Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Em fevereiro, a atividade no mercado de escritórios pautou-se pelo forte dinamismo da procura , com os níveis de absorção a mais do que triplicar mensalmente tanto em Lisboa como no Porto. Em termos acumulados, o mercado da capital é aquele onde a retoma da ocupação é mais evidente, estando muito próxima da barreira dos 50.000 m2 a um mês do final do trimestre. Os dados são divulgados pela JLL no âmbito do Office Flashpoint, em comunicado ao SUPERCASA Notícias , relatório mensal que apresenta o desempenho do mercado ocupacional de escritórios em Lisboa e Porto. Exibindo níveis de atividade excecionais, em fevereiro foram concretizadas 18 operações que somaram uma ocupação de escritórios de 42.300 m² em Lisboa, volume que é seis vezes superior, quer face ao mês anterior, quer face ao mesmo mês de 2023. Fevereiro fica também marcado pela conclusão de vários negócios envolvendo áreas de grande dimensão, o que se traduz numa área média por operação de 2.350 m² e em seis operações envolvendo espaços superiores a 1.000 m². A ocupação mensal foi impactada pela mudança da sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para o edifício WELL BE, no Parque das Nações, o qual envolveu uma área de 26.700 m2 e que, crê-se, será um dos maiores do ano. De qualquer forma, outras operações de grande dimensão estão em destaque, nomeadamente a instalação da Monday by Urbania no Marquês de Pombal 2 (3.850 m²); e uma operação de tomada de 2.240 m² na zona 4. Espelhando o impacto da mudança da CGD para os resultados do mês, a zona 5 – Parque das Nações foi a mais dinâmica neste período, concentrando 64% da absorção mensal, enquanto o setor dos Serviços Financeiros liderou do lado da ocupação, com uma quota idêntica. Da mesma forma, a venda do espaço correspondeu a 63% da ocupação, com o arrendamento a representar apenas 35% da absorção mensal. A JLL atuou em quatro destas operações, colocando uma área total de 5.500 m² neste mês. Em termos acumulados, nos dois primeiros meses de 2024 já foram ocupados 49.060 m² e concluídas 30 operações no mercado de escritórios da capital, com o volume de absorção a mais do que quadruplicar face aos 10.600 m2 tomados no período homólogo. Nestes dois meses de 2024 foram registadas nove operações envolvendo áreas superiores a 1.000 m², contribuindo para que a área média por operação tenha aumentado para 1.635 m². Mais de metade (57%) da área transacionada desde o início do ano encontra-se no Parque das Nações (zona 5), sendo o Prime CBD (zona 1) o segundo eixo mais dinâmico, com 18% da ocupação. O setor dos Serviços Financeiros foi o grande motor da procura, garantindo 60% da ocupação. Fevereiro foi igualmente um mês favorável para o mercado do Porto, que atingiu uma ocupação de 4.850 m² e crescimentos de 233% face a janeiro e de 27% em termos homólogos. Dos cinco negócios concretizados, quatro foram assessorados pela JLL – que garantiu 98% da ocupação mensal, 4.740 m² -; sendo que três envolveram espaços superiores a 1.000 m², impulsionando a área média por operação para 969 m². Em termos de tipologia, todas as operações foram de arrendamento para ocupação imediata. A zona 3 – Zona Empresarial do Porto acolheu 57% da ocupação, fortemente impulsionada pela instalação de duas novas entidades no ICON Offices, nomeadamente a Fujifilm (1.624m²) e a Vodafone (1.046 m²). Estas duas operações foram assessoradas pela JLL, que também foi a consultora responsável pela colocação da i-Charging numa área de 1.730 m² no Marechal 50 (zona 1), naquele que foi o maior negócio até à data. O setor das TMT’s & Utilities foi o mais dinâmico do lado da procura, assegurando a tomada de 98% do espaço transacionado neste mês. A boa performance de fevereiro elevou para 6.300 m² a ocupação acumulada do mercado de escritórios do Porto em 2024, ligeiramente abaixo (- 8%) do nível de atividade reportado em igual período do ano passado (6.900 m²). O número de negócios concluídos desde o arranque do ano decresceu 18%, para um total de nove, dos quais três compreendendo áreas superiores a 1.000 m². Ainda assim, a área média por transação subiu para 700 m². As zonas 3 – Zona Empresarial do Porto e 1 – CBD Boavista são as mais dinâmicas, recebendo 47% e 45% da ocupação acumulada, respetivamente; sendo o setor das TMT’s & Utilities responsável pela tomada de 92% dos espaços. Sofia Tavares, Head of Office Leasing da JLL comenta : “os resultados de fevereiro vêm confirmar as nossas projeções para este início de ano, com o mercado de Lisboa a liderar claramente este movimento de retoma da procura; o que não surpreende, uma vez que também foi na capital que a ocupação mais travou em 2023. Estamos otimistas para 2024 e confiantes na evolução da ocupação em ambas as cidades, que deverão aproximar-se da média anual dos últimos anos” . Vá a SUPERCASA Notícias para mais temas sobre o mercado imobiliário
Fonte: Freepik Autor: Redação Se começa a receber pedidos de visita ao imóvel que está a vender, é sinal de que a divulgação do mesmo está a nutrir frutos . Trata-se de um resultado bastante positivo para si, o proprietário a vender a casa, pois significa que está mais perto de concluir o processo. Depois de dados por concluídos os primeiros passos no processo de venda, e que passam pela valorização da casa , encontrar o preço de venda e encontrar as melhores plataformas para o divulgar , ver-se-á a par com uma série de outros processos que se avizinham quando os potenciais interessados começarem a sentir interesse numa visita à sua casa. Nesta fase, deverá agilizar visitas ao imóvel para encontrar o comprador certo. Aqui, é importante que se mentalize que terá que deixar pessoas estranhas entrarem na casa que está a vender , e quando isso acontecer, fazê-las sentirem-se em casa, mostrar-lhes todas as vantagens e pontos positivos da infraestrutura , e até conversar acerca das redondezas, serviços nas proximidades, e como é, na pele de quem ali já residiu, viver naquela zona. A conversa que fará com o potencial comprador é essencial no processo de venda. Contudo, se não se sentir à vontade para participar neste diálogo, é aconselhável que procure a ajuda de uma agência imobiliária para o acompanhar ao longo do processo . Com a ajuda destes profissionais, nem sequer precisa de estar presente nas visitas, pois eles farão por si toda a parte comercial. Open-house: a estratégia que pode acelerar a venda da sua casa Na fase em que se encontra, é expectável que receba pedidos de visita de potenciais compradores e, se estiver a ser mediado por uma agência imobiliária, serão eles quem fará os agendamentos e intervirá a seu favor no diálogo com potenciais interessados. Terá a oportunidade de acompanhá-los ao longo de todo o processo, se assim o desejar. Para acelerar a venda da sua casa, uma estratégia muitas vezes utilizada por agências imobiliárias, é o conceito de “open-house”, ou casa aberta – em português –, na qual deixará, literalmente, a sua casa aberta a potenciais compradores que passem e a desejem visitar. A open-house é uma estratégia muito utilizada no mercado imobiliário norte-americano, conhecida por ser eficaz, rápida e mais produtiva do que várias visitas de diferentes interessados, em dias e horários diferentes, que exigem uma maior disponibilidade. Com a open-house, resolve este problema, permitindo que várias pessoas visitem a sua casa ao mesmo tempo, em tempo real, sendo acompanhadas pelo anfitrião da casa aberta. Vantagens da open-house Ao fazer uma open-house, aumenta a probabilidade de algum dos visitantes nutrir um real interesse no seu imóvel, pois um visitante pode aparecer sem aviso, tornando a visita mais descontraída e sem uma verdadeira sensação de compromisso associada. E depois, claro, há a questão da conveniência – em vez de mostrar a casa a cada pessoa, em diferentes dias e horários, pode fazê-lo numa única hora. Dicas para uma boa open-house Estas dicas aplicam-se quer à open-house, quer às visitas que realize individualmente ao imóvel que tem à venda, sendo essenciais no sucesso da visita. 1. Evite ter animais de estimação presentes na casa durante as visitas e limpe todos os vestígios que deles possam existir – pois não sabe se a pessoa que vai visitar a casa é alérgica ou não gosta de animais. 2. Dê espaço à pessoa para visitar a casa à vontade . Caso não esteja à vontade com o facto de ter estranhos na sua casa, arrume todos os seus objetos pessoais, ou mude-os de sítio, e possibilite ao visitante a liberdade de passear pelo imóvel e explorar os espaços. 3. Aromatize o espaço, tornando-o acolhedor, apetecível e convidativo – certamente já viu, em filmes ou séries, os famosos tabuleiros com bolachas em cima da bancada da cozinha durante uma open-house; não é ao acaso. Torne a sua casa o mais desejável possível, fazendo o visitante sentir-se em casa, confortável e feliz. 4. Mantenha a casa iluminada, arejada e organizada. 5. Realce os pontos positivos do imóvel, explicando-lhe a sua história e evidenciando as vantagens de residir ali. Se existirem questões, responda sempre de forma cordial, tentando destacar as valências do imóvel. Como divulgar uma open-house? Com a difusão de informações através da internet , certamente terá facilidade em encontrar formas de divulgar a sua open-house, contudo, existem meios infalíveis que podem destacar o evento: • Com a ajuda da agência imobiliária que o acompanha no processo de venda, faça posts nas redes sociais a anunciar a data, o local e a hora da open-house; • No dia da open-house, assinale que esta está a decorrer com algum tipo de elemento chamativo – como bandeirolas, roll-ups, lona informativa ou placa, que poderá pedir à agência imobiliária que o esteja a acompanhar. Ao verem o nome da agência imobiliária destacado à porta, que deve estar aberta, da casa que está a vender, as pessoas que passem vão perceber que se trata de uma open-house, vão parar, fazer questões, e ser convidadas a entrar. • Passe a palavra. Este método tradicional nunca sai de moda, pois a informação pode espalhar-se mais depressa do que pensa, caso tenha amigos que saibam de alguém que esteja à procura de casa ou conheça as pessoas certas para passar a informação. Além disso, com recurso à própria base de dados, a agência que o estará a acompanhar, convidará, certamente, potenciais interessados para esta visita, fazendo o match entre as necessidades do comprador e o tipo de imóvel. Está preparado para começar a receber potenciais compradores na casa que está a vender? Concretize o negócio rapidamente, com a ajuda das nossas dicas infalíveis! E fique atento aos próximos artigos, que lhe vão expilicar um dos processos mais importantes da venda: a formalização do negócio
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com um inquérito realizado pela Savills Investment Management e pela consultora imobiliária internacional Savills *, partilhado em comunicado com o SUPERCASA Notícias , que envolveu investidores imobiliários com um total de ativos sob gestão (AuM) superior a 700 mil milhões de euros, deverão ser alocados 63,8 mil milhões de euros ao segmento Living europeu nos próximos três anos. Quase metade (48%) dos inquiridos prevê que a proporção dos seus AuM alocados a este segmento do mercado imobiliário europeu aumente significativamente até 2026. Este valor representa um incremento em relação aos 41% dos inquiridos no ano passado. 54% esperam ter mais de 50% dos AuM investidos neste setor até 2026, enquanto 41% esperam ter mais de 75% dos seus AuM. As maiores prioridades para os investidores são: Habitação multifamiliar – 84% (73% no ano passado) PBSA – 63% (65%) Residências unifamiliares – 49% (43%) Coliving – 39% (51%) Investimento privado em habitação a preços acessíveis – 39% (38%) Andrew Allen, Global Head of Research, Product Strategy and Development, Savills Investment Management, afirma: “é compreensível que os investidores estejam concentrados nos setores da habitação e reconheçam os consideráveis desequilíbrios entre a oferta e a procura e as consequências para o crescimento, bem como os fortes impulsionadores subjacentes dos respetivos segmentos. Os investidores poderão também focar-se nos segmentos de Living mais maduros, nomeadamente residências multifamiliares e PBSA” . Marcus Roberts, Head of Europe - Savills Operational Capital Markets, afirma: “os setores de Living tornaram-se o maior mercado de investimento imobiliário na Europa em 2023 e esperamos que continue a aumentar a sua quota de investimento total nos próximos anos. Dado o volume de capital inerente ao setor e a quantidade limitada de stock de alta qualidade disponível, os investidores continuarão a competir pelos ativos de maior qualidade nas melhores localizações. Prevemos também que os investidores tirem partido dos reajustamentos de preços de certos ativos”. Richard Valentine-Selsey, Head of European Living Research & Consultancy, Savills, afirma, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso: “embora seja ótimo assistir ao interesse dos investidores pelos setores do Living europeus, cabe agora às entidades governamentais das diversas geografias garantir que as consequências indesejadas das alterações regulamentares não façam derrapar as suas aspirações. O acesso ao stock e a dimensão continuam a ser desafios para o setor mas, à medida que os mercados europeus continuam a amadurecer, esperamos ver os players a investir cada vez mais além-fronteiras. Luís Clara, Capital Markets Associate, Savills Portugal, sublinha: “Portugal tem registado uma forte dinâmica em praticamente todos os segmentos Living, sobretudo no student housing, a par da atividade de muitos operadores de Senior Living e Flex Living. Nos últimos 5 anos, o investimento em PBSA por exemplo, somou um volume total de cerca de 721 milhões de euros, refletindo um claro interesse por parte dos investidores neste mercado e que tem sido decisivo para alavancar este segmento alternativo do imobiliário”. Acompanhe o SUPERCASA para mais notícias como esta
Fonte: Freepik Autor: Redação As primeiras casas 3D já chegaram a Portugal. Esta inovação traduz-se num avanço que pode revolucionar a forma como são construídas as habitações, permitindo responder às vulnerabilidades do setor da habitação, nomeadamente no que diz respeito à falta de casas no mercado face à procura. A empresa portuguesa Havelar construiu, assim, a primeira casa 3D em Portugal, a qual terá demorado cerca de duas semanas a finalizar . Trata-se de uma novidade que tem vindo a ser bastante comum em países estrangeiros , mas que agora ganha finalmente vida no nosso país. A habitação em causa, construída em Vila do Conde através de uma impressora 3D, tem 90 metros quadrados e é T2, com paredes em betão. Esta estrutura demorou mais de 18 horas a ser erguida , preparada para resistir a sismos e a variações térmicas. Se tem interesse em conhecer mais acerca de casas 3D, leia Casas impressas em 3D: o futuro do Mercado Imobiliário?
Fonte: Freepik Autor: Redação Nesta fase já terá valorizado o seu imóvel e obtido um esclarecimento acerca do preço de venda sobre o qual o vai colocar no mercado. Se não leu o artigo anterior a este, sugerimos que o faça, pois terá impacto no valor final que pode obter com a venda: Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? Agora que está pronto para começar a divulgar o seu imóvel, mostrando-o ao mundo e a todos os potenciais compradores que possam gerar interesse nele, a questão que se impõe é: quais são os melhores meios de divulgação para conseguir vender a sua casa mais rapidamente? Existem várias estratégias que pode adotar, sendo expectável que, por esta altura, já esteja a ser acompanhado por uma agência imobiliária experiente e que lhe facilite o processo. Ainda assim, se quer estar informado acerca das melhores estratégias, mantendo-se a par, também, das tendências atuais, este é o passo que não deve saltar antes de começar a divulgação do imóvel. Colocar o imóvel no mercado: tudo o que precisa de saber Certamente, sem se encontrar na pele de um comprador, já se deparou com anúncios de imóveis em variados momentos, canais e plataformas, sem por eles procurar. Isto significa que o trabalho do mediador imobiliário ou proprietário foi bem concretizado, pois fez o anúncio chegar ao púbico mais remoto, e a melhor forma de o fazer é através dos canais que hoje lhe sugerimos. Atualmente, com os meios que tem ao seu dispor, consegue facilmente uma divulgação simplificada da casa que está a vender , contudo, os resultados poderão não ser tão bons quanto aqueles que iria obter junto de uma agência imobiliária, que não só faz o trabalho por si, como o orienta e ajuda a encontrar o comprador ideal, fazendo a triagem entre os interessados que realmente querem investir e comprar a sua casa, e aqueles que só têm curiosidade mas não estão interessados, realmente, em adquirir um imóvel. Todos estes fatores devem ser tidos em conta, pelo que o nosso conselho número um é que se deixe guiar por um profissional especializado. Ora, é importante, ao receber o acompanhamento de uma agência ou consultor imobiliário, que tenha uma noção, também, dos melhores meios de divulgação. Conheça-os a fundo e o impacto que cada um deles terá na visibilidade do seu anúncio. Placas “Vende-se”, lonas, cartazes ou flyers Ao vender a sua casa através de uma agência imobiliária, poderá beneficiar de um tipo de divulgação mais tradicional, e que inclui a comunicação “porta a porta”, com recurso a flyers , cartazes afixados na rua ou na montra da imobiliária, com listagens de imóveis, ou a tradicional placa “Vende-se” na fachada da casa que está a vender. Estes meios conseguem, geralmente, alcançar um bom público, contudo, não serão tão eficazes como uma divulgação online. Infelizmente, uma das desvantagens deste tipo de divulgação é o facto de ser muito limitada à área geográfica da zona onde se localiza a agência imobiliária e a casa que está a vender. Um comprador de fora, por exemplo, mais dificilmente encontrará os anúncios. Contudo, continua a ser uma excelente opção para atrair os interesses dos locais. Portais imobiliários Quanto maior a visibilidade da plataforma onde estiverem os seus anúncios, maior o alcance que os mesmos terão. Esta é uma regra pela qual se deve reger ao colocar o seu imóvel no mercado, optando por escolher apenas os portais com maior reconhecimento e notoriedade do público geral. Escolha uma agência imobiliária que divulgue nos melhores portais imobiliários e certifique-se de que estão reunidas todas as condições para que o seu anúncio tenha a máxima qualidade: • Fotografias bem iluminadas e enquadradas • Visita virtual • Vídeo do imóvel • Descrição completa, com informações relevantes acerca do imóvel • Morada com geolocalização • Contactos Se por acaso não está a trabalhar em conjunto com uma imobiliária para o ajudar a vender a sua casa, saiba que pode divulgar o seu imóvel gratuitamente num dos maiores portais imobiliários, como SUPERCASA , onde pode beneficiar de dois anúncios gratuitos. Assim, a conclusão a retirar é que opte sempre pela orientação de uma agência imobiliária, que com os seus recursos próprios fará o seu anúncio chegar a um maior público. Pode e deve pedir para acompanhar o processo, de forma a tornar ainda mais eficaz a estratégia de divulgação, e apelar a que a imobiliária a que confiou o seu imóvel esteja nos principais portais imobiliários, com o SUPERCASA e o CASASAPO . Acelere o processo de venda e continue a jornada até ao próximo passo!
Fonte: Freepik Autor: Redação A Câmara da Maia aprovou 700 dos 757 projetos para fogos com destino a habitação social , contemplados no Programa 1º Direito. Os restantes, devem receber a aprovação até ao final deste mês, conforme divulgou esta terça-feira, 19 de março, a autarquia. Neste momento, temos já concretizadas, aprovadas, quer pela câmara, quer pelo IHRU [Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana], qualquer coisa como 700 fogos , indicou António Silva Tiago, presidente da Câmara da Maia. Foram aprovadas por unanimidade duas propostas para a aquisição de terrenos e construção de casas nas freguesias de Águas Santas e Milheirós, de 24 e 22 fogos, respetivamente. Espera-se agora, depois desta aprovação, os projetos sigam para a aprovação do IHRU , que irá ficar responsável pelo financiamento dos projetos, os quais estão contemplados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Sobre o prazo de execução, o autarca aponta que estes projetos devam estar concluídos até 2026 para poderem avançar com o lançamento dos concursos públicos internacionais: temos de rezar para que as empresas existam e tenham capacidade para fazer isto neste tempo . Acompanhe mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação A JLL anunciou em comunicado ao SUPERCASA Notícias que foi reconhecida, mais uma vez, pela Ethisphere, líder mundial na definição e no avanço dos padrões de práticas comerciais , como uma das 2024 World’s Most Ethical Companies . Desde 2008, a JLL tem sido distinguida por demonstrar uma liderança excecional e um compromisso com a integridade empresarial através das melhores práticas éticas. Em 2024, 136 organizações de 20 países e 46 setores foram homenageadas. Entre estas, a JLL foi uma das quatro destacadas na área do imobiliário e, no leque de 11, foi já nomeada mais do que 17 vezes para o ranking . “A ética é um dos princípios mais importantes para a JLL e está no centro de tudo aquilo que fazemos. Este prémio reflete a nossa cultura de integridade, peça fundamental para contribuir na construção de um futuro imobiliário cada vez mais próspero e responsável” , comenta Patrícia Barão, Head of Residential e Chair do Comité Executivo na JLL. A JLL também foi reconhecida com o certificado de Compliance Leader Verification da Ethisphere, que envolve uma avaliação rigorosa do programa de ética, bem como da cultura empresarial. Este reconhecimento é concedido a organizações selecionadas que demonstram um elevado padrão de excelência. A certificação substitui a Certificação Ethics Inside da Ethisphere, que a JLL deteve de 2008 a 2022. Os clientes e organizações continuam a reconhecer globalmente a JLL pela sua ética, cidadania corporativa e compromisso em ser um empregador de eleição. Continue no SUPERCASA Notícias para mais temas relacionados com o mercado imobiliário
Fonte: Freepik Autor: Redação Continuamos a explicar-lhe tudo acerca do processo de venda de um imóvel, caso seja um proprietário com interesse neste assunto. Hoje, falamos-lhe da avaliação do imóvel na venda, da sua importância, e como pode afetar o negócio. E se ainda não leu os artigos anteriores, aconselhamos que o faça: • Tem uma casa que quer vender: o que deve ter em conta? • Primeiro passo para vender casa: o que fazer? • 4 estratégias de valorização essenciais na venda de uma casa Se leu os artigos mencionados acima já começa a ter algumas luzes sobre como este pode ser um processo moroso e com algumas peculiaridades, sobretudo se quiser aumentar o valor do imóvel através de melhorias internas e externas. No entanto, apesar de complexo, executar a avaliação é mais simples do que parece , pelo que lhe mostramos 1) como e onde obter e 2) os fatores que influenciam as avaliações . Avaliar o imóvel para encontrar o preço de venda: a importância Antes de avançar com a divulgação do seu imóvel no mercado, deve apurar um preço justo de venda, que pode estar condicionado por variantes diversas (tipologia, localização, estado de conservação, serviços próximos, entre outros). O ideal é que, antes de decidir avançar com a venda, olhe para o seu imóvel e faça você uma avaliação: está a precisar de obras? Há alguma coisa que possa fazer para o valorizar? Ao colocar estas questões a si próprio, estará desde logo a colocar-se no papel de um possível comprador , que dificilmente pagará o preço mais caro por algo que considere não ser o ideal. Assim, caso se trate de um imóvel usado, com vários anos, identifique as principais vulnerabilidades (pintura lascada, jardim por arranjar, canalização antiga…) e tente melhorá-las, ou consertá-las mesmo, de modo a conseguir o melhor valor pelo imóvel. Se procura dicas sobre como pode executar estas melhorias, bem como os benefícios, encargos e despesas associados , aconselhamo-lo a ler os artigos Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro e Vai remodelar a casa? Conheça as despesas associadas . Depois de concluída esta fase, como pode, então, obter uma avaliação imobiliária? A forma mais rápida é através de plataformas disponíveis online , onde insere os dados do seu imóvel e recebe a análise do mesmo. Encontra esta solução disponível no portal SUPERCASA , em Avaliação de Imóvel by Infocasa . A forma ideal será através de uma agência de mediação imobiliária que o poderá ajudar de forma totalmente personalizada, num acompanhamento exclusivo e dedicado às suas necessidades , com recurso às suas próprias plataformas de angariação e prospeção imobiliária, sendo que o Infocasa é a mais completa e adequada para esta tarefa . Quais são os fatores que influenciam a avaliação de um imóvel A localização é um dos fatores mais importantes e que mais pesa na avaliação do imóvel, contudo, existem outros que podem fazer subir ou não o preço que vai pedir pela sua casa. Conheça-os. Ano de Construção Esta variante é simples, sendo que quanto mais antigo for o imóvel, mais baixo será o valor de venda . Contudo, podem existir exceções de acordo com o estado de conversão e as características da casa, bem como eventuais intervenções que lhe tenham sido feitas – daí a importância da reabilitação e remodelação. Se se tratar de uma casa mais recente, terá mais hipóteses de obter um bom preço por ela, mas tudo vai depender de outros fatores. Tipologia e áreas As áreas da casa são o que mais conta a seguir à localização, seguindo-se a tipologia do imóvel. Aqui falamos, obviamente, do número de divisões e espaço disponível , que sendo maior ou menor terá um peso no valor atribuído na venda. Uma casa com áreas amplas será mais valorizada do que um imóvel mais fechado, contudo, uma casa com mais divisões e áreas menores, poderá ser igualmente valorizada. Eficiência Energética Sendo uma preocupação atual de muitos investidores, é comum que um imóvel com maior eficiência energética seja mais valorizado do que um com um pior desempenho . Nesta variante, terão impacto, também, o tipo de materiais utilizados na construção da casa, bem como a qualidade dos mesmos e os acabamentos. Um imóvel com características especializadas será considerado mais apetecível entre investidores. Vista do imóvel e serviços nas proximidades Uma casa mais isolada, com poucos serviços nas proximidades e uma vista menos apetecível, será considerado um imóvel menos valorizado do que outro junto de vários acessos e com uma vista desafogada. Imaginemos, por exemplo, um imóvel junto à praia, perto de supermercados, escolas, farmácias e outros serviços, e com vista para o mar. Comparando com um imóvel localizado numa área mais isolada, o preço tenderá a subir para o lado do primeiro imóvel, pois é algo que os compradores podem valorizar, dependendo das suas necessidades. Tendências do mercado É importante ressalvar que nenhuma das variantes enumeradas acima é fixa ou dita uma verdade absoluta , pois jogam também as tendências do mercado, aquilo que é mais ou menos procurado num certo momento, o tipo de habitação em voga ou localidades mais ou menos procuradas, em consequência de fenómenos socioculturais ou turísticos. Este fator volátil vai influenciar, de uma forma ou de outra, o valor do seu imóvel, tendo ou não em consideração todos os fatores acima enumerados. Assim, já sabe: procure uma agência ou consultor imobiliário, mostre-lhes a casa que quer vender, e deixe-os guiarem-no neste processo. Vai receber aconselhamento sobre o valor mais adequado para vender a sua casa, conforme as tendências do mercado, e acelerar o processo que o levará ao fecho do negócio!
Fonte: JLL Autor: Redação A equipa de Markets da JLL no Porto , colocou a i-charging – empresa especializada em soluções para infraestruturas da mobilidade elétrica – no edifício Marechal 50, conforme divulgou a consultora imobiliária à redação do SUPERCASA Notícias . O projeto Marechal 50 engloba a reabilitação de um edifício já existente com 695 m 2 e características arquitetónicas únicas , assim como a construção de um novo edifício contíguo com 1.017 m 2 . O edifício que já existia foi alvo de uma total remodelação, para garantir todas as condições de conforto para os novos inquilinos , e o novo prevê espaços de escritórios em open-space , gabinetes com fachada envidraçada aberta para os jardins e, ainda, uma receção. Este projeto tem espaço para incluir vários tipos de amenities como é o caso de cafetaria, ginásio ou outros espaços de relaxamento, além de beneficiar de luz natural em abundância. A i-charging vai ocupar este espaço localizado na avenida perpendicular à Avenida da Boavista, com 14 lugares de estacionamento na cave, que tem acesso direto a ambos os edifícios, e 4 lugares exteriores. “Este projeto icónico, localizado no cruzamento entre duas das principais avenidas do Porto veio responder aos requisitos da procura da i-charging. Para além do seu cachê e da sua localização prime a versatilidade do espaço foi determinante na escolha desta empresa. No Porto, a recuperação de edifícios antigos tem sido uma das vias mais eficazes para dar resposta à procura por espaços de escritório, que tem vindo a crescer largamente nos últimos tempos”, explica Cristina Almeida, Markets & Capital Markets Porto Diretor na JLL . “Estamos entusiasmados por a i-charging integrar a sua sede num dos locais mais icónicos da cidade do Porto. Com o negócio em expansão e com visão para o futuro, sentimos a necessidade de oferecer aos nossos colaboradores um espaço de qualidade que possa acomodar as nossas operações em constante evolução, bem como os recursos necessários para o desenvolvimento da nossa atividade. A verdade, é que a recuperação deste edifício icónico corresponde à nossa visão de sustentabilidade, aliada à eficiência energética das infraestruturas, através instalação de painéis solares fotovoltaicos e à possibilidade de carregar os veículos da nossa frota que é 100% elétrica” , Pedro Silva, CEO da i-charging. A localização privilegiada é uma das mais-valias deste projeto, com rápida ligação às principais vias (A1, A28 e VCI), a 15 minutos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e próxima de um vasto leque de serviços e rede de transporte público. O SUPERCASA Notícias traz-lhe toda a atualidade relacionada com o mercado imobiliário. Acompanhe 5.ª Edição do Imobinvest regressa à Alfândega do Porto , Bonjardim: um projeto de excelência que chega ao Porto com a JLL
Fonte: Imobinvest - Salão do Imobiliário Autor: Redação A 5ª edição do Imobinvest - Salão do Imobiliário está quase aí. O evento terá novamente lugar no Centro de Congressos da Alfândega do Porto e vai realizar-se entre os dias 22 e 24 de março de 2024 , já a partir da próxima sexta-feira. Esta edição decorre uma vez mais em simultâneo com o Smart Home Show - Salão de Domótica, conforme a informação disponibilizada pela organização do evento ao SUPERCASA , Media Partner. Nos dias 22 a 24 de março, a cidade do Porto será palco do evento mais esperado pelos entusiastas e profissionais do setor imobiliário em Portugal - o Imobinvest. Com a prestigiosa Alfândega do Porto como cenário , o evento promete ser um marco para o mercado imobiliário nacional. “O Imobinvest é reconhecido como um dos maiores eventos dedicados exclusivamente ao setor imobiliário, sendo o único evento do setor no Norte do País que proporciona um ambiente único para networking, aprendizagem e negócios. Este ano, vamos juntar mais uma vez na Alfândega do Porto os principais players do mercado, investidores e construtores” , afirma Rita Duarte, diretora do evento. O que esperar da 5ª edição do Imobinvest - Salão do Imobiliário: 1. Conferências: especialistas de renome irão partilhar as suas perspetivas sobre as tendências do mercado, as oportunidades emergentes e os desafios enfrentados pelo setor imobiliário. 2. Exposição e Negócios: uma oportunidade única para os participantes explorarem uma ampla gama de produtos e serviços relacionados com o setor imobiliário. Empresas líderes apresentarão projetos, soluções tecnológicas e oportunidades de investimento. 3. Networking Exclusivo: o Imobinvest oferece um ambiente propício para estabelecer relações. Desde empresários locais até investidores internacionais, o evento atrai uma diversidade de profissionais, criando um ambiente propício para parcerias estratégicas. O Imobinvest - Salão do Imobiliário e a Smart Home Show - Salão de Domótica, são uma organização Zest - Marketing e Eventos e contam novamente com o CASASAPO , SUPERCASA e Infocasa como Media Partners, e o eGO Real Estate como CRM Oficial . Localização Privilegiada A escolha da Alfândega do Porto como sede do Imobinvest destaca a importância histórica e arquitetónica do local. Situada à beira do rio Douro, a Alfândega proporciona um ambiente inspirador que complementa perfeitamente a atmosfera dinâmica e inovadora do evento. Como Participar Os interessados em participar no Imobinvest podem obter mais informações e garantir os seus convites através do site oficial do evento ou através dos parceiros oficiais, CASA SAPO , SUPERCASA , Infocasa e eGO Real Estate , no formulário disponível aqui . Prepare-se para três dias intensivos de conhecimento, networking e oportunidades de negócios na magnífica cidade do Porto. E acompanhe também: eGO Real Estate arranca 2024 com novas formações para o imobiliário , Conheça a nova ACM personalizável do Infocasa e Imóveis i2v: leads SUPERCASA no primeiro dia
Fonte: Freepik Autor: Redação Já lhe tínhamos enumerado, em artigos anteriores, os passos necessários para dar início ao processo de venda de uma casa . Se ainda não leu o artigo anterior, faça-o em “ Primeiro passo para vender casa: o que fazer ?” e descubra exatamente o que o espera. O SUPERCASA Notícias guia-o nesta jornada, explicando-lhe passo a passo tudo o que precisa de saber em cada um dos processos – neste, em concreto, as estratégias que deve adotar para valorizar o seu imóvel. O que deve fazer para valorizar o seu imóvel? Esta será uma das primeiras coisas a fazer antes de avançar com a divulgação do imóvel. Nesta fase, é essencial que adote uma visão crítica do imóvel que está a vender, de forma a compreender exatamente quais são os pontos que podem ser melhorados e quais aqueles que deve utilizar como argumentos fortes na venda. Olhe para o seu imóvel, veja o que poder ser necessário melhorar, e coloque mãos à obra! Não falamos de obras muito complexas ou que lhe exijam um grande investimento, mas sim de pequenas melhorias que farão toda a diferença no momento da divulgação. Ao ter um imóvel envelhecido, mal cuidado, a necessitar de intervenções, menos valor os compradores vão querer dar por ele, pelo que, se quiser um bom retorno da venda, deve ter em conta estas necessidades. Por mais bonita ou confortável que considere a sua casa, um investidor poderá não olhar para ela da mesma forma, pelo que é essencial colocar-se no papel de quem compra e executar o máximo de intervenções possíveis para aumentar o valor justo de venda. 1. Peça ajuda Antes de se iniciar no processo de valorização, caso não saiba exatamente por onde começar, o nosso conselho – e que lhe vai servir para todos os passos ao longo do processo – é contratar a ajuda de um profissional especializado. Esta é a forma mais eficaz para atingir melhores resultados. Um profissional experiente do ramo imobiliário vai saber dizer-lhe exatamente quais são os pontos mais ou menos valorizados por um comprador. Assim, encontre um mediador ou agência imobiliária, agende com eles uma visita ao imóvel, e peça aconselhamento. Sendo que estes profissionais estão munidos de ferramentas próprias, como plataformas que conseguem gerar Análises Comparativas de Mercado , eles serão as pessoas indicadas para lhe dizerem exatamente o que tem de fazer para adicionar valor à sua casa. 2. Melhore a qualidade energética do imóvel Um dos pontos mais apreciados por compradores é a eficiência energética de um imóvel. Vivemos numa época em que as preocupações ambientais são cada vez maiores , existindo um maior cuidado com materiais e equipamentos. Se a sua casa não for propriamente nova, é aconselhável que a melhore do ponto de vista energético, pois acrescentará valor e terá maiores argumentos de venda. Além disso, e porque o certificado energético é um documento obrigatório na venda de um imóvel, terá maiores probabilidades de uma venda mais bem sucedida ao apresentar um documento com bons dados energéticos, passando com distinção na avaliação dos peritos que forem inspecionar a eficiência da casa. Alguns exemplos sobre como pode melhorar a qualidade energética da casa que vai vender: • Coloque janelas eficientes: pode parecer um investimento avultado, mas terá o retorno depois da venda, sendo que esta é uma das intervenções que mais aumenta o valor de um imóvel; • Instale painéis fotovoltaicos: atualmente, através de empresas de energia elétrica, já é possível contratar a instalação destes equipamentos de uma forma acessível e económica, o que aumenta, também, o valor do imóvel. 3. Faça uma limpeza profunda Se for um imóvel que não habita, é extremamente importante que o limpe antes de começar o processo de divulgação. Não quererá fotografias onde a casa parece descuidada, escura ou desarrumada, pois influenciará na qualidade do anúncio da venda e gerará menos interessados. O mesmo se aplica caso seja uma casa onde vive habitualmente. Limpe e organize-a, de forma a parecer luminosa, cuidada e desafogada de muitos objetos – sobretudo objetos pessoais. Assim, antes de apresentar a sua casa ao mundo, colocando-a no mercado, certifique-se de que tem bom aspeto e de que está apelativa, sobretudo num momento imediatamente anterior à visita do mediador imobiliário, que poderá aproveitar para lhe tirar fotografias. 4. Pinturas, arranjos e intervenções O objetivo aqui não é renovar a casa na totalidade, ou investir em grandes alterações, pois à partida, quando está a comprar uma casa, o investidor já terá de parte algum dinheiro para obras deste calibre. Contudo, pequenas pinturas, arranjos e intervenções têm influência no processo de compra. Portanto, se o seu imóvel tiver alguns defeitos ou imperfeições que necessitem de cuidados, é importante que trate deles antes da divulgação da sua casa online. Arranje, por exemplo, aquela torneira que pinga, o soalho que está a levantar, ou pinte as paredes mais manchadas. Embeleze a casa o máximo que puder, não deixando de fora os espaços exteriores – se tiver um jardim, apare a relva, cuide as plantas, desimpeça o caminho e prepare o espaço para receber visitas. E não se esqueça: a fachada do imóvel vai ser o primeiro contacto de um potencial comprador com a sua casa, pelo que é fulcral que cause uma boa impressão! Se seguir estes conselhos, ficará um passo mais perto de um processo célere, fácil e despreocupado! Prepare o imóvel para a venda e, com a ajuda do consultor imobiliário que o acompanha, torne-o num investimento imperdível. E, depois de concluída esta fase, vai avançar para a próxima: colocar o imóvel no mercado. Fique atento aos próximos artigos para descobrir exatamente o que tem de fazer!
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber