Tal como já havia declarado Patrícia Barão, Head of Residential da JLL, num primeiro momento, com a notícia da pandemia e os consecutivos confinamentos, muitos pensaram que os preços da habitação iriam cair a pique ou que os níveis de procura iriam abrandar. Mas isso não aconteceu. A verdade é que, durante o ano de 2021, os preços das casas mantiveram-se a subir e os últimos dados disponibilizados pelo INE confirmam isso mesmo. De relembrar que, no terceiro trimestre deste ano, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) subiu 9,9% em termos homólogos, mais 3,3 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior. A subida dos preços foi mais expressiva nas habitações existentes (9,9%) por comparação com as habitações novas (9,5%), acrescentou o INE. Relativamente ao resto do mundo, o preço médio das casas subiu 9,4% no mesmo período. Esta conclusão surgiu no estudo Global House Price Index, efetuado pela consultora imobiliária internacional Knight Frank, que revelou que dos 56 países e territórios analisados pela consultora, 54 viram os seus preços a crescer. Contudo, apesar de ser possível avaliar a evolução dos preços até à data e ter uma perspetiva do que aí vem, a verdade é que o mercado imobiliário não é linear. Por isso, se comprar casa fizer parte das suas resoluções para este ano, saiba que a chave é estar informado. Quais as perspetivas para 2022? Segundo alguns especialistas do setor, o mercado imobiliário em 2022 não vai ser muito diferente daquele que já conhecemos, por outras palavras, os preços poderão não baixar. A procura continua elevada e assim se manterá enquanto as condições macroeconómicas o possibilitam. Por outro lado, Cláudio Santos, maior procura para menos oferta propicia o aumento dos preços e pode mesmo levar a que o Banco Central Europeu decida antecipar a decisão e retirar já os principais estímulos à economia, dificultando o acesso ao crédito e encarecendo os empréstimos em vigor. Além disso, com o fim das moratórias, ocorreram muitas especulações sobre o aparecimento de uma nova crise, devido à possível subida do incumprimento de muitas famílias. Contudo, como este cenário acabou por não suceder, a ideia de uma possível descida dos preços da habitação também se desvaneceu. E os juros, vão subir? Com as taxas de juro em mínimos históricos, é expectável que estas venham também a aumentar. Prova disso é que, em novembro, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito subiu para 0,807% (0,803% no mês anterior). Já a inflação, que apresenta uma tendência de aceleração, atingiu em dezembro os 2,8%. Além disso, esta faz com que a construção das casas novas fique mais cara, logo os preços de venda também serão superiores. Isto é, as casas novas ficarão mais caras num mercado onde os preços continuam a subir.
A primeira estimativa revelada esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostra que a taxa de inflação homóloga terá voltado a subir em dezembro de 2021, fixando-se nos 2,8%. Em novembro estava em 2,6% e é necessário recuar a setembro de 2012 para encontrar um valor mais elevado. Conforme explica o INE, o indicador subjacente de inflação, que exclui os produtos alimentares não transformados e os energéticos, que são os que apresentam normalmente maior volatilidade de preços, também aumentou face a novembro, fixando-se agora em 1,8% em termos homólogos, quando no mês anterior estava em 1,7%. A decomposição do índice mostra bem como a inflação global mantem-se fortemente afetada pelos preços da energia: a taxa de inflação homóloga dos bens energéticos deverá ter ficado em 11,2%. Ainda assim, houve já um movimento de travagem na subida destes preços: em novembro a taxa de inflação dos bens energéticos tinha sido de 14,1%. Por outro lado, os preços dos bens alimentares não transformados subiram mais depressa: este agregado escalou para 3,2% em dezembro, quando em novembro tinha ficado em 0,8%, destaca o INE. Em termos mensais, ou seja, em comparação com novembro de 2021, a inflação global de dezembro terá sido nula e a variação média dos últimos doze meses aumentou para 1,3% (em novembro estava em 1%). O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que possibilita as comparações com outros Estados-membros da União Europeia, terá registado uma variação homóloga de 2,8% (2,6% no mês anterior). Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de novembro serão publicados no próximo dia 12 de janeiro, adianta o INE.
O preço da inspeção obrigatória de automóveis ligeiros aumenta para 31,80 euros e o de pesados para 47,59 euros a partir de 1 de janeiro, segundo deliberação publicada no Diário da República esta segunda-feira, conforme o Expresso. O aumento das tarifas das inspeções técnicas a veículos rodoviários, previsto numa deliberação Instituto da Mobilidade e dos Transportes, vigora a partir de 1 de janeiro de 2022 e teve por base a última atualização do INE da taxa de inflação (sem habitação), referente a novembro de 2021, com uma taxa de variação média anual (sem habitação) de 0,99%. Na deliberação é apresentado o valor base para os veículos ligeiros de 25,85 euros, a que acresce IVA a 23%. A tarifa base dos veículos pesados sobre para 38,69 euros, a que acresce IVA, a dos motociclos, triciclos e quadriciclos para 13,02 euros e as dos reboques e semirreboques para 25,85 euros. Já a tarifa base da reinspeção de inspeções aumenta para 6,48 euros, a atribuição ou reposição de matrícula para 64,53 euros, a extraordinária para 90,25 euros e a emissão de segunda via da ficha/certificado de inspeção para 2,43 euros.
O preço das casas vai continuar a subir em 2022 fruto da inflação e do aumento da procura, é o que prevê a Imovendo, que cresceu 15% e registou um aumento de 10% no preço do m2 em 2021, conforme uma comunicação enviada ao SUPERCASA notícias. “Os preços subiram em 2021 e vão continuar a subir em 2022.”, constata Nélio Leão, CEO da imobiliária virtual, “sente-se um abrandamento na oferta, fruto da conjuntura económica e pandémica, agravada pela crise dos materiais e da mão de obra, que pressionam a subida de preços e consequentemente a tendência de crescimento das vendas imobiliárias” conclui. Mesmo com a crise atual e a subida de preços, o mercado imobiliário vai continuar a ter mais procura do que oferta, pois “apesar do expectável aumento da inflação em 2022, enquanto as taxas de juro se mantiverem baixas e os bancos continuarem a conceder crédito, dificilmente haverá mais oferta do que procura”, acrescenta Nélio Leão. “Embora no final de 2022 se possa sentir algum abrandamento, dependendo de como a economia, as famílias e as empresas reagirem à pandemia e as medidas consecutivamente impostas.” A Grande Lisboa continua a ser a zona mais procurada (35% das propriedades vendidas), seguida pela Área Metropolitana do Porto (17%), com as tipologias T2 e T3 a somarem quase 80% dos fogos vendidos. Estes dados divulgados hoje pela Imovendo contrariam as previsões anunciadas no início deste ano, que antecipavam um possível abrandamento do mercado no final de 2021. Embora o teletrabalho tenha vindo para ficar e os nómadas digitais sejam uma realidade que se tem multiplicado um pouco por todo o país, a mesma fonte explica que as zonas de Lisboa e do Porto continuarão a ser as mais procuradas em 2022. Ainda assim, Nélio Leão salvaguarda que “talvez no final do próximo ano consigamos começar a observar uma descentralização do mercado.”
Embora a maioria dos indicadores económicos se tenha deteriorado no ano passado, dos mais de 60 países que entram no Índice Global de Preços da Habitação do FMI, quase 75% registaram aumentos nos preços da habitação durante 2020, sendo que esta tendência, de acordo com dados mais recentes, continua a verificar-se na maioria dos paises. Portugal (+ ficou em 8% nos países onde os preços da ha itação mais subiram em 2020, e em 3º na Europa, atrás de Luxemburgo e Dinamarca. Um estudo do FMI indica que o cenário de taxas de juro baixas, tal como o apoio político prestado pelos governos e a grande necessidade de os trabalhadores poderem trabalhar a partir de casa induziram a um forte aumento da procura e dos preços das casas, Em muitos países, incluindo os Estados Unidos, as pesquisas online de casas atingiram níveis recorde. Com estes fatores de procura, os preços das casas também aumentaram à medida que as perturbações na cadeia de fornecimento aumentavam os custos de vários inputs no processo de construção. Embora os fundamentos da procura e da oferta possam ser responsáveis por grande parte da flutuação dos mercados de habitação durante a pandemia, os decisores políticos estão, no entanto, a acompanhar de perto o desenvolvimento neste setor. Os aumentos dos preços da habitação, em relação aos rendimentos, tornaram a habitação inacessível a muitos segmentos da população, tal como salientado no recente estudo do FMI sobre a acessibilidade da habitação na Europa. Os acordos de trabalho pós-pandémicos podem também exacerbar as preocupações de desigualdade, uma vez que os trabalhadores com elevados rendimentos em empregos teletrabalháveis se candidatam a casas maiores, tornando as casas menos acessíveis para os residentes menos abastados. O aumento dos preços das casas teve também um impacto na inflação em alguns países e poderia contribuir para pressões inflacionistas mais persistentes. Há mais de uma década, uma reviravolta nos preços das casas marcou o início da Crise Financeira Global. No entanto, os aumentos no crédito às famílias e nos preços das casas em muitos países antes dessa crise - e muitos dos anteriores crashes de casas - parecem hoje menos prevalecentes. Assim, num cenário plausível, um aumento das taxas de juro, uma retirada do apoio político à medida que as economias começam a recuperar, e um restabelecimento do fornecimento atempado de materiais de construção, poderia levar a alguma normalização nos preços das casas Fonte: Redação
Conforme o Worldwide Cost of Living index, revelado pela Economist Intelligence Unit (EIU), Tel Aviv é a cidade mais cara do mundo para se viver em 2021. Esta cidade israelense subiu quatro posições no ranking que mede o custo de vida. A subida deve-se à força do shekel (moeda israelita) face ao dólar e ao aumento dos preços dos produtos alimentares, das bebidas alcoólicas e dos transportes. Em 2020, Tel Aviv estava em quinto lugar. Ao liderar a lista, superou Paris, Zurique e Hong Kong, que partilhavam o primeiro lugar em 2020. Neste sentido, em segundo lugar encontra-se a cidade de Paris e Singapura. Já Zurique e Hong Kong ficaram em quarto e quinto lugar neste ano, seguidos por Nova York, Genebra, Copenhague, Los Angeles e Osaka. Segundo o estudo, as perturbações nas cadeias de abastecimento provocados pela pandemia levaram a uma subida dos preços em quase todo o mundo. As alterações dos padrões de consumo também afetaram a lista. Em média, os preços nas cidades analisadas aumentaram 3,5% este ano, enquanto no ano passado o aumento foi apenas 1.9%, sendo considerada a inflação mais acentuada dos últimos cinco anos. As maiores subidas foram registados no setor dos transportes, devido a um aumento de 21% nos custos do petróleo. As sanções dos EUA ao Irão empurravam a capital Teerão 50 posições mais para acima na lista, deslocando-se de 79.º para 29.º. Foi a cidade que mais escalou no ranking, com os preços de um cabaz alimentar nesta cidade a aumentarem 42% face ao ano anterior. Num momento de desvalorização do real relativamente ao dólar, as três cidades brasileiras avaliadas no ranking - São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus - ficaram em posições de menor destaque. As duas primeiras empataram no 150° lugar, e Manaus ficou em 160°. Segundo a EIU, as cidades mais baratas do mundo estão no Oriente Médio, na África e nas partes mais pobres da Ásia, sendo que Damasco, na Síria, continua a ser ponderada a cidade mais barata para se viver. A economia destruída pela guerra favoreceu para uma forte inflação. Caracas, cidade onde os preços aumentaram 1776%, e Buenos Aires também se realçam pelo aumento acentuado dos preços. Mas há algumas exceções a este aumento. Roma foi a cidade que caiu mais posições, descendo de 16.º para 48.º lugar. A descida deve-se à quebra brusca do consumo na categoria do vestuário. A maioria das cidades americanas também caiu para posições mais baixas no ranking, em virtude aos incentivos governamentais. Neste sentido, o Top 10 cidades mais caras do mundo em 2021 são: 1.º Tel Aviv, Israel 2.º Paris, França (juntas na 2ª posição) 2.º Cingapura (juntas na 2ª posição) 4.º Zurique 5.º Hong Kong 6.º Nova Iorque, Estados Unidos 7.º Genebra, Suíça 8.º Copenhage, Dinamarca 9.º Los Angeles, Estados Unidos 10.º Osaka, Japão Já o Top 5 de cidades mais baratas em 2021 são: 1.º Damasco 2.º Trípoli 3.º Tashkent 4.º Túnis 5.º Almaty
A inflação agita o mercado e constitui uma ameaça para os rendimentos das famílias e, também, para as economias mais vulneráveis e dependentes, como é o caso da portuguesa. Daí ser aguardada com inusitada ansiedade a conferência da senhora Christine Lagarde, Presidente do BCE, no final da reunião do concelho da instituição, que teve lugar hoje e terminou há poucas horas. Lagarde tentou acalmar os receios e começou a sua intervenção com ironia pouco habitual. Disse: Hoje falámos apenas de três coisas: inflação, inflação e inflação, disse a Presidente do BCE. A inflação tornou-se de facto o protagonista do atual contexto económico na zona euro e o mercado está particularmente nervoso com um aumento do índice de preços ser já superior ao que o BCE, e também as autoridades financeiras alemãs, consideram ser o seu objetivo de estabilidade de preços. Lagarde afirmou que o BCE decidiu deixar a sua política monetária inalterada, apesar dessa pressão, que considerou conjuntural. Referiu que a zona euro está muito longe de ter atingido um ambiente de inflação que permita um aumento das taxas, ao contrário de outras economias como os EUA ou o Reino Unido. IPC atingirá os tão desejados 1,5% apenas em 2023 Para um aumento das taxas de juro na zona euro, explicou, a inflação teria de atingir um nível de 2% num horizonte de médio prazo de forma duradoura, com a expectativa de aí permanecer durante pelo menos três anos, e a taxa subjacente teria também de apresentar um horizonte ascendente. Nas suas previsões a médio prazo, o BCE mantém por enquanto o IPC (Índice de Preços no Consumidor) na zona euro atingirá os 1,5% apenas em 2023, uma vez ultrapassada a atual retoma. Na conferência de imprensa, Christine Lagarde disse que a inflação continuará a aumentar na zona euro nos próximos meses, mais do que o esperado pela instituição, mas abrandará no próximo ano. Em setembro, os preços na zona do euro subiram 3,4% e Lagarde espera que aumentem ainda mais no resto de 2021. Mas as atuais pressões ascendentes - energia, problemas de abastecimento devido à rápida recuperação económica e ao fim do corte do IVA na Alemanha (que provoca um maior aumento na comparação anual) - perderão peso em 2022. Temos feito muita discussão e análise. E acreditamos que a nossa análise de que a inflação será transitória está correta, defendeu Lagarde. Reconheceu, contudo, que a energia é o principal risco e assinalou que se continuar a subir pode pôr um travão à recuperação. Fonte: Diário Imobiliário
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 1,8% em outubro, ficando ligeiramente acima - uns 0,3 pontos percentuais (p.p.) - àquela que foi registada no mês anterior, conforme uma notícia do Expresso. Estas informações são adiantadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no boletim Índice de Preços no Consumidor, relativo a outubro deste ano, publicado esta quinta-feira. O valor confirma a primeira estimativa avançada pelo INE no final de outubro. O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) também acelerou, registando uma variação homóloga de 1,1%, superior em 0,2 p.p. à registada em setembro de 2021. O agregado relativo aos produtos energéticos apresentou uma taxa de variação de 13,4%, ainda maior que os 10,5% no mês precedente. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados retraiu-se mais, com uma variação homóloga de -0,7% que compara aos -0,4% de setembro. Comparando com o mês precedente, o INE salienta aumento das contribuições para a variação homóloga do IPC das classes dos transportes, dos restaurantes e hotéis, da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis e da educação. Em sentido contrário, destaca-se a redução da contribuição das classes dos bens e serviços diversos e dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, detalha o boletim. Em outubro de 2021, o IPC registou uma taxa de variação mensal de 0,5% (0,9% no mês anterior e 0,1% em outubro de 2020). Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, a variação do IPC foi de 0,3% (1,2% no mês anterior e 0,1% em outubro de 2020). O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 1,8%, taxa superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e inferior em 2,3 pontos percentuais (p.p.) ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em setembro de 2021, esta diferença foi 2,1 p.p.). No que toca à variação mensal do IHPC português, foi de 0,4% em outubro (0,8% no mês anterior e -0,1% em outubro de 2020).
Segundo a estimativa rápida revelada pelo Eurostat, a taxa de inflação homóloga atingiu em dezembro um novo máximo histórico na zona euro ao chegar aos 5%, puxada pela subida dos preços da energia. Já conforme o serviço de estatísticas europeu, a taxa de inflação homóloga alcançou um novo máximo histórico desde a criação do euro ao subir de 4,9% em novembro para 5% em dezembro. Entre as principais componentes da inflação da zona euro, é de esperar que a energia tenha a taxa anual mais elevada em dezembro (26,0%, em comparação com 27,5% em novembro), seguida da alimentação, álcool e tabaco (3,2%, face a 2,2% em novembro), dos bens industriais excluindo energia (2,9%, em comparação com 2,4% em novembro) e dos serviços (2,4% face a 2,7% em novembro). Na variação mensal, a inflação subiu 0,8% em dezembro.
As consequências económicas imediatas da pandemia fizeram-se sentir sobretudo no campo do emprego, com muitos negócios a fechar temporariamente e alguns a não sobreviver a meses de inatividade. Segundo a ZAP, ainda assim, e no caso português, apesar dos dois confinamentos, o emprego manteve-se em níveis positivos, registando no mês de novembro de 2021 o valor mais baixo desde que há registos. A ameaça que se começa a vislumbrar no horizonte — ou já presente para alguns — tem que ver com a inflação, a qual se atribui, neste contexto, à subida dos custos das matérias-primas, mas também à crise no transporte de mercadorias, o que acabou por comprometer as cadeias de fornecimento — com o impacto deste problema a só se sentir verdadeiramente na segunda metade de 2021. No entanto, apesar de todo este cenário parecer algo abstrato, os novos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística já evidenciam subidas de preços com consequências imediatas nos bolsos dos contribuintes. Por exemplo, e de acordo com cálculos feitos pelo Dinheiro Vivo, os jornais são o item que mais aumentou entre dezembro de 2019 e de 2021, algo como 12%. Seguem-se os óleos alimentares (11% acima do valor pré-pandemia) e a fruta, que também custa mais 11% face a dezembro de 2019. No que respeita aos combustíveis — cuja subida de preços os portugueses sentiram especialmente em outubro e novembro —, subiram 10%, o mesmo aumento que sofreram os “serviços de reparação de habitações”, ou seja, as obras em casa. O gás de campanha aumentou mais 6% face ao último mês de 2019. Noutro âmbito, os serviços bancários e financeiros também estão 6,6% mais caros — com o ambiente regulatório que incentiva e permite que os bancos aumentem as comissões a constituir a principal razão para a subida. Com aumentos não tão expressivos, mas de assinalar estão, por exemplo, o pão (3,4%), o peixe e a carne (quase 5%), enquanto o trio “leite, queijo e ovos” só subiu 1%. Já as rendas de casa subiram quase 4%. No sentido contrário, há também artigos do chamado cabaz de consumo que viram os seus preços descer ou, em linguagem económica, desvalorizaram. É o caso dos computadores (menos 10%), dos telemóveis (menos 9%), dos equipamentos de desporto, de campismo e de lazer ao ar livre, assim como o dos pequenos eletrodomésticos. Os serviços de transporte custam atualmente menos 7%, o ensino superior está mais 5,6% mais barato e o preço do calçado 5% inferior.
A taxa de inflação homóloga da zona euro atingiu um novo máximo de 5,1% no passado mês de janeiro, de acordo com estimativas divulgadas pelo Eurostat no dia 2 de fevereiro de 2022. A tendência de subida de preços permanece desde o segundo semestre de 2021, devido, sobretudo, ao sector da energia , tendo a inflação homóloga da Zona Euro alcançado um novo recorde desde o início da série, em 1997, segundo o Jornal Público. De acordo com o serviço de estatísticas da União Europeia, os 5,1% de taxa de inflação homóloga comparam-se com os 0,9% de Janeiro de 2021 e os 5% registados em Dezembro. Atendendo às principais componentes da inflação da Zona Euro , a energia deverá apresentar a taxa homóloga mais alta em Janeiro (28,6%, face aos 25,9% de Dezembro de 2021), seguindo-se os setores da alimentação, álcool e tabaco (3,6%, que se comparam com os 3,2% de Dezembro), os serviços (2,4% estável face ao mês anterior) e os bens industriais não energéticos (2,3%, contra 2,9% de Dezembro). Portugal surge com a segunda taxa mais baixa da Zona Euro (3,4%), tendo em consideração os dados utilizados pelo Eurostat para comparações entre países.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) subiu para 3,3%, em janeiro, um aumento de 0,6 pontos percentuais relativamente à observada no mês anterior. No que lhe concerne, o indicador de inflação subjacente, ou seja, índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, também acelerou, validando uma variação homóloga de 2,4%, que compara com 1,8% em dezembro. Conforme o gabinete estatístico, a variação mensal do IPC foi 0,3%, o que corresponde a variação nula no mês precedente e -0,3% em janeiro de 2021. Já a variação média dos últimos doze meses foi 1,5%, face a 1,3% em dezembro. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português demonstrou uma variação homóloga de 3,4%, superior em 0,6 pontos percentuais à do mês anterior e inferior em 1,7 pontos percentuais ao valor estimado pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) para a zona Euro. O INE ainda notou que em dezembro, aquela diferença tinha sido de 2,2 pontos percentuais. Quando excluídos produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal registou uma variação homóloga de 2,5%, que corresponde a uma taxa igual à estimada para o mesmo indicador na zona Euro. O IHPC registou uma variação mensal de 0,3% (nula no mês anterior e -0,3% em janeiro de 2021) e uma variação média dos últimos doze meses de 1,2% (0,9% no mês precedente).
Fonte: Pexels Autor: Redação Foi na passada sexta-feira, dia 20 de janeiro, que o Programa Nacional de Habitação (PNH) foi aprovado em parlamento, na esfera temporal 2022-2026. Esta é uma proposta de lei do Governo que prevê 22 medidas para o setor da habitação, em que estão previstos 2,377 milhões de euros para reforço do parque público habitacional, 183 milhões de euros para incentivos à oferta privada e social de arrendamento a custos acessíveis e 167 milhões de euros para respostas de emergência. O PNH surge no âmbito da crise habitacional grave e da total ausência de instrumentos e medidas de política pública de habitação de que o país atualmente carece, criado para ir ao encontro de uma resposta e garantia de acesso global à habitação. Trata-se, assim, de um instrumento pragmático da política nacional de habitação que estabelece, numa perspetiva plurianual, os seus objetivos, prioridades, programas e medidas, substituindo, nestes termos, a Estratégia Nacional para a Habitação (ENH). Este programa deverá ser revisto de cinco em cinco anos, ou até menos se necessário, e abrange todo o território nacional. A sua concretização é assegurada através de financiamento público, recorrendo a fundos nacionais e europeus, e cabe ao Governo o acompanhamento e execução das medidas em causa, nomeadamente através do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) . Eis as 22 medidas previstas para o Programa Nacional de Habitação, segundo a Proposta de Lei 46/XV/1: Eixo 1 - Reforçar e qualificar o parque habitacional público, enquanto resposta permanente Programa 1.º Direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação Criação de uma bolsa de imóveis do Estado para habitação Execução do plano de reabilitação do parque habitacional público Processo aquisitivo de imóveis Eixo 2 - Garantir respostas de emergência para situações de risco e emergência social Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário - BNAUT Programa Porta de Entrada Eixo 3 - Incentivar a oferta privada de arrendamento a custos acessíveis Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA) Programa Porta 65 - Jovem Reabilitar para arrendar - Habitação Acessível Habitação a custos controlados Eixo 4 - Reforçar a estabilidade e confiança no mercado habitacional Promoção de contratos de longa duração Direito Real de Habitação Duradoura Proteção dos Arrendatários Fiscalização do arrendamento Estudo dos modelos internacionais de regulação do mercado de habitação Eixo 5 - Qualificar os espaços residenciais e promover uma maior coesão territorial Da Habitação ao Habitat Programas de mobilidade habitacional IFRRU 2030 - Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas Acompanhamento do regular funcionamento dos instrumentos de política habitacional junto dos municípios Eixo 6 - Promover a sustentabilidade e inovação das soluções habitacionais Promoção de novos modelos de habitação cooperativa e colaborativa Inovação e sustentabilidade - Projeto-piloto de habitação pública Codificação das normas técnicas de construção
Fonte: Unsplash Autor: Redação Quem por lá passa diz que Viseu é uma cidade feliz. Erguendo-se entre os 400 e os 700m de altitude, oferece aos seus visitantes belas paisagens e tradições seculares imperdíveis. Desde as serras aos rios, bem centralizada e a poucos minutos de grandes cidades do norte, como Porto e Braga , esta é uma região onde se sentirá em pleno contacto com a natureza. Apesar do património egrégio, Viseu oferece, também, aos mais jovens e amantes de inovação artística, um olhar sobre a arte urbana que se destaca entre as ruas desta cidade, conjugando-se com as típicas degustações dos vinhos da região e com os variados monumentos disponíveis para visitar. Marcada pela afável receção de quem lá vive, é uma cidade em constante rodopio, sendo que é bastante visitada por turistas de todo o mundo. Visitas à Sé Catedral e às feiras típicas dos meses de verão, como a Feira de São Mateus , fazem as delícias de quem a visita. Mas, se procura um lugar junto à natureza, Viseu continua a ser a escolha acertada, aresentando elementos que o transportarão para uma permanente sensação de repouso, onde poderá, por exemplo, explorar as vinhas , as termas de Alcafache ou provar as iguarias da região, como as Migas à Lagareiro ou as saborosas Trutas do Paiva. Descubra esta maravilhosa cidade e comece já a fazer os seus planos. Pode visualizar todos os imóveis disponíveis da região no SUPERCASA ou descobrir aqueles que foram publicados nas últimas 48h .
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Que balanço faz do lançamento do SUPERCASA até à data? Começo por dizer que o SUPERCASA já está no seu terceiro ano civil e podemos afirmar que 2023 está a ser o grande ano de afirmação do Portal. No ano passado, iniciámos uma forte campanha internacional que colocou o nosso portal na primeira posição nas pesquisas de imobiliário em Portugal , a partir de qualquer país do mundo. Nesta altura, deixámos o nosso principal concorrente para trás e o SUPERCASA é agora incontornável na estratégia online de qualquer empresa de mediação ou promoção imobiliária. Se quiser estar no mercado é a opção mais forte. E como tem sido a evolução do SUPERCASA no mercado doméstico? Bem, começámos por referir o mercado internacional, mas a nossa grande campanha de afirmação - como não podia deixar de ser -, é no mercado nacional. Qualquer interessado em imobiliário, seja ele português ou de outra nacionalidade, será exposto aos imóveis SUPERCASA , dado o posicionamento destacado na Internet assegurado pelo portal. Esta é a nossa promessa desde o lançamento e estamos a cumpri-la. O SUPERCASA é incontornável e é por essa razão que todo o público que procura imobiliário passa pelo portal. Nesse sentido, continuaremos a fazer desenvolver todas as estratégias necessárias para continuar a oferecer um retorno elevado. Porque nós ajudamos verdadeiramente as empresas de mediação na sua estratégia online. No que diz respeito ao investimento a realizar na promoção do SUPERCASA em 2023, de que valores estamos a falar? O investimento previsto para este ano ronda os 5,3 milhões de euros, o que supera o orçamento realizado por qualquer outro portal imobiliário. O principal objetivo das campanhas previstas para este ano é a afirmação do SUPERCASA como portal líder no mercado imobiliário. Do ponto de vista de uma empresa de mediação imobiliária, esta é a melhor altura para estar no SUPERCASA . Isto porque, todo o investimento realizado na promoção do portal, trará a todos os mediadores presentes no SUPERCASA um retorno de valores que dificilmente conseguirão obter noutro portal. Qual é a análise que faz do atual panorama nacional? E como encara a ascensão do SUPERCASA face à concorrência? Trata-se de uma afirmação e crescimento naturais. Além disso, não podemos ignorar que, parte dos concorrentes do SUPERCASA já não se encontram sob a gestão dos seus fundadores, uma vez que são agora geridos por fundos internacionais, encontrando-se numa realidade em que o seu principal objetivo é a receita obtida. Consequentemente, estes portais todos os anos dobram, e até triplicam, os custos imputados aos seus clientes. Ora, quando estes portais concorrentes se esquecem da promessa aos seus clientes e se focam em obter cada vez mais receitas, começa o seu declínio. Os portais deixam de entregar o que prometem e isso facilita-nos a vida, estamos a correr mais pelo cliente, queremos entregar mais ainda, e neste momento tenho a certeza que o SUPERCASA é a opção número 1 para qualquer player do mercado , não tenho dúvidas disso. Acontece também que muitos mediadores recusaram os aumentos impostos por alguns concorrentes, e encontraram o SUPERCASA em processo de liderança do mercado. Foi uma migração natural: primeiro chegam as empresas mais atentas e profissionais, e de seguida todo o mercado as segue. Temos uma equipa de cerca de 160 pessoas dedicadas em exclusivo - de longe a equipa tecnologicamente mais bem preparada do mercado. Do ponto de vista financeiro temos também um dos melhores, senão mesmo o melhor, orçamento , e uma experiência de mais de 20 anos exclusivamente no imobiliário e na internet. E no futuro, quais são os vossos planos? Espanha pode vir a ser o próximo mercado? Para dizer a verdade, já estamos presentes no mercado espanhol há cerca de 14 anos e, tal como em Portugal, somos uma das principais empresas do setor imobiliário do mercado espanhol. Contudo, a nossa atuação mantém-se focada no CRM imobiliário. É claro que o passo natural será lançar o SUPERCASA Espanha. Mas, quanto a isso, não posso revelar muito mais... A única coisa que lhe posso avançar é que a nossa equipa em Espanha está motivadíssima! Vamos aguardar... pode ser que haja boas notícias brevemente. Gostou desta notícia? Leia também Portal SUPERCASA entra em 2023 a bater recordes
Fonte: Unsplash Autor: Redação Famosa pelas suas tradições e património cultural, Alcobaça faz o deleite de qualquer pessoa que procure encantos e lugares inesquecíveis para visitar. Dizem até que esta é a terra da paixão, bem conhecida pelas suas terras de cultivo e monumentos seculares, é um ótimo lugar para iniciar uma vida longe da azáfama das grandes cidades, estando, ainda assim, próxima de vários pontos de referência. Já terá certamente ouvido falar das bem conhecidas maçãs de Alcobaça , que como o nome bem indica, são um dos ex-libris desta cidade do oeste. A sua notoriedade já faz jus internacional e a marca já está até espalhada pelo país, levado até várias regiões o seu cunho de excelência neste que é um setor rico da zona oeste. A nível cultural, já terá certamente ouvido falar do Mosteiro de Alcobaça , do Castelo, do Museu do Vinho , que é o maior e mais completo museu desta área em território nacional, e do Cine-Teatro de Alcobaça , onde é possível assistir a espetáculos, abrangendo diversas áreas como a música, a dança e o teatro. Alcobaça é também bastante conhecida pelas suas festas, destacando-se o carnaval , o festival de música de Alcobaça , os mercados medievais ou a Feira de São Bernardo . Mas são os doces que o farão apaixonar-se por esta cidade, em que poderá provar, além das deliciosas maçãs, as famosas Cornucópias , o Pudim de Ovos dos frades e o delicioso Pão de Ló de Alfeizerão , além de um leque de outras frutas e vegetais produzidas na região, como as pêras, os pêssegos e as leguminosas. Viver na cidade de Alcobaça é escolher viver em comunhão com o ambiente, onde a qualidade de vida é superior, mesmo a nível de saúde e educação, tendo bastante a oferecer a quem por aqui passa e decide ficar . Assim sendo, comece já a planear a sua nova vida neste lugar e veja os imóveis publicados no SUPERCASA durante as últimas 48 horas: Apartamento T2 , em São Martinho do Porto, Alcobaça Bungalow T3 em Alfeizerão, Alcobaça Moradia T2 em Évora de Alcobaça, Alcobaça