Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Instituto Nacional de Estatística (INE) avançou esta terça-feira com dados acerca dos valores medianos de avaliação bancária na habitação, que aumentaram, em fevereiro, 10€ face ao mês anterior . O valor fixa-se, assim, nos 1.560 euros por metro quadrado, com uma taxa de variação homóloga de 5,5%, face aos 4,4% registados em janeiro. Trata-se de um aumento de 0,6% , com o número de avaliações bancárias a rondar os 28,3 mil. Em destaque está a Região Autónoma dos Açores, com a subida mais acentuada relativamente ao mês anterior, de 2,6%. As restantes regiões também apresentaram variações positivas, contudo, a Região Autónoma da Madeira foi a única com variação nula e, face a fevereiro de 2023, o valor mediano das avaliações aumentou 5,5%. Foi também na Região Autónoma da Madeira que a variação se verificou mais intensa, de 19,1% , sem qualquer descida. O boletim do INE adianta também que, em fevereiro, o valor mediano da avaliação bancária de apartamentos foi 1.741 euros por metro quadrado , aumentando 4,8% relativamente ao mesmo mês do ano passado, com os valores mais acentuados a verificarem-se na Grande Lisboa e no Algarve. No Centro, por outro lado, foi registado o valor mais baixo. Acompanhe também: Menos residentes em Portugal compraram casa em 2023 , Cada vez mais bancos são parceiros de intermediários de crédito
Fonte: Freepik Autor: Redação Se ainda não o fez, saiba que tem até ao próximo domingo para doar 0,5% da sua coleta de IRS a uma entidade à sua escolha, como jardins de infância, associações de apoio à vítima, instituições de cariz social, bombeiros voluntários ou lares. A lista, que pode consultar no site da Autoridade Tributária e Aduaneira, engloba 5.037 entidades . Esta consignação do IRS acontece todos os anos antes da abertura da entrega da declaração, que se inicia já a partir da próxima segunda-feira, 1 de abril, sem qualquer impacto no seu reembolso. Assim, caso esteja a pensar doar esta parcela do seu IRS, só tem de apontar o NIF da entidade à qual quer fazer a consignação, preencher a sua declaração de IRS 2024 no Portal das Finanças e selecionar a opção Consignação de 0,5% de IRS , selecionado, depois, o tipo de entidade beneficiária e indicando o NIF da entidade. Depois, só terá de selecionar a opção IRS. Também poderá consignar o IVA ao selecionar a opção IRS, contudo, esta já impacta o seu reembolso. O que é a consignação de 0,5% do IRS? Este é um mecanismo que pretende ajudar e apoiar entidades com papel ativo e relevante na comunidade em que se inserem. Através desta consignação, conseguem obter financiamento para as suas ações , com a verba doada a ser retirada do imposto devido ao Estado, sem qualquer impacto para o contribuinte. A consignação do IVA, por outro lado, já implica que o contribuinte abdique de parte do seu reembolso , o qual seria, eventualmente, pago pelo Fisco. É importante ressalvar que esta consignação deve ser feita até ao próximo dia 31 de março para os contribuintes que estejam abrangidos pelo IRS automático e que desejem alterar ou adicionar a consignação a uma entidade à sua escolha, pois caso não o façam, a declaração provisória desenvolvida pelo Fisco passa a exercer carácter definitivo. E lembre-se: a entrega da declaração de IRS arranca já a 1 de abril , próxima segunda-feira, tendo até ao dia 30 de junho para fazer a submissão. O reembolso do IRS será pago pelo Estado até ao final de julho. Mantenha-se a par: Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se , Administrações Públicas conseguiram saldo positivo em 2023 e Mudança da hora ocorre já no próximo domingo de Páscoa
Fonte: Pexels Autor: Redação O homefullness é uma tendência em crescimento no mundo do design de interiores, e que pode transformar por completo a forma como são sentidas e reconhecidas as sensações provocadas pelo ambiente da casa onde vive. É um conceito que parte da adaptação entre o bem-estar e a decoração , tendo como objetivo gerar sentimentos de tranquilidade e de equilíbrio . E hoje, para poder transformar também a sua casa com base neste conceito, o SUPERCASA traz-lhe tudo o que precisa de saber. O que pressupõe o Homefullness? A principal premissa deste conceito é a organização. A harmonia , a ordem e a organização são fatores-chave para alcançar o homefullness em sua casa, com truques que, apesar de simples à primeira vista, podem demorar algum tempo a interiorizar no seu quotidiano, sobretudo se viver com animais e/ou crianças. Manter os espaços em ordem é mais difícil do que se esperaria, contudo, pode adotar algumas técnicas para manter a ordem visual, ou seja, a ordem que vê à primeira vista. Dicas simples para conseguir atingir o homefullness Sabemos que, na correria do dia a dia, sobretudo se viver com outras pessoas, pode não ser simples concretizar todos os objetivos que aqui propomos, mas há técnicas que o podem ajudar a desvendar a ordem por detrás do caos . 1. Descomplique e desfaça-se do que já não usa Uma casa harmoniosa pressupõe espaços serenos sem grandes confusões visuais, que ofereçam espaço para relaxar. Aqui, para o ajudar nesta meta, é importante que olhe à sua volta, nas várias divisões da sua casa, e perceba exatamente quais são os elementos que lhe provocam ansiedade, sensação de desorganização e que fazem parecer a sua divisão parecer mais apertada. São esses os objetos dos quais se deve desfazer, se não tiverem nada a acrescentar ao seu bem-estar. Simplificar a decoração da sua casa vai ajudá-lo a atingir a sensação de homefullness, acreditando que “menos é mais”, e uma casa com menos tralha vai fazê-lo sentir-se mais confortável. 2. Conecte-se com elementos naturais Uma das estratégias que o pode ajudar a atingir uma harmonia interior com os espaços da sua casa é através da utilização de elementos naturais , como plantas que pode espalhar pela sua casa, em lugares estratégicos. Invista nestes elementos decorativos e certifique-se, também, caso tenha jardim, de que este se encontra bem cuidado e lhe desperte vontade em passar mais tempo ao ar livre . 3. Crie espaços sagrados Uma vida organizada pressupõe, também, que tire tempo para si . Para isto, é fundamental que existam, em sua casa, espaços sagrados onde pratica o seu bem-estar e se reúne consigo mesmo , seja para ler um livro, ouvir música ou simplesmente dormir uma sesta. Rodeie-se de elementos tranquilos e relaxantes, como as tais plantas que mencionámos acima, velas aromáticas e cores neutras. A verdade é que o homefullness pode não ser para todos, mas é certamente um passo em direção a uma vida mais tranquila e relaxada, mesmo para os mais desorganizados. E caso não consiga pôr em prática todos os conselhos, o importante é que se sinta bem com o espaço que criou para si, na sua casa. Fique para mais dicas de Lifestyle com o SUPERCASA Notícias . Saiba quais as peças usar na decoração da sua cozinha , Descubra os 5 serviços domésticos mais contratados em 2023 ou Transforme a sua casa sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação A Câmara Municipal de Évora tem incluído na sua Estratégia Local de Habitação um projeto que visa a construção de um novo bairro , que será renovado através da demolição do que lá existe atualmente, provisório há várias décadas no município , e onde residem cerca de 70 famílias. Trata-se de uma empreitada para a qual estão alocados 26 milhões de euros. Carlos Pinto Sá, presidente do município, indica que o projeto de arquitetura do loteamento já foi aprovado e deverá avançar para ser lançado , depois de as infraestruturas estarem executadas, o concurso para as obras: vamos fazer todos os esforço para que, durante este ano, o concurso para obras possa ser lançado , frisa o autarca. Contemplado na Estratégia Local de Habitação de Évora, este é um dos projetos contratualizados com o Governo e prevê um investimento de 63 milhões de euros com o Financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O objetivo desta intervenção, de acordo com o município, passa pela reabilitação do bairro , que se localiza junto a uma das principais vias rodoviárias da cidade, encontrando-se muito degradado. Trata-se de uma área provisória, que deveria já estar ultrapassada há muitos anos. O Bairro Escurinho tem cerca de 70 famílias a habitar, algumas delas são proprietárias dos lotes, e decidimos avançar, não com uma reabilitação, mas, em termos práticos, com a construção de um novo bairro, explica Carlos Pinto Sá. Assim, as habitações atuais serão todas demolidas para dar origem a 122 novos fogos com condições dignas , permitindo realojar os atuais moradores que queiram lá continuar e alojar novos . Neste sentido, os atuais moradores serão realojados de forma transitória enquanto são feitas as obras. Além deste projeto, foi aprovado também um de arquitetura do loteamento para a construção de 40 fogos num terreno do Bairro do Moinho, e que integra, também, a Estratégia Local de Habitação de Évora, para o qual está alocado um investimento de 5 milhões de euros. Acompanhe também: AHETA quer construir habitação social para captar mão de obra , Governo aprova uso de 1,5M€ para trabalhos no Metro de Lisboa e Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se
Fonte: Freepik Autor: Redação No mês de janeiro de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 339 milhares de toneladas , o que traduz um crescimento de 23,6%, em termos homólogos, conforme admite a síntese estatística da habitação enviada pelo AICCOPN à redação do SUPERCASA Notícias . Relativamente ao licenciamento municipal de obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, verificou-se uma redução de 6,5%, face ao mesmo mês do ano anterior. Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verifica-se, também, um decréscimo, em termos homólogos, apurando-se uma variação de -16,4%, para um total de 2.394 alojamentos. Em janeiro, verifica-se um acréscimo homólogo de 24,7% no volume de novo crédito à habitação , excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, que totalizou 1.184 milhões de euros. A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,66%, nesse mês, o que traduz um aumento de 2,47 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior. No que concerne ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, em janeiro, observou-se uma valorização de 4,4%, em termos homólogos, em resultado de variações de 3,2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias. Região Centro em destaque Na Região Centro, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em janeiro de 2024, foi de 4.321, o que traduz um aumento de 17,1%, face aos 3.723 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 13% são de tipologia T0 ou T1, 26% são de tipologia T2, 47% de tipologia T3 e 14% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,8% no mês de janeiro. Acompanhe mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O último ano foi economicamente difícil não só para os portugueses como para a maioria dos europeus. O aumento dos preços, especialmente na área alimentar, e a diminuição do poder de compra, obrigou a um ajustamento orçamental, como comprovam os resultados do Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance , enviado em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias . Com 66% dos portugueses a afirmarem que a despesa alimentar aumentou, houve uma mudança nos hábitos e no comportamento de consumo dos cidadãos. 30% tiveram de limitar ou mesmo renunciar às despesas com produtos alimentares devido à falta de meios financeiros. 44% afirmam também ter abdicado de certos produtos, como carne ou peixe, e comprar menos produtos amigos do ambiente (46%), como produtos biológicos. Já 29% revelam mesmo terem passado a comer menos. Neste contexto, os portugueses indicam também estar mais atentos ao orçamento alimentar (84%) e a evitar o desperdício alimentar (90%). Já no momento de fazer as compras, 91% dos inquiridos afirmam que estão a aproveitar cada vez mais as promoções e ofertas especiais e a optar por comprar produtos de marcas mais baratas (83%). Mais de metade dos europeus deixaram de comprar carne ou peixe Os resultados do estudo são transversais a todos os países que fizeram parte da pesquisa. Mais de metade dos europeus (55%) deixaram de comprar carne ou peixe para controlar as despesas na compra de alimentos. Além disso, 42% dos agregados familiares europeus viram-se forçados a comer menos. Também 81% dos inquiridos europeus asseguram que, no sentido de poupar este ano, estão a aproveitar mais as promoções e os preços baixos . Esta tendência reflete-se na quota de mercado dos retalhistas de produtos alimentares. Mas esta categoria inclui também a redução ao máximo do desperdício (83%), o cumprimento do orçamento atribuído (77%) e, claro, a mudança para marcas low-cost e hard-discount (58%). Abandonar os produtos biológicos (49%) também faz parte desta estratégia, tal como abandonar a carne ou o peixe (47%) e comer menos (35%). Estas são algumas das formas que os europeus encontraram para fazer frente às despesas. Uma vez que, como foi já revelado pela mesma pesquisa, se sentiram outros aumentos, nomeadamente na fatura de energia (66%) e nos transportes (52%) no ano passado. Os bens domésticos e pessoais também foram afetados, com taxas de 54% para o vestuário e o calçado, e de 52% para o mobiliário, os eletrodomésticos, a televisão e os smartphones . Se tem interesse em acompanhar mais temas da atualidade como este, aceda a SUPERCASA Notícias e explore os conteúdos disponíveis
Fonte: Freepik Autor: Redação São vários os casos de burlas imobiliárias reportadas nos últimos meses. As ofertas imperdíveis, os anúncios bons demais para serem verdade e a falta de conhecimento das pessoas que andam à procura de casa, levam milhares de pessoas a serem enganadas pelos burlões, que engendram esquemas fraudulentos e enganam os mais incautos. As burlas mais comuns têm sido com falsas propostas de arrendamento , sobretudo de curta duração. Desta forma, e porque se aproxima um período de férias em que muitos portugueses têm por hábito viajar pelo país e procurar habitação acessível onde passar uns dias descansados, o SUPERCASA Notícias traz-lhe um conjunto de dicas que o podem ajudar a reconhecer potenciais anúncios enganosos e a evitar que as suas férias se transformem numa dor de cabeça. Opte pelos portais imobiliários mais reconhecidos Não navegue num marketplace onde não há garantias do combate aos anúncios fraudulentos. Pode ser comum tentar procurar casas para arrendar em redes sociais ou plataformas de vendas, onde encontra anúncios de todos os géneros e feitios. Geralmente, estes locais de divulgação têm pouco controlo e não garantem uma monitorização regular aos possíveis anúncios fraudulentos , pelo que a recomendação passa por procurar casas em portais imobiliários com notoriedade no mercado, e nos quais possa confiar. Uma excelente opção é o CASA SAPO , portal nacional de imobiliário há mais de 20 anos e com opções não só de casas para comprar, mas também para arrendamento de curta duração. Neste portal, terá anúncios de profissionais, com maior rigor e segurança, e não será tão facilmente enganado. No SUPERCASA , encontra também esta segurança. Desconfie de anúncios bons demais para serem verdade Sabemos que pode ser difícil, pois existem anúncios que são, de facto, ótimos investimentos. Contudo, falamos especificamente de anúncios que, numa primeira análise, podem levantar pequenas suspeitas. Falamos de imóveis muito apelativos com preços abaixo do valor de mercado , por exemplo, sendo que este é geralmente o isco mais utilizado por burlões para chamar a atenção do potencial investidor. E depois, suspeite se, quando tentar agendar uma visita, lhe pedirem algum tipo de entrada ou quantia para assegurar este procedimento, e nunca aceite estes termos, até porque é uma prática ilegal e que se assume como uma primeira bandeira vermelha. Se se sentir pressionado pelo anunciante, provavelmente deve suspeitar Caso tenha manifestado interesse num anúncio fraudulento, o mais comum é que a pessoa por detrás desse anúncio tente pressioná-lo com pedidos de informação, exija uma pequena entrada para visitar o imóvel, ou seja redundante no agendamento da visita ao imóvel. Todas estas situações são de desconfiar . Se se sentir pressionado, o mais provável é que se trate de uma situação de fraude, pelo que deve suspeitar. Verifique os dados que lhe são fornecidos e exija documentação associada ao imóvel Para tentar despistar qualquer situação fraudulenta, e se tiver verdadeiro interesse no imóvel, pode sempre pedir a informação e documentação associada ao imóvel . Se se tratar de um anúncio verdadeiro, o anunciante não terá qualquer problema em facultar-lhe estas informações e documentos, pois o seu interesse é vender ou transacionar o imóvel e facilitar o processo. Por outro lado, se se tratar de uma situação fraudulenta, o mais comum é que o anunciante apresente relutância em colaborar e não lhe faculte os documentos – ou, se facultar, poderão ser falsos, sendo necessário que os verifique atentamente –, e poderá mesmo exigir-lhe uma quantia para lhe dar acesso às informações. É importante que, em momento algum, transfira dinheiro para a pessoa sem antes confirmar a sua identidade e legitimidade . Poderá fazer isto na plataforma Registo Predial Online , onde fica com a certidão permanente do imóvel, confirmando a sua propriedade. E depois, caso faça algum pagamento, tenha a certeza de que o está a fazer através de meios rastreáveis, como transferências bancárias. Proteja-se destas fraudes! O SUPERCASA é um portal imobiliário empenhado no compromisso de detetar e denunciar anúncios fraudulentos , contudo, não se pode responsabilizar pelas decisões tomadas pelos compradores. Mantenha-se atento com as dicas que lhe deixámos hoje e faça as suas pesquisas por casas para comprar ou arrendar de forma segura e descansada.
Fonte: Pexels Autor: Redação O Banco de Portugal divulgou esta quarta-feira, 27 de março, os dados relativos aos lucros da banca, que verificaram um aumento de 80% em 2022 face a 2023. De acordo com a instituição bancária, os bancos em Portugal conseguiram lucrar 5,6 mil milhões de euros no ano passado, em resultado da subida das taxas de juro . Este é já um resultado histórico para o setor. As cinco maiores instituições bancárias portuguesas, que englobam a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP, o Santander, o BPI e o Novobanco, conseguiram atingir os 4,4 mil milhões de euros em lucros no ano passado, o que perfaz 78% do resultado obtido pela totalidade do sistema bancário nacional. Assim, a rentabilidade do setor quase que duplicou em consequência do aumento dos lucros , de 8,7% em 2022 para 14,8% em 2023, comparando com os capitais próprios, e houve bancos a superar os 20%, nomeadamente a Caixa, o Santander e o Novobanco. Quanto à rentabilidade dos ativos, ou seja, o nível de lucros em função dos ativos, este duplicou de 0,69% para quase 1,3%, com o setor a explorar um ativo de 422,2 mil milhões de euros. Leia também: Empresas mais antigas são as que têm maior volume de negócios , BCE alerta para riscos com crédito malparado
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado residencial de luxo em Portugal continua em alta , com o Algarve, Porto e Lisboa em destaque. Estas conclusões estão no The Wealth Report, um estudo anual da consultora Knight Frank, parceira da imobiliária Quintela e Penalva desde 2021, que revela também que um milhão de euros dá apenas para comprar 67 m 2 na Quinta do Lago, enquanto com o mesmo valor é possível adquirir 110 m 2 em Barcelona ou 90 m 2 no Lago de Como, em Itália. O estudo, enviado em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias , mostra que o Algarve está no top 5 dos mercados mundiais do setor residencial de luxo, onde os preços tiveram a melhor performance em 2023. Segundo o estudo, entre os 100 destinos mais procurados do mundo em termos de valorização de preços em 2023, o Algarve surge na quarta posição, com uma subida de preço de 12,3%, apenas atrás de destinos como Manila (Filipinas, 26,3%), Dubai (Emirados Árabes Unidos, 15,9%) e Bahamas (15%). Com um milhão de dólares, é possível comprar na Quinta do Lago, no Algarve, uma residência de luxo “segunda casa” com 67 metros quadrados (m 2 ), enquanto com o mesmo valor é possível adquirir 110 m 2 em Barcelona, Espanha, ou cerca de 90 m 2 no Lago de Como, em Itália. A escassez da oferta e o carácter único da Quinta do Lago, explicam ao crescimento acentuado dos preços. Lisboa e Porto continuam a crescer Na lista das cidades e regiões que registam crescimento anual de preços estável ou positivo estão as cidades de Lisboa e Porto . As duas cidades mantêm-se em terreno positivo, com crescimentos na ordem dos 2,2% e 5%, respetivamente. Assim, o Porto surge na 29.ª posição, à frente de, São Paulo, Roma, Barcelona, Milão ou Paris. Já Lisboa, está no 60º lugar, e supera cidades como Dublin, Viena, Tóquio, Berlim ou Nova Iorque. O estudo da Knight Frank revela também que o preço dos imóveis de luxo em Lisboa deverá ainda crescer, em 2024, na ordem dos 2,5% , sendo precedida de Seul, na Coreia do Sul, Zurique, Nova Iorque ou Paris. Para Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “Lisboa continua a estar no radar e consta no top 10 do inquérito em termos de localização para novos compradores, tal como consta no The Wealth Report. A previsão do crescimento dos preços de luxo em Lisboa continua a ser muito significativa, uma vez que a procura continua a ser muito forte no mercado de habitação de luxo, nomeadamente em Lisboa, Cascais e Comporta, onde a procura por imóveis de luxo tem aumentado significativamente”. Acrescenta ainda que esta realidade “é maioritariamente corroborada pelo interesse e concretização de negócios por investidores estrangeiros, com elevada capacidade de investimento” . De acordo com o The Wealth Report, que acompanha o desempenho dos imóveis de luxo em 100 localizações-chave (incluindo cidades, destinos de sol e de esqui), 80 localizações registaram um crescimento anual de preços estável ou positivo. Manila (26%) lidera, mas o líder do ano passado, Dubai (16%), caiu apenas um lugar. A Ásia-Pacífico (3,8%) ultrapassou as Américas (3,6%) para obter o título de região mundial com melhor desempenho, com a Europa, o Médio Oriente e África a ficarem para trás (2,6%). Tal como previsto no ano passado, os locais de sol continuaram a ter um desempenho superior, com um aumento médio de 4,7%, seguido de perto pelas estâncias de esqui (3,3%) e pelas cidades (2,7%). De acordo com o The Wealth Report 2024 da Knight Frank, o número de UHNWIs em Portugal - aqueles com um património líquido igual ou superior a 30 milhões de dólares - aumentará 25%, atingindo 1000 indivíduos até 2028. Para Kate Everett-Allen, Head of International & Country Research na Knight Frank , na nota a que o SUPERCASA Notícias , teve acesso, ” este facto, combinado com a expetativa de que o BCE comece a reduzir as taxas no verão, juntamente com a recuperação do setor do turismo no país, atrairá mais proprietários e investidores de segunda habitação. É assim expectável que os preços de luxo aumentem 2,5% em Lisboa em 2024” . Acompanhe mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação A Iberinform divulgou na passada sexta-feira, 22 de março, dados sobre o setor do trabalho temporário, que tem verificado um crescimento sólido nos últimos anos. Mais de metade das empresas foram fundadas nos últimos cinco anos, contudo, são as mais empresas mais antigas quem apresenta um maior volume de negócios. A maioria das empresas de trabalho temporário, 56%, foi fundada nos últimos cinco anos, enquanto 27% têm entre seis e 15 anos de existência. Apenas 11% foram estabelecidas há 16 a 25 anos, e 6% têm mais de 25 anos. Contudo, as empresas com mais de 25 anos lideram em termos de volume de negócio, representando 40% do setor , indica a consultora Iberinform. Neste sentido, as empresas mais recentes (com dois a cinco anos), detêm apenas 8% do volume de negócios do setor, equiparando-se às empresas com 11 a 15 anos. Por outro lado, empresas com 6 a 10 anos representam 10% do volume de negócios, sendo que aquelas com 16 a 25 anos são responsáveis pela maior fatia do volume de negócios total, de 25%. São as micro e pequenas empresas quem dominam o setor, com cerca de 89% das empresas de trabalho temporário a apresentar essa dimensão, enquanto que apenas 9% corresponde a médias empresas. Já as grandes empresas totalizam 2% do setor, no entanto, em termos de volume de negócios, as microempresas contribuem com apenas 1%, enquanto as pequenas empresas faturam 23% e as médias 34%. As grandes empresas, apesar de serem apenas 2%, lideram em termos de faturação total, com 42% , conforme destacam os dados apurados. Além destes dados, foi possível concluir uma concentração significativa das empresas de trabalho temporário nos principais centros urbanos do país , sendo que a maior percentagem, de 36%, está localizada em Lisboa , seguindo-se o Porto , com 14%, Braga , com 10%, Setúbal , com 9%, e Santarém , com 5%. Existe, assim, uma maior liquidez e saúde financeira , visto haver uma melhoria na eficiência da gestão de contas a pagar. Para mais assuntos relacionados, leia: 58% dos empresários admite ter preocupações sociais e políticas , Empresas mostram sinais de desaceleração no recrutamento ou Tendência: menos empresas nascem e mais fecham em Portugal
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o mais recente estudo da Condé Nast Johansens, intitulado Hábitos de férias de luxo, Portugal é considerado o sexto destino favorito dos turistas para férias de luxo . São vários os prémios da área do turismo que o nosso país tem arrecadado nos últimos tempos, continuando a construir a sua reputação. O estilo de vida conciliado com as praias e paisagens da costa portuguesa atraem milhares de visitantes todos os anos , contudo, a fasquia é agora elevada pelo recente estudo do guia de referência no setor das viagens de luxo, que coloca Portugal no Top 10 dos países mais procurados para este tipo de turismo. Dos viajantes que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, destacam Espanha como destino preferido com 30 por cento, depois segue-se a França (27 por cento), Itália (19 por cento), Grécia e Estados Unidos (com 17%). Portugal situa-se na sexta posição, com 16% de preferência. Ao que foi possível apurar, o rendimento médio dos turistas do segmento de luxo é de cerca de 100 mil euros por ano, com a despesa média por viajante a rondar os 8 mil euros. Relacionado: Cascais é reconhecido como Green Destination
Fonte: Pexels Autor: Redação A região do Algarve tem sido afetada pela falta de habitação, nomeadamente no setor turístico, pois não havendo casas, não há captação de mão de obra . Neste sentido, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) alerta para esta situação, mostrando disponibilidade para construir habitação social que aloje os trabalhadores da área. Para este efeito, pedem bolsas de terrenos a preços mais razoáveis do que aqueles que se praticam no mercado, contudo, nunca houve resposta por parte do Governo, e Hélder Martins, Presidente da AHETA, sublinha: se hoje temos de importar mão de obra, só conseguiremos de facto atrair trabalhadores que vêm de fora se lhe dermos habitação, sem isso já não é possível . Assim, para incentivar à captação de mais mão de obra, os hotéis mostram-se dispostos a avançar com um modelo de construção simples, não para ricos para habitação social nas periferias da cidade , nomeadamente em Loulé, Albufeira e Portimão, de forma a poderem garantir alojamento, bem como transporte, aos trabalhadores deslocados. Contudo, o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (Amal), e também Presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Pina, reitera que os municípios não têm esses terrenos para poder disponibilizar, acrescentando que, mesmo que os tivessem, seriam alocados à construção de habitação pública para os algarvios, que não têm como pagar uma casa . Descubra também: Dormidas no turismo registam ligeiro decréscimo em janeiro
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo cessante de António Costa aprovou em março do ano passado um projeto de expansão do Metro Sul do Tejo que começa agora a ganhar forma, tendo sido aprovado o uso de 1,65 milhões de euros para os estudos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos , que envolvem um possível alargamento das linhas do metro de Almada até à Costa da Caparica. De acordo com o Metropolitano de Lisboa, o projeto visa promover uma ligação rápida e estruturante entre o Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa da Caparica, estendendo-se num corredor que servirá a Trafaria, São João da Caparica, Quinta do Torrão, Quinta de Santo António e Costa da Caparica, assegurando uma melhor conetividade deste território à atual rede do Metro Sul do Tejo . E justificam: o Metropolitano de Lisboa foi a entidade pública escolhida pelo Governo para a concretização destes trabalhos pela experiência nacional e internacional que tem neste domínio e atendendo à natureza do projeto, o grau de complexidade dos trâmites inerentes à concretização dos investimentos em sistemas de transporte coletivo em sítio próprio (TCSP) de elevada capacidade e os prazos associados ao financiamento no âmbito do Programa Ação Climática e Sustentabilidade (PACS) . No total, a obra poderá custar cerca de 3,1 mil milhões de euros , tendo sido considerado, pelo Estado, uma prioridade, e daí estar englobado no PACS. Mais temas como este: Lisboa é a 18.ª cidade com mais população na UE e Lisboa vai indemnizar o Lumiar em 1,14M€ por erro cadastral
Fonte: Freepik Autor: Redação A Câmara Municipal de Évora tem incluído na sua Estratégia Local de Habitação um projeto que visa a construção de um novo bairro , que será renovado através da demolição do que lá existe atualmente, provisório há várias décadas no município , e onde residem cerca de 70 famílias. Trata-se de uma empreitada para a qual estão alocados 26 milhões de euros. Carlos Pinto Sá, presidente do município, indica que o projeto de arquitetura do loteamento já foi aprovado e deverá avançar para ser lançado , depois de as infraestruturas estarem executadas, o concurso para as obras: vamos fazer todos os esforço para que, durante este ano, o concurso para obras possa ser lançado , frisa o autarca. Contemplado na Estratégia Local de Habitação de Évora, este é um dos projetos contratualizados com o Governo e prevê um investimento de 63 milhões de euros com o Financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O objetivo desta intervenção, de acordo com o município, passa pela reabilitação do bairro , que se localiza junto a uma das principais vias rodoviárias da cidade, encontrando-se muito degradado. Trata-se de uma área provisória, que deveria já estar ultrapassada há muitos anos. O Bairro Escurinho tem cerca de 70 famílias a habitar, algumas delas são proprietárias dos lotes, e decidimos avançar, não com uma reabilitação, mas, em termos práticos, com a construção de um novo bairro, explica Carlos Pinto Sá. Assim, as habitações atuais serão todas demolidas para dar origem a 122 novos fogos com condições dignas , permitindo realojar os atuais moradores que queiram lá continuar e alojar novos . Neste sentido, os atuais moradores serão realojados de forma transitória enquanto são feitas as obras. Além deste projeto, foi aprovado também um de arquitetura do loteamento para a construção de 40 fogos num terreno do Bairro do Moinho, e que integra, também, a Estratégia Local de Habitação de Évora, para o qual está alocado um investimento de 5 milhões de euros. Acompanhe também: AHETA quer construir habitação social para captar mão de obra , Governo aprova uso de 1,5M€ para trabalhos no Metro de Lisboa e Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se
Fonte: Freepik Autor: Redação No mês de janeiro de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 339 milhares de toneladas , o que traduz um crescimento de 23,6%, em termos homólogos, conforme admite a síntese estatística da habitação enviada pelo AICCOPN à redação do SUPERCASA Notícias . Relativamente ao licenciamento municipal de obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, verificou-se uma redução de 6,5%, face ao mesmo mês do ano anterior. Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verifica-se, também, um decréscimo, em termos homólogos, apurando-se uma variação de -16,4%, para um total de 2.394 alojamentos. Em janeiro, verifica-se um acréscimo homólogo de 24,7% no volume de novo crédito à habitação , excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, que totalizou 1.184 milhões de euros. A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,66%, nesse mês, o que traduz um aumento de 2,47 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior. No que concerne ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, em janeiro, observou-se uma valorização de 4,4%, em termos homólogos, em resultado de variações de 3,2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias. Região Centro em destaque Na Região Centro, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em janeiro de 2024, foi de 4.321, o que traduz um aumento de 17,1%, face aos 3.723 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 13% são de tipologia T0 ou T1, 26% são de tipologia T2, 47% de tipologia T3 e 14% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,8% no mês de janeiro. Acompanhe mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação São vários os casos de burlas imobiliárias reportadas nos últimos meses. As ofertas imperdíveis, os anúncios bons demais para serem verdade e a falta de conhecimento das pessoas que andam à procura de casa, levam milhares de pessoas a serem enganadas pelos burlões, que engendram esquemas fraudulentos e enganam os mais incautos. As burlas mais comuns têm sido com falsas propostas de arrendamento , sobretudo de curta duração. Desta forma, e porque se aproxima um período de férias em que muitos portugueses têm por hábito viajar pelo país e procurar habitação acessível onde passar uns dias descansados, o SUPERCASA Notícias traz-lhe um conjunto de dicas que o podem ajudar a reconhecer potenciais anúncios enganosos e a evitar que as suas férias se transformem numa dor de cabeça. Opte pelos portais imobiliários mais reconhecidos Não navegue num marketplace onde não há garantias do combate aos anúncios fraudulentos. Pode ser comum tentar procurar casas para arrendar em redes sociais ou plataformas de vendas, onde encontra anúncios de todos os géneros e feitios. Geralmente, estes locais de divulgação têm pouco controlo e não garantem uma monitorização regular aos possíveis anúncios fraudulentos , pelo que a recomendação passa por procurar casas em portais imobiliários com notoriedade no mercado, e nos quais possa confiar. Uma excelente opção é o CASA SAPO , portal nacional de imobiliário há mais de 20 anos e com opções não só de casas para comprar, mas também para arrendamento de curta duração. Neste portal, terá anúncios de profissionais, com maior rigor e segurança, e não será tão facilmente enganado. No SUPERCASA , encontra também esta segurança. Desconfie de anúncios bons demais para serem verdade Sabemos que pode ser difícil, pois existem anúncios que são, de facto, ótimos investimentos. Contudo, falamos especificamente de anúncios que, numa primeira análise, podem levantar pequenas suspeitas. Falamos de imóveis muito apelativos com preços abaixo do valor de mercado , por exemplo, sendo que este é geralmente o isco mais utilizado por burlões para chamar a atenção do potencial investidor. E depois, suspeite se, quando tentar agendar uma visita, lhe pedirem algum tipo de entrada ou quantia para assegurar este procedimento, e nunca aceite estes termos, até porque é uma prática ilegal e que se assume como uma primeira bandeira vermelha. Se se sentir pressionado pelo anunciante, provavelmente deve suspeitar Caso tenha manifestado interesse num anúncio fraudulento, o mais comum é que a pessoa por detrás desse anúncio tente pressioná-lo com pedidos de informação, exija uma pequena entrada para visitar o imóvel, ou seja redundante no agendamento da visita ao imóvel. Todas estas situações são de desconfiar . Se se sentir pressionado, o mais provável é que se trate de uma situação de fraude, pelo que deve suspeitar. Verifique os dados que lhe são fornecidos e exija documentação associada ao imóvel Para tentar despistar qualquer situação fraudulenta, e se tiver verdadeiro interesse no imóvel, pode sempre pedir a informação e documentação associada ao imóvel . Se se tratar de um anúncio verdadeiro, o anunciante não terá qualquer problema em facultar-lhe estas informações e documentos, pois o seu interesse é vender ou transacionar o imóvel e facilitar o processo. Por outro lado, se se tratar de uma situação fraudulenta, o mais comum é que o anunciante apresente relutância em colaborar e não lhe faculte os documentos – ou, se facultar, poderão ser falsos, sendo necessário que os verifique atentamente –, e poderá mesmo exigir-lhe uma quantia para lhe dar acesso às informações. É importante que, em momento algum, transfira dinheiro para a pessoa sem antes confirmar a sua identidade e legitimidade . Poderá fazer isto na plataforma Registo Predial Online , onde fica com a certidão permanente do imóvel, confirmando a sua propriedade. E depois, caso faça algum pagamento, tenha a certeza de que o está a fazer através de meios rastreáveis, como transferências bancárias. Proteja-se destas fraudes! O SUPERCASA é um portal imobiliário empenhado no compromisso de detetar e denunciar anúncios fraudulentos , contudo, não se pode responsabilizar pelas decisões tomadas pelos compradores. Mantenha-se atento com as dicas que lhe deixámos hoje e faça as suas pesquisas por casas para comprar ou arrendar de forma segura e descansada.
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação A formalização do negócio é o momento mais aguardado por um vendedor, sobretudo se tiver sido um processo longo até aqui chegar. Para conseguir uma maior taxa de sucesso, deve fazer-se acompanhar por uma agência imobiliária para o guiar por entre todas as burocracias e processos até chegar à formalização da venda , fase esta em que deverá prosseguir, com o seu potencial comprador, para a assinatura de um contrato-promessa compra e venda (CPCV), e estabelecer todos os termos e condições de forma clara e legalmente vinculativa. Mas antes de se adentrar por este tema, o SUPERCASA Notícias reuniu um conjunto de informações que podem ter relevância para si, o proprietário, que, sem conhecimentos acerca deste tipo de negócios, necessite de orientações sobre como formalizar o processo de venda. Sabia que existem serviços disponibilizados pelo Governo e por entidades legais para simplificar a venda do imóvel? Descubra-os. 1. Serviço Casa Pronta Disponibilizado pelo Ministério da Justiça, o serviço Casa Pronta ajuda a formalizar e a tratar todos os procedimentos vinculados à compra, venda ou doação de uma casa. Assim, através deste serviço, poderá tratar de todas as burocracias associadas à venda, desde o contrato até à liquidação do imposto de selo, quer o comprador recorra ou não a um crédito habitação. 2. Casa Simples, Casa Segura Prestado por notários, este é um serviço personalizado, qualificado e que pretende ajudar com os processos e atos relacionados com a compra e venda de imóveis , ajudando com a burocracia associada à parte legal da transação, nomeadamente através da celebração da escritura, no pedido de isenção de IMI, registo, licenças e outros documentos. Na prática, ao adquirir esta prestação de serviços, fica com um notário a tratar de tudo por si, facilitando-lhe todos os trâmites legais. Contudo, e porque é sempre mais simples recorrer a uma agência imobiliária para mediar a realização da venda, saiba exatamente de que forma se desenvolvem os processos nesta situação. Reserva do imóvel Esta é a primeira indicação dada ao proprietário e/ou agência imobiliária que está a intermediar os processo de que um potencial comprador tem interesse em avançar com o negócio . Nesta fase, há um interesse em reservar o imóvel, com um acordo com deve ser feito por escrito e que implica o pagamento de uma quantia em dinheiro . Ao formalizar este desejo, assim que é pago o montante pedido para a reserva, o proprietário ou a imobiliária devem retirar o imóvel do mercado. A quantia a pagar pode eventualmente ser considerada na parte do valor final a pagar ao valor que é pago, ou debitado quando celebrado o Contrato-Promessa Compra e Venda, contudo, se o negócio não chegar a ser realizado, é comum haver a devolução da quantia ao potencial comprador. É importante ressalvar, neste sentido, que o contrato de reserva tem uma validade curta, e que pode ir até apenas 48 horas. No entanto, se houver um acordo entre ambas as partes, o seu prazo pode ser estendido. É extremamente importante que todos estes trâmites fiquem escritos num documento que salvaguarde os direitos e deveres de ambas as partes. E lembramos: um contrato de reserva não produz os mesmo efeitos que um Contrato-promessa compra e venda. Contrato-promessa compra e venda Não foi mencionado acima, mas alertamos que a reserva do imóvel é opcional , não sendo um dos passos obrigatórios a seguir. Aliás, um potencial comprador pode saltar imediatamente para a celebração do Contrato-Promessa Compra e Venda, caso assim o deseje, e exista, também, mútuo acordo entre comprador e vendedor. O contrato-promessa compra e venda é facultativo, contudo, ao ser celebrado, implica o cumprimento legal das cláusulas estabelecidas, comprometendo o potencial comprador com o vendedor do imóvel de forma a garantir o cumprimento dos deveres estabelecidos até ao dia da escritura do imóvel. Antes de celebrar o contrato-promessa compra e venda é importante que defina com rigor as cláusulas abrangidas, pois são elas quem vai definir os acordos com o potencial comprador. Que alíneas devem estar contempladas no CPCV? 1. Se há ou não uma licença de habitação. Nas situações em que não exista este documento, este deve ser solicitado junto da Câmara Municipal para se poder avançar com a celebração do contrato-promessa compra e venda, uma vez que é um documento de anexação obrigatória e essencial para a realização da escritura. Assim, caso ainda esteja à espera do mesmo, a informação deve constar do contrato. 2. Montante do sinal pago pelo comprador. A lei não estipula um valor para este efeito, sendo que o sinal pode corresponder a 10% ou 20% do valor do bem a ser vendido, na maior parte dos casos. Contudo, para o comprador, é importante que esta percentagem esteja bem espelhada no CPCV, pois terá impacto no financiamento pedido ao banco para a compra do imóvel, devendo ser emitido, depois de pago, o comprovativo de pagamento. 3. Data da escritura. Poderá ser definido um limite para a assinatura da escritura, com o acordo de uma margem de segurança para a sua realização, caso surjam imprevistos. Tudo isto deve estar espelhado concretamente no CPCV de modo a salvaguardar as partes envolvidas, bem como as sanções a aplicar na situação de incumprimento. A extensão do prazo da escritura pode também ser estipulada caso haja uma alínea para esse efeito, mediante o acordo das partes, e aplicando-se as regras gerais do Código Civil caso não estejam estipuladas sanções ao não cumprimento. 4. Anulação do CPCV, caso o crédito habitação do potencial comprador seja recusado. Esta cláusula pode salvaguardar ambas as partes numa situação em que, não havendo a confirmação do financiamento para a compra do imóvel, o negócio possa cair. Apesar de um comprador dever ter um crédito pré-aprovado, podem existir detalhes que possam pôr em causa a aprovação final do crédito, pelo que, para proteger as partes, esta é uma cláusula que deverá constar. 5. Possibilidade do cancelamento do CPCV. Esta é uma cláusula que pretende salvaguardar as partes no caso de um cancelamento do contrato. Trata-se de uma alínea que define as situações em que possa surgir o cancelamento do contrato e qual o período máximo para esse efeito, estipulando sanções à parte incumpridora. Além destas alíneas, um contrato-promessa compra e venda deve reunir: • A identificação do comprador e do vendedor – com nome, morada, estado civil, NIF e número do cartão de cidadão • Dados do imóvel – com respetiva localização, tipologia, descrição predial e outras partes afetas ao imóvel • Prazo máximo para a realização da escritura • Valor da venda e forma de pagamento • Montante do sinal pago • Licença de utilização ou construção Finalização da venda: escritura do imóvel Depois de estabelecidos os acordos entre comprador e vendedor, através da assinatura do CPCV, a próxima fase é a escritura do imóvel, estando reunidas todas as condições para a venda da casa. A escritura legitimará e legalizará o contrato de compra e venda. E, só depois da assinatura deste documento, poderá o comprador receber a chave da habitação, passando a ser o atual proprietário. 1.ª fase da escritura: assinatura do CPCV Neste primeiro momento, é assinado o contrato-promessa compra e venda, em que se formaliza legalmente a transação. 2.º fase da escritura: contrato de mútuo com hipoteca Num segundo momento, caso o comprador tenha recorrido a um crédito habitação, é necessária a celebração do contrato de mútuo com a hipoteca, no qual são estipuladas as condições do financiamento. É só depois da celebração deste contrato que o banco pode libertar o montante necessário ao pagamento do valor em falta do vendedor. O comprador terá, nesta fase, várias despesas ao seu encargo, nomeadamente os impostos da transação (IMT), imposto de selo e despesas notariais de registo, contudo, o seu objetivo foi atingido: vendeu a sua casa! Está livre de obrigações e pode decidir, nesta fase, o que fazer com o valor da venda. E se quer obter mais informações acerca da fase posterior à venda, aconselhamos que leia O que são as mais-valias do imóvel? Saiba tudo
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Conforme indicou a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), a taxa de IRS suportada pelos senhorios que não optem pelo englobamento dos rendimentos aquando da entrega da declaração de IRS passa a ser de 25% , e contempla todas as rendas de habitação que tenham sido recebidas ao longo de 2023, em contratos de arrendamento de duração inferior a cinco anos. A nova taxa de 25% prevista no n.º 2 do artigo 72º do Código do IRS vai aplicar-se à totalidade dos rendimentos prediais decorrentes de contratos de arrendamento habitacional auferidos em 2023, explica a AT. Prevista na lei do Mais Habitação, a taxa especial sobre as rendas habitacionais, antes de 28%, desce, assim, para os 25% e só exclui as rendas que antes já beneficiavam de uma taxa de IRS abaixo dos 25%, mantendo o regime fiscal mais favorável. Os rendimentos prediais decorrentes de contratos de arrendamento para habitação permanente com duração inferior a cinco anos que já beneficiassem de uma taxa de IRS inferior, mantêm essa taxa inferior até ao termo da duração do contrato ou até à sua renovação, dependendo do que ocorrer em primeiro lugar, conclui. Por outro lado, mantêm-se com a taxa de 28% os rendimentos de rendas não habitacionais, correspondendo ao escalão que dela resultar ao existir o englobamento de rendimentos. Continue a ler, sobre este tema: Senhorios que não tenham subido rendas vão ter desconto no IRS
Fonte: Freepik Autor: Redação Anunciada ao mesmo tempo que o travão às rendas aplicado em 2023, a compensação aos senhorios que não mexeram no valor das rendas em 2023 serve para mitigar os efeitos da subida da inflação registada até então , tratando-se, na prática, de um desconto sobre o valor de renda tributado em sede de IRS. Poderão beneficiar deste mecanismo de compensação os proprietários que, pela norma do travão às rendas implementado em 2023, limitaram a atualização dos valores a 2%. Trata-se de uma compensação automaticamente aplicada pela Autoridade Tributária (AT). No caso de uma renda mensal de 500€ num contrato de arrendamento pelo período de um ano, renovável, o senhorio podia ter aumentado para um máximo de 510€ em 2023, para em vez de pagar IRS sobre o valor de 6.120€, ser tributado em 5.569,20€. Contudo, aplica-se também aos senhorios que não mexeram nos valores da renda, sendo que neste exemplo, o IRS incidirá sobre 5.460€ em vez dos anteriores 6.000€. Estes exemplos contemplam valores brutos e não incluem despesas que existam a abater, como taxas autárquicas, encargos com o condomínio, impostos como o IMI ou gastos com obras na fração arrendada, ao que a fonte oficial da AT indica: os senhorios que em 2023 não fizeram qualquer aumento da renda beneficiam do coeficiente de apoio desde que cumpridas as demais condições . E acrescentam ainda: a aplicação deste coeficiente é efetuada pela AT de forma automática, tendo por base o declarado na modelo 3 de 2023, no anexo F, Quadrados 4.1, 4.2, 4.3 e 5 (consoante o tipo de contrato em causa), quanto ao facto de as rendas terem sido, ou não, atualizadas com um coeficiente igual ou inferior a 1,02 . Quais são as condições necessárias para beneficiar do regime de compensação? Conforme o que está estipulado, para beneficiar do mecanismo de compensação as rendas devidas em 2023 em causa têm de estar pagas e resultarem de contratos de arrendamento em vigor antes de 1 de janeiro de 2022 , devidamente comunicados à AT, e cuja atualização não tenha resultado num valor superior ao limite de 2% estipulado pelo Governo. Calculada pela AT, esta compensação deverá ser apurada aquando da entrega da declaração do IRS relativa aos rendimentos do ano passado, que tem início a 1 de abril e termina a 30 de junho . Leia também: IRS: saiba como deduzir as despesas de arrendamento , Teto salarial para acesso ao arrendamento acessível aumenta e Caução não é considerada rendimento tributável em fonte de IRS
Fonte: Freepik Autor: Redação O último ano foi economicamente difícil não só para os portugueses como para a maioria dos europeus. O aumento dos preços, especialmente na área alimentar, e a diminuição do poder de compra, obrigou a um ajustamento orçamental, como comprovam os resultados do Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance , enviado em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias . Com 66% dos portugueses a afirmarem que a despesa alimentar aumentou, houve uma mudança nos hábitos e no comportamento de consumo dos cidadãos. 30% tiveram de limitar ou mesmo renunciar às despesas com produtos alimentares devido à falta de meios financeiros. 44% afirmam também ter abdicado de certos produtos, como carne ou peixe, e comprar menos produtos amigos do ambiente (46%), como produtos biológicos. Já 29% revelam mesmo terem passado a comer menos. Neste contexto, os portugueses indicam também estar mais atentos ao orçamento alimentar (84%) e a evitar o desperdício alimentar (90%). Já no momento de fazer as compras, 91% dos inquiridos afirmam que estão a aproveitar cada vez mais as promoções e ofertas especiais e a optar por comprar produtos de marcas mais baratas (83%). Mais de metade dos europeus deixaram de comprar carne ou peixe Os resultados do estudo são transversais a todos os países que fizeram parte da pesquisa. Mais de metade dos europeus (55%) deixaram de comprar carne ou peixe para controlar as despesas na compra de alimentos. Além disso, 42% dos agregados familiares europeus viram-se forçados a comer menos. Também 81% dos inquiridos europeus asseguram que, no sentido de poupar este ano, estão a aproveitar mais as promoções e os preços baixos . Esta tendência reflete-se na quota de mercado dos retalhistas de produtos alimentares. Mas esta categoria inclui também a redução ao máximo do desperdício (83%), o cumprimento do orçamento atribuído (77%) e, claro, a mudança para marcas low-cost e hard-discount (58%). Abandonar os produtos biológicos (49%) também faz parte desta estratégia, tal como abandonar a carne ou o peixe (47%) e comer menos (35%). Estas são algumas das formas que os europeus encontraram para fazer frente às despesas. Uma vez que, como foi já revelado pela mesma pesquisa, se sentiram outros aumentos, nomeadamente na fatura de energia (66%) e nos transportes (52%) no ano passado. Os bens domésticos e pessoais também foram afetados, com taxas de 54% para o vestuário e o calçado, e de 52% para o mobiliário, os eletrodomésticos, a televisão e os smartphones . Se tem interesse em acompanhar mais temas da atualidade como este, aceda a SUPERCASA Notícias e explore os conteúdos disponíveis
Fonte: Freepik Autor: Redação Se ainda não o fez, saiba que tem até ao próximo domingo para doar 0,5% da sua coleta de IRS a uma entidade à sua escolha, como jardins de infância, associações de apoio à vítima, instituições de cariz social, bombeiros voluntários ou lares. A lista, que pode consultar no site da Autoridade Tributária e Aduaneira, engloba 5.037 entidades . Esta consignação do IRS acontece todos os anos antes da abertura da entrega da declaração, que se inicia já a partir da próxima segunda-feira, 1 de abril, sem qualquer impacto no seu reembolso. Assim, caso esteja a pensar doar esta parcela do seu IRS, só tem de apontar o NIF da entidade à qual quer fazer a consignação, preencher a sua declaração de IRS 2024 no Portal das Finanças e selecionar a opção Consignação de 0,5% de IRS , selecionado, depois, o tipo de entidade beneficiária e indicando o NIF da entidade. Depois, só terá de selecionar a opção IRS. Também poderá consignar o IVA ao selecionar a opção IRS, contudo, esta já impacta o seu reembolso. O que é a consignação de 0,5% do IRS? Este é um mecanismo que pretende ajudar e apoiar entidades com papel ativo e relevante na comunidade em que se inserem. Através desta consignação, conseguem obter financiamento para as suas ações , com a verba doada a ser retirada do imposto devido ao Estado, sem qualquer impacto para o contribuinte. A consignação do IVA, por outro lado, já implica que o contribuinte abdique de parte do seu reembolso , o qual seria, eventualmente, pago pelo Fisco. É importante ressalvar que esta consignação deve ser feita até ao próximo dia 31 de março para os contribuintes que estejam abrangidos pelo IRS automático e que desejem alterar ou adicionar a consignação a uma entidade à sua escolha, pois caso não o façam, a declaração provisória desenvolvida pelo Fisco passa a exercer carácter definitivo. E lembre-se: a entrega da declaração de IRS arranca já a 1 de abril , próxima segunda-feira, tendo até ao dia 30 de junho para fazer a submissão. O reembolso do IRS será pago pelo Estado até ao final de julho. Mantenha-se a par: Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se , Administrações Públicas conseguiram saldo positivo em 2023 e Mudança da hora ocorre já no próximo domingo de Páscoa
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o mais recente estudo da Condé Nast Johansens, intitulado Hábitos de férias de luxo, Portugal é considerado o sexto destino favorito dos turistas para férias de luxo . São vários os prémios da área do turismo que o nosso país tem arrecadado nos últimos tempos, continuando a construir a sua reputação. O estilo de vida conciliado com as praias e paisagens da costa portuguesa atraem milhares de visitantes todos os anos , contudo, a fasquia é agora elevada pelo recente estudo do guia de referência no setor das viagens de luxo, que coloca Portugal no Top 10 dos países mais procurados para este tipo de turismo. Dos viajantes que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, destacam Espanha como destino preferido com 30 por cento, depois segue-se a França (27 por cento), Itália (19 por cento), Grécia e Estados Unidos (com 17%). Portugal situa-se na sexta posição, com 16% de preferência. Ao que foi possível apurar, o rendimento médio dos turistas do segmento de luxo é de cerca de 100 mil euros por ano, com a despesa média por viajante a rondar os 8 mil euros. Relacionado: Cascais é reconhecido como Green Destination
Fonte: Turismo Centro Portugal Autor: Redação A cidade de Pombal é uma das localidades mais ricas em património cultural, oferecendo a quem a visita um leque de locais, atividades, sabores e experiências únicas. Desde logo – e uma festividade a não perder durante o mês de maio –, é obrigatória a passagem pelo Festival Pombalino, que comemora “Maio Mês do Marquês”, em homenagem à sua rica história e origens. Mas antes desta festividade, que só decorre daqui a dois meses, a cidade convida-o a visitar a Serra de Sicó , virada para o Oceano Atlântico, que o levará numa viagem no tempo, por entre montes e vistas de perder o fôlego . É aqui que se hospeda uma coleção de património histórico-cultural dos governantes da cidade, e que remonta ao reinado de D. José I. Outra das paragens obrigatórias é o Castelo de Pombal , uma fortaleza que, apesar de ter sofrido várias melhorias e reformulações, conserva a sua estrutura ímpar. Como é viver em Pombal? Viver em Pombal é uma experiência verdadeiramente enriquecedora . Esta encantadora cidade no coração de Portugal oferece uma qualidade de vida que combina o melhor do ambiente rural com as conveniências urbanas . Aqui, os moradores desfrutam de um ritmo de vida tranquilo, onde a comunidade é acolhedora e as tradições são valorizadas. Localização estratégica Uma das grandes vantagens de viver em Pombal é a sua localização estratégica. Situada entre Lisboa e Porto, a cidade oferece fácil acesso às principais cidades portuguesas, tornando-a ideal para quem procura uma vida mais calma no campo, sem renunciar às comodidades da vida urbana. Além disso, a proximidade com belas praias da costa oeste e paisagens naturais deslumbrantes do interior, proporciona inúmeras opções de lazer e atividades ao ar livre. Hospitalidade A comunidade de Pombal é conhecida pela sua hospitalidade e calor humano . Aqui, os vizinhos conhecem-se pelo nome e existe um forte sentimento de pertença à comunidade. Os moradores encontram apoio mútuo em momentos de necessidade e unem-se para celebrar as festividades locais, como acontece durante o mês de maio. Oferta de serviços e estruturas Pombal oferece uma variedade de serviços e infraestruturas que contribuem para uma vida confortável. Desde escolas de qualidade, até centros de saúde bem equipados, e uma ampla gama de opções de comércio e restaurantes, os moradores têm tudo o que precisam ao seu alcance. A rica história e cultura de Pombal também enriquecem a experiência de viver nesta cidade. Monumentos históricos como o Castelo de Pombal e a Igreja Matriz contam a história fascinante da região, proporcionando oportunidades únicas para celebrar as tradições e a identidade cultural da comunidade. Em suma, viver em Pombal é uma experiência gratificante para aqueles que procuram uma vida tranquila, mas enriquecedora, num ambiente acolhedor e com uma rica oferta cultural e histórica. E agora que já conhece esta cidade, por que não procurar algumas opções de imóveis à venda no SUPERCASA ?
Fonte: Pexels Autor: Redação De acordo com o portal ePortugal, no espaço de uma semana já foram submetidos 55.685 pedidos ao prémio salarial de valorização de qualificações , com tendência a aumentar. O apoio, conhecido por devolução de propinas dirige-se a todos os recém-licenciados ou mestrandos que tenham ficado a trabalhar em Portugal e cumpram os requisitos de elegibilidade ao apoio. O formulário de candidatura ficou disponível no ePortugal na passada quinta-feira, 22 de fevereiro, e pode ser pedido até ao final do mês de maio , com a candidatura a ser feita exclusivamente online. O prémio, conforme indicou a Autoridade Tributária, é pago anualmente por transferência bancária , através do international bank account number (IBAN) constante do sistema de registo de contribuinte, por um período igual ao número de anos da duração regular do ciclo de estudos do estudante, não estando sujeito a IRS ou contribuições fiscais. É esperado que, com esta medida, e de acordo com o que ficou estipulado no Orçamento do Estado para 2024, o Governo gaste 215 milhões de euros, devolvendo na íntegra as propinas nos primeiros anos de trabalho declarado em Portugal aos jovens que submetam as suas candidaturas. Acompanhe também: Governo vai avançar com reabilitação e construção de escolas , Cada vez mais jovens estão em estágios não remunerados
Fonte: Freepik Autor: Redação As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) conseguiram luz verde do Governo para avançar com a despesa de 1,16 mil milhões de euros para a construção e reabilitação de escolas , um valor ao qual acrescem as verbas comunitárias, contempladas no Programa Escolas, conforme divulgou o Ministério da Coesão Territorial. A Resolução do Conselho de Ministros aprovada quinta-feira passada [22 de fevereiro] autoriza a cada uma das cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) a realizar a despesa relativa às componentes de financiamento provenientes do Orçamento de Estado e do empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) concedido à República portuguesa, num montante global de 1.159 milhões euros , para as intervenções referidas, esclarece a tutela. O processo de descentralização de competências para as autarquias prevê que sejam os municípios os proprietários das escolas do 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário , pelo que assumem eles a responsabilidade de executar a manutenção e obras de requalificação dos estabelecimentos de ensinos sob a sua alçada. Por outro lado, assume o Executivo a responsabilidade de suportar as obras nas escolas que requeiram requalificação, tendo assinado, em julho de 2022, um acordo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para assegurar a 100% o financiamento para a construção e reabilitação dos estabelecimentos escolares. Neste sentido, identificaram-se 451 escolas que careciam de intervenção prioritária atendendo ao seu estado de conservação, ou que teriam de ser construídas para dar resposta às necessidades resultantes das dinâmicas populacionais do território. Contudo, o Ministério da Coesão Territorial assume que a lista não é estanque, podendo ser incluídas outras escolas que os municípios e as CCDR possam considerar necessárias. Assim, os 1,16 mil milhões de euros alocados à construção e reabilitação de escolas, aprovado no passado dia 22 de fevereiro, contemplado no Programa Escolas, contam com uma dotação global de 1,73 mil milhões de euros , financiados com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (450 milhões de euros), do Portugal 2030 (100 milhões), do BEI (Empréstimo-Quadro e um empréstimo concedido à República) e do Orçamento do Estado (1.180 milhões) . No entanto, o Governo sublinha que as verbas provenientes do PRR e as disponibilizadas através do Portugal 2030 não carecem de autorização orçamental, pois estão previstas nos respetivos Programas. Para este efeito, foi lançado, em janeiro, o aviso de concurso PRR para o Programa Escolas, com um valor de 450 milhões, e que se encontra a receber candidaturas dos municípios. Já a dotação do Portugal 2030, através dos Programas Regionais do Continente, está a ser mobilizada através de avisos já abertos , com um já indicado para a região de Lisboa, ou outros que são abertos muito brevemente no caso dos outros Programas Regionais , e à medida que são contratualizados os Planos de Ação com as Comunidades Intermunicipais (CIM), confirme explica a tutela liderada por Ana Abrunhosa. Ler a seguir: Docentes deslocados para Lisboa e Algarve vão receber apoio
Fonte: Pexels Autor: Redação O Banco de Portugal divulgou esta quarta-feira, 27 de março, os dados relativos aos lucros da banca, que verificaram um aumento de 80% em 2022 face a 2023. De acordo com a instituição bancária, os bancos em Portugal conseguiram lucrar 5,6 mil milhões de euros no ano passado, em resultado da subida das taxas de juro . Este é já um resultado histórico para o setor. As cinco maiores instituições bancárias portuguesas, que englobam a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP, o Santander, o BPI e o Novobanco, conseguiram atingir os 4,4 mil milhões de euros em lucros no ano passado, o que perfaz 78% do resultado obtido pela totalidade do sistema bancário nacional. Assim, a rentabilidade do setor quase que duplicou em consequência do aumento dos lucros , de 8,7% em 2022 para 14,8% em 2023, comparando com os capitais próprios, e houve bancos a superar os 20%, nomeadamente a Caixa, o Santander e o Novobanco. Quanto à rentabilidade dos ativos, ou seja, o nível de lucros em função dos ativos, este duplicou de 0,69% para quase 1,3%, com o setor a explorar um ativo de 422,2 mil milhões de euros. Leia também: Empresas mais antigas são as que têm maior volume de negócios , BCE alerta para riscos com crédito malparado
Fonte: Freepik Autor: Redação A Iberinform divulgou na passada sexta-feira, 22 de março, dados sobre o setor do trabalho temporário, que tem verificado um crescimento sólido nos últimos anos. Mais de metade das empresas foram fundadas nos últimos cinco anos, contudo, são as mais empresas mais antigas quem apresenta um maior volume de negócios. A maioria das empresas de trabalho temporário, 56%, foi fundada nos últimos cinco anos, enquanto 27% têm entre seis e 15 anos de existência. Apenas 11% foram estabelecidas há 16 a 25 anos, e 6% têm mais de 25 anos. Contudo, as empresas com mais de 25 anos lideram em termos de volume de negócio, representando 40% do setor , indica a consultora Iberinform. Neste sentido, as empresas mais recentes (com dois a cinco anos), detêm apenas 8% do volume de negócios do setor, equiparando-se às empresas com 11 a 15 anos. Por outro lado, empresas com 6 a 10 anos representam 10% do volume de negócios, sendo que aquelas com 16 a 25 anos são responsáveis pela maior fatia do volume de negócios total, de 25%. São as micro e pequenas empresas quem dominam o setor, com cerca de 89% das empresas de trabalho temporário a apresentar essa dimensão, enquanto que apenas 9% corresponde a médias empresas. Já as grandes empresas totalizam 2% do setor, no entanto, em termos de volume de negócios, as microempresas contribuem com apenas 1%, enquanto as pequenas empresas faturam 23% e as médias 34%. As grandes empresas, apesar de serem apenas 2%, lideram em termos de faturação total, com 42% , conforme destacam os dados apurados. Além destes dados, foi possível concluir uma concentração significativa das empresas de trabalho temporário nos principais centros urbanos do país , sendo que a maior percentagem, de 36%, está localizada em Lisboa , seguindo-se o Porto , com 14%, Braga , com 10%, Setúbal , com 9%, e Santarém , com 5%. Existe, assim, uma maior liquidez e saúde financeira , visto haver uma melhoria na eficiência da gestão de contas a pagar. Para mais assuntos relacionados, leia: 58% dos empresários admite ter preocupações sociais e políticas , Empresas mostram sinais de desaceleração no recrutamento ou Tendência: menos empresas nascem e mais fecham em Portugal
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. 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