Fonte: Freepik Autor: Redação A COSEC - Companhia de Seguro de Créditos divulgou esta segunda-feira dados sobre as insolvências em Portugal, que dispararam no primeiro trimestre deste ano. De acordo com a entidade seguradora, o número disparou 19,5% e são as microempresas, ou seja, aquelas que empregam menos de 10 pessoas, quem representa uma maior fatia do total (67%) , entre os meses de janeiro e março. Mais de metade das empresas insolventes , representando 52% do total, está em atividade há, pelo menos, dez anos, e é nas grandes áreas metropolitanas que mais se verifica esta tendência, com Porto e Lisboa no topo da análise. De acordo com os dados, é no Porto que se localiza o maior número de empresas em insolvência (182 empresas) e também a maior parcela de empresas em situação de incumprimento com as suas obrigações . Trata-se de um crescimento de 42% face ao mesmo período do ano anterior. Logo de seguida está Lisboa, com 120 empresas nesta situação, o que representa um aumento de 34% face ao primeiro trimestre de 2023. Ainda durante o período do primeiro trimestre, foi o setor dos serviços quem verificou mais situações de insolvência, com 133 casos assinalados, seguido do setor da indústria têxtil, que trocou de posição com o setor retalho, e ainda o setor da construção. Acompanhe também: Receitas do turismo: fevereiro regista aumento de 276,4M€ , Portugal é o país mais impactado pela política monetária do BCE e Empresas portuguesas têm valores recorde de autonomia financeira
Fonte: Freepik Autor: Redação O último ano foi economicamente difícil não só para os portugueses como para a maioria dos europeus. O aumento dos preços, especialmente na área alimentar, e a diminuição do poder de compra, obrigou a um ajustamento orçamental, como comprovam os resultados do Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance , enviado em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias . Com 66% dos portugueses a afirmarem que a despesa alimentar aumentou, houve uma mudança nos hábitos e no comportamento de consumo dos cidadãos. 30% tiveram de limitar ou mesmo renunciar às despesas com produtos alimentares devido à falta de meios financeiros. 44% afirmam também ter abdicado de certos produtos, como carne ou peixe, e comprar menos produtos amigos do ambiente (46%), como produtos biológicos. Já 29% revelam mesmo terem passado a comer menos. Neste contexto, os portugueses indicam também estar mais atentos ao orçamento alimentar (84%) e a evitar o desperdício alimentar (90%). Já no momento de fazer as compras, 91% dos inquiridos afirmam que estão a aproveitar cada vez mais as promoções e ofertas especiais e a optar por comprar produtos de marcas mais baratas (83%). Mais de metade dos europeus deixaram de comprar carne ou peixe Os resultados do estudo são transversais a todos os países que fizeram parte da pesquisa. Mais de metade dos europeus (55%) deixaram de comprar carne ou peixe para controlar as despesas na compra de alimentos. Além disso, 42% dos agregados familiares europeus viram-se forçados a comer menos. Também 81% dos inquiridos europeus asseguram que, no sentido de poupar este ano, estão a aproveitar mais as promoções e os preços baixos . Esta tendência reflete-se na quota de mercado dos retalhistas de produtos alimentares. Mas esta categoria inclui também a redução ao máximo do desperdício (83%), o cumprimento do orçamento atribuído (77%) e, claro, a mudança para marcas low-cost e hard-discount (58%). Abandonar os produtos biológicos (49%) também faz parte desta estratégia, tal como abandonar a carne ou o peixe (47%) e comer menos (35%). Estas são algumas das formas que os europeus encontraram para fazer frente às despesas. Uma vez que, como foi já revelado pela mesma pesquisa, se sentiram outros aumentos, nomeadamente na fatura de energia (66%) e nos transportes (52%) no ano passado. Os bens domésticos e pessoais também foram afetados, com taxas de 54% para o vestuário e o calçado, e de 52% para o mobiliário, os eletrodomésticos, a televisão e os smartphones . Se tem interesse em acompanhar mais temas da atualidade como este, aceda a SUPERCASA Notícias e explore os conteúdos disponíveis
Fonte: Freepik Autor: Redação Durante o ano de 2023, a atividade do setor imobiliário nacional foi, sobretudo, pautada por um clima desafiante , a par de uma estratégia “wait and see” por parte dos investidores. Assim, de acordo com o Real Estate Market Overview, elaborado pela Savills Portugal e enviado em comunicado ao SUPERCASA Notícias , descubra os principais indicadores do mercado imobiliário nacional referentes a 2023. Investimento No final de 2023, o investimento imobiliário português cifrou-se nos 1.6 mil milhões de euros, marcando uma queda de 50% em comparação com o ano anterior. Este cenário reflete a trajetória observada em todo o continente europeu, o qual registou uma diminuição acentuada nos volumes de investimento. Em 2023, com exceção dos segmentos de retalho e hospitality , todos os outros observaram quedas expressivas nos volumes de investimento em comparação com 2022. O investimento no setor de hospitality totalizou 571 milhões de euros, demonstrando um claro interesse e aposta dos investidores neste segmento. É importante referir que, pela primeira vez, o investimento em segmentos alternativos ultrapassou o volume de investimento observado nos segmentos estrela e mais tradicionais, destacando-se o investimento de mais de 100 milhões de euros em residências de estudantes localizadas em Lisboa e Porto. Em 2023, foram concluídas 79 transações de investimento, 54% das quais assinadas por investidores nacionais, representando 30% do volume total de investimento imobiliário. Segmentos Alternativos – PBSA (Purpose Built Student Acomodation) Este segmento tem sido um dos mais dinâmicos do imobiliário. O ano de 2023 registou um aumento de 3% no número de alunos em relação ao ano anterior, demonstrando que, apesar de um contexto económico incerto, as famílias continuam a priorizar o acesso ao ensino superior, com a procura por alojamento estudantil a manter uma trajetória crescente. No entanto, a realidade do segmento de PBSA em Portugal tem sido marcada por uma escassez oferta de alojamento para estudantes , que constitui um dos grandes desafios do governo, universidades, famílias e alunos. A atual oferta das cidades de Lisboa e Porto regista apenas 3.800 camas, servindo apenas 2% do número total de alunos inscritos no ensino superior em Portugal. Atualmente, estão presentes em Portugal 23 operadores, cuja oferta perfaz um total aproximado de 9.600 camas. Escritórios No final de 2023, o mercado de escritórios em Lisboa registou um volume de absorção de 112.474 m 2 , assinalando um decréscimo de 59% face a 2022 , uma tendência consistente com outros mercados europeus. O ano terminou com 152 transações. A renda prime encerrou o ano nos 28€/m 2 /mês, indicando um aumento de 8% em relação a 2022. Este aumento sublinha a resiliência de todos os fundamentos do mercado. Além disso, a renda média para a zona Prime CBD fechou em 23,81 €/m 2 /mês, refletindo um aumento de 9% em relação a 2022. Por outro lado, o mercado de escritórios do Porto, por sua vez, apresentou um volume total de absorção de 50.048m 2 , refletindo um decréscimo de 14% face a 2022. Apesar disso, a cidade Invicta manteve um nível de atividade resiliente, registando 64 transações. Olhando para o futuro, a cidade do Porto prevê um pipeline substancial para os próximos dois anos, abrangendo cerca de 90.000 m 2 . Entre os projetos mais emblemáticos previstos estão o Matadouro, o VIVA Offices e a Mutual. Indústria & Logística Em 2023, o mercado industrial e logístico português demonstrou uma atividade robusta, totalizando um take-up de aproximadamente 430.000m 2 , com as operações logísticas a representarem 300.000 m 2 deste valor. No entanto, após dois anos de volumes de ocupação históricos, 2023 registou um decréscimo de -16%. Na Grande Lisboa, 70% da Área Bruta Locável (ABL) ocupada em 2023 foi dedicada à logística, com 85% deste espaço a exceder os 5.000 m 2 e a ser utilizado por operadores de distribuição e logística. Entretanto, na região Norte & Porto, o volume total de absorção atingiu 125.111m 2 , registando um aumento de 4% face a 2022, com as operações logísticas a constituírem 65% do volume total de transações fechadas. Com um stock logístico de cerca de 3,3 milhões de m 2 na Grande Lisboa, a procura de ativos prime está a tornar-se cada vez mais competitiva, especialmente no que diz respeito aos padrões ESG & Sustentabilidade. Retalho 2023 revelou-se um ano de resiliência e adaptação para o mercado nacional de retalho em Portugal. Apesar de enfrentar ventos contrários macroeconómicos que impactaram o consumo privado, o segmento de retalho ultrapassou os desafios com abordagens inovadoras. Num contexto de incerteza económica e de alteração de comportamentos dos consumidores, o índice de volume de negócios no setor registou uma contração de 0,8% ao longo de 2023, após um crescimento de 4,7% no ano anterior. As famílias portuguesas, que apresentam uma maior propensão para a poupança, contribuíram para a diminuição do volume de vendas, refletindo um a abordagem cautelosa num contexto de pressão económica. No entanto, houve espaço para que diversos setores retalhistas prosperassem, com foi o caso da distribuição alimentar e os conceitos de retalho não alimentar de baixo custo, que surgiram como os segmentos mais resilientes, registando crescimento e desafiando as recessões do mercado. Além disso, a procura pelo retalho de proximidade continuou em trajetória ascendente, realçando a preferência dos consumidores pela conveniência e acessibilidade. Em particular , o comércio de rua registou uma atividade significativa, impulsionada pelo crescimento do setor do turismo. Em cidades como Lisboa e Porto, observou-se um aumento de novas lojas de rua, com uma presença notável de marcas que atendem a diversos setores, como restauração, moda e estilo de vida. Residencial O mercado residencial nacional tem enfrentado desafios significativos devido ao aumento dos custos de construção, com impacto direto no valor dos imóveis para os clientes. O desafio predominante continua a ser o custo da mão de obra, em grande parte atribuído à sua escassez. No final de dezembro de 2023, os custos de construção tinham aumentado 1,8% em termos anuais. A venda de casas em Portugal Continental, em particular na Grande Lisboa, no Grande Porto e no Algarve, registou decréscimos de aproximadamente 17%, 24% e 25%, respetivamente. O cenário económico cauteloso também teve impacto no número de habitações licenciadas na Grande Lisboa, registando uma quebra significativa de 33,6% face ao ano anterior. Por outro lado, o Grande Porto terminou 2023 com resultados positivos, exibindo um aumento de 14% em relação a 2022. O novo Simplex Urbanístico promete dar resposta a estas questões e simplificar os processos de licenciamento, no entanto, estes efeitos ainda não se sentem no mercado. No que diz respeito ao mercado de arrendamento, Lisboa e Porto registaram aumentos de preços e diminuições no número de contratos assinados, impulsionados pelo aumento do custo da habitação. No final de 2023, os preços médios de arrendamento atingiram um pico em Lisboa e no Porto, atingindo 19,9 €/m2 e 16,3 €/m2, respetivamente, refletindo aumentos de 22,8% e 25,4%, respetivamente. Acompanhe no SUPERCASA Notícias todos os temas de relevância para o mercado imobiliário
Fonte: Freepik Autor: Redação O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou esta quarta-feira, 28 de fevereiro, que os indicadores de confiança dos consumidores em Portugal aumentaram em fevereiro, mantendo a trajetória de crescimento pelo terceiro mês consecutivo. De acordo com relatório do INE, apesar do clima económico verificar uma tendência descendente depois dos aumentos verificados entre novembro e janeiro, o indicador de confiança dos consumidores mantêm-se forte e em trajetória positiva, entre dezembro e fevereiro, sendo que a evolução do indicador está relacionada com o contributo positivo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar . Em janeiro este indicador já havia dado sinais fortes de crescimento, com o saldo das perspetivas dos consumidores sobre a futura evolução dos preços a diminuir neste mês de fevereiro, tendo contribuído para o desempenho positivo do indicador em análise. Por outro lado, conforme revela o INE, as expectativas de realização de compras importantes por parte das famílias estão a afetar negativamente a evolução do indicador, tendo diminuído nos serviços, mas aumentado na indústria transformadora, construção e obras públicas e no comércio. Leia também: Inflação em Portugal está abaixo da média da Zona Euro e da UE , Portugueses revelam preocupação com mobilidade ou Programa de Incubação de Retalho abre concurso para lojas históricas
Fonte: Freepik Autor: Redação Promovida pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), a edição 2024 Programa de Incubação de Retalho volta a abrir candidaturas para as lojas históricas nacionais que queiram o seu negócio para centros comerciais. Estas unidades de retalho, commumente associadas ao conceito de comércio tradicional, poderão, numa perspetiva de expansão do negócio retalhista, ter a oportunidade de testar o conceito num ambiente de centro comercial, refere a APCC. A iniciativa está a ser desenvolvida em parceria, com a Direção Geral das Atividade Económicas (DGAE) e a União das Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo (UACS). As lojas históricas que têm interesse neste concurso podem apresentar a sua candidatura até ao dia 05 de abril, preenchendo o formulário online disponibilizado no site da APPC. Estão elegíveis ao concurso as lojas que verifiquem atividades de comério e retalho, estar classificadas como lojas históricas e cumprir os parâmetros de sustentabilidade, inovação e originalidade , e ainda ter aplicabilidade em operação de centro comerciais e potencial de complementaridade nos centros comerciais. Leia outros temas do SUPERCASA Notícias : Indústria: volume de negócios está em ritmo profundo de queda , Número de autarquias a cobrar IRC este ano sobe face a 2023
Fonte: Freepik Autor: Redação Cada consumidor gastou em média 204 euros durante o mês de dezembro, um valor em linha com o gasto médio registado no mesmo período do ano anterior (203 euros em dezembro de 2022). De acordo com o relatório da REDUNIQ Insights , enviado ao SUPERCASA Notícias , que analisa a evolução dos pagamentos por cartão no país, registou-se um crescimento de 9% da faturação dos negócios entre os dias 1 e 31 de dezembro . Nesta equação, destaca-se o aumento de 13% do número de transações , que se reflete na diminuição da compra média de 36,41€ para 35,12€. Quando analisadas as datas de maior consumo neste período de análise, e comparativamente à média dos restantes dias de dezembro, o acquirer português concluiu que, durante os dias 23 e 22, se registou um aumento da faturação de 60% e 48%, respetivamente. Já nos dias mais próximos à Passagem de Ano, o dia 30 registou um valor de faturação 28%, acima da média dos restantes dias do mês. Apesar das previsões iniciais de que os portugueses iriam gastar menos nesta época natalícia, os números agora apresentados mostram uma manutenção no consumo, com ligeiros aumentos na faturação dos negócios e um maior ao nível do número de transações , conclui Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights, ao SUPERCASA Notícias . Ao nível da análise transacional por áreas geográficas, os distritos mais turísticos apresentaram todos valores de faturação superiores ao mesmo período do ano passado, com crescimentos de 12% nos Açores , 10% em Lisboa , Faro e Madeira , e 8% no Porto . De referir que Lisboa, Porto e Faro representaram mais de 50% do peso total da faturação no território português em dezembro. No que diz respeito à faturação total por setor de atividade , destacam-se as categorias da restauração (+17%), hotelaria e atividades turísticas (+13%), cabeleireiros (+12%), moda (+11%), retalho alimentar tradicional (+8%), eletrodomésticos & tecnologia (+7%), perfumarias (+7%) e brinquedos (+6%), ao registarem um crescimento na faturação face ao período homólogo. Encontre mais temas de Economia em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Dezembro, o mês mais festivo do ano, já chegou, aliado com os vários feriados que acontecem ao longo do mês! Esta trata-se da altura ideal para marcar umas férias a dois, ou em família, e conhecer o melhor que o país tem para oferecer nesta época. Desde luzes, decorações, presépios, mercados de natal e gastronomia, o SUPERCASA Notícias dá-lhe as melhores sugestões de destinos para este mês. Bragança Durante o mês de dezembro decorre na cidade de Bragança o evento Bragança Terra Natal de Sonhos . De entre as várias iniciativas que decorrem na região, destacam-se a pista de gelo natural de Trás-os-Montes e Alto Douro, com funtrack , a Casa do Pai Natal, o Presépio Vivo e o Mercado de Natal. Passar a época natalícia em Bragança vai permitir-lhe desfrutar dos vários museus disponíveis na rua Abílio Beça, descobrir as belezas escondidas do castelo de Bragança, e conhecer a sua história medieval. Nesta região pode também encontrar um vasto leque de trilhos assinalados que lhe permitem conhecer a natureza e vida selvagem circundante. Com a chegada do solstício de Inverno, regressam também as Festas de Inverno que enchem as ruas das aldeias de cor e animação e, talvez, apanhar alguns dias de queda de neve. Covilhã Se é neve que quer ver, a melhor cidade para desfrutar de uns dias de férias é a Covilhã, cidade localizada à entrada da Serra da Estrela, lugar que permite chegar facilmente a qualquer das aldeias da Beira Interior, assim como subir à Torre onde pode ver a neve cair no topo da serra. Apesar de não cair neve na Covilhã de forma recorrente, pode observar a beleza da serra da estrela, ou explorar as ruas da cidade que o convidam a conhecer a arte urbana que preenche as suas ruas de cor. Durante a sua estadia, aconselhamos a visitar o New Hand Lab e o Museu Nacional dos Lanifícios da Universidade da Beira Interior, onde se promove a criatividade e inovação que conferiu o estatuto de Cidade Criativa do Design da UNESCO. Penamacor No interior Centro de Portugal, mais especificamente na região de Penamacor, vai conseguir encontrar “O Maior Madeiro de Natal de Portugal”, que se acende no adro da igreja depois da Missa do Galo, onde a população de reúne. Nesta época, pode também assistir ao interminável cortejo de tratores que transportam os gigantescos troncos e conhecer a festa da Imaculada Conceição, que culmina no atear do Madeiro. A iniciativa Penamacor, Vila Madeiro conta com várias atividades, como a animação de rua, espetáculos musicais e mercados de Natal. Piódão Localizado na Serra do Açor, no concelho de Arganil, poderá encontrar Piódão, uma das aldeias mais bonitas do país. Aqui, encontra uma montra de casas de xisto com janelas e portas azuis , envoltas por natureza, que ganha um toque ainda mais especial nesta altura do ano. Ao visitar esta aldeia vai conseguir desfrutar de uma paz e sossego como não há em qualquer outro lugar, onde pode desfrutar do artesanato local e da famosa Broa de batata. Aqui, pode também conhecer o percurso PN3 AGN, mais conhecido como “Açor”, e passear pela praia fluvial de Piódão, pelo miradouro com enquadramento geológico e pelo Memorial a Miguel Torga. Aproveite a viagem para se deslocar à aldeia de Foz de Égua, atravessada por uma ribeira conhecida por ser semelhante a um cenário do filme “O Senhor dos Anéis”. Óbidos Caso procure um destino no litoral do país, a vila de Óbidos é o lugar ideal para passar as suas férias de natal. É neste concelho que se realiza uma das feiras mais conhecidas do país, a iniciativa Óbidos, Vila Natal, que este ano conta com decorações e cenários coloridos inspirados no tema “Escola de Feiticeiros”. Enquanto conhece este mercado de Natal, pode explorar as ruas da vila, situadas dentro das muralhas do castelo, beber a famosa ginjinha de Óbidos em copo de chocolate e visitar as várias livrarias que compõem esta que é a Cidade Criativa da Literatura da UNESCO. Leia estas e outras dicas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação É já este fim de semana que começa oficialmente a Black Friday , apesar de estarem já a decorrer várias ações e campanhas promocionais, alusivas ao período do ano em que nos encontramos. Estas podem ser um chamariz para os mais curiosos, que tendem a querer aproveitar o momento para fazer alguns investimentos e poupar dinheiro, mesmo que, muitas vezes, não seja esse o caso. Existem promoções que, apesar de vantajosas, não compensam assim tanto, sendo importante ter ponderação e atenção às condições da promoção. Se está a pensar aproveitar os descontos da Black Friday e, ainda assim, manter os seus gastos controlados, o SUPERCASA Notícias reuniu algumas dicas que o podem ajudar a realizar boas compras, de forma ponderada e inteligente, sem que exceda os seus orçamentos e incorra em prejuízo. Pegue num bloco de notas e aponte algumas das nossas sugestões, para que no próximo dia 24 de novembro, data em que se oficializa a abertura da Black Friday, possa ir preparado para tomar as melhores decisões. Prepare as suas compras com antecedência Este é um conselho válido para qualquer altura do ano, não só na Black Friday. É fundamental que saiba exatamente ao que vai, o que procura, o montante que pretende gastar e a informação sobre os produtos que quer adquirir. Isto não só lhe vai poupar tempo e recursos, como o vai preparar para escolhas mais conscientes . É importante que defina os seus objetivos: quer comprar roupa, eletrodomésticos, livros ou outro tipo de artigos? Defina estas metas e prepare uma lista dos artigos que tem em falta. Assim, vai ser assertivo e conseguir uma melhor perceção das suas necessidades, aquando do momento de compras, que é muitas vezes confuso e distrativo. Pesquise nos vários retalhistas, compare preços, elabore uma wishlist e procure informações adicionais sobre os produtos. A Black Friday nem sempre é um momento ponderado no que diz respeito à escolha dos produtos, sobretudo no momento em que está a efetivar as compras, por isso é importante que estabeleça estas metas antes ainda de entrar nas lojas, mentalizando-se daquilo que são os seus objetivos e evitando extravasações. Vá cedo às compras Na próxima sexta-feira, quando entrar numa loja, se o fizer já a meio da tarde, provavelmente não encontrará as melhores ofertas. Isto acontece porque existe uma grande afluência às superfícies comerciais nesta altura do ano. Assim, se vai confiante de que vai encontrar exatamente aquilo que deseja, recomendamos que baixe as suas expectativas, pois muitas pessoas vão pensar exatamente como você, e possivelmente encontrar todos os meios para agarrarem os seus bens mais desejados. Para que aumente as suas probabilidades de ainda encontrar as melhores ofertas disponíveis, a melhor qualidade e aos melhores preços, vá cedo. E ainda, comece a procurar uns dias antes, sendo que o ideal é iniciar as suas visitas às lojas no período em que estamos atualmente a mostrar-lhe este artigo, pois são várias as lojas que antecipam os descontos, e se quer de facto encontrar os melhores investimentos, é fundamental que esteja em cima do acontecimento. Vá às lojas uns dias antes, sonde os preços, e faça as suas considerações. Conheça políticas de compra, devolução e seja cauteloso É muito fácil cair na tentação de comprar apenas porque um anúncio lhe chamou à atenção ou porque o marketing daquele produto surtiu o efeito desejado, levando-o a pensar que precisa de algo quando, na verdade, não é esse o caso. É importante que não se deixe deslumbrar com tudo o que vê , e por isso, também, a importância de se preparar com antecedência, realizando uma lista das coisas de que realmente precisa. Tenha atenção às políticas de devolução , sobretudo, se é o tipo de pessoa que gosta de compras por impulso, pois será um grande inconveniente caso se venha a arrepender de algo que compre e depois não exista a opção de devolver ou trocar . Assim, antes da compra, assegure-se de que pode executar trocas ou devoluções, e informe-se acerca de prazos e garantias, pois pode não ser só nos casos das compras por impulso que exista a necessidade de trocar ou devolver algum artigo: podem haver malfunções, avarias, falta de equipamentos ou outros defeitos e problemas que o obriguem a esta medida, pelo que se deve salvaguardar sabendo sempre as condições para o efeito. E guarde talões e faturas, pois pode vir a precisar delas no futuro. Sabia, por exemplo, que se a compra for feita online , pode devolver o artigo no prazo de 14 dias? Isto é algo que, numa loja física, nem sempre é possível, pois não existe a obrigação, por parte do comerciante, de receber devoluções que não se justifiquem por motivo de defeito, por exemplo. Todos estes detalhes são importantes, e é fundamental que proteja os seus direitos. Leia mais artigos como este em SUPERCASA Notícias , e descubra Dicas para poupar nas prendas este Natal
Fonte: Freepik Autor: Redação O meio ambiente é cada vez mais uma preocupação, mas serão as empresas tão sustentáveis e como dizem ser, ou estamos perante casos de greenwashing ? Nos dias de hoje, ser ecológico é benéfico para o negócio. No entanto, nem todas as informações ambientais disponibilizadas são o que parecem e é importante compreender se os produtos, práticas e políticas sustentáveis o são verdadeiramente. Afinal, o que é o greenwashing? Um estudo da Pew Research, citado pelo IMB Institute for Business Value (IBV), revela que 72% dos consumidores de 17 países desenvolvidos estão preocupados com as alterações climáticas e o seu impacto em determinada altura da sua vida. Outro relatório do IBV, de 2021, mostra que mais de 90% dos consumidores a nível global têm a sustentabilidade como um fator a ponderar na hora de escolher uma marca. Esta crescente preocupação com a sustentabilidade por parte dos consumidores tem levado várias empresas a estabelecer políticas ambientais, com o objetivo de manter a sua reputação e ir de encontro às expectativas dos consumidores , que até estão dispostos a pagar mais em nome do ambiente. O greenwashing acontece quando uma empresa ou organização procuram passar uma imagem de sustentabilidade quando, na prática, sabem que têm um impacto ambiental negativo. Ou seja, o greenwashing é uma forma de desinformação frequentemente utilizada para atrair consumidores. Exemplos de greenwashing : Produtos com selos ou logótipos criados pelas marcas sem qualquer certificação ambiental ; Utilização de expressões como “sustentável” ou “carbono zero” sem uma explicação sustentada em evidências científicas ; Utilização do termo “biodegradável” para um produto que não o seja; Afirmar que um produto é reciclável sem especificar se o produto, a embalagem ou ambos são compostos de material reciclado . A Comissão Europeia (CE), em colaboração com as autoridades nacionais de defesa do consumidor realizou, pela primeira vez, uma análise a websites com o objetivo de identificar violações aos direitos dos consumidores em lojas online. De acordo com a CE, as entidades de defesa do consumidor envolvidas na análise acreditam que 42% das afirmações de sustentabilidade eram exageradas, falsas ou enganosas . Como pode o consumidor identificar e proteger-se do greenwashing? Ao realizar uma pesquisa sobre um determinado produto, é importante confirmar se existem descrições que definam especificamente o que torna esse produto sustentável , assim como certificações emitidas por organizações independentes ou os certificados europeus . Este tipo de certificações são atribuídas, por exemplo, aos alojamentos turísticos, como forma de ter a certeza de que o produto ou serviço é, de facto, sustentável. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Quintela + Penalva | Knight Frank Autor: Redação A Quintela + Penalva | Knight Frank, consultora imobiliária especializada no segmento de luxo, acaba de expandir o negócio em território nacional com a abertura de uma nova loja no Porto e um novo escritório em Lisboa , anunciou, em comunicado, a mediadora ao SUPERCASA Notícias. A expansão passa também pela criação de um serviço de consultoria para clientes do segmento Private que tem, agora, espaço privilegiado na Torre 2 das Amoreiras. No Porto, a agência fundada em 2004 por Francisco Quintela e Carlos Penalva, abriu uma nova montra na Avenida do Brasil, que se junta ao espaço que já detém há mais de cinco anos na zona do Avis. Além do Porto e Lisboa, a Quintela e Penalva I Knight Frank possui escritórios no Estoril, totalizando agora, com as novas aberturas, seis espaços. Aposta no Private Consulting com serviço inovador de consultoria na construção de portfolio imobiliário Com a crescente sofisticação dos investimentos imobiliários, a internacionalização do mercado e o acompanhamento de clientes cada vez mais exigentes, o Private Consulting é a aposta mais recente da Quintela + Penalva | Knight Frank. “Este novo serviço permite-nos agregar os serviços que desenvolvemos aos longo dos últimos anos com o objetivo de oferecer soluções à medida de cada cliente. Criámos uma equipa de consultores com formação especializada e que, ao longo, do seu percurso profissional abraçaram uma cultura internacional garantindo o know how que este departamento exige”, diz Francisco Quintela. Carlos Penalva, por sua vez, sublinha que “com o lançamento deste departamento Private , pretendemos alinhar a nossa estratégia com a Knight Frank, de quem somos associados, e integrar também o departamento de Private da Knight Frank , um serviço inovador de consultoria na construção de portfolios e identificação/ tracking de cliente de elevado envolvimento financeiro”. Para além de usufruir desta rede extraordinária, a consultora pretende, com esta aposta no Private , estabelecer novas parcerias, de que são exemplo os family offices (serviço de consultoria para famílias com elevado património) , private banking (produtos e serviços financeiros personalizados prestado por um banco ou outra instituição financeira credenciada) ou sociedades de advogados. A Quintela + Penalva | Knight Frank pretende ainda aumentar o volume de negócio, fidelizar clientes, como os que já têm através dos serviços pós-venda de gestão de arrendamento, consultoria de arquitetura e design de interiores, concierge & rellocation , e diversificar o seu portefólio na área do investimento, para além do mercado residencial. Leia mais sobre o mercado imobiliário: Branded Residences com crescimento de 55% até 2026 e Algarve é um dos destinos de luxo mais procurados
Fonte: Freepik Autor: Redação Os meses de praia, calor e de férias estão aí ao virar da esquina, faltando menos de uma semana para o início do verão. Decorrem festas de norte a sul do país, inclusivamente os Santos Populares, que se estendem durante o verão, e começa a haver, também, uma maior afluência às lojas e estabelecimentos, que se materializa numa corrida às compras . Porquê? Porque se aproxima a época de saldos , e muitas são as lojas que antecipam estas promoções, proporcionando aos seus consumidores negócios imperdíveis a preços acessíveis. No entanto, e de forma oficial, esta temporada só começa no próximo mês. Julho é o mês ideal para vários investimentos , desde alojamento, viagens, ou compras em retalho. De acordo com as tendências que têm vindo a ser estabelecidas, e porque este é um mês em que existe, por norma, uma maior flexibilidade e disponibilidade financeira para pagar as férias ou cometer algumas extravagâncias, surgem descontos, promoções e oportunidades únicas que vêm no seguimento desta época de saldos, que se inicia de forma pontual, em algumas lojas, em meados de junho, e começa oficialmente na segunda quinzena de julho, terminando depois a 15 de setembro. Assim, aproveite bem o mês de julho, já que em agosto começam os saldos fim de verão, onde vai obter menos opções disponíveis. No entanto, ainda será possível encontrar alguns negócios interessantes. E, caso tenha filhos, este é o período ideal para começar a ver materiais para o regresso às aulas , além de roupa para os mais pequenos e livros a preços mais acessíveis, proporcionando aos mais jovens um início de ano letivo em grande estilo! Anote estas datas: De 15 de julho a 15 de setembro: época oficial dos saldos de verão No início de agosto: saldos fim de verão Entre 12 a 15 de setembro: início do ano letivo 2023/2024 Aproveite ao máximo este verão! Veja as nossas sugestões: 4 cidades portuguesas de visita obrigatória e Parques de Campismo: 5 ideias para uma aventura na natureza
Fonte: Freepik Autor: Redação Vai arrancar em Loures , promovida pela entidade gestora de resíduos de embalagens Novo Verde, um projeto-piloto que tem por objetivo incentivar à reciclagem e sustentabilidade na região. Funcionará numa superfície comercial e, por cada quilograma de embalagens que sejam depositadas nos pontos de recolha, existentes no retalhista parceiro, serão atribuídos aos clientes 0,35€ de desconto, que podem ser utilizados no próximo dia a seguir ao depósito. Este valor fica associado ao cartão de cliente, sendo requisito obrigatório para poder usufruir deste novo sistema. A sustentabilidade é uma preocupação que se tem avultado , com cada vez mais medidas pelo ambiente a surgirem em diversos municípios e pontos do país. Desta vez é Loures, que aposta na promoção da separação de resíduos. O presidente da entidade gestora dos resíduos e embalagens, Ricardo Neto, afirma: graças à procura sistemática pelo desenvolvimento de novas e de melhores soluções, um sistema logístico bem desenhado, e uma campanha de sensibilização que incentiva o correto descarte, e a valorização dos resíduos de embalagens, este é um projeto promissor e alinhado com as melhores práticas europeias . Sendo este um projeto-piloto, o objetivo passa por perceber a adesão , sendo avaliado o número de entregas de acordo, também, com a quantidade de resíduos depositados e os valores atribuídos. Preparado com um equipamento especial, que permite pesar e associar os valores correspondentes, são aceites embalagens correspondente ao ecoponto amarelo, de metal e plástico. Ricardo Neto acrescenta, acerca do projeto e da sua vertente sustentável: continuamos a incentivar e apoiar as empresas na adoção de práticas mais sustentáveis e responsáveis, ao mesmo tempo que promovemos a economia circular e a redução do impacto ambiental provocado pelos resíduos de embalagens. Sobre o tema Sustentabilidade, leia: Deixe a sustentabilidade entrar em sua casa , Municípios vão receber 30% da taxa de resíduos
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . 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