Fonte: Freepik Autor: Redação Apesar do aumento expressivo dos preços das casas em 2022, este ano foi marcado por um crescimento moderado destes valores em vários países da União Europeia (UE), com alguns dos Estados-membros a verificarem quedas efetivas do custo da habitação, provocadas pelo aumento dos juros nos créditos habitação e a menor capacidade do endividamento das famílias. Os mercados imobiliários continuam sobrevalorizados em muitos países da UE, sendo o caso de Portugal, como alerta a Comissão Europeia (CE): os preços da habitação estão sobrevalorizados e continuam a aumentar na Bulgária, Espanha, Letónia, Portugal e Eslovénia, acrescentando que, nestes países, a evolução dos preços da habitação pode ser vista como um fator de risco para uma futura correção mais acentuada, caso as condições económicas se deteriorem , estando os preços da habitação a serem fortemente sobrevalorizados em Portugal. A pandemia não afetou o forte crescimento dos preços das casas na maioria dos 27 países da UE, ainda que já se sentisse a sobrevalorização dos mercados através do exponencial preço das casas: a sobrevalorização do preço da habitação continuou a diminuir em muitos países ao longo deste ano. Bruxelas alerta que, até ao momento, estas quebras são limitadas, no entanto afirma, no caso de Portugal, que os preços das casas continuam a ser uma preocupação , visto que já cresceram mais de 12% em 2022, verificando aumentos muito superiores aos dos rendimentos das famílias. Continue a ler: OE2024: aumento do IMI não está previsto
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o mais recente relatório da Knight Frank , imobiliária que desde 2021 é parceira da portuguesa Quintela + Penalva , o preço das rendas na habitação no mercado de luxo , a nível mundial aumentaram 7,9% nos 12 meses até setembro de 2023. No entanto , a capacidade financeira dos inquilinos está a chegar ao limite . Esta é uma das principais conclusões do The Knight Frank Prime Global Rental Index , agora divulgado ao SUPERCASA Notícias . Embora este aumento seja ligeiramente superior aos 7,5% observados no segundo trimestre deste ano, os dados mais recentes confirmam que as rendas no segmento residencial estão a aumentar a um ritmo três vezes e meia superior à tendência de longo prazo verificada no período pré-pandemia , registado no 3.º trimestre de 2019, e 25,5% acima do mínimo pandémico no 1.º trimestre de 2021. Entre as cidades analisadas, tanto Singapura como Nova Iorque registaram uma queda trimestral nas rendas, embora nenhuma tenha registado uma diminuição anual. Por sua vez, Sydney reivindica o primeiro lugar no aumento de preço no arrendamento de luxo nos últimos 12 meses, e o crescimento anual de Singapura continua forte, mas com os preços a caírem 1,7% no último trimestre. Apesar dos debates em curso em torno do teletrabalho e dos desafios no sector dos escritórios nas principais cidades, os dados confirmam a procura de vida na cidade e a resiliência das necessidades de alojamento dos trabalhadores nas proximidades dos escritórios. Na maioria das cidades analisadas pelo Prime Global Rental Index, concluiu-se que há um forte crescimento das necessidades de alojamento. Este facto, juntamente com uma oferta relativamente baixa de novo stock de imóveis residenciais, sugere que a pressão ascendente sobre as rendas se manterá. No entanto, verificam-se já limites a este processo em termos de acessibilidade económica. Chega-se a um ponto em que, mesmo em mercados com uma procura muito forte e uma dinâmica de oferta fraca, os inquilinos não conseguem continuar a oferecer rendas substancialmente mais altas. Três mercados destacam-se em termos de crescimento das rendas desde 2021. Londres viu as rendas aumentarem 55,2%, Nova Iorque 53,4% e Singapura 50,3%. Tanto Nova Iorque como Singapura estão a registar um abrandamento do crescimento das rendas e com sinais de queda nos últimos três meses. Londres continua a registar um crescimento de dois dígitos, apoiado em parte pelo forte crescimento dos salários; Sydney reivindica o primeiro lugar em aumentos de arrendamento de luxo nos últimos 12 meses; o crescimento anual de Singapura continua forte, mas os preços caíram 1,7% no último trimestre e o mercado de arrendamento de luxo de Nova Iorque está a arrefecer, registando um crescimento anual de 2,4%, o mais baixo dos últimos dois anos. Portugal cresce a dois dígitos Em Portugal, a tendência do aumento das rendas tem sido uma constante, com Lisboa (21,4%), Cascais (20,2%) e a cidade do Porto (25,6%) a terem um crescimento a dois dígitos no último ano no que se refere ao arrendamento de apartamentos . Já no caso das moradias o aumento médio das rendas é ligeiramente inferior, mas igualmente acentuado. Assim, se em Lisboa o crescimento é de 10,4%, em Cascais é de 17,7% e no Porto de 8,3%. Leia também: Cofres do Estado já desembolsaram 138M€ para apoio à habitação
Fonte: Freepik Autor: Redação As rendas antigas são dirigidas por um grupo de população acima dos 70 anos, com contratos celebrados antes de novembro de 1990 e rendimentos até ao terceiro escalão de IRS, nos quais, conforme assegura fonte oficial do Ministério da Habitação, para os inquilinos o único aumento possível será o decorrente da aplicação do coeficiente de atualização previsto para 2024” De acordo com o Governo, a partir do segundo semestre , entrará uma solução abaixo do já reivindicado pelos proprietários, compensatória para os senhorios por este aumento. No entanto, apesar de aprovada em Conselho de Ministros, são ainda desconhecidos mais detalhes acerca desta medida de compensação, apenas que terá como limite “1/15 do valor patrimonial tributário do locado” . De acordo com os dados publicados, pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), aquando de um estudo realizado, mais de 80% dos arrendatários detentores dos ditos contratos tem mais de 70 anos, sendo 70% a percentagem que usufrui de rendimentos até ao terceiro escalão de IRS (com base nas tabelas de 2020), com um salário anual até 15.992 euros. No que concerne à tabela de senhorios contabilizados, 18,7% apresenta rendimentos anuais equivalentes ao sexto escalão de IRS (rendimentos já com valores entre os 26.356 e os 38.632 anuais). Descubra no SUPERCASA Notícias outros temas que lhe podem interessar: Programa Arrendar para Subarrendar já recebeu 1.054 candidaturas , Dedução com a renda da casa aumenta em 2024 ou Aprovado limite da taxa de IRS para rendas habitacionais
Fonte: Freepik Autor: Redação A consultora imobiliária JLL divulgou uma nova edição do estudo “ Student Housing Portugal ”, no qual estima faltarem cerca de 46.000 camas em residências de estudantes em Lisboa e no Porto , conforme o comunicado enviado à redação do SUPERCASA Notícias . O relatório conclui que, apesar do aumento e qualificação do stock nos últimos anos, o número de estudantes universitários tem crescido a um ritmo bastante superior , mantendo-se um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura. Os indicadores de desempenho deste tipo de imobiliário – também chamado de Purpose - Built Student Accomodation (PBSA) – refletem uma indústria forte , que atrai cada vez mais operadores de referência e consolidam este tipo de ativos como um alvo preferencial para os investidores. O setor de residências universitárias em Portugal mudou muito nos últimos anos. Passámos de um mercado informal, com uma oferta dominada por instituições religiosas e serviços de ação social das universidades públicas, para um stock gerido por operadores profissionais. O progresso do setor em quantidade e qualidade tem sido assinalável, mas o stock existente e os novos projetos planeados continuam a não ser suficientes para suprir a procura deste tipo de alojamento , explica Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL De acordo com a responsável, “ o número de estudantes universitários não só cresceu muito nos últimos anos como é consideravelmente superior à oferta existente. Atualmente, estamos a contrastar quase 450.000 alunos no ensino superior com um stock inferior a 10.000 camas em residências universitárias privadas. Este stock vai crescer para quase 17.000 camas até 2026, mas mesmo já contabilizando este reforço, o número de camas disponíveis não equivale a mais do que 20% a 30% do número de alunos deslocados em Lisboa e Porto, o significa que necessitaríamos de cerca de mais 46.000 mil camas para suprir as necessidades da procura ”. O estudo da JLL revela ainda que existem atualmente 9.200 camas integradas em residências universitárias privadas em Portugal , um stock que evoluiu consideravelmente nos últimos três anos quer em número, quer em qualidade, com o desenvolvimento de diversos projetos operados por marcas de referência no alojamento universitário. A JLL estima que o stock alcançará as 17.000 camas até 2026, considerando as 7.800 camas contabilizadas nos projetos em pipeline . O número de camas privadas em Lisboa chega atualmente para cobrir apenas 17% da comunidade de estudantes deslocados , um rácio que expandirá para 18% considerando a adição do pipeline projetado. No caso do Porto, a taxa de cobertura do mercado é mais elevada, com o atual stock a dar resposta a 27% dos alunos com necessidades de alojamento, antecipando-se a melhoria deste rácio para 32% com o aumento da oferta prevista até 2026. A JLL conclui, assim, que a escassez de oferta se traduza num total de 30.000 camas em Lisboa e de 16.000 no Porto. As projeções da JLL têm em conta o crescimento exponencial da comunidade de estudantes no Ensino Superior em Portugal nos últimos anos . Entre os anos letivos de 2016/2017 e 2022/2023, o número de universitários aumentou 85%, contabilizando-se atualmente 446.000 alunos a frequentar este grau de ensino. Entre estes, 74.500 (o equivalente a 17% da comunidade estudantil) são alunos estrangeiros, cerca do dobro de 2016/2017. André Vaz, Head of Living & Alternative Investment, Capital Markets, da JLL, destaca que , em geral, há um crescente interesse dos investidores e promotores pelos segmentos residenciais alternativos, mas este em específico tem sido alvo de especial atenção. Além do desequilíbrio entre a oferta e a procura, e, por isso, do enorme potencial de crescimento que apresenta, este é um setor com indicadores de desempenho muito atrativos, incluindo as taxas de ocupação e reacomodação, mensalidades e tempos de ocupação. A qualificação e sofisticação da oferta nos últimos anos, com a entrada de diversos operadores profissionais, são também fatores de atração. Os novos investimentos, quer na ótica da promoção, quer na de rendimento, vão continuar a crescer . Em termos de indicadores de desempenho, a JLL estima uma taxa de ocupação na oferta ativa de camas privadas a rondar os 100%, apontando ainda uma taxa de reacomodação a rondar os 80% . Entre os estrangeiros, são os brasileiros quem mais recorre a este tipo de acomodação, enquanto em termos de estadias, se regista uma ocupação média de 7 meses por ano letivo. O estudo da JLL apura ainda os preços, notando que estes valores têm evoluído à medida que o stock se tem qualificado. Lisboa posiciona-se como a cidade mais cara, praticando uma mensalidade média nas residências universitárias privadas na ordem dos 770€, mais 200€ que os 570€ praticados no Porto. Sem prejuízo, mediante as localizações, no contexto destas duas cidades, os preços podem variar entre os 330€ e os 1.440€ no caso de Lisboa e entre os 330€ e os 842€ no Porto. A terminar, Joana Fonseca evidencia, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, que “ a capacidade de expansão do mercado nacional de residências universitárias. Temos um mercado com 100% de ocupação e entre 20% a 30% de satisfação da procura, com preços a crescer e tempos médios de ocupação de 7 meses, num destino universitário consolidado na Europa e cuja oferta se tem vindo a sofisticar. É necessário colmatarmos esta falta de 46.000 camas, criando condições para que o país se projete ainda mais entre os destinos universitários de excelência na Europa ”. Leia também: Castelo Branco investe 666.000€ para alojar estudantes e médicos
Fonte: Freepik Autor: Redação Nos últimos anos têm vindo a reunir-se as condições necessárias para criar uma tempestade económica , como as tensões geopolíticas, a elevada inflação e o grande aumento nas taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE). Estes fatores já estão a afetar a economia e a fazer-se sentir no setor imobiliário da Zona Euro , principalmente no mercado residencial , onde os altos juros estão a abrandar a procura de casa e a criar uma subsequente queda nos preços . Na sequência da apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira de novembro, Luis de Guindos, vice-presidente do BCE abordou este tema, afirmando que “ as perspetivas para a estabilidade financeira são frágeis, uma vez que as condições financeiras mais restritivas se repercutem cada vez mais na economia real, num ambiente de fraco crescimento, inflação elevada e aumento das tensões geopolíticas ”. Os mercados imobiliários na Zona Euro estão em recessão , com os custos elevados do financiamento hipotecário a tornarem o acesso a habitação mais difícil, algo que se reflete agora no imobiliário residencial , que está a registar uma queda nos preços devido à baixa procura. Já no mercado imobiliário comercial , a situação é semelhante, com custos de financiamento elevados devido às altas taxas de juro, agravados pela falta de procura de imóveis de escritórios e de retalho desde a pandemia. Apesar do aumento das taxas de juro ter sido frequente no último ano, “ o impacto total das condições financeiras mais restritivas na economia real ainda não se fez sentir ”, refere o relatório, apontando que muitas instituições financeiras concederam créditos quando as taxas de juro ainda eram muito baixas , o que pode implicar problemas para as empresas quando o custo do crédito aumentar. Assim, o BCE recomenda que os bancos aumentem as suas reservas de capital , de forma a conseguir assegurar a resiliência do sistema financeiro, apesar de o Concelho considerar que, em geral, o sistema bancário da Zona Euro “ está em boas condições para resistir aos riscos ”. Leia também: Imobiliário representa 35,4% dos ativos da banca e Bancos portugueses são mais rentáveis do que os europeus
Fonte: Freepik Autor: Redação No âmbito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza , que se assinalou na passada terça-feira, dia 17 de outubro, a Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, compilou dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) que permitem uma visão ampla sobre os níveis de pobreza em Portugal. De acordo com o estudo, e tendo por base as declarações de IRS submetidas todos os anos pelas famílias, mais de um terço ganhava apenas 833 € brutos em 2021, ficando impedida de assegurar o pagamento de despesas inesperadas : mais de um terço dos agregados (36%) viviam, no máximo, com 833 euros mensais . A base de dados estatísticos comenta: se acrescentarmos o escalão de rendimentos imediatamente a seguir, conclui-se que mais de metade das declarações (53%) correspondiam a rendimentos até aos 1.125 euros brutos mensais , mencionando que 688 mil agregados fiscais se encontravam no escalão mínimo do IRS , equivalente a 417 euros mensais. Por outro lado, e baseando-se nos rendimentos declarados em 2021, 20% dos agregados fiscais mais ricos ganhavam 3,5 mais que os 20% dos agregados mais pobres. Quanto às regiões, em concelhos como Lisboa, Porto, Oeiras e Cascais, a diferença é de cinco vezes mais . Sobre despesas inesperadas , e com base em alguns dos indicadores do 1.º semestre de 2022, sobre privação material e social do Inquérito às Condições de Vida e Rendimentos (ICOR), a Pordata conseguiu concluir que 30% das famílias não conseguiam dar resposta a esse tipo de situação, enquanto 6,1% afirmou ter atrasos em pagamentos de rendas , prestações ou créditos. As desigualdades económicas e sociais são bastante acentuadas em Portugal, e prova disso é a dificuldade verificada pelos portugueses em conseguirem aquecer as suas casas, tendo em conta que Portugal foi o 4.º país da União Europeia com a maior proporção de pessoas a verificar essa incapacidade. Além disso, de acordo com o estudo, também subiu ligeiramente a proporção da população sem capacidade financeira para assegurar uma refeição de carne, peixe ou equivalente vegetariano de 2 em 2 dias (de 2,4% para 3%) e de pessoas sem capacidade para pagar uma semana de férias por ano, fora de casa (36,7% para 37,2%) . Risco de pobreza em Portugal é acentuado O INE demonstrou recentemente, nos seus indicadores sobre pobreza, que em 2021 já existiam 1,7 milhões de portugueses em risco de pobreza , o que significa que viviam com menos de 551 € por mês. Além disso, 18,5% das crianças e jovens eram pobres. A inflação veio também fragilizar o poder de compra dos portugueses , sendo que em 2022 a taxa de inflação foi a mais elevada dos últimos 30 anos, adicionando ao facto de em fevereiro terem aumentado, de forma generalizada, os preços dos bens e serviços, em consequência da guerra na Ucrânia: é preciso recuar 30 anos para encontrar uma taxa de inflação superior à de 2022 (7,8% vs. 9,6% em 1992). Desde que há registo, o pico da inflação ocorreu em 1984 (28,5%) e, desde meados de 1995, a inflação foi sempre inferior a 4,5%. Nos anos mais recentes, temos de recuar a 2017 para encontrarmos uma subida nos preços superior a 1,3% . O SUPERCASA Notícias sugere a leitura: Salário mínimo sobe para os 820 euros em 2024
Fonte: Freepik Autor: Redação Nos últimos 12 meses, os preços das casas aumentaram 7,9% no mercado português, sendo que o crescimento se verificou também a seis e a três meses (4,1% e 2,4%, respetivamente). Os dados dizem respeito ao Global House Price Index da Knight Frank, parceira da portuguesa Quintela+Penalva desde 2021, que analisou o comportamento de 56 mercados neste segundo trimestre e enviou os dados em comunicado ao SUPERCASA Notícias – Portugal figura no 14.º lugar da lista. O mesmo relatório mostra que o crescimento anual dos preços mundiais da habitação aumentou ligeiramente, de 2,9% no primeiro trimestre de 2023 para 3% no segundo trimestre de 2023. Ainda que, quase quatro em cada dez mercados, tenham visto os preços cair no ano passado, apenas cerca de um terço viu declínios nos últimos três meses, apontando para uma modesta melhoria das condições do mercado mundial no que ao imobiliário diz respeito. Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva explica que “o aumento das taxas de juro, desde 2022, nas maiores economias do mundo, teve impacto nos preços, no volume de transações e também na liquidez do mercado imobiliário. No entanto, e num cenário geral, Portugal continua com taxas de crescimento positivas a 1 ano, 6 e 3 meses. Numa análise a 56 mercados, Portugal está em 14.º lugar, refletindo o interesse que o nosso País continua a ter no radar dos investidores internacionais, não obstante a incerteza gerada pelo pacote Mais habitação, nomeadamente no que diz respeito ao investidor de buy-to-rent e ao investidor tradicional/promotor”. “Portugal continua a ter um bom desempenho em comparação com outros países do Sul da Europa. O baixo custo de vida, as infraestruturas melhoradas, a fácil acessibilidade e as vantagens fiscais da residência continuam a suscitar o interesse do Norte da Europa, das Américas e de partes do Médio Oriente. A grande mudança nos últimos anos tem sido a procura de famílias que se mudam de forma integral para procurar uma melhor qualidade de vida, em vez do tradicional comprador de casas de férias que ditou o desempenho do mercado em anos passados”, destaca Alex Koch de Gooreynd, responsável pelos mercados suíço, austríaco e português na Knight Frank. Segundo o mais recente relatório a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, os mercados da habitação em todo o mundo sentiram o impacto da mudança tendo em conta as taxas de juro mais elevadas , com a taxa média anual de crescimento nos 56 mercados analisados a cair de um pico recente de 10,9% no primeiro trimestre de 2022 para a leitura mais recente de 3,0% no segundo trimestre deste ano. Existem, no entanto, sinais emergentes de estabilização das condições de mercado à medida que os mercados sentem que as taxas máximas de juro se aproximam. As fortes tendências demográficas nos principais mercados, o limitado stock de casas para venda e os atrasos significativos nos novos projetos de construção estão a proporcionar um apoio estrutural aos preços - especialmente em mercados como a Austrália, os EUA e o Canadá - que registaram um crescimento dos preços de 2,9%, 3,7% e 6,1% no último trimestre. A rápida aproximação das taxas máximas está a coincidir com uma ligeira melhoria das condições do mercado imobiliário em alguns dos principais mercados mundiais. É provável que as perspetivas a médio prazo para os mercados imobiliários sejam dominadas por uma oferta reduzida e uma forte procura, o que contribuirá para aumentar as pressões sobre os preços a partir de finais de 2024 e posteriormente , salienta Liam Bailey, diretor mundial de estudos da Knight Frank . Turquia lidera o top 5 dos países com maior crescimento anual Na lista dos países que lideram o índice de crescimento anual da Knight Frank está em primeiro lugar a Turquia , com um crescimento de 96%, com preços nominais impulsionados por fortes pressões inflacionistas subjacentes. Segue-se a Lituânia (15,3%), com o canto sudeste da Europa a dominar os restantes cinco primeiros lugares da nossa classificação - com a Croácia (14,0%), a Grécia (14,0%) e a Macedónia do Norte (12,9). Por sua vez, a Coreia do Sul, a Suécia, a Finlândia, a Nova Zelândia e Hong Kong estão atualmente a registar as quedas – com descidas entre os 12,8% e 8,7% nos últimos 12 meses. No entanto, neste extremo da classificação, apenas a Suécia registou uma queda dos preços no período trimestral mais recente. Os preços das casas caíram substancialmente desde os seus picos nalguns países do G20, incluindo a Suécia, a Coreia do Sul e a Alemanha, e o investimento na habitação diminuiu acentuadamente, especialmente nos EUA e no Canadá. A taxa média de crescimento de 3% registada neste trimestre é ainda a taxa mais baixa desde o terceiro trimestre de 2015 , quando os mercados europeus ainda estavam a recuperar da crise da dívida europeia. Embora seja necessário algum tempo para que o crescimento dos preços da habitação regresse à sua tendência, as perspetivas a médio prazo para os mercados imobiliários apontam para a continuação das pressões sobre os preços. Uma das consequências das taxas de juro mais elevadas tem sido um declínio generalizado da atividade de investimento na maioria das economias, e do investimento na habitação em particular. Leia este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Face ao elevado crescimento dos preços do mercado imobiliário , existem cada vez mais portugueses a procurar alternativas , e um dos conceitos que tem gerado mais debate e interesse é o coliving , uma nova filosofia habitacional e social. O conceito de coliving é uma nova abordagem à vida nas grandes cidades , tratando-se de um modelo de habitação que incentiva a partilha de casa, mesmo que seja com pessoas que não se conheçam. Este é um conceito que surgiu da necessidade de combater a falta de alojamento, especialmente para os jovens que se encontram em início de carreira e para os nómadas digitais, atraídos por este tipo de alojamento, uma vez que não exige grandes custos e obrigações contratuais. De acordo com o estudo realizado pela consultora JLL , Lisboa e Porto são as cidades europeias com maior potencial para difundir o conceito. “É um dos mais promissores segmentos do imobiliário ‘alternativo’ em toda a Europa. A oferta de coliving tem potencial para crescer mais de 25 vezes no nosso país” , conclui o estudo “Portugal Coliving- Follow the Trend”, inédito sobre este setor, desenvolvido em parceria com a Joyn, operadores em coliving. Segundo o estudo, estima-se que a procura potencial para este tipo de habitação possa atingir entre 16.000 a 18.000 camas em Lisboa e no Porto , “ou seja, mais de 25 vezes o atual pipeline” , que inclui 50 camas em operação. Quais são os benefícios? O coliving permite uma grande adaptabilidade às grandes cidades , assim como uma maior e melhor socialização, enquanto promove o sentido de comunidade e contribui para uma poupança financeira , uma vez que os custos são partilhados por todos os coabitantes. Este novo paradigma de habitação começa a pesar na escolha dos jovens, principalmente tendo em conta os preços elevados que se praticam no mercado de arrendamento. A faceta social, assim como a flexibilidade associada a este conceito, dá a quem opta pelo coliving outra forma de organizar melhor a sua vida profissional. O coliving está, também, a contribuir para um novo mapa urbanístico , transformando as cidades em polos de atração voluntária para preencher a lacuna que a falta de ofertas de casas para arrendar implica. Funciona também como uma alternativa muito viável e como complemento ao mercado imobiliário tradicional. Esta tendência veio para ficar? Tudo indica que o coliving veio para ficar , uma vez que grande parte dos jovens não têm capacidade para comprar uma casa num momento inicial da sua vida profissional. A oferta proporcionada por este novo conceito também é ideal para profissionais liberais ou para nómadas digitais, já que podem ter um espaço partilhado sem ter a necessidade de contrair um crédito habitação. Gostou deste artigo? Leia também: Morar num T0 ou Estúdio: conheça vantagens e desvantagens ou 3 passos para comprar a casa dos seus sonhos
Fonte: Freepik Autor: Redação Comprar casa é uma tarefa difícil, que exige muita paciência e análise ao mercado, mas não precisa de ser uma missão impossível. Neste artigo vamos mostrar-lhe três passos essenciais para conseguir comprar a casa dos seus sonhos. 1. Seja criterioso na seleção da localização da sua casa Quando estiver no processo de escolher uma casa, a localização é um dos aspetos mais importantes. Deve pesquisar no mercado as casas que mais se adequam às suas necessidades, tendo em consideração alguns custos menos visíveis , que envolvem, por exemplo, custos de transporte e tempo perdido no trânsito. Além disso, tente conhecer bem a vizinhança para a qual se está a ponderar mudar, e se vai de encontro aos seus ideais, perceber quais são os planos de construção para a zona envolvente , de forma a evitar futuras surpresas negativas, e consultar o certificado energético , a licença de utilização e a certidão permanente predial do imóvei, para ficar a saber se existem penhoras ou encargos associados ao imóvel. Escolhida a casa, deve negociar o preço com o vendedor, de forma a conseguir encaixar o seu imóvel de sonho no orçamento que tem disponível e, em último caso, caso o valor seja superior ao que pretendia gastar, optar por procurar outras opções semelhantes. Acima de tudo, deve tomar uma decisão que não deixe a sua vida financeira insustentável. No SUPERCASA encontra imóveis de todos os preços, de várias tipologias e em qualquer local do território nacional. 2. Financiamento Nos dias que correm, grande parte da população necessita de algum tipo de financiamento para conseguir comprar casa. Se não consegue comprar a casa a pronto, deve investir os seus esforços financeiros e juntar um valor de entrada para melhorar a relação entre o valor do financiamento e a garantia oferecida . Esta melhoria permite-lhe ter uma taxa de juro mais interessante no seu crédito , o que em contratos de várias décadas implica poupar muito dinheiro. Não se esqueça da taxa de esforço , a relação entre a prestação que vai suportar e o rendimento da família . Tente que a sua taxa de esforço seja inferior a 30%, ou seja, se o seu rendimento for de 1.000 euros, poderá ter uma prestação mensal de até 300 euros. Negocie-a com os bancos e faça várias simulações para conseguir o melhor spread possível no seu crédito habitação. 3. Confie num profissional de mediação imobiliária Existem várias agências no mercado e vai conhecer muitos consultores na sua procura de casa. Quando encontrar um em quem confie, que lhe faça um bom acompanhamento e lhe disponibilize a informação que pede e o aconselha , confie nele para lhe procurar a casa. Peça-lhe para fazer um estudo de mercado para perceber como a casa se enquadra no mercado. Vai ganhar tempo, pois será ele a fazer a pesquisa, a recolher a informação, a agendar as visitas, a fazer a qualificação antes das visitas, a representá-lo numa possível negociação, a fazer contacto com a banco, se necessitar de financiamento, e a acompanhá-lo em toda a burocracia até à escritura. No supercasa.pt ajudamo-lo(a) a encontrar a agência imobiliária mais indicada para comprar ou vender o seu imóvel. Pesquise e descubra cada uma das agências disponíveis na nossa página , explore a sua carteira de imóveis e a qualidade da publicação dos anúncios, de forma a ter uma melhor perceção da qualidade dos serviços prestados. Comece agora!
Fonte: Freepik Autor: Redação A subida dos preços é recorrente um pouco em todos os setores, desde os bens de consumo e faturas energéticas, bem como rendas e ativos imobiliários, vivem-se tempos desafiantes a nível económico, com políticas monetárias restritivas em vigor e cada vez mais famílias em situação vulnerável. No que diz respeito à agricultura , por sua vez, têm sido vários os impactos no setor, desde os aumentos dos preços de produção até à subida dos preços nos terrenos agrícolas , que têm vindo a aumentar um pouco por todo o território nacional. Ao que se sabe, e desde os últimos dois anos, os terrenos agrícolas são cada vez mais procurados por investidores, sobretudo estrangeiros, que têm feito escalar os preços dos solos, especialmente em áreas de regadio. Localidades como Trás-os-Montes ou Beira Interior são afetadas por estas oscilações, que têm vindo a provocar aumentos generalizados nos valores praticados. Na origem da procura poderá estar a atratividade de Portugal como país de produção agrícola , numa fase em que os alimentos escasseiam e os preços praticados em território nacional são mais acessíveis do que noutros países. No entanto, esta crescente procura poderá prejudicar os pequenos agrícultores, que se verão a par com aumentos nos preços das terras agrícolas. Agronegócio: uma tendência em crescimento O agronegócio (ou agrobusiness ) tem estado a dar cartas no mercado imobiliário, caracterizado pela junção de várias atividades ligadas à produção e subprodução de produtos agrícolas , pecuários, ou derivados destes dois segmentos. No imobiliário, o interesse prende-se sobretudo pela procura de espaços para a realização destas atividades, como terrenos, quintas e/ou armazéns. Está à procura de terrenos ou armazéns para o seu negócio agrícola? Encontre-os no SUPERCASA !
Fonte: Freepik Autor: Redação Um novo estudo da Pordata divulgado esta segunda-feira, elaborado na sequência da Jornada Mundial da Juventude e que traça o retrato socioeconómico dos jovens portugueses, revela que é cada vez mas difícil alcançar independência financeira e sair de casa dos pais, mesmo com o exponencial aumento das qualificações em Portugal. De acordo com o estudo, 95% dos jovens entre os 15 e os 24 anos ainda viviam, no ano passado, em casa dos pais. Trata-se da esmagadora maioria, colocando Portugal como um dos países da União Europeia onde esta situação mais se verifica, assumindo a quarta posição do ranking . Se observarmos os mesmo indicadores de há duas décadas, em 2004, a percentagem era de apenas 86%. Gonçalo Saraiva Matias, Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) comenta : há vários fatores que explicam isso (...) Na última década, houve o aumento muito grande dos preços da habitação e uma diminuição da oferta. Perante um cenário de empregos precários, empregos mal pagos, e de um aumento muito grande do preço da habitação, é evidente que o número de jovens a viverem com os pais e a capacidade de os jovens saírem de casa cedo diminui . Os níveis de qualificação têm vindo a aumentar exponencialmente , no entanto, apesar desta evolução na formação académica dos jovens, com Portugal em 5.º lugar na lista de países da UE onde os jovens mais apresentam competências digitais básicas ou acima do básico, o acesso à independência parecer ser ainda um longo caminho a percorrer: o país ofereceu aos jovens oportunidades de formação que aproveitaram, mas depois não lhes oferece oportunidades no mercado de trabalho e por isso eles saem . Segundo Gonçalo Saraiva seria necessário que Portugal criasse condições para os jovens terem bons empregos e bons salários em Portugal , além de outros incentivos e políticas públicas que promovessem, sobretudo, o acesso à habitação. Relacionados: Nível de rendimentos necessário para comprar casa aumentou , Setor público já não é atrativo para jovens licenciados
Fonte: Freepik Autor: Redação Os preços das casas em todo o mundo estão sob pressão à medida que os bancos centrais tentam controlar a inflação . O crescimento médio anual dos preços, nos 56 mercados abrangidos pelo Knight Frank Global House Price Index, abrandou para 3,6% nos 12 meses até ao final do 1.º trimestre de 2023, face a 5,7% no trimestre anterior. De acordo com o relatório da Knight Frank, associada da empresa portuguesa Quintela+Penalva , enviado em comunicado ao SUPERCASA Notícias , desde 2021 que o índice está a subir ao ritmo anual mais lento desde o terceiro trimestre de 2015, e desceu do pico recente de 11,1% de crescimento no ano até ao primeiro trimestre de 2022, quando os mercados globais estavam em expansão no rescaldo da pandemia. Dos 56 mercados acompanhados, 17 registaram descidas no período analisado (do primeiro trimestre de 2022 ao primeiro de 2023), oito das quais com uma contração superior a 5%. 23 dos mercados abrangidos registaram quedas de preços no mais recente período de três meses. Embora os dados mais recentes revelem um abrandamento substancial do crescimento anual dos preços, o crescimento trimestral melhorou. Os preços globais das casas contraíram 0,6% nos últimos três meses de 2022, mas registaram um aumento de 1,5% nos primeiros três meses de 2023. Portugal, por seu turno, mostra um comportamento distinto, figurando no top 10 do índice dos mercados cujos preços mais cresceram no último ano (11,4%). Porém, segundo o Knight Frank Global House Price Index, o preço das casas em Portugal mostra sinais de abrandamento , com um crescimento de 3,8% nos últimos 6 meses e 1,7% no último trimestre. Este índice é liderado pela Turquia, que regista um crescimento de 132,8% (12 meses até ao 1.º trimestre de 2023), resultado de uma inflação galopante. Segue-se a Macedónia do Norte (18,8%) e a Croácia (17,3). Portugal é ainda precedido pela Hungria (16,6%), Lituânia (15,3%), Grécia (14,5%), Islândia (13,4%) e México (11,7%). Os países da Europa do Leste e também do sudeste europeu dominam o top 10 anual, enquanto Singapura é o país com melhor desempenho na região Ásia-Pacífico, com um crescimento anual de 11,3%. Já Coreia do Sul (-15,7%), Nova Zelândia (-13%), Hong Kong (-10,3%) e Suécia (-8,8%) estão no fundo da tabela. Continue a ler tudo sobre o Mercado Imobiliário no SUPERCASA Notícias
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . Leia também: Conheça a nova ACM personalizável do Infocasa , Experiências exclusivas para dinamizar vendas: 3 ideias e 5 Pontos-chave para abrir o seu negócio