Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Comprar uma casa é um dos maiores investimentos que a maioria das pessoas faz ao longo da vida. Para muitos, obter um crédito à habitação é a chave para concretizar o sonho de ter uma casa própria. No entanto, o processo pode parecer complicado e intimidante. Para ajudar, reunimos quatro passos essenciais para garantir que consiga o crédito à habitação desejado. Avalie a sua situação financeira Antes de começar a procurar uma casa, é crucial fazer um levantamento completo da sua situação financeira. Isso inclui analisar a sua renda, despesas e poupança. O objetivo é determinar quanto você pode pagar de entrada e qual será o valor das prestações que conseguirá suportar. Use calculadoras de crédito online para obter uma estimativa do montante que poderá ser financiado com base no seu perfil financeiro. Verifique o seu crédito Os bancos e instituições financeiras vão analisar o seu histórico de crédito ao considerar a aprovação do crédito à habitação. É importante verificar o seu relatório de crédito com antecedência e garantir que não há erros ou pendências. Se necessário, pague dívidas ou regularize situações que possam afetar negativamente a sua pontuação de crédito. Um bom histórico de crédito pode aumentar suas chances de obter condições mais favoráveis no financiamento. Compare ofertas de diferentes instituições Não aceite a primeira oferta de crédito que encontrar. Faça uma comparação entre as propostas de diferentes bancos e instituições financeiras. Além da taxa de juro, considere outros fatores como o prazo do empréstimo, comissões e custos adicionais. Solicite simulações de crédito para avaliar qual instituição oferece as melhores condições para o seu perfil. Uma comparação cuidadosa pode resultar em economias significativas ao longo do tempo. Prepare a documentação necessária Cada instituição financeira pode ter requisitos ligeiramente diferentes, mas, em geral, você precisará fornecer uma série de documentos para a análise do crédito. Estes podem incluir prova de rendimento (como recibos de vencimento ou declarações de IRS), documentação de identificação, comprovativos de poupança e informações sobre o imóvel que pretende adquirir. Certifique-se de ter toda a documentação organizada e pronta para evitar atrasos no processo. Seguir estes quatro passos pode facilitar a obtenção de um crédito à habitação e tornar o processo de compra da casa mais tranquilo e eficiente. Com uma preparação adequada e uma análise cuidadosa, você estará melhor posicionado para encontrar o financiamento ideal e realizar o sonho da casa própria.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação De acordo com informação do Banco de Portugal, divulgada esta semana, a média do valor da taxa de juro de novos contratos de crédito à habitação e de contratos que foram renegociados diminuiu no mês de julho , 0,03 pontos percentuais e 0,09 pontos percentuais, respetivamente. Desta forma, as taxas de juro para novos contratos de crédito à habitação passaram para 3,56%, enquanto que as taxas dos contratos renegociados passaram a 4,05%. Também nos restantes países europeus houve uma diminuição deste valor médio em 0,03 pontos percentuais. Portugal apresentou um dos valores mais baixos de taxas de juro (7º lugar), comparativamente com outros países. Leia mais sobre: IRS: novas tabelas em vigor
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Banco de Portugal divulgou estatísticas referentes a novos créditos à habitação, tendo registado, no mês de julho, um aumento de 74% de novos empréstimos contratados com taxa de juro mista. Isto significa que mais pessoas estão a optar pela taxa de juro mista, em que, inicialmente, têm um período de aplicação de taxa de juro fixa, seguindo-se um período de taxa de juro variável. Também desde janeiro deste ano, que a taxa de juro Euribor a 6 meses tem sido a taxa pela qual cada vez mais portugueses optam , representando 37,5% dos contratos de crédito à habitação com taxa de juro mista. Leia mais sobre: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A Euribor, o principal indexante utilizado nos créditos à habitação, deverá terminar o ano abaixo dos 3% , oferecendo mais alívio financeiro tanto para as famílias como para as empresas. As perspetivas indicam que estamos a iniciar um ciclo de redução das taxas de juro. A próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para 12 de setembro , será crucial para definir o rumo destas quedas. Os bancos já começaram a ajustar-se a esta tendência de descida. A Euribor a 12 meses , que esteve acima dos 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2023, atingindo mesmo 4,2%, iniciou um processo de queda e atualmente reflete uma redução de 1% . O mesmo padrão é observado na taxa a seis meses , que também ultrapassou os 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro e tem vindo a diminuir. Segundo o Banco de Portugal, em junho, a taxa variável mais comum era a Euribor a seis meses, representando 37,5% do total de empréstimos para aquisição de imóveis. A Euribor a 12 meses seguia com uma participação de 33,7%, e a taxa a três meses tinha um peso de 25,7%. Leia mais sobre: Alojamento local: contribuição extraordinária revogada
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A Taxa Swap é um conceito fundamental no mercado financeiro, especialmente para quem está interessado em contrair um crédito habitação. Mas afinal, no que consiste e qual é a sua importância? Passe a saber. O que é um Swap? Em termos simplificados, um swap é um acordo entre duas partes para trocar fluxos de pagamentos futuro. No caso da taxa swap, esta troca envolve, geralmente, pagamentos indexados a taxas de juros variáveis por pagamentos indexados a taxas de juro fixas. Taxa Swap no crédito habitação No contexto do crédito habitação, a taxa swap é utilizada como uma referência para determinar a taxa de juros num empréstimo. Ao optar por um crédito com taxa swap, o mutuário está, na prática, a “apostar” na evolução das taxas de juro no mercado. E existem dois tipos: Taxa Swap Decrescente: se as taxas de juro do mercado caírem, as prestações do crédito também tendem a diminuir, pois a taxa de swap utilizada como referência estará mais baixa; Taxa Swap Crescente: por outro lado, se a taxa de juros de mercado subir, as prestações do crédito também tendem a aumentar. Por que motivo é a Taxa Swap importante? Antes de mais, oferece flexibilidade que permite ao mutuário escolher entre um risco maior de variação das prestações, em troca da possibilidade de beneficiar de taxas de juro mais baixas no futuro, e depois, ajuda a planear as finanças a longo prazo, especialmente para quem pretende manter o crédito por um período prolongado. Em algumas situações, é possível adquirir produtos financeiros que o podem proteger contra a subida das taxas de juro, como swpa reversíveis, oferecendo, por esse motivo, maior segurança. A taxa swap é uma ferramenta importante para quem está a ponderar a contração de um crédito e, ao compreender o seu funcionamento e as suas implicações, é possível tomar uma decisão mais informada e escolher a opção que melhor se adapta ao seu perfil e às suas necessidades. Considere que é fundamental consultar um especialista para analisar as diferentes opções de crédito disponíveis e, assim, ajudá-lo a escolher aquela que oferece as melhores condições e o menor risco.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Umabrisa de esperança e oportunidade está a soprar sobre o mercadohabitacional português com a iminente introdução da Garantia doEstado para créditos habitacionais. Esta nova medida, aguardada comgrande entusiasmo, promete transformar radicalmente o cenário dacompra de casas, cujo impulso crucial para quem está a lutar paraalcançar o sonho da casa própria. Com a regulamentação ainda pordefinir, o país está à beira de uma revolução financeira, capazde mudar vidas e dar uma nova dimensão ao conceito de acessibilidadehabitacional. Imagine o alívio de milhares de famílias que, finalmente, podemvislumbrar o futuro com mais segurança e confiança. O novo esquemade garantia de facilitar muitos portugueses, previne que não sejamreféns de exigências bancárias implacáveis e entradas exorbitantes, agora tenham a oportunidade de obter crédito para acasa dos seus sonhos. A promessa de um financiamento mais acessívelé uma lufada de ar fresco para aqueles que têm sido barrados porobstáculos financeiros, e a sensação de possibilidade é palpávelem cada canto do país. No entanto, este sonho só se concretizará quando os detalhes daregulamentação forem finalmente esclarecidos. O governo está agoranuma corrida contra o tempo para definir as regras para que estagarantia funcione de forma eficaz. Os detalhes ainda são misteriosos, mas o impacto potencial é monumental: a esperança é que a implementação da regulamentação proporcione umaestrutura que apoie compradores e bancos, e também construa umaponte sólida para um futuro habitacional mais inclusivo esustentável. Enquanto aguardamos com ânsia o desfecho desta iniciativa, aexpectativa está no auge. A Garantia do Estado tem o poder de abrirportas trancadas à chave, e permitir que novos sonhos se realizem enovas histórias de sucesso sejam escritas. Se a regulamentaçãocumprir as suas promessas, estaremos a testemunhar um novo amanhecerno mercado habitacional, onde a possibilidade de possuir uma casa nãoé um privilégio distante, mas uma realidade ao alcance de muitos. Ofuturo da habitação em Portugal está a despertar para um novo eemocionante capítulo, e a contagem regressiva para este momentotransformador já começou.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Emtempos de incerteza económica, renegociar contratos e créditos podeser a chave para restaurar a estabilidade financeira e encontraralívio para as pressões económicas. Este processo não apenaspermite ajustar os termos das dívidas e compromissos financeiros,mas também oferece uma oportunidade para reavaliar e aprimorar agestão financeira pessoal. Seguir algumas estratégias eficazes podefazer toda a diferença na procura por melhores condições e maiortranquilidade. Primeiramente, é essencial fazer uma análise detalhada da suasituação financeira atual. Antes de iniciar qualquer negociação,reúna todas as informações sobre as suas dívidas, contratos etermos de crédito. Compreenda exatamente o que deve e quais são assuas despesas mensais. Isso vai permitir que entre em negociaçõescom uma visão clara e assertiva, facilitando a comunicação comcredores e outras partes envolvidas. Um planeamento cuidadoso podeajudar a identificar áreas onde é possível reduzir custos oumelhorar condições. Em segundo lugar, prepare-se para a negociação com base em dadosconcretos. Estude o mercado e compare as ofertas de diferentesinstituições financeiras para saber qual é o melhor acordodisponível. Quando estiver a conversar com credores, sejatransparente sobre a sua situação financeira e apresente umaproposta realista. Frequentemente, instituições financeiras estãodispostas a oferecer condições mais favoráveis para prevenir afalta de pagamento. Demonstrar boa-fé e um plano sólido que podeaumentar as suas oportunidades de obter um acordo vantajoso. Por último, tenha em mente que a renegociação é um processocontínuo que deve ser acompanhado regularmente. Após conseguirnovos termos, é importante assistir de perto o cumprimento do acordoe fazer ajustes conforme necessário. Além disso, mantenha umacomunicação aberta e contínua com os seus credores. Caso surjamnovas dificuldades, informe-os imediatamente e procure novas formasde ajustar os seus compromissos. Com uma abordagem proativa ebem-informada, pode transformar desafios financeiros numaoportunidade para fortalecer a sua saúde financeira e alcançar umamaior estabilidade.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação É importante consentir em ações informadas, principalmente quando essas ações se refletem num período alargado de tempo, como é o caso de um empréstimo. Para o ajudar neste processo, mostramos-lhe exatamente que condições que deve avaliar quando contrai um empréstimo , podendo avançar com decisões informadas. Analise a sua situação Fazer uma análise à real necessidade de contrair um empréstimo é fundamental, certificando-se de que realmente precisa de um empréstimo e de que o valor está adequado ao seu objetivo. Faça uma análise ao seu rendimento líquido e às suas despesas mensais , lembrando-se que o mais aconselhado é não comprometer mais de 30% dos seus rendimentos num empréstimo , por risco de incumprimento das prestações. Faça comparações e informe-se acerca das condições gerais Compare várias propostas de crédito, em diferentes instituições bancárias, avaliando a fiabilidade dos credores e a transparência da informação prestada. Penalidades e multas também deverão ser tidas em conta , nomeadamente as condições de multas por pagamento em atraso, ou a aplicação de valores, caso decida fazer a liquidação do empréstimo antes do prazo. Relativamente a taxas, deve ter em conta que a taxa de juros nominal designa-se pela taxa anunciada pelo credor, enquanto a taxa de juros efetiva é o encargo que lhe oferece uma visão global, precisando do custo total do empréstimo. Ainda dentro dos custos associados, deve ter em conta também o CET – Custo Efetivo Tota l – que é considerado o melhor indicador do custo real do empréstimo. Poderá também ainda analisar os prazos de pagamentos, tendo em mente que, quanto mais longo for o período de empréstimo, mais reduzido é o valor das parcelas. Por outro lado, o custo total também aumenta devido aos juros acumulados. Verifique se o sistema de amortização é Price, SAC – Sistema de Amortização Constante -, ou outro, uma vez que essa condição vai ter impacto nos juros pagos e calculados ao longo do tempo. Apure também se será necessário um fiador ou avalista , uma vez que há alguns empréstimos que requerem garantias, mais habitualmente na compra de veículos ou imóveis. Para garantir que faz a melhor escolha, uma análise cuidada e minuciosa é essencial. Faça a escolha mais indicada para si! Informe-se sobre este tema: Intermediários de crédito: como funcionam? , Quais são os direitos e deveres do Fiador? e Mapa de Responsabilidades de Crédito: o que é?
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Para além da escolha da casa dos seus sonhos, a decisão entre que taxa de juro escolher é uma das mais importantes aquando do compromisso de crédito habitação , uma vez que é algo que o vai acompanhar até à liquidação do crédito. As taxas sofrem alterações conforme o mercado e os seus indicadores financeiros, e por isso, para o ajudar a entender as diferenças relativamente às taxas disponíveis, o SUPERCASA Notícias esclarece as suas dúvidas. Vivemos atualmente tempos em que a inflação na Zona Euro está descontrolada, e o grande impacto incide nos cidadãos, aumentando o custo de vida em geral. Neste sentido, o BCE (Banco Central Europeu) tem estudado a possibilidade da redução das taxas de juro, que estão intimamente relacionadas com a inflação , causando, por isso, um alívio gradual e uma maior margem às famílias, a nível financeiro. Estas alterações flutuam com a Euribor , que por sua vez é calculada diariamente e define a taxa de juros média dos empréstimos interbancários. A taxa de juro fixa Se optar por uma taxa de juro fixa, pagará sempre o mesmo valor ao banco independentemente das oscilações da Euribor . Contudo, deve ter em conta que poderá ficar com um valor mais elevado em comparação à taxa variável, devido à segurança de não ter prestações aumentadas. O valor da taxa a aplicar depende da instituição bancária, mas tem por base os valores de mercado para o mesmo prazo – a isto designamos taxa de swap . As vantagens resumem-se, assim, à previsibilidade e segurança, permitindo um planeamento financeiro mais preciso uma vez que as prestações mensais serão sempre iguais, e protege-o contra aumentos inesperados das taxas de juro , o que pode ser crucial para famílias com orçamentos mais restritos. Os contras, por outro lado, estão no custo, pois a taxa de juro fixa é, geralmente, mais alta do que a variável, devido ao risco assumido pelo banco, e na inflexibilidade , uma vez que o impede de beneficiar de potenciais descidas nas taxas de juro durante o período do contrato. A taxa de juro mista Esta é a taxa que tem sido mais procurada, dado que tem juros fixos no início do contrato, sendo seguida de taxa variável. Quem procura maior estabilidade prefere aderir a esta taxa, uma vez que não está sujeito a variações. Combina, assim, as características da taxa fixa e variável, dividindo o período do contrato em duas fases: na primeira, a taxa é fixa por um período determinado – por exemplo, 5 ou 10 anos –, enquanto que na segunda fase a taxa passa a ser variável, indexada à Euribor. Este tipo de taxa oferece, assim, equilíbrio e potencial de poupança , pois terá maior flexibilidade e benefícios relativamente à descida das taxas de juro aquando da fase variável, mas também nos primeiros anos, durante a fase fixa, em que o impacto das prestações no orçamento é mais crítico. Em contrapartida, o tipo de taxa de juro mista confere menos previsibilidade, aumentando o sentimento de incerteza, pois a prestação mensal poderá subir depois do período da taxa fixa, caso as taxas de juro subam, dificultando-lhe, a longo prazo, o planeamento financeiro. A taxa de juro variável No caso de optar pela taxa de juro variável, terá de ter em conta que esta se encontra depende de dois fatores: do spread e da taxa Euribor de 3 ou 6 meses. Portanto, se optar por esta versão, poderá contar que, se a taxa Euribor subir, pagará mais. Por outro lado, se descer, pagará menos prestação. Assim, as vantagens residem no custo e no potencial de poupança , enquanto que as desvantagens estão intrinsecamente ligadas ao risco e imprevisibilidade das taxas de juro, que tanto como subir como descer. Qual é a melhor escolha? É importante considerar que, cada situação sendo única e concreta, deve sempre ser acompanhada por uma instituição financeira, que lhe apresentará as melhores condições e opções face à sua disponibilidade financeira e perfil. Ainda assim: • Se valoriza a segurança e a previsibilidade, a taxa fixa pode ser a melhor opção, mesmo que implique um custo ligeiramente superior; • Se procura um equilíbrio entre segurança e flexibilidade, a taxa mista pode ser uma boa alternativa, • Se tem um perfil de risco mais elevado e está disposto a arriscar em troca de um custo potencialmente menor, a taxa variável pode ser vantajosa, desde que esteja preparado para lidar com a possibilidade do aumento das prestações. Lembre-se que a escolha da taxa de juro é uma decisão crucial, com potencial significativo nas suas finanças a longo prazo . Investir tempo na análise das diferentes opções e na consulta de um intermediário de crédito é fundamental para tomar a decisão mais acertada para si e para o seu futuro. Os critérios que deve ter em conta antes de escolher são: • A estabilidade dos seus rendimentos; • O prazo e valor do empréstimo bancário; • O potencial de progressão de carreira. Se achou este artigo útil , então leia: Três conselhos para lidar com a subida da prestação , O que é uma moratória do banco? Fique a saber , Os 10 passos que tem de dar antes de avançar com compra de casa ou Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Comprar uma casa é uma das decisões financeiras mais importantes que alguém pode tomar, por exigir uma grande disponibilidade de capital, não só na fase inicial da compra, como ao longo dos anos em que é proprietário. É necessário que se prepare financeiramente para a compra de um imóvel, e para o ajudar, damos-lhe algumas dicas úteis. Primeiro, avalie a sua situação financeira atual . Faça um levantamento detalhado das suas receitas e das suas despesas mensais. É importante saber exatamente quanto dinheiro entra e sai todos os meses para determinar quanto pode poupar para a compra da casa . Crie um fundo de emergência com, pelo menos, seis meses de despesas, de forma a cobrir qualquer imprevisto que possa surgir durante o processo de compra. De seguida, considere os custos envolvidos na compra de uma casa além do preço de venda. Despesas como taxas associadas a burocracias, impostos, seguros, custos de inspeção e eventuais obras ou melhorias em casa, devem ser tidas em conta. Estes custos adicionais podem representar uma parte significativa do seu orçamento total, então é crucial incluí-los no seu planeamento financeiro. Outra dica essencial é verificar a sua taxa de esforço . Uma boa pontuação de crédito pode ajudá-lo a obter melhores taxas de financiamento e condições de empréstimo. Pague as suas dívidas, evite assumir novos créditos e tente reduzir ao máximo as suas dependências financeiras. Se necessário, consulte um especialista em finanças para ajudá-lo a melhorar a sua taxa de esforço antes de solicitar um empréstimo imobiliário. Por fim, defina um valor máximo que está disposto a pagar pela casa, considerando a sua capacidade financeira e as despesas adicionais mencionadas. Mantenha-se fiel a esse limite para evitar comprometer a sua saúde financeira no futuro. Pesquise e compare diferentes opções de financiamento, negociando sempre que possível para conseguir as melhores condições. Planear o orçamento para a compra de uma casa requer tempo, dedicação e muita organização. Ao ter conhecimento destas dicas estará mais preparado para enfrentar o desafio, podendo realizar o sonho de maneira segura e consciente. Lembre-se de que a preparação financeira é a chave para uma compra bem-sucedida e para garantir que aproveita a sua nova casa sem preocupações financeiras. Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais dicas como esta! Vai morar sozinho? Dicas para se organizar
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Foi publicado no Diário da República o diploma do decreto-lei 42/2024, de 2 de julho , que alarga o acesso ao programa de arrendamento jovem. Apesar de se poderem candidatar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, as novas alterações preveem agora que, um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva . A candidatura estende-se também a casais em que um deles poderá ter 37 anos , desde que o outro faça os 36, nas condições referidas acima. Os jovens podem agora candidatar-se ao programa para saber o valor de apoio que podem receber, e só depois celebrarem o contrato de arrendamento. Por outro lado, é também possível os jovens consultarem imóveis para arrendar, dos próprios proprietários, no website do Instituto da habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Estas novidades entraram em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima, o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Deixa também de existir a obrigatoriedade de apresentar seis recibos de vencimento, bastando um mínimo de três recibos. O Governo quer conseguir ajudar mais jovens, com estas novas alterações, estimando que, em 2025, terá um reforço no valor de 26 milhões de euros. Leia mais em: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo , Impacto dos juros sobem na prestação média do crédito habitação , Entenda as diferentes taxas de juro: fixa, mista ou variável