Fonte: Freepik Autor: Redação No ano letivo 2022/2023 registou-se em Portugal um total de 446.000 estudantes matriculados em instituições de Ensino Superior, dos quais 78.000 são estudantes internacionais, indica o mais recente estudo da consultora imobiliária internacional Savills sobre Residências de Estudantes, “Riding the Wave – Student Housing Accomodation”, enviado ao SUPERCASA Notícias . Este aumento de 3% no número de alunos em relação ao ano anterior demonstra que, apesar do contexto económico mais desafiador, as famílias continuam a priorizar o acesso à educação superior. Perante um crescimento consolidado (15% nos últimos cinco anos), a procura crescente por alojamento estudantil continua a aumentar e constitui um dos principais desafios que o ensino superior enfrenta atualmente . Mesmo com a rápida expansão de novos projetos em Lisboa e no Porto, uma parte significativa do mercado é ainda coberta por oferta desadequada às necessidades efetivas dos estudantes. Atualmente, Lisboa e Porto somam aproximadamente 12.500 camas, das quais 58% constituem oferta de PBSA operacionalizada por operadores privados. Até 2028, estima-se que sejam disponibilizadas cerca de 8.800 novas camas, das quais 85% pela mão de operadores privados em várias regiões do país. Esta oferta irá beneficiar especialmente os estudantes que procuram acesso ao ensino superior nas principais cidades como Lisboa e Porto. Além disso, outras localidades como Aveiro, Covilhã, Faro, Braga e Coimbra também serão contempladas com novos projetos de residências de estudantes privadas. Alexandra Portugal Gomes, Head of Research da Savills, afirma: “os números suportam um mercado em crescimento em Portugal. A necessidade de entrada de oferta ajustada não só aos números de estudantes, mas também aos requerimentos dos estudantes, é vital para que o nosso mercado se mantenha competitivo. Temos um ensino superior de qualidade cada vez mais reconhecida nos rankings internacionais, mas é necessário que o investimento tanto de operadores privados como das instituições públicas consiga responder em tempo útil à procura que tende a crescer cada vez mais” . Em Lisboa, o rácio atual de provisionamento de alojamento estudantil é de apenas 5%. Com cerca de 131.000 estudantes, a cidade de Lisboa registou um aumento de 3% no número de alunos comparativamente ao ano passado, dos quais 17% são oriundos de outras geografias, maioritariamente do Brasil e Angola. Para os próximos anos, o pipeline já em construção supera as 3.000 camas. No mercado do Porto, o rácio de provisionamento de alojamento estudantil é de 8,2%. No total do ano académico de 2022/2023, o Porto recebeu 71.750 alunos, sendo que 16,5% são internacionais, com destaque para Brasil e França. Até 2026, estão previstas a entrada de mais de 2.000 novas camas em projetos desenvolvidos por operadores privados. Investidores e operadores internacionais com forte presença noutros mercados estão cada vez mais atentos ao mercado português. Este crescente interesse no investimento de capital internacional, no segmento de Residências de Estudantes em Portugal, tem ganho destaque, como demonstrado pelas recentes transações. James Snaith, Operational Capital Markets Director da Savills, aponta: o mercado de residências universitárias em Portugal é sustentado por fortes fundamentos, atraindo uma gama cada vez mais diversificada de investidores e operadores que procuram expandir a sua atividade no sul da Europa, entrando numa das classes de ativos mais resilientes do imobiliário. Durante o ano de 2023, têm-se verificado algumas transações high quality no mercado português de student housing, o que demonstra o interesse dos investidores, tendo em conta que o entry pricing é mais suave do que noutros países, mas os fundamentos são igualmente convincentes”. Luís Clara, Capital Markets Associate, Savills Portugal , sublinha, no comunicado a que o SUPERCASA Notícias teve acesso: “embora o mercado de residências universitárias do Porto esteja a prosperar, com um desempenho operacional estabilizado e um mercado transacional dinâmico, a realidade é que a taxa de provisão continua a ser relativamente baixa, particularmente quando comparada com cidades académicas mais estabelecidas em toda a Europa. A recente atividade de investimento provou que ainda existe muito capital para investir em Portugal, a dificuldade continua a ser o acesso a terrenos e projetos disponíveis com retornos esperados ajustados ao risco” . Leia este e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O fim dos Vistos Gold e do Regime de Residentes Não Habituais não tem estado a dar tréguas aos preços dos imóveis nas grandes cidades. Portugal tem sido, nos últimos anos, alvo de investimento generalizado por parte de estrangeiros com poder de compra , tornando-se num dos destinos preferidos pelos seus incentivos e qualidade de vida. No entanto, esta procura gerou um problema mais grave para os residentes habituais, que têm verificado um aumento acentuado no preço das casas . É em Lisboa, Porto, Faro e Funchal que estes aumentos são mais expressivos e, conforme afirma Paulo Silva, responsável pela Savills Portugal , simplesmente não há casas suficientes para atender à procura, mesmo com a desaceleração das vendas . Depois de terem entrado em vigor as medidas para afastar estrangeiros, e mesmo com o abrandamento do investimento , não se tem verificado nenhuma estabilização nos valores dos imóveis que, antes pelo contrário, têm subido, uma tendência provocada pela atratividade oferecida por Portugal , que continua a oferecer incentivos e alternativas aos estrangeiros que procuram residir em território português. Apesar destas mudanças, temos assistido a um aumento no número de pedidos de informação dos nossos clientes estrangeiros , sublinha o responsável pela consultora imobiliária Savills. Em Lisboa, por exemplo, há registo de subidas acentuadas nos preços das casas , com um recorde em novembro, tendo o custo de uma casa em Lisboa aumentado 5,8% face ao ano anterior, num valor máximo de 5.426 euros por metro quadrado. Americanos são quem mais investe no imobiliário de luxo De acordo com o mais recente estudo da Berkshire Hathaway HomeServices , os norte-americanos têm investido fortemente no imobiliário de luxo português , muito atraídos pelo estilo de vida. No ano passado, Portugal foi mesmo eleito como o melhor país para estrangeiros reformados, e estes fatores, bem como a sua localização e boa gastronomia, têm representado um enorme atrativo para este tipo de investidores. Os vistos gold não colocaram um fim ao investimento estrangeiro , sendo que os investidores continuam a comprar imóveis porque querem investir e ganhar algum dinheiro , e estes aspetos, associados a um poder de compra elevado, tem permitido aos investidores americanos comprarem algumas das melhores propriedades do nosso país , conclui a Berkshire Hathaway HomeServices. Acerca das alternativas encontradas por este tipo de investidores, Michael Vicent, CEO da imobiliária, sublinha que para muitos compradores estrangeiros, os vistos gold nunca foram o principal atrativo de Portugal. Muitos são compradores de segunda habitação que gostam de estar em Portugal apenas alguns dias por ano. Outros, que pretendem ficar mais de três meses seguidos, têm optado, por exemplo, por comprar um fundo não imobiliário que esteja sediado em Portugal ou então obter o visto D7 . Sobre este tema, leia: Investimentos Imobiliários: Lisboa é das cidades mais atrativas
Fonte: Freepik Autor: Redação O INE (Instituto Nacional de Estatística) divulgou esta quinta-feira, dia 14 de dezembro, dados relativos ao número de licenciamentos em Portugal , tendo sido verificada uma redução no 3.º trimestre de 2023 face ao mesmo período de 2022 . Neste período, foram licenciados 5,3 mil edifícios , significando uma diminuição de 9,7% face ao 3.º trimestre do ano passado, e também uma queda quando comparados estes valores com os do 3.º trimestre de 2019. Nas construções novas, os licenciamentos caíram 10,6% face ao período de 2022 , enquanto o licenciamento para reabilitação sofreu a diminuição de 8,3% face aos 9,2% no 2.º trimestre de 2023, e -26,8% comparando com o 3.º trimestre de 2019. Por outro lado, os edifícios concluídos sofreram uma queda de 1,2% quando comparado com o 3.º trimestre de 2022. No entanto, houve um aumento de 6,5% face ao 3.º trimestre de 2019, num total de 3,9 mil edifícios. De acordo com o INE, no total dos edifícios licenciados, 76,3% correspondem a novas construções e, destas, 80,7% foram destinadas à habitação familiar . No que concerne aos edifícios destinados a demolição, a representação foi de 5,8% do total dos edifícios licenciados no 3.º trimestre do ano passado. O INE indica, quanto aos tipos de construção em análise, que tanto os edifícios licenciados para construções novas como para reabilitação apresentaram decréscimos em relação ao 3T de 2022, com reduções de 10,6% e 8,3%, respetivamente. Comparativamente com o trimestre anterior, esses decréscimos foram de 8,2% e 11,6% . Relativamente às áreas onde as reduções de licenciamentos foram mais acentuadas , destaca-se a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte , com 17,6% e 16,3%, respetivamente. Por outro lado, as únicas regiões onde se registaram aumentos foram as Regiões Autónomas da Madeira e o Algarve , face ao 3.º trimestre de 2022, com subidas de 12,1% e 8,2%, respetivamente. A região Norte manteve-se como a principal impulsionadora em todos os indicadores, destacando-se com 36,4% dos edifícios licenciados, 36,8% das construções novas, 35,1% dos edifícios destinados à reabilitação e 48,7% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar. O Centro ocupa a segunda posição tanto no licenciamento de edifícios (28,6%), como nas construções novas (28,3%), e também nos edifícios destinados à reabilitação (29,8%) , sublinha o INE, acrescentando também que no que diz respeito aos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar, a AML, com 18,8%, ocupa o segundo lugar, a seguir ao Norte . Relacionado: Licenciamentos de habitação vão ser acelerados com novo diploma
Fonte: Freepik Autor: Redação A Associação do Alojamento de Portugal (ALEP) alerta que os municípios estão em risco de cometer uma ilegalidade ao cancelar os registos de Alojamento Local (AL) relativos à habitação própria permanente (HPP), uma vez que as câmaras municipais não têm como confirmar a natureza dos registos não submetidos. O prazo para os proprietários de AL entregarem comprovativo de atividade terminou esta quarta-feira, dia 13 de dezembro. Conforme a Lei n.º 56/2023, de 6 de outubro, os titulares do registo de AL são “ obrigados a efetuar prova, mediante apresentação de declaração contributiva , da manutenção da atividade de exploração, comunicando efetividade de exercício na plataforma RNAL – Registo Nacional de Alojamento Local, através do Balcão Único Eletrónico ”. Caso isto não se verifique, prevê-se o cancelamento dos respetivos registos por parte da câmara municipal de cada região , não sendo esta medida aplicável à exploração de unidades de alojamento local em HPP, desde que esta não ultrapasse 120 por ano. De acordo com a ALEP, as câmaras não conseguem confirmar se o alojamento é uma HPP ou não, correndo o risco de incorrer em situações de ilegalidade, uma vez que “ se não cancelarem os registos [que não entregaram prova] não estão a cumprir a lei, mas se cancelarem um registo de HPP também. É complexo e as câmaras não sabem como agir ”, explica o vice-presidente da ALEP. O prazo para entrega de provas já terminou, sendo que a Câmara Municipal do Porto confirmou ter recebido 9203 declarações contributivas, dos 10.500 AL registados no RNAL. Por sua vez, em Lisboa , apenas metade dos 20 mil registos de AL da capital submeteram comprovativos, o que significa que “ 50% do AL em Lisboa teria de ser obrigatoriamente cancelado. Mais de 40% das dormidas feitas em Lisboa são em AL, mesmo retirando aqueles que já estariam inativos, haveria uma percentagem muito grande de alojamentos que ou fechavam ou estavam na ilegalidade ”, explica a ALEP. A maior preocupação é que se cancelem registos por incapacidade de fazer a validação de atividade online, transformando a medida “ em algo negativo para todo o setor e um problema para as câmaras municipais ”. Acompanhe este e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O ranking global da Mercer, empresa do Grupo Marsh McLennan, Qualidade de Vida , aponta Lisboa como a 39.º melhor cidade para expatriados, tendo sido avaliados vários aspetos do quotidiano dos mesmos e respetivas famílias. De acordo com o ranking , Viena continua a ocupar o primeiro lugar , assumindo-se como a favorita dos emigrantes, seguida de Zurique, Auckland e Copenhaga, na segunda, terceira e quarta posições, respetivamente. De acordo com Tiago Borges, career leader da Mercer Portugal, o cenário global atual é afetado por tensões geopolíticas, desastres naturais e outros desafios económicos, todos eles com implicações significativas para as cidades e para a sua capacidade de atrair e reter talento , explicando a importância dada à qualidade de vida proporcionada pelos locais de residência escolhidos pelos cidadãos expatriados. Muitos colaboradores estão a reconsiderar as suas prioridades e a avaliar a qualidade de vida que lhes é proporcionada, a eles e às suas famílias, nos lugares onde vivem e trabalham , sublinha, concluindo que, para muitas empresas, bem como para os seus colaboradores, ter clareza sobre estes fatores permite uma tomada de decisão informada no âmbito de oportunidades internacionais . Este ranking permitiu apurar que 7 das 10 melhores cidades para expatriados se encontram localizadas na Europa Ocidental , tendo sido utilizadas 10 categorias para a apuração dos resultados, agrupadas conforme 39 fatores, das quais se destacam, por exemplo, o ambiente sociocultural, a habitação , o ambiente económico , o ambiente político e social , serviços públicos e transportes ou considerações médicas e de saúde . No caso das cidades portuguesas, a Mercer sublinha: para o posicionamento global de Lisboa e Porto contribui o facto de Portugal enfrentar uma crise habitacional , agravada pela escalada da inflação, que lava a uma oferta limitada de imóveis para arrendamento, tendo-se tornado difícil encontrar alojamento a preços acessíveis , o que contribui para o posicionamento das duas cidades no ranking . Leia também: Lisboa é destino de interesse para investidores imobiliários
Fonte: Freepik Autor: Redação O Urban Land Institute divulgou o seu relatório, Emerging Trends in Real Estate Europe 2024, onde assinalou Lisboa como uma das 10 cidades mais interessantes para o investimento imobiliário , situando-se no oitavo lugar da lista. Desde há três anos que tem vindo a subir de posição, passando do 16.º lugar para o 8.º. No ano passado ocupava a 11.º posição, mas é agora considerada um dos destinos fortes para o setor , destacando-se por vários motivos. De acordo com o relatório, a disponibilidade de ativos para investir , o ambiente regulatório e a atração de talento são três dos fatores que distinguem Lisboa como uma cidade atrativa , conforme as respostas dos inquiridos que escolhem a capital portuguesa para investir, mas é sobretudo na promoção imobiliária que se destaca, considerada no ranking como a 8.ª mais atrativa da Europa. Face a outras cidades como Frankfurt ou Barcelona, Lisboa é mais popular, passando-lhes à frente no ranking , com os profissionais do setor imobiliário a assinalarem a performance económica como um dos principais pontos a considerar quando lhes é pedido para escolher a cidade onde poderiam efetuar os seus investimentos e desenvolver novos projetos. À frente de Lisboa está Londres, em primeiro lugar, seguida de Paris, em segundo. No terceiro, quarto e quinto lugar estão as cidades de Madrid, Berlim e Amesterdão, respetivamente, seguida de Milão, em sexto, e Munique, em sétimo. Continue a acompanhar este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Com a entrada em vigor do Mais Habitação , os proprietários dos registos de Alojamento Local (AL) ativos apresentam um prazo de dois meses, até dia 7 de dezembro, para a entrega do comprovativo da respetiva atividade , sendo que em Lisboa são cerca de 75% as licenças de alojamento local ativas que se encontram em risco de cancelamento, enquanto que no Porto o número representa 43% dos estabelecimentos. Caso não seja feita a entrega da documentação exigida, é aplicada a pena de cancelamento automático das licenças, pelas câmaras municipais. Segundo as novas regras divulgadas do Mais Habitação , todas as licenças ativas sujeitas a cancelamento ficam impedidas à validação até, pelo menos, dia 31 de dezembro de 2030 , visto que até à data estão suspensas novas emissões de licenças de alojamento local, à exceção de hostels , guest houses e alojamentos locais em funcionamento no interior do país e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Impedido o arrendamento a mais de 120 dias por ano, encontram-se em funcionamento, e fora da suspensão, os alojamentos locais nas casas onde vive o proprietário . No entanto, as licenças que permanecem ativas caducam a 31 de dezembro de 2030, passando a possível renovação a cada cinco anos. O comprovativo da atividade deverá ser sujeito a submissão na plataforma do Balcão Único Eletrónico (e-balcão), sendo validada a última declaração periódica de IVA equivalente à atividade de exploração do alojamento local, ou a última declaração de rendimentos para efeitos de IRS ou IRC . No caso de declarada junto das Finanças , a atividade de AL deverá ser apresentada pelo titular juntamente com a declaração de IVA ou de início de atividade , no caso de não possuir a primeira e, se ainda apresentar ativa mais de uma licença, deverá proceder à repetição do procedimento para cada um dos registos , enviando o mesmo documento fiscal para todos os processos. Descubra mais sobre este tema no SUPERCASA Notícias : Novas Regras no AL: UE procura criar mais transparência
Fonte: Freepik Autor: Redação Na passada semana, a cidade de Lisboa foi condecorada com o título de Capital Europeia da Inovação 2023 , vencendo a corrida com as cidades de Lviv (Ucrânia) e Varsóvia (Polónia). O galardão foi entregue a Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa , numa cerimónia que decorreu em Marselha. O prémio, atribuído pela Comissão Europeia, consiste numa distinção no valor de um milhão de euros e tem como objetivo reconhecer as cidades que mais promovem a inovação dentro das comunidades. De acordo com Carlos Moedas, o prémio será investido pela Unicorn Factory para desenvolver projetos de inovação social e para auxiliar no combate à exclusão. “Gostava que este um milhão de euros fosse aplicado na inovação que muda a vida das pessoas” , disse o autarca. “Em apenas dois anos, a Unicorn Factory Lisboa atraiu 54 novos centros tecnológicos para Lisboa vindos de 23 países, anunciou 10.000 postos de trabalho, lançou 13 programas de incubação e aceleração, triplicou o número de startups incubadas e posicionou a cidade em indústrias tão distintas como a saúde digital, as tecnologias Web 3 ou a inteligência artificial” , afirma a autarquia em comunicado. Este foi o projeto base da candidatura de Lisboa aos prémios iCapital, que todos os anos distinguem as cidades mais inovadoras da Europa. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias .
Fonte: Freepik Autor: Redação O crescimento do Turismo nos últimos anos tem levado a um crescimento da economia nacional impulsionada pelo aumento das exportações , no entanto, a economia portuguesa ainda é predominantemente sustentada pela procura interna. No ano passado, o PIB aumentou em 6,7%, sendo que a procura interna (consumo privado, consumo público e investimento) gerou 70% desse valor. Este ano, o Conselho das Finanças Públicas prevê que o valor baixe para 50%, no entanto, a entidade antecipa que, entre 2024 e 2027, o crescimento da procura interna seja superior ao próprio crescimento do PIB. Apesar de uma parte da procura interna ser nutrida a partir de importações, devido à escassez ou inexistência de alguns produtos no mercado nacional, uma parte considerável do consumo português é satisfeita pela produção nacional e garantida por um comércio inter-regional entre as sete principais regiões do país (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores). Esta segunda-feira, dia 27 de novembro, a Faculdade de Economia de Coimbra lançou um estudo para o Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP), denominado “Comércio inter-regional em Portugal” com o intuito de explorar as trocas entre as regiões portuguesas e o impacto económico desencadeado por choques ou investimentos públicos. “ Embora as exportações internacionais tenham vindo a aumentar de forma consistente, o comércio inter-regional é fundamental para a economia nacional, apresentando valores da mesma ordem de grandeza do comércio internacional ”, pode ler-se no estudo. Baseado no ano de 2017, o estudo conta com uma amostra de 431 produtos produzidos por 125 ramos de atividade. Verificou-se que, só na região da área metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) e na região Norte, as trocas comerciais inter-regionais representavam, em média, 81% da riqueza criada anualmente nessas regiões. Nem todas as regiões apresentam os mesmos resultados, a maioria apresenta saldos comerciais deficitários, no entanto, a área metropolitana de Lisboa e o Alentejo destacam-se por serem as únicas a apresentarem um saldo comercial inter-regional positivo , ou seja, exportam mais bens do que importam das restantes regiões. No topo das exportações inter-regionais da AM Lisboa destacam-se os produtos da rubrica “Eletricidade, gás, vapor e ar frio” , fenómeno este que se deve ao efeito de sede que a região concentra. “ Sendo a sede da E-Redes e de outras empresas do setor na região da AM de Lisboa, e sendo uma parte dos salários e lucros aí distribuídos, isso significa que uma parte da atividade que se localiza na Região serve para responder à procura que existe noutras regiões. Isso é o que motiva as exportações inter-regionais líquidas ”, lê-se no relatório. Já no Alentejo, de acordo com os dados do estudo “Comércio inter-regional em Portugal”, sobressaem quatro produtos: bens alimentares, bebidas e tabaco; produtos de coque e refinados petrolíferos, produtos agrícolas, floresta e pesca, e eletricidade, gás, vapor e ar frio. O Alentejo é também a única região do país que regista um excedente da sua balança comercial . No entanto, de acordo com os autores do estudo, “ o contributo das balanças aqui analisadas é distinto, já que tanto a balança internacional de bens e serviços como a balança de bens e serviços relacionados com turismo registam um saldo deficitário, sendo o excedente da balança inter-regional que anula os défices das restantes visto que a região Alentejo é, maioritariamente, exportadora para o território nacional ”. Por outro lado, o Algarve e a Madeira apresentam o maior défice do comércio inter-regional, de 29% e 31% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente, ao importarem quase duas vezes mais bens face aos que exportam para o resto do país. Leia também: Docentes deslocados para Lisboa e Algarve vão receber apoio ou Região Centro tem até ao final do ano para executar PT2020
Fonte: Freepik Autor: Redação A consultora imobiliária JLL divulgou uma nova edição do estudo “ Student Housing Portugal ”, no qual estima faltarem cerca de 46.000 camas em residências de estudantes em Lisboa e no Porto , conforme o comunicado enviado à redação do SUPERCASA Notícias . O relatório conclui que, apesar do aumento e qualificação do stock nos últimos anos, o número de estudantes universitários tem crescido a um ritmo bastante superior , mantendo-se um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura. Os indicadores de desempenho deste tipo de imobiliário – também chamado de Purpose - Built Student Accomodation (PBSA) – refletem uma indústria forte , que atrai cada vez mais operadores de referência e consolidam este tipo de ativos como um alvo preferencial para os investidores. O setor de residências universitárias em Portugal mudou muito nos últimos anos. Passámos de um mercado informal, com uma oferta dominada por instituições religiosas e serviços de ação social das universidades públicas, para um stock gerido por operadores profissionais. O progresso do setor em quantidade e qualidade tem sido assinalável, mas o stock existente e os novos projetos planeados continuam a não ser suficientes para suprir a procura deste tipo de alojamento , explica Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL De acordo com a responsável, “ o número de estudantes universitários não só cresceu muito nos últimos anos como é consideravelmente superior à oferta existente. Atualmente, estamos a contrastar quase 450.000 alunos no ensino superior com um stock inferior a 10.000 camas em residências universitárias privadas. Este stock vai crescer para quase 17.000 camas até 2026, mas mesmo já contabilizando este reforço, o número de camas disponíveis não equivale a mais do que 20% a 30% do número de alunos deslocados em Lisboa e Porto, o significa que necessitaríamos de cerca de mais 46.000 mil camas para suprir as necessidades da procura ”. O estudo da JLL revela ainda que existem atualmente 9.200 camas integradas em residências universitárias privadas em Portugal , um stock que evoluiu consideravelmente nos últimos três anos quer em número, quer em qualidade, com o desenvolvimento de diversos projetos operados por marcas de referência no alojamento universitário. A JLL estima que o stock alcançará as 17.000 camas até 2026, considerando as 7.800 camas contabilizadas nos projetos em pipeline . O número de camas privadas em Lisboa chega atualmente para cobrir apenas 17% da comunidade de estudantes deslocados , um rácio que expandirá para 18% considerando a adição do pipeline projetado. No caso do Porto, a taxa de cobertura do mercado é mais elevada, com o atual stock a dar resposta a 27% dos alunos com necessidades de alojamento, antecipando-se a melhoria deste rácio para 32% com o aumento da oferta prevista até 2026. A JLL conclui, assim, que a escassez de oferta se traduza num total de 30.000 camas em Lisboa e de 16.000 no Porto. As projeções da JLL têm em conta o crescimento exponencial da comunidade de estudantes no Ensino Superior em Portugal nos últimos anos . Entre os anos letivos de 2016/2017 e 2022/2023, o número de universitários aumentou 85%, contabilizando-se atualmente 446.000 alunos a frequentar este grau de ensino. Entre estes, 74.500 (o equivalente a 17% da comunidade estudantil) são alunos estrangeiros, cerca do dobro de 2016/2017. André Vaz, Head of Living & Alternative Investment, Capital Markets, da JLL, destaca que , em geral, há um crescente interesse dos investidores e promotores pelos segmentos residenciais alternativos, mas este em específico tem sido alvo de especial atenção. Além do desequilíbrio entre a oferta e a procura, e, por isso, do enorme potencial de crescimento que apresenta, este é um setor com indicadores de desempenho muito atrativos, incluindo as taxas de ocupação e reacomodação, mensalidades e tempos de ocupação. A qualificação e sofisticação da oferta nos últimos anos, com a entrada de diversos operadores profissionais, são também fatores de atração. Os novos investimentos, quer na ótica da promoção, quer na de rendimento, vão continuar a crescer . Em termos de indicadores de desempenho, a JLL estima uma taxa de ocupação na oferta ativa de camas privadas a rondar os 100%, apontando ainda uma taxa de reacomodação a rondar os 80% . Entre os estrangeiros, são os brasileiros quem mais recorre a este tipo de acomodação, enquanto em termos de estadias, se regista uma ocupação média de 7 meses por ano letivo. O estudo da JLL apura ainda os preços, notando que estes valores têm evoluído à medida que o stock se tem qualificado. Lisboa posiciona-se como a cidade mais cara, praticando uma mensalidade média nas residências universitárias privadas na ordem dos 770€, mais 200€ que os 570€ praticados no Porto. Sem prejuízo, mediante as localizações, no contexto destas duas cidades, os preços podem variar entre os 330€ e os 1.440€ no caso de Lisboa e entre os 330€ e os 842€ no Porto. A terminar, Joana Fonseca evidencia, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, que “ a capacidade de expansão do mercado nacional de residências universitárias. Temos um mercado com 100% de ocupação e entre 20% a 30% de satisfação da procura, com preços a crescer e tempos médios de ocupação de 7 meses, num destino universitário consolidado na Europa e cuja oferta se tem vindo a sofisticar. É necessário colmatarmos esta falta de 46.000 camas, criando condições para que o país se projete ainda mais entre os destinos universitários de excelência na Europa ”. Leia também: Castelo Branco investe 666.000€ para alojar estudantes e médicos
Fonte: Freepik Autor: Redação Esta terça-feira, dia 14 de novembro, a autarquia lisboeta, liderada por Carlos Moedas, apresentou o orçamento para 2024, com “o maior investimento de sempre” para as áreas da mobilidade e habitação . Para a mobilidade está previsto um investimento de 289 milhões de euros , sendo nos transportes públicos que se verifica “o maior investimento da câmara de Lisboa e da Carris, de 165 milhões de euros entre 2024 e 2027” , afirma o vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, sublinhando ainda o objetivo de “que, até 2027, 87% da frota esteja descarbonizada” . Está também prevista a criação de dois novos parques dissuasores e “parques Navegante” de acesso gratuito a portadores do Passe Navegante , permitindo assim 1.956 novos lugares de estacionamento em sete localizações diferentes: Pontinha Sul, Azinhaga da Cidade, Ameixoeira, Telheiras Poente, Telheiras Nascente, Avenida de Pádua e Colégio Militar. Na habitação surge “o maior investimento de sempre da história de Lisboa”, garante o responsável pela pasta das Finanças, com um orçamento previsto de 150 milhões de euros, “um acréscimo de mais de 41,5% face a 2023” , para construção de novos projetos de habitação, nomeadamente na Quinta do Ferro (São Vicente), Casal do Pinto (Beato) e renda acessível do Lumiar. Números mais impactantes do orçamento da câmara de Lisboa • 289 milhões de euros para a Mobilidade; • 150 milhões de euros para a Habitação; • 67 milhões de euros para o Plano Geral de drenagem; • 57 milhões de euros de devolução de IRS; • 9,1 milhões de euros para a Saúde; • 2,6 milhões de euros para Programa Renda segura; • 1,6 milhões de euros para o Subsídio Municipal de Arrendamento; A proposta de orçamento municipal será votada pelo Executivo a 29 de novembro e deverá ter o aval final da Assembleia Municipal dia 12 de dezembro. Continue a ler: Investimentos Imobiliários: Lisboa é das cidades mais atrativas , Lisboa apresenta proposta para remodelação da Praça Martim Moniz ou Carta Municipal de Habitação de Lisboa está em consulta pública
Fonte: Freepik Autor: Redação A PwC Portugal e o Urban Land Institute (ULI) lançaram o relatório anual Emerging Real Estate Trends in Europe , onde foram analisadas as cidades com mais potencial de liquidez em tempos de risco no mercado imobiliário. Portugal aparece em destaque, com Lisboa a ocupar a oitava posição no ranking como cidade mais atrativa para investir em imobiliário , em 2023. Na primeira posição está Londres, no Reino Unido. A posição da capital portuguesa em 2023 foi uma melhoria face ao ano passado , passando do 11.º para o 8.º lugar, revelando as tendências de crescimento e potencial económico da cidade , que se apresenta como um lugar de investimento seguro e com vantagens do ponto de vista empresarial , para investidores estrangeiros e nacionais. O relatório conclui: com tanta incerteza em jogo, os investidores imobiliários estão naturalmente mais cuidadosos que nunca sobre como e onde investem o seu capital na Europa. Para muitos, isto significa concentrar-se em cidades que oferecem liquidez em tempos de maior risco . Em segundo e terceiros lugares no ranking assinalado pelo relatório encontram-se Paris, em França, e Madrid, cidade da vizinha Espanha. Londres e Paris representaram cerca de 15% do volume total das transações imobiliárias verificadas na Europa nos primeiros nove meses de 2023, contudo, o prémio de liquidez associado ao desempenho económico é também notório noutras cidades em ascensão, como Madrid, Itália e Lisboa . Gostou desta notícia? O SUPERCASA Notícias recomenda: Portugal acompanha tendência internacional no imobiliário
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . 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