A notícia foi avançada no site oficial na Internet da Presidência da República, onde Marcelo Rebelo de Sousa salienta também “a necessidade de serem mantidos apoios à proteção dos créditos bancários das famílias e das empresas, tendo em conta os impactos sociais e económicos da pandemia.” Refira-se que o Presidente da República promulgou também o diploma do Governo que estabelece as regras de garantia de fornecimento de serviços essenciais. Recorde-se que o prolongamento das moratórias foi aprovado pela Assembleia da República no dia 18 de Junho, na componente de reembolso de capital, e no dia 30 de Julho foi publicado em Diária de República, indo vigorar entre 1 de Outubro e 31 de Dezembro e sujeitando a execução das medidas a regulamentos e supervisão da Autoridade Bancária Europeia ( EBA ). O alargamento do regime aplica-se apenas aos “particulares e para as empresas que desenvolvem a sua atividade em sectores especialmente afetados pela pandemia de COVID-19”, tal como seja os sectores do alojamento, restauração, cultura e transportes. As entidades que pretendam beneficiar desta prorrogação devem comunicar às instituições esse facto no prazo mínimo de 20 dias anteriores à data de cessação da medida de apoio de que beneficiam. Fonte: Magazine Imobiliário
A subida das taxas de juro implícitas no crédito à habitação poderá resultar numa queda da procura de refinanciamento em 2022, conforme as previsões da Mortgage Bankers Association (MBA), a que a CNBC teve acesso. Segundo o mesmo relatório, prevê-se que o volume total de empréstimos para comprar casa baixe 33% para os 2,59 biliões de dólares (cerca de 2,23 biliões de euros no câmbio atual). Ainda assim, a taxa média do empréstimo fixo a 30 anos vai subir para 4% , um ponto percentual superior ao que é hoje, revelam os economistas do MBA. Contudo, isto resultará numa queda de 62% no refinanciamento para apenas 860 mil milhões de dólares (741,25 mil milhões de euros). Assim, irá aprofundar a queda prevista de 14% em 2021 para 2,26 biliões de dólares (1,95 biliões de euros), escreve a CNBC. A economia e o mercado de trabalho recuperaram em 2021, mas o crescimento global ficou aquém das expectativas devido a problemas da cadeia de abastecimento que alimentaram uma inflação mais rápida, abrandaram os gastos dos consumidores e apresentaram desafios para preencher o número recorde de vagas disponíveis, refere Michael Fratantoni, economista-chefe do MBA. Com a inflação elevada e a taxa de desemprego a descer, a Reserva Federal começará a aumentar as suas compras de ativos até ao final deste ano e aumentará as taxas de curto prazo até ao final de 2022, sustenta o responsável. Contudo, estima-se que o propósito de comprar uma casa aumentou 9% para um novo recorde de 1,73 biliões de dólares (1,49 biliões de euros) em 2022. Globalmente, isto marcará uma mudança face aos lucros recorde de produção de 2020, quando as taxas de juro desceram para mínimos recorde e a procura de compradores de imóveis disparou devido à pandemia, escreve a CNBC, citando a MBA. Com isto, espera-se uma queda que resultará num aumento da concorrência entre os credores. Muitos credores vão confiar mais no seu negócio de manutenção para atingir objetivos financeiros, afirma Marina Walsh, vice-presidente de análise do setor do MBA. E acrescentou que os custos de manutenção podem aumentar à medida que os prestadores de serviços trabalham para satisfazer as necessidades e requisitos dos mutuários, investidores e reguladores. Fonte: Casa ao Minuto
Comprar casa é, para muitas pessoas, uma das decisões mais importantes da sua vida económica. O que leva muitas vezes a recorrer a um empréstimo. Esta decisão é normalmente fruto de uma pesquisa intensa e calculada, que leva o seu tempo. Quanto posso pagar para comprar a primeira casa? Antes de iniciar a procura pela sua casa de sonho, é recomendado que perceba qual o montante que poderá oferecer . Para tal, comece por fazer o seu orçamento. Os encargos com um crédito habitação não devem superar os 30% da totalidade dos rendimentos. Assim, se o rendimento do agregado familiar for de 2.000 euros, a prestação da casa não pode superar os 600 euros. Faça as contas, analise se as suas finanças estão equilibradas e calcule a sua taxa de esforço . Para que não tenha dúvidas sobre qual pode ser a prestação da casa, pode usar a calculadora de prestação de Crédito Habitação e fazer vários cenários possíveis, quer ao nível do valor da casa, quer ao nível da taxa de juro. A partir desse momento poderá começar a procurar a sua primeira casa com mais segurança. Atenção às taxas Ao tomarmos a decisão de comprar a nossa primeira casa, é importante avaliarmos como está atualmente o mercado antes de mergulharmos de cabeça. Uma das primeiras questões que deve analisar, depois de perceber quanto pode pagar, é que tipo de taxa de juro lhe é mais vantajosa. E aqui, deve ter atenção que nem sempre o que é mais barato no imediato é o mais vantajoso . Isto porque deve pensar em várias questões: poderá suportar uma subida de juros? Vai comprar uma casa para toda a vida? Ou uma casa que daqui a dois ou três anos vai querer vender? Vai querer fazer amortizações ao longo do contrato? Estas questões são importantes para poder tomar decisões mais fundamentadas. Mas vamos lá explicar melhor estas questões. Taxa Euribor A taxa Euribor é o indexante do crédito habitação mais usado em Portugal e resulta de uma média de taxas cobradas pelos bancos entre si . A Euribor, cujos prazos vão desde uma semana aos 12 meses, é uma taxa de referência, que reflete a taxa estimada que um grupo de bancos da União Europeia cobrariam para emprestarem dinheiro entre si sem garantias. Ou seja, é uma taxa que vai oscilando, por isso, é fundamental que perceba como é calculada e que impacto tem no crédito habitação. Num crédito habitação, se optar pela taxa variável, pode implicar no valor que vai pagando ao banco pela sua prestação mensal da casa , pois se a Euribor se alterar, pode ficar a pagar mais ou menos mensalmente, sendo que, como atualmente as taxas Euribor estão negativas, a descida potencial das prestações futuras será, no mínimo, limitada. Para que tenha noção do impacto das oscilações das taxas Euribor, é determinante perceber que se optar pela Euribor a seis meses , o indexante mais usado no crédito habitação em Portugal, significa que, de seis em seis meses, o valor da prestação mensal que paga ao banco pelo empréstimo da casa é revisto com base no valor de referência das taxas atuais. Se a Euribor subir, passa a pagar mais, se a Euribor descer, o seu encargo mensal também diminui. Dito isto, é importante que avalie o impacto na sua vida se as taxas Euribor começarem a subir. Os bancos, quando apresentam propostas de financiamento, dão a conhecer cenários de subidas de juro. A recomendação é que não descure esta possibilidade para estar preparado seja para o que for. Taxa fixa A outra opção para quem vai comprar casa através de crédito hipotecário é optar por ter uma taxa fixa. Ou seja, na altura em que assina o contrato com o banco pode ficar acordado que quer uma taxa fixa, logo fica a pagar a mesma prestação até ao final do contrato, sem revisões ou variações. Por regra, estas taxas são mais altas do que a taxa Euribor, contudo oferecem previsibilidade . Ou seja, sabe com o que pode contar do início ao fim do contrato. Significa isto que é importante perceber qual o valor que está a ser praticado ao nível da taxa fixa e tentar perceber se compensa ou não. Mas não se iluda: pagará sempre mais de prestação numa primeira fase . Mas se houver uma subida dos juros, esta situação pode inverter-se. Se as taxas oferecidas pelos bancos forem atrativas, a taxa fixa pode ser uma boa solução para quem vai comprar uma casa para a vida, ou para muitos anos. Isto porquê? Porque se a ideia for vender a casa passado pouco tempo, é preciso ter em consideração que para terminar o contrato com o banco precisa de pagar uma comissão de 2% sobre o montante em dívida. O que significa que um valor em dívida de 100 mil euros, corresponde a uma comissão de 2.000 euros que terá de pagar por fazer um reembolso antecipado do contrato. Taxa mista A taxa mista é uma terceira opção, que determina que durante alguns anos opta por uma taxa fixa inicialmente, durante cinco, 10, 15 anos (período a definir com o banco), e, após esse período, o seu crédito passa a ter uma taxa variável . Por exemplo, um contrato de crédito com uma taxa fixa a 5 anos, durante estes primeiros anos, não haverá oscilações. Após este período, o contrato passa a oscilar consoante a Euribor que estiver associada (e que ficará acordada logo no contrato inicial). Aqui, se quiser fazer amortizações ao longo dos anos ou concluir o contrato antes do tempo (se vender a casa, por exemplo) terá de pagar uma comissão de amortização antecipada de 2% enquanto estiver a beneficiar de uma taxa fixa e de 0,5% quando terminar este período. Leia ainda: Taxa fixa, variável ou mista. O que escolher no crédito habitação? Spread Além de ter atenção ao indexante que vai usar no seu contrato de crédito, é preciso perceber qual o spread que vai conseguir. Já há bancos a oferecer spreads mínimos inferior a 1%, mas é importante perceber que os spreads funcionam como uma margem de lucro dos bancos e refletem o nível de risco que a instituição considera correr com aquela operação. Quanto maior for o empréstimo face ao valor do imóvel e quanto maior for a taxa de esforço implícita na prestação, maior será o spread oferecido. De salientar que o spread é um valor fixo que fica acordado com o banco na assinatura do contrato do crédito habitação e que só poderá ser mudado se houver alguma alteração no contrato. Por exemplo, se lhe ofereceram um spread de 1%, condicionado à domiciliação de ordenado, à subscrição de dois seguros e de cartões de crédito, se algumas destas condições forem alteradas, o banco poderá refletir no spread essa alteração, de forma proporcional. TAN e TAEG Além do indexante e do spread vai encontrar outras taxas e é importante que percebam o que significam. Assim, a TAN (Taxa Anual Nominal) é a taxa que inclui o indexante e o spread . Já a TAEG (Taxa Anual Efetivo Global) é a taxa que reflete todos os custos associados ao contrato, seja o spread , o indexante, bem como os encargos da contratação de outros produtos e serviços, como seguros ou cartões de crédito. Para comparar propostas de crédito deve olhar para a TAEG , porque esta taxa é a que mostra qual dos contratos será menos dispendioso. Todas estas taxas e valores constam nas propostas dos bancos . Sempre que pede uma proposta de financiamento, as instituições têm de lhe dar a chamada FINE (Ficha de Informação Normalizada Europeia) . Neste documento constam todas as informações sobre o que lhe está a ser proposto, nomeadamente, o s pread , a TAEG, a prestação mensal, e outros produtos associados ao crédito, bem como outras comissões que lhe possam ser cobradas. Os documentos necessários para um pedido de crédito habitação Deve também ter em consideração que, para um crédito habitação, os bancos pedem documentos que deve ter em dia , como: Documento de identificação (pode ser B.I., cartão de cidadão ou passaporte); Documento com o número de identificação fiscal (NIF); Última declaração de rendimentos entregue nas Finanças e respetiva nota de liquidação; Últimos três recibos de vencimento; Mapa de responsabilidades de crédito; Últimos três extratos mensais das contas de depósito à ordem de outras instituições bancárias (seis meses se trabalhar como independente) para comprovar o seu vencimento; Declaração da Entidade Patronal (com indicação da situação profissional). Os bancos não financiam a 100% o valor da casa: porquê? Antes de 1 de julho de 2018, os bancos podem financiar a 100% a compra de uma casa, ou seja, emprestavam no crédito habitação 100% do valor da casa, de avaliação ou aquisição (dependendo do valor mais baixo) ao cliente. Atualmente, num crédito habitação, os bancos já não financiam a 100%, sendo o máximo 90% . Em 2018, entrou uma lei em vigor, que passou a limitar o valor que os bancos podem emprestar. Por detrás disto esteve a crise financeira que assolou o país e ditou que muitas famílias tivessem de vender as suas casas. Num período em que o preço das casas acabou por descer, houve famílias que mesmo vendendo a casa ficaram com valores em dívida junto dos bancos. Esta medida pretende assegurar que, mesmo que o cliente deixe de ter capacidade financeira para cumprir com o pagamento do crédito, a instituição consegue recuperar o dinheiro emprestado. Desta forma, o impacto financeiro para a banca será menor . Assim, atualmente as instituições financeiras de valor só podem financiar até 90% do valor da escritura ou da avaliação (sempre o valor mais baixo). Esta medida significa que os clientes passaram a ter de ter capital disponível . Logo, se está a pensar comprar agora a sua primeira casa, tenha em conta este valor que terá de pagar. Exemplificando, se o imóvel que pretende comprar custa 200.000 euros vai ter de pagar, pelo menos, 10% do montante total, que corresponderão a 20.000 euros. Sendo que, por regra, este é o valor que é pago ao vendedor, aquando do contrato de promessa de compra e venda, de forma a reservar a casa. Há seguros obrigatórios associados ao crédito habitação Outro aspeto que deve ter em conta é o facto de, à prestação mensal que vai ficar a pagar ao banco ainda acresce o valor dos seguros obrigatórios que tem de fazer . Há dois seguros que os bancos exigem para lhe concederem o crédito: o seguro de vida e o seguro multirriscos . Vejamos qual o propósito de cada um. Seguro de vida O seguro de vida tem como propósito de a seguradora pagar ao banco o valor que ainda falta , caso o beneficiário faleça durante o período de vigência do contrato. Há também algumas apólices que cobrem invalidez, desemprego ou acidente. Porque é que é necessário um seguro de vida num crédito habitação? É uma forma de a instituição financeira que empresta o dinheiro garantir que, em caso de morte, invalidez, desemprego ou acidente, haja um retorno do valor que emprestou através da apólice do seguro de vida realizado. Seguro Multirriscos O seguro multirrisco tem como objetivo proteger os danos do seu imóvel, bem como o recheio da sua casa . Isto inclui também quaisquer danos que aconteçam no edifício do seu imóvel, como incêndios, catástrofes naturais, furtos, entre outros. Neste seguro, deve ter em consideração que, sempre que existam obras ou alterações ao edifício, tem de aumentar o capital seguro para que o seu imóvel continue assegurado a 100%. Estes dois seguros, de caráter obrigatório, podem ser contratados através do banco que vai financiar o empréstimo, ou pode fazer à parte com uma seguradora à sua escolha . Porém, se fizer os seguros junto do banco que está a financiar a compra da casa vai beneficiar de uma redução do spread inicial. Ou seja, quanto mais produtos contratar, mais bonificação pode conseguir no spread . Mas atenção, nem sempre estas bonificações compensam. Mais uma vez é preciso fazer as contas. Quanto custam os seguros e qual é a prestação com que ficamos com e sem os seguros associados. É preciso fazer as contas todas para perceber o que compensa mais : Pagar mais de prestação e menos de seguros? Ou pagar menos de prestação e mais de seguros? Faça simulações e compare propostas de vários bancos Pode (e deve) fazer simulações do seu crédito habitação , com os dados que já conseguiu disponibilizar aos bancos, como o valor a que está o imóvel que pretende adquirir, bem como o dinheiro que terá para dar de entrada e o prazo a que pretende pagar o empréstimo na totalidade. Desse modo, consegue ter um termo de comparação entre as várias propostas que os bancos lhe apresentarem. Mas atenção: não olhe só para a prestação mensal que vai ficar a pagar em cada um. Deve analisar o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) . O MTIC é a soma do montante total do empréstimo correspondente aos custos associados ao crédito, como as taxas referidas acima, os impostos, as comissões bancárias, entre outros. Pode notar, por exemplo, que a prestação mensal é baixa, mas, no final do empréstimo, o MTIC poderá ser mais elevado. Pode haver aqui várias questões a pesar, entre as quais o prazo do contrato. É, assim, essencial que analise bem todas as propostas para que opte pela que mais se adequar às suas preferências, necessidades, e, acima de tudo, possibilidades. CPCV: o que é e quanto tem de pagar na assinatura Um Contrato de Promessa Compra e Venda (CPCV) tem como propósito selar um acordo entre o comprador e o vendedor na compra de um imóvel. Este serve como garantia de que o acordo se mantém de pé até à efetivação do processo com o contrato definitivo (escritura). Isto significa o que o próprio nome indica: que o comprador promete vender e o vendedor promete comprar o imóvel ou terreno em questão. É um contrato com força legal (desde que juridicamente validado) para garantir os direitos de ambas as partes, mas não é obrigatório nem impeditivo . Mesmo que o contrato seja celebrado, qualquer parte pode desistir. No entanto, o contrato garante que o vendedor não perdeu apenas a possibilidade de fazer negócio com outra pessoa, uma vez que, a desistência por parte do comprador deixa do lado do vendedor o valor dado como entrada . A não ser que esteja contratada outra solução. Já se o vendedor desistir, há a garantia de que o valor pago é devolvido. Claro que estas questões (e as que forem consideradas importantes para as duas partes) têm de ficar escritas no contrato de promessa de compra e venda. Mas que sinal é este? O valor deste sinal dependerá do que o vendedor e comprador combinarem. Por regra, o sinal corresponde a 10% do valor da casa , sendo também este o montante que o banco não vai financiar. A avaliação da casa pode mudar o cenário Existe um fator que pode alterar o dinheiro que tem de ter disponível fora do financiamento concedido (os tais 10% do valor da casa, caso o banco empreste 90%), e esse fator é a avaliação do imóvel que vai comprar. Muitas vezes, este é um aspeto subentendido e mal explicado por parte de quem lhe está a vender a casa. Para quem está a comprar uma casa pela primeira vez esta questão pode tornar-se confusa. Vamos, então, clarificar. O valor de aquisição do imóvel é diferente do valor de avaliação . Ou seja, o imóvel é colocado à venda por parte do comprador e/ou imobiliária por um valor, mas a avaliação pode dar um valor diferente. Mas o que significa e como funciona a avaliação da casa? A avaliação de uma casa é obrigatória nos créditos habitação . Isto porque permite à instituição bancária ter consciência das características e condições do imóvel para que tome a decisão de conceder o crédito ou não. Esta avaliação é feita por peritos contratados pelos próprios bancos, mas é paga pelo cliente que vai contrair o crédito habitação. A avaliação é influenciada pela localização, qualidade da construção, estado de paredes e chão, pelas comodidades associadas, entre outros fatores. E porque é que a avaliação pode alterar o valor que tem de pagar fora do crédito? Suponhamos que o imóvel que vai comprar está à venda por 200.000 euros, mas é avaliado por 190.000 euros. A proposta do banco inicialmente seria de emprestar os 90% do valor de aquisição, logo ficariam a faltar-lhe os 10%, que, nesta situação, correspondem a 20.000 euros. Mas depois da avaliação, aquilo que o banco empresta vão ser sempre os 90% do valor mais baixo, neste caso, foi o valor de avaliação. Porém, vai ter de pagar na mesma o valor de aquisição acordado de 200.000 euros, pelo que vai ter de dar mais dinheiro de entrada. Logo terá de desembolsar 29.000 euros para conseguir comprar este imóvel. Com este exemplo, é possível perceber como a avaliação pode alterar o dinheiro que vai ter de ter inicialmente pela casa. Porém, é importante ressalvar que a avaliação também pode ser igual ou superior ao valor de aquisição e aí, visto que o valor mais baixo passa a ser o de aquisição, mantém-se a regra dos 10% do seu valor. Não se esqueça das comissões e outras despesas Outro elemento a ter em consideração é o facto de os bancos cobrarem despesas de processo . Estas despesas e os valores correspondentes podem variar consoante os bancos, mas normalmente estão incluídos os seguintes encargos: A pagar antes da escritura: Comissão de dossier - varia, mas os valores rondam os 200/300 euros; Comissão de avaliação - depende de cada instituição, mas supera os 200 euros por cada avaliação necessária. A pagar no dia da escritura: Comissão de formalização da escritura - varia entre instituições, mas ronda 700/800 euros; Registo de compra e registo de hipoteca - rondam os 200/300 euros cada um; Cópia certificada do contrato - superior a 30 euros; Depósito de Documento Particular Autenticado Online - cerca de 20 euros, se for presencialmente pode ir até 50 euros. Tem de pagar impostos na escritura A seguir ao valor de entrada que tem de dar pela casa, o valor que mais peso tem na compra de uma casa são os impostos que tem de pagar na escritura . Mas quais são os impostos na compra de uma casa e quanto custa cada um? Existem dois impostos principais : o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), para casas acima dos 92.407 euros, e o Imposto de Selo. O IMT é um imposto municipal que se paga uma única vez ao Estado e varia consoante o valor de aquisição do imóvel ou o valor patrimonial tributário (é considerado o mais alto). A taxa pode ir de 1% a 8%, dependendo do valor do imóvel e da sua finalidade. Este imposto calcula-se através do valor de escritura ou do valor patrimonial tributário, dependendo de qual é o mais alto. A fórmula é a seguinte: IMT = Valor maior (escritura ou patrimonial tributário) x Taxa a aplicar – parcela a abater A taxa a aplicar pode variar consoante o tipo de habitação, se é urbana ou rústica, se é casa própria permanente ou secundária e caso o comprador habite nas Regiões Autónomas ou no Continente. Já a parcela a abater, que faz parte da fórmula de cálculo é o valor que será descontado ao valor que é calculado com base na taxa a aplicar. Mas para retirar as suas dúvidas sobre como fazer este cálculo, recorra ao simulador de IMT. Já o Imposto de Selo é o mais antigo do sistema fiscal português e é calculado através de uma taxa equivalente a 0,8% sobre o valor de escritura. Outras despesas futuras Há outros encargos que deve considerar quando compra uma casa. Algumas não são despesas imediatas, mas devem constar do seu orçamento, para que não seja apanhado de surpresa. Em causa está o Imposto Municipal de Imóveis (IMI) e o condomínio. Como é a primeira vez que vai comprar casa, é possível que consiga ficar isento temporariamente do pagamento do IMI, nos primeiros três anos, dependendo do valor da casa. É importante, porém, sublinhar que tem de pedir esta isenção às finanças. Reconheça se na sua situação é aplicável a isenção do IMI: para estar isento deste imposto, o imóvel que adquiriu não pode exceder 125.000 euros de Valor Patrimonial Tributário (VPT) . Este valor pode ser consultado na Caderneta Predial do imóvel. Pode sempre simular a situação, para perceber qual o valor que lhe poderá ser cobrado, através do Simulador de IMI. Além deste imposto, que é cobrado anualmente, procure saber se vai pagar condomínio . A não ser que compre uma moradia, por regra, este é um valor que terá de pagar. O valor e a periodicidade dependerão de caso para caso. Pelo que é importante que questione o valor do condomínio antes de fechar o negócio. Estes são os passos principais e fatores financeiros de que deve estar informado antes de mergulhar num processo de crédito habitação para comprar a sua primeira casa. O tempo que dura o processo varia consoante alguns aspetos, mas se estiver bem preparado e anteceder tudo o que conseguir, pode ter a chave da sua primeira casa na mão mais rapidamente . Gostou das dicas? Veja este e mais artigos sobre o imobiliário no SUPERCASA Notícias. Fonte: Redação
A maturidade média dos empréstimos nos créditos à habitação vai diminuir. O que significa que vai ter menos tempo para pagar o empréstimo que pedir. O valor de recomendação, dado pelo Banco de Portugal vai baixar para os 30 anos no final de 2022. A média da União Europeia no que diz respeito à maturidade média de empréstimos à habitação, ronda os 20 a 25 anos. Portugal, ainda está longe desses números, mas esta recomendação do Banco de Portugal, procura ir ao encontro dos restantes países da UE. Tendo como base o relatório do Banco de Portugal, ocorreu uma diminuição de 33,5 anos para 32,6 anos, entre julho de 2018 e dezembro de 2019 . Mas no final do ano passado, voltou a aumentar para 33,2 anos. Todos estes valores são superiores aos previstos para o final do próximo ano. O contrato de crédito à habitação é, normalmente, o maior compromisso que as famílias assumem. Em Portugal, seis em cada dez contratos de crédito à habitação termina após a idade da reforma, segundo a DECO PRO TESTE. O objetivo desta recomendação é evitar que as pessoas cheguem à idade da reforma ainda a pagar este crédito, já que nessa altura os rendimentos baixam bastante e fica mais difícil conseguir assegurar as prestações. Atualmente no nosso país, 35% dos consumidores de crédito à habitação, estão ainda a pagar as prestações depois dos 70 anos e 62% depois dos 65. Nunca deve pedir um crédito à habitação no valor máximo possível, neste caso, os futuros 30 anos de recomendação. Isto porque se ocorrer algum imprevisto e necessitar de baixar as prestações, tem sempre a possibilidade de aumentar o tempo de pagamento, mas se já estiver no máximo estabelecido, não o pode fazer. Deve realizar uma avaliação para saber o prazo de crédito mais longo que consegue pagar segundo os seus rendimentos , mas tente não chegar ao valor máximo permitido, acautelando qualquer situação inesperada. Fonte: Expresso
Se já construiu ou comprou alguma casa, de certeza que já ouviu falar da licença de habitação ou de habitabilidade. Esta licença é de extrema importância, já que atesta que o imóvel possui todas as condições necessárias para ser considerado habitável . Além disso, este é um dos documentos indispensáveis na compra de casa e sem ele não consegue nem pedir um empréstimo bancário nem fazer a escritura de compra e venda. Neste artigo, explicamos em que consiste a licença de habitação, qual é o propósito desta e como é que a deve pedir. Licença de habitação: em que consiste? O Portal da Habitação dispõe de um glossário com uma série de termos relacionados com este tema. É aqui que encontramos a definição de licença de habitação: “documento emitido pela Câmara Municipal da área onde se situa o imóvel, que atesta a habitabilidade do mesmo, depois de verificado o cumprimento das condições legais exigíveis para a sua emissão”. A partir desta definição, é possível reter três pontos essenciais: A licença de habitação é emitida pela Câmara Municipal à qual pertence o imóvel; O objetivo é atestar que a casa é habitável; A atribuição da licença só acontece após uma inspeção por parte do município. Requisitos necessários para obter a licença de habitação Uma obra só está oficialmente terminada quando esta cumpre os requisitos previstos na lei que a considerem habitável ou adequada ao uso previsto. Todas estas condições encontram-se no Regulamento Geral das Edificações Urbanas e, de uma forma geral, dizem respeito a questões como saneamento, água, eletricidade e gás. Além disso, o imóvel tem que estar de acordo com o projeto de arquitetura , caso contrário, terá que ser entregue novo projeto que inclua todas as alterações efetuadas. Só assim lhe será entregue a devida licença. Caso tenha adquirido uma casa que ainda está em construção, é a empresa construtora que se encarrega de todas estas burocracias . De facto, apenas se estiver a construir uma casa de raiz é que terá que se preocupar com estes pormenores mais técnicos, já que terá que tratar de tudo por si. Em que situações é obrigatória? A licença de habitação é necessária em várias situações. A saber: Para solicitar um crédito habitação; Aquando da constituição de uma propriedade horizontal (divisão de um edifício de habitação em diferentes frações); Na realização de uma escritura de compra e venda de uma habitação (quer seja comprador ou vendedor); No momento da celebração de um contrato de arrendamento (de acordo com o Novo Regime de Arrendamento Urbano ( NRAU ). Como vê, este documento é requerido em muitas fases de processos relacionados com habitação. Portanto, se herdou uma casa destinada a habitação e não possui esta licença, dirija-se à câmara municipal respectiva e dê início ao processo . A falta de licença de habitação é uma contraordenação punida por lei. Como pedir a licença de habitação É a Câmara Municipal que atribui esta licença, portanto, para a requerer, deverá dirigir-se aos serviços de urbanismo da sede de município da zona onde se encontra a casa. Cada autarquia tem os seus procedimentos e os seus preços, mas para dar início ao processo terá que começar por preencher um requerimento para o efeito. Regra geral, este é o passo final numa construção de uma casa para habitação, uma vez que depois de garantir que o edifício possui todos os requisitos legais, este fica autorizado a ser utilizado como habitação. Tem validade? Não existe necessidade de renovação da licença de habitação , a não ser que ocorra nova construção que altere os projetos iniciais. Ou seja, podemos estar a falar de uma alteração na estrutura do edifício, ou da construção de uma piscina ou de um anexo, por exemplo. Havendo uma nova obra, será pedida uma licença de construção e, quando este terminar, terá que requerer uma nova licença de habitação. Nesta fase terá que entregar os novos projetos de arquitetura, de forma a que todas as modificações sejam devidamente legalizadas. Há alguma excepção? A obrigatoriedade de uma obra corresponder a determinados requisitos para ser considerada habitável foi imposta pelo Regulamento Geral das Edificações Urbanas ( RGEU ) em 1951. Portanto, todos os edifícios anteriores a esta data estão isentos da licença de habitação, ou de utilização dos mesmos. No entanto, caso tenha havido alterações nesse edifício, tais como reconstruções ou ampliações, passa a haver a necessidade de requerer a licença . De qualquer forma, a Câmara Municipal fará sempre uma inspeção ao local, de forma a assegurar que a casa possui as devidas condições de segurança e habitabilidade. Além disso, no caso de arrendamento, as regras do NRAU abrangem também os edifícios anteriores a 1951. Por isso, se pretende arrendar uma casa anterior àquela data, terá que apresentar a licença para realizar o contrato de arrendamento. Gostou das dicas? Veja este e mais artigos sobre o imobiliário no SuperCasa Notícias . Fonte: Doutor Finanças
Setembro foi o mês que marcou o fim da maioria das moratórias de crédito concedidas no âmbito da pandemia. Os números do Banco de Portugal apontam para uma redução significativa do montante global de empréstimos sob moratória. No final de setembro de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 19,2 mil milhões de euros, menos 17,2 mil milhões do que em agosto, revela o Banco de Portugal. Embora acentuada, esta evolução, destaca o supervisor, prolongar-se-á pelo mês de outubro, visto que algumas instituições só registam o fim destas moratórias após o final de setembro, e, por outro lado, existem moratórias cujo prazo só termina no final do ano. Nos empréstimos, sob moratória, concedidos a particulares no final de setembro a redução foi de 8,7 mil milhões de euros, com o valor a fechar o mês em 5,4 mil milhões de euros. Já nos empréstimos concedidos a empresas a redução foi de 8,1 mil milhões, para 13,4 mil milhões de euros. Estes números resultam do fim da moratória pública a 30 de setembro e cujas adesões ocorreram até 30 de setembro de 2020. O montante das moratórias nos particulares corresponde no final de setembro a 4,2% do total dos empréstimos a particulares, quando em agosto correspondia a 11%. Já o valor das moratórias nas empresas no final de setembro correspondia a 17,6% do total dos créditos concedidos, uma queda igualmente grande face à percentagem registada em agosto, um mês antes do término da maioria das moratórias, que era de 28,5%. Alojamento e Restauração lideram Segundo os dados do Banco de Portugal que serão atualizados a 30 de novembro, abrangendo os dados de outubro, o setor do alojamento e restauração continuava a ser o que tem maior proporção de empréstimos em moratória. No final do mês de setembro 37,1% do montante de empréstimos concedidos a este setor encontrava-se em moratória, ou seja, menos 17,8% do que em agosto. Nos setores mais vulneráveis, como alojamento, restauração e comércio, definidos no Decreto-Lei n.º 22-C/2021, de 22 de março de 2021, existiam, segundo os dados do Banco de Portugal 16,5 mil empresas abrangidas por moratórias. O montante de empréstimos com pagamento suspenso era de 5,3 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 2,9 mil milhões de euros face a agosto, explica o Banco de Portugal. É para estes setores mais expostos que haverá 1000 milhões de euros de novas ajudas, a empresas com viabilidade financeira, mas que ainda enfrentem dificuldades. Fonte: Expresso
O financiamento alternativo cresceu fortemente no setor imobiliário em Espanha nos últimos anos e espera-se que cresça ainda mais até 2025, atingindo uma quota de mercado de 50%, colocando-o no mesmo patamar que outros países da União Europeia, onde os bancos e fundos coexistem de forma mais equilibrada, conforme as previsões da KPMG. Toda a estrutura de financiamento do setor imobiliário vai mudar, diz Ramón Gayol, sócio responsável pelo Financiamento Empresarial para o Setor Imobiliário na KPMG em Espanha, que assegura que atualmente 90% da posição da dívida está apenas nas mãos dos bancos tradicionais. Ramón indica ainda que, até agora, os bancos não eram muito suscetíveis a aprovar financiamentos alternativos “mas vemos cada vez mais flexibilidade a este respeito. Além disso, o setor está a transformar o seu modelo para que esta dívida alternativa entre em operações antes dos bancos, e assim que se encontrem, se consigam adaptar. Em resposta a esta transformação que o setor irá sofrer, a KPMG em Espanha contratou David Campos e Cunha como diretor de Finanças Empresariais para o Setor Imobiliário com o objetivo de ajudar todos os promotores nesta transformação, explica Gayol. Campos e Cunha, antigo diretor da Starz Real Estate, um fundo de dívida imobiliária com sede em Londres que investe em toda a Europa, trabalhou ainda como Diretor de Financiamento e Soluções no Deutsche Bank e Barclays Capital. Dentro das suas novas funções na KPMG, será responsável por liderar o ramo da dívida da Corporate Finance Real Estate, prestando aconselhamento sobre financiamento específico de projetos, bem como procurar a combinação certa de capital próprio e dívida, ajudando as empresas a passar de um financiamento bilateral para uma estrutura de dívida mais complexa. Tradicionalmente, o setor imobiliário em Espanha tem dependido fortemente do setor bancário para o financiamento. No entanto, a forte consolidação deste setor, a crescente normalização das ferramentas de financiamento aos empréstimos e as fortes restrições regulamentares das instituições financeiras provocam uma concentração noutros setores e noutros produtos mais rentáveis, diz Campos e Cunha. Assim, abre-se um espaço não coberto pelas instituições financeiras tradicionais, onde os fundos de investimento se tornam atores relevantes no mercado de financiamento alternativo e de co-investimento para promotores, respondendo assim a uma procura não satisfeita. Neste sentido, vemos um grande futuro na penetração de financiamentos alternativos em Espanha com capacidade para triplicar os volumes a médio prazo, atingindo níveis semelhantes aos de outros países europeus como a Alemanha ou o Reino Unido, continua Campos e Cunha.
A palavra crise vem do grego krisis e pode ser traduzida como um “momento de decisão”, “de mudança súbita” e de escolhas. A crise provocada pela COVID-19 é um desses momentos que obriga a uma nova reorganização não só das rotinas quotidianas, mas também das nossas finanças. Renegociar contratos e créditos é uma das faces dessa reorganização. Deixamos-lhe algumas dicas e estratégias que podem ser úteis para renegociar não só os seus contratos de telecomunicações, eletricidade e gás, como também os seus créditos. COMO RENEGOCIAR CONTRATOS E CRÉDITOS? Mesmo que não esteja a ser diretamente afetado pela pandemia, pode vê-la como uma oportunidade para poupar dinheiro e ganhar alguma folga financeira. Para isso pode renegociar contratos e créditos e cortar nas gorduras do orçamento familiar. Ou seja, naquelas despesas que podem estar a mais, como serviços que paga e não utiliza. Ou então aproveitar bem outras oportunidades que possam surgir, quer sejam melhores ofertas, descontos ou promoções. #1 Conheça bem os seus contratos e créditos Para saber como pode renegociar contratos e créditos, o primeiro passo é conhecer bem quais são os seus e quanto pesam no seu orçamento. Para isso, tenha à mão lápis e papel e comece por fazer uma lista dessas despesas. Aponte todos os créditos que tem ativos como o crédito habitação, crédito automóvel, cartões de crédito. Faça o mesmo para os contratos que tem para telecomunicações, luz e gás. #2 Faça contas a quanto quer ou precisa reduzir Depois de ter identificado e mapeado estas despesas, está na altura de fazer contas. Como? Some o valor mensal dessas despesas e divida-o pelo seu rendimento mensal. Esta conta dar-lhe-à uma ideia da percentagem que estas despesas representam no seu orçamento, ou seja, a sua taxa de esforço. A partir deste valor pode estabelecer uma meta para reduzir essa taxa, que, no caso dos créditos, não deve ultrapassar os 30%. #3 Tome iniciativa Agora que já sabe qual é o seu alvo e onde quer cortar custos, é tempo de tomar a iniciativa e contactar o banco e/ou operadores com os quais tem contratos de prestação de serviços. Este é o momento certo para negociar, porque a pretexto da crise pode encontrar uma maior recetividade por parte destas entidades para rever as condições dos seus contratos. #4 Avalie as alternativas Após ou enquanto sonda o seu banco ou prestador de serviços não perde nada em procurar outras alternativas. Pode até utilizá-las como argumento quando abordar as entidades de quem já é cliente. O objetivo dessas pesquisas é conhecer não só os preços de outros serviços de telecomunicações, eletricidade ou gás, bem como novos pacotes e ofertas mais baratos, ou até mesmo promoções e descontos para novas adesões, por exemplo. Assim, terá sempre uma referência realista para negociar e sabe exatamente até onde pode ir. #5 Leia e compreenda bem todas as propostas Depois da abordagem que fizer, quer ao seu banco ou operador atual, quer à concorrência, está na altura de analisar todas as propostas em cima da mesa. Nesse momento deve munir-se de toda a informação e lê-la com muita calma e atenção. No caso dos bancos, sempre que houver a simulação de um crédito, deve ser disponibilizada ao cliente a FINE – Ficha de Informação Normalizada Europeia. É neste documento que se encontram todas as condições do empréstimo, desde as taxas de juros, às comissões e outros encargos. Questione sempre o banco ou operador de serviços em causa, no caso de ter alguma dúvida. #6 Renegocie os contratos de prestação de serviços Feita a pesquisa de mercado e reunida toda a informação, estará nas melhores condições para negociar. É então altura de voltar a contactar o seu operador de telecomunicações e/ou de energia para chegar a um compromisso que lhe seja mais vantajoso. Se encontrou melhores condições num concorrente e o seu operador atual não está disposto a oferecer o mesmo, então pode optar por mudar. Pode ainda chegar à conclusão de que afinal não precisa de tudo aquilo que contratou inicialmente e que está na hora de rever as condições de modo a pagar só pelos serviços que efetivamente utiliza, isto no caso das telecomunicações. #7 Renegocie os créditos Já no que diz respeito aos créditos, tomar uma decisão pode ser mais difícil. Neste caso não basta considerar apenas o valor da prestação mensal, mas também das comissões e outros custos que poderá ter que suportar. Um fator que pode ajudar nesta tarefa é prestar muita atenção ao MTIC – Montante Total Imputado ao Consumidor. Este montante corresponde ao valor global que pagará durante todo o período do empréstimo, incluindo juros, comissões, impostos e outros encargos. Deve assim avaliar bem o MTIC , para perceber se a mudança de facto pode compensar. ESTRATÉGIAS PARA RENEGOCIAR CRÉDITOS Moratórias Devido às dificuldades económicas trazidas pela pandemia, o governo criou uma moratória legal para o crédito à habitação. Os clientes bancários podem assim suspender temporariamente o pagamento dos seus empréstimos para a compra de casa, desde que sejam respeitadas algumas condições, nomeadamente a prova de quebra de rendimentos por causa da COVID-19. Além da moratória legal, os bancos criaram as suas próprias soluções que incluem não só moratórias no crédito à habitação, mas também no crédito ao consumo. No caso das moratórias privadas, os critérios de atribuição são mais alargados e podem ser solicitados por clientes que não se encontrem abrangidos pela moratória legal. Renegociar o spread e outros encargos Se não quiser recorrer à moratória, há outros aspetos que podem ser negociados com o seu banco, como a redução do spread do crédito habitação e de outras despesas que lhe estejam associadas, em particular aquelas que envolvem o seguro de vida. Pode também ponderar transferir o crédito para outro banco se as condições forem mais favoráveis. Equacione consolidar créditos Outra possibilidade que pode ser interessante equacionar, especialmente se tiver mais do que um crédito de curto prazo, é a consolidação de créditos. Consolidar significa juntar todos os seus diferentes créditos num só e com uma única prestação. Se tiver um crédito habitação, ao consolidar vai poder “estender” o período de pagamento dos seus créditos de curto prazo devido a esse crédito de maior duração. ESTRATÉGIAS PARA RENEGOCIAR CONTRATOS No caso dos serviços pode também ser mais fácil renegociar contratos nesta altura em que essas empresas tentam ser mais flexíveis e adaptar-se à nova realidade. Para aproveitar promoções, descontos ou mesmo alterar o seu pacote de serviços, nada melhor que comprar preços. Por exemplo, no caso da energia, pode obter uma comparação rápida dos preços praticados pelos diferentes operadores através do site da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. E como fazer com o período de fidelização? Em muitos casos existe um período de fidelização durante o qual o cliente se compromete a pagar uma determinada mensalidade. No entanto, dada a pandemia, podem existir, mais uma vez, oportunidades como descontos por determinado período, o que lhe pode render uma boa poupança durante esse tempo. Fonte: Ekonomista
Com o crescimento da venda e procura de casas em Portugal, o mercado das casas modulares, ou também conhecidas por casas pré-fabricas, tem sido uma solução cada vez mais procurada pelos portugueses nos últimos tempos. No entanto, este é um conceito que ainda não está claro para muitos, principalmente para quem precisa de recorrer ao banco para pedir financiamento. A construção de uma casa modular vs uma casa tradicional Embora o processo de uma casa modular possa ser confundido com a construção de uma casa tradicional, estes são processos distintos , uma vez que a construção deste tipo de casas é feita numa fábrica certificada, que posteriormente é transportada por módulos para o terreno onde será feita a sua montagem e acabamentos finais, envolvendo assim menos materiais de construção. Por outro lado, em termos legais , tanto na compra de uma casa pré-fabricada como na construção de uma habitação, é igualmente necessário apresentar um projeto de arquitetura na Câmara Municipal para que esta emita um alvará de construção e, após a finalização das obras, obter uma licença de habitação. Tendo também que ser registada junto da Conservatória do Registo Predial. Uma casa modular pode ser uma ótima solução para quem pretende a construção de uma casa própria em pouco tempo, no entanto, e ao contrário da casa tradicional, o maior entrave e o que pode tornar todo este processo mais lento, é o acesso ao crédito habitação, se for o caso. Existem opções de financiamento bancário? Embora existam muitos entraves no acesso ao crédito habitação para este tipo de produtos, uma vez que este é um mercado que tem ganho cada vez mais expressão no mercado português, já começam a surgir algumas soluções para este tipo de processos . Mas, para que seja possível conseguir um crédito habitação, o imóvel que quer financiar não pode ser deslocado. Ou seja, se estivermos a falar de casas amovíveis a garantia do banco é menor, o que dificultará a aprovação de um crédito com estas características. Alguns bancos poderão conceder o financiamento através de um crédito habitação tradicional, outros poderão conceder apenas através de um crédito pessoal, o que, à partida, significa taxas de juro mais elevadas. No entanto, estas alternativas podem não ser apresentadas nos canais digitais das instituições bancárias. O único banco que tem, até ao momento, uma linha de financiamento específica para casas pré-fabricadas é a Caixa Geral de Depósitos . O produto Crédito Habitação – Casas Pré-Fabricadas da CGD é destinado a quem pretende comprar, construir ou fazer obras na sua casa pré-fabricada para habitação própria permanente ou até mesmo para férias. E quais são as condições de financiamento? No caso da Caixa Geral de Depósitos , que é a única instituição bancária que tem um produto destinado à construção de casas pré-fabricadas, o montante mínimo de empréstimo é de 5 mil euros e o máximo, se for para habitação própria permanente, varia entre 80 a 90% do valor de investimento, enquanto se for para habitação própria secundária será “o menor valor entre 80% do valor de avaliação e 80% do valor de investimento”. O prazo máximo do empréstimo é de 25 anos desde que a idade máxima dos proponentes, no termo do empréstimo, não exceda os 80 anos. Pode optar por taxa fixa, variável ou mista, se pretender comprar, mas, para a finalidade de construção ou obras, só poderá ter taxa fixa. A CGD exige como garantia uma hipoteca sobre a habitação. Se subscrever produtos e serviços do banco, pode beneficiar de redução do spread entre 0,20 e 0,25 pontos percentuais. Embora este seja o único produto específico para o efeito, aconselhamos a consultar outras entidades financeiras para verificar que outras alternativas existem e qual a melhor para o seu caso . Alguns fabricantes também anunciam financiamento a 100%, mas tenha cuidado se não conhecer a instituição financeira em causa. Acima de tudo esteja informado e faça uma escolha consciente . Se precisar de ajuda, recorra ao banco ou a um intermediário de crédito. A contratação dos seguros pode ser um entrave Quanto aos seguros de vida e multirriscos, muitas seguradoras não dispõem de seguros para casas modulares , devido aos materiais usados na construção das mesmas e ao facto de poder ser um bem amovível. Assim, terá de pesquisar no mercado quais as opções que existem e quais as exigências de coberturas feitas pelo banco que está a financiar essa operação. No final de contas, compensa construir uma casa modular? Com as taxas de juros cada vez mais baixas para o crédito habitação, construir uma casa modular através de um crédito com taxas muitos superiores, pode não ser a melhor opção . Para além de encarecer bastante o valor que irá pagar no final do empréstimo, os prazos tendem a ser mais curtos. Ou seja, caso consiga um empréstimo, poderá vir a ficar com uma prestação bastante elevada. No entanto, deve primeiro analisar as ofertas existentes pelas instituições bancárias, bem como as vantagens e desvantagens das casas modulares e, só depois, tomar a decisão final. E não se esqueça que, independentemente de optar por um financiamento específico para casas pré-fabricadas, por um crédito habitação ou pessoal , deve sempre ter atenção à sua taxa de esforço de maneira a não comprometer o seu orçamento familiar. Gostou das dicas? Veja este e mais artigos sobre o imobiliário no SuperCasa Notícias . Fonte: Doutor Finanças
Embora a maioria dos indicadores económicos se tenha deteriorado no ano passado, dos mais de 60 países que entram no Índice Global de Preços da Habitação do FMI, quase 75% registaram aumentos nos preços da habitação durante 2020, sendo que esta tendência, de acordo com dados mais recentes, continua a verificar-se na maioria dos paises. Portugal (+ ficou em 8% nos países onde os preços da ha itação mais subiram em 2020, e em 3º na Europa, atrás de Luxemburgo e Dinamarca. Um estudo do FMI indica que o cenário de taxas de juro baixas, tal como o apoio político prestado pelos governos e a grande necessidade de os trabalhadores poderem trabalhar a partir de casa induziram a um forte aumento da procura e dos preços das casas, Em muitos países, incluindo os Estados Unidos, as pesquisas online de casas atingiram níveis recorde. Com estes fatores de procura, os preços das casas também aumentaram à medida que as perturbações na cadeia de fornecimento aumentavam os custos de vários inputs no processo de construção. Embora os fundamentos da procura e da oferta possam ser responsáveis por grande parte da flutuação dos mercados de habitação durante a pandemia, os decisores políticos estão, no entanto, a acompanhar de perto o desenvolvimento neste setor. Os aumentos dos preços da habitação, em relação aos rendimentos, tornaram a habitação inacessível a muitos segmentos da população, tal como salientado no recente estudo do FMI sobre a acessibilidade da habitação na Europa. Os acordos de trabalho pós-pandémicos podem também exacerbar as preocupações de desigualdade, uma vez que os trabalhadores com elevados rendimentos em empregos teletrabalháveis se candidatam a casas maiores, tornando as casas menos acessíveis para os residentes menos abastados. O aumento dos preços das casas teve também um impacto na inflação em alguns países e poderia contribuir para pressões inflacionistas mais persistentes. Há mais de uma década, uma reviravolta nos preços das casas marcou o início da Crise Financeira Global. No entanto, os aumentos no crédito às famílias e nos preços das casas em muitos países antes dessa crise - e muitos dos anteriores crashes de casas - parecem hoje menos prevalecentes. Assim, num cenário plausível, um aumento das taxas de juro, uma retirada do apoio político à medida que as economias começam a recuperar, e um restabelecimento do fornecimento atempado de materiais de construção, poderia levar a alguma normalização nos preços das casas Fonte: Redação
A prestação paga ao banco pelo crédito à habitação desceu ligeiramente este mês de novembro nos contratos indexados à Euribor a seis meses e a três meses, face às últimas revisões, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos. Um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um spread de 1%, passou a pagar, a partir deste mês, 447,01 euros, o que se traduz em menos 0,72 euros face à última revisão (maio). Já no caso de um empréstimo nas mesmas condições (valor e prazo de amortização), mas indexado à Euribor a três meses, o cliente passa a pagar 445,50 euros, menos 0,33 euros do que pagava desde agosto. Estes valores foram calculados tendo em conta as médias da Euribor no mês de outubro, tendo sido a seis meses de -0,527% e a três meses de -0,550%. No final de setembro, acabou a grande maioria das moratórias do crédito, que nas famílias eram importantes sobretudo para o crédito à habitação. As taxas Euribor são o principal indexante em Portugal nos contratos bancários que financiam a compra de casa. A Euribor a seis meses é a mais usada, seguida da taxa a três meses. Fonte: Jornal de Negócios
A EURIBOR (Euro Interbank Offered Rate) é uma taxa de referência e que resulta da média das taxas de juro dos empréstimos feitos entre bancos da zona Euro. Normalmente, os contratos de Crédito à Habitação em Portugal são indexados à EURIBOR. Foi concebida para harmonizar as taxas de juro interbancárias na zona euro, a partir do momento em que uma só moeda – o euro – passasse a circular entre os países que a adotassem . Para quem compra casa com recurso ao crédito , é mesmo uma espécie de companheira para a eternidade. 1. Mas o que é a Euribor? Reflete o preço a que os bancos “vendem” o dinheiro no mercado interbancário . A Euribor é um indicador que traduz a taxa de juro dos empréstimos que os bancos comerciais fazem entre si na zona euro. Sim, os bancos também emprestam dinheiro uns aos outros e a razão é do mais fácil de compreender: porque precisam. O indexante é definido diariamente pela Federação Europeia de Bancos e obtido através da média das taxas de juro anunciadas por 52 grandes instituições de nível europeu. A Caixa Geral de Depósitos é o único banco português a integrar este grupo de special ones . No cálculo da média, excluem-se 15% das taxas mais altas e 15% das mais baixas , para chegar a um valor o mais preciso possível. O anúncio soa, religiosamente, todos os dias, às 10 horas. 2. Quem define o valor? Os bancos. O Banco Central Europeu (BCE) não define, mas influencia, e muito, o comportamento dos bancos comerciais nesta dinâmica do crédito interbancário . Ou seja, se a política definida pelo BCE for no sentido de dinamizar a economia ( expansionista ), as taxas de juro tendem a baixar, para que o dinheiro fique mais barato e acessível. Se, por outro lado, for necessário adotar medidas mais restritivas, para retirar liquidez da economia e, assim, controlar, por exemplo, a inflação (subida dos preços), as taxas terão propensão para subir. Como os bancos também se financiam junto do BCE, tendem a replicar estas tendências. 3. Porque a taxa Euribor pode ser negativa? Devido a crise financeira no mundo em 2008, para dar um empurrão à economia, os próprios bancos comerciais começaram a definir taxas de juro negativas . A Euribor, que, como já explicamos, reflete estas taxas, foi atrás do comboio, e entrou em terreno negativo. 4. O que é Maturidade a 3, 6 e 12 meses? No decurso do contrato do crédito à habitação, o valor do indexante é revisto a cada 3, 6 ou 12 meses, dependendo da maturidade (ou seja, prazo) da Euribor escolhida. Os valores calculados para os diferentes prazos são diferentes. Em Portugal, a maior parte dos empréstimos para a compra de casa estão indexados à Euribor a 6 meses, apesar de, nos novos contratos, a Euribor a 12 meses já ser predominante. O valor da prestação a pagar ao banco pode, assim, variar através da revisão periódica da Euribor. 6. A Euribor é volátil? Não é um valor fixo, logo, há sempre um sobe-e-desce, que tem, necessariamente, reflexo na prestação mensal a pagar ao banco. Não esquecer que a Euribor é a componente variável da taxa de juro aplicada ao contrato de crédito. Se a média subir, a taxa também aumenta (e, por consequência, a prestação) e vice-versa. A variação do indexante depende muito dos abanões da economia. Em outubro de 2008 , ano de má memória, a média da Euribor a 6 meses do mês anterior foi de 5,219 por cento. Em fevereiro de 2021 , o valor do indexante atingiu os -0,529 por cento. Quem tenha contratado um crédito à habitação de 100 mil euros, a 30 anos, com spread de 1%, nesse distante outubro de 2008, viu-lhe ser aplicada uma taxa de juro de 6,219%, e uma prestação de 613,70 euros. Para o mesmo financiamento contratado em fevereiro de 2021, a prestação seria de 297,92 euros, resultante de uma taxa de 0,471 por cento. São menos 315,78 euros. 7. Quando e como é aplicada a taxa de juro negativa no crédito à habitação? Inspirada numa proposta nossa, em maio de 2018, foi aprovada legislação que obriga os bancos a refletirem, na totalidade, as médias negativas da Euribor. Desde então, segundo as nossas estimativas, os consumidores já terão recebido quase 12 milhões de euros em juros negativos, numa média de 326 euros por contrato. Nos casos em que a média ultrapassa o valor do spread, é possível criar um crédito para abater nos juros futuros, quando as taxas subirem . Se tem um empréstimo com taxa variável, some a média da Euribor ao spread. O resultado é negativo? Tem direito ao crédito de juros aprovado. Ou a ver este montante abatido ao capital em dívida, opção que a maior parte dos bancos está a seguir. 8. Se a Euribor fica negativa e a legislação aprovada não é retroativa, quanto é que eu perdi? Respondemos através de um exemplo. Se, em 2016, tivesse um crédito à habitação de 150 mil euros , com um spread de 0,25%, somado a uma Euribor a 3 meses (negativa desde então), terá deixado de receber quase 190 euros até à entrada em vigor da lei. 9. Quando é que se prevê que a Euribor entre em terreno positivo? Não será para já. Mas há-de acontecer. E esse pensamento deve estar sempre na cabeça de quem faz um crédito à habitação. Pela simples razão de que um contrato desta duração, em média, 30 anos. Não é crível, de todo, e nem a história o prova, que a Euribor não tenha várias vidas ao longo desse tempo. 10. O que significa Ester? É o acrónimo para Euro Short-Term Rate e poderá substituir a Euribor. Há muito que se fala em encontrar outro indexante, por razões de transparência . A Euribor é propensa a manipulações, por não traduzir as reais condições do mercado, uma vez que resulta de valores declarados pelos bancos (numa espécie de “intenção de preço”) e não de transações de facto realizadas. No entanto, em 2021, a Ester substituiu a EONIA (Euro Overnight Index Average). Esta foi criada para refletir quanto é que um banco tem de pagar quando solicita fundos a um dia. Na prática, para os consumidores não terá impacto, uma vez que os bancos deverão continuar a utilizar como indexante nos créditos a Euribor. Esta deverá sofrer alterações graduais na sua metodologia de cálculo, para que também comece a ser calculada com base em transações reais e não estar tão propensa às referidas manipulações. Gostou das dicas? Veja este e mais artigos sobre o imobiliário no SuperCasa News. Fonte: Redação
Fonte: Freepik Autor: Redação No seguimento do Programa Mais Habitação , entrarão em vigor uma série de medidas que contemplam, de entre os vários eixos, o aumento da oferta habitacional disponível. A procura por habitação acessível é crescente e, nesse âmbito, o Governo tem preparados alguns trunfos. Falamos concretamente da isenção de IRS sobre mais-valias que resultem da venda de imóveis ao Estado, autarquias e Regiões Autónomas. Assim, o número de habitações públicas aumentará e será possível a promoção de arrendamento acessível. Esta é uma proposta que será debatida no Parlamento já na próxima semana, dia 19 de maio. De acordo com a Proposta de Lei N.º71/XV/1.ª: ficam isentos de tributação em IRS e IRC os ganhos provenientes da alienação onerosa, ao Estado, às Regiões Autónomas ou às autarquias locais, de imóveis para habitação . Atualmente, 50% do valor das mais-valias está sujeito às taxas progressivas do IRS, pelo que haveria um alívio deste imposto. No entanto, estão previstas duas exceções: Quando da venda de um imóvel ao Estado os ganhos realizados sejam obtidos por residentes com domicílio fiscal em território, região ou país sujeito a um regime fiscal mais favorável - offshore. Quando da venda de um imóvel ao Estado os ganhos realizados sejam decorrentes de um imóvel situado numa zona de reabilitação urbana. Neste caso a câmara poderá ativar o seu direito de preferência. O diploma refere ainda que os rendimentos isentos do pagamento de IRS sobre as mais-valias são obrigatoriamente englobados para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos. Outras exceções Caso venda a sua casa (que não seja imóvel de residência própria) para amortizar o crédito habitação do seu imóvel próprio e permanente, poderá beneficiar, também, da isenção de mais-valias. O Governo já anunciou as suas intenções de suspender o prazo de 36 meses entre a venda de imóvel e o reinvestimento noutro, dando mais tempo às famílias para investir as mais-valias na compra de outra habitação própria e permanente. No entanto, para assegurar a isenção do IRS, antes da venda, o imóvel terá de ter sido habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, comprovada através do respetivo domicílio fiscal, nos 24 meses anteriores à data da transmissão. Não poderá beneficiar da isenção de mais-valias, contudo, quem efetuou esta transação no ano em que obteve os ganhos e nos três anos anteriores, a não ser que comprove circunstâncias excecionais . Isenção fiscal ao arrendamento acessível De acordo com a nota do Governo, passam a beneficiar de tributação zero os alojamentos que sejam colocados no mercado ao abrigo do Programa de Habitação Acessível. A estes será acrescida a tributação zero em termos de IMT e de IMI, sendo que estas se destinem de facto a habitação acessível. A nível de fiscalidade, o Governo explica que será aplicad a uma taxa zero de tributação sobre rendimentos prediais a todos os detentores de alojamento local que durante 2023 a 2024 decidam transitar do alojamento local para mercado de arrendamento, até 2030 . Quanto à tributação que resulte de rendimentos prediais, haverá uma decida da taxa geral de tributação, que passará dos 28% para os 25%. Esta taxa, aplicável a contratos com duração entre os 5 a 10 anos, em sede de IRS, vai descer dos 23% para os 15%, enquanto que nos contratos com duração entre os 10 a 20 anos, a taxa descerá dos 14% para os 10%. Nos contratos com a duração mais longa, superiores a 20 anos, a taxa vai descer dos 10% para os 5%. Mais temas relacionados com Habitação: Obras nos bairros municipais de Lisboa arrancam este ano , Síntese Estatística da Habitação - fevereiro 2023 ou Candidaturas ao Porta 65-Jovem decorrem até 30 de maio
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Fomos conhecer Matilde Peixoto, CEO da agência imobiliária Lanhoso Gold e responsável pelo sucesso de uma equipa de consultores imobiliários que se pauta pela experiência, profissionalismo e que é orientada para a obtenção dos melhores resultados ao serviço dos seus clientes. Ao procurar promover uma relação de total sinceridade e transparência junto do comprador, Matilde Peixoto acredita que são os laços de confiança estabelecidos com os seus clientes que lhe garantem, a si e à sua equipa, a excelente taxa de sucesso que registam. Contudo, a CEO da Lanhoso Gold reconhece que o sucesso que a sua agência tem registado não seria possível sem os inúmeros contactos vindos do SUPERCASA , atuando como um dos principais elementos de dinamização e consolidação do negócio de uma agência em plena ascensão. Nos sete meses de portas abertas com que ainda conta, com a ajuda do SUPERCASA , a Lanhoso Gold já vendeu 54 imóveis , superando largamente quaisquer expectativas sobre o retorno do portal. “(...) Já recebi muitas leads e também já fiz muitas vendas. Contabilizo 54 imóveis vendidos pelo SUPERCASA.” Por que é que decidiu aderir ao SUPERCASA? Eu já tinha trabalhado com o SUPERCASA numa outra agência imobiliária, ainda antes de constituir a Lanhoso Gold. E, desde logo, fiquei com uma perceção muito positiva do portal porque sempre ouvir falar muito bem do SUPERCASA. E qual o balanço que faz relativamente ao retorno obtido através do SUPERCASA? Desde outubro até hoje, já recebemos muitas leads. E também já fiz muitas vendas. Contabilizo 54 imóveis vendidos pelo SUPERCASA , pelo que estou muito satisfeita! Quais considera serem as grandes valências do SUPERCASA? É um portal excelente com uma visibilidade imensa! É visto por muitas pessoas, por muitos emigrantes! São eles próprios, quando chegam até nós, que comentam que viram os nossos imóveis no SUPERCASA. Não trocamos o SUPERCASA por nada. Aliás, estou sempre a recomendar o portal a pessoas amigas e colegas de profissão. “É um portal excelente com uma visibilidade imensa! ” E no seu dia a dia, em que medida é que o SUPERCASA ajuda a sua agência? No dia a dia sentimos que se precisarmos de informações, sobre seja o que for, basta telefonar para a equipa do SUPERCASA e pedir as informações, que estas são-nos dadas de imediato, o que nos ajuda a evoluir sempre e diariamente. E qual a vossa opinião acerca do investimento feito em publicidade pelo SUPERCASA? Gostamos muito, porque há um sentimento de novidade que nos ajuda também a nós a evoluir. A minha agência só foi aberta em outubro de 2022 e, por isso, tenho de estar atenta a todos os meios que nos possam fazer crescer, o que é garantido com a vossa ajuda e investimento. “São muitas as chamadas que recebemos do SUPERCASA. (…) Por vezes temos de estar duas pessoas em loja para dar resposta a todas essas chamadas.” Tem alguma ideia de quantos pedidos de visita recebe vindos do SUPERCASA? São muitas as chamadas que recebemos com origem no SUPERCASA . Há dias em que recebemos perto de quinze, vinte… dias onde recebemos trinta. Por vezes, temos de estar duas pessoas em loja para dar resposta a todas essas chamadas. Afinal, o que distingue o SUPERCASA dos outros portais imobiliários? É simples. O SUPERCASA promove um maior alcance aos nossos imóveis. Sei disso porque faço várias pesquisas noutros portais e vejo que o SUPERCASA está sempre nas primeiras posições. Isso para nós é fantástico. Não há preço que pague essa forma de estar no mercado. Veja abaixo o testemunho da Agência Imobiliária Lanhoso Gold . .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
Fonte: Freepik Autor: Redação O Fundo Ambiental tem à sua responsabilidade o apoio Vale Eficiência , que surge no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e funciona como um incentivo e apoio monetário para aumentar a eficiência energética nas casas das famílias financeiramente mais vulneráveis , num objetivo que passa pelo combate à pobreza energética. O Vale Eficiência consiste num apoio, em forma de vale, no valor de 1300€ + IVA, que permite a aquisição de equipamentos, materiais ou serviços que possam melhorar o desempenho energético da habitação, ajudando em problemas como climatização, gastos elétricos ou autoconsumo. Quem pode beneficiar do Vale Eficiência? Em primeiro lugar, para poder candidatar-se ao apoio, deve residir em Portugal Continental, ser titular de um contrato de eletricidade e beneficiar da Tarifa Social de Energia Elétrica , uma vez que este é um apoio destinado a famílias com carências económicas. Depois, para de facto ser elegível, deve ser o proprietário da habitação onde pretende intervir, sendo essa a sua morada permanente e não uma habitação social. O apoio é de aplicação única, ou seja, só poderá beneficiar dele uma vez, e todos os equipamentos, serviços ou materiais de que usufrua com recurso ao Vale Eficiência podem ser adquiridos ao longo de um ano , sendo o Vale Eficiência válido durante esse período. No entanto, apesar de não ser obrigado a fazer as aquisições todas de uma vez, deve sempre escolher o mesmo fornecedor, independentemente de ser uma compra única ou faseada. Que tipo de intervenções estão abrangidas pelo apoio? Candidatura à colocação de janelas eficientes ; Candidatura ao financiamento para a aplicação ou substituição de isolamento térmico , quer na área envolvente do edifício ou para a substituição das portas de entrada ; Candidatura ao financiamento térmico em coberturas ou pavimentos, portas de entrada exteriores, paredes ou apartamentos ; Candidatura para a instalação de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias ; Candidatura para a aquisição de bombas de calor, caldeiras recuperadoras a biomassa ou sistemas solares térmicos ; Candidatura para a instalação de painéis fotovoltaicos ou outros equipamentos de energia renovável para autoconsumo . Para qualquer um destes equipamentos, materiais e instalações é necessária a máxima eficiência energética, devendo ser mínima ou igual à etiqueta energética A. Como posso proceder à candidatura? Estas são apresentadas online, diretamente no portal do Fundo Ambiental , mediante o registo com informação que identifica não só o candidato mas também o imóvel. É necessário indicar o seu nome e morada completa , relativa ao imóvel onde pretende as intervenções, sendo depois pedido que submeta a sua mais recente fatura de eletricidade, além de um comprovativo que indique que é beneficiário da Tarifa Social de Energia Elétrica . Ser-lhe-á pedido, também, um endereço eletrónico válido. Para apresentar a candidatura deve facultar o seu número de contribuinte, submeter a Caderneta Predial Urbana (CPU) atualizada do edifício ou fração com que está a concorrer e assegurar que o proprietário mencionado no documento é a mesma pessoa que está a submeter a candidatura. Terá ainda de reportar a inexistência de dívidas ao Fisco ou à Segurança Social, quer através de certidões de não dívida, quer pela consulta da sua situação fiscal e contributiva, diretamente no formulário de candidatura. O processo fica finalizado assim que aceitar a Declaração de Compromisso de Honra, atestando a veracidade de toda a informação que foi facultada. Para efetuar este processo tem até ao dia 31 de maio, com o prazo para a apresentação das candidaturas a terminar às 23h59 deste dia. No entanto, o prazo poderá terminar antes, caso se esgotem os 20 mil vales disponíveis para entrega, visto que a avaliação é feita pela ordem de chegada das candidaturas, podendo esta ser aceite no prazo de cinco dias depois de um email com o pedido de assinatura do Termo de Aceitação. Caso a sua candidatura seja aceite deverá escolher um dos fornecedores aderentes, o qual vai, depois de submeter a candidatura para receber o montante, atribuir ao beneficiário um voucher que este deve utilizar para o efeito de aquisição de materiais, serviços ou equipamentos . No entanto, caso as aquisições ultrapassem os 1300€, o beneficiário fica obrigado a pagar o remanescente. Este tema interessou-lhe? Leia também: Construção sustentável: Uma tendência que veio para ficar e Comprar casa: Saiba a importância da eficiência energética
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação A equipa do SUPERCASA esteve à conversa com Isabel Sousa, gerente da agência imobiliária Porta 88 , tendo partilhado connosco de que forma o portal SUPERCASA contribuiu para o crescimento do negócio e dinamização das vendas. A agência imobiliária Porta 88 conta com os 20 anos de experiência da sua Gerente no mercado imobiliário, com uma estratégia de acompanhamento de excelência junto dos seus clientes. Nesse sentido, Isabel Sousa reconhece que a presença da Porta 88 no SUPERCASA facilita o trabalho desenvolvido diariamente pela sua equipa, já que as leads provenientes do portal são mais qualificadas, potenciando assim as suas vendas e a superação de objetivos individuais e da equipa. Qual o principal motivo que levou a vossa agência a aderir ao SUPERCASA? Na Porta 88, e desde a primeira hora, procuramos investir em portais que nos deem visibilidade, apostem em publicidade e promovam novos contactos. E o portal SUPERCASA foi-nos apresentado como um portal novo, inovador, português... ou seja, uma nova plataforma no mercado para a promoção e visibilidade das agências imobiliárias junto de clientes e potenciais clientes. Além disso, ficámos encantados com o vosso atendimento. A eficiência revelada pela comercial, a forma como nos esclareceu e acompanhou desde o início, tudo isso contribuiu para a nossa decisão. Quais são, para a vossa agência, os pontos fortes do SUPERCASA? É fácil trabalhar com o portal SUPERCASA . Além de que é um portal com bastante visibilidade. Vocês fazem muita publicidade, que é algo que nós valorizamos. A ênfase dada ao SUPERCASA, tanto na rádio, como na televisão , faz com que as pessoas ouçam e consultem o vosso portal, acabando por consultar os nossos imóveis, porque os anúncios surgem sempre bem posicionados e de uma forma bastante visível. “(...) as leads que recebemos do vosso portal são mais qualificadas, porque vêm de clientes que estão realmente interessados no imóvel.” De que forma é que o investimento feito no SUPERCASA tem beneficiado a Porta 88? Na Porta 88 divulgamos tanto empreendimentos, como imóveis, de uma forma individual, e consideramos que a relação investimento/retorno que vocês oferecem é bastante boa e ajuda-nos . Além disso, podemos trocar de imóveis com bastante assiduidade. Ou seja, fazemos a gestão diária da nossa carteira de imóveis no SUPERCASA com muita flexibilidade, ao contrário de outros portais, onde não há essa facilidade. Além disso, as leads que recebemos do vosso portal são mais qualificadas, mais assertivas, porque vêm de clientes que estão realmente interessados no imóvel. O cliente já vem mais qualificado e não gera uma lead só por gerar. Em que medida é que a qualidade dos anúncios que a vossa agência divulga no SUPERCASA vos garantem maior retorno? É muito importante ter um anúncio bem preenchido e com todas as informações corretas. Isto porque anúncios com má qualidade são maus para todos nós e para o nosso ramo de atividade. Outro fator muito importante são as fotografias, que devem ter a melhor qualidade possível. Um imóvel bem classificado a nível de fotografias, de texto e de vídeo, vai ser um imóvel com maior visibilidade e que se vai vender melhor, sem dúvida nenhuma. “Um imóvel bem classificado (...) vai ser um imóvel com maior visibilidade e que se vai vender melhor.” Notam um aumento efetivo no número de pedidos de visita desde a adesão ao SUPERCASA? Sim, sem dúvida que temos tido bastante pedidos com o vosso portal. O negócio da Porta 88 tem crescido bastante e, nessa medida, temos conseguido realizar alguns negócios com leads vindas do SUPERCASA . Diria, então, que o SUPERCASA é o portal imobiliário que vos traz mais resultados? O SUPERCASA é, sem dúvida, um dos três portais com quem trabalhamos que nos traz mais contactos! Gostamos da vossa assistência, é ótima e muito eficiente. Nós ligamos e, desde logo, vocês estão disponíveis para nos dar assistência! Nós gostamos muito de trabalhar com vocês e aquilo que esperamos é que vocês continuem a aperfeiçoar o SUPERCASA , até porque trabalhar com portais nacionais que promovam a divulgação dos nossos imóveis no estrangeiro é muito importante. “Temos feito negócios com leads vindas do vosso SUPERCASA” Quais consideram ser as qualidades que destacam o SUPERCASA da concorrência? Eu diria que as mais evidentes são a eficiência das vossas equipas e a publicidade que promovem. A forma como podemos proceder a alterações nos nossos anúncios, é fantástica, pois para além da vossa colaboração, a facilidade de manuseamento é algo que nos satisfaz. O SUPERCASA tem muita visibilidade e, consequentemente, nós também! A Porta 88 confirma, no vídeo abaixo, a sua satisfação relativa ao SUPERCASA. Veja! .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; } Acompanhe outros casos de sucesso: Mediadoras presentes no SUPERCASA confirmam retorno do portal , SUPERCASA promove vendas para as agências imobiliárias