submissão de candidaturas com recurso ao vale, e que já tenham efetuado as intervenções e reunido os documentos obrigatórios, já podem submeter as candidaturas para receber o pagamento do montante do vale, que será efetuado através do Fundo Ambiental, dá conta o mesmo documento. De realçar que o vale tem uma validade de 1 ano após a data de emissão, período no qual deve ser submetida a candidatura pelos fornecedores. O prazo para apresentação das candidaturas a este programa termina após 12 meses da data do último vale emitido. Ao abrigo deste programa pretende-se entregar 100 mil Vales Eficiência a famílias economicamente vulneráveis até 2025 , para que as famílias possam investir na melhoria do conforto térmico da sua habitação.
A Átomo Capital Partners, player de relevo no setor da energia e sustentabilidade, acaba de assinar um protocolo para o suporte, desenvolvimento e implementação de soluções sustentáveis no Setor Imobiliário. Este será um projeto pioneiro, desenvolvido pela sua área de ‘Project Development & Consultancy’. O acordo foi celebrado com a WORX – Real Estate Consultants que pretende reforçar e desenvolver a sua capacidade de resposta às necessidades dos clientes, de forma inovadora e disruptiva, num tema que deixou de ser apenas do interesse de alguns para se tornar absolutamente incontornável para todos os intervenientes relevantes do setor imobiliário. Através deste protocolo, a WORX – Real Estate Consultants vai poder disponibilizar um conjunto alargado de serviços relacionados com estratégias ESG (Environmental, Social & Governance) e NZC (Net Zero Carbon); Mobilidade Sustentável; Due Diligences e auditorias de Sustentabilidade (SDD); Certificações (BREEAM, LEED, WELL); Eficiência Ener- gética e produção de Energia Renovável. A Átomo Capital Partners conta com uma vasta experiência nas áreas da Energia e Sustentabilidade, impondo-se nos últimos anos como um parceiro de referência para investidores internacionais do setor da Energia como a AKUO, NEOEN, VOLTÁLIA, ENEL, entre outros, contando com mais de 500MW de grandes projetos em curso, correspondendo a cerca de 350 M€ de investimento. “Sabemos que a sustentabilidade deixou de ser uma tendência, para ser uma área prioritária e central para todos os players do setor imobiliário. Mas não bastará dar resposta ao requisitos mínimos do mercado, importa criar e acrescentar valor aos projectos com visões sustentáveis e inovadoras. Este acordo com a Átomo viabiliza esta ideia e permite que alarguemos e melhoremos as nossas estratégias neste âmbito” revela Pedro Rutkowski, CEO da Worx Real Estate Consultants. Já Miguel Subtil, Managing Director da Átomo Capital Partners, sublinhou que: “o setor imobiliário é um dos setores com maior relevância para a descarbonização e aqui a nossa experiência e abordagem inovadoras, centradas na criação de valor, farão toda a diferença. Acreditamos que protocolos de colaboração com entidades de excelência como a Worx serão muito relevantes para ambas as empresas, diferenciadores para os clientes e, quando se fala em sustentabilidade, com impacto muito positivo e significativo para a sociedade e para as gerações futuras”. Fonte: Worx Real Estate Consultants
A eficácia energética de uma habitação depende de várias componentes e é substancial para a realização de uma venda ou de um arrendamento, bem como, a obtenção de um financiamento público que pretende o melhoramento do mesmo. O certificado energético é um comprovativo que analisa a eficácia energética de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente), e é remetido por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE). Este comprovativo é obrigatório para qualquer tipo de imóvel, seja novo ou antigo, e deve ser demonstrado no momento de celebração do contrato, atestando a classe energética a que o imóvel faça parte. Este comprovativo aponta não só medidas de melhoria para diminuir o consumo, como apresenta informação sobre as suas características, tais como: Analise do isolamento das janelas, da ventilação, da climatização e da produção de águas quentes sanitárias e o seu efeito no consumo de energia; Aponta medidas de melhoria para reduzir o consumo de energia e melhorar o conforto, demonstrando o preço expectado para cada uma e a poupança prevista na fatura da luz; Concede o acesso a benefícios fiscais e financiamento específico, como o programa Edifícios + Sustentáveis (é um dos documentos necessário para a candidatura). Os componentes que podem interferir o tipo de certificado energético do imóvel relacionam-se com a localização do imóvel, o ano de construção, se é um prédio ou uma moradia, o piso e a área, e os equipamentos associados à climatização. A validade deste certificado vai depender do tipo de edifício, se for destinado ao comércio e serviços pode variar entre seis e dez anos, se for destinado à habitação tem a validade de 10 anos, consoante o seu tamanho e data de emissão do certificado. Fonte: Redação
A Casa Rotativa é um projeto de habitação unifamiliar construído na periferia da cidade de Coimbra, desenhado pelo arquiteto Pedro Bandeira e criado por Filipe Bandeira, dono da casa e engenheiro de estruturas especiais. Face às questões energéticas, o engenheiro decidiu avançar com a criação de uma habitação que gira em torno do sol . Contudo, teve dificuldades em ver reconhecida a sua eficiência energética. A Casa Rotativa resulta de um objetivo à reinvenção das questões da sustentabilidade, da ecologia e do ambiente. A capacidade rotativa da habitação permite , por exemplo, tirar todo o partido do sol durante o inverno e pode girar até 300 graus em seis minutos, gastando não mais do que 4 cêntimos de eletricidade. Ainda assim, o programa informático da habitação , que faz o cálculo da certificação gerida pela Agência para a Energia, não prevê a sua eficiência . Em entrevista à SIC, em 2019, Filipe Bandeira admitiu ter apresentado o problema à ADENE, ao qual lhe foi dito para colocar a habitação numa posição mais favorável. Contudo, o engenheiro revelou que a Casa Rotativa, com uma eficiência energética de escala B ou C, não tem (apenas) uma posição mais favorável , mas sim duas, pelo menos, uma no inverno, outra no verão, visto girar em função do sol. Ainda assim, assegurou que tem uma categoria energética melhor do que uma casa fixa, com um certificado energético de categoria A. Note que o certificado energético é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente), emitido por técnicos autorizados pela Agência para a Energia. É obrigatório por lei e divulga informação aos compradores que promove benefícios ambientais na construção. Por isso, sem ele não é possível vender ou arrendar uma habitação . Todavia, nem todos os projetos conseguem ver reconhecida a sua eficiência energética. Tentam incentivar a inovação, mas quando alguém quer inovar, esbarra com as leis e com as burocracias, revela o engenheiro. Para contornar este problema, Filipe Bandeira sugere que os municípios criem uma zona franca de legislação para as pessoas conseguirem fazer o que quiserem. De realçar que a Casa Rotativa venceu o Prémio Obra Sustentabilidade e Inovação do Fundo Ambiental , da Ordem dos Arquitetos, sendo nomeada para o galardão EU Mies Award 19 . Fonte: Casa ao Minuto
Segundo os dados disponibilizados pelo SCE - Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, face ao número de certificados emitidos por classe energética desde 2014, valida-se que 25% dos certificados emitidos estão associados a edifícios na classe energética C. Segue-se a classe D com 21,5% e a classe E com 13%. Já a classe com melhor desempenho energético (A+), totalizam-se apenas 2,5%, sendo que a pior classe (F) diz respeito a 7,6% dos edifícios. Os mesmos dados revelam que, desde 2014 até 2021, foram emitidos cerca de 1.560.105 certificados, sendo que 2019 foi o ano onde mais certificados foram emitidos, mais especificamente 212.179. Em 2014 foram emitidos 179.990 e, em 2021, foram 202.364. A maioria dos certificados foi emitida em Lisboa (407.310) e no Porto (263.351), seguindo-se Setúbal (146.038), Faro (142.492) e Braga (112.998). No que se refere aos edifícios habitacionais, os dados mostram que 23,3% está classificado na classe D, seguindo-se a classe C com 22,1% dos certificados. Por outro lado, 8,4% dos edifícios estão na pior classe energética (F) e apenas 2,8% estão classificados como tendo o melhor desempenho energético. Por sua vez, quanto aos edifícios de serviços, cerca de 46,5% estão inscritos na classe C. Apenas 1,2% dos certificados pertencem à classe F e só 0,4% estão na melhor classe (A+). De notar que o certificado energético é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente). Atualmente, este certificado custa entre 45 euros (habitação) e 950 euros (comércio).
Quando olha para a planta da casa consegue perceber tudo o que está lá? Provavelmente não. Confira todas estas questões que não deve esquecer na hora de descodificar uma planta de um imóvel, de modo a conseguir interpretá-lo e aproveitar o máximo partido das suas caraterísticas. Segundo artigo do Ekonomista, é possível, ao analisar a planta da casa, identificar diversas questões como a correta ou incorreta iluminação ou ventilação. Para isso vamos analisar a composição de uma planta. O que é representado na planta da casa? Em cada planta aparecem várias informações, nomeadamente: Acessos ao imóvel para pedestres e automóveis; Nível dos pisos em relação à cota natural do terreno e cota da rua; Indicação da existência de portas e janelas; Nomes e áreas dos espaços / divisões; Tipos de revestimentos; Desenho do piso; Áreas permeáveis do terreno; Acrescentar orientação solar; Sistema de águas sanitárias (se tem esquentador, bomba de calor, caldeira); Sistema de aquecimento/arrefecimento ambiente; Tipo de isolamento; Tipo de caixilhos; Distribuição dos móveis (informação facultativa; Projeto elétrico; Projeto hidráulico; Projeto estrutural; Projeto de interiores; Projeto paisagístico. 1º Diferentes cortes Perceber que existem dois diferentes cortes na planta da casa é o primeiro passo: transversal e longitudinal. Os cortes permitem assinalar os compartimentos internos de um projeto: alturas do pé direito, tamanho das portas e janelas, tetos falsos, sancas, entre muitas outras coisas. 2º Escalas Em qualquer planta vai encontrar este símbolo x:xxx. Isto corresponde à escala em que o documento se encontra. Tendencialmente, as plantas das casas têm uma escala de 1:100, significando que cada centímetro no desenho equivale a 100cm (ou seja, 1metro) na escala real. Nesse sentido, é importante perceber que tudo o que encontra na planta está desenhado à escala, inclusive loiças e elementos fixos. 3º Medidas Precisas Para que uma planta esteja legal e totalmente correta, todas as medidas têm de ser exatas. Tudo consta na planta, desde os elementos construtivos (paredes, portas, janelas), aos elementos acessórios (canalização, tomadas, etc). 4º Andares Ao analisar a planta da casa, é fulcral que verifique a questão dos pisos. Se a casa possuir apenas um único piso, haverá uma única planta que abrange toda a área. No caso dos imóveis com vários andares, são anexadas várias folhas (uma para cada piso) e cada uma terá nomes específicos (ex: Planta do Pavimento Térreo, Planta do 1º andar, etc). 5º Orientação Sabia que é possível perceber se a casa tem uma boa ou menos boa exposição solar natural? Procure os símbolos dos pontos cardeais (Norte, Sul, Este, Oeste) no canto superior direito da planta da casa e identifique a posição do imóvel. Considerando estes pontos, saiba que em Portugal, o sol nasce a Este e se põe a Oeste, e que a orientação a Sul é a mais vantajosa. Por isso, aconselha-se que as áreas sociais tenham uma maior exposição comparativamente às zonas técnicas. 6º Ficha Técnica da Habitação A Ficha Técnica da Habitação é um documento que descreve as caraterísticas técnicas e funcionais de um prédio urbano habitacional , após a conclusão das obras de construção, reconstrução, ampliação ou alteração. É da responsabilidade do promotor imobiliário a elaboração da ficha técnica do imóvel. Por outro lado, o técnico responsável pela obra tem a seu cargo a conformidade das informações presentes na ficha técnica da habituação com o tudo o que foi efetivamente executado. A ficha técnica da habituação é exigida aos prédios que tenham sido edificados ou que tenham sido submetidos a obras de reconstrução, ampliação ou alteração após 30 de março de 2004 . Contudo, existem exceções : Prédios edificados antes da entrada em vigor do Regulamento Geral das Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38382, de 7 de agosto de 1951; Prédios edificados após a data referida na alínea a), desde que, em 30 de março de 2004, tivessem obtido a licença de utilização ou tivesse sido requerida a respetiva emissão. 7º Certificado Energético Trata-se de um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente), emitido por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE) – que é o organismo público responsável pela regulação da certificação energética de edifícios (SCE). O documento contém informação útil sobre as caraterísticas de consumo energético do imóvel, e é válido por um prazo de dez anos para edifícios de habitação e pequenos edifícios de comércio e serviços. Após essa data, é necessário novo certificado.
Será difícil arrendar a minha casa? Quais os custos envolvidos e as cautelas a ter? Conheça os direitos e deveres de um senhorio. Se tem um imóvel e tem pensado “por que não arrendar a minha casa?”, saiba que essa pode ser uma fonte de rendimento interessante, mas há obrigações legais e burocráticas a cumprir. O arrendamento de um imóvel envolve, sempre, a celebração de um contrato entre o senhorio e o inquilino. Esse contrato deve ser comunicado à Autoridade Tributária e deve estar em conformidade com as regras do Código Civil e do Novo Arrendamento Urbano (NRAU). Mas ainda existem outros deveres a respeitar. Saiba quais, segundo a Caixa Geral de Depósitos. Vai arrendar a sua casa? Conheça as obrigações dos senhorios Certificado Energético Mesmo antes de anunciar o arrendamento da sua casa, deve obter o certificado energético do imóvel, o qual passou a ser obrigatório com o Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto. Este certificado corresponde a um documento que comprova o grau de desempenho energético do imóvel e deve ser requerido junto da ADENE (Agência para a Energia). Para isso, terá de entregar a cópia da planta do imóvel, a caderneta predial urbana, a certidão de registo na conservatória e a ficha técnica da habitação. Depois da avaliação por um perito, é feito o cálculo do certificado de energia. Os preços do certificado variam em função das caraterísticas do imóvel e, também, do perito, pelo que deve pedir, primeiramente, um orçamento. O certificado tem a validade de 10 anos e convém lembrar que as multas por não possuir este documento situam-se entre os 250 euros e os 3 740 euros. No momento de celebração do contrato de arrendamento, deve mostrar ao inquilino o certificado energético da habitação. Como definir o preço certo da renda Para chegar ao valor da renda a cobrar ao inquilino, é preciso fazer contas e avaliar as despesas mensais com a propriedade que pretende arrendar. Para isso, tenha em conta as seguintes parcelas: IMI - Imposto Municipal Sobre Imóveis; Imposto sobre rendas; Quotas de condomínio; Seguro multirriscos; Despesas de manutenção no imóvel; Prestação mensal do crédito à habitação (se aplicável). Embora algumas destas despesas sejam dedutíveis em sede de IRS, é importante somar todos os gastos mensais para estabelecer o valor da renda a cobrar, de modo a salvaguardar-se. Além disso, há que ter em consideração as caraterísticas e localização do imóvel. Fazer uma pesquisa comparativa do valor da renda de imóveis na mesma localização e com características parecidas pode ajudar. Para isso, é importante consultar também as Estatísticas de Rendas da Habitação, no site do INE, que divulga a média de preços, por metro quadrado, das rendas em novos contratos de arrendamento. Nota: Como calcular o valor da renda? Para o ajudar nesta tarefa, a Deco Proteste disponibiliza um simulador que ajuda a calcular a rentabilidade do arrendamento. Vamos a um exemplo? Imagine que tem um imóvel pelo qual paga, mensalmente: IMI: 30€ Seguro multirriscos: 15€ Seguro de vida: 20€ Prestação de crédito à habitação: 350€ Despesas de condomínio: 12€ Acréscimo de imposto de renda: 162,12€ outras despesas e/ou imprevistos: 100€ Total: 689,12€ Somando todas as despesas, verificará que tem um custo mensal de 689,12€. Logo, não deve cobrar uma renda inferior a este valor. Lembramos que deve ter em conta os valores médios do mercado para imóveis com características similares e que estejam situados no mesmo município e concelho. Considere-se que o preço médio do metro quadrado do imóvel é de 7€, e que possui 110 metros quadrados. Se o imóvel estiver em boas condições, a título de exemplo, pode definir o preço de 8€ por metro quadrado e cobrar uma renda de 880€ ou arredondar para os 900€, assim teria uma rentabilidade mensal de 210,88€. Anúncio de arrendamento Assim que tenha a casa pronta a arrendar, deve anunciar o seu imóvel. Pode fazê-lo de forma particular, divulgando-o online ou em jornais, por exemplo. Pondere entregar esse trabalho a uma agência imobiliária. Naturalmente que, neste último caso, deve informar-se sobre o valor cobrado pela agência imobiliária para esse serviço e analisar se compensa ou não delegar esta tarefa a terceiros. Seguidamente, pode anunciar nos principais portais de referencia no mercado imobiliario: SUPERCASA e CASA SAPO . Contrato de Arrendamento Para arrendar um imóvel, tem de fazer um contrato de arrendamento, assinado entre si e o inquilino e comunicá-lo às Finanças. Esta comunicação deve ser feita eletronicamente, através do Portal das Finanças, até ao fim do mês seguinte ao do início do arrendamento. O contrato deve ser assinado por todos os envolvidos e cada parte deve ficar com uma cópia assinada do contrato. As condições estipuladas no contrato podem variar de arrendamento para arrendamento, desde que cumpram o disposto no Código Civil e no NRAU - Novo Regime de Arrendamento Urbano. Em todo o caso, há cláusulas que devem constar em qualquer contrato de arrendamento, nomeadamente: Identificação das partes; Objeto do arrendamento; Finalidade do arrendamento; Prazo do contrato; Valor da renda e da caução (não confundir com rendas antecipadas); Informação sobre o fiador (no caso de ser exigido); Outras informações relevantes; Em anexo ao contrato, pode ainda seguir um texto descritivo do estado em que se encontra o imóvel e respetivo recheio na data da entrega das chaves ao inquilino. Imposto de Selo Se está a pensar em arrendar a sua casa, deve saber que o registo de um contrato de arrendamento no Portal das Finanças obriga ao pagamento do Imposto de Selo que corresponde a 10% do valor da renda. Este imposto deve ser pago pelo senhorio até ao final do mês seguinte ao do início do arrendamento. Recibos de Renda Eletrónicos No geral, os senhorios que tributam os seus rendimentos prediais na categoria F do IRS ou estão abrangidos pelas regras da categoria B (trabalhadores independentes) estão obrigados a emitir, através do Portal das Finanças, recibos de renda eletrónicos relativos às importâncias recebidas. Se estiver incluído neste grupo e não emitir os recibos de renda eletrónicos, está sujeito a uma coima entre os 150 euros e os 3 750 euros. Despesas com obras e conservação De acordo com o artigo 1078.º do Decreto-Lei n.º 31/2012, o senhorio é responsável pelo pagamento de despesas comuns do condomínio, assim como das quotas e obras de manutenção das partes comuns do prédio (salvo indicação contrária constante no contrato de arrendamento). Também deve ser o senhorio a executar todas as obras de conservação, ordinárias ou extraordinárias, ou a indemnizar o inquilino, se ele se disponibilizar a fazer as obras e o senhorio aceitar. Conte com o IRS A partir do momento em que tem um imóvel arrendado, no período de entrega do IRS, deve declarar os lucros provenientes das rendas: na categoria F, relativa aos rendimentos prediais, ou na categoria B, relativa aos trabalhadores independentes. Nota: Tributação dos rendimentos e dedução Categoria F (rendimentos prediais) Nesta categoria, só são taxados os rendimentos líquidos. Logo, ao valor das rendas, devem descontar-se as despesas com a manutenção do imóvel; com o condomínio; com o IMI; com as taxas autárquicas; e com os seguros de incêndio ou multirriscos. Os rendimentos líquidos são, depois, tributados autonomamente a uma taxa de 28%. Categoria B (trabalhadores independentes) Neste caso, o rendimento coletável pode ser calculado de duas maneiras: regime simplificado; contabilidade organizada (obrigatória para rendimentos superiores a 200 mil euros por ano). No caso de optar pelo regime simplificado, as regras são semelhantes às da categoria F, ou seja, deve somar as rendas brutas e deduzir os rendimentos. Depois, basta aplicar o coeficiente 0,95 sobre o valor dos rendimentos prediais. Já os senhorios no regime da contabilidade organizada têm o seu rendimento tributável em função das regras do IRC. Está sujeito ao pagamento de IVA? Não, de um modo geral, os rendimentos obtidos através do arrendamento de um imóvel não estão sujeitos ao pagamento de IVA. A isenção é atribuída pelo artigo 9º, da alínea 29) do Código do IVA, embora existam algumas exceções, a saber: Prestações de serviços de alojamento, no âmbito da atividade hoteleira ou de outras com funções análogas, como parques de campismo; locação de áreas para recolha ou estacionamento coletivo de veículos; locação de máquinas e outros equipamentos de instalação fixa, bem como qualquer outra locação de bens imóveis de que resulte a transferência onerosa da exploração de estabelecimento comercial ou industrial; locação de cofres-fortes; locação de espaços para exposições ou publicidade. Cessação do contrato A cessação do contrato de arrendamento também deve ser comunicada eletronicamente, através do Portal das Finanças. Nessa altura, é importante fazer uma vistoria ao imóvel e devolver a caução ao inquilino, caso tenha havido a entrega de uma caução no momento de celebração do contrato. Nota: É importante lembrar que, segundo o artigo 1101.º do Decreto-Lei n.º 31/2012, um senhorio pode cessar o contrato de arrendamento. Isto, se houver, por parte do inquilino, incumprimento no pagamento das rendas (ou incumprimento de outras cláusulas do contrato); se houver necessidade do imóvel para habitação do próprio ou respetivos descendentes em primeiro grau; ou, ainda, por demolição ou realização de obras que obriguem à desocupação do imóvel ou que tenham um custo de 25 % do seu valor patrimonial. Cuidados a ter ao arrendar a sua causa Arrendar um imóvel pode ser uma excelente forma de obter rendimento de uma casa ou apartamento a que não dê uso. Porém, há obrigações a cumprir e, também, alguns cuidados a ter de modo a evitar dissabores e problemas. É importante refletir bem sobre cada cláusula do contrato de arrendamento, de modo a proteger o seu património e a garantir que, no final do contrato, o imóvel é entregue nas mesmas condições em que o arrendou. Para melhor defender o seu bem imóvel, acorde com o inquilino datas para visitar a casa, de forma a poder verificar o seu estado. E, antes de cessar um contrato de arrendamento, não se esqueça de proceder a uma vistoria ao imóvel para conferir em que condições é que ele se encontra.
Assegurar a leitura e comunicação dos seus níveis de consumo de eletricidade tem vantagens bem práticas. Certamente já ouviu falar em leitura da eletricidade real e estimada, mas será que sabe qual a diferença entre estes dois conceitos? Qual o impacto que podem ter nas suas faturas de energia e na gestão do seu orçamento familiar? Neste sentido, apresentamos um guia sobre como ler o seu contador de eletricidade e qual a utilidade em fazê-lo, segundo a Caixa Geral de Depósitos. Como funcionam as leituras dos contadores de eletricidade O operador da rede de distribuição é na prática o proprietário do contador, logo responsável pela sua instalação, manutenção, substituição e respetiva leitura periódica. Para potências contratadas até os 41,4 kVA, o operador deve fazer a leitura do contador a cada três meses. O consumidor deve ser avisado da data em que será feita a leitura do contador. Na impossibilidade da leitura ser feita, devido, por exemplo, à dificuldade de aceder ao contador no interior das habitações, o consumidor deve ser alertado. Nesta circunstância, o consumidor deve transmitir a leitura ao fornecedor de energia, respeitando o prazo que lhe tenha sido fixo para o efeito, conforme pode confirmar nesta explicação da ERSE. Nos casos em que esta leitura não tenha sido comunicada (ou seja, garantida uma leitura real), a fatura é emitida com base nos consumos estimados (ou seja, uma leitura estimada). Em que consiste a leitura real É a leitura do contador obtida diretamente pelo operador da rede de distribuição ou que lhe é comunicada pelo consumidor. Corresponde aos consumos reais num determinado período de faturação. Como o próprio nome indica, pode minimizar os riscos de sobrefaturação assim como os riscos de estimativas abaixo dos valores consumidos que geram acertos pouco convenientes para o consumidor. Leitura estimada Trata-se de um cálculo, ou estimativa de consumo com base em critérios da média diária (por defeito) ou consumo fixo (acordado com o comercializador). Ou seja, são considerados os consumos médios diários do período homólogo do ano anterior. Caso não exista histórico de consumos, definem-se perfis, de acordo com a potência contratada e com o consumo anual de energia e assim se determina o valor estimado a pagar. Em alternativa, o cliente pode optar pelo método de estimativa de consumo fixo. O cliente acorda com o fornecedor de energia um consumo médio mensal fixo, a faturar nos meses sem uma leitura real do contador. A leitura estimada implica que seja feito o acerto com os consumos reais, assim que haja uma leitura efetiva. O acerto é levado a cabo, normalmente, no final de cada ano. Mas atenção, por basear-se numa média, esta modalidade pode implicar sobrefaturação e para a evitar, consulte a última fatura e verifique a data recomendada para comunicar a leitura ao comercializador, um dado obrigatório nas faturas. Nota: Fim dos consumos estimados de eletricidade Apesar de, em 2019, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) ter determinado a implementação de redes inteligentes (contadores inteligentes), para acabar com as faturas de eletricidade com estimativas, até 0 de janeiro de 2021, esta meta não terá sido ainda integralmente alcançada e os fornecedores de energia continuam a aceitar que os consumidores deem leituras. Neste momento, a meta da E-Redes (EDP Distribuição) é ter instalados, até ao final de 2024, contadores inteligentes em todo o país. Segundo a EDP, atualmente, Portugal já tem 3,2 milhões de equipamentos de medição inteligente (o que corresponde a 51% dos contadores existentes a nível nacional). Nota: Leitura extraordinária do contador Esta leitura ocorre, sempre que durante um período consecutivo de 6 meses, o operador da rede de distribuição não acede ao contador para leituras, nem se garanta qualquer leitura pelo consumidor. Esta operação é agendada entre ambos e tem custos associados para o consumidor. Se em 20 dias após a notificação do consumidor, não houver acordo acerca da data para efetuar a leitura, o fornecimento de eletricidade pode ser cortado. Por que deve comunicar a sua leitura de eletricidade? Se ainda não tem um contador inteligente e as suas leituras de eletricidade não são, automaticamente, comunicadas ao fornecedor de energia, então indicar os seus consumos de eletricidade pode ajudá-lo a evitar surpresas desagradáveis. É que se uma fatura de eletricidade tiver por base uma estimativa de consumo inferior ao seu consumo real, isso significa que no mês ou nos meses seguintes, receberá uma fatura com os chamados acertos. Ou seja, nessa altura, terá de pagar o consumo real desse mês e ainda o consumo que não foi contabilizado no mês ou meses anteriores. Se a estimativa for muito inferior ao seu consumo real, isso pode traduzir-se numa futura fatura mais elevada. Por isso, comunicar as leituras de eletricidade é sempre uma boa opção. Recorde-se que no caso de optar por faturação pelo método de consumo fixo, o acerto é, geralmente, feito no final do ano. Como fazer a leitura do contador? A maneira de fazer a contagem dos seus consumos vai depender da tipologia e modelo do seu contador. Existem três tipos principais: Eletromecânico: é um contador analógico. Deve considerar os números à esquerda da vírgula ou, em alguns modelos, ignorar os números a vermelho; Estático: é um contador digital. Exibe no visor os dados dos consumos de eletricidade nos diversos períodos, os quais deve comunicar ao seu fornecedor de energia; Híbridos: este modelo combina características dos dois tipos anteriores. Neste caso, precisa de carregar num botão e, depois, fazer a leitura, em função da sua tarifa de eletricidade. Como comunicar a leitura da eletricidade? A generalidade dos fornecedores de energia disponibiliza diversos meios através dos quais os consumidores podem comunicar as suas leituras de eletricidade. Alguns desses meios são os seguintes: Chamada grátis (confira no site do seu fornecedor de energia ou na sua fatura da luz o número através do qual pode comunicar as suas leituras e siga as instruções que lhe são dadas durante a chamada); WhatsApp (verifique no site do seu fornecedor de energia se pode comunicar as suas leituras através de WhatsApp e siga as instruções de como fazê-lo; Formulário do site (alguns fornecedores de energia disponibilizam no seu site um formulário próprio para comunicação de leituras. Preencha os campos exigidos e submeta o formulário); Área de Cliente (registe-se na área de cliente do seu site de fornecedor de energia ou faça login, caso já esteja registado. Depois, selecione a opção de comunicação de leituras); Aplicações (visite o site do seu fornecedor de energia e veja se é disponibilizada alguma aplicação para comunicar leituras. Se for o caso, pode descarregá-la no seu telemóvel e usá-la para dar as suas leituras de forma prática e simples). Para saber quais os meios disponibilizados pelo seu fornecedor de energia, consulte o site ou a informação presente na fatura de eletricidade. Nota: O que fazer em caso de ter faturas de luz em atraso? Neste âmbito, a única medida excecional devido à pandemia de COVID-19 ainda em vigor é aquela que determina que até 30 de junho deste ano não pode haver interrupção do serviço de eletricidade nas instalações de consumidores, por determinação do Orçamento de Estado para 2021. Se não conseguir pagar a sua conta de luz, deve comunicar essa dificuldade ao seu fornecedor de energia, de modo a poder negociar algum tipo de acordo de pagamento. Em caso de dívida, pode sempre recorrer ao pagamento prestacional. Esta é uma opção que deve solicitar o quanto antes, de modo a não acumular valores em dívida e a não ver a luz da sua casa ou do seu negócio cortada. Leia este artigo do Saldo Positivo com algumas dicas.
A Prime Yield renovou a sua certificação ISO 14001, a qual reconhece o compromisso da empresa com a proteção do meio ambiente, validando uma gestão mais eficaz dos aspetos ambientais relacionados com o seu negócio, segundo um comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias. A empresa continua, assim, a ser a única em Portugal da área de avaliações e consultoria imobiliária a possuir esta certificação, o que não só comprova o seu empenho na proteção ambiental como o acompanhamento da constante evolução do mercado imobiliário. A Prime Yield foi certificada em gestão ambiental, pela primeira vez, em 2011, acumulando, assim, 10 anos de reconhecimento do valor que dá à sustentabilidade. Nelson Rêgo, CEO da Prime Yield, sublinha que “a sustentabilidade é parte do nosso ADN e algo em que sempre apostámos. Há uma década que apostamos nesta certificação e estamos muito empenhados em ir mais além, caminhando para avaliações imobiliárias cada vez mais verdes. Um dos nossos objetivos no curto-prazo é a realização de avaliações sem papel”. Parte da sua estratégia de sustentabilidade e a par das diversas iniciativas que adota para uma gestão mais “verde”, a Prime Yield está também a implementar a prática de realização de avaliações imobiliárias sem recurso a papel, apostando na digitalização de todo o processo, o qual inclui a abolição total de impressão de relatórios. A crescente aposta da Prime Yield na sustentabilidade, visível nas suas práticas internas, é também um reflexo do acompanhamento da empresa de um mercado em profunda transformação. “Os edifícios são responsáveis por cerca de 40% das emissões de carbono e, no atual quadro de aceleração da descarbonização, a sustentabilidade está a tornar-se um requisito não negociável no setor imobiliário. Isso é transversal a todos os stakeholders e operadores desta indústria, desde arquitetos, a construtores promotores, avaliadores, investidores e financiadores, mas também para ocupantes e compradores. Na Prime Yield, queremos contribuir enquanto empresa para um melhor ambiente, mas queremos também estar na posição da frente na nova geração do negócio imobiliário e estamos a preparar-nos também para dar uma resposta cada vez mais eficaz aos seus clientes nesta área”, nota Nelson Rêgo. Além do impacto positivo no ambiente, nas pessoas e no meio envolvente, no negócio imobiliário a sustentabilidade poderá também ter um impacto muito importante a nível da valorização dos imóveis, sendo uma via para a obtenção retornos superiores e uma maximização do valor dos ativos. A Prime Yield concluiu, através de vários estudos concretizados para clientes e diversas avaliações imobiliárias realizadas, que desenvolver imóveis mais sustentáveis, quer sejam construídos de raiz quer sejam intervencionados para a realização de melhorias, poderá representar um prémio de até 10% nas rendas de imobiliário comercial. Na habitação, uma casa mais sustentável e mais eficiente em termos energéticos poderá valer em torno de 15% mais. Ao prémio nos retornos gerados, acrescem ainda as reduções significativas em termos de custos de consumos e manutenção. “A própria banca e setor financeiro estão mais atentos a estas questões, como comprova o surgimento das chamadas hipotecas verdes. Ainda pouco utilizada em Portugal, esta é uma modalidade de crédito hipotecário que visa premiar a sustentabilidade no imobiliário. No fundo, as hipotecas verdes discriminam positivamente os imóveis com maior sustentabilidade e melhor eficiência energética, concedendo-se condições de empréstimo mais vantajosas para a aquisição de tais imóveis”, explica Nelson Rêgo. “O facto é que a sustentabilidade já chegou a todas as áreas do imobiliário e é cada vez mais um requisito de todos os atores, incluindo, mas muito especialmente, do consumidor final de imóveis”, termina o CEO da Prime Yield.
Fonte: Pexels Autor: Redação Foi na passada sexta-feira, dia 20 de janeiro, que o Programa Nacional de Habitação (PNH) foi aprovado em parlamento, na esfera temporal 2022-2026. Esta é uma proposta de lei do Governo que prevê 22 medidas para o setor da habitação, em que estão previstos 2,377 milhões de euros para reforço do parque público habitacional, 183 milhões de euros para incentivos à oferta privada e social de arrendamento a custos acessíveis e 167 milhões de euros para respostas de emergência. O PNH surge no âmbito da crise habitacional grave e da total ausência de instrumentos e medidas de política pública de habitação de que o país atualmente carece, criado para ir ao encontro de uma resposta e garantia de acesso global à habitação. Trata-se, assim, de um instrumento pragmático da política nacional de habitação que estabelece, numa perspetiva plurianual, os seus objetivos, prioridades, programas e medidas, substituindo, nestes termos, a Estratégia Nacional para a Habitação (ENH). Este programa deverá ser revisto de cinco em cinco anos, ou até menos se necessário, e abrange todo o território nacional. A sua concretização é assegurada através de financiamento público, recorrendo a fundos nacionais e europeus, e cabe ao Governo o acompanhamento e execução das medidas em causa, nomeadamente através do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) . Eis as 22 medidas previstas para o Programa Nacional de Habitação, segundo a Proposta de Lei 46/XV/1: Eixo 1 - Reforçar e qualificar o parque habitacional público, enquanto resposta permanente Programa 1.º Direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação Criação de uma bolsa de imóveis do Estado para habitação Execução do plano de reabilitação do parque habitacional público Processo aquisitivo de imóveis Eixo 2 - Garantir respostas de emergência para situações de risco e emergência social Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário - BNAUT Programa Porta de Entrada Eixo 3 - Incentivar a oferta privada de arrendamento a custos acessíveis Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA) Programa Porta 65 - Jovem Reabilitar para arrendar - Habitação Acessível Habitação a custos controlados Eixo 4 - Reforçar a estabilidade e confiança no mercado habitacional Promoção de contratos de longa duração Direito Real de Habitação Duradoura Proteção dos Arrendatários Fiscalização do arrendamento Estudo dos modelos internacionais de regulação do mercado de habitação Eixo 5 - Qualificar os espaços residenciais e promover uma maior coesão territorial Da Habitação ao Habitat Programas de mobilidade habitacional IFRRU 2030 - Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas Acompanhamento do regular funcionamento dos instrumentos de política habitacional junto dos municípios Eixo 6 - Promover a sustentabilidade e inovação das soluções habitacionais Promoção de novos modelos de habitação cooperativa e colaborativa Inovação e sustentabilidade - Projeto-piloto de habitação pública Codificação das normas técnicas de construção
Fonte: Unsplash Autor: Redação Quem por lá passa diz que Viseu é uma cidade feliz. Erguendo-se entre os 400 e os 700m de altitude, oferece aos seus visitantes belas paisagens e tradições seculares imperdíveis. Desde as serras aos rios, bem centralizada e a poucos minutos de grandes cidades do norte, como Porto e Braga , esta é uma região onde se sentirá em pleno contacto com a natureza. Apesar do património egrégio, Viseu oferece, também, aos mais jovens e amantes de inovação artística, um olhar sobre a arte urbana que se destaca entre as ruas desta cidade, conjugando-se com as típicas degustações dos vinhos da região e com os variados monumentos disponíveis para visitar. Marcada pela afável receção de quem lá vive, é uma cidade em constante rodopio, sendo que é bastante visitada por turistas de todo o mundo. Visitas à Sé Catedral e às feiras típicas dos meses de verão, como a Feira de São Mateus , fazem as delícias de quem a visita. Mas, se procura um lugar junto à natureza, Viseu continua a ser a escolha acertada, aresentando elementos que o transportarão para uma permanente sensação de repouso, onde poderá, por exemplo, explorar as vinhas , as termas de Alcafache ou provar as iguarias da região, como as Migas à Lagareiro ou as saborosas Trutas do Paiva. Descubra esta maravilhosa cidade e comece já a fazer os seus planos. Pode visualizar todos os imóveis disponíveis da região no SUPERCASA ou descobrir aqueles que foram publicados nas últimas 48h .
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Que balanço faz do lançamento do SUPERCASA até à data? Começo por dizer que o SUPERCASA já está no seu terceiro ano civil e podemos afirmar que 2023 está a ser o grande ano de afirmação do Portal. No ano passado, iniciámos uma forte campanha internacional que colocou o nosso portal na primeira posição nas pesquisas de imobiliário em Portugal , a partir de qualquer país do mundo. Nesta altura, deixámos o nosso principal concorrente para trás e o SUPERCASA é agora incontornável na estratégia online de qualquer empresa de mediação ou promoção imobiliária. Se quiser estar no mercado é a opção mais forte. E como tem sido a evolução do SUPERCASA no mercado doméstico? Bem, começámos por referir o mercado internacional, mas a nossa grande campanha de afirmação - como não podia deixar de ser -, é no mercado nacional. Qualquer interessado em imobiliário, seja ele português ou de outra nacionalidade, será exposto aos imóveis SUPERCASA , dado o posicionamento destacado na Internet assegurado pelo portal. Esta é a nossa promessa desde o lançamento e estamos a cumpri-la. O SUPERCASA é incontornável e é por essa razão que todo o público que procura imobiliário passa pelo portal. Nesse sentido, continuaremos a fazer desenvolver todas as estratégias necessárias para continuar a oferecer um retorno elevado. Porque nós ajudamos verdadeiramente as empresas de mediação na sua estratégia online. No que diz respeito ao investimento a realizar na promoção do SUPERCASA em 2023, de que valores estamos a falar? O investimento previsto para este ano ronda os 5,3 milhões de euros, o que supera o orçamento realizado por qualquer outro portal imobiliário. O principal objetivo das campanhas previstas para este ano é a afirmação do SUPERCASA como portal líder no mercado imobiliário. Do ponto de vista de uma empresa de mediação imobiliária, esta é a melhor altura para estar no SUPERCASA . Isto porque, todo o investimento realizado na promoção do portal, trará a todos os mediadores presentes no SUPERCASA um retorno de valores que dificilmente conseguirão obter noutro portal. Qual é a análise que faz do atual panorama nacional? E como encara a ascensão do SUPERCASA face à concorrência? Trata-se de uma afirmação e crescimento naturais. Além disso, não podemos ignorar que, parte dos concorrentes do SUPERCASA já não se encontram sob a gestão dos seus fundadores, uma vez que são agora geridos por fundos internacionais, encontrando-se numa realidade em que o seu principal objetivo é a receita obtida. Consequentemente, estes portais todos os anos dobram, e até triplicam, os custos imputados aos seus clientes. Ora, quando estes portais concorrentes se esquecem da promessa aos seus clientes e se focam em obter cada vez mais receitas, começa o seu declínio. Os portais deixam de entregar o que prometem e isso facilita-nos a vida, estamos a correr mais pelo cliente, queremos entregar mais ainda, e neste momento tenho a certeza que o SUPERCASA é a opção número 1 para qualquer player do mercado , não tenho dúvidas disso. Acontece também que muitos mediadores recusaram os aumentos impostos por alguns concorrentes, e encontraram o SUPERCASA em processo de liderança do mercado. Foi uma migração natural: primeiro chegam as empresas mais atentas e profissionais, e de seguida todo o mercado as segue. Temos uma equipa de cerca de 160 pessoas dedicadas em exclusivo - de longe a equipa tecnologicamente mais bem preparada do mercado. Do ponto de vista financeiro temos também um dos melhores, senão mesmo o melhor, orçamento , e uma experiência de mais de 20 anos exclusivamente no imobiliário e na internet. E no futuro, quais são os vossos planos? Espanha pode vir a ser o próximo mercado? Para dizer a verdade, já estamos presentes no mercado espanhol há cerca de 14 anos e, tal como em Portugal, somos uma das principais empresas do setor imobiliário do mercado espanhol. Contudo, a nossa atuação mantém-se focada no CRM imobiliário. É claro que o passo natural será lançar o SUPERCASA Espanha. Mas, quanto a isso, não posso revelar muito mais... A única coisa que lhe posso avançar é que a nossa equipa em Espanha está motivadíssima! Vamos aguardar... pode ser que haja boas notícias brevemente. Gostou desta notícia? Leia também Portal SUPERCASA entra em 2023 a bater recordes
Fonte: Unsplash Autor: Redação Famosa pelas suas tradições e património cultural, Alcobaça faz o deleite de qualquer pessoa que procure encantos e lugares inesquecíveis para visitar. Dizem até que esta é a terra da paixão, bem conhecida pelas suas terras de cultivo e monumentos seculares, é um ótimo lugar para iniciar uma vida longe da azáfama das grandes cidades, estando, ainda assim, próxima de vários pontos de referência. Já terá certamente ouvido falar das bem conhecidas maçãs de Alcobaça , que como o nome bem indica, são um dos ex-libris desta cidade do oeste. A sua notoriedade já faz jus internacional e a marca já está até espalhada pelo país, levado até várias regiões o seu cunho de excelência neste que é um setor rico da zona oeste. A nível cultural, já terá certamente ouvido falar do Mosteiro de Alcobaça , do Castelo, do Museu do Vinho , que é o maior e mais completo museu desta área em território nacional, e do Cine-Teatro de Alcobaça , onde é possível assistir a espetáculos, abrangendo diversas áreas como a música, a dança e o teatro. Alcobaça é também bastante conhecida pelas suas festas, destacando-se o carnaval , o festival de música de Alcobaça , os mercados medievais ou a Feira de São Bernardo . Mas são os doces que o farão apaixonar-se por esta cidade, em que poderá provar, além das deliciosas maçãs, as famosas Cornucópias , o Pudim de Ovos dos frades e o delicioso Pão de Ló de Alfeizerão , além de um leque de outras frutas e vegetais produzidas na região, como as pêras, os pêssegos e as leguminosas. Viver na cidade de Alcobaça é escolher viver em comunhão com o ambiente, onde a qualidade de vida é superior, mesmo a nível de saúde e educação, tendo bastante a oferecer a quem por aqui passa e decide ficar . Assim sendo, comece já a planear a sua nova vida neste lugar e veja os imóveis publicados no SUPERCASA durante as últimas 48 horas: Apartamento T2 , em São Martinho do Porto, Alcobaça Bungalow T3 em Alfeizerão, Alcobaça Moradia T2 em Évora de Alcobaça, Alcobaça