Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Em 2025, o aumento das rendas em Portugal poderá ser afetado por novas medidas legislativas que estão a ser discutidas e implementadas pelo governo. Este ano é particularmente relevante para o setor de arrendamento, pois as alterações na lei poderão influenciar significativamente o valor das rendas e, consequentemente, o custo de vida para muitos inquilinos. O Que Esperar Para 2025: Revisão da Lei do Arrendamento: O governo está a considerar revisões na Lei do Arrendamento para equilibrar melhor os interesses de proprietários e inquilinos. Estas alterações podem incluir novos limites para o aumento das rendas, com o objetivo de proteger os inquilinos de aumentos excessivos. Índice de Preços ao Consumidor (IPC): Tradicionalmente, as rendas em Portugal são ajustadas com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Se a inflação continuar a subir, os aumentos das rendas poderão acompanhar este crescimento. Para 2025, a previsão é que o IPC possa continuar a influenciar os aumentos das rendas, refletindo a variação no custo de vida. Medidas de Controlo de Rendas: Em resposta ao aumento dos custos habitacionais, o governo poderá introduzir novas medidas de controlo para limitar os aumentos das rendas. Estas medidas podem incluir tetos máximos para os aumentos anuais ou fórmulas de cálculo mais favoráveis aos inquilinos. Impacto da Crise Habitacional: A crise habitacional em Portugal tem levado a uma pressão crescente sobre o mercado de arrendamento. Dependendo das políticas adotadas, os aumentos das rendas poderão ser regulamentados para mitigar o impacto da crise sobre os inquilinos, particularmente nas áreas com maior procura e escassez de oferta. Exemplos de Aumento: Se as rendas forem ajustadas com base no IPC, e considerando uma taxa de inflação anual de 2% a 3%, o aumento médio das rendas poderia variar entre 2% e 3% ao ano. Contudo, estas previsões podem ser ajustadas conforme as políticas e medidas que venham a ser implementadas pelo governo. Em 2025, o aumento das rendas em Portugal dependerá de vários fatores, incluindo as revisões legislativas em curso, a inflação e as medidas de controlo que o governo decidir adotar. Para os inquilinos e proprietários, é importante manter-se informado sobre as mudanças legais e económicas que podem afetar o valor das rendas e, assim, planear adequadamente para o futuro.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O governo português está a considerar uma nova estratégia para enfrentar a crise habitacional que afeta o país. Numa medida que visa aumentar a oferta de imóveis e facilitar o acesso à habitação, o estado pode disponibilizar terrenos próprios para a construção de novas residências. A proposta foi discutida em recentes reuniões do Ministério da Infraestrutura e da Administração Local, surge como uma resposta à crescente demanda por habitação acessível. Com a crise imobiliária a afetar tanto a compra quanto o arrendamento, a utilização de terrenos estatais pode ser uma solução viável para aliviar a pressão no mercado habitacional. O plano prevê que os terrenos pertencentes ao estado, que atualmente estão subutilizados ou não destinados a fins habitacionais, sejam disponibilizados para projetos de construção de habitação. Estes terrenos poderão ser oferecidos a empreendedores privados, cooperativas habitacionais ou mesmo a iniciativas de habitação pública, dependendo das necessidades locais e das políticas habitacionais em vigor. A medida tem o objetivo de aumentar a oferta de imóveis, especialmente em áreas urbanas e periurbanas, onde a escassez de terrenos tem contribuído para o aumento dos preços das propriedades e a dificuldade no acesso à habitação. Além disso, a iniciativa procura estimular a construção de projetos habitacionais que atendam a diferentes perfis de rendimentos, promovendo a diversidade e a inclusão social. Para que o plano avance, será necessário um processo de regulamentação e planejamento rigoroso. O governo terá de definir critérios claros para a atribuição dos terrenos e garantir que os projetos habitacionais sejam sustentáveis e beneficiem amplamente as comunidades locais. A proposta já recebeu apoio de várias entidades e organizações do setor da habitação, que destacam a importância de medidas concretas para enfrentar o problema da falta de moradias. No entanto, alguns críticos alertam para a necessidade de assegurar que a disponibilização dos terrenos não resulte em especulação imobiliária ou em projetos que não respondam efetivamente às necessidades habitacionais da população. O governo promete que mais detalhes sobre a implementação da medida serão divulgados em breve e que um diálogo aberto com as partes interessadas será fundamental para garantir que a iniciativa tenha sucesso e traga benefícios reais para o mercado habitacional português. Esta proposta reflete o compromisso do governo em encontrar soluções inovadoras e eficazes para o setor da habitação, com o objetivo de proporcionar mais oportunidades de acesso à casa própria e melhorar as condições de vida de todos os portugueses.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Numa transação significativa para o setor imobiliário português, várias residências de estudantes foram vendidas por um total superior a 30 milhões de euros. O negócio, que envolveu a venda de vários edifícios localizados em áreas estratégicas de grandes cidades universitárias, marca um dos maiores investimentos recentes no segmento de alojamento para estudantes. O pacote inclui residências situadas em Lisboa, Porto e Coimbra, que têm sido altamente valorizadas devido à crescente demanda por alojamento universitário e ao aumento das matrículas em instituições de ensino superior. Estes imóveis, que oferecem condições modernas e serviços adequados às necessidades dos estudantes, atraíram o interesse de investidores nacionais e internacionais. O impacto da transação é significativo para o mercado imobiliário, refletindo a confiança contínua na robustez do setor de alojamento estudantil em Portugal. A venda não só sublinha o apetite dos investidores por ativos ligados à educação, mas também destaca a importância do alojamento acessível e de qualidade para o sucesso académico e o bem-estar dos estudantes. Analistas do setor sugerem que esta transação poderá impulsionar novos investimentos e iniciativas para melhorar a oferta de residências estudantis em todo o país. O valor da venda também é um indicativo da valorização do mercado imobiliário português, que continua a atrair capital significativo, apesar das incertezas económicas globais. A gestão e a operação das residências adquiridas devem agora ser ajustadas aos novos proprietários, que terão o desafio de manter a qualidade e os padrões elevados que tornaram estes imóveis tão atrativos. A transação é uma demonstração clara do crescente reconhecimento do potencial do mercado de alojamento estudantil em Portugal.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo, mais precisamente o Ministério da Juventude e Modernização, vai lançar a 30 de setembro um programa de consultas de psicologia e nutrição gratuitas para estudantes do ensino superior (público e privado) que cumpram os requisitos. Cada estudante poderá ter acesso a 12 cheques, isto é, 12 consultas com um Psicólogo . Durante este ano letivo (2024-2025), o “cheque-psicólogo” será atribuído a 100 mil estudantes; o “cheque-nutricionista” será atribuído a 50 mil estudantes . A oferta de psicólogos e nutricionistas está distribuída de forma equilibrada por todo o país, e o número de cheques será novamente revisto no final deste semestre, para adequar a oferta à procura. Sendo a ansiedade um dos maiores problemas enfrentados por muitos estudantes, o objetivo desta medida é facilitar o acesso a serviços de psicologia e servir como uma resposta complementar ao Serviço Nacional de Saúde. O pedido do cheque poderá ser feito na respetiva universidade, junto dos Serviços de Ação Social, e posteriormente, poderão escolher o profissional da listagem que será divulgada no site e-Portugal , e destina-se a jovens estudantes do ensino superior público e privado que precisem deste apoio. Os requisitos são os seguintes: estudantes universitários que tenham episódios de ansiedade ou depressão recorrentes; que tenham dificuldades relacionais, luto, ansiedade por mudança de cidade, fim de um relacionamento, divórcio; dúvidas ou questões relacionadas com vocação e carreira; e doenças físicas e crónicas que afetem a saúde mental. Contudo, esta medida não se aplica a estudantes do ensino superior que têm problemas de saúde mental há mais de 1 ano e meio; que consumam substâncias ou tenham problemas advindos disso; tenham sido diagnosticados com perturbação psicótica ou bipolar ou de personalidade; tenham tentado o suicídio; precisem de educação especial. Relativamente ao cheque-nutricionista , é sabido que um dos maiores problemas atuais é o consumo de açúcar e de álcool, pelo que esta medida surge para complementar a falta de resposta do SNS. Cada estudante poderá usufruir de 6 cheques. Leia mais sobre: E nsino superior: Governo reforça apoio no alojamento
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Na passada segunda-feira, o Governo anunciou que vai colocar a concurso mais de 4,680 milhões de euros em fundos europeus, até agosto de 2025 , cujo objetivo é tornar mais célere a execução do Plano Anual de Avisos do Portugal 2030. O objetivo destes concursos é trazer investimentos a pensar mais nas pessoas e nas empresas, e a promover o fator inclusivo a nível de empreendedorismo, inovação, centrados nas pessoas e empresas. Para a concretização deste plano têm sido publicados avisos, seguindo o que consta no Plano Anual, sendo que, até ao momento, foram programados 376 avisos no período compreendido entre setembro deste ano e agosto do próximo ano , mostrando a distribuição pelas várias regiões do país e as áreas a ser financiadas. Pretende-se assim que este plano de avisos seja atualizado a cada quadrimestre, promovendo transparência no processo e fornecendo informação importante sobre quem se pode candidatar, em que região do país, data de lançamento dos avisos, como e em que modalidades se pode fazer a respetiva candidatura, e o tipo de projeto e respetiva identificação. Leia mais sobre: Economia: inflação desacelerou em agosto , Renegociar Contratos e Créditos: 5 Conselhos
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação As negociações entre os vários partidos, referentes ao Orçamento de Estado para 2025 , continuam a ser discutidas, sendo que têm sido apresentadas opiniões diferentes por parte dos partidos, não se tendo chegado a um consenso. Por isso, o Governo terá uma nova reunião no próximo dia 10 de setembro , para discutir as várias visões e propostas dos diferentes partidos. O prazo de entrega da proposta do OE2025 é até ao dia 10 de outubro, na Assembleia da República . Algumas das medidas recentemente aprovadas terão um custo elevado, que contribui para o aumento da despesa do Orçamento de Estado, no valor de 5,7 mil milhões de euros , ainda antes de este ter sido entregue e aprovado. Entre essas medidas que aumentam a despesa do OE estão, por exemplo, o aumento da consignação de IRS para 1%, a isenção dos impostos (IMT e Selo) para jovens até aos 35 anos que comprem a primeira casa, as novas tabelas de redução da taxa do IRS, a eliminação do valor das portagens, aumento do valor das pensões, entre outras. Leia mais sobre: Angariação imobiliária: como facilitar este processo , Crédito habitação: nova descida das taxas Euribor
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Desde 1 de setembro que vigoram novas tabelas de retenção na fonte do IRS, com o objetivo de equilibrar e ajustar os descontos feitos pelos portugueses, havendo lugar a uma maior poupança. Esta medida vai refletir um alívio para muitas famílias, tendo efeitos nos meses de setembro e outubro (em novembro e dezembro irão mudar novamente). Na prática, esta alteração vai permitir que muitos recuperem os descontos que fizeram a mais desde janeiro deste ano. Significa ainda que, para os que estão reformados, o valor de pensões até 1.202 euros brutos não será alvo de retenção de IRS. Por isso, quem recebe salário até ao valor de 1.175 euros brutos terá 0% de retenção na fonte no IRS em setembro e outubro. Se quiser saber em maior detalhe,no portal das finanças estão disponíveis as novas tabelas para consulta pública. Leia mais sobre: Registar terrenos: onde e quando? Descubra , Conheça as construções mais curiosas do mundo
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação António Leitão Amaro divulgou a aprovação das tarifas para 2024 e afirmou: Foi decidido anteriormente que a definição das tarifas passaria a ser uma questão política, e precisamos implementar essa decisão. Ele também mencionou que a partir do ciclo tarifário de 2026, a decisão é transferir novamente a responsabilidade pela fixação das tarifas para a ERSAR, que é a entidade reguladora independente. O ministro comentou que a retirada da competência em 2021 foi um equívoco e que o governo está a reverter essa decisão, restaurando a situação anterior. Com isso, a definição das tarifas para os diversos sistemas voltará a ser responsabilidade do regulador, que agirá com total independência, racionalidade e imparcialidade. Além disso, António Leitão Amaro revelou que, no setor da água, todos os municípios do país, sem exceção de agrupamentos, terão a possibilidade de se candidatar a fundos europeus. Muitos territórios com baixa densidade populacional enfrentam dificuldades para melhorar seus sistemas de água. Por isso, é crucial assegurar que todos possam acessar fundos europeus para apoiar projetos de modernização desses sistemas.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Sabiaque estar na lista negra do Banco de Portugal pode afetar gravementeo seu futuro financeiro? Esta lista, que regista os cidadãos comdificuldades significativas de pagamento, pode resultar em sériasrestrições de crédito e obstáculos para obter financiamentosessenciais. A sensação de insegurança e o medo de surpresasdesagradáveis são comuns, mas há uma forma simples de aliviar estepeso. Descubra como pode consultar a sua situação e garantir que oseu nome esteja fora da lista negra, e assim protege o seufuturo financeiro e evita imprevistos que podem complicar a sua vida. Para saber se está na lista negra, o Banco de Portugaldisponibiliza um serviço online intuitivo. Através do Portal doCliente Bancário, pode verificar o seu histórico de crédito econfirmar se há registos de incumprimento. O procedimento é direto:basta fornecer algumas informações pessoais e, em certos casos,documentos adicionais para confirmar a sua identidade. Este sistemafoi desenvolvido para oferecer maior transparência e controle, quepermite identificar e resolver possíveis problemas antes que eles setransformem em barreiras intransponíveis. Além disso, estar proativo em relação às suas finanças écrucial. Monitorizar regularmente a sua situação financeira ecorrigir eventuais pendências pode prevenir a inclusão na listanegra e garantir uma saúde financeira sólida. Ao se manterinformado e tomar medidas corretivas a tempo, evita surpresasdesagradáveis, e também constrói uma base financeira estável econfiável. Não deixe que uma pequena falha se transforme num grandeobstáculo – consulte a sua situação e tome o controlo do seufuturo financeiro hoje mesmo.
Fonte: Freepik Autor: Redação O decreto-lei que estipula as condições da garantia pública na compra de primeira habitação, própria e permanente, por jovens até 35 anos, foi publicado esta quarta-feira, 10 de julho, em Diário da República, estando a medida prevista avançar dentro de 60 dias. Segundo a publicação em Diário da República, o documento estabelece as condições em que o Estado pode prestar garantia pessoal a instituições de crédito com vista à viabilização de concessão de crédito à habitação própria e permanente a jovens até aos 35 anos , cabendo aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da habitação e da juventude aprovar, no prazo máximo de 60 dias a contar da entrada em vigor do presente decreto-lei, a regulamentação necessária ao disposto no presente diploma. Desta forma, todos os jovens com idade igual ou inferior a 35 anos, que comprem casa pela primeira vez, poderão recorrer ao financiamento até 100% do crédito habitação, com o Estado a prestar garantia pessoal a instituições de crédito. Com esta benesse, os jovens poderão mais facilmente comprar casa, uma vez que é viabilizada a concessão do crédito. Segundo o documento, foram ouvidos o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos , deixando estipulado que, para acederem à garantia pública, os jovens devem cumprir os requisitos determinados para o efeito , nomeadamente ter entre 18 e 35 anos de idade, com domicílio fiscal em Portugal , e ter rendimentos que não ultrapassem o 8.º escalão do IRS. Além disso, para poderem beneficiar do financiamento, não podem ser proprietários de outro imóvel afeto a habitação e a casa que adquirirem não pode ultrapassar o valor de 450 mil euros, estando definido como limite da garantia 15% do valor da transação. O Ministro das Finanças ressalvou que a medida foi desenvolvida em conjunto com o Banco de Portugal , salientando que não há nenhum diferendo com o Banco de Portugal sobre a matéria, garantindo que o Banco de Portugal está envolvido no processo, tendo havido auscultação e articulação com o supervisor financeiro. Leia também: Isenção do IMT na compra de casa vai entrar em vigor em agosto
Fonte: Freepik Autor: Redação O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento , indicou esta quarta-feira, 10 de julho, durante a audição regimental na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), estar otimista relativamente ao crescimento da economia portuguesa, apontando um crescimento acima de 2% neste ano e no próximo. Os números que temos indicam que, quer em 2024, quer em 2025, teremos um crescimento superior a 2% em termos reais , indicou, deixando, contudo, o parecer de que existe ainda muita informação até outubro para incorporar no modelo da projeção. O Executivo faz, portanto, uma revisão em alta face às previsões iniciais inscritas no Programa de Estabilidade, de 1,5% este ano e 1,9% no próximo, ficando em linha com a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco de Portugal (BdP), que também projetaram 2% de crescimento. Adicionalmente, Joaquim Miranda Sarmento apontou que é esperado um excedente orçamental na ordem dos 0,2% a 0,3% do PIB . Outros temas económicos que lhe podem interessar: Programa Acelerar a Economia vai reforçar apoio ao turismo , Governo acredita que turismo vá representar 20% do PIB em 2030 e FMI elogia medida macroprudencial do Banco de Portugal
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Foi publicado no Diário da República o diploma do decreto-lei 42/2024, de 2 de julho , que alarga o acesso ao programa de arrendamento jovem. Apesar de se poderem candidatar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, as novas alterações preveem agora que, um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva . A candidatura estende-se também a casais em que um deles poderá ter 37 anos , desde que o outro faça os 36, nas condições referidas acima. Os jovens podem agora candidatar-se ao programa para saber o valor de apoio que podem receber, e só depois celebrarem o contrato de arrendamento. Por outro lado, é também possível os jovens consultarem imóveis para arrendar, dos próprios proprietários, no website do Instituto da habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Estas novidades entraram em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima, o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Deixa também de existir a obrigatoriedade de apresentar seis recibos de vencimento, bastando um mínimo de três recibos. O Governo quer conseguir ajudar mais jovens, com estas novas alterações, estimando que, em 2025, terá um reforço no valor de 26 milhões de euros. Leia mais em: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo , Impacto dos juros sobem na prestação média do crédito habitação , Entenda as diferentes taxas de juro: fixa, mista ou variável