Fonte: Freepik Autor: Redação Foi aprovada esta quarta-feira a aquisição de dois edifícios para arrendamento a custos controlados, pela Junta de Freguesia de Benfica , em Lisboa . O objetivo é serem criadas 20 habitações para arrendamento acessível, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). De acordo com a freguesia a estratégia define-se pela criação de 250 fogos para arrendamento controlado, até 2026 , com os primeiros a serem os tais 20 imóveis aprovados pela Junta, num investimento total que ronda os 5 milhões de euros, financiados pelo Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do PRR. A autarquia comenta: Trata-se do maior investimento de sempre de uma Junta de Freguesia em habitação, integrado numa estratégia que, até 2026, pretende criar 250 fogos com o objetivo de dar resposta a famílias em situação de carência habitacional na cidade de Lisboa, destinado sobretudo a jovens adultos, jovens famílias, famílias monoparentais, entre outras . Atualmente decorrem ainda as negociações para a segunda fase deste investimento, prevendo-se a compra de mais três prédios para reabilitação. Sobre acesso a Habitação Acessível poderá ler: Câmara do Porto investe 3,6M€ em arrendamento acessível , Município da Maia lança oferta pública de habitação
Fonte: Freepik Autor: Redação A AIL - Associação de Inquilinos Lisbonenses, defende a atualização e o reforço das deduções a serem feitas no que toca às rendas de habitação , mostrando insatisfação com o valor atual de quinze pontos percentuais e o limite de quinhentos e dois euros. Assim, propõem que a taxa seja atualizada para vinte pontos percentuais, independentemente do ano de celebração do contrato, ou até o valor da venda, e pretende que o próximo Orçamento do Estado para 2024 inclua esta atualização. A Associação classifica os valores percentuais atuais como “insuficientes e parcos”, tendo ainda mencionado que “seria muito interessante que fosse o próprio ministro das finanças a incluir esta medida aquando da apresentação da proposta do OE para 2024”. Os inquilinos defendem ainda que a medida pode ser suportada pelas finanças públicas , sublinhando podendo até ser um incentivo ao arrendamento, permitindo reduzir situações de “informalidade e clandestinidade que grassa neste desregulado e selvático mercado de arrendamento”, de acordo com as suas declarações. Romão Lavadinho, presidente da Associação, defende que não podem ser apenas os inquilinos estrangeiros a desfrutar dos benefícios fiscais , mas que também os portugueses devem ter direito e acesso a estes incentivos e benefícios. Sobre Arrendar Casa: Câmara do Porto investe 3,6M€ em arrendamento acessível , Limitação à subida das rendas foi aprovada: saiba o que muda
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com os últimos dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) , partilhados na passada quinta-feira, os negócios imobiliários em Portugal têm sido impulsionados, sobretudo, por cidadãos estrangeiros , já que os preços medianos praticados nestas transações superam a média nacional, que é atualmente de 58%. Apesar do abrandamento do preço das casas , desde há já três trimestres consecutivos, a procura têm sido bastante alimentada por compradores com domícilio fiscal no estrangeiro, sobretudo nos maiores centros urbanos do Alentejo Central, onde se verificam as maiores subidas. De acordo com o INE, o valor mediano de alojamentos familiares em Portugal, envolvendo compradores com domicílio no estrangeiro, foi 2.411 euros por metro quadrado , um valor que fica 7,7% acima dos 2.239 euros por metro quadrado que havia sido registado no trimestre passado. A média nacional, fixada nos 58%, fica também aquém dos números que envolvem compradores estrangeiros , já que o valor por metro quadrado, entre janeiro e março, foi de apenas 1,524 euros. No estudo levado a cabo pelo gabinete estatístico português foram analisadas 14 regiões, onde se contabilizaram as transações de imóveis no primeiro trimestre do ano com estrangeiros e, deste total, apenas 3 verificam valores inferiores ao preço médio dos negócios celebrados por compradores nacionais. Também 3 foram as regiões onde a diferença ficou acima da média nacional. Alentejo, Lisboa e Porto entre as regiões mais caras De acordo com a análise, Lisboa é a terceira região onde o preço mediano das habitações por metro quadrado é mais alto , envolvendo compradores estrangeiros, tendo mesmo superado em 71,8% o preço registado pelos compradores nacionais. Já no Porto , esse rácio foi de 70,2%. O INE conclui: No caso da Área Metropolitana de Lisboa, este diferencial entre os preços de compradores estrangeiros e nacionais representa um valor superior registado no trimestre anterior (64,3%), ao contrário da Área Metropolitana do Porto (75,6%) . No entanto, apesar de estes dois centro urbanos verificarem um número consideravelmente superior ao do resto do país, a região do Alentejo Central fica ainda acima dos valores das duas cidades , já que o valor médio das transações efetuadas por compradores estrangeiros supera em quase 148% o preço médio dos negócios efetuados por compradores nacionais. Notícias relacionadas, para que continue a par do que se passa no Mercado Imobiliário: Preço médio da habitação aumentou 57% no Algarve , Vistos gold: investimento dos EUA sobe 35% no 1º semestre
Fonte: Freepik Autor: Redação Revelados na passada sexta-feira, os últimos dados do INE revelam aumentos consideráveis nos preços das casas , com o mercado imobiliário a evoluir a um ritmo mais moderado do que no passado. No entanto, e de acordo com o gabinete estatistico português, desde há três trimestres consecutivos que o preço mediano dos alojamentos tem abrandado em território nacional, apesar de nos 54 municípios analisados apenas Matosinhos e Paredes terem verificado uma subida abaixo da média do índice de preços no consumidor, de 6,7% por ano, desde 2021,. O Algarve continua a ser a região onde o aumento do preço médio das casas é maior , já que desde há sete trimestres consecutivos tem sido essa a sua tendência, com registo de taxas de variação homóloga de dois dígitos nos preços. Face ao primeiro trimestre de 2022, por exemplo, e em período homólogo, o preço médio de alojamentos familiares subiu 16,6% e, em apenas quatro anos, o preço mediano da habitação nesta região cresceu 57%. É a maior subida verificada, já que o preço por metro quadrado aumentou dos 1.658 euros para os 2.609, no primeiro trimestre de 2023, ou seja, 10% acima da média do mercado nacional. O caso do Algarve apenas se compara ao da Área Metropolitana de Lisboa , já que, no mesmo período, a subida dos preços foi de 59%. A tendência, que se mantém desde há vários meses, é explicada pela escassez de ativos imobiliários e pela grande procura por parte de investidores estrangeiros. Vários municípios do Algarve com subidas dos preços acima dos 20% por ano Tal como mencionado acima, o INE analisou 54 municípios portugueses, uma amostra que permitiu chegar a conclusões concretas acerca da tendência retratada no setor imobiliário. Do total dos municípios analisados, cinco registaram as maiores subidas do preço mediano do valor das habitações, nos últimos dois anos, e localizam-se no Algarve. Os cinco tiveram subidas de preços acima dos 20% por ano, devido à crescente procura por habitação nesta região, muito atrativa para estrangeiros. Patrícia Barão, Responsável pelo Mercado Residencial da JLL Portugal , em conferência com especialistas em Lisboa, afirmou: Não precisamos mais de vender Portugal no estrangeiro. Portugal já é bem reconhecido lá fora pelas suas qualidades, e refere que estes investidores têm grande peso na economia do setor, já que em 2020 cerca de 5,3% das transações foram realizadas por estrangeiros, com a percentagem a subir para os 7,2% em 2023. Margem Sul do Tejo com aumentos exponenciais A situação do Algarve e do barlavento algarvio não é isolada, já que a região da Margem Sul do Tejo tem sido também bastante afetada pela subida dos preços , nos últimos anos. A explicação recai, sobretudo, na grande vaga de nova construção que tem colocado pressão nesta zona, com a Moita e o Barreiro a destacarem-se na subida média anual dos preços medianos, com 18% e 16%, respetivamente. Na Moita, e nos últimos dois anos, o preço por metro quadrado passou dos 1.003€ para os 1.440€, com uma subida de 44%. No entanto, os preços das casas na Área Metropolitana de Lisboa ainda se encontram 37% abaixo da média. Se achou esta notícia relevante, leia também: Menos casas são vendidas apesar do abrandamento dos preços , Porto é a cidade com maior aumento de renda dos apartamentos ou Imobiliário do Algarve: procura de casas é sete vezes superior à nova oferta
Fonte: Quintela + Penalva | Knight Frank Autor: Redação A Quintela + Penalva | Knight Frank, consultora imobiliária especializada no segmento de luxo, acaba de expandir o negócio em território nacional com a abertura de uma nova loja no Porto e um novo escritório em Lisboa , anunciou, em comunicado, a mediadora ao SUPERCASA Notícias. A expansão passa também pela criação de um serviço de consultoria para clientes do segmento Private que tem, agora, espaço privilegiado na Torre 2 das Amoreiras. No Porto, a agência fundada em 2004 por Francisco Quintela e Carlos Penalva, abriu uma nova montra na Avenida do Brasil, que se junta ao espaço que já detém há mais de cinco anos na zona do Avis. Além do Porto e Lisboa, a Quintela e Penalva I Knight Frank possui escritórios no Estoril, totalizando agora, com as novas aberturas, seis espaços. Aposta no Private Consulting com serviço inovador de consultoria na construção de portfolio imobiliário Com a crescente sofisticação dos investimentos imobiliários, a internacionalização do mercado e o acompanhamento de clientes cada vez mais exigentes, o Private Consulting é a aposta mais recente da Quintela + Penalva | Knight Frank. “Este novo serviço permite-nos agregar os serviços que desenvolvemos aos longo dos últimos anos com o objetivo de oferecer soluções à medida de cada cliente. Criámos uma equipa de consultores com formação especializada e que, ao longo, do seu percurso profissional abraçaram uma cultura internacional garantindo o know how que este departamento exige”, diz Francisco Quintela. Carlos Penalva, por sua vez, sublinha que “com o lançamento deste departamento Private , pretendemos alinhar a nossa estratégia com a Knight Frank, de quem somos associados, e integrar também o departamento de Private da Knight Frank , um serviço inovador de consultoria na construção de portfolios e identificação/ tracking de cliente de elevado envolvimento financeiro”. Para além de usufruir desta rede extraordinária, a consultora pretende, com esta aposta no Private , estabelecer novas parcerias, de que são exemplo os family offices (serviço de consultoria para famílias com elevado património) , private banking (produtos e serviços financeiros personalizados prestado por um banco ou outra instituição financeira credenciada) ou sociedades de advogados. A Quintela + Penalva | Knight Frank pretende ainda aumentar o volume de negócio, fidelizar clientes, como os que já têm através dos serviços pós-venda de gestão de arrendamento, consultoria de arquitetura e design de interiores, concierge & rellocation , e diversificar o seu portefólio na área do investimento, para além do mercado residencial. Leia mais sobre o mercado imobiliário: Branded Residences com crescimento de 55% até 2026 e Algarve é um dos destinos de luxo mais procurados
Fonte: Freepik Autor: Redação Da próxima vez que fizer um pagamento e receber como troco uma moeda de dois euros cuja face nacional não consiga decifrar, tal pode significar tem na palma da sua mão uma moeda comemorativa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM) foi autorizada a cunhar e comercializar duas emissões comemorativas da moeda corrente de dois euros. A primeira, designada “JMJ Lisboa 2023”, vai já entrar em circulação a 19 de julho , antecipando, assim, a realização do evento, que decorrerá entre os dias 1 e 6 de agosto. Por seu lado, a segunda moeda, denominada “Uma moeda pela Paz”, tem emissão prevista para 15 de novembro. A ação de pôr em circulação ambas as moedas já estava prevista na Portaria nº 151/2023, de 6 de junho. Nas duas moedas comemorativas permanecerá na sua face comum, o desenho europeu utilizado nas moedas de euro destinadas à circulação. É, no entanto, no lado nacional que existe diferenciação das atuais moedas em circulação e mesmo entre em si, tal como se encontra esquematizado no plano de moedas Banco de Portugal (BdP): Moeda “JMJ Lisboa 2023” No campo central, a cruz peregrina, e um conjunto de figuras simbolizando a multietnicidade dos jovens na Jornada; Na parte inferior, duas mãos envolvendo todo o conjunto, representando o acolhimento do Papa e o sentido de inclusão e universalidade deste encontro; Na orla superior, a legenda “Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023”; Na orla inferior, o escudo de Portugal, as legendas “Portugal” e “Casa da Moeda”, e a indicação do autor; Envolvendo todo o desenho, as 12 estrelas da União Europeia dispostas em forma circular. “Moeda pela Paz” Na parte superior da esquerda para a direita, encontram-se as legendas “Casa da Moeda”, a indicação do autor, de “Portugal” e “2023”; No campo central, encontra-se a esfera armilar e à sua volta uma estrela com 16 pontas formada pela palavra “PAZ” inscrita nas 16 línguas oficiais dos 20 países que integram a Zona Euro. As palavras inscritas em diversas fontes assinalam diferenças de identidade, estabelecem um diálogo e encontram um ponto de concórdia, com um significado comummente partilhado – a Paz. Além das datas da entrada em circulação e da cunhagem serem distintas, as novas moedas de 2 euros possuem, também, limites de emissão diferentes. De acordo com a portaria, publicada em Diário da República, o valor total da moeda “JMJ Lisboa 2023” não pode ultrapassar os 2,03 milhões de euros, enquanto que o montante da “Moeda pela Paz” não deverá exceder os 1,03 milhões de euros. Em termos de números, o BdP informa que a primeira moeda terá um teto máximo de 1 milhão de unidades; já a segunda, o número reduz-se para metade, isto é, 500 mil moedas. Para cada uma das moedas comemorativas, foi, ainda, dada a autorização à INCM, para cunhar até 7500 moedas com o acabamento especial do tipo “Brilhantes não circuladas” (BNC) e mais 7500 com acabamento especial do tipo “Provas numismáticas” (proof). O diploma, assinado pelo secretário de Estado do Tesouro, Pedro Sousa Rodrigues , estabelece que “nas moedas de acabamento normal que ultrapassem o limite habitual das 500 mil unidades”, 30% do “diferencial entre os custos de produção e o valor facial das moedas” será afeto à Fundação JMJ Lisboa 2023.
Fonte: Savills Autor: Redação A Savills , através do seu departamento de Retalho, acaba de colocar o conceito vegan de restauração “A Minha Avó” numa das artérias mais relevantes da cidade de Lisboa, a Avenida António Augusto de Aguiar , informou a consultora, no comunicado a que o SUPERCASA Noticías teve acesso. O restaurante, que dá um toque vegan aos tradicionais pratos portugueses, estará assim localizado no número 74 de uma das zonas habitacionais mais nobres de Lisboa – as Avenidas Novas – num espaço que oferece proximidade a produtos e serviços dirigidos quer a residentes, especialmente famílias, quer a colaboradores de escritórios da zona. Esta operação permitirá à marca de restauração alavancar o seu posicionamento no mercado uma vez que será o primeiro restaurante aberto ao público, depois da experiência de dark kitchen [restaurante onde se preparam exclusivamente refeições para o serviço de entrega] e numa artéria icónica de Lisboa. Pedro Mourarias e Gustavo Grilo, fundadores d’A Minha Avó sublinham: “A Minha Avó é um restaurante vegano conhecido por oferecer pratos deliciosos, inspirados na comida caseira preparada pelas avós. Com um menu variado, o restaurante combina sabores tradicionais com técnicas modernas de culinária vegana. A equipa de ‘chefs’ utiliza ingredientes frescos e locais, com foco na sustentabilidade e com um carinho especial por todos. NA Minha Avó encontra um ambiente acolhedor e familiar, um local onde os amantes de comida caseira e deliciosa podem desfrutar de refeições memoráveis”. “A Savills apoia conceitos inovadores, de jovens empreendedores, e acredita que este novo restaurante vegan será um sucesso na Avenida António Augusto de Aguiar”, aponta José Galvão, Head of Retail, Savills Portugal. Leia mais notícias sobre o Mercado Imobiliário: JLL e Savills lideram a comercialização de antigo palacete e Savills inicia rebranding da Predibisa
Fonte: Freepik Autor: Redação A tendência de abrandamento verificada noutras cidades europeias contrasta com a realidade portuguesa . De acordo com o relatório estatístico International Rent Index, da HousingAnywhere, o segundo trimestre de 2023 revela que houve um desaceleramento no aumento das rendas das maiores cidades da Europa. O aumento médio das rendas fixou-se nos 9,6%, ou seja, 2,3% abaixo em comparação com o primeiro trimestre deste ano (11,9%). A cidade do Porto viu o aumento mais acentuado das rendas nos apartamentos, situando-se na ordem dos 22,5% . O que a nível de preços se traduz, a título de exemplo, num apartamento T2 na Invicta que pode custar em média 1500 euros. Logo a seguir ao Porto, aparecem Haia, Valência e, na quarta posição, a segunda cidade portuguesa, Lisboa . A percentagem da subida das rendas na capital fixou-se, nos últimos três meses, nos 15,8% . Já em relação ao arrendamento de quartos, Lisboa aparece em segundo lugar com um aumento de 7,8% , uma décima abaixo da líder neerlandesa Haia (7,9%). Por exemplo, um quarto num apartamento T1 na capital, custa em média 510 euros. Com a mesma tipologia, mas no Porto, consegue-se alugar um quarto pelo valor de 415 euros . Se analisarmos a variação anual dos preços das rendas, a realidade portuguesa é bem mais acentuada, com Lisboa no topo da tabela nos aumentos de preços das rendas tanto nos quartos como nos estúdios. Os preços dos quartos subiram em média 29,4%, enquanto que os dos estúdios dispararam 70,3%. Em matéria de subida percentual no preço dos quartos, Lisboa ficou à frente de outras capitais europeias, como Berlim ou Amesterdão. Quanto aos estúdios, a segunda classificada, Florença, fixou-se com um aumento de 33,3%, bem abaixo da líder Lisboa. Estas subidas nos preços das rendas não significam, porém, que seja mais barato alugar um quarto em Berlim ou em Amesterdão do que em Lisboa . Aliás, a capital dos Países Baixos continua a ser a campeã dos preços altos em matéria de quartos, estabelecendo-se nos 920 euros, assim como no aluguer dos estúdios, com uma média de valores na ordem dos 1750 euros para T1. Em Lisboa, é possível arrendar um estúdio por 1125 euros e, no Porto, o preço desce para 900 euros. Embora o estudo do Rent Index revele que o aumento médio, no segundo trimestre, em todos os tipos de imóveis tenha sido de 1,5%, este abrandamento não é suficiente para assegurar o acesso a uma habitação disponível e a preços acessíveis, pois com a época de verão, estes têm tendência a aumentar , dificultando a procura de casa por parte dos jovens profissionais e estudantes, como afirma Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere. O abrandamento do aumento das rendas é pouco significativo e é pouco provável que os cidadãos vejam uma mudança tangível para melhor quando procuram uma nova casa. Encontrar formas alternativas de expandir a oferta de habitação para arrendamento residencial, especialmente os projetos que permitam uma utilização mais flexível do espaço, deve ser a principal prioridade neste momento para aliviar a pressão sobre os mercados da habitação. A acessibilidade dos preços só pode ser conseguida num mercado imobiliário equilibrado, em que a oferta e a procura estejam ao mesmo nível” , conclui. Leia outras notícias relacionadas: Só 2% dos candidatos obtêm habitação acessível em Lisboa , Rendas em Portugal continuam a subir
Fonte: Freepik Autor: Redação Junto a um dos mais antigos e conceituados parques verdes de Lisboa , a Tapada das Necessidades , está a nascer um novo condomínio residencial de grande exclusividade, o Real Calçada. De acordo com o comunicado enviado à redação do SUPERCASA Notícias , este projeto visa reabilitar um antigo palacete situado na Calçada das Necessidades, ampliando-o com uma construção de traço contemporâneo, numa proposta residencial que conjuga a herança aristocrática com um estilo de vida moderno. No total, serão 13 apartamentos de tipologias T2 a T4, envolvidos por amplos espaços exteriores como jardins, varandas ou terraços, com os pisos superiores a usufruírem ainda de uma vista de rio e, em algumas unidades, de uma piscina privativa. Todos os apartamentos incluem garagem e arrecadação. O Real Calçada é promovido pela Quântico e acaba de entrar em comercialização, num processo de co-exclusividade liderado pelas consultoras JLL e Savills . Patrícia Barão, Head of Residential da JLL , destaca “a singularidade deste novo condomínio, que permite viver no centro de uma capital europeia com requinte e a máxima tranquilidade. Os apartamentos têm excelentes acabamentos, estética e funcionalidade, bons espaços exteriores quer privativos quer comuns, inseridos numa zona onde é possível aceder a um dos parques verdes mais emblemáticos da cidade ao mesmo tempo que se está próximo de transportes e acessos viários, serviços, hospitais, museus, restaurantes ou comércio.” Miguel Lacerda, Lisbon Residential Director da Savills, aponta: “Localizado em plena Calçada das Necessidades, próximo de alguns dos mais carismáticos bairros da capital, este fabuloso empreendimento de conceito palaciano trará uma qualidade de vida inigualável a uma área nobre e de prestígio de Lisboa. O Real Calçada tem para oferecer charme e requinte em cada um dos detalhes que apresenta e é, certamente, a opção perfeita para quem procura desfrutar da tranquilidade em pleno coração da capital.” O Real Calçada nasce próximo dos conceituados bairros residenciais da Lapa e da Estrela, beneficiando de rápido acesso às vias que ligam a capital a Cascais ou ao Algarve , bem como dos mais diversos tipos de mobilidade pública. Na zona próxima, os moradores terão acesso a hospitais públicos e privados, a alguns dos mais conceituados museus e monumentos da cidade, bem como a uma vasta oferta de restaurantes e pontos de comércio local, para uma vida com todas as soluções a nível de conveniência e lazer. Outro trunfo deste condomínio a nível da envolvente é a proximidade à Tapada das Necessidades, um dos melhores espaços ao ar livre da capital para passear, ler um livro ou fazer um piquenique, com lagos rodeados por vegetação exótica e um jardim inglês, entre outros elementos. Em tempos um local de eleição para a realeza, a Tapada das Necessidades é hoje um dos spots de Lisboa mais procurados no verão, acolhendo até concertos. Ao que foi possível apurar pelo SUPERCASA Notícias , o Real Calçada está em fase de construção, estimando-se a sua conclusão para meados de 2025. Leia mais notícias sobre o Mercado Imobiliário: Análise ao Mercado de Escritórios de Lisboa e Porto , Mercado Imobiliário Português: tendências e preferências
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação As grandes tendências ditam, cada vez mais, um afastamento dos grandes centro urbanos, seja pela procura de um melhor estilo de vida ou por condições económicas mais favoráveis e interessantes. Lisboa ainda retém bastante atratividade, no entanto, nem todas são as pessoas que gostam do caos e do rebuliço desta grande metrópole, onde a correria é inevitável e o tempo se perde nos inúmeros lugares da capital. Neste sentido, e porque a vida se torna mais leve nos subúrbios da capital, existe uma cidade onde a sinergia entre o sossego e cidade leva os seus habitantes ao melhor dos dois mundos. Falamos hoje da mítica cidade de Alverca do Ribatejo , uma cidade com relação estreita e de escassa distância à capital do país, pela proximidade partilhada. A nível de investimentos é talvez o lugar ideal para procurar imóvel, já que os seus preços são bastante mais acessíveis e obterá, ainda que não de uma forma permanente, um contacto direto à grande Lisboa. Para as famílias ou os casais mais velhos que procuram uma mudança radical nas suas vidas, almejando a paz do subúrbio e a vida da cidade , Alverca do Ribajeto é a solução perfeita! Por isso, conheça os imóveis desta região perfeitos para si. Apartamento T4 na Rua Casal do Moledo Com a possibilidade de o adquirir mobilado, este magnífico apartamento está repleto de detalhes e acabamentos de elevada qualidade. Os seus espaços são amplos e beneficiará de uma sala e cozinha em openspace , perfeita para tertúlias com amigos ou noites longas onde se junta a família. Tem uma varanda com acesso pela sala e pela cozinha, a qual o levará para um berbecue onde poderá preparar churrascos deliciosos a ver a vista para a urbanização. A sua ótima localização é certamente um ponto a favor, já que se encontra extremamente perto de escolas, comércio e principais eixos ferroviários com ligação a Lisboa. Consulte esta imperdível oportunidade no anúncio aqui e veja o vídeo ilustrativo do imóvel, as plantas, fotografias e a visita virtual. Moradia Geminada T3 Duplex em Alverca do Ribatejo e Sobralinho Esta moradia dentro da cidade é perfeita para quem procura essa proximidade ao centro urbano, bem no coração de Alverca do Ribajeto e com enorme proximidade a Lisboa. Com áreas bastante generosas, esta maravilhosa moradia conta com churrasqueira, cozinha ampla, suites e respetivas casas de banho e ainda um sótao com uma excelente área e pré instalação de água, eletricidade e esgostos, onde poderá construir uma sala de jogos, sala de cinema ou escritórios, dependendo da sua imaginação e necessidades. Tem todas as possibilidades à mão no que toca a este imóvel, que lhe proporcionará uma vida tranquila, acessível e em total descontração. As janelas têm corte térmico e vidro duplo, a cozinha encontra-se equipada e a orientação solar é incrível, encontrando uma casa luminosa e arejada! Se está interessado consulte o anúncio aqui e veja todas as fotografias, a visita virtual, as plantas e o vídeo ilustrativo do imóvel. Apartamento T3 em Alverca do Ribatejo e Sobralinho Com uma sala e cozinha de excelentes dimensões e quartos com roupeiros embutidos, este apartamento é perfeito para quem se mude sozinho para a cidade ou mesmo um casal que procure uma casa com condições de excelente qualidade. Além da sua cozinha estar totalmente equipada com eletrodomésticos indispensáveis à sua utilização, terá neste imóvel um belíssimo chão flutuante e varandas que lhe garantirão uma maravilhosa exposição solar. E depois, para completar todas estas grandes valências do imóvel, é um apartamento com excelente localização, já que se encontra poucos minutos de Lisboa, inserido numa urbanização com excelentes acessos rodoviários. Abaixo poderá ver por si mesmo, no vídeo ilustrativo do imóvel, e no anúncio completo aqui consulte todas as fotografias, planta e visita virtual! .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; } .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
Fonte: Freepik Autor: Redação Guimarães deu mais um passo para a descarbonização, com o lançamento do Pacto Climático de Guimarães. Este pretende, até 2030, atingir a neutralidade carbónica, num objetivo que visa dinamizar a autarquia, não só a nível nacional, mas também a uma escala europeia, sendo que Guimarães é já uma das cem cidades da Europa a integrar a Missão Cidades, promovida pela UE. De acordo com Sofia Ferreira, Vereadora do Ambiente na Câmara de Guimarães: Será uma espécie de laboratório onde se possa testar projetos e boas práticas que sirvam de exemplo a nível europeu. No entanto, Guimarães não é a primeira cidade portuguesa a integrar o projeto, já que Lisboa e Porto fazem também parte do desafio e, neste sentido, devido às diferenças entre as três metrópoles, a uma escala de densidade populacional e económica, o município de Guimarães assume um esforço maior para conseguir estar à altura do desafio. O Pacto Climático de Guimarães conta com a adesão de mais de 70 entidades, sendo que, de acordo com a autarquia, os subscritores comprometem-se, juntamente com o município, a adotar estratégias de curto, médio e longo prazo, tendentes à descarbonização as suas atividades (...) É um compromisso em que todos nos revemos e todos nos envolvemos. Guimarães é um distrito bastante atrativo! Se procura imóvel na zona, consulte as listagens do SUPERCASA !
Fonte: Freepik Autor: Redação São cada vez mais os municípios a aplicar investimentos destinados à criação de mais e melhor habitação, não só no âmbito do Programa Mais Habitação mas sobretudo em contexto de revitalização e mitigação do problema que é a crise na habitação. Nesse sentido, a Assembleia Municipal de Alenquer aprovou a Estratégia Local de Habitação (ELH), alocando 3,5 milhões de euros para investir neste setor. Pedro Folgado, Presidente da Câmara Municipal de Alenquer , comentou esta aprovação, afirmando que criar bairros sociais não é a nossa política para não surgirem guetos. A ideia é comprar casas devolutas e disponibilizá-las às famílias. Neste sentido, e de acordo com a nova estratégia de ELH, pretende-se criar mais habitação e apoios públicos, de modo a reduzir a percentagem de população que vive em condições vulneráveis e com sobrecarga financeira. Do montante total alocado a este investimento, 2,9 milhões de euros serão destinados à aquisição de habitação , num objetivo que passa pela resolução das carências habitacionais sentidas neste concelho do distrito de Lisboa , sendo que existe registo de várias habitações em barracas, habitações sobrelotadas e ainda casas sem condições mínimas de habitabilidade, além de várias pessoas sem abrigo . Esta medida pretende abranger 50 pessoas e 21 famílias, estando ainda previstos quase 600 mil euros para a reabilitação e conservação de habitações privadas. No documento de Estratégia Local de Habitação do município é possível ler: A falta de arrendamento a preços razoáveis, num contexto financeiro em que a aquisição de habitação não está ao alcance da generalidade dos cidadãos, é o problema fulcral da habitação em Alenquer, que compromete a economia no concelho e agrava a fatura social. Sobre Apoios à Habitação, leia: Baixo Alentejo contará com estratégia de habitação acessível , Braga reforça investimento nas Áreas de Reabilitação Urbana
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber