Fonte: Freepik Autor: Redação A Selectra , especialista em tarifas de energia, efetuou vários cálculos onde constata uma notável variação nos consumos energéticos relacionados com o arrefecimento das casas, dependendo dos aparelhos utilizados , tendo enviado-os em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias . Para responder quanto representa, em média, o arrefecimento na fatura de eletricidade de três configurações familiares em dois mercados distintos, foi possível chegar à conclusão que o mercado regulado é, em média, cerca de 6,20% mais caro. Nestes cálculos, foram utilizados os valores do preço base, isentos de impostos . Para uma configuração familiar sem filhos, considerou-se o uso de um ar condicionado fixo. Para famílias com dois filhos, foram incorporados dois ar condicionados fixos e uma ventoinha de teto. Por fim, para famílias com quatro filhos, foram incluídos dois ar condicionados fixos, duas ventoinhas de teto e um ar condicionado portátil. No que diz respeito aos aparelhos que conferem o maior peso na despesa energética, apresenta-se um panorama mais claro dos custos reais associados a cada modalidade de arrefecimento. Desta forma, foi possível identificar que o ar condicionado fixo é a opção menos económica, seguido pelo ar condicionado portátil e, por último, a ventoinha de teto. Estas análises visam fornecer aos consumidores informações transparentes e detalhadas para poderem tomar decisões informadas e prudentes em relação ao consumo de energia e às escolhas para arrefecer os seus lares. Ao compreender plenamente as opções disponíveis e os respetivos custos associados, as famílias poderão adotar medidas eficazes para poupar energia e reduzir as despesas, sem comprometer o seu conforto. Foram reunidas ainda algumas recomendações para ajudar os consumidores a alcançarem este objetivo com sucesso: Coloque o ar condicionado a uma temperatura entre 24 ºC e 25 ºC , pois cada grau que baixar o consumo de energia aumentará em 8%; 80% do consumo do ar condicionado resulta do arrefecimento do ar que recolhe. Assim, é muito mais barato utilizar uma ventoinha que, embora não arrefeça o ar, fá-lo circular; Baixe as persianas ou feche as cortinas para evitar que a casa seja aquecida pelo sol. É também importante que, ao ligar o ar condicionado, todas as janelas estejam fechadas e que feche as divisões que não necessita de arrefecer; Se for comprar um aparelho de ar condicionado, certifique-se de que tem uma etiqueta energética A. Se esta for A+++, a poupança de energia será cerca de 40%; Desligue os aparelhos que não estão a ser utilizados , pois deixá-los em stand-by representa 10% a 16% do consumo doméstico de eletricidade, pelo que é aconselhável desligar o maior número possível dos mesmos; Aproveite a ventilação natural nos momentos mais frescos do dia, como ao início da manhã ou ao final da tarde; Verifique se a casa possui um bom isolamento térmico , pois evitará a entrada de calor indesejado e garantirá que a temperatura interna permaneça mais estável. Gostou das dicas? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais informações semelhantes
Fonte: Freepik Autor: Redação O município do Porto conseguiu atingir todas as metas de reciclagem com as quais se tinha comprometido em 2023, chegando à taxa de reciclagem recorde de 43%. Isto que significa que, em média, cada portuense terá separado 78 quilos de resíduos ao longo ano, tendo sido recolhidos mais de 10 mil toneladas de resíduos orgânicos. O Porto superou todas as metas de reciclagem em 2023, com cada portuense a separar, em média, cerca de 78 quilos/hab.ano [por habitante e por ano] de resíduos de embalagens face ao objetivo de 60 quilos/hab.ano, o que permitiu atingir uma taxa de preparação para a reciclagem de 43%, bem acima dos 31% estabelecidos como meta nacional , indica a autarquia, festejando a concretização. Com este objetivo concretizado, foi possível evitar cerca de 17 mil toneladas de CO2, posicionando o Porto na linha da frente no combate às alterações climáticas. O aumento significativo da recolha seletiva é um dos fatores mais determinantes para este objetivo, tendo sido recolhidos mais de 2.050 toneladas em 2023, o que perfaz um acréscimo de 5,8% relativamente a 2022. O município sublinha que, aliás, no campo dos três fluxos o crescimento foi de 6,9%, com destaque para as 7.210 toneladas de vidro recolhidas, mais 4,6% que no ano anterior, em sentido contrário à tendência nacional de decréscimo . Para estes valores históricos foram decisivas a reorganização e reforço de instalação dos equipamentos de deposição seletiva, a par da eliminação de pontos exclusivos para indiferenciado , existindo 1.300 ecopontos disponíveis na cidade para depósito de resíduos orgânicos. Outros temas relacionados com Sustentabilidade que recomendamos que leia: Luz pode descer em média 7% a partir de junho e Empresas priorizam sustentabilidade, mas falta investimento
Fonte: Freepik Autor: Redação A EDP Comercial comunicou esta segunda-feira, 8 de abril, uma descida, a partir de junho, nas faturas de eletricidade e gás natural. Assim, as faturas mensais de eletricidade podem descer 7%, enquanto o gás natural deverá cair 14%, sentidas pelo impacto da queda dos preços no mercado livre, que apresenta uma melhoria das condições. O preço da energia da eletricidade vai descer para os 10% , conforme indica a EDP, ao passo de que, no gás natural, a queda chega aos 20% , criando um impacto no preço final muito mais limitado pela componente das tarifas de acesso às redes. Já na semana passada, também a Galp anunciou uma queda dos preços da eletricidade e do gás natural, em média. Esta baixa começou no início do mês, com os preços a cair, em média, 28% na eletricidade e 19% no gás natural, com a justificação, à semelhança da EDP, a recair no facto de os mercados grossistas de eletricidade e gás natural apresentarem, atualmente, baixas cotações. Acompanhe outros temas semelhantes: Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se
Fonte: Pexels Autor: Redação O mercado grossista de eletricidade tem vindo a sofrer uma redução nos seus preços , aliviando comercializadores de eletricidade que a compram diretamente aos produtores. Este alívio pode significar que o ano seja de preços mais reduzidos face à última década, apesar de existirem alertas por parte do setor quanto a possíveis entraves à viabilização de projetos renováveis. Neste sentido, surge uma necessidade de equilibrar o mercado , para a qual surgem soluções como as baterias, uma reestruturação do mercado ou a atração de grandes consumidores. Pedro Amaral Jorge, presidente da APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, aponta: da forma como o mercado ibérico funciona, sempre que as renováveis conseguem suprir [as necessidades de] uma hora, o preço [da hora] é zero , o que aconteceu mesmo no arranque do mês de abril, com algumas horas perto de marcar valores negativos. Do lado dos produtores, é um problema que vamos ter de resolver (...) ninguém pode vender a zero algo que custa dinheiro , aponta o dirigente da APREN, sublinhando que esta é uma situação insustentável do ponto de vista financeiro, pois de acordo com as projeções de preço atuais, conforme indica Pedro Amaral Jorge, nenhum investidor quererá investir. Assim, para permitir uma contratação das renováveis, terá de se desenhar um sistema que remunere as centrais renováveis e impeça que os preços possam descer a zero. Relacionado: Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta
Fonte: Freepik Autor: Redação A Autoridade Tributária e Aduaneira passa a contemplar aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados à captação e aproveitamento de energia na taxa reduzida de IVA, a 6%. Esta alteração inclui não só a compra deste tipo de equipamentos, mas também a sua instalação, reparação e manutenção. Através da redução do imposto, é criado um incentivo às famílias portuguesas que ainda não têm este tipo de aparelhos nas suas casas , facilitando o acesso através de um investimento menos significativo. No ofício circulado, publicado pela Autoridade Tributária e Aduaneira, ficam contemplados à taxa reduzida do IVA a aquisição, entrega e instalação, manutenção e reparação de aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados exclusiva ou principalmente à captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica e de outras formas alternativas de energia . Estão contemplados, por exemplo, painéis solares, térmicos ou fotovoltaicos, aerogeradores, como turbinas eólicas, e bombas de calor, nas quais estão abrangidos, também, os aparelhos de ar condicionado reversíveis. Sobre o tema sustentabilidade, recomendamos: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta e Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância
Fonte: Freepik Autor: Redação Será discutida esta terça-feira, em reunião do Executivo da Câmara de Coimbra, a proposta para a criação de uma comunidade renovável através da concessão dos telhados de vários bairros sociais do município, para a instalação de 1.500 painéis fotovoltaicos . Através desta instalação, prevê-se uma poupança de 47% no custo da energia. Será proposta, assim, a concessão dos telhados de prédios nos bairros do Ingote, Misericórdia, Fonte da Talha e Parque Nómada, e ainda os dos edifícios municipais do Algar e da Pedrulha, beneficiando 370 famílias. De acordo com a proposta, a concessão dos telhados terá um período de 20 anos , para garantir a poupança imediata aos residentes dos bairros contemplados, bem como para os consumidores que integrarão a comunidade de energia renovável (CER), visto que esta beneficia qualquer pessoa que viva num raio de dois quilómetros em torno dos painéis instalados. Com esta medida, as famílias podem poupar até cerca de 30 mil euros por ano, os edifícios municipais 10.500 euros por ano e os restantes membros da CER, até 9.500 euros. Continue a ler: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Como potenciar os recursos naturais na construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A Secretária de Estado da Energia e Clima, divulgou esta terça-feira, em Diário da República, o despacho que antecipa a submissão da proposta de tarifas de gás natural para o período entre outubro deste ano e setembro de 2025. Assim, a tarifa social para o fornecimento de gás natural regulada vai continuar em vigor em 2024, mantendo o desconto de 31,2% aplicado às tarifas transitórias de venda a clientes finais, da qual se exclui o IVA, impostos, contribuições e taxas de mora aplicáveis. Assim, a partir do dia 1 de outubro deste ano, o desconto será aplicado, tratando-se, conforme afirmou a Secretária de Estado, Ana Fountoura Gouveia, de uma medida urgente e inadiável , ficando a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) responsável pela submissão da proposta, que deverá apresentar até ao final deste mês de março. A tarifa social trata-se de um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética, traduzido-se num importante instrumento de política pública e de justiça social, garantindo o acesso a este serviço essencial com menor esforço financeiro e maior estabilidade tarifária para este universo de consumidores, conforme indica o despacho. O mesmo diploma adianta que a operacionalização da medida vai consistir numa aplicação automática do desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão, permitindo o aumento do seu alcance, assegurando a sua aplicabilidade independentemente da intervenção dos seus beneficiários. Temas relacionados: Sabe quanto gasta a preparar comida em casa? Descubra , Energia renovável atinge um dos melhores registos europeus e ERSE recomenda consumidores a consultar simuladores
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias , a REN - Redes Energéticas Nacionais registou uma sólida performance operacional em 2023, tanto no plano doméstico como a nível internacional. O EBITDA aumentou 5,5%, para 514,0M€ em 2023, resultado da melhoria da atividade doméstica (+19,3M€), onde se destaca uma redução de custos operacionais; assim como do contributo positivo da atividade internacional (+7,4M€). O resultado líquido foi de 149,2M€, sendo que o resultado líquido recorrente atingiu 125,0M€ (+15,1% que em 2022). Esta performance resulta da melhoria da atividade operacional (EBITDA +26,7M€) e dos resultados financeiros (+3,4M€), apesar do incremento do custo médio da dívida. Adicionalmente, reflete efeitos não recorrentes, nomeadamente, a recuperação de receitas da atividade internacional e impactos fiscais. O aumento da atividade operacional fez-se acompanhar de crescimento das equipas internas em 4% , tendo sido reforçado o atual quadro da empresa com 748 colaboradores. O forte incremento do CAPEX, para 301,5M€ (+49,6% face ao ano anterior), reflete o foco e compromisso da REN com a transição energética e o seu apoio à política energética do país. As transferências para RAB também aceleraram em 2023, com um crescimento de 59,3M€ (+36,3% comparado com o ano anterior), com a recuperação de alguns atrasos em projetos registados em 2022. A dívida líquida (excluindo desvios tarifários) registou uma redução de 4,8% para 2.421,2M€, apesar do custo médio da dívida ter subido para 2,5% (1,8% em 2022). Já em fevereiro de 2024, a REN fez a sua segunda emissão de obrigações verdes, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade a 8 anos e uma procura 7 vezes superior à oferta. Em 2023, conforme apurou a informação a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, o consumo de eletricidade manteve-se relativamente estável (50,7TWh) frente ao ano anterior, enquanto o consumo de gás natural diminuiu 20,7% (para 49,0TWh), o registo mais baixo desde 2014. A energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal, repartida por 25% de energia eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa. Destaca-se ainda o crescimento de 43% (versus o ano anterior) da produção de energia solar, com a REN a desempenhar um papel fundamental no processo de integração destas fontes renováveis no sistema elétrico nacional, possibilitando o cumprimento das metas de transição para fontes de energia renovável. A Sustentabilidade continuou entre as prioridades da REN em 2023. A empresa atualizou a sua abordagem após ter realizado uma nova consulta às partes interessadas, direcionando esforços para o combate às alterações climáticas, investindo nos capitais Natural, Humano e Social, e na adoção de práticas de governança responsável. Continue a ler: Portugueses revelam preocupação com mobilidade e Carros elétricos: como funcionam carregamentos em casa?
Fonte: Freepik Autor: Redação A REN - Redes Energéticas Nacionais , operadora das redes portuguesas de transporte de eletricidade e gás natural, e a Atlante, empresa do Grupo NHOA dedicada à rede de carregamento rápido e ultrarrápido de veículos elétricos, assinaram hoje, dia 1 de fevereiro, um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de cinco projetos em Portugal utilizando, em estações selecionadas de carregamento rápido Atlante, a solução de ligação à rede speed-E, desenvolvida e patenteada pela REN, conforme o comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias . O speed-E é uma solução inovadora de mobilidade que possibilita o carregamento de veículos elétricos diretamente a partir da rede de transporte de energia elétrica , isto é, das linhas de Muito Alta Tensão. Ao permitir a ligação direta à rede de transporte, para além de fornecer energia para o carregamento de veículos elétricos, a solução abre caminho à expansão das infraestruturas de carregamento para locais onde esta esteja presente. Em Portugal, isto representa uma extensão de aproximadamente 9.000 km . A solução garante o fornecimento simultâneo de energia a vários carregadores rápidos e/ou ultrarrápidos, enquanto a sua arquitetura modular também permite a personalização e escalabilidade progressiva de projetos, acompanhando os requisitos de energia dos clientes e da cada vez maior penetração de veículos elétricos. A parceria entre a REN e a Atlante resultará nas primeiras estações de carregamento rápido de veículos elétricos do mundo alimentadas diretamente por linhas de transmissão de muito alta tensão. Isso demonstra o compromisso da Atlante na implementação das soluções tecnológicas mais avançadas, oferecendo aos utilizadores de veículos elétricos uma experiência de carregamento sem limites, enquanto mitiga a procura crescente global de energia. Para João Faria Conceição, COO da REN , esta parceria reflete a capacidade da REN em desenvolver soluções para a transição energética, contribuindo positivamente para a descarbonização da sociedade. A Atlante é um parceiro óbvio para o speed-E em Portugal, não só pela sua vasta experiência no setor do carregamento mas também pelo reconhecimento, desde o início, do potencial estratégico desta ferramenta inovadora para promover um carregamento mais rápido e seguro de veículos elétricos, mitigando futuros desafios relacionados com uma maior necessidade de disponibilidade de energia. Fique a par de mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Apesar de continuar a caminhar numa trajetória favorável à descarbonização, o setor dos edifícios continua a ser responsável por 33% do consumo de energia final, bem como por cerca de 18% das emissões totais de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Neste sentido, e de acordo com a ADENE - Agência para a Energia , é necessário continuar a insistir em estratégias para o combate à emissão de GEE, bem como no investimento para a reabilitação energética , com vista a atingir todos os objetivos traçados para 2050. Estas metas estão integradas no 5.º relatório de progresso do grupo de coordenação da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), aprovada pelo Governo e em vigor desde fevereiro de 2021. Conforme refere a ADENE: esta trajetória rumo à descarbonização resulta do atual mix energético e de alguns esforços ao nível da reabilitação energética do parque edificado nacional. Os resultados obtidos podem sofrer alguns ajustes nos próximos anos uma vez que foram afetados por um conjunto de fatores, nos quais se englobam a alteração dos padrões de consumo devido à pandemia Covid-19, as alterações a montante na produção de energia, o fim do uso do carvão no sistema eletroprodutor e os aumentos generalizados dos preços da energia, consequência também da guerra na Ucrânia . Com base nos dados do relatório, a entidade menciona que o consumo de energia primária no setor dos edifícios já caiu para cerca de 4,2% , tendo as emissões de CO2 descido para os 44,1%. Por outro lado, a percentagem de edifícios renovados só estará próxima apenas dos 2%, face a 2018 . Objetivos e metas definidos pela ELPRE De acordo com o relatório da ELPRE, existem 9 objetivos a serem alcançados até 2050, dos quais se destacam a redução de 34% do consumo de energia primária, o aumento de 63% da produção de energia renovável localmente e a redução de 77% das emissões de GEE. Para atingir estes objetivos, devem ser implementadas algumas das seguintes medidas: Criação de um plano de ação para concretizar as ações previstas nos eixos de atuação da ELPRE em preparação; Criação de um plano de ação concreto para a reabilitação do parque habitacional da administração pública; Reforço e criação de mais mecanismos financeiros e benefícios fiscais para a renovação e eficiência energética; Melhorar a informação disponível sobre o parque edificado. Outros temas sobre Sustentabilidade que poderá gostar de ler: Produção elétrica prevê o maior crescimento em 30 anos , Bioarquitetura: a tendência que veio para ficar e O que é o ESG e como aplicá-lo na sua imobiliária
Fonte: Freepik Autor: Redação Tem por hábito ligar o aquecimento quando chega a casa? A Selectra, especialista em tarifas de energia, explicou ao SUPERCASA Notícias qual o impacto que isto tem na sua fatura de eletricidade, ao mesmo tempo que esclarece alguns mitos sobre o uso dos aparelhos de aquecimento. De acordo com o cenário escolhido pela Selectra , por ser bastante comum nas casas portuguesas, a opção menos económica é o aquecedor convetor, independentemente da tarifa horária. Por outro lado, a alternativa que se considera mais rentável é o aquecedor de infravermelhos. Ainda assim, e fazendo algumas contas, vemos que a utilização de um aquecedor elétrico é 42% mais cara que de um aquecedor de infravermelhos e 13% mais cara do que um aquecedor a óleo. Não obstante, convém referir que as discrepâncias nos valores gastos também estão associadas ao perfil específico de cada consumidor, bem como ao regime em que cada lar se encontra. Além disso, o tarifário escolhido também exerce influência nos custos finais, como a própria insolação e isolamento térmico da habitação. Vamos aos mitos! 1. “É melhor deixar o aquecimento ligado do que andar a ligar e a desligar a toda a hora” Este é provavelmente o maior mito de todos e aquele que é, muitas vezes, responsável pelos valores absurdos das faturas de eletricidade no inverno. E a lógica por detrás disso é bastante simples: se estiver ligado, está a gastar energia. O mais correto a fazer é mesmo desligá-lo, ou pelo menos diminuir a sua temperatura, sempre que tiver de se ausentar de casa ou não for utilizar mais aquela divisão. 2. “A temperatura perfeita deve estar entre os 24 ºC e os 25 ºC” Para além de não ser a atitude mais eficiente a nível energético, escolher estas temperaturas pode ainda levar a uma perda na qualidade do sono ou ao aparecimento de dores de cabeça. Assim, a Selectra recomenda programar o seu termóstato para entre os 19 ºC e os 21 ºC, visto que com estas temperaturas consegue não só manter um ambiente agradável em casa, como também evitará um impacto significativo no valor das suas faturas mensais. 3. “O radiador não tem de estar num lugar específico” Não existe uma regra sobre onde colocar o radiador, no entanto, se o colocar debaixo das janelas, irá conseguir aproveitar o ar que entra por elas a formar uma corrente que ajuda a espalhar o calor por toda a habitação. 4. “Isolar a casa das entradas de ar não resolve todo o problema” Por ser uma despesa extra e que não é vista como urgente, fazer melhorias no isolamento da casa é uma tarefa que é muitas das vezes deixada para segundo plano. Porém, o que algumas pessoas não sabem é que esta é uma estratégia que pode levar a uma poupança de até 30% nas faturas de energia! 5. “No inverno não se devem abrir as janelas para preservar o calor” Ao contrário do que se possa pensar, ventilar a casa continua a ser muito importante mesmo durante os meses de inverno, uma vez que diminui a quantidade de humidade que está instalada e que acaba por dificultar o aquecimento do espaço. Fique atento ao que o SUPERCASA Notícias lhe traz diariamente!
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . 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