Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo de António Costa anunciou na passada quinta-feira, no Conselho de Ministros, três novos apoios que pretendem dar resposta à crise na habitação e combater as carências das famílias portuguesas com os custos da prestação da casa . De entre estas está uma que já havia sido anteriormente aprovada pelo Governo, que diz respeito à bonificação dos juros no crédito da casa . Com a nova medida de apoio, foram simplificadas as regras que dizem respeito à bonificação dos juros : Passa a abranger um maior número de agregados familiares; É feito um novo cálculo base , sobre o valor indexante acima dos 3%; Deixará de ter em conta o escalão de rendimentos, abrangendo agora o sexto escalão , ao contrário do que acontecia anteriormente; O limite anual , conforme estas atualizações, aumenta do 720€ para os 800€. Fernando Medina, Ministro das Finanças, explicou estas atualizações: baixamos significativamente o patamar de acesso à medida. O patamar passa a ser um indexante de 3%. Significa isto que, na prática, por este critério, todos os contratos são elegíveis neste momento , ao contrário do anterior modelo. A taxa de juros a bonificar também foi alargada , conforme sublinhou: quando a taxa de esforço é entre 35% e 50%, bonificamos 75% do acréscimo [dos juros]. Quando a taxa de esforço for superior a 50%, para as famílias com maiores necessidades, o Estado bonificará 100% dessa diferença . Este é um apoio integrado no pacote de medidas aprovado esta quinta-feira , onde se inclui o desconto de 30% sobre a Euribor que vai permitir diminuir o valor da prestação, ao adiar parte da mensalidade durante 24 meses. O Ministro sublinhou: é indiscutivelmente o problema mais sério que as famílias enfrentam. Queremos que as medidas sejam eficazes, concretas e resolvam um problema, ajudando as famílias a ultrapassarem a subida das taxas de juro que estão muito altas . Outras notícias que podem ser do seu interesse: De 2018 a 2022 só se venderam 10 casas por 1 que se construiu , Governo vai ouvir associações sobre impactos no arrendamento
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo aprovou esta quinta-feira a redução de 30% na taxa Euribor , no seguimento da reunião do Conselho de Ministros, onde foram reforçados, também, os apoios às famílias mais constrangidas pelo aumento dos juros. Este alívio nas taxas de juro trata-se de um tipo de moratória que pretende atenuar os impactos na carteiras das famílias, e explicamos-lhe como funciona. A medida da redução da prestação durará por dois anos e podem aceder todos os mutuários com crédito para compra de habitação permanente até ao dia 15 de março de 2023 , com taxa de juro variável ou mista e de prazo igual ou superior a cinco anos até ao final do contrato. De acordo com o Governo, poderão também acionar a moratória, independentemente da data de celebração, os mutuários com contratos que tenham sido celebrados no âmbito de uma operação de transferência de crédito. Neste caso, não existe um limite de montante nem qualquer restrição face aos escalões do IRS. Condições de acesso Para ter acesso a este desconto, e considerando as condições de elegibilidade mencionadas acima, só tem de apresentar uma solicitação perante o banco . Este mecanismo de moratória parcial dos juros funciona de forma voluntária para as famílias , o que obriga os bancos a facultá-la a quem o requerer, tendo um prazo de 15 dias para apresentar a reformulação. Nesta situação, manter-se-ão inalteradas as condições do empréstimo, como spread e maturidade, sendo que a única alteração passa pelo diferimento de parte da prestação do imóvel. Esta moratória inclui uma cláusula de salvaguarda que garante que o montante em dívida nunca poderá aumentar durante o período em que vigorar a medida, o que significa que só ficará a pagar juros, na pior das hipóteses. Qual é a redução efetiva e quais são os cálculos? Serão reduzidos 30% na taxa Euribor, correspondentes a cerca de 70 euros mensais por cada 100 mil euros de empréstimo, num prazo de 30 anos. Num crédito de prazo mais curto a redução será proporcional, ou seja, menor, e o valor é calculado com base na média da Euribor a 6 meses no mês anterior à data do pedido. O desconto é calculado com base no indexante da taxa equivalente a 70% da Euribor a 6 meses , no entanto, a poupança não poderá ser superior a 30% comparativamente ao valor que paga no momento da solicitação da moratória. Assim, durante o período 24 meses que dura esta medida, a prestação da casa ficará fixada no valor calculado e, mesmo que a Euribor aumente durante esse período, a sua prestação manter-se-á igual. No entanto, se a Euribor descer abaixo do nível de referência utilizado na fixação, correspondente aos 70% da média da Euribor no prazo a 6 meses, é aplicada a Euribor de mercado. No entanto, o cenário de descida não é provável, de acordo com a atual evolução das taxas de juro. Como e quando será paga a redução da prestação? Apesar de parecer que vai ficar a pagar menos, a verdade é que não, visto que esta moratória apenas oferece uma margem de folga no orçamento das famílias, com o desconto a vigorar durante apenas dois anos. Assim, acabará por pagá-lo mais tarde, através da diluição da totalidade do montante que foi poupado ao longo da vigência do contrato de crédito. No final dos dois anos, voltará a pagar a prestação conforme o indexante original do contrato , apesar de não começar logo a compensar o que ficou por pagar, visto que os juros do período de moratória são acrescidos na capitalização. Assim, só começará realmente a pagar no final de quatro anos, o que significa que tem dois anos de moratória e quatro de carência sobre os juros que foram descontados. O que pode fazer caso as taxas de juro baixem? Neste cenário terá total liberdade para solicitar o término da moratória , caso a taxa de juro do seu empréstimo se revele inferior à taxa de juro fechada na adesão ao desconto (70% no prazo a seis meses). No entanto, se depois da anulação da moratória regressar às condições iniciais do seu crédito e as taxas de juro voltarem a aumentar durante o período dos dois anos iniciais, é possível fazer nova ativação. De acordo com as declarações do Governo, a adesão à moratória poderá começar a ser solicitada entre 2 de novembro e o primeiro trimestre de 2024 , apesar de Fernando Medina acrescentar que as famílias se poderão dirigir aos bancos para apresentar propostas de uma prestação constante durante dois anos, inferior à que ficarão a pagar ao abrigo do desconto , pois as instituições bancárias terão de apresentar uma solução até 15 dias após o período. Acompanhe estes e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo está a preparar-se para apresentar novas medidas de apoio às famílias com crédito habitação , depois do Conselho de Ministros que decorre hoje, quinta-feira. Esta decisão surge no seguimento do aumento das taxas de juro , que quase duplicaram as prestações das casas no período de um ano. Assim, serão introduzidas novidades, de entre as quais uma espécie de nova moratória, que provocará o desconto de até 30% sobre a taxa Euribor associada aos contratos habitação, durante dois anos. O objetivo desta atualização será reduzir a prestação da casa, que poderá ser maior quanto mais longa for a maturidade do contrato , passando depois a ser paga através de escalão, ao longo do tempo de vida do empréstimo contratado. Além desta novidade está também o alargamento das medidas e dos apoios à bonificação dos juros nos créditos habitação e à concessão do subsídio das rendas, aplicadas no âmbito do Mais Habitação. Para concretizar este objetivo, está em cima da mesa a alteração da fórmula de cálculo da bonificação dos juros do crédito habitação, assumindo-se como ponto de partida uma taxa fica de 3%. Ainda sobre o possível desconto de até 30% aplicado a créditos habitação, ficarão de fora todos aqueles a quem falte menos de cinco anos para o final do empréstimo, e o pedido de adesão a este mecanismo poderá ser realizado junto da instituição financeira onde o mutuário tem o crédito, sendo que a mesma dispõe de 15 dias para responder com uma proposta onde deve constar uma estimativa do montante diferido, o plano de reembolso e a comparação entre as prestações que seriam devidas mais aquelas que foram revistas. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Têm sido várias as vozes que comentam e pedem respostas à atual crise na habitação , mesmo depois de várias medidas e estratégias do Governo para fazer face ao problema. Desta vez é a Ordem dos Arquitetos e a Ordem dos Engenheiros quem defende as necessidades do país , reunindo esforços para apelar a novas estratégias , que descrevem como urgentes . Afirmam, acerca das necessidades de habitação do país, que precisam de ser resolvidas com determinação e devem ser mitigadas através de mecanismos de promoção própria do Estado, sem prejuízo da liberdade de iniciativa privada (...) Ou seja, deverá ser o Estado, neste contexto, o impulsionador principal de projetos que deem resposta às necessidades habitacionais que os portugueses enfrentam . Assim, sublinham a importância da rapidez numa resposta , mostrando disponibilidade, também, para implementar e potenciar o que venham a ser as decisões necessárias. O tema da habitação continuará a dar que falar nos próximos dias com o arranque do novo ano parlamentar , estando já agendada uma reapreciação do diploma Mais Habitação para o dia 21 de setembro , depois do veto do Presidente da República. E esta quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira, Ministra da Habitação, confirmou também a aprovação de um novo diploma que alargará o regime de apoio à bonificação do crédito , que não teve a procura e o acesso previstos pelo Executivo, bem como uma clarificação dos critérios de acesso ao apoio da renda. Os Arquitetos e Engenheiros ressalvam: os profissionais que [representamos] possuem formação e competências técnicas adequadas para, com segurança, conceberem, desenharem, projetarem e implementarem o que venham a ser decisões necessárias para Portugal suprir as graves carências habitacionais existentes. É com os engenheiros e arquitetos inscritos nas respetivas Ordens profissionais que conseguiremos ultrapassar este que é, verdadeiramente, um desígnio nacional . O SUPERCASA Notícias sugere: Crédito Habitação: o que é e como funciona o Spread? , Opinião: Problema do acesso à habitação existe e tenderá a piorar
Fonte: Freepik Autor: Redação O Spread é um termo comum usado em finanças, especialmente no contexto de empréstimos hipotecários e outros tipos de empréstimos . Refere-se à diferença entre a taxa de juros que um mutuante (geralmente um banco ou instituição financeira) cobra ao mutuário (a pessoa que toma o empréstimo) e a taxa de juros de referência, como a Euribor (no caso de empréstimos hipotecários na zona euro). Assim, o Spread é uma forma de remuneração para o mutuante , além da taxa de referência, e representa o custo do empréstimo para o mutuário. Quanto mais alto for o spread, mais caro será o empréstimo para o mutuário. O cálculo do spread é relativamente simples: se tem uma taxa de juros de referência (por exemplo, a Euribor) de 1%, e um spread de 2%, a taxa de juros total que pagaria no empréstimo seria de 1% (taxa de referência) + 2% (spread) = 3%. O spread é influenciado por vários fatores, incluindo o risco de crédito do mutuário, as políticas de empréstimo do mutuante, as condições económicas e as taxas de juros de referência. Em geral , mutuários com menor risco de crédito e melhores históricos financeiros tendem a negociar spreads mais baixos, enquanto aqueles com maior risco podem enfrentar spreads mais elevados. É importante entender tanto a taxa de juros de referência quanto o spread, considerando a contratação de um empréstimo, uma vez que todos estes componentes combinados determinarão a taxa de juros total a ser paga ao longo do período do empréstimo. Exemplo prático do spread aplicado num crédito habitação: Vamos considerar um exemplo de um cenário de empréstimo hipotecário para a compra de uma casa , supondo que está a tentar obter um empréstimo habitação com um banco e eles oferecem um empréstimo indexado à taxa Euribor a 12 meses mais um spread de 1,5%. Taxa de Referência : a taxa de referência usada neste exemplo é a Euribor a 12 meses. Suponhamos que a Euribor a 12 meses esteja atualmente em 0,5%. Spread: O banco oferece um spread de 1,5%. A taxa de juros total a pagar, neste cenário, seria a soma da taxa de referência (Euribor) com o spread. Portanto, a taxa de juros total seria: Taxa de Referência (Euribor a 12 meses): 0,5% Spread: 1,5% Taxa de Juros Total: 0,5% + 1,5% = 2% Neste exemplo, a taxa de juros total do empréstimo hipotecário seria de 2% É importante compreender que a Euribor é uma taxa de referência que pode flutuar ao longo do tempo , sendo geralmente atualizada a cada período (por exemplo, a cada 1, 3, 6 ou 12 meses). Portanto, a taxa de juros total que um mutuário paga também pode variar com base nas mudanças na Euribor. O spread, por outro lado, é uma parte fixa da taxa de juros e não muda ao longo do período do empréstimo, a menos que sejam feitas negociações ou alterações acordadas entre o mutuário e o banco. Lembre-se de que os números neste exemplo são hipotéticos e as taxas de juros reais, spreads e condições, podem variar com base no banco, na situação económica do país onde reside e outros fatores. Antes de obter um empréstimo, é aconselhável discutir todas as condições detalhadamente com o banco ou a instituição financeira. Para obter as melhores condições para si, na obtenção de um crédito habitação, leia: Vai comprar casa? Negoceie as melhores condições de crédito
Fonte: Freepik Autor: Redação As famílias com crédito habitação têm-se visto a par com graves apertos financeiros, já que o aumento das taxas de juro e a inflação galopante têm levado ao aumento das prestações para quem tem contratos com taxa variável . No entanto, apesar de ser uma realidade que a qualquer momento poderá aligeirar, existem muitos outros fatores socioeconómicos que causam desconforto nos orçamentos familiares. Todos os dias surgem novas notícias acerca dos aumentos nos combustíveis, aumento nos cabazes alimentares, oscilações que fazem andar às voltas os orçamentos mensais de quem assume responsabilidades financeiras, como o pagamento da prestação da casa e faturas energéticas. Assim, para que possa fazer face às subidas, e preparar-se contra os agravamentos, o SUPERCASA Notícias preparou-lhe três conselhos que poderá aplicar na gestão do seu orçamento familiar. Contacte o seu banco Em vigor está a medida da Bonificação dos juros nos créditos habitação , para créditos celebrados até ao dia 15 de março de 2023, de valor inicial até ao limite de 250 mil euros. Isto consiste num apoio mensal, cuja atribuição se baseia na diferença entre os juros da prestação do crédito e os juros da prestação da casa no momento da contratualização do contrato, acrescidos da taxa de esforço, em 3%. Apesar de ser temporária, esta medida poderá significar um alívio mensal para si e para as suas finanças . Assim, procure a sua instituição financeira e peça este apoio. Se não for elegível ao apoio, contactar o seu banco não deixa de ser um conselho válido e importante, já que poderá propor uma renegociação do crédito . É extremamente importante que, caso não consiga pagar o valor da prestação, fale com um responsável de crédito e exponha a sua situação, pois serão apresentadas soluções, dependendo dos indexantes, spread , amortização do capital na última prestação ou dos seguros de vida e multirriscos que tem associados ao seu crédito, e que poderão fazer toda a diferença nas contas finais. Seja consciente de todos os seus gastos habituais e extraordinários Para uma gestão consciente do seu orçamento, sobretudo numa situação de maior aperto, é fundamental que conheça todos os destinos do seu dinheiro . Saber exatamente onde é gasto, caso se trate de dinheiro que pertença a um casal, e perceber que gastos podem ser evitados ao longo do mês, de modo a poupar o seu dinheiro em prol das contas mais altas do período em que se encontra. Estabeleça um limite de gastos e aponte aqueles que efetuou, de modo a fazer o acompanhamento mensal das suas contas. Além disso, adote práticas de poupança, colocando de parte, todos os meses, uma quantia, mesmo que módica. Isto fará toda a diferença, sobretudo a longo prazo, pois ficará com mais dinheiro de parte, em caso de emergência, preparando-se para eventuais oscilações da prestação ou imprevistos que possam surgir. Amortize crédito para reduzir juros Na eventualidade de ter algum dinheiro de parte, o mais indicado é ponderar uma amortização do crédito para passar a pagar menos juros , o que pode ajudar a reduzir o peso da prestação no seu orçamento, e a liquidá-lo mais rápido também. No entanto, fale com o seu banco, avalie as suas possibilidades e faça a gestão dos seus orçamentos, confirmando todas as suas possibilidades antes de as implementar. O SUPERCASA Notícias traz-lhe todas as dicas essenciais para lidar com o atual contexto socioeconómico. Por isso, se procura mais aconselhamento, leia: Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: Freepik Autor: Redação Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal (BdP) divulgou esta segunda-feira uma análise à economia nacional e à política monetária europeia , onde defende que, mal exista controlo da inflação, o Banco Central Europeu (BCE) deve começar a descer as taxas de juro. O Governador do BdP explica, na sua análise, que a inflação deverá aproximar-se dos 2%. Na ausência de novos choques e com a materialização da transmissão da política monetária à economia, o objetivo de médio prazo está ao nosso alcance no horizonte próximo. E garante ainda que assegurada a convergência para a estabilidade de preços, a política monetária deverá traçar um caminho previsível de redução das taxas de juro, mas longe dos tempos de taxas de juro de zero ou mesmo negativas . Centeno reforçou ainda que a possibilidade de um aumento grave das taxas de juro, pelo BCE, poderá ser um risco para o governador do BdP, pedindo prudência nas decisões da política monetária: o risco de «fazer demais» começa a ser material; a inflação tem-se reduzido mais rapidamente do que subiu e a economia está a ajustar-se às novas condições financeiras . O Governador do BdP pede ainda a manutenção do equilíbrio para reduzir a dívida num contexto de inflação baixa e taxas de juro mais elevadas , a nível orçamental, defendendo que a política orçamental deve continuar a orientar-se pela noção de que não se alterou aquilo que há cinco anos não era financiável . E acrescenta: o peso da despesa permanente na economia continua acima de 2019, mas deve reduzir-se para garantir a sustentabilidade ao longo do ciclo económico . O antigo Ministro das Finanças assinala: num momento de possível mudança do ciclo económico, não podemos ser apanhados desprevenidos, como tantas vezes aconteceu. No último episódio recessivo, pela primeira vez em muitas décadas, a dívida total caiu 7,7 pontos percentuais do PIB. As empresas terminaram 2022 com a dívida nominal, líquida de depósitos, inferior à de 2019 em 4 mil milhões de euros e a das famílias em 9 mil milhões de euros. O espaço para atuar de forma contracíclica permitiu a coordenação das políticas para responder à crise pandémica; deverá ser assim quando o ciclo se inverter. A estabilidade financeira e a previsibilidade dos modelos de negócios potenciam o investimento. Compete aos decisores honrar estes princípios . Continue a acompanhar toda a atualidade em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Mapa de Responsabilidades de Crédito é uma ferramenta criada pelo Banco de Portugal para fornecer aos cidadãos informações detalhadas sobre as suas responsabilidades financeiras e histórico de crédito. Assim, é um documento que serve como resumo das obrigações financeiras do titular, incluindo empréstimos, créditos, dívidas e outras responsabilidades. O principal objetivo do Mapa de Responsabilidades é promover a transparência e a educação financeira , permitindo que os titulares acompanhem as suas obrigações financeiras e entendam melhor a sua situação de crédito . Isto permite que o titular do Mapa de Responsabilidades tome decisões mais informadas sobre o seu crédito e faça a gestão das suas finanças de maneira mais eficaz. Que informações estão incluídas no Mapa de Responsabilidades? Créditos Ativos: São listados todos os empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e outras dívidas ativas que a pessoa possui, indicando o montante em dívida, o prazo, a taxa de juros e outros detalhes relevantes. Histórico de Crédito: O histórico de crédito, incluindo os pagamentos pontuais ou em atraso, é refletido no mapa. Isso dá uma ideia clara da reputação do indivíduo em termos de cumprimento de obrigações financeiras. Responsabilidades Conjuntas: Se a pessoa partilhar responsabilidades financeiras com outra pessoa (como um cônjuge ou parceiro), isso também será refletido no mapa. Consultas de Crédito: O Mapa de Responsabilidades também inclui informações sobre quem consultou o crédito do indivíduo nos últimos 12 meses. Isso pode incluir instituições financeiras ou outras entidades que tenham solicitado informações sobre o crédito do indivíduo. Ter acesso ao seu Mapa de Responsabilidades é importante , pois vai permitir a verificação das informações refletidas no mesmo, e validar se estão corretas e se não há irregularidades em relação às suas obrigações financeiras. Isso é especialmente relevante quando existem planos para solicitar um novo empréstimo ou financiamento , pois as instituições financeiras podem usar essas informações para avaliar a sua capacidade de pagamento e o risco de crédito. Estas informações podem estar sujeitas a mudanças posteriores, pelo que o SUPERCASA Notícias recomenda que verifique o site oficial do Banco de Portugal para obter as atualizações mais recentes sobre o Mapa de Responsabilidades em Portugal. O que acontece se tiver registo de dívidas no Mapa de Responsabilidades? Se existirem registos de dívidas no Mapa de Responsabilidades de Crédito, isso poderá ter implicações nas suas atividades financeiras futuras e na forma como as instituições financeiras o veem como mutuário. Abaixo, veja algumas das implicações possíveis: Avaliação de Crédito: As instituições financeiras, como bancos e credores, podem consultar o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito ao avaliar solicitações de empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito. Ter registos de dívidas em atraso ou não pagas pode afetar negativamente a sua avaliação de crédito e tornar mais difícil obter aprovação para novos créditos. Taxas de Juros e Condições: Caso o seu pedido seja aprovado para um novo empréstimo ou financiamento, as instituições financeiras podem ajustar as taxas de juros e as condições com base no seu histórico de crédito. Se tiver registos de dívidas não pagas, é possível que você seja considerado um mutuário de maior risco, o que pode resultar em taxas de juros mais altas ou condições menos favoráveis. Limites de Crédito: A presença de dívidas em atraso ou não pagas pode afetar os limites de crédito concedidos pelo banco. As instituições financeiras podem ser mais cautelosas ao estabelecer os limites de crédito para evitar riscos excessivos. Impacto no Credit Score: Ter dívidas em atraso ou não pagas pode afetar negativamente o seu score de crédito. O score de crédito é uma pontuação que reflete o seu histórico de pagamento e a saúde geral do seu crédito. Um score de crédito mais baixo pode limitar as suas opções de crédito e resultar em taxas mais altas. Dificuldade no Acesso a Serviços Financeiros: Além de empréstimos e financiamentos, as dívidas em atraso podem afetar o seu acesso a outros serviços financeiros, como seguros e contas bancárias. Negociação de Dívidas: Se tiver dívidas em atraso, é importante entrar em contacto com os credores para discutir as suas opções de pagamento e negociações. Resolver dívidas pendentes pode ajudar a melhorar a sua situação de crédito a longo do tempo. É fundamental manter um histórico de crédito saudável , fazer pagamentos pontuais e gerir as suas finanças de forma responsável para evitar problemas futuros com o seu crédito . Caso tenha dívidas em atraso, considere procurar orientação financeira para encontrar soluções adequadas e restabelecer a sua saúde financeira. O SUPERCASA Notícias traz-lhe todos os dias os temas atualizados. E sobre Crédito Habitação poderá ler: Vai comprar casa? Negoceie as melhores condições de crédito e Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: Freepik Autor: Redação Os preços médios anuais no setor residencial de luxo subiram 1,5% nos 46 mercados abrangidos pela edição mais recente do Knight Frank Prime Global Cities Index, que tem em conta o segundo trimestre de 2023. Esta informação, enviada em comunicado ao SUPERCASA Notícias , dá conta que, embora 14 cidades registem descidas de preços nos últimos três meses, 57% das cidades assinalam um comportamento inverso. Dubai lidera crescimento anual e Lisboa está no top 10 . Estocolmo em recuperação significativa. De acordo com o relatório da imobiliária Knight Frank , que desde 2021 é parceira da portuguesa Quintela+Penalva , o crescimento dos preços das casas de luxo aumentou no segundo trimestre de 2023 nos principais mercados urbanos. O crescimento médio anual de 1,5% permanece modesto e bem abaixo do pico recente de 10,2% observado no último trimestre de 2021, mas é a taxa de crescimento mais forte desde o terceiro trimestre de 2022. Numa análise geral, 57% dos mercados registaram um aumento dos preços nos últimos três meses e 59% nos últimos 12 meses. A mudança para taxas de juro mais elevadas foi o catalisador da recente recessão nos mercados imobiliários e, embora os ciclos de aperto ainda não tenham chegado ao fim, há uma sensação em muitos mercados de que o pior da incerteza das taxas de juro já passou. Lisboa está entre os mercados que mais cresce a 12 meses Em termos de crescimento a 12 meses , Lisboa (4,7%) está no top 10 dos mercados residenciais de luxo que mais crescem , o qual continua a ser liderado pelo Dubai (48,8%). O emirado mantém a posição de topo no ranking pelo oitavo trimestre consecutivo; notavelmente, os preços no Dubai subiram 225% desde que atingiram um mínimo no terceiro trimestre de 2020. Já Tóquio (26,2%) e Manila (19.9%) ocupam a segunda e a terceira posição, respetivamente, na tabela de crescimento anual. Miami, Xangai, Mumbai, Madrid e Nairobi também antecedem a capital portuguesa. A três meses, o crescimento de Lisboa fica em 1,4% e, a seis, nos 2,3%. Alguns dos mercados mais afetados pelo abrandamento do setor da habitação, como Auckland e Estocolmo, por exemplo, deram a volta à situação e registaram um crescimento positivo no último trimestre. Aliás, Estocolmo (4,2%) apresenta a melhor classificação no que ao crescimento anual diz respeito, passando do 41º lugar no 1º trimestre para o 10º no 2º trimestre. O mercado imobiliário de Singapura demonstrou uma resistência notável apesar dos desafios da pandemia, atingindo uma taxa de crescimento anual atual de 4,2%. Os mercados australianos, que inicialmente registaram um crescimento robusto durante a pandemia, sofreram uma forte desaceleração na segunda metade de 2022. No entanto, com a procura a superar a oferta enfraquecida em cidades como Sydney e Melbourne, o crescimento tornou-se positivo numa base anual nessas cidades. Mudando o foco para os Estados Unidos, e olhando mais abaixo na classificação, Nova Iorque continua a enfrentar uma pressão descendente sobre os preços devido ao aumento dos custos da dívida e à evolução dos padrões de trabalho. Os preços em Londres continuam a cair , embora a procura se tenha mantido forte nos últimos 12 meses. O número de potenciais compradores em Londres em julho ultrapassou a média dos últimos cinco anos em 24%. Os mercados imobiliários mundiais continuam sob pressão devido à mudança para taxas de juro mais elevadas, mas os últimos resultados do Knight Frank Prime Global Cities Index confirmam que os preços estão a ser apoiados por uma forte procura subjacente, uma oferta fraca na sequência da interrupção dos projetos de novas construções durante a pandemia e um regresso contínuo dos trabalhadores às cidades. Como a incerteza sobre a direção da inflação parece ter diminuído nos últimos meses, é provável que os ajustamentos de preços em muitos mercados sejam menos pronunciados do que se esperava há três meses, assegura Liam Bailey, diretor mundial de estudos da Knight Frank. Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva, ressalva que Lisboa está entre os 10 principais mercados analisados e que, ainda assim, há margem de crescimento. “O mercado de luxo é um mercado relativamente novo em Portugal, mas com uma enorme procura. A consolidação deste nicho de mercado tem sido sustentada, maioritariamente, pelo investimento de clientes estrangeiros, mas também por clientes portugueses. Neste sentido, o mercado chamado de luxo tem um potencial crescimento nos próximos anos” , diz, no na nota a que o SUPERCASA Notícias pôde aceder. Outras notícias que lhe poderão interessar: Mercado Imobiliário em 2023: conheça as previsões , Opinião: Tendências no Imobiliário de Luxo ou Crescimento imobiliário desacelera em Lisboa
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com a Síntese Estatística da Habitação enviada pelo AICCOPN à redação do SUPERCASA Notícias , no 1.º semestre de 2023, o consumo de cimento no mercado nacional registou uma redução de 1,8% , face ao período homólogo, totalizando 1.957,5 milhares de toneladas. No que concerne ao licenciamento municipal, nos primeiros seis meses do ano, verificou-se uma redução , em termos homólogos, de 11,3% no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais. Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas , observou-se um ligeiro aumento de 2,9%, em termos homólogos, perfazendo um total de 16.461 alojamentos. Relativamente ao montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras , até junho, ascendeu a 8.952 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 6,9%, em termos homólogos. Quanto à taxa de juro implícita no crédito à habitação , verifica-se um aumento de 2,79 pontos percentuais para 3,65%, em junho. No mês de junho de 2023, o valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário observou um acréscimo de 7,9% , em termos homólogos, em resultado de variações de 8,3% nos apartamentos, e de 4,5% nas moradias. Região em Destaque: Algarve No Algarve , o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em junho, foi de 1.894, o que traduz um aumento de 20,7% face aos 1.569 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 18% são de tipologia T0 ou T1, 39% são de tipologia T2, 31% de tipologia T3 e 11% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação , verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 13,2% em junho. Continue a acompanhar tudo sobre o Mercado Imobiliário através do SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Pela primeira vez em cinco anos, o stock de crédito habitação verifica uma queda , sendo que, no final de julho, os empréstimos habitação atingiram 99,3 mil milhões de euros, representando um decréscimo de 0,1% em termos homólogos . Desde outubro de 2018 que não se verificava uma variação negativa, no entanto, de acordo com Banco de Portugal (BdP), pode estar relacionado com o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento da procura de crédito à habitação . Os juros dos empréstimos estão em alta já desde o início do ano passado , depois de as Taxas Euribor terem disparado para mais de 4% no prazo a 12 meses, no cenário de aperto das atuais políticas monetárias restritivas aplicadas pelo Banco Central Europeu (BCE) para mitigar a inflação . São várias as famílias que já veem as prestações das suas casas sofrerem agravamentos, o que tem levado a amortizações antecipadas para evitar o pagamento de juros mais elevados, com recurso a poupanças depositadas nos bancos. E, para quem quer comprar casa, têm sido menos recorrentes os pedidos de crédito aos bancos. Quanto aos empréstimos ao consumo , no final de julho, houve uma estabilização face ao mês anterior , tendo atingido os 20,9 mil milhões de euros. No entanto, em termos anuais, o valor representa um aumento de 4% face a julho do ano passado . Acompanhe tudo sobre Economia no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com as declarações prestadas ontem pela Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva , o Governo vai aprovar, já em setembro, o diploma que alarga o regime de apoio à bonificação do crédito e que clarifica os critérios de acesso nos apoios às rendas. A revisão já havia sido sublinhada pela Ministra, no final do Conselho de Ministros, depois do seu anúncio público em julho. O objetivo passa por dar resposta à procura pelo apoio, que se verificou inexpressiva devido aos critérios de acesso pouco claros. E, em declarações acerca do veto do Presidente da República ao programa Mais Habitação , a Ministra ressalvou que esta lei constitui um dos pilares que pretende resolver a crise na habitação, esclarecendo que 185 mil famílias já estão a receber o apoio à renda. O apoio ao crédito, por outro lado, não obteve a mesma adesão, sendo necessária a intervenção do diploma de melhorias que entrará em vigor já a partir de setembro. Mariana Vieira da Silva comentou: vamos melhorar o diploma do apoio ao crédito [habitação] que não teve a procura e o acesso que tínhamos previsto. Além do diploma previsto para o efeito, os critérios para a atribuição do apoio à renda serão também clarificados. Continue a acompanhar toda a atualidade em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. Acompanhe também: Onde vivem os políticos candidatos às legislativas? Descubra