Os imóveis em Portugal irão passar a ter uma espécie de cartão de cidadão, por outras palavras, um número único de identificação, ao abrigo de um projeto-piloto que vem abrir caminho à criação de bases de dados abertos e atualizados em tempo real da propriedade em Portugal. Neste sentido, a partir do segundo semestre de 2022, vai ser lançado o Número de Identificação do Prédio (NIP), um registo único que será para as propriedades o equivalente ao cartão de cidadão para os indivíduos, reunindo toda a informação relativa à identidade predial num único número. Este projeto irá iniciar apenas para propriedades rústicas, podendo ser alargado, posteriormente, às urbanas. Trata-se dos primeiros passos para a criação de bases de dados abertas, interoperáveis e atualizadas em tempo real, relativamente a toda a informação disponível sobre as propriedades rústicas e urbanas. A secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, revela que “este poderá ser um momento crucial para a reforma da propriedade em Portugal. Hoje, cada proprietário tem o seu registo predial, mas tem também uma matriz, que está na Autoridade Tributária, um número de registo, outro número se tiver alguma propriedade arrendada, outro número na Direção Geral do Território, caso queira fazer algum tipo de georreferenciação da sua propriedade, e cada município tem os seus próprios números associados a cada propriedade e aos seus sistemas de informação geográfica. Poder fazer, no contexto da propriedade, aquilo que se fez com o cartão de cidadão no contexto da identidade civil será, talvez, a parte mais importante do trabalho de identificação do dono e da localização de cada propriedade”. O NIP surge no âmbito do Balcão Único do Prédio (BUPi), que permite aos proprietários de terrenos rústicos, sem documentação organizada e as propriedades devidamente identificadas geograficamente, atualizarem os respetivos registos. Deste modo, o lançamento do NIP será feito de forma gradual e em paralelo com a identificação e registo das terras e propriedades. À semelhança do BUPi, o NIP arrancará como projeto-piloto nas chamadas Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), ou seja, zonas mais vulneráveis ao risco de incêndios onde se promove a gestão comum de espaços agrícolas e florestais, sobretudo na região Centro. Iniciará por apenas uma ou duas destas áreas, alargando-se, ao longo de 2023, por mais zonas. Embora não haja uma meta temporal para que todas as propriedades tenham NIP, visto que o sucesso dependerá da iniciativa dos proprietários que terão de identificar e registar as suas terras, os responsáveis acreditam que, até ao final de 2025, quando termina a implementação do PRR, “haverá um número muito significativo de prédios” que irão ter NIP, incluindo nas zonas urbanas.
A Cushman & Wakefield apresentou hoje um resumo da atividade do mercado imobiliário nacional em 2021 e as suas perspetivas para 2022, segundo uma comunicação enviada ao SUPERCASA notícias. Segundo Eric van Leuven, diretor-geral da consultora em Portugal, “2021 foi um ano de recuperação para o imobiliário nacional. Face à fraca atividade no primeiro semestre, o mercado de investimento imobiliário comercial deverá ficar na ordem dos €2.000 milhões, uma quebra de 30% face a 2020 (um ano excelente por influência de algumas transações de dimensão relevante). Já o mercado ocupacional revelou uma retoma da procura, embora com comportamentos díspares entre os diversos segmentos. Quanto à atividade da Cushman & Wakefield em Portugal, obtivemos um resultado muito positivo, tendo em conta os desafios que continuámos a enfrentar. A generalidade dos departamentos registou bons níveis de faturação e fomos, uma vez mais, distinguidos como a melhor consultora imobiliária em Portugal, atribuído pela prestigiada publicação internacional Euromoney, em conjunto com a atribuição dos prémios de melhor consultora nacional a nível de transações e research”. Mercado de investimento imobiliário comercial A atividade de investimento em imobiliário comercial de rendimento1 em 2021 foi caracterizada por um forte abrandamento no primeiro semestre, com um volume na ordem dos €570 milhões, seguido de uma aceleração da retoma ao longo da segunda metade do ano. Até ao dia de hoje contabilizamos um total investido de €1.830 milhões, o que representaria uma quebra de 35% face a 2020 (em que se atingiu o terceiro máximo histórico por influência de três grandes transações). Para os resultados do ano transato contribuíram as perto de duas dezenas de operações de portfólios, os quais foram responsáveis por 60% do volume total transacionado. No entanto, o elevado número de operações que terão sido concluídas nos últimos dias do ano (e cuja confirmação está ainda pendente) leva-nos a estimar um volume na ordem dos €2.000 milhões, refletindo uma quebra homóloga de 30%. À semelhança dos anos anteriores, o capital estrangeiro dominou a atividade do mercado, agregando 70% do volume investido em imobiliário em 2021. A sua grande maioria teve origem na Europa, com destaque para os investidores franceses (€505 milhões) e espanhóis (€246 milhões). Por seu lado, o capital nacional cresceu em representatividade, atingindo um volume na ordem dos €550 milhões. A alocação de capital por setor demonstra a contínua aposta dos investidores em setores estratégicos, entre os quais se destacou escritórios, agregando perto de 40% do volume transacionado. Para isso contribuiu a aquisição pela Sixth Street de 15 edifícios (de um total de 22) no parque de escritórios Quinta da Fonte à Signal Capital por um valor entre os €125 e €130 milhões. Seguiram-se os setores alternativos, responsáveis por 34% do total investido, por influência da transação de um grande portfólio de ativos residenciais (PRS – private rented sector) e a venda do portfólio do fundo SaúdeInveste pela Fidelidade à Icade Santé por €213 milhões. Com €270 milhões o setor hoteleiro atingiu a terceira posição, em grande parte devido à aquisição dos Tivoli Marina Vilamoura e Tivoli Carvoeiro pela Azora à Minor International por €148 milhões. A fraca atratividade no setor de retalho e a escassez de produto de qualidade disponível para venda em industrial & logística contribuíram para a reduzida relevância destes setores no ano transato, representando respetivamente 10% e 3%. No que respeita à atividade de promoção e reabilitação urbana2, estima-se3 que em 2021 se tenha registado uma quebra de 10%, com um volume alocado a este tipo de operações na casa dos €465 milhões. Entre as operações de maior dimensão, destacam-se a aquisição por parte da Norfin do Projeto Vilamoura, que conta com 21 terrenos por um valor entre os €100 e os €125 milhões e a venda, pelo Millennium BCP ao Grupo Pestana, do projeto Madeira Palácio, que integra dois edifícios com 262 apartamentos e um terreno com um potencial de 150 quartos, por €45 milhões. A Cushman & Wakefield foi responsável por algumas das mais importantes transações do mercado, destacando-se na área de escritórios as vendas dos edifícios D. Luís I (na zona ribeirinha de Lisboa); na área de retalho, destaque para as vendas da loja do emblemático projeto Liberdade 266 e do Braga Retail Centre. Em hotelaria assinalamos a venda do hotel Choupana Hills na Madeira. A equipa de promoção e reabilitação urbana da Cushman & Wakefield foi responsável pela venda de vários terrenos e edifícios para reabilitação, nomeadamente o edifício 5 de Outubro 204. Mercados ocupacionais Escritórios Embora a atividade de escritórios na Grande Lisboa tenha sido caracterizada por uma maior morosidade dos processos de tomada de decisão em 2021, entre janeiro e novembro foram transacionados 137.900 m² de escritórios, um crescimento homólogo de 17%, valor desde já acima do total de 2020. Esta evolução foi fortemente influenciada pela concretização de alguns negócios de grande dimensão, nomeadamente a futura ocupação própria pela Câmara de Oeiras dos Paços do Concelho no Corredor Oeste (zona 6) com 30.500 m², cuja construção iniciou recentemente; e os pré-arrendamentos pela incubadora Factory no Hub Creativo do Beato em Outras zonas (zona 7) e pela Critical Techworks na K Tower no Parque das Nações (zona 5), com cerca de 10.000 m² cada. A taxa de desocupação aumentou 60 pontos base (p.b.) face a 2020, situando-se atualmente nos 5,4% e foram concluídos 43.400 m², dos quais somente 10% se encontram disponíveis no mercado. Demonstrando um expetativa de retoma a curto prazo, o volume de oferta futura mantém-se elevado, com 188.000 m² de escritórios em construção, embora metade já tenha ocupação assegurada. No Grande Porto, até Novembro registou-se um abrandamento homólogo da absorção em 10%, para os 40.400 m², um valor ainda assim 20% acima do mesmo período de 2019. Entre os negócios a destacar há um arrendamento de cerca de 7.000 m² no Centro Empresarial da Lionesa em Matosinhos (zona 6) e um total de 7 negócios no POP (Porto Office Park) no CBD Boavista (zona 1), que contribuíram para a ocupação integral deste empreendimento. Nesta região a taxa de desocupação aumentou 100 p.b. para os 9,0%, e foram concluídos 19.300 m², dos quais 60% se encontram por ocupar. Relativamente à oferta futura, 73.300 m² encontram-se em construção, com 65% dessa área com ocupação já garantida. O departamento de escritórios da Cushman & Wakefield está a comercializar, entre outros, dois dos maiores projetos de escritórios em Lisboa em fase de conclusão de construção, o edifício Lumnia e o World Trade Center e esteve envolvido na venda da sede e arrendamento das novas instalações da Bayer, na colocação de 2.600 m² da Finsight Labs no edifício Café Lisboa e na colocação da farmacêutica Amgen numa solução de flex office (Maleo). No Porto continua a comercialização do emblemático Porto Business Plaza que se encontra numa fase adiantada de profunda remodelação e em processos avançados de seleção de novas instalações para entidades como IBM, Kantar, One ou Techdata. Retalho Ao longo de 2021 verificou-se uma consolidação das tendências aceleradas pela pandemia COVID-19, nomeadamente através do maior investimento dos retalhistas numa oferta omnicanal, com destaque para o comércio online, e a alteração dos hábitos de consumo, com uma maior valorização do comércio de conveniência e proximidade. Ao nível da oferta de conjuntos comerciais, a segunda metade do ano foi caracterizada pela conclusão de 48.700 m² de ABL, distribuídos pela remodelação e expansão do Glicínias Plaza (Aveiro) e abertura de três retail parks, entre os quais o Vila do Conde Retail Park (junto ao Vila do Conde Porto Fashion Outlet). Até 2024 prevê-se a conclusão de mais 34.200 m² de ABL, que incluem a expansão do Centro Colombo (Lisboa) e a abertura do Sudoeste Retail Park (Silves). De acordo com a procura de retalho agregada pela Cushman & Wakefield4, no ano passado foram registadas 460 novas aberturas, valor em linha com 2020. Apesar de o comércio de rua continuar a dominar, com 63%, o aumento do interesse por lojas de grande dimensão contribuiu para que os formatos retail parks e unidades stand-alone tenham sido os únicos a aumentar o seu peso, em 50% de forma agregada. Da mesma forma, embora o setor da restauração tenha sido o mais ativo, com 48% dos novos arrendamentos, o destaque vai para o setor alimentar, que quase duplicou o número de novas aberturas. A equipa de retalho da Cushman & Wakefield teve uma ano de grande atividade, tendo estado envolvida em transações de natureza vária onde o retalho de rua teve um papel significativo. Foram concretizados mais de 50 negócios, equivalentes a uma área de cerca de 30.000 m² que trouxeram ao mercado novas lojas como a flagship da Scalpers na Av. da Liberdade, a Natura Selection na Rua Augusta e o Choupana Caffé no Parque Nações, entre outras. A área de tenant representation foi em certo modo a “estrela” do departamento, continuando a sua trajetória de crescimento, com a consultora a acrescentar ao seu portefólio mais 4 mandatos de relevância, contando agora com a representação de 21 marcas no mercado nacional. Os mandatos assegurados para 2022 trazem uma confiança renovada para o futuro, sendo que o departamento tem já em pipeline mais de 35.000 m² de negócios efetivamente concretizados. Industrial & Logística O aumento da atividade no mercado de industrial e logística registado no ano anterior manteve-se durante 2021, com a absorção total entre janeiro e setembro a registar um aumento homólogo de 44%, para 408.000 m², refletindo desde já um novo máximo histórico anual. Com perto de 70 negócios, a área média por operação aumentou para os 6.100 m², influenciada por algumas ocupações de grande dimensão. Entre estas, destaque para a futura ocupação própria pela Garland do seu centro logístico de Gaia com 38.000 m², cuja construção iniciou recentemente, e o pré-arrendamento pela Rádio Popular dos 29.800 m² do VGP Park Santa Maria da Feira. Neste contexto, o peso dos projetos desenvolvidos à medida do ocupante reduziu, para somente 48%, consolidando-se por outro lado o domínio das regiões de Lisboa e Porto, que agregaram respetivamente 55% e 24% da procura. O maior interesse no setor continua a impulsionar o investimento em oferta de qualidade, com os projetos de promoção especulativa mais relevantes a corresponderem ao Azambuja Green Logistics Park da Aquila Capital com 116.000 m² e os projetos da VGP (em Santa Maria da Feira, Loures e Sintra) com um total de 60.000 m². Adicionalmente, a Merlin Properties deverá avançar em breve com a segunda fase da Plataforma Logística Lisboa Norte (Azambuja), que conta com um potencial de desenvolvimento adicional de 180.000 m². Em 2021, a Cushman & Wakefield realizou novas operações de arrendamento, especialmente durante a segunda metade do ano. Nas zonas urbanas, destaque para o arrendamento de 2.000 m² em Alfragide, para a instalação de uma nova unidade industrial na área da panificação. No segmento da logística, foram arrendados 6.000 m² em Palmela a uma empresa nacional e 7.000 m² no parque industrial da Mota-Engil na zona de Alverca. Entre outros, representou também uma fábrica em Santo Tirso na renovação do contrato de arrendamento de uma unidade industrial com 16.800 m². Hotelaria Apesar do agravamento da crise pandémica no início de 2021, o setor hoteleiro iniciou o seu processo de retoma no ano transato, com crescimento generalizado dos seus indicadores, com destaque para o maior peso da procura interna. Entre janeiro e outubro o número de hóspedes e dormidas registaram um aumento homólogo de 23% e 30% respetivamente. Por seu lado, os proveitos da operação registaram um incremento de 46% nos proveitos totais e de 37% no RevPAR (“revenue per available room”) no mesmo período. Em termos de oferta hoteleira, durante 2021 inauguraram 65 novas unidades com cerca de 4.500 quartos, perto de metade dos quais com classificação 4 estrelas. Entre estas, as maiores aberturas foram ainda assim de categoria 3 estrelas, nomeadamente o Ikonik Lisboa e o Moxy Lisboa Oriente, seguindo-se, com 5 estrelas, o Hilton Porto Gaia, projetos que já se encontravam em construção antes de pandemia. Quanto à oferta futura, a mesma tem vindo a ser revista em baixa, encontrando-se atualmente previstos cerca de 130 novos projetos e 11.200 quartos até 2024. Isto deve-se sobretudo à natureza de alguns dos projetos aprovados, cuja intenção passaria por vender os direitos de construção a outras entidades. A recuperação turística observada nos meses de maior facilidade de circulação de pessoas demonstrou a grande disponibilidade dos turistas em continuar a viajar e consumir os serviços disponíveis na hotelaria. Esta realidade reforçou a confiança dos investidores, permitindo a conclusão de algumas operações de relevo em formato de sale & management back, com revisões de preço ligeiras face a 2019, destacando-se os negócios no Algarve dos Tivoli Marina e Tivoli Carvoeiro e do Vilalara. Apesar de não se terem concretizado operações relevantes de sale & leaseback, estas têm sido muito procuradas, antecipando-se novidades em 2022. O ano transato foi ainda marcado pelo início dos processos de comercialização das unidades de participação dos fundos proprietários geridos pelos fundos de reestruturação da ECS e Explorer, embora a ritmos diferentes, que irão seguramente estabelecer máximos históricos neste setor aquando da sua concretização. Valores de mercado Num enquadramento de recuperação gradual dos níveis de procura, verificou-se uma manutenção generalizada das rendas brutas. As exceções corresponderam ao setor de escritórios na Grande Lisboa, onde a reduzida disponibilidade entre os edifícios com melhor qualidade contribuiu para um aumento da renda prime no Prime CBD (zona 1) para os €23,5/m2/mês; e o setor de industrial e logística, onde o maior volume de atividade justificou um incremento dos valores prime na zona 1 da Grande Lisboa (Alverca - Azambuja) para os €4,20/m²/mês e no Grande Porto (Maia - Via Norte) para os €4,00/m²/mês. Nos restantes segmentos do mercado imobiliário, os proprietários continuaram a procurar assegurar uma estabilidade dos valores de arrendamento através da concessão de incentivos adicionais, como contribuições para fit-out e/ou carência ou escalonamento de rendas. Desta forma, a renda prime de escritórios no CBD Boavista (zona 1) do Grande Porto estabilizou nos €18/ m²/mês; e, em retalho, manteve-se nos €102,5/m²/mês em centros comerciais e nos €11/m²/mês em retail parks. Somente no comércio de rua, face à sua maior dependência do turismo, se registou nova contração em Lisboa (Chiado), para os €122,5/m²/mês, continuando nos €72,5/m²/mês no Porto (Baixa). Neste contexto, as taxas de rentabilidade refletiram o maior enfoque dos investidores em ativos estratégicos em localizações prime. Desta forma, face a 2020 as yields prime contraíram 35 pontos base (p.b.) em escritórios (para 3,75%) e 100 p.b. em industrial & logística (para 5,00%); tendo em retalho estabilizado nos 4,25% no comércio de rua e aumentado em 25 p.b. em centros comerciais (para 5,50%). Áreas não-transacionais Em relação às áreas não transacionais, também as várias equipas da consultora registaram bons resultados. Avaliação e Advisory O departamento de avaliação imobiliária incrementou em 2021 a sua quota de mercado, tanto na área de Avaliação como na de Advisory (consultoria), tendo sido um dos seus melhores anos de sempre. Prestou aconselhamento na aquisição dos principais portefólios colocados no mercado, incluindo NPLs, reforçando a presença em todos os setores do imobiliário, tanto para investidores como financiadores. A conjugação de todas estas instruções, resultou num montante global avaliado na ordem dos €26 mil milhões. Na área de Advisory, o ano foi marcado por um número significativo de estudos de melhor uso para terrenos e edifícios, demonstrando o interesse dos promotores/proprietários na definição de estratégias que permitam um ajustamento dos produtos às novas tendências de mercado e à valorização dos seus ativos. A equipa contou também com diversas instruções de análise estratégica de portefólios de ativos com vista à sua otimização, com destaque para os grandes portfolios colocados ou a colocar brevemente no mercado, de hotelaria, equipamentos de saúde, e residências de estudantes e seniores. Gestão de Projetos Apesar das dificuldades e desafios de 2021, o departamento alcançou um resultado em linha com 2020, tendo-se ainda verificado um alargamento das capacidades e âmbito de serviços na área de Workplace Strategy e Sustentabilidade. O ano foi marcado ainda pelo lançamento do novo serviço de conceção/construção através da criação da Cushman & Wakefield Design & Build. O departamento esteve envolvido em alguns dos projetos mais emblemáticos do mercado, destacando-se a gestão de projeto de novos escritórios para Entain, Kantar, Google e PwC (Lisboa e Porto); bem como arquitetura e gestão de projeto de novos escritórios para Cofidis, Bayer e Ford, e a gestão de projeto, fiscalização e coordenação de segurança do projeto de um novo hotel a desenvolver pela Patrizia, na Praça Duque de Terceira, Cais do Sodré (Lisboa). Destacam-se ainda a obtenção das certificações de LEED e WELL para os novos escritórios da Cofidis, bem como estudos de Workplace Strategy para a Bayer e Leroy Merlin. Gestão de Imóveis A equipa de gestão de imóveis teve o seu melhor ano de sempre, tendo atualmente sob gestão 44 edifícios de escritórios, 5 centros comerciais, 3 retail parks, 2 hotéis, 28 unidades de retalho e 4 parques de logística, totalizando 500.000 m² de ABL e um volume anual de rendas superior a €65 milhões. Entre os novos mandatos incluem-se os hotéis EXE Liberdade e Saldanha, o edifício Entreposto e, na classe de ativos de retalho, o Alta Retail Park e um portefólio de supermercados Continente. Research Em termos de research & insight, a consultora manteve as habituais publicações, bem como o lançamento de conteúdos direcionados e diversas apresentações a clientes sobre o impacto do COVID-19 no mercado imobiliário. A nível europeu, a página da C&W Portugal foi a que registou o maior volume de visualizações no âmbito da análise regular da performance do imobiliário (Real Estate Market View). Perspetivas 2022 No que diz respeito a previsões para 2022, Eric van Leuven comenta, “Para este ano as perspetivas são mais otimistas, suportadas numa expectativa de maior controlo da pandemia e consequente consolidação da retoma da economia mundial. Desta forma, embora os primeiros meses do ano possam ser uma vez mais caracterizados por uma cautela acrescida no mercado ocupacional, antecipa-se que os indicadores de final de ano ultrapassem de forma transversal os registados no ano anterior. Relativamente à atividade de investimento institucional, o reconhecimento da boa resposta que o país tem tido face à pandemia e a pressão dos elevados níveis de liquidez deverão continuar a contribuir para uma manutenção do interesse no mercado nacional. Neste contexto, as perspetivas para 2022 apontam para uma retoma dos volumes de investimento para níveis pré-pandemia, sendo já hoje identificáveis mais de €2.100 milhões de negócios em diversas fases de negociação, com destaque para o portfolio de unidades hoteleiras gerido pela ECS, aos quais poderão acrescer perto de €600 milhões em transações atualmente suspensas, mas com possibilidade de conclusão até ao final do ano. Face ao contínuo interesse dos investidores internacionais em categorias que registam escassez de oferta em Portugal, nomeadamente os segmentos de logística e residencial para arrendamento (ou PRS - private rented sector), deveremos continuar a registar uma maior pressão para a colocação de produto transacionável no mercado, inclusive através da promoção deste tipo de ativos. Alguns temas para 2022 serão claramente: a dicotomia trabalhar a partir do escritório versus de casa (ou de “outro sítio qualquer”), e as respetivas implicações para a função e a configuração do escritório e da casa; a forma como o consumidor final adquire e acede aos produtos - em loja ou entregue; e a crescente importância de critérios ESG em todo o ciclo imobiliário – desde construção até à ocupação e investimento.”
Durante 10 anos, de 2010 a 2020, foram recuperados 86 imóveis e investidos 20,4 milhões na cidade de Vila Real. Esta informação foi concluída a partir de um estudo sobre a dinâmica de reabilitação urbana na zona central, encomendado pelo município de Vila Real à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Nessa década, foram reabilitados 86 imóveis em Vila Real, num investimento privado de cerca de 18 milhões de euros e um investimento público de 2,4 milhões de euros, indica o estudo. Em causa, está a área de reabilitação urbana (ARU) do Centro Histórico, da Estação e do Bairro dos Ferreiros, que o presidente da câmara, Rui Santos, pondera como um efeito catalisador que a intervenção no espaço público teve junto dos proprietários e investidores privados, cujos resultados foram agora demonstrados.
Na notícia seguinte é apresentado as garantias que cada seguro exigido oferece, quais as coberturas e como selecionar aquele que melhor se adequa às necessidades de cada um. Qualquer instituição de crédito exige aos clientes a contratação de dois seguros: o seguro de vida habitação e o seguro multirriscos habitação . Com estes dois seguros, o montante financeiro no crédito à habitação é, normalmente, elevado. Deste modo, tanto o seguro de vida habitação e o seguro multirriscos habitação são exigidos para salvaguardar o valor que emprestam aos consumidores que pretendem adquirir um imóvel . O seguro de vida tem como principal funcionalidade a proteção dos titulares do crédito à habitação e a sua família , em caso de morte ou invalidez. Contudo, este seguro não é obrigatório por lei. Isto é, a lei apenas prevê que este funcione como reforço da garantia, por outras palavras, da hipoteca, podendo a instituição de crédito solicitar a sua contratação. Deste modo, o seguro de vida é de extrema importância para quem compra um imóvel, na medida em que acautela o equilíbrio financeiro das famílias, visto que calcula o pagamento total ou parcial da habitação, em caso de morte ou invalidez de um dos elementos do agregado familiar. No seguro de vida, existem várias coberturas a considerar: • Morte; • Invalidez Total e Permanente ( ITP ); • Invalidez Absoluta e Definitiva ( IAD ); • Diagnóstico de doenças graves; • Morte por doença, por acidente ou por acidente de circulação; • Reembolso das despesas de internamento hospitalar por acidente. • Outro dos seguros exigidos aquando da contratação do crédito à habitação é o seguro multirriscos-habitação, que é requerido por lei para frações em propriedade horizontal. Seguidamente, o seguro multirriscos, sendo que este tem como finalidade salvaguardar a casa . Pode ser subscrito apenas para a casa em si, para o recheio da habitação ou mesmo para ambos. Se pondera adquirir um imóvel, deve considerar qual o melhor seguro multirriscos-habitação , devido a este proteger a própria habitação. Deve-se analisar as coberturas possíveis e considerar que tipo de proteção se necessita. As coberturas mais comuns são: • Danos causados por incêndios, inundações e aluimento de terras, queda de raios ou explosões, ou provenientes de tempestades, ventos fortes ou ciclones; • Indemnização devido a furto ou roubo; • Riscos elétricos (danos em aparelhos elétricos provocados por curto-circuito ou sobrecarga); • Estragos estéticos na fachada do edifício da habitação; • Danos derivados de problemas na distribuição de água e rede de esgotos; • Demolição e remoção de escombros; • Alojamento temporário no caso de privação temporária do imóvel; • Responsabilidade civil por estragos involuntários, como por exemplo, a queda de objetos da varanda da casa em pessoas ou veículos; • Proteção em caso de fenômenos sísmicos, nomeadamente tremores de terra, erupções vulcânicas e maremoto. Consequentemente, antes de se avançar com a compra da um imóvel e com a contratação de qualquer seguro, é necessário ter com conta: • quais as coberturas; • quais as exclusões; • as franquias, se existirem; • qual o capital seguro; • qual o valor do prêmio. Para finalizar, é essencial fazer uma boa pesquisa de mercado, antes de se selecionar a instituição onde se vai realizar a contratação dos seguros. Fonte: Redação
Na 28ª edição dos World Travel Awards (WTA), a cidade de Lisboa está nomeada para os prémios mundiais de Melhor Destino Citadino e, pela primeira vez, Melhor Cidade Património. O Turismo de lisboeta também está nomeado para Melhor City Tourist Board, pelo trabalho aplicado à promoção do destino nos mercados externos. Além destas, estendem as nomeação de Melhor Destino de Cruzeiros e Melhor Porto de Cruzeiros do mundo. A votação decorre até dia 24 de Outubro em www.worldtravelawards.com/vote. O presidente-adjunto do Turismo de Lisboa, José Luís Arnaut, comunicou que estas nomeações resultam de um grande contributo e esforço se todo o setor e são um enorme motivo de orgulho e, especialmente, de esperança pela retoma do turismo em Lisboa que padeceu durante o último ano e meio. Os World Travel Awards, que muito consideram ser os “Óscares do Turismo”, distingue os melhores exemplos de boas práticas no Turismo, à escala global, desde 1993. A votação é realizada pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais do setor do Turismo, oriundos de 160 países. Fonte: Redação
Como comprar casa é uma decisão que, acima de tudo, deve ser bem ponderada, não se deve precipitar. Leve o tempo que precisar e adote uma estratégia financeira a pensar na forma como irá pagar a sua primeira casa, pois, se não estiver bem preparado, este encargo pode asfixiar as suas finanças nos anos que se seguem. #1 – Timing para a compra de casa Os preços das casas aumentam, caem e são influenciados por diversos fatores aliados à lei da oferta e da procura e ao próprio contexto econômico. Escolher a melhor altura para comprar a primeira casa é algo que está intrinsecamente relacionado com os custos do crédito à habitação. Tendo em conta que a EURIBOR se encontra atualmente em mínimos históricos, financiar uma habitação é agora mais acessível. Nestas alturas em que as taxas estão apelativas – a juntar às reduções do spread dos bancos – é sempre uma boa oportunidade. #2 – Fazer planos a longo prazo Muito provavelmente, a primeira casa que comprar é para viver (e não para passar férias ou arrendar, por exemplo), mas será que pensou realmente no longo prazo? Coloque a hipótese de um dia mais tarde desejar vender a habitação. Se tal suceder, note que a localização terá um grande impacto não apenas no valor que irá ganhar com a venda, mas também com a facilidade em encontrar potenciais compradores. Não obstante, note que os imóveis mais bem localizados pagam mais de IMI . Para ficar a par deste valor na zona onde pretende adquirir a primeira casa, consulte o coeficiente de localização do IMI junto das Finanças, que é uma das parcelas do cálculo do valor fiscal dos prédios. Fatores como boas acessibilidades, proximidade de escolas, comércio, serviços públicos, transportes e construção em zonas de elevado valor de mercado imobiliário influenciam naturalmente esse valor. Portanto, trata-se do custo de oportunidade entre escolher uma melhor localização e tirar possíveis proveitos disso no futuro ou pagar menos. #3 – O tamanho importa Uma mansão pode ser o lar dos seus sonhos, certo, mas quanto maior é a casa, maiores são os custos com a manutenção, aquecimento no inverno e ainda no que diz respeito aos impostos que lhe estão associados. Quando confrontado com uma escolha entre habitações com preços semelhantes, em que uma delas é abençoada com mais uns metros quadrados, é tentador escolher a maior e, na maioria dos casos, essa é uma jogada inteligente. Porém, como comprar casa é um dos maiores encargos financeiros que poderá ter, uma propriedade grande pode pesar no seu orçamento mensal e desequilibrar as suas despesas. #4 – Comprar a primeira casa para arrendar será uma boa opção? Se os seus planos passarem por eventualmente vir a arrendar a casa que comprou, o melhor é, no momento da pesquisa, elaborar um pequeno estudo de mercado sobre as zonas onde são mais procuradas casas para arrendar. Pode sempre liquidar um segundo crédito à habitação com o montante que cobra no arrendamento da primeira casa, mas este tipo de empréstimo (para segunda propriedade) terá sempre condições diferentes do primeiro (normalmente o spread é mais elevado e o prazo de financiamento permitido mais curto). #5 – Programas de apoio à habitação Atualmente são mais os programas de incentivo ao arrendamento do que à compra de habitação, começando, nomeadamente, pelo Programa Porta 65, destinado a jovens até aos 35 anos de idade e com baixos rendimentos. Em termos processuais, é dada uma percentagem da renda aos candidatos aprovados, pelo período de 12 meses, renovável até atingir os 60 meses. #6 – No financiamento, não facilite: compare ao máximo Antes de se comprometer com uma entidade credora, analise com tempo as melhores opções no mercado. O seu banco atual pode não ser aquele que lhe oferece melhores condições. Tendo em conta que um crédito à habitação se trata de um compromisso de longo prazo, não existe razão para acelerar este processo e ser imprudente, sem antes analisar e negociar certas despesas que lhe podem custar uma fortuna ao longo de vários anos. O banco escolhido pela maioria das pessoas que compra casa é normalmente aquele com o qual têm relação há algum tempo (especialmente se for há muitos anos). Mas com tantos bancos em Portugal a disponibilizar crédito à habitação, pode poupar imenso dinheiro no pagamento de juros, de seguros e de comissões só por comparar diversas soluções do mercado e escolher a que é, na verdade, melhor para si. Por vezes, o desejo de ter a primeira casa pode cegar alguns compradores, pois querem fechar negócio rapidamente e acabam por optar por soluções de crédito que não lhes favorecem. Por isso, antes de começar a pesquisar casas, defina um limite máximo de financiamento e analise as opções que tem no mercado. Assim, consegue prevenir duas situações: não se deixar encantar por casas que não consegue pagar e não optar por um mau negócio com o banco. #7 – Oscilações das taxas de juro É impossível prever o futuro e, como tal, mesmo que neste momento a EURIBOR esteja em mínimos históricos, 20 ou 30 anos de um crédito à habitação é muito tempo para estar com conjeturas acerca de eventuais subidas ou descidas. A única forma de se precaver disso é escolher um empréstimo com taxa fixa – assim saberá sempre com o que conta. Não obstante, quando a EURIBOR está em queda, também a sua prestação está, pelo que pagará menos pelo empréstimo da casa. #8 – Construa um fundo de emergência Porque é que isto é importante? Simples. Imagine que perde, de forma repentina, a sua fonte de rendimento principal (seja por uma situação de desemprego involuntário ou por outro motivo qualquer). Para poder fazer face a esta alteração de circunstâncias nos primeiros tempos, é crucial ter dinheiro de parte para emergências e que idealmente dê para cobrir as prestações mensais do empréstimo da casa. #9 – Dar de caras com a primeira casa: pondere arranjar uma agênc ia Pode fazer o trabalho todo sozinho e explorar por sua própria conta e risco, mas desfrutar da ajuda de uma agência pode aliviar muito do stress associado ao processo. Um agente que trabalhe para si pode guiá-lo e aconselhá-lo em diversos aspetos fulcrais: localização, preço, estado do imóvel, que tipos de serviços estão próximos e previsões quanto à valorização da casa no futuro… O nosso conselho é encontrar alguém experiente e em quem possa confiar; peça referências a amigos e colegas. #10 – Orçamento para custos adicionais É fácil entrar em êxtase e deixar-se levar pelas naturais emoções de quem adquire a primeira casa. Analise tudo cuidadosamente, aprenda o que puder e pondere todas as alternativas, principalmente no que toca ao crédito à habitação, pois vai ter de suportar este encargo durante muitos anos. Ter as ideias clarificadas e uma boa dose de paciência ajuda a tomar melhores decisões de compra e a beneficiar das mesmas no longo prazo. Como é de esperar, pode estar demasiado concentrado no preço da propriedade e esquecer-se de outros custos relacionados com a compra da casa, tais como impostos e comissões associadas ao crédito habitação. Se já se encontra capaz de fazer um check em todas estas dicas, então está literalmente habilitado a comprar a sua primeira casa. Gostou das dicas? Veja este e mais artigos sobre o imobiliário no SuperCasa Notícias . Fonte: Redação
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana ( IHRU ) assinou, no mês de Agosto, mais onze acordos de colaboração com autarquias locais para as respectivas Estratégias Locais de Habitação ( ELH ), no âmbito do Programa 1.º Direito, somando agora 87 acordos. Os acordos assinados nos últimos dias com Vimioso, Palmela, Ponte de Lima, Aljustrel, Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo, Campo Maior, Fornos de Algodres, Montalegre, Paços de Ferreira e Nelas permitirão dar resposta a 974 famílias a viver em situações indignas de Habitação. De salientar que as ELH pressupõem ainda a identificação de necessidades habitacionais adicionais para cerca de 510 famílias e que poderão vir a ser enquadradas em respostas junto dos beneficiários diretos e do terceiro sector. Homologados pela secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, e pelo Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, os acordos assinados com o IHRU definem um montante global de investimento pelo IHRU de mais de cerca de 60 milhões de euros, dos quais 33 milhões de euros são financiamento a fundo perdido. De lembrar que os investimentos que sejam efetuados no âmbito destes Acordos de Colaboração são elegíveis para financiamento a 100% através do Plano de Recuperação e Resiliência, nos termos previstos na Portaria n.º 138-C/2021, de 30 de Junho e nas orientações técnicas que estão em fase final de elaboração com a Estrutura Recuperar Portugal. Isto significa que, até 2026, estes acordos já assinados e os que vierem a ser celebrados serão financiados a 100%, criando 26 mil soluções habitacionais, desde que temporal, orçamental e materialmente elegíveis. O remanescente seguirá o enquadramento legal definido no Decreto-Lei n.º 37/2018, de 4 de Junho, muito antes de existir PRR , e que se encontra corporizado nos respectivos acordos de colaboração assinados. As modalidades de soluções habitacionais previstas nestes Acordos de Colaboração passam por reabilitação e aquisição de fracções ou de prédios habitacionais, aquisição de terrenos destinados à construção e construção de prédios ou empreendimentos habitacionais. Integrado na Nova Geração de Políticas de Habitação ( NGPH ), o programa 1.º Direito visa a promoção de soluções habitacionais para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional. Fonte: Magazine Imobiliário
O subarrendamento consiste no contrato que o inquilino de um imóvel (o arrendatário) celebra com um terceiro (o subarrendatário) no sentido de lhe proporcionar o usufruto temporário desse mesmo imóvel. Portanto, contrariamente ao que acontece no contrato de arrendamento, do subarrendamento, a parte passiva na relação contratual, ou seja, a que tem o direito ao gozo do imóvel, não é o proprietário, mas sim o arrendatário. Desta forma, a subcontratação depende, diretamente, do contrato de arrendamento original e, portanto, depende também do senhorio, o proprietário do imóvel – e deve, claramente, estar sempre expressa por escrito. O SUBARRENDAMENTO É LEGAL? Esta é, provavelmente, a pergunta que está a fazer-se neste momento. Sim, o subarrendamento é legal e está legislado no Código Civil, mais propriamente no artigo 1088º do Código Civil . É claro que a legalidade dos contratos celebrados depende sempre de terem a aprovação escrita do senhorio, havendo contratos de arrendamento onde esta possibilidade está, inclusivamente, já prevista e outros em que o senhorio deixa por escrito a determinação de não querer o seu imóvel subarrendado. De resto, mesmo que, no contrato original, não seja negada a possibilidade de subarrendar, o subarrendamento só é legal mediante a aprovação – por escrito – do senhorio. Portanto, se o contrato de subarrendamento for feito sem a aprovação do senhorio, não tem validade e é ilegal. Após a celebração de um contrato de subarrendamento, o arrendatário está obrigado a comunicar a celebração deste contrato, bem como a identidade do subarrendatário ao senhorio, no prazo de 15 dias. Esta comunicação deve ser feita por escrito. No que respeita ao valor da renda paga pelo subarrendatário, este não pode ser superior ao do contrato de arrendamento original, acrescido de 20%, a não ser que outra coisa tenha sido acordada com o senhorio. CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS DE SUBARRENDAMENTO Antes de mais, convém esclarecer que o subarrendamento pode ser total ou parcial. Tal como o nome indica, o subarrendamento total aplica-se quando o arrendatário proporciona o gozo da totalidade do imóvel ao subarrendatário , por exemplo, um apartamento. O subarrendamento será parcial quando o arrendatário apenas proporcionar o gozo de uma parte do imóvel arrendado ao subarrendatário , por exemplo, um quarto num apartamento. Atualmente, este tipo de contratos é muito comum, atendendo ao elevado valor das rendas, o que leva a que as pessoas, e não só os estudantes ou profissionais deslocados, tendam a procurar este tipo de soluções de habitação. MERCADO RESIDENCIAL E COMERCIAL O subarrendamento pode ser dividido em dois tipos: subarrendamento comercial e subarrendamento residencial. O primeiro destina-se a atividades empresariais e aqui se incluem armazéns, lojas, pavilhões, entre muitos outros. Exemplos mais frequentes deste género de subarrendamento são espaços que são arrendados e nos quais é montada uma atividade empresarial, como um café ou um salão de cabeleireiro e que depois é subarrendado. Portanto, nestes casos, o mais frequente é os espaços terem já o equipamento necessário para o desenvolvimento da atividade a que se referem. No que se refere ao subarrendamento residencial, trata-se, na grande maioria dos casos, de apartamentos ou prédios inteiros, nos quais o arrendatário faz obras para colocar, de novo, no mercado de arrendamento. QUAIS OS RISCOS ASSOCIADOS AO SUBARRENDAMENTO? O subarrendamento é, na maioria dos casos, uma forma de o arrendatário obter rendimentos , seja numa perspetiva de investimento per si, seja, simplesmente, para não dar o valor da renda por perdido quando, por exemplo, está a viver fora e deixa a casa desabitada. Este negócio, como qualquer outro, também envolve riscos, nomeadamente para o arrendatário, que, no caso de o subarrendatário não pagar a renda ou danificar o imóvel, terá de assumir o pagamento das rendas devidas ou custear as obras no imóvel. Isto porque o contrato de subarrendamento obedece às mesmas regras e obrigações que o contrato original , o que significa que, por exemplo, a obrigação do pagamento de renda ao proprietário do imóvel é sempre da responsabilidade do arrendatário e nunca do subarrendatário. Como se proteger Para minimizar estes riscos, e no caso de ser arrendatário, deve, aquando da celebração do contrato de subarrendamento, exigir garantias, tais como fixar o pagamento de uma caução e a existência de fiadores. Assim, se o subarrendatário deixar de pagar a renda, poderá recorrer aos fiadores e, no caso de o imóvel ter sofrido danos, tem do seu lado o valor da caução para pagar as obras que venham a ser necessárias. Concluindo, a responsabilidade pela preservação do imóvel e pelo pagamento das rendas perante o senhorio será sempre do arrendatário, pelo que deve fazer uma análise cuidada dos possíveis sub arrendatários e exigir garantias. SAIBA QUE A LEI PROTEGE O SENHORIO O que acontece se o arrendatário decidir celebrar um contrato de subarrendamento sem dar conhecimento disso ao senhorio ou, mesmo, à sua revelia? Neste caso, a lei protege o senhorio, já que o contrato de subarrendamento fica sempre dependente do contrato de arrendamento originário , ou seja, se o contrato de arrendamento originário, por qualquer razão, deixar de produzir os seus efeitos, o contrato de subarrendamento deixa de produzir os seus em relação terceiros, de acordo com o artigo 1089º do Código Civil . O Código Civil estipula também que, se o senhorio não autorizar, nem ratificar a celebração do contrato de subarrendamento, não reconhecendo o subarrendatário, o contrato de subarrendamento não é válido. Portanto, os contratos de arrendamento ou de subarrendamento não afetam o direito de propriedade do imóvel, continuando este a pertencer ao senhorio, independentemente da celebração destes contratos. Pode, assim, o senhorio avançar com uma ação de reivindicação contra o subarrendatário, nos termos do nº 1 do artigo 1311 do Código Civil . Perante um subarrendamento total sem prévia autorização do senhorio, este pode mesmo substituir-se ao arrendatário, através de uma notificação judicial avulsa, ficando, dessa forma, resolvido o contrato de arrendamento original e passando o subarrendatário a arrendatário direto. Ou seja, o arrendatário deixaria de ser considerado nestas relações contratuais, passando a existir apenas um contrato entre senhorio e subarrendatário, nos termos do n.º 1 do artigo 1090.º do CC. Fonte: Ekonomista
Em comunicado, o Governo revela que ao abrigo desta medida, é atribuído um apoio financeiro direto de até 4 827 euros a quem se muda do Litoral para o Interior de Portugal para trabalhar. No caso dos cidadãos residentes em países estrangeiros, a mudança passará a poder ser feita diretamente do exterior para estes territórios. Ao abrigo desta medida, que está disponível desde Agosto de 2020, foram já recebidas 560 candidaturas, que correspondem a 980 pessoas (incluindo os elementos do agregado familiar dos candidatos). A maior parte das candidaturas recebidas está associada a processos de mobilidade oriundos dos distritos de Lisboa (38%), Porto (17%) e Setúbal (11%) e para os distritos de Castelo Branco (20%), Évora (9%), Guarda (9%), Bragança (8%) e Portalegre (8%). Mais de dois terços (68%) dos candidatos à medida mudaram-se para o Interior para trabalhar por conta de outrem, 26% criaram o seu próprio emprego e 6% criaram empresas. Os distritos de destino com maior proporção de candidatos que criaram o próprio emprego são Braga (43%), Bragança (37%), Vila Real (32%) e Viseu (32%). Já os distritos de destino com maior criação de empresas são Aveiro (33%), Setúbal (19%) e Faro (15%) e Viana do Castelo (13%). A maioria dos candidatos com processos aprovados têm menos de 34 anos (52%). No total, 63% dos candidatos com processo de mobilidade para o Interior têm o ensino superior. No total, o apoio pode ascender a 4 827 euros – o apoio financeiro direto a conceder a quem se mudar para o interior é de 2 633 euros, a que acresce uma majoração de 20% por cada elemento do agregado familiar (até ao limite de 1.316 euros). É ainda comparticipado o custo de transportes de bens, até ao limite de 878 euros. A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinha que é fundamental criar condições para fixar jovens no interior. Com este alargamento damos um importante passo para o posicionamento internacional de Portugal como um destino a partir do qual se pode trabalhar para qualquer ponto do mundo. A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, assinala que a pandemia mostrou a muitos cidadãos e empresas que, trabalhando a partir do Interior, se consegue maior qualidade de vida e uma mais fácil conjugação entre vida familiar e vida profissional. Alargar estes apoios a cidadãos estrangeiros é mais uma forma de contribuir para a atratividade e competitividade destes territórios. O Emprego Interior MAIS integra o programa Trabalhar no Interior, dinamizado por várias áreas governativas e coordenado pela área da Coesão Territorial. Esta medida tem financiamento assegurado por fundos europeus dos Programas Operacionais Regionais. Fonte: Diário Imobiliário
O trabalho de um consultor imobiliário, tal como o de um vendedor, não finaliza no fecho do negócio. Alguns benefícios que um consultor pode obter ao desempenhar um bom acompanhamento e atendimentos pós-venda são: Fidelização Alguns consultores imobiliários julgam que a fidelização de clientes no setor imobiliária é uma perda de recursos e energia, visto que o mesmo cliente raramente compra ou vende mais do que um imóvel num curto espaço de tempo. Contudo, se se não realizar um acompanhamento ao cliente na fase posterior à venda, como é possível rever o que o cliente necessita. Além do mais, fidelizar um cliente pode custar cerca de 8 vezes menos do que angariar um novo. Deste modo, deve-se criar uma boa relação com o cliente, mostrar-lhe genuinamente interesse, acompanhá-lo em todo o seu percurso e fidelizá-lo. Referenciação A satisfação dos clientes resulta na referenciação. Apenas clientes verdadeiramente satisfeitos com o trabalho do consultor imobiliário poderão recomendar os serviços a outros colegas, amigos e familiares. Atualmente, uma percentagem significativa de budget das empresas destina-se à satisfação dos clientes, visto que estes são considerados os melhores embaixadores da marca. Neste âmbito, o setor imobiliário também não é exceção. Para o cliente, proprietário ou comprador referência o trabalho de um consultor imobiliário é fundamental continuar com uma relação com o clientes após finalizar o negócio. Como prestar um bom serviço pós-venda no setor imobiliário? 1º Follow Up A ligação de acompanhamento não deve ser feita apenas na fase de prospeção. Um cliente com quem já se tenha fechado um negócio merece bastante atenção, uma vez que este foi parte importante no sucesso. Mostrar ao cliente que a relação que se estabeleceu com o mesmo continua firme e que está disponível para uma ajuda futura. 2º Atendimento Pormenorizadamente à finalização do negócio, muitos vendedores têm tendência a descuidar no atendimento ou evitar o cliente com receio de ouvir queixas ou reclamações sobre o produto ou serviço. Contudo, vários problemas podem ser evitados com um bom atendimento e ainda evitar constrangimentos maiores. 3º Datas Comemorativas Aproveitar as datas comemorativas, como aniversário do cliente, para manter a relação e a proximidade do mesmo. Fonte: Redação
Comprar casa é, para muitas pessoas, uma das decisões mais importantes da sua vida económica. O que leva muitas vezes a recorrer a um empréstimo. Esta decisão é normalmente fruto de uma pesquisa intensa e calculada, que leva o seu tempo. Quanto posso pagar para comprar a primeira casa? Antes de iniciar a procura pela sua casa de sonho, é recomendado que perceba qual o montante que poderá oferecer . Para tal, comece por fazer o seu orçamento. Os encargos com um crédito habitação não devem superar os 30% da totalidade dos rendimentos. Assim, se o rendimento do agregado familiar for de 2.000 euros, a prestação da casa não pode superar os 600 euros. Faça as contas, analise se as suas finanças estão equilibradas e calcule a sua taxa de esforço . Para que não tenha dúvidas sobre qual pode ser a prestação da casa, pode usar a calculadora de prestação de Crédito Habitação e fazer vários cenários possíveis, quer ao nível do valor da casa, quer ao nível da taxa de juro. A partir desse momento poderá começar a procurar a sua primeira casa com mais segurança. Atenção às taxas Ao tomarmos a decisão de comprar a nossa primeira casa, é importante avaliarmos como está atualmente o mercado antes de mergulharmos de cabeça. Uma das primeiras questões que deve analisar, depois de perceber quanto pode pagar, é que tipo de taxa de juro lhe é mais vantajosa. E aqui, deve ter atenção que nem sempre o que é mais barato no imediato é o mais vantajoso . Isto porque deve pensar em várias questões: poderá suportar uma subida de juros? Vai comprar uma casa para toda a vida? Ou uma casa que daqui a dois ou três anos vai querer vender? Vai querer fazer amortizações ao longo do contrato? Estas questões são importantes para poder tomar decisões mais fundamentadas. Mas vamos lá explicar melhor estas questões. Taxa Euribor A taxa Euribor é o indexante do crédito habitação mais usado em Portugal e resulta de uma média de taxas cobradas pelos bancos entre si . A Euribor, cujos prazos vão desde uma semana aos 12 meses, é uma taxa de referência, que reflete a taxa estimada que um grupo de bancos da União Europeia cobrariam para emprestarem dinheiro entre si sem garantias. Ou seja, é uma taxa que vai oscilando, por isso, é fundamental que perceba como é calculada e que impacto tem no crédito habitação. Num crédito habitação, se optar pela taxa variável, pode implicar no valor que vai pagando ao banco pela sua prestação mensal da casa , pois se a Euribor se alterar, pode ficar a pagar mais ou menos mensalmente, sendo que, como atualmente as taxas Euribor estão negativas, a descida potencial das prestações futuras será, no mínimo, limitada. Para que tenha noção do impacto das oscilações das taxas Euribor, é determinante perceber que se optar pela Euribor a seis meses , o indexante mais usado no crédito habitação em Portugal, significa que, de seis em seis meses, o valor da prestação mensal que paga ao banco pelo empréstimo da casa é revisto com base no valor de referência das taxas atuais. Se a Euribor subir, passa a pagar mais, se a Euribor descer, o seu encargo mensal também diminui. Dito isto, é importante que avalie o impacto na sua vida se as taxas Euribor começarem a subir. Os bancos, quando apresentam propostas de financiamento, dão a conhecer cenários de subidas de juro. A recomendação é que não descure esta possibilidade para estar preparado seja para o que for. Taxa fixa A outra opção para quem vai comprar casa através de crédito hipotecário é optar por ter uma taxa fixa. Ou seja, na altura em que assina o contrato com o banco pode ficar acordado que quer uma taxa fixa, logo fica a pagar a mesma prestação até ao final do contrato, sem revisões ou variações. Por regra, estas taxas são mais altas do que a taxa Euribor, contudo oferecem previsibilidade . Ou seja, sabe com o que pode contar do início ao fim do contrato. Significa isto que é importante perceber qual o valor que está a ser praticado ao nível da taxa fixa e tentar perceber se compensa ou não. Mas não se iluda: pagará sempre mais de prestação numa primeira fase . Mas se houver uma subida dos juros, esta situação pode inverter-se. Se as taxas oferecidas pelos bancos forem atrativas, a taxa fixa pode ser uma boa solução para quem vai comprar uma casa para a vida, ou para muitos anos. Isto porquê? Porque se a ideia for vender a casa passado pouco tempo, é preciso ter em consideração que para terminar o contrato com o banco precisa de pagar uma comissão de 2% sobre o montante em dívida. O que significa que um valor em dívida de 100 mil euros, corresponde a uma comissão de 2.000 euros que terá de pagar por fazer um reembolso antecipado do contrato. Taxa mista A taxa mista é uma terceira opção, que determina que durante alguns anos opta por uma taxa fixa inicialmente, durante cinco, 10, 15 anos (período a definir com o banco), e, após esse período, o seu crédito passa a ter uma taxa variável . Por exemplo, um contrato de crédito com uma taxa fixa a 5 anos, durante estes primeiros anos, não haverá oscilações. Após este período, o contrato passa a oscilar consoante a Euribor que estiver associada (e que ficará acordada logo no contrato inicial). Aqui, se quiser fazer amortizações ao longo dos anos ou concluir o contrato antes do tempo (se vender a casa, por exemplo) terá de pagar uma comissão de amortização antecipada de 2% enquanto estiver a beneficiar de uma taxa fixa e de 0,5% quando terminar este período. Leia ainda: Taxa fixa, variável ou mista. O que escolher no crédito habitação? Spread Além de ter atenção ao indexante que vai usar no seu contrato de crédito, é preciso perceber qual o spread que vai conseguir. Já há bancos a oferecer spreads mínimos inferior a 1%, mas é importante perceber que os spreads funcionam como uma margem de lucro dos bancos e refletem o nível de risco que a instituição considera correr com aquela operação. Quanto maior for o empréstimo face ao valor do imóvel e quanto maior for a taxa de esforço implícita na prestação, maior será o spread oferecido. De salientar que o spread é um valor fixo que fica acordado com o banco na assinatura do contrato do crédito habitação e que só poderá ser mudado se houver alguma alteração no contrato. Por exemplo, se lhe ofereceram um spread de 1%, condicionado à domiciliação de ordenado, à subscrição de dois seguros e de cartões de crédito, se algumas destas condições forem alteradas, o banco poderá refletir no spread essa alteração, de forma proporcional. TAN e TAEG Além do indexante e do spread vai encontrar outras taxas e é importante que percebam o que significam. Assim, a TAN (Taxa Anual Nominal) é a taxa que inclui o indexante e o spread . Já a TAEG (Taxa Anual Efetivo Global) é a taxa que reflete todos os custos associados ao contrato, seja o spread , o indexante, bem como os encargos da contratação de outros produtos e serviços, como seguros ou cartões de crédito. Para comparar propostas de crédito deve olhar para a TAEG , porque esta taxa é a que mostra qual dos contratos será menos dispendioso. Todas estas taxas e valores constam nas propostas dos bancos . Sempre que pede uma proposta de financiamento, as instituições têm de lhe dar a chamada FINE (Ficha de Informação Normalizada Europeia) . Neste documento constam todas as informações sobre o que lhe está a ser proposto, nomeadamente, o s pread , a TAEG, a prestação mensal, e outros produtos associados ao crédito, bem como outras comissões que lhe possam ser cobradas. Os documentos necessários para um pedido de crédito habitação Deve também ter em consideração que, para um crédito habitação, os bancos pedem documentos que deve ter em dia , como: Documento de identificação (pode ser B.I., cartão de cidadão ou passaporte); Documento com o número de identificação fiscal (NIF); Última declaração de rendimentos entregue nas Finanças e respetiva nota de liquidação; Últimos três recibos de vencimento; Mapa de responsabilidades de crédito; Últimos três extratos mensais das contas de depósito à ordem de outras instituições bancárias (seis meses se trabalhar como independente) para comprovar o seu vencimento; Declaração da Entidade Patronal (com indicação da situação profissional). Os bancos não financiam a 100% o valor da casa: porquê? Antes de 1 de julho de 2018, os bancos podem financiar a 100% a compra de uma casa, ou seja, emprestavam no crédito habitação 100% do valor da casa, de avaliação ou aquisição (dependendo do valor mais baixo) ao cliente. Atualmente, num crédito habitação, os bancos já não financiam a 100%, sendo o máximo 90% . Em 2018, entrou uma lei em vigor, que passou a limitar o valor que os bancos podem emprestar. Por detrás disto esteve a crise financeira que assolou o país e ditou que muitas famílias tivessem de vender as suas casas. Num período em que o preço das casas acabou por descer, houve famílias que mesmo vendendo a casa ficaram com valores em dívida junto dos bancos. Esta medida pretende assegurar que, mesmo que o cliente deixe de ter capacidade financeira para cumprir com o pagamento do crédito, a instituição consegue recuperar o dinheiro emprestado. Desta forma, o impacto financeiro para a banca será menor . Assim, atualmente as instituições financeiras de valor só podem financiar até 90% do valor da escritura ou da avaliação (sempre o valor mais baixo). Esta medida significa que os clientes passaram a ter de ter capital disponível . Logo, se está a pensar comprar agora a sua primeira casa, tenha em conta este valor que terá de pagar. Exemplificando, se o imóvel que pretende comprar custa 200.000 euros vai ter de pagar, pelo menos, 10% do montante total, que corresponderão a 20.000 euros. Sendo que, por regra, este é o valor que é pago ao vendedor, aquando do contrato de promessa de compra e venda, de forma a reservar a casa. Há seguros obrigatórios associados ao crédito habitação Outro aspeto que deve ter em conta é o facto de, à prestação mensal que vai ficar a pagar ao banco ainda acresce o valor dos seguros obrigatórios que tem de fazer . Há dois seguros que os bancos exigem para lhe concederem o crédito: o seguro de vida e o seguro multirriscos . Vejamos qual o propósito de cada um. Seguro de vida O seguro de vida tem como propósito de a seguradora pagar ao banco o valor que ainda falta , caso o beneficiário faleça durante o período de vigência do contrato. Há também algumas apólices que cobrem invalidez, desemprego ou acidente. Porque é que é necessário um seguro de vida num crédito habitação? É uma forma de a instituição financeira que empresta o dinheiro garantir que, em caso de morte, invalidez, desemprego ou acidente, haja um retorno do valor que emprestou através da apólice do seguro de vida realizado. Seguro Multirriscos O seguro multirrisco tem como objetivo proteger os danos do seu imóvel, bem como o recheio da sua casa . Isto inclui também quaisquer danos que aconteçam no edifício do seu imóvel, como incêndios, catástrofes naturais, furtos, entre outros. Neste seguro, deve ter em consideração que, sempre que existam obras ou alterações ao edifício, tem de aumentar o capital seguro para que o seu imóvel continue assegurado a 100%. Estes dois seguros, de caráter obrigatório, podem ser contratados através do banco que vai financiar o empréstimo, ou pode fazer à parte com uma seguradora à sua escolha . Porém, se fizer os seguros junto do banco que está a financiar a compra da casa vai beneficiar de uma redução do spread inicial. Ou seja, quanto mais produtos contratar, mais bonificação pode conseguir no spread . Mas atenção, nem sempre estas bonificações compensam. Mais uma vez é preciso fazer as contas. Quanto custam os seguros e qual é a prestação com que ficamos com e sem os seguros associados. É preciso fazer as contas todas para perceber o que compensa mais : Pagar mais de prestação e menos de seguros? Ou pagar menos de prestação e mais de seguros? Faça simulações e compare propostas de vários bancos Pode (e deve) fazer simulações do seu crédito habitação , com os dados que já conseguiu disponibilizar aos bancos, como o valor a que está o imóvel que pretende adquirir, bem como o dinheiro que terá para dar de entrada e o prazo a que pretende pagar o empréstimo na totalidade. Desse modo, consegue ter um termo de comparação entre as várias propostas que os bancos lhe apresentarem. Mas atenção: não olhe só para a prestação mensal que vai ficar a pagar em cada um. Deve analisar o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) . O MTIC é a soma do montante total do empréstimo correspondente aos custos associados ao crédito, como as taxas referidas acima, os impostos, as comissões bancárias, entre outros. Pode notar, por exemplo, que a prestação mensal é baixa, mas, no final do empréstimo, o MTIC poderá ser mais elevado. Pode haver aqui várias questões a pesar, entre as quais o prazo do contrato. É, assim, essencial que analise bem todas as propostas para que opte pela que mais se adequar às suas preferências, necessidades, e, acima de tudo, possibilidades. CPCV: o que é e quanto tem de pagar na assinatura Um Contrato de Promessa Compra e Venda (CPCV) tem como propósito selar um acordo entre o comprador e o vendedor na compra de um imóvel. Este serve como garantia de que o acordo se mantém de pé até à efetivação do processo com o contrato definitivo (escritura). Isto significa o que o próprio nome indica: que o comprador promete vender e o vendedor promete comprar o imóvel ou terreno em questão. É um contrato com força legal (desde que juridicamente validado) para garantir os direitos de ambas as partes, mas não é obrigatório nem impeditivo . Mesmo que o contrato seja celebrado, qualquer parte pode desistir. No entanto, o contrato garante que o vendedor não perdeu apenas a possibilidade de fazer negócio com outra pessoa, uma vez que, a desistência por parte do comprador deixa do lado do vendedor o valor dado como entrada . A não ser que esteja contratada outra solução. Já se o vendedor desistir, há a garantia de que o valor pago é devolvido. Claro que estas questões (e as que forem consideradas importantes para as duas partes) têm de ficar escritas no contrato de promessa de compra e venda. Mas que sinal é este? O valor deste sinal dependerá do que o vendedor e comprador combinarem. Por regra, o sinal corresponde a 10% do valor da casa , sendo também este o montante que o banco não vai financiar. A avaliação da casa pode mudar o cenário Existe um fator que pode alterar o dinheiro que tem de ter disponível fora do financiamento concedido (os tais 10% do valor da casa, caso o banco empreste 90%), e esse fator é a avaliação do imóvel que vai comprar. Muitas vezes, este é um aspeto subentendido e mal explicado por parte de quem lhe está a vender a casa. Para quem está a comprar uma casa pela primeira vez esta questão pode tornar-se confusa. Vamos, então, clarificar. O valor de aquisição do imóvel é diferente do valor de avaliação . Ou seja, o imóvel é colocado à venda por parte do comprador e/ou imobiliária por um valor, mas a avaliação pode dar um valor diferente. Mas o que significa e como funciona a avaliação da casa? A avaliação de uma casa é obrigatória nos créditos habitação . Isto porque permite à instituição bancária ter consciência das características e condições do imóvel para que tome a decisão de conceder o crédito ou não. Esta avaliação é feita por peritos contratados pelos próprios bancos, mas é paga pelo cliente que vai contrair o crédito habitação. A avaliação é influenciada pela localização, qualidade da construção, estado de paredes e chão, pelas comodidades associadas, entre outros fatores. E porque é que a avaliação pode alterar o valor que tem de pagar fora do crédito? Suponhamos que o imóvel que vai comprar está à venda por 200.000 euros, mas é avaliado por 190.000 euros. A proposta do banco inicialmente seria de emprestar os 90% do valor de aquisição, logo ficariam a faltar-lhe os 10%, que, nesta situação, correspondem a 20.000 euros. Mas depois da avaliação, aquilo que o banco empresta vão ser sempre os 90% do valor mais baixo, neste caso, foi o valor de avaliação. Porém, vai ter de pagar na mesma o valor de aquisição acordado de 200.000 euros, pelo que vai ter de dar mais dinheiro de entrada. Logo terá de desembolsar 29.000 euros para conseguir comprar este imóvel. Com este exemplo, é possível perceber como a avaliação pode alterar o dinheiro que vai ter de ter inicialmente pela casa. Porém, é importante ressalvar que a avaliação também pode ser igual ou superior ao valor de aquisição e aí, visto que o valor mais baixo passa a ser o de aquisição, mantém-se a regra dos 10% do seu valor. Não se esqueça das comissões e outras despesas Outro elemento a ter em consideração é o facto de os bancos cobrarem despesas de processo . Estas despesas e os valores correspondentes podem variar consoante os bancos, mas normalmente estão incluídos os seguintes encargos: A pagar antes da escritura: Comissão de dossier - varia, mas os valores rondam os 200/300 euros; Comissão de avaliação - depende de cada instituição, mas supera os 200 euros por cada avaliação necessária. A pagar no dia da escritura: Comissão de formalização da escritura - varia entre instituições, mas ronda 700/800 euros; Registo de compra e registo de hipoteca - rondam os 200/300 euros cada um; Cópia certificada do contrato - superior a 30 euros; Depósito de Documento Particular Autenticado Online - cerca de 20 euros, se for presencialmente pode ir até 50 euros. Tem de pagar impostos na escritura A seguir ao valor de entrada que tem de dar pela casa, o valor que mais peso tem na compra de uma casa são os impostos que tem de pagar na escritura . Mas quais são os impostos na compra de uma casa e quanto custa cada um? Existem dois impostos principais : o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), para casas acima dos 92.407 euros, e o Imposto de Selo. O IMT é um imposto municipal que se paga uma única vez ao Estado e varia consoante o valor de aquisição do imóvel ou o valor patrimonial tributário (é considerado o mais alto). A taxa pode ir de 1% a 8%, dependendo do valor do imóvel e da sua finalidade. Este imposto calcula-se através do valor de escritura ou do valor patrimonial tributário, dependendo de qual é o mais alto. A fórmula é a seguinte: IMT = Valor maior (escritura ou patrimonial tributário) x Taxa a aplicar – parcela a abater A taxa a aplicar pode variar consoante o tipo de habitação, se é urbana ou rústica, se é casa própria permanente ou secundária e caso o comprador habite nas Regiões Autónomas ou no Continente. Já a parcela a abater, que faz parte da fórmula de cálculo é o valor que será descontado ao valor que é calculado com base na taxa a aplicar. Mas para retirar as suas dúvidas sobre como fazer este cálculo, recorra ao simulador de IMT. Já o Imposto de Selo é o mais antigo do sistema fiscal português e é calculado através de uma taxa equivalente a 0,8% sobre o valor de escritura. Outras despesas futuras Há outros encargos que deve considerar quando compra uma casa. Algumas não são despesas imediatas, mas devem constar do seu orçamento, para que não seja apanhado de surpresa. Em causa está o Imposto Municipal de Imóveis (IMI) e o condomínio. Como é a primeira vez que vai comprar casa, é possível que consiga ficar isento temporariamente do pagamento do IMI, nos primeiros três anos, dependendo do valor da casa. É importante, porém, sublinhar que tem de pedir esta isenção às finanças. Reconheça se na sua situação é aplicável a isenção do IMI: para estar isento deste imposto, o imóvel que adquiriu não pode exceder 125.000 euros de Valor Patrimonial Tributário (VPT) . Este valor pode ser consultado na Caderneta Predial do imóvel. Pode sempre simular a situação, para perceber qual o valor que lhe poderá ser cobrado, através do Simulador de IMI. Além deste imposto, que é cobrado anualmente, procure saber se vai pagar condomínio . A não ser que compre uma moradia, por regra, este é um valor que terá de pagar. O valor e a periodicidade dependerão de caso para caso. Pelo que é importante que questione o valor do condomínio antes de fechar o negócio. Estes são os passos principais e fatores financeiros de que deve estar informado antes de mergulhar num processo de crédito habitação para comprar a sua primeira casa. O tempo que dura o processo varia consoante alguns aspetos, mas se estiver bem preparado e anteceder tudo o que conseguir, pode ter a chave da sua primeira casa na mão mais rapidamente . Gostou das dicas? Veja este e mais artigos sobre o imobiliário no SUPERCASA Notícias. Fonte: Redação
Há diversas coisas para ter em casa que atraem boas energias e, se seguir as nossas dicas, vai perceber que o ambiente em casa fica instantaneamente mais agradável, leve e tranquilo. Sem nos darmos conta, levamos connosco para casa más energias que vamos absorvendo ao longo do dia, seja no local de trabalho, nos transportes, no supermercado, ou mesmo na rua. Outras vezes, também o nosso dia corre menos bem e carregamos essa energia para casa. O ambiente em casa parece-lhe estar carregado e parece que as coisas não andam para a frente? Experimente seguir as nossas dicas sobre coisas para ter em casa que atraem boas energias. Confira se as pequenas coisas podem fazer a diferença na sua casa e na sua vida. #1 Flores e plantas naturais As flores frescas e as plantas naturais são um excelente elemento para afastar as más energias. Traga a natureza para sua casa. Não se preocupe se acha que não sabe que tipo de plantas deve ter em casa e que cuidados exigem porque há plantas para todos os tipos, necessidades e até para as pessoas que não são as melhores jardineiras. É apenas uma questão de se informar e escolher bem. Entre as plantas naturais não podemos esquecer o bambu, que atrai prosperidade, sucesso e também força pela união dos dois elementos água e madeira. Também o aloé vera é excelente para purificar o ar e transformar as energias negativas em boas energias. #2 Fontes e jardins A água é vista, em muitas culturas e religiões, como estando diretamente ligada às emoções, pelo que se tem espaço num jardim para colocar uma fonte , não hesite. Se não tem espaço para um jardim, pode sempre optar por comprar uma fonte portátil que facilmente coloca num espaço no interior da casa que queira mais tranquilo, ou então criar o seu próprio jardim interior. Ainda em relação ao jardim, pode sempre criar um jardim zen que ajuda a relaxar. #3 Velas brancas As velas brancas ficam muito bem na decoração da casa e, além disso, são uma das coisas para ter em casa que atraem boas energias. Assim, se gosta de velas em casa, opte sempre pelo branco que é a cor da luz. #4 Luz natural E por falar em luz, nada como uma boa quantidade de luz natural para transformar energias negativas em boas energias. Se tem janelas, abra-as e corra as cortinas e estores. Deixe a luz entrar e a casa arejar. Permita que a sua casa respire, renove o ar e deixe que a energia má se transforme. #5 Sal grosso O sal é conhecido pelas suas características de absorção de más energias. Coloque um pouco de sal grosso num copo com água e ponha em todas as divisões onde sente que precisa de renovar energias. As más energias são absorvidas pelo sal e ficará surpreendido com a sujidade que pode aparecer na água. No dia seguinte, deite o conteúdo do copo na sanita e faça uma descarga. Renove o copo com água e sal. #6 Cristais Estes objetos são conhecidos por atraírem boas energias, pelo que entram nesta lista de coisas para ter em casa. Cristais como a selenita ou mesmo candeeiros de sal , que pode encontrar em lojas esotéricas, são excelente aliados na absorção das más energias. De quando em quando coloque a selenita à janela um dia e uma noite para a energizar, recebendo boas energias do sol e da lua. #7 Limpar e destralhar Não é um objeto, mas faz parte da lista de coisas para ter em casa que atraem energias, uma vez que é um passo essencial para a organização da mente (e da casa em si). Limpar a casa e eliminar tudo aquilo de que não precisa ou que está estragado ou partido, mas nem por isso deitou fora, é fundamental para que as boas energias fluam. Ter apenas as peças de mobiliário necessárias também é importante para que a casa não esteja cheia de coisas. A organização da casa significa, também, a organização da sua mente e, estando tudo no seu lugar, é mais fácil estar bem. Daí a importância da limpeza de tudo o que não é essencial. Siga estas dicas simples e confirme se a sua casa não parece mais leve. Lembre-se que a sua casa é o seu espaço, onde chega depois de dias cheios de trabalho e agitados, devendo ser, por isso, o sítio ideal para descansar e relaxar. Ou seja, escolha algumas destas coisas para ter em casa que atraem boas energias e sinta-se ainda melhor no conforto da sua casa. Fonte: Ekonomista
Fonte: Freepik Autor: Redação No seguimento do Programa Mais Habitação , entrarão em vigor uma série de medidas que contemplam, de entre os vários eixos, o aumento da oferta habitacional disponível. A procura por habitação acessível é crescente e, nesse âmbito, o Governo tem preparados alguns trunfos. Falamos concretamente da isenção de IRS sobre mais-valias que resultem da venda de imóveis ao Estado, autarquias e Regiões Autónomas. Assim, o número de habitações públicas aumentará e será possível a promoção de arrendamento acessível. Esta é uma proposta que será debatida no Parlamento já na próxima semana, dia 19 de maio. De acordo com a Proposta de Lei N.º71/XV/1.ª: ficam isentos de tributação em IRS e IRC os ganhos provenientes da alienação onerosa, ao Estado, às Regiões Autónomas ou às autarquias locais, de imóveis para habitação . Atualmente, 50% do valor das mais-valias está sujeito às taxas progressivas do IRS, pelo que haveria um alívio deste imposto. No entanto, estão previstas duas exceções: Quando da venda de um imóvel ao Estado os ganhos realizados sejam obtidos por residentes com domicílio fiscal em território, região ou país sujeito a um regime fiscal mais favorável - offshore. Quando da venda de um imóvel ao Estado os ganhos realizados sejam decorrentes de um imóvel situado numa zona de reabilitação urbana. Neste caso a câmara poderá ativar o seu direito de preferência. O diploma refere ainda que os rendimentos isentos do pagamento de IRS sobre as mais-valias são obrigatoriamente englobados para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos. Outras exceções Caso venda a sua casa (que não seja imóvel de residência própria) para amortizar o crédito habitação do seu imóvel próprio e permanente, poderá beneficiar, também, da isenção de mais-valias. O Governo já anunciou as suas intenções de suspender o prazo de 36 meses entre a venda de imóvel e o reinvestimento noutro, dando mais tempo às famílias para investir as mais-valias na compra de outra habitação própria e permanente. No entanto, para assegurar a isenção do IRS, antes da venda, o imóvel terá de ter sido habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, comprovada através do respetivo domicílio fiscal, nos 24 meses anteriores à data da transmissão. Não poderá beneficiar da isenção de mais-valias, contudo, quem efetuou esta transação no ano em que obteve os ganhos e nos três anos anteriores, a não ser que comprove circunstâncias excecionais . Isenção fiscal ao arrendamento acessível De acordo com a nota do Governo, passam a beneficiar de tributação zero os alojamentos que sejam colocados no mercado ao abrigo do Programa de Habitação Acessível. A estes será acrescida a tributação zero em termos de IMT e de IMI, sendo que estas se destinem de facto a habitação acessível. A nível de fiscalidade, o Governo explica que será aplicad a uma taxa zero de tributação sobre rendimentos prediais a todos os detentores de alojamento local que durante 2023 a 2024 decidam transitar do alojamento local para mercado de arrendamento, até 2030 . Quanto à tributação que resulte de rendimentos prediais, haverá uma decida da taxa geral de tributação, que passará dos 28% para os 25%. Esta taxa, aplicável a contratos com duração entre os 5 a 10 anos, em sede de IRS, vai descer dos 23% para os 15%, enquanto que nos contratos com duração entre os 10 a 20 anos, a taxa descerá dos 14% para os 10%. Nos contratos com a duração mais longa, superiores a 20 anos, a taxa vai descer dos 10% para os 5%. Mais temas relacionados com Habitação: Obras nos bairros municipais de Lisboa arrancam este ano , Síntese Estatística da Habitação - fevereiro 2023 ou Candidaturas ao Porta 65-Jovem decorrem até 30 de maio
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Fomos conhecer Matilde Peixoto, CEO da agência imobiliária Lanhoso Gold e responsável pelo sucesso de uma equipa de consultores imobiliários que se pauta pela experiência, profissionalismo e que é orientada para a obtenção dos melhores resultados ao serviço dos seus clientes. Ao procurar promover uma relação de total sinceridade e transparência junto do comprador, Matilde Peixoto acredita que são os laços de confiança estabelecidos com os seus clientes que lhe garantem, a si e à sua equipa, a excelente taxa de sucesso que registam. Contudo, a CEO da Lanhoso Gold reconhece que o sucesso que a sua agência tem registado não seria possível sem os inúmeros contactos vindos do SUPERCASA , atuando como um dos principais elementos de dinamização e consolidação do negócio de uma agência em plena ascensão. Nos sete meses de portas abertas com que ainda conta, com a ajuda do SUPERCASA , a Lanhoso Gold já vendeu 54 imóveis , superando largamente quaisquer expectativas sobre o retorno do portal. “(...) Já recebi muitas leads e também já fiz muitas vendas. Contabilizo 54 imóveis vendidos pelo SUPERCASA.” Por que é que decidiu aderir ao SUPERCASA? Eu já tinha trabalhado com o SUPERCASA numa outra agência imobiliária, ainda antes de constituir a Lanhoso Gold. E, desde logo, fiquei com uma perceção muito positiva do portal porque sempre ouvir falar muito bem do SUPERCASA. E qual o balanço que faz relativamente ao retorno obtido através do SUPERCASA? Desde outubro até hoje, já recebemos muitas leads. E também já fiz muitas vendas. Contabilizo 54 imóveis vendidos pelo SUPERCASA , pelo que estou muito satisfeita! Quais considera serem as grandes valências do SUPERCASA? É um portal excelente com uma visibilidade imensa! É visto por muitas pessoas, por muitos emigrantes! São eles próprios, quando chegam até nós, que comentam que viram os nossos imóveis no SUPERCASA. Não trocamos o SUPERCASA por nada. Aliás, estou sempre a recomendar o portal a pessoas amigas e colegas de profissão. “É um portal excelente com uma visibilidade imensa! ” E no seu dia a dia, em que medida é que o SUPERCASA ajuda a sua agência? No dia a dia sentimos que se precisarmos de informações, sobre seja o que for, basta telefonar para a equipa do SUPERCASA e pedir as informações, que estas são-nos dadas de imediato, o que nos ajuda a evoluir sempre e diariamente. E qual a vossa opinião acerca do investimento feito em publicidade pelo SUPERCASA? Gostamos muito, porque há um sentimento de novidade que nos ajuda também a nós a evoluir. A minha agência só foi aberta em outubro de 2022 e, por isso, tenho de estar atenta a todos os meios que nos possam fazer crescer, o que é garantido com a vossa ajuda e investimento. “São muitas as chamadas que recebemos do SUPERCASA. (…) Por vezes temos de estar duas pessoas em loja para dar resposta a todas essas chamadas.” Tem alguma ideia de quantos pedidos de visita recebe vindos do SUPERCASA? São muitas as chamadas que recebemos com origem no SUPERCASA . Há dias em que recebemos perto de quinze, vinte… dias onde recebemos trinta. Por vezes, temos de estar duas pessoas em loja para dar resposta a todas essas chamadas. Afinal, o que distingue o SUPERCASA dos outros portais imobiliários? É simples. O SUPERCASA promove um maior alcance aos nossos imóveis. Sei disso porque faço várias pesquisas noutros portais e vejo que o SUPERCASA está sempre nas primeiras posições. Isso para nós é fantástico. Não há preço que pague essa forma de estar no mercado. Veja abaixo o testemunho da Agência Imobiliária Lanhoso Gold . .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
Fonte: Freepik Autor: Redação O Fundo Ambiental tem à sua responsabilidade o apoio Vale Eficiência , que surge no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e funciona como um incentivo e apoio monetário para aumentar a eficiência energética nas casas das famílias financeiramente mais vulneráveis , num objetivo que passa pelo combate à pobreza energética. O Vale Eficiência consiste num apoio, em forma de vale, no valor de 1300€ + IVA, que permite a aquisição de equipamentos, materiais ou serviços que possam melhorar o desempenho energético da habitação, ajudando em problemas como climatização, gastos elétricos ou autoconsumo. Quem pode beneficiar do Vale Eficiência? Em primeiro lugar, para poder candidatar-se ao apoio, deve residir em Portugal Continental, ser titular de um contrato de eletricidade e beneficiar da Tarifa Social de Energia Elétrica , uma vez que este é um apoio destinado a famílias com carências económicas. Depois, para de facto ser elegível, deve ser o proprietário da habitação onde pretende intervir, sendo essa a sua morada permanente e não uma habitação social. O apoio é de aplicação única, ou seja, só poderá beneficiar dele uma vez, e todos os equipamentos, serviços ou materiais de que usufrua com recurso ao Vale Eficiência podem ser adquiridos ao longo de um ano , sendo o Vale Eficiência válido durante esse período. No entanto, apesar de não ser obrigado a fazer as aquisições todas de uma vez, deve sempre escolher o mesmo fornecedor, independentemente de ser uma compra única ou faseada. Que tipo de intervenções estão abrangidas pelo apoio? Candidatura à colocação de janelas eficientes ; Candidatura ao financiamento para a aplicação ou substituição de isolamento térmico , quer na área envolvente do edifício ou para a substituição das portas de entrada ; Candidatura ao financiamento térmico em coberturas ou pavimentos, portas de entrada exteriores, paredes ou apartamentos ; Candidatura para a instalação de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias ; Candidatura para a aquisição de bombas de calor, caldeiras recuperadoras a biomassa ou sistemas solares térmicos ; Candidatura para a instalação de painéis fotovoltaicos ou outros equipamentos de energia renovável para autoconsumo . Para qualquer um destes equipamentos, materiais e instalações é necessária a máxima eficiência energética, devendo ser mínima ou igual à etiqueta energética A. Como posso proceder à candidatura? Estas são apresentadas online, diretamente no portal do Fundo Ambiental , mediante o registo com informação que identifica não só o candidato mas também o imóvel. É necessário indicar o seu nome e morada completa , relativa ao imóvel onde pretende as intervenções, sendo depois pedido que submeta a sua mais recente fatura de eletricidade, além de um comprovativo que indique que é beneficiário da Tarifa Social de Energia Elétrica . Ser-lhe-á pedido, também, um endereço eletrónico válido. Para apresentar a candidatura deve facultar o seu número de contribuinte, submeter a Caderneta Predial Urbana (CPU) atualizada do edifício ou fração com que está a concorrer e assegurar que o proprietário mencionado no documento é a mesma pessoa que está a submeter a candidatura. Terá ainda de reportar a inexistência de dívidas ao Fisco ou à Segurança Social, quer através de certidões de não dívida, quer pela consulta da sua situação fiscal e contributiva, diretamente no formulário de candidatura. O processo fica finalizado assim que aceitar a Declaração de Compromisso de Honra, atestando a veracidade de toda a informação que foi facultada. Para efetuar este processo tem até ao dia 31 de maio, com o prazo para a apresentação das candidaturas a terminar às 23h59 deste dia. No entanto, o prazo poderá terminar antes, caso se esgotem os 20 mil vales disponíveis para entrega, visto que a avaliação é feita pela ordem de chegada das candidaturas, podendo esta ser aceite no prazo de cinco dias depois de um email com o pedido de assinatura do Termo de Aceitação. Caso a sua candidatura seja aceite deverá escolher um dos fornecedores aderentes, o qual vai, depois de submeter a candidatura para receber o montante, atribuir ao beneficiário um voucher que este deve utilizar para o efeito de aquisição de materiais, serviços ou equipamentos . No entanto, caso as aquisições ultrapassem os 1300€, o beneficiário fica obrigado a pagar o remanescente. Este tema interessou-lhe? Leia também: Construção sustentável: Uma tendência que veio para ficar e Comprar casa: Saiba a importância da eficiência energética
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação A equipa do SUPERCASA esteve à conversa com Isabel Sousa, gerente da agência imobiliária Porta 88 , tendo partilhado connosco de que forma o portal SUPERCASA contribuiu para o crescimento do negócio e dinamização das vendas. A agência imobiliária Porta 88 conta com os 20 anos de experiência da sua Gerente no mercado imobiliário, com uma estratégia de acompanhamento de excelência junto dos seus clientes. Nesse sentido, Isabel Sousa reconhece que a presença da Porta 88 no SUPERCASA facilita o trabalho desenvolvido diariamente pela sua equipa, já que as leads provenientes do portal são mais qualificadas, potenciando assim as suas vendas e a superação de objetivos individuais e da equipa. Qual o principal motivo que levou a vossa agência a aderir ao SUPERCASA? Na Porta 88, e desde a primeira hora, procuramos investir em portais que nos deem visibilidade, apostem em publicidade e promovam novos contactos. E o portal SUPERCASA foi-nos apresentado como um portal novo, inovador, português... ou seja, uma nova plataforma no mercado para a promoção e visibilidade das agências imobiliárias junto de clientes e potenciais clientes. Além disso, ficámos encantados com o vosso atendimento. A eficiência revelada pela comercial, a forma como nos esclareceu e acompanhou desde o início, tudo isso contribuiu para a nossa decisão. Quais são, para a vossa agência, os pontos fortes do SUPERCASA? É fácil trabalhar com o portal SUPERCASA . Além de que é um portal com bastante visibilidade. Vocês fazem muita publicidade, que é algo que nós valorizamos. A ênfase dada ao SUPERCASA, tanto na rádio, como na televisão , faz com que as pessoas ouçam e consultem o vosso portal, acabando por consultar os nossos imóveis, porque os anúncios surgem sempre bem posicionados e de uma forma bastante visível. “(...) as leads que recebemos do vosso portal são mais qualificadas, porque vêm de clientes que estão realmente interessados no imóvel.” De que forma é que o investimento feito no SUPERCASA tem beneficiado a Porta 88? Na Porta 88 divulgamos tanto empreendimentos, como imóveis, de uma forma individual, e consideramos que a relação investimento/retorno que vocês oferecem é bastante boa e ajuda-nos . Além disso, podemos trocar de imóveis com bastante assiduidade. Ou seja, fazemos a gestão diária da nossa carteira de imóveis no SUPERCASA com muita flexibilidade, ao contrário de outros portais, onde não há essa facilidade. Além disso, as leads que recebemos do vosso portal são mais qualificadas, mais assertivas, porque vêm de clientes que estão realmente interessados no imóvel. O cliente já vem mais qualificado e não gera uma lead só por gerar. Em que medida é que a qualidade dos anúncios que a vossa agência divulga no SUPERCASA vos garantem maior retorno? É muito importante ter um anúncio bem preenchido e com todas as informações corretas. Isto porque anúncios com má qualidade são maus para todos nós e para o nosso ramo de atividade. Outro fator muito importante são as fotografias, que devem ter a melhor qualidade possível. Um imóvel bem classificado a nível de fotografias, de texto e de vídeo, vai ser um imóvel com maior visibilidade e que se vai vender melhor, sem dúvida nenhuma. “Um imóvel bem classificado (...) vai ser um imóvel com maior visibilidade e que se vai vender melhor.” Notam um aumento efetivo no número de pedidos de visita desde a adesão ao SUPERCASA? Sim, sem dúvida que temos tido bastante pedidos com o vosso portal. O negócio da Porta 88 tem crescido bastante e, nessa medida, temos conseguido realizar alguns negócios com leads vindas do SUPERCASA . Diria, então, que o SUPERCASA é o portal imobiliário que vos traz mais resultados? O SUPERCASA é, sem dúvida, um dos três portais com quem trabalhamos que nos traz mais contactos! Gostamos da vossa assistência, é ótima e muito eficiente. Nós ligamos e, desde logo, vocês estão disponíveis para nos dar assistência! Nós gostamos muito de trabalhar com vocês e aquilo que esperamos é que vocês continuem a aperfeiçoar o SUPERCASA , até porque trabalhar com portais nacionais que promovam a divulgação dos nossos imóveis no estrangeiro é muito importante. “Temos feito negócios com leads vindas do vosso SUPERCASA” Quais consideram ser as qualidades que destacam o SUPERCASA da concorrência? Eu diria que as mais evidentes são a eficiência das vossas equipas e a publicidade que promovem. A forma como podemos proceder a alterações nos nossos anúncios, é fantástica, pois para além da vossa colaboração, a facilidade de manuseamento é algo que nos satisfaz. O SUPERCASA tem muita visibilidade e, consequentemente, nós também! A Porta 88 confirma, no vídeo abaixo, a sua satisfação relativa ao SUPERCASA. Veja! .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; } Acompanhe outros casos de sucesso: Mediadoras presentes no SUPERCASA confirmam retorno do portal , SUPERCASA promove vendas para as agências imobiliárias