Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Foi publicado no Diário da República o diploma do decreto-lei 42/2024, de 2 de julho , que alarga o acesso ao programa de arrendamento jovem. Apesar de se poderem candidatar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, as novas alterações preveem agora que, um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva . A candidatura estende-se também a casais em que um deles poderá ter 37 anos , desde que o outro faça os 36, nas condições referidas acima. Os jovens podem agora candidatar-se ao programa para saber o valor de apoio que podem receber, e só depois celebrarem o contrato de arrendamento. Por outro lado, é também possível os jovens consultarem imóveis para arrendar, dos próprios proprietários, no website do Instituto da habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Estas novidades entraram em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima, o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Deixa também de existir a obrigatoriedade de apresentar seis recibos de vencimento, bastando um mínimo de três recibos. O Governo quer conseguir ajudar mais jovens, com estas novas alterações, estimando que, em 2025, terá um reforço no valor de 26 milhões de euros. Leia mais em: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo , Impacto dos juros sobem na prestação média do crédito habitação , Entenda as diferentes taxas de juro: fixa, mista ou variável
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação É importante consentir em ações informadas, principalmente quando essas ações se refletem num período alargado de tempo, como é o caso de um empréstimo. Para o ajudar neste processo, mostramos-lhe exatamente que condições que deve avaliar quando contrai um empréstimo , podendo avançar com decisões informadas. Analise a sua situação Fazer uma análise à real necessidade de contrair um empréstimo é fundamental, certificando-se de que realmente precisa de um empréstimo e de que o valor está adequado ao seu objetivo. Faça uma análise ao seu rendimento líquido e às suas despesas mensais , lembrando-se que o mais aconselhado é não comprometer mais de 30% dos seus rendimentos num empréstimo , por risco de incumprimento das prestações. Faça comparações e informe-se acerca das condições gerais Compare várias propostas de crédito, em diferentes instituições bancárias, avaliando a fiabilidade dos credores e a transparência da informação prestada. Penalidades e multas também deverão ser tidas em conta , nomeadamente as condições de multas por pagamento em atraso, ou a aplicação de valores, caso decida fazer a liquidação do empréstimo antes do prazo. Relativamente a taxas, deve ter em conta que a taxa de juros nominal designa-se pela taxa anunciada pelo credor, enquanto a taxa de juros efetiva é o encargo que lhe oferece uma visão global, precisando do custo total do empréstimo. Ainda dentro dos custos associados, deve ter em conta também o CET – Custo Efetivo Tota l – que é considerado o melhor indicador do custo real do empréstimo. Poderá também ainda analisar os prazos de pagamentos, tendo em mente que, quanto mais longo for o período de empréstimo, mais reduzido é o valor das parcelas. Por outro lado, o custo total também aumenta devido aos juros acumulados. Verifique se o sistema de amortização é Price, SAC – Sistema de Amortização Constante -, ou outro, uma vez que essa condição vai ter impacto nos juros pagos e calculados ao longo do tempo. Apure também se será necessário um fiador ou avalista , uma vez que há alguns empréstimos que requerem garantias, mais habitualmente na compra de veículos ou imóveis. Para garantir que faz a melhor escolha, uma análise cuidada e minuciosa é essencial. Faça a escolha mais indicada para si! Informe-se sobre este tema: Intermediários de crédito: como funcionam? , Quais são os direitos e deveres do Fiador? e Mapa de Responsabilidades de Crédito: o que é?
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Para além da escolha da casa dos seus sonhos, a decisão entre que taxa de juro escolher é uma das mais importantes aquando do compromisso de crédito habitação , uma vez que é algo que o vai acompanhar até à liquidação do crédito. As taxas sofrem alterações conforme o mercado e os seus indicadores financeiros, e por isso, para o ajudar a entender as diferenças relativamente às taxas disponíveis, o SUPERCASA Notícias esclarece as suas dúvidas. Vivemos atualmente tempos em que a inflação na Zona Euro está descontrolada, e o grande impacto incide nos cidadãos, aumentando o custo de vida em geral. Neste sentido, o BCE (Banco Central Europeu) tem estudado a possibilidade da redução das taxas de juro, que estão intimamente relacionadas com a inflação , causando, por isso, um alívio gradual e uma maior margem às famílias, a nível financeiro. Estas alterações flutuam com a Euribor , que por sua vez é calculada diariamente e define a taxa de juros média dos empréstimos interbancários. A taxa de juro fixa Se optar por uma taxa de juro fixa, pagará sempre o mesmo valor ao banco independentemente das oscilações da Euribor . Contudo, deve ter em conta que poderá ficar com um valor mais elevado em comparação à taxa variável, devido à segurança de não ter prestações aumentadas. O valor da taxa a aplicar depende da instituição bancária, mas tem por base os valores de mercado para o mesmo prazo – a isto designamos taxa de swap . As vantagens resumem-se, assim, à previsibilidade e segurança, permitindo um planeamento financeiro mais preciso uma vez que as prestações mensais serão sempre iguais, e protege-o contra aumentos inesperados das taxas de juro , o que pode ser crucial para famílias com orçamentos mais restritos. Os contras, por outro lado, estão no custo, pois a taxa de juro fixa é, geralmente, mais alta do que a variável, devido ao risco assumido pelo banco, e na inflexibilidade , uma vez que o impede de beneficiar de potenciais descidas nas taxas de juro durante o período do contrato. A taxa de juro mista Esta é a taxa que tem sido mais procurada, dado que tem juros fixos no início do contrato, sendo seguida de taxa variável. Quem procura maior estabilidade prefere aderir a esta taxa, uma vez que não está sujeito a variações. Combina, assim, as características da taxa fixa e variável, dividindo o período do contrato em duas fases: na primeira, a taxa é fixa por um período determinado – por exemplo, 5 ou 10 anos –, enquanto que na segunda fase a taxa passa a ser variável, indexada à Euribor. Este tipo de taxa oferece, assim, equilíbrio e potencial de poupança , pois terá maior flexibilidade e benefícios relativamente à descida das taxas de juro aquando da fase variável, mas também nos primeiros anos, durante a fase fixa, em que o impacto das prestações no orçamento é mais crítico. Em contrapartida, o tipo de taxa de juro mista confere menos previsibilidade, aumentando o sentimento de incerteza, pois a prestação mensal poderá subir depois do período da taxa fixa, caso as taxas de juro subam, dificultando-lhe, a longo prazo, o planeamento financeiro. A taxa de juro variável No caso de optar pela taxa de juro variável, terá de ter em conta que esta se encontra depende de dois fatores: do spread e da taxa Euribor de 3 ou 6 meses. Portanto, se optar por esta versão, poderá contar que, se a taxa Euribor subir, pagará mais. Por outro lado, se descer, pagará menos prestação. Assim, as vantagens residem no custo e no potencial de poupança , enquanto que as desvantagens estão intrinsecamente ligadas ao risco e imprevisibilidade das taxas de juro, que tanto como subir como descer. Qual é a melhor escolha? É importante considerar que, cada situação sendo única e concreta, deve sempre ser acompanhada por uma instituição financeira, que lhe apresentará as melhores condições e opções face à sua disponibilidade financeira e perfil. Ainda assim: • Se valoriza a segurança e a previsibilidade, a taxa fixa pode ser a melhor opção, mesmo que implique um custo ligeiramente superior; • Se procura um equilíbrio entre segurança e flexibilidade, a taxa mista pode ser uma boa alternativa, • Se tem um perfil de risco mais elevado e está disposto a arriscar em troca de um custo potencialmente menor, a taxa variável pode ser vantajosa, desde que esteja preparado para lidar com a possibilidade do aumento das prestações. Lembre-se que a escolha da taxa de juro é uma decisão crucial, com potencial significativo nas suas finanças a longo prazo . Investir tempo na análise das diferentes opções e na consulta de um intermediário de crédito é fundamental para tomar a decisão mais acertada para si e para o seu futuro. Os critérios que deve ter em conta antes de escolher são: • A estabilidade dos seus rendimentos; • O prazo e valor do empréstimo bancário; • O potencial de progressão de carreira. Se achou este artigo útil , então leia: Três conselhos para lidar com a subida da prestação , O que é uma moratória do banco? Fique a saber , Os 10 passos que tem de dar antes de avançar com compra de casa ou Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: Pixabay Autor: Redação O Banco de Portugal (BdP) divulgou na passada quinta-feira, 4 de julho, os dados relativos à taxa de juro média em novos créditos habitação que, em Portugal, caiu pelo oitavo mês consecutivo, de 3,74% em abril para 3,71% em maio, ficando abaixo da média da Zona Euro. Segundo indica o banco regulador português, Portugal apresentou a sétima taxa de juro média mais baixa, ficando abaixo da média da área do euro , acrescentando que, em maio, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro não se alterou (3,76%). A taxa de juro média em novos empréstimos habitação tem vindo a cair desde setembro, mês em que atingiu o máximo de 4,27%, fixando-se nos 5,13% em maio deste ano. Assim, em novos contratos, a taxa diminuiu 0,02 pontos percentuais em cadeia, atingindo os 3,61% em maio, comparando com o período homólogo, em que era de 4,24%. Por outro lado, nos contratos renegociados, a taxa de juro média subiu 0,02 pontos percentuais em cadeia e 0,09 pontos percentuais em termos homólogos, atingindo, no mês de maio, os 4,06%. Foi ainda possível apurar, pelo BdP, que 76% dos novos créditos habitação foram contratados com a taxa mista , com a indicação de que o aumento do peso das novas operações a taxa mista tem-se refletido na recomposição do stock de crédito à habitação, em que os contratos a taxa mista já representam 24% do stock de crédito à habitação em maio de 2024 (em dezembro de 2022 era 6,4). Já as amortizações antecipadas dos empréstimos da casa totalizaram 0,91% do stock dos créditos contratados em maio, o que significa menos 0,02 pontos percentuais face a abril, com o total das amortizações antecipadas a corresponder a 91% dos pedidos realizados em maio. Outros temas que lhe podem interessar: Famílias na Zona Euro e em Portugal estão a poupar mais , Taxas de juro: governador do BdP aconselha BCE a ser prudente ou Preços das casas: Portugal supera a média da Zona Euro e UE
Fonte: Freepik Autor: Redação A dação em cumprimento é nada mais do que um mecanismo legal, previsto no Código Civil Português , nos artigos 837º a 841º, que permite ao devedor entregar um bem ao credor como pagamento da dívida, mesmo que esse bem seja diferente do originalmente acordado. Em Portugal, a dação em cumprimento assume particular importância para proprietários, especialmente no contexto de crédito habitação. No que consiste a dação em cumprimento? Também designada de dação em pagamento, a dação em cumprimento é uma forma de pagamento da dívida , nomeadamente créditos, e o seu procedimento não decorre de um pagamento em dinheiro, mas sim em bens. Ou seja, uma pessoa com uma dívida pode propor ao credor a liquidação dessa mesma dívida com um bem, utilizando-o como forma de pagamento, em vez de dinheiro , situação esta onde entra a dação em cumprimento que, para ser considerada válida, tem obrigatoriamente de vir acompanhada de um acordo estipulado entre as partes , neste caso, credor e devedor. Sem esta dação em cumprimento, o credor poderia avançar com a penhora , de forma a receber o dinheiro dos bens penhorados, contudo, através de um acordo mútuo, a dívida é extinta, depois de efetuada a dação em cumprimento (ou pagamento). E no crédito habitação? No caso do crédito habitação, mais concretamente, a dação em cumprimento permite ao devedor, com o conhecimento do banco, transferir a propriedade do imóvel ao banco em troca da extinção da dívida, o que acarreta algumas vantagens. Evita a execução do imóvel A primeira vantagem é o facto de não ter de ver o seu imóvel ser penhorado , pois a dação em cumprimento vai impedir a venda forçada do mesmo, surgindo como alternativa à execução judicial. Mantém-no como proprietário do imóvel Aplicável apenas em algumas situações, pode chegar a acordo com o banco para a estipulação de um período de carência antes da entrega definitiva do imóvel. Limita as dívidas A dação em cumprimento extingue a dívida em causa , impedindo o crescimento de juros e outros encargos. Solução amigável É uma solução amigável entre devedor e credor. Vantagens para o devedor Além de evitar a execução do imóvel, mantendo-o na posse do devedor, vai permitir limitar as dívidas, uma vez que, ao entregar o imóvel ao banco, a dívida do devedor face ao crédito habitação fica extinta, o que impede o crescimento de juros e outros encargos. Mas a principal vantagem é o facto de se tratar de uma solução negociada , que permite uma solução amigável, sem conflitos ou o desgaste emocional de um processo judicial. Vantagens para o credor Para o credor, a dação em cumprimento surge como uma alternativa positiva, pois, além de receber o pagamento da dívida, evitará os custos da execução, que além de ser um processo moroso, é bastante dispendiosa. Portanto, já sabe: a dação em cumprimento é um instrumento legal extremamente vantajosa em casos de incumprimento, sobretudo para devedores de crédito habitação, mas também para os credores, que podem agilizar este processo de forma mais amigável. Sugerimos que leia também: Sabe calcular a sua taxa de esforço? Descubra tudo
Fonte: Freepik Autor: Redação A garantia pública ao crédito habitação na compra de casa, aos jovens até 35 anos, está a levantar preocupações por parte do Banco de Portugal (BdP), que indicou na passada sexta-feira, 7 de junho, que vai trabalhar de perto com o Governo para ajudar a regulamentar a medida. No entender do Governador do BdP, Mário Centeno, é preciso cautela e equilíbrio na implementação da medida , deixando a indicação de não ter sido ouvido pelo Governo antes da produção do decreto-lei. Contudo, para ajudar a lançar a regulamentação, começará, nos próximos dias, a trabalhar com o Executivo , tendo como objetivo encontrar soluções que garantam equilíbrio para ambas as partes. De acordo com Centeno, o banco regulador é favorável às medidas que proporcionem melhores condições aos cidadãos, contudo, considera que a medida deve ser bem pensada, de forma a assegurar que há o pagamento da dívida por parte dos clientes, para, nesse sentido, manter a estabilidade financeira da banca. Para o Governador, a garantia pública não fará diminuir o esforço dos clientes quanto ao pagamento das prestações , podendo ser antes um risco caso o montante do empréstimo aumente em consequência dessa garantia: se o montante [do crédito] aumenta e se o rendimento não aumenta significa que há maior possibilidade de as pessoas excederem o rácio do serviço da dívida relativamente ao rendimento. Continue a ler: Isenção do IMT aos jovens: lei estabelece 3 condições e Sabe calcular a sua taxa de esforço? Descubra tudo
Fonte: Freepik Autor: Redação Segundo os dados divulgado pelo Banco de Portugal (BdP) acerca das taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos, foi possível apurar uma tendência positiva em território português, tendo a taxa de juro referente atingido um valor mais baixo à da Zona Euro no mês de abril. De acordo com o regulador, a taxa de crédito habitação na Zona Euro não era mais alta do que taxa em Portugal desde setembro de 2022, tendo a primeira fixado-se nos 3,77%, e a do nosso país nos 3,75%, no mês de abril. O Banco de Portugal adiantou ainda que a taxa de juro média nas novas operações de crédito habitação ultrapassou os 3,88% no mês de março, caindo para os 3,75% no mês de abril, e taxa de juro média em novos contratos registou o decréscimo de 0,05 pontos percentuais, fixando-se nos 3,63%. Quanto a contratos renegociados, conforme indicou o banco regulador, a taxa de juro média decresceu 0,25 pontos percentuais, atingido os 4,05%. Nos novos depósitos a prazo de particulares, a taxa de juro média caiu de 2,77% para 2,75%, pelo quarto mês consecutivo, e o montante destas operações chegou a um total de 10.645 milhões de euros, perfazendo um aumento de 2.947 milhões de euros face ao mês de março. No que respeita a novos depósitos com prazo até 1 ano, a taxa de juro média caiu 0,01 pontos percentuais, para os 2,79%, mantendo-se como a classe de prazo com remuneração média mais alta, tendo representado, em abril, 96% dos novos depósitos. Sobre economia e bancos, sugerimos: Proprietários pagaram 148 milhões de euros de AIMI em 2023 , Crédito habitação: taxas Euribor em queda
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com António Leitão Amaro, Ministro da Presidência, no final do Conselho de Ministros extraordinário que teve lugar esta segunda-feira, 27 de maio, a garantia pública concedida aos jovens até 35 anos para a compra da primeira casa só vai até 15% do valor da compra do imóvel, extinguindo-se depois de atingido o pagamento dos primeiros 15% do crédito. Sobre este alargamento da garantia, e do que acontece nas situações de incumprimento, Leitão Amaro indicou: a garantia existe até o jovem pagar os primeiros 15% [do empréstimo] ao banco e, findos esses 15% , o Estado sai da equação. Desta forma, conforme explicou o Ministro, o Estado só será chamado a intervir com o pagamento de alguma quantia nas situações em que se verifique incumprimento do pagamento do empréstimo , apesar de esse valor ter, eventualmente, de ser pago ao Estado, mas também ao banco, uma vez que o cliente não fica isento das responsabilidades. O Estado só é chamado se o jovem incumprir e [nesse caso] o Estado atua no papel de fiador, gerando-se uma obrigação entre as partes , explicou António Leitão Amaro, deixando a ressalva quanto aos níveis de incumprimento no crédito, que são reduzidos. Relacionado: Taxas de juro: BCE prevê possível corte em junho , Sabe calcular a sua taxa de esforço? Descubra tudo ou Alargamento etário da garantia pública está a ser estudado
Fonte: Freepik Autor: Redação A taxa de esforço é um dos elementos cruciais aquando de um pedido de crédito habitação , funcionando como o limite para os encargos de um agregado , uma vez que contempla as despesas e os rendimentos mensais líquidos . Este cálculo vai servir de base para a atribuição do seu crédito, sendo que há a recomendação, por parte do Banco de Portugal, que estipula que os bancos evitem conceder empréstimos a pessoas com taxas de esforço superiores a 50%. Para ter equilíbrio, a sua taxa de esforço, idealmente, não pode ultrapassar os 30%, pelo que é necessário manter uma gestão prudente e organizada das suas finanças . E para ter este controlo, é importante entender a relevância da taxa de esforço, e que lhe passamos a explicar neste artigo. Para que serve a taxa de esforço? Além de ser um indicador crucial para avaliar a saúde financeira de um agregado familiar, representa a percentagem do rendimento líquido total destinada ao pagamento das prestações de créditos contraídos, nomeadamente o crédito habitação. Apurar a capacidade de pagamento A taxa de esforço funciona como um termómetro da capacidade de um agregado familiar , apurando se tem, ou não, capacidade financeira para cumprir com os seus compromissos, nomeadamente um crédito habitação. Uma taxa muito alta vai significar um grande esforço no pagamento extraordinário de despesas, comprometendo não só a sua capacidade de poupança, como de investimento, podendo o acesso a novos créditos ficar mais restrito. Fomentar a sustentabilidade financeira Conforme já lhe explicámos acima, o Banco de Portugal recomenda que a taxa de esforço de um agregado não ultrapasse os 50% , em que, no máximo, só metade do rendimento líquido de uma família pode estar alocado ao pagamento de prestações. Este conselho serve para mitigar os riscos de vulnerabilidade financeira do agregado, levando a possíveis incumprimentos , e assim, promover uma sustentabilidade financeira que mantenha equilíbrio nos seus orçamentos. Avaliar o risco de crédito Quando um crédito é contratado, os bancos são obrigados a utilizar a taxa de esforço como um dos principais indicadores na avaliação do risco de crédito de um potencial cliente , uma vez que esta vai influenciar a sua capacidade de resposta em situações imprevistas que possam surgir, apurando se têm recursos para fazer face às despesas. Como é que se calcula a taxa de esforço? Este é um cálculo relativamente simples, que lhe passamos a exemplificar: • A Mónica ganha 1.200€/mês líquidos e o Dinis ganha 820€/mês. Os dois têm um crédito habitação no valor de 600€ e uma prestação de crédito automóvel no valor de 95€. Mas também têm, mensalmente, encargos com o cartão de crédito, no valor de 50€. Fazendo as contas, a taxa de esforço do casal é de 36,8%. Descubra como chegámos a esta percentagem: Taxa de Esforço = ((600 + 95 + 50) / 1.200+820) x 100 = 36,8% Neste exemplo, a taxa de esforço do agregado é de 36,8%, o que significa que 36,8% do seu rendimento líquido está destinado ao pagamento de prestações de créditos. Este valor está dentro da recomendação do Banco de Portugal, mas é importante monitorizar a taxa de esforço de forma regular e tomar medidas para a reduzir, se necessário. Como pode reduzir a sua taxa de esforço? Nas situações em que as taxas de esforço são muito altas, é importante que tente renegociar o seu empréstimo, caso tenha um . Ao fazer isto, poderá conseguir melhores condições de financiamento e uma redução da sua taxa de esforço , a qual pode ocorrer através de uma extensão do prazo de pagamento. Em alternativa, pode sempre transferir o seu crédito para outro banco ou instituição financeira , procurando aquele lhe ofereça melhores condições e, se tiver mais do que um empréstimo, considerar aglomerá-las num único. Ficam estas dicas para reduzir a sua taxa de esforço: • Renegocie os créditos que tem contratos e tente obter melhores condições; • Amortize o capital dos créditos em dívida; • Evite novos créditos; • Aumente o rendimento familiar; • Reduza as despesas desnecessárias Uma taxa de esforço controlada vai permitir-lhe, também, um maior controlo sobre as suas finanças e, consequentemente, uma maior estabilidade financeira. Vai conseguir poupar e investir mais, abrindo portas a novas oportunidade! Fique com outros temas: Diferenças entre um fiador e um avalista: entenda-as , Crédito Habitação: o que é e como funciona o Spread?
Fonte: Freepik Autor: Redação A Secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, admitiu esta terça-feira, 21 de maio, que está a ser estudado um possível alargamento à garantia pública para o financiamento da compra da primeira casa, que limita os beneficiários, atualmente, até aos 35 anos de idade. A garantia pública, medida contemplada na nova estratégia de habitação do Governo liderado por Luís Montenegro, só abrange o valor da entrada , e pode passar a contemplar não só os jovens até aos 35 anos, mas outros de idade mais avançada, conforme indicou o Executivo. O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, já tinha esclarecido, na passada sexta-feira, que a garantia pública servirá apenas para o financiamento bancário do valor não coberto pelo empréstimo, correspondente a cerca de 10% do valor exigido pelos bancos como capital próprio do mutuário. Ainda não foram definidos os prazos para a implementação da medida, apesar de estar inicialmente indicado um prazo de 15 dias, mas sabe-se agora que ainda não será este mês, possivelmente, que entre em vigor. Mais temas que podem interessar-lhe: Porto vai colocar mais 11 casas no mercado de renda acessível , Governo vai aprovar redução da carga fiscal no IRS Jovem e Habitação: Pinto Luz indica urgência na resolução de problemas
Fonte: Freepik Autor: Redação Há registo de cada vez mais portugueses a viver em risco de pobreza , com números que, desde 2022, têm vindo a aumentar. Quem o diz é o estudo realizado por um grupo de economistas da faculdade Nova SBE, onde indicam que, em 2023, a taxa de risco de pobreza subiu para os 17%. Trata-se de um aumento 0,6 pontos percentuais quando comparado com 2022. Assim, o número de pessoas em risco de pobreza aumentou 60 mil , conforme indicam Susana Peralta, Bruno Carvalho e Miguel Fonseca, que confirmam: aumentou a percentagem da população pobre sem capacidade para aquecer a casa, para assegurar uma despesa inesperada, para pagar uma semana de férias, para comer proteínas em dias alternados, para substituir móveis usados, para comprar roupa, para encontros sociais uma vez por mês, ou para adquirir computador. O estudo permitiu identificar os impactos que a inflação teve nas famílias portuguesas, bem como na capacidade dos pobres em aceder a bens essenciais , sendo que verificam maiores dificuldades mês após mês. Há também maior insatisfação económica , sobretudo entre população mais pobre, pela necessidade de terem de ser feitos ajustes aos orçamentos, o que, ainda assim, não mostra subidas nos incumprimentos em pagamentos como o das prestações da casa . Continue a ler: Mais de 273 mil pensionistas recebia menos de 278€ em 2022
Fonte: Freepik Autor: Redação O Instituto Nacional de Estatística (INE) indicou esta quinta-feira, 16 de maio, os dados relativos aos juros nas prestações médias do crédito habitação, que em abril aumentaram 61%, mesmo apesar da descida, pelo terceiro mês consecutivo, da taxa de juro implícita, para 4,606%. No último mês, a parcela relativa a juros representou 61% da prestação média, o que compara com 48% em abril de 2023 , indicou o gabinete estatístico. Assim, nos contratos de crédito habitação, a taxa de juro implícita caiu 0,7 pontos base, comparativamente a março e, nos contratos celebrados nos últimos três meses, verificou-se também a queda, pelo sexto mês consecutivo, de 4,000% em março para 3,910% em abril. No que respeita ao valor da prestação média, este fixou-se nos 404 euros, ficando 1 euro acima do valor do mês de março deste ano e 63 euros acima do valor de abril do ano passado. Trata-se, conforme apurou o INE, de uma variação mensal de 0,2% e nula no mês anterior. Por outro lado, o valor médio da prestação nos contratos celebrados nos últimos três meses desceu oito euros, relativamente a março, para 611 euros em abril, correspondente a um acréscimo de 3,6% face ao mesmo valor do mês anterior. O capital médio em dívida, na totalidade dos créditos habitação, subiu 186 euros, fixando-se nos 65.577 euros. Leia outros temas como este: Pedidos de crédito para compra de carro aumentaram 8,7% em 2023 , Em 2021 só 9% das famílias gastava mais de 650€ em habitação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio que promete aliviar a carga fiscal sobre os jovens na compra da primeira habitação, com foco em isenções de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis). Estas mudanças fazem parte de um esforço maior para apoiar os jovens na aquisição de casa própria, num mercado imobiliário cada vez mais desafiante e com preços elevados. Conheça as novas regras e o impacto que terão na compra de imóveis em Portugal. Isenção de IMI para jovens até aos 35 anos Uma das principais novidades é a isenção de IMI para jovens até aos 35 anos que comprem a sua primeira habitação. Com esta medida, os jovens proprietários poderão beneficiar da isenção do imposto. Deve-se verificar se o Valor Patrimonial Tributário (VPT) está correto, uma vez que este é o indicador que serve de base ao cálculo do IMI, e que é atualizado pelas Finanças a cada 3 anos. Este apoio aplica-se exclusivamente à habitação própria e permanente , ou seja, o imóvel adquirido deve ser destinado à residência do comprador e não a arrendamento ou a segunda habitação. Esta medida visa incentivar a aquisição de imóveis por jovens, ajudando a reduzir os encargos anuais associados à posse de uma casa e facilitando o acesso à habitação. Isenção de IMT na compra da primeira casa Outra medida relevante é a isenção de IMT na compra da primeira casa, um imposto que é habitualmente pago no momento da escritura e que incide sobre o valor de aquisição do imóvel. Com as novas regras, jovens até aos 35 anos poderão beneficiar desta isenção para imóveis até ao limite de 316.772 euros , aliviando uma parte significativa dos custos iniciais de aquisição. Caso o valor do imóvel ultrapasse este montante, a isenção é parcial, o que significa que o jovem pagará apenas a diferença proporcional, tornando a compra mais acessível mesmo para valores superiores. Esta medida pretende reduzir as barreiras de entrada no mercado imobiliário e facilitar a aquisição de habitação própria. Benefícios fiscais para jovens com crédito habitação Além das isenções de IMI e IMT, os jovens que contraírem crédito à habitação para a compra da primeira casa também podem beneficiar de deduções adicionais no IRS . Estes benefícios, juntamente com as condições vantajosas de financiamento oferecidas por algumas instituições bancárias, ajudam a reduzir os encargos mensais e a tornar o crédito habitação mais acessível para os jovens, incentivando a aquisição de imóveis por parte de uma geração que enfrenta desafios acrescidos no mercado imobiliário. Impacto das novas medidas no mercado imobiliário Estas novas regras vêm num momento em que os preços dos imóveis continuam a subir, tornando cada vez mais difícil para os jovens conseguir comprar casa. As isenções de IMI e IMT, bem como os benefícios fiscais associados ao crédito habitação, têm como objetivo aliviar o esforço financeiro das famílias jovens e fomentar a entrada de novos compradores no mercado. Estas medidas poderão também ter um impacto positivo na dinâmica do mercado imobiliário, incentivando a aquisição de imóveis em zonas periféricas e cidades de menor densidade, onde os preços são mais acessíveis . Por outro lado, as novas regras podem aumentar a procura por imóveis dentro dos limites de isenção, contribuindo para uma maior rotatividade do mercado. O que considerar ao comprar casa com as novas isenções Para tirar o máximo proveito destas medidas, é importante que os jovens se informem sobre os requisitos e limites estabelecidos para cada benefício. A escolha do imóvel, a correta utilização do crédito habitação e a verificação dos critérios de elegibilidade são passos fundamentais para garantir o acesso às isenções. Os consultores imobiliários e fiscais têm um papel importante na orientação dos compradores, ajudando-os a navegar pelas novas regras e a fazer escolhas informadas. Conhecer todas as possibilidades de isenção e os procedimentos necessários para as obter pode fazer toda a diferença no momento da compra. As recentes alterações nos impostos IMI e IMT representam um esforço significativo para apoiar os jovens na compra da primeira habitação, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Para os consultores imobiliários, estas mudanças abrem novas oportunidades para captar clientes jovens, ajustando as suas estratégias de comunicação e aconselhamento. Estas medidas não só proporcionam um alívio imediato nas despesas iniciais de compra, como também incentivam uma gestão financeira mais equilibrada a longo prazo, promovendo a sustentabilidade do mercado imobiliário em Portugal. Se é jovem e está à procura de casa, aceda a https://supercasa.pt
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação