Fonte: Freepik Autor: Redação Vários contribuintes podem vir a receber um aumento do reembolso do IRS, na sequência da decisão de 60% municípios que vão prescindir das receitas parciais de IRS a que tinham direito, permitindo que esta seja devolvida a quem tenha residência fiscal na respetiva área geográfica. Esta decisão pode significar uma diminuição do imposto a ser entregue ao Estado pelos municípios ou no aumento do reembolso da fatura final do IRS a ser liquidado em 2024. De acordo com a informação divulgada, Lisboa vai devolver 4,5% do IRS aos residentes, enquanto que no Porto a devolução será de 1,5% , em Gaia 2,5%, Loures 0,25%, e Braga 2% do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. Sabe-se que das 42 autarquias que decidiram reduzir a parcela de IRS a que teriam direito, 6 aumentaram-na, permitindo um aproveitamento para os seus cofres municipais, conforme divulgou o Portal das Finanças no seguimento dos valores comunicados ao Fisco pelas entidades públicas, até ao final do ano passado. Por outro lado, existem 8 câmaras sem quaisquer dados divulgados. Leia também: Mais de metade da riqueza dos portugueses representa bens imóveis ou O que são as Taxas Liberatórias? Aprenda
Fonte: Autor Autor: Filipe Lourenço, Especialista em Imobiliário É usual, em final de ano, aparecerem as tradicionais tendências no imobiliário para o ano vindouro . Procurei fugir ao tema das tendências, mas, depois de ler o relatório ‘Emerging trends in real estate’ , da PwC, que escutou mais de mil conceituados profissionais do imobiliário na Europa, fiquei sem saída. É um documento de leitura obrigatória a todos os profissionais do setor. Não se espere encontrar tendências superficiais, mas antes informação estruturalmente relevante para se compreender o comportamento do mercado europeu. Desde logo, saltou-me à vista a subida extraordinária e animadora de Lisboa (três posições), sendo agora a oitava cidade europeia mais atrativa para investidores, à frente, por exemplo, de cidades como Frankfurt ou Barcelona. Mas, deixando este relevante à parte, importa ir ao verdadeiramente essencial. Os líderes europeus do setor apontam o desempenho económico como o fator mais importante ao escolher uma cidade para investimento , seguido da conectividade ao resto do mundo, em termos de transporte. Também, nos últimos anos, capitais nacionais e grandes centros económicos, como Munique ou Milão, têm ganho destaque, o que denuncia a procura de maior liquidez e estabilidade em tempos mais arriscados , como nestes últimos anos que temos vivido. A posição de destaque de Londres, pelo terceiro ano consecutivo, e a subida de Paris (com a chegada dos Jogos Olímpicos e o facto de ser o destino turístico favorito em todo o mundo) e Madrid, confirmam a importância que os investidores atribuem à liquidez e segurança. Já a queda de Berlim, reflete as sombrias previsões de crescimento para a economia alemã, reforçado pelo facto de os preços e avaliações imobiliárias se ajustaram mais lentamente aqui do que na maior parte da Europa. Por outro lado, destaca-se a importância crescente das questões ambientais, sociais e de governança (ESG) na indústria imobiliária . Embora a economia da descarbonização - altos custos de construção e escassez de mão de obra - cause preocupações aos investidores, há um forte consenso sobre a importância das credenciais ESG para os valores futuros do capital imobiliário. A adaptação ou repurposing de edifícios é outro tópico destacado , visto como uma boa forma de garantir um produto de alta qualidade, encaixando-se ainda na tendência de crescente relutância, por parte de investidores, em relação a novas construções. 62% dos entrevistados consideram a adaptação ou repurposing a melhor forma de oferecer produtos de alta qualidade. Apenas 43% são favoráveis a novos desenvolvimentos. A mudança demográfica que se está a viver na Europa, a digitalização (com a inteligência artificial a perspetivar-se como um importante ator no setor imobiliário) e a descarbonização estão no centro da tomada de decisões de investidores, a par da segurança e desempenho económico dos investimentos. Em Portugal, Lisboa destaca-se e, na minha opinião, poderá subir ainda mais degraus neste ranking europeu. A tendência de baixa na inflação e juros, a centralidade, ao nível dos transportes (Europa-América-África), alavancada, de futuro, com um novo aeroporto, o espólio de edifícios para reabilitar ou repurposing , o avançado estado de descarbonização em que nos situamos, aliados às condições naturais que nos distinguem dos restantes países europeus, são, nesta conjuntura, o caminho para um sucesso. Mas, um caminho que não se faz sozinho. Terá, obrigatoriamente, de ser acompanhado por uma maior formação dos profissionais do setor imobiliário e uma maior estabilidade política, legislativa e económica . Gostou deste artigo? Consulte também: Opinião: em 2024 é tempo de ajustar a estratégia
Fonte: Freepik Autor: Redação Portugal assume-se como um destino de grande interesse para investidores e turistas estrangeiros , que procuram a boa qualidade de vida e as imensas qualidades do nosso país, das quais se destacam a gastronomia, clima e preços reduzidos face a outras cidades europeias . Na passagem de ano não é exceção e, ainda que não apresente os mesmos espetáculos pirotécnicos de cidades tão icónicas como Sydney ou Nova Iorque, Portugal é, ainda assim, um destino atrativo e com grande potencial para este tipo de festividade. Esta tendência é confirmada pelo motor de busca de voos Jetcost, que aponta Portugal como um dos destinos europeus mais procurados para passar as festas de réveillon . De acordo com o ranking, divulgado na passada quinta-feira, dia 21 de dezembro , Portugal posiciona-se no 3.ª lugar das preferências, tendo sido apontados o clima ameno, a riqueza cultural, os costumes, as festas, a gastronomia e os preços mais baixos face a outras localidades mundiais, como as grandes mais-valias e fatores de atratividade para turistas e estrangeiros que procuram o nosso país durante a passagem de ano. São pelo menos cinco as cidades portuguesas que mais se destacam , conforme apontado pela análise do motor de busca internacional. Lisboa , Porto , Faro , Funchal e Ponta Delgada são as cidades nacionais eleitas pelos estrangeiros, com espanhóis, alemães, italianos e holandeses a preferir a capital, Lisboa. Por outro lado, são os franceses quem mais procura o Norte do país, seguidos dos britânicos, que preferem o Algarve. Nas ilhas, existem viajantes de toda a Europa. Antes de Portugal, neste ranking, só estão Espanha e Itália, que ocupam o primeiro e segundo lugar, respetivamente. Gostou deste artigo? Continue a ler: Previsões Imobiliário 2024: saiba o que dizem os especialistas
Fonte: Freepik Autor: Redação No ano letivo 2022/2023 registou-se em Portugal um total de 446.000 estudantes matriculados em instituições de Ensino Superior, dos quais 78.000 são estudantes internacionais, indica o mais recente estudo da consultora imobiliária internacional Savills sobre Residências de Estudantes, “Riding the Wave – Student Housing Accomodation”, enviado ao SUPERCASA Notícias . Este aumento de 3% no número de alunos em relação ao ano anterior demonstra que, apesar do contexto económico mais desafiador, as famílias continuam a priorizar o acesso à educação superior. Perante um crescimento consolidado (15% nos últimos cinco anos), a procura crescente por alojamento estudantil continua a aumentar e constitui um dos principais desafios que o ensino superior enfrenta atualmente . Mesmo com a rápida expansão de novos projetos em Lisboa e no Porto, uma parte significativa do mercado é ainda coberta por oferta desadequada às necessidades efetivas dos estudantes. Atualmente, Lisboa e Porto somam aproximadamente 12.500 camas, das quais 58% constituem oferta de PBSA operacionalizada por operadores privados. Até 2028, estima-se que sejam disponibilizadas cerca de 8.800 novas camas, das quais 85% pela mão de operadores privados em várias regiões do país. Esta oferta irá beneficiar especialmente os estudantes que procuram acesso ao ensino superior nas principais cidades como Lisboa e Porto. Além disso, outras localidades como Aveiro, Covilhã, Faro, Braga e Coimbra também serão contempladas com novos projetos de residências de estudantes privadas. Alexandra Portugal Gomes, Head of Research da Savills, afirma: “os números suportam um mercado em crescimento em Portugal. A necessidade de entrada de oferta ajustada não só aos números de estudantes, mas também aos requerimentos dos estudantes, é vital para que o nosso mercado se mantenha competitivo. Temos um ensino superior de qualidade cada vez mais reconhecida nos rankings internacionais, mas é necessário que o investimento tanto de operadores privados como das instituições públicas consiga responder em tempo útil à procura que tende a crescer cada vez mais” . Em Lisboa, o rácio atual de provisionamento de alojamento estudantil é de apenas 5%. Com cerca de 131.000 estudantes, a cidade de Lisboa registou um aumento de 3% no número de alunos comparativamente ao ano passado, dos quais 17% são oriundos de outras geografias, maioritariamente do Brasil e Angola. Para os próximos anos, o pipeline já em construção supera as 3.000 camas. No mercado do Porto, o rácio de provisionamento de alojamento estudantil é de 8,2%. No total do ano académico de 2022/2023, o Porto recebeu 71.750 alunos, sendo que 16,5% são internacionais, com destaque para Brasil e França. Até 2026, estão previstas a entrada de mais de 2.000 novas camas em projetos desenvolvidos por operadores privados. Investidores e operadores internacionais com forte presença noutros mercados estão cada vez mais atentos ao mercado português. Este crescente interesse no investimento de capital internacional, no segmento de Residências de Estudantes em Portugal, tem ganho destaque, como demonstrado pelas recentes transações. James Snaith, Operational Capital Markets Director da Savills, aponta: o mercado de residências universitárias em Portugal é sustentado por fortes fundamentos, atraindo uma gama cada vez mais diversificada de investidores e operadores que procuram expandir a sua atividade no sul da Europa, entrando numa das classes de ativos mais resilientes do imobiliário. Durante o ano de 2023, têm-se verificado algumas transações high quality no mercado português de student housing, o que demonstra o interesse dos investidores, tendo em conta que o entry pricing é mais suave do que noutros países, mas os fundamentos são igualmente convincentes”. Luís Clara, Capital Markets Associate, Savills Portugal , sublinha, no comunicado a que o SUPERCASA Notícias teve acesso: “embora o mercado de residências universitárias do Porto esteja a prosperar, com um desempenho operacional estabilizado e um mercado transacional dinâmico, a realidade é que a taxa de provisão continua a ser relativamente baixa, particularmente quando comparada com cidades académicas mais estabelecidas em toda a Europa. A recente atividade de investimento provou que ainda existe muito capital para investir em Portugal, a dificuldade continua a ser o acesso a terrenos e projetos disponíveis com retornos esperados ajustados ao risco” . Leia este e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O fim dos Vistos Gold e do Regime de Residentes Não Habituais não tem estado a dar tréguas aos preços dos imóveis nas grandes cidades. Portugal tem sido, nos últimos anos, alvo de investimento generalizado por parte de estrangeiros com poder de compra , tornando-se num dos destinos preferidos pelos seus incentivos e qualidade de vida. No entanto, esta procura gerou um problema mais grave para os residentes habituais, que têm verificado um aumento acentuado no preço das casas . É em Lisboa, Porto, Faro e Funchal que estes aumentos são mais expressivos e, conforme afirma Paulo Silva, responsável pela Savills Portugal , simplesmente não há casas suficientes para atender à procura, mesmo com a desaceleração das vendas . Depois de terem entrado em vigor as medidas para afastar estrangeiros, e mesmo com o abrandamento do investimento , não se tem verificado nenhuma estabilização nos valores dos imóveis que, antes pelo contrário, têm subido, uma tendência provocada pela atratividade oferecida por Portugal , que continua a oferecer incentivos e alternativas aos estrangeiros que procuram residir em território português. Apesar destas mudanças, temos assistido a um aumento no número de pedidos de informação dos nossos clientes estrangeiros , sublinha o responsável pela consultora imobiliária Savills. Em Lisboa, por exemplo, há registo de subidas acentuadas nos preços das casas , com um recorde em novembro, tendo o custo de uma casa em Lisboa aumentado 5,8% face ao ano anterior, num valor máximo de 5.426 euros por metro quadrado. Americanos são quem mais investe no imobiliário de luxo De acordo com o mais recente estudo da Berkshire Hathaway HomeServices , os norte-americanos têm investido fortemente no imobiliário de luxo português , muito atraídos pelo estilo de vida. No ano passado, Portugal foi mesmo eleito como o melhor país para estrangeiros reformados, e estes fatores, bem como a sua localização e boa gastronomia, têm representado um enorme atrativo para este tipo de investidores. Os vistos gold não colocaram um fim ao investimento estrangeiro , sendo que os investidores continuam a comprar imóveis porque querem investir e ganhar algum dinheiro , e estes aspetos, associados a um poder de compra elevado, tem permitido aos investidores americanos comprarem algumas das melhores propriedades do nosso país , conclui a Berkshire Hathaway HomeServices. Acerca das alternativas encontradas por este tipo de investidores, Michael Vicent, CEO da imobiliária, sublinha que para muitos compradores estrangeiros, os vistos gold nunca foram o principal atrativo de Portugal. Muitos são compradores de segunda habitação que gostam de estar em Portugal apenas alguns dias por ano. Outros, que pretendem ficar mais de três meses seguidos, têm optado, por exemplo, por comprar um fundo não imobiliário que esteja sediado em Portugal ou então obter o visto D7 . Sobre este tema, leia: Investimentos Imobiliários: Lisboa é das cidades mais atrativas
Fonte: Freepik Autor: Redação O INE (Instituto Nacional de Estatística) divulgou esta quinta-feira, dia 14 de dezembro, dados relativos ao número de licenciamentos em Portugal , tendo sido verificada uma redução no 3.º trimestre de 2023 face ao mesmo período de 2022 . Neste período, foram licenciados 5,3 mil edifícios , significando uma diminuição de 9,7% face ao 3.º trimestre do ano passado, e também uma queda quando comparados estes valores com os do 3.º trimestre de 2019. Nas construções novas, os licenciamentos caíram 10,6% face ao período de 2022 , enquanto o licenciamento para reabilitação sofreu a diminuição de 8,3% face aos 9,2% no 2.º trimestre de 2023, e -26,8% comparando com o 3.º trimestre de 2019. Por outro lado, os edifícios concluídos sofreram uma queda de 1,2% quando comparado com o 3.º trimestre de 2022. No entanto, houve um aumento de 6,5% face ao 3.º trimestre de 2019, num total de 3,9 mil edifícios. De acordo com o INE, no total dos edifícios licenciados, 76,3% correspondem a novas construções e, destas, 80,7% foram destinadas à habitação familiar . No que concerne aos edifícios destinados a demolição, a representação foi de 5,8% do total dos edifícios licenciados no 3.º trimestre do ano passado. O INE indica, quanto aos tipos de construção em análise, que tanto os edifícios licenciados para construções novas como para reabilitação apresentaram decréscimos em relação ao 3T de 2022, com reduções de 10,6% e 8,3%, respetivamente. Comparativamente com o trimestre anterior, esses decréscimos foram de 8,2% e 11,6% . Relativamente às áreas onde as reduções de licenciamentos foram mais acentuadas , destaca-se a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte , com 17,6% e 16,3%, respetivamente. Por outro lado, as únicas regiões onde se registaram aumentos foram as Regiões Autónomas da Madeira e o Algarve , face ao 3.º trimestre de 2022, com subidas de 12,1% e 8,2%, respetivamente. A região Norte manteve-se como a principal impulsionadora em todos os indicadores, destacando-se com 36,4% dos edifícios licenciados, 36,8% das construções novas, 35,1% dos edifícios destinados à reabilitação e 48,7% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar. O Centro ocupa a segunda posição tanto no licenciamento de edifícios (28,6%), como nas construções novas (28,3%), e também nos edifícios destinados à reabilitação (29,8%) , sublinha o INE, acrescentando também que no que diz respeito aos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar, a AML, com 18,8%, ocupa o segundo lugar, a seguir ao Norte . Relacionado: Licenciamentos de habitação vão ser acelerados com novo diploma
Fonte: Freepik Autor: Redação A Associação do Alojamento de Portugal (ALEP) alerta que os municípios estão em risco de cometer uma ilegalidade ao cancelar os registos de Alojamento Local (AL) relativos à habitação própria permanente (HPP), uma vez que as câmaras municipais não têm como confirmar a natureza dos registos não submetidos. O prazo para os proprietários de AL entregarem comprovativo de atividade terminou esta quarta-feira, dia 13 de dezembro. Conforme a Lei n.º 56/2023, de 6 de outubro, os titulares do registo de AL são “ obrigados a efetuar prova, mediante apresentação de declaração contributiva , da manutenção da atividade de exploração, comunicando efetividade de exercício na plataforma RNAL – Registo Nacional de Alojamento Local, através do Balcão Único Eletrónico ”. Caso isto não se verifique, prevê-se o cancelamento dos respetivos registos por parte da câmara municipal de cada região , não sendo esta medida aplicável à exploração de unidades de alojamento local em HPP, desde que esta não ultrapasse 120 por ano. De acordo com a ALEP, as câmaras não conseguem confirmar se o alojamento é uma HPP ou não, correndo o risco de incorrer em situações de ilegalidade, uma vez que “ se não cancelarem os registos [que não entregaram prova] não estão a cumprir a lei, mas se cancelarem um registo de HPP também. É complexo e as câmaras não sabem como agir ”, explica o vice-presidente da ALEP. O prazo para entrega de provas já terminou, sendo que a Câmara Municipal do Porto confirmou ter recebido 9203 declarações contributivas, dos 10.500 AL registados no RNAL. Por sua vez, em Lisboa , apenas metade dos 20 mil registos de AL da capital submeteram comprovativos, o que significa que “ 50% do AL em Lisboa teria de ser obrigatoriamente cancelado. Mais de 40% das dormidas feitas em Lisboa são em AL, mesmo retirando aqueles que já estariam inativos, haveria uma percentagem muito grande de alojamentos que ou fechavam ou estavam na ilegalidade ”, explica a ALEP. A maior preocupação é que se cancelem registos por incapacidade de fazer a validação de atividade online, transformando a medida “ em algo negativo para todo o setor e um problema para as câmaras municipais ”. Acompanhe este e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O ranking global da Mercer, empresa do Grupo Marsh McLennan, Qualidade de Vida , aponta Lisboa como a 39.º melhor cidade para expatriados, tendo sido avaliados vários aspetos do quotidiano dos mesmos e respetivas famílias. De acordo com o ranking , Viena continua a ocupar o primeiro lugar , assumindo-se como a favorita dos emigrantes, seguida de Zurique, Auckland e Copenhaga, na segunda, terceira e quarta posições, respetivamente. De acordo com Tiago Borges, career leader da Mercer Portugal, o cenário global atual é afetado por tensões geopolíticas, desastres naturais e outros desafios económicos, todos eles com implicações significativas para as cidades e para a sua capacidade de atrair e reter talento , explicando a importância dada à qualidade de vida proporcionada pelos locais de residência escolhidos pelos cidadãos expatriados. Muitos colaboradores estão a reconsiderar as suas prioridades e a avaliar a qualidade de vida que lhes é proporcionada, a eles e às suas famílias, nos lugares onde vivem e trabalham , sublinha, concluindo que, para muitas empresas, bem como para os seus colaboradores, ter clareza sobre estes fatores permite uma tomada de decisão informada no âmbito de oportunidades internacionais . Este ranking permitiu apurar que 7 das 10 melhores cidades para expatriados se encontram localizadas na Europa Ocidental , tendo sido utilizadas 10 categorias para a apuração dos resultados, agrupadas conforme 39 fatores, das quais se destacam, por exemplo, o ambiente sociocultural, a habitação , o ambiente económico , o ambiente político e social , serviços públicos e transportes ou considerações médicas e de saúde . No caso das cidades portuguesas, a Mercer sublinha: para o posicionamento global de Lisboa e Porto contribui o facto de Portugal enfrentar uma crise habitacional , agravada pela escalada da inflação, que lava a uma oferta limitada de imóveis para arrendamento, tendo-se tornado difícil encontrar alojamento a preços acessíveis , o que contribui para o posicionamento das duas cidades no ranking . Leia também: Lisboa é destino de interesse para investidores imobiliários
Fonte: Freepik Autor: Redação O Urban Land Institute divulgou o seu relatório, Emerging Trends in Real Estate Europe 2024, onde assinalou Lisboa como uma das 10 cidades mais interessantes para o investimento imobiliário , situando-se no oitavo lugar da lista. Desde há três anos que tem vindo a subir de posição, passando do 16.º lugar para o 8.º. No ano passado ocupava a 11.º posição, mas é agora considerada um dos destinos fortes para o setor , destacando-se por vários motivos. De acordo com o relatório, a disponibilidade de ativos para investir , o ambiente regulatório e a atração de talento são três dos fatores que distinguem Lisboa como uma cidade atrativa , conforme as respostas dos inquiridos que escolhem a capital portuguesa para investir, mas é sobretudo na promoção imobiliária que se destaca, considerada no ranking como a 8.ª mais atrativa da Europa. Face a outras cidades como Frankfurt ou Barcelona, Lisboa é mais popular, passando-lhes à frente no ranking , com os profissionais do setor imobiliário a assinalarem a performance económica como um dos principais pontos a considerar quando lhes é pedido para escolher a cidade onde poderiam efetuar os seus investimentos e desenvolver novos projetos. À frente de Lisboa está Londres, em primeiro lugar, seguida de Paris, em segundo. No terceiro, quarto e quinto lugar estão as cidades de Madrid, Berlim e Amesterdão, respetivamente, seguida de Milão, em sexto, e Munique, em sétimo. Continue a acompanhar este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Com a entrada em vigor do Mais Habitação , os proprietários dos registos de Alojamento Local (AL) ativos apresentam um prazo de dois meses, até dia 7 de dezembro, para a entrega do comprovativo da respetiva atividade , sendo que em Lisboa são cerca de 75% as licenças de alojamento local ativas que se encontram em risco de cancelamento, enquanto que no Porto o número representa 43% dos estabelecimentos. Caso não seja feita a entrega da documentação exigida, é aplicada a pena de cancelamento automático das licenças, pelas câmaras municipais. Segundo as novas regras divulgadas do Mais Habitação , todas as licenças ativas sujeitas a cancelamento ficam impedidas à validação até, pelo menos, dia 31 de dezembro de 2030 , visto que até à data estão suspensas novas emissões de licenças de alojamento local, à exceção de hostels , guest houses e alojamentos locais em funcionamento no interior do país e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Impedido o arrendamento a mais de 120 dias por ano, encontram-se em funcionamento, e fora da suspensão, os alojamentos locais nas casas onde vive o proprietário . No entanto, as licenças que permanecem ativas caducam a 31 de dezembro de 2030, passando a possível renovação a cada cinco anos. O comprovativo da atividade deverá ser sujeito a submissão na plataforma do Balcão Único Eletrónico (e-balcão), sendo validada a última declaração periódica de IVA equivalente à atividade de exploração do alojamento local, ou a última declaração de rendimentos para efeitos de IRS ou IRC . No caso de declarada junto das Finanças , a atividade de AL deverá ser apresentada pelo titular juntamente com a declaração de IVA ou de início de atividade , no caso de não possuir a primeira e, se ainda apresentar ativa mais de uma licença, deverá proceder à repetição do procedimento para cada um dos registos , enviando o mesmo documento fiscal para todos os processos. Descubra mais sobre este tema no SUPERCASA Notícias : Novas Regras no AL: UE procura criar mais transparência
Fonte: Freepik Autor: Redação Na passada semana, a cidade de Lisboa foi condecorada com o título de Capital Europeia da Inovação 2023 , vencendo a corrida com as cidades de Lviv (Ucrânia) e Varsóvia (Polónia). O galardão foi entregue a Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa , numa cerimónia que decorreu em Marselha. O prémio, atribuído pela Comissão Europeia, consiste numa distinção no valor de um milhão de euros e tem como objetivo reconhecer as cidades que mais promovem a inovação dentro das comunidades. De acordo com Carlos Moedas, o prémio será investido pela Unicorn Factory para desenvolver projetos de inovação social e para auxiliar no combate à exclusão. “Gostava que este um milhão de euros fosse aplicado na inovação que muda a vida das pessoas” , disse o autarca. “Em apenas dois anos, a Unicorn Factory Lisboa atraiu 54 novos centros tecnológicos para Lisboa vindos de 23 países, anunciou 10.000 postos de trabalho, lançou 13 programas de incubação e aceleração, triplicou o número de startups incubadas e posicionou a cidade em indústrias tão distintas como a saúde digital, as tecnologias Web 3 ou a inteligência artificial” , afirma a autarquia em comunicado. Este foi o projeto base da candidatura de Lisboa aos prémios iCapital, que todos os anos distinguem as cidades mais inovadoras da Europa. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias .
Fonte: Freepik Autor: Redação O crescimento do Turismo nos últimos anos tem levado a um crescimento da economia nacional impulsionada pelo aumento das exportações , no entanto, a economia portuguesa ainda é predominantemente sustentada pela procura interna. No ano passado, o PIB aumentou em 6,7%, sendo que a procura interna (consumo privado, consumo público e investimento) gerou 70% desse valor. Este ano, o Conselho das Finanças Públicas prevê que o valor baixe para 50%, no entanto, a entidade antecipa que, entre 2024 e 2027, o crescimento da procura interna seja superior ao próprio crescimento do PIB. Apesar de uma parte da procura interna ser nutrida a partir de importações, devido à escassez ou inexistência de alguns produtos no mercado nacional, uma parte considerável do consumo português é satisfeita pela produção nacional e garantida por um comércio inter-regional entre as sete principais regiões do país (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores). Esta segunda-feira, dia 27 de novembro, a Faculdade de Economia de Coimbra lançou um estudo para o Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP), denominado “Comércio inter-regional em Portugal” com o intuito de explorar as trocas entre as regiões portuguesas e o impacto económico desencadeado por choques ou investimentos públicos. “ Embora as exportações internacionais tenham vindo a aumentar de forma consistente, o comércio inter-regional é fundamental para a economia nacional, apresentando valores da mesma ordem de grandeza do comércio internacional ”, pode ler-se no estudo. Baseado no ano de 2017, o estudo conta com uma amostra de 431 produtos produzidos por 125 ramos de atividade. Verificou-se que, só na região da área metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) e na região Norte, as trocas comerciais inter-regionais representavam, em média, 81% da riqueza criada anualmente nessas regiões. Nem todas as regiões apresentam os mesmos resultados, a maioria apresenta saldos comerciais deficitários, no entanto, a área metropolitana de Lisboa e o Alentejo destacam-se por serem as únicas a apresentarem um saldo comercial inter-regional positivo , ou seja, exportam mais bens do que importam das restantes regiões. No topo das exportações inter-regionais da AM Lisboa destacam-se os produtos da rubrica “Eletricidade, gás, vapor e ar frio” , fenómeno este que se deve ao efeito de sede que a região concentra. “ Sendo a sede da E-Redes e de outras empresas do setor na região da AM de Lisboa, e sendo uma parte dos salários e lucros aí distribuídos, isso significa que uma parte da atividade que se localiza na Região serve para responder à procura que existe noutras regiões. Isso é o que motiva as exportações inter-regionais líquidas ”, lê-se no relatório. Já no Alentejo, de acordo com os dados do estudo “Comércio inter-regional em Portugal”, sobressaem quatro produtos: bens alimentares, bebidas e tabaco; produtos de coque e refinados petrolíferos, produtos agrícolas, floresta e pesca, e eletricidade, gás, vapor e ar frio. O Alentejo é também a única região do país que regista um excedente da sua balança comercial . No entanto, de acordo com os autores do estudo, “ o contributo das balanças aqui analisadas é distinto, já que tanto a balança internacional de bens e serviços como a balança de bens e serviços relacionados com turismo registam um saldo deficitário, sendo o excedente da balança inter-regional que anula os défices das restantes visto que a região Alentejo é, maioritariamente, exportadora para o território nacional ”. Por outro lado, o Algarve e a Madeira apresentam o maior défice do comércio inter-regional, de 29% e 31% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente, ao importarem quase duas vezes mais bens face aos que exportam para o resto do país. Leia também: Docentes deslocados para Lisboa e Algarve vão receber apoio ou Região Centro tem até ao final do ano para executar PT2020
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. Acompanhe também: Onde vivem os políticos candidatos às legislativas? Descubra