Fonte: Freepik Autor: Redação Os dados apresentados esta quinta-feira, 14 de março, pelo Banco de Portugal (BdP) revelam ter aumentado no número de estrangeiros a obter empréstimos habitação, representando, agora, mais de 10% do total atribuído no ano passado. Apesar de no total de mutuários com novos créditos para a compra de casa os devedores estrangeiros terem crescido , passando de 9,5% em 2022 para 11,7% em 2023, o montante concedido foi menor , totalizando 1,2 milhões de euros, o que representa um decréscimo de cerca de 6% face ao ano anterior. No total, foram financiados cerca de 10 mil milhões de euros para a aquisição de casa, o que representa uma queda de 24% quando comparado com os números de 2022, explicada com a forte subida das taxas de juro nos créditos habitação. Quanto às nacionalidades que se destacam na obtenção de novos créditos habitação estão os brasileiros , com 28% do montante concedido, os ingleses , com 9% e os americanos , representando 6%. Mantenha-se a par de toda a atualidade com o SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com os dados divulgados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), as famílias portuguesas resgataram mais de 1.200 milhões de euros dos planos de poupança-reforma (PPR) em 2023 , num momento em que era possível canalizar essas verbas para os encargos com o crédito habitação sem penalizações. Os dados da autoridade revelam que o valor resgatado dos PPR é superior a 51% das verbas resgatadas no ano anterior, com as maiores incidências nos produtos clássicos, nomeadamente seguros PPR não ligados, com capital garantido e tradicionalmente mais conservadores, que totalizaram quase 982,7 milhões de euros. A seguir aos produtos clássicos, a segunda maior expressão dos resgates registados ao longo de 2023 foi nos seguros PPR ligados, que se caracterizam por terem maior risco e maior exposição aos mercados financeiros, dos quais foram resgatados 232,3 milhões de euros. Esta afluência, conforme explica a ASF, pode estar relacionada com o período excecional em que foi permitido o reembolso sem penalização de planos poupança-reforma e de educação (PPR e PPR/E), cujo objetivo era mitigar o impacto da subida da inflação . Mantenha-se informado: Uso do PPR será limitado na compra de habitação pelo Fisco , Transferências bancárias ficarão mais simples a partir de junho e Cada vez mais bancos são parceiros de intermediários de crédito
Fonte: Freepik Autor: Redação As famílias que enfrentam dificuldades financeiras podem antecipar o resgate de suas economias em planos de poupança-reforma (PPR), planos de poupança-educação (PPE) e planos de poupança-reforma/educação (PPR/E) para quitar empréstimos habitacionais. No entanto, apenas o montante poupado até uma determinada data está isento de penalizações. O entendimento sobre essa questão está delineado num documento interno da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), assinado pela subdiretora-geral responsável pelos impostos sobre os rendimentos. Esse documento, baseado em despacho governamental, visa esclarecer dúvidas relacionadas ao regime excepcional de reembolsos, especialmente em relação ao período de elegibilidade para resgates. Com essa restrição, torna-se inviável para um contribuinte fazer um reforço em um PPR para usufruir de benefícios fiscais em IRS e, posteriormente, resgatar o valor antecipadamente sem incorrer em penalidades. Gostou deste tema? Leia também: Mais famílias optam por taxas mistas nos créditos habitação
Fonte: Freepik Autor: Redação Conforme revela a Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizado (ANICA), a banca e os intermediários de crédito estão a formar cada vez mais parcerias para captar negócios , tendo até comercializado entre 70% a 90% do crédito habitação dos grandes bancos nacionais. As instituições bancárias foram-se organizado com departamentos de parceria, estando agora decididos a captar intermediários, porque sabem que, ao fazê-lo, conquistam mais negócio , explica Tiago Vilaça, Presidente da ANICA. Tratam-se de benefícios que rondam, em média, 1% a 1,5% do montante financiado, quando as comissões são pagas pelas instituições bancárias aos intermediários em 90% dos casos e, apesar de no ano passado o mercado imobiliário ter sentido quebras nos novos créditos habitação, o negócio dos intermediários de crédito não sentiu, efetivamente, grande impacto. A alavancar o negócio dos intermediários de crédito esteve o mercado de transferências , que aumentou de forma exponencial: passou a ser uma preocupação dos portugueses baixar a prestação da casa e garantir a fixação da taxa de juro do empréstimo, para que a mensalidade não volte a sofrer uma subida expressiva , conclui o dirigente da associação. Continue a ler: Mais famílias optam por taxas mistas nos créditos habitação e Vai comprar casa? Negoceie as melhores condições de crédito
Fonte: Freepik Autor: Redação No ano de 2023, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 3.904 milhares de toneladas, o que corresponde a um aumento de 1,8%, em termos homólogos, conforme divulgou a AICCOPN na sua síntese estatística da habitação partilhada em comunicado com o SUPERCASA Notícias . No que concerne ao licenciamento municipal, em 2023, observa-se uma diminuição de 8,8%, face a 2022, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. No entanto, relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas, verifica-se um crescimento de +4,9%, em termos homólogos, para um total de 31.742 alojamentos. No mês de dezembro, o stock de crédito à habitação perfez 98.863 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de -1,4%, em termos homólogos. Relativamente à taxa de juro implícita no crédito à habitação, fixou-se em 4,59%, nesse mês, o que traduz um aumento de 2,70 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior. O valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, em dezembro, observa uma valorização de 5,3%, em termos homólogos, em resultado de variações de 4,3% nos apartamentos e de 5,4% nas moradias. Região em Destaque: Área Metropolitana do Porto Na Área Metropolitana do Porto, o número de fogos licenciados em construções novas, em 2023, foi de 8.232, o que traduz um aumento de 14,3%, face aos 7.205 alojamentos licenciados no ano anterior. Destes, 28% são de tipologia T0 ou T1, 32% são de tipologia T2, 33% de tipologia T3 e 7% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,7% em dezembro. Acompanhe também: Mobiliário português volta a registar subida das exportações , Construção contribuiu para atenuar efeitos da inflação
Fonte: Freepik Autor: Redação A faixa etária que vai dos 20 aos 30 anos pode ser desafiadora em vários sentidos. Tudo é uma novidade, as descobertas são infinitas e as dificuldades podem avultar-se num momento em que, para muitos, é o verdadeiro início da vida adulta independente. Contudo, nada disto precisa de ser assustador, até porque ser jovem, sobretudo na casa dos 20, é um paraíso que só vais compreender muito mais à frente na tua vida adulta. Para te ajudar com as várias questões financeiras com que te poderás atravessar ao longo deste período da tua vida, o SUPERCASA Notícias preparou-te um pequeno guia para te orientar nas pequenas vicissitudes e dilemas que possas ter a nível financeiro . Queremos que te preparares para o futuro com uma mente sábia e uma carteira organizada , sendo para isso fundamental que te organizes, a nível orçamental, para conseguires, também, obter margem de manobra nas pequenas despesas com que te depares. Divide o teu salário de forma proporcional às tuas necessidades Existe uma regra mágica que pode mudar tudo no que diz respeito à gestão do teu salário . O dinheiro que recebes todos os meses deve ser repartido estrategicamente para teres folga financeira nas variadas despesas do mês. Trata-se da regra 50/30/20, e que pressupõe que 50% do teu salário vá para necessidades, 30% para desejos e 20% para poupança. Sabemos que, no início de uma carreira, as coisas podem não ser tão lineares assim, mas se conseguires, mês a mês, cumprir o pressuposto de que retirarás dinheiro para as despesas essenciais e deixes de lado uma quantia para poupanças, poderá chegar ao próximo mês com alguma margem de manobra para despesas imprevistas que surjam. É fundamental entender que dinheiro não se trata apenas de dinheiro (e que não poderás incorrer no típico chapa ganha, chapa gasta ). Deves precaver-te para alguma eventualidade, e continuar, mesmo assim, a retirar uma parte para investires em ti e nos teus desejos pessoais. Já sabes onde queres viver? Pensa nisso Uma das tomadas de decisão mais importantes da juventude é a saída de casa dos pais, que representa, sem dúvida, mais responsabilidades e despesas. Se gostavas de comprar uma casa, é importante que tenhas isso em conta na tua gestão orçamental - e sabemos como pode ser difícil, atualmente, juntar todo o dinheiro necessário para o efeito. Contudo, quanto mais dinheiro tiveres de parte, mais margem terás para suprir as despesas iniciais, como a entrada para a casa ou os impostos de transação. Mesmo que não consigas pagar na totalidade uma casa, que é praticamente impossível nos dias de hoje, vais ter menos sufoco financeiro a longo prazo no que diz respeito às prestações bancárias , e mais margem para retomar os hábitos de poupança depois de adquirida a habitação. Estuda os mercados financeiros e aprende literacia financeira Sabias que Portugal é um dos países da União Europeia onde a taxa de literacia financeira é mais baixa? Pode parecer irrelevante, mas quanto mais conhecimentos tiveres acerca deste tipo de questões, mais facilmente te conseguirás guiar na tua vida, quer a nível económico, de gestão orçamental, quer na tomada de decisões que envolvam investimentos, contratualização de créditos ou conceitos financeiros e económicos que te possam afetar. Hoje em dia é muito fácil estudar estas temáticas, havendo até, nas redes sociais, perfis de pessoas especialistas no assunto, e que poderás seguir para acompanhar os temas mencionados acima. Daqui a muitos anos, quando olhares para trás, vais agradecer por teres tomado o conhecimento sobre estes assuntos, pois fará a diferença nos tipos de decisões de investimento que tomares, e também para poderes obter algum retorno com eles. Sê ponderado no tipo de aventuras em que te metes Sabemos que ser um jovem na casa dos 20 anos pode ser tentador para várias situações aventureiras e de impulsividade, sobretudo quando és um jovem que ganha dinheiro e sabe exatamente onde o quer gastar. Poderás até ter objetivos bem concretos, e que deves cumprir com peso e medida, mas aconselhamos a que ponderes bem os teus investimentos com este tipo de gastos. Há uma diferença, por exemplo, entre gastar o dinheiro que tens de lado para fazer uma viagem de sonho, ou entre, por exemplo, jantar todos os dias em restaurantes caros ou gastá-lo em saídas à noite exorbitantes. Deves considerar que, mais tarde, poderás não ser capaz de realizar certas coisas, pois não terás poupado dinheiro suficiente , e daí ser necessária alguma ponderação adicional. Contudo, o nosso desejo é que aproveites a vida, realizes o máximo de objetivos possível, e que sejas um jovem adulto responsável e orientado! O SUPERCASA Notícias recomenda também: Devolução das propinas: pedidos ao prémio salarial já abriram ou Viver em casas partilhadas: 5 dicas e regras fundamentais
Fonte: Pexels Autor: Redação Trata-se da taxa de juro de referência aplicada no empréstimo bancário que o Banco concede para crédito à habitação . É muito usada como termo comparativo por quem deseja contratar um crédito e precisa de comparar valores entre os vários Bancos. Apesar de ser uma taxa importante, não deve ser analisada sozinha. Por norma, conjuga-se a sua leitura com outra taxa muito conhecida, a Taxa Anual Efetiva Global (TAEG). A taxa de juro anual nominal (TAN) engloba os encargos anuais com o valor do crédito contratado e os respetivos juros associados. A vantagem de ser anual, é que acaba por apresentar valores mais realistas. Por ser nominal, não é influenciada pelo valor da inflação. Contudo, deve sempre informar-se sobre a taxa de juro real (basta subtrair o valor da inflação à taxa de juro nominal). É possível distinguir a taxa anual nominal entre dois tipos: a taxa de juro anual nominal bruta (TANB) e a taxa de juro anual nominal líquida (TANL). A taxa de juro anual nominal bruta (TANB) é referente ao valor do juro com o imposto por deduzir, ou seja, este ainda vai ser retido na fonte pelo Banco, e a taxa de juro anual nominal líquida (TANL) é referente ao valor de juro que vai receber na sua conta, já com a retenção de impostos (28%). Em suma, se vai contrair um crédito à habitação, deve ter em conta a TAN, mas não se deve reger só por ela: por vezes pode apresentar valores baixos, mas é provável que o Banco exija a contratação de outros produtos de cariz financeiro. Assim, deve ter a TAN como referência, mas deve reger-se pela TAEG. Outros conceitos para ficar a conhecer: O que são as Taxas Liberatórias? Aprenda , Ativos Tangíveis e Intangíveis: o que são? e O que é uma moratória do banco? Fique a saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O prazo de três meses para os contribuintes reinvestirem os ganhos da venda de imóveis na amortização do empréstimo da casa onde residem, sem incorrerem em tributação, pode ser estendido até março de 2025 , segundo a Autoridade Tributária. Esta oportunidade de isenção de tributação em IRS para os lucros provenientes da venda de imóveis, como terrenos para construção ou residências, está prevista na legislação do Mais Habitação. Para se qualificar para esta isenção, é necessário que a venda dos terrenos ou residências ocorra entre 1 de janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2024 , e que o produto da venda seja reinvestido na amortização total ou parcial do empréstimo da habitação própria e permanente do contribuinte ou de um dos seus descendentes, dentro de três meses a partir da data da venda. Em comunicação aos serviços e para garantir a aplicação coerente das novas regras estabelecidas pelo Mais Habitação relativamente à tributação de mais-valias, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) esclarece que a amortização do eventual empréstimo contraído para a aquisição do imóvel e a aplicação do valor de realização (possivelmente deduzido desse empréstimo) podem, no limite, ser efetuadas até março de 2025. Este entendimento decorre do facto de que a amortização do empréstimo deve ocorrer nos três meses seguintes à venda , e o regime de exclusão de tributação das mais-valias se aplica às vendas realizadas entre o início de 2022 e o final de 2024. Além disso, a AT esclarece que a exclusão de tributação de mais-valias é aplicável mesmo quando o contribuinte reinveste apenas uma parte do valor obtido com a venda na amortização do empréstimo, seja porque essa é a sua intenção, seja porque o crédito é menor que o do valor gerado pela transação. Nesses casos, a exclusão de tributação aplica-se apenas à parte proporcional dos lucros correspondentes ao valor reinvestido. Este regime é aplicável independentemente de estar em causa a venda de um ou de vários terrenos ou residências, pois o valor de realização de um imóvel vendido (ou vários) pode ser distribuído para amortizar créditos à habitação destinados à habitação própria e permanente de vários beneficiários elegíveis. Isso significa que, numa família onde mais de uma pessoa possui um empréstimo para habitação própria e permanente, o dinheiro obtido com a venda de terrenos e residências pode ser usado para amortizar vários créditos , pois o regime permite a amortização de qualquer crédito à habitação destinado à habitação própria e permanente. A AT já tinha esclarecido anteriormente que, nos casos em que a venda desses tipos de imóveis ocorreu antes da entrada em vigor do Mais Habitação (outubro de 2023) e já houve o pagamento de imposto sobre as mais-valias, os contribuintes podem solicitar o reembolso do imposto pago mediante a apresentação de uma declaração de substituição do Modelo 3 do IRS. Este pedido pode ser feito dentro de dois anos a contar do fim do prazo legal para a entrega da declaração, ou dentro do mesmo prazo para apresentação de reclamação graciosa, conforme previsto no código do IRS, geralmente até o final de junho de 2025. Acompanhe também: Vender em Portais Imobiliários: 3 motivos essenciais , Mais famílias optam por taxas mistas nos créditos habitação e Concursos públicos para habitação não estão a atrair candidatos
Fonte: Freepik Autor: Redação Em janeiro, a taxa do juro implícita no conjunto dos contratos de crédito habitação fixou-se nos 4,657%, atingindo o valor mais alto em 15 anos , desde o início da série do Instituto Nacional de Estatística (INE). Pelo oitavo mês consecutivo, os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos , nota o INE. Esta tendência reflete as perspetivas de inversão no aperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) face aos sinais de abrandamento da taxa de inflação. Ao que tudo indica, o BCE fará o ajuste das taxas diretoras no verão, o que tem levado à descida dos juros nos contratos mais recentemente celebrados, o que se reflete nos empréstimos celebrados nos últimos três meses. Nestes, a taxa de juro implícita recuou, em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo, tendo atingindo, de acordo com o gabinete estatístico português, os 4,315% - o valor mais baixo desde julho. Quanto aos contratos assinados nos últimos seis meses, a taxa regrediu pelo segundo mês para os 4,296%. Leia também: BCE vai manter taxas de juro diretoras inalteradas até março ,
Fonte: Freepik Autor: Redação Apesar de continuar a ser notório o peso das taxas Euribor e das dificuldades das famílias em pagar as prestações da casa e respetivos créditos habitação , não se estão a verificar aumentos nos incumprimentos dos pagamentos dos empréstimos da casa . Antes pelo contrário, segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP). De acordo com o banco, o crédito malparado no crédito habitação desceu para os 0,2% no último mês de 2023, representando o valor mais baixo desde o início da série, há 25 anos, explicado pela estabilidade no mercado de trabalho bem como pelas recomendações do regulador e apoios concedidos às famílias. Este recuo é verificado depois do rácio se ter mantido nos 0,3% desde setembro de 2022, até então o valor mais baixo alguma vez registado desde 1998, quando atingiu o pico de 2,7% . Desde essa altura, o malparado no crédito da casa caiu ao longo dos anos , embora não de uma forma linear, fixando-se nos 0,8% em 2019, altura em que teve início a pandemia. Baixo desemprego e subidas salariais podem explicar decréscimo do malparado De acordo com o BdP, são vários os fatores que poderão explicar o decréscimo do valor mínimo no crédito malparado, coexistente com os juros altos e um poder de compra pressionado pela taxa da inflação e uma crise na habitação em Portugal. Para o BdP, o mercado de trabalho é um dos fatores: o incumprimento está muito ligado a taxas de desemprego elevadas, e isso não tem acontecido (...) E se por um lado houve diminuições do rendimento disponível por causa da inflação , por outro, existiram subidas salariais, conforme explica Filipe Garcia, presidente da IMF - Informação de Mercados Financeiros . Os apoios públicos ao crédito habitação concedidos pelo Governo, no âmbito da crise na habitação, também explicam os cumprimentos nos pagamentos das prestações , sendo que, nos últimos dois anos, foram atribuídos vários apoios como a bonificação dos juros, a fixação da prestação durante dois anos e a suspensão da comissão por amortização antecipada, tendo tipo muita adesão por parte dos agregados. Por fim, o ritmo de valorização do mercado da habitação, que tem feito subir os preços das casas, também têm levado algumas famílias a vender os seus imóveis para obter mais-valias , evitando incumprimentos. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe também: Bruxelas revê crescimento português para 2024 em baixa , Portugal pode atingir o 13.º lugar da UE em nível de vida e BCE vai manter taxas de juro diretoras inalteradas até março
Fonte: Freepik Autor: Redação O Banco Central Europeu (BCE) admite que serão dados pequenos passos no que respeita à evolução das taxas de juro diretoras , decidindo mantê-las inalteradas até março , justificando a decisão com o cenário prematuro vivido. De acordo com o regulador europeu, só será possível falar numa redução dos juros quando existir a certeza de que a inflação se aproxima da meta de 2% , bem como quando já for conhecida e evolução dos salários e dos conflitos internacionais. Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do BCE, apela que se deverá proceder com cautela, dando pequenos passos , considerando crucial saber se as empresas vão transferir o aumento dos salários e a queda da produtividade para os consumidores , ou se pelo contrário a irão absorver com margens de lucro mais reduzidas. Sabemos, também pela experiência histórica, que a inflação pode recuperar , acrescenta Isabel Schnabel. Sobre a evolução da inflação, Philip Lane, economista-chefe do BCE, defende que o regulador precisa de estar mais certo sobre a tendência de redução que a inflação pode tomar , antes de se avançarem com cortes nas taxas de juro, considerando o episódio do último mês de dezembro em que a inflação subiu para os 2,9%, depois de vários meses a cair. Numa conferência nos EUA, o economista explicou: em termos de uma avaliação global da nossa trajetória política, precisamos de estar mais adiantados no processo de desinflação antes de podermos estar suficientemente confiantes de que a inflação antigirá a meta em tempo útil e se estabelecerá na meta de forma sustentável . Acompanhe também: Indústria: volume de negócios está em ritmo profundo de queda , 30% dos rendimentos familiares vai para despesas com a casa ou FMI alerta para riscos de descidas rápidas de juros
Fonte: Freepik Autor: Redação A agência de notação financeira DBRS analisou os últimos dados do Eurostat e lançou o alerta para a situação que se verifica em Portugal: apesar de um abrandamento nos preços das casas, estes continuam a subir. Em causa não está uma bolha imobiliária , mas sim um atingimento do limite dos preços, que rumam em contramão face à tendência verificada nos restantes países da Zona Euro, onde os preços da habitação diminuíram em média 2,1%. De acordo com a DBRS, os preços continuam a registar uma tendência de subida apesar da desaceleração nos últimos trimestres , depois de ter sido aprovado o pacote de leis promulgadas pelo Governo para controlar o preço das casas, uma vez que estes se tornaram cada vez mais inacessíveis para os portugueses . E mais acrescenta, sobre o atual mercado imobiliário residencial que, apesar da taxa de desemprego relativamente baixa e o aumento da procura de casas por estrangeiros no país, não consideramos que o mercado enfrente uma bolha , no entanto, poderá estar a aproximar-se do seu pico em termos de preços, e afastando a possibilidade de uma queda abrupta dos preços nos meses que se seguem. A falta de oferta é o maior motivo apontado pela agência de notação financeira para a tendência oposta da evolução dos preços entre Portugal e a Zona Euro, com a DBRS a lembrar que em 2023 apenas se construíram 16 mil casas, um número bastante inferior ao da média de há dez anos, que correspondia à construção anual de 92 habitações. Por outro lado, a DBRS aponta o aumento da popularidade do país como destino turístico, especialmente desde a segunda metade da década de 2010 como um fator que poderá ter impulsionado a subida dos preços na habitação , visto ter começado a existir uma procura crescente por parte de expatriados, estrangeiros reformados e nómadas digitais , atraídos por programas como os vistos gold e benefícios fiscais. A agência destaca que a procura estrangeira foi particularmente sentida nas grandes áreas urbanas como Porto e Lisboa e nas zonas de férias como a região do Algarve. Temas relacionados para ler a seguir: Melhores cidades do mundo em 2024: Lisboa e Porto em destaque , Preço das casas tem subido de forma acentuada em Portugal e Lisboa: preços na habitação sobem apesar do fim do RNH
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. 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Fonte: Freepik Autor: Redação O Perito Imobiliário é um profissional do setor imobiliário que está habilitado com as competências técnicas necessárias para o exercício desta profissão. Pode ser útil recorrer a um nas situações em que precisa de ajuda para avaliar imóveis , fazer inventários, situações de perdas ou danos no imóvel, partilhas e usucapião , ações de vistorias, e até assistência técnica em processos judiciais. Profissionais que podem exercer atividade como Peritos Perito Avaliador de Imóveis Profissional certificado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para avaliar imóveis, sendo que pode atuar em casos de compra e venda, cálculo de impostos e mais-valias , concessão de empréstimo bancário , partilhas, direito sucessório, rendas, entre outros. O relatório de avaliação do imóvel obedece a uma estrutura específica, descrita pela entidade certificadora. Arquiteto Este profissional pode ajudar na peritagem de casos relacionados com a Arquitetura , que envolvam a construção do imóvel, medições, orçamentação, planos e estudos do imóvel, entre outros. Engenheiro Civil Este profissional pode ajudar na peritagem de casos relacionados com Engenharia Civil, nomeadamente em casos de inventário, falhas estruturais na construção e na edificação, situações em que se verificam erros no projeto de construção do imóvel e na área construída, entre outros. Tal como o Engenheiro Civil, poderá haver necessidade de recorrer a outras áreas da Engenharia, sempre que tal se justifique. Normalmente, estes são os profissionais que mais exercem atividade como Peritos Imobiliários. Tanto Arquitetos, como Engenheiros Civis podem exercer atividade como Peritos Avaliadores de Imóveis, devendo, para tal, obter a certificação através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Se ficou interessado neste tema, leia: Análise Comparativa de Mercado: como pode fazer? , Avaliação bancária na habitação está quase 2€ mais cara