Fonte: Freepik Autor: Redação O crédito habitação jovem é um apoio de financiamento concedido por instituições financeiras para ajudar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos a comprar uma casa . É um conceito muito simples de entender, pois trata-se de um crédito habitação semelhante ao tradicional com pequenas diferenças e condições especiais, que podem significar benefícios para os jovens que queiram dar o passo de comprar uma casa . Avançar com a compra de um imóvel atualmente pode significar encargos avultados que nem todas as carteiras conseguem aguentar , e por isso é que existe uma modalidade específica para os mais jovens. Como funciona o crédito habitação jovem? É importante que reter que, caso estejas a pensar avançar com um pedido de crédito habitação jovem, tenhas em conta que existem critérios que deves preencher para seres considero elegível à concessão deste empréstimo, nomeadamente os seguintes. Entrada inicial Para começar, antes de avançares com um pedido junto do banco, deves avaliar o teu capital disponível, pois quanto mais alto for o valor que estiveres disposto a dar para a entrada da casa, maior é a probabilidade de te ser atribuído um financiamento. Para conseguires uma aprovação, deves ter até 10% do total do valor de venda do imóvel, contudo, é aconselhável que, caso consigas e tenhas esse valor, pagues mais para aumentar a segurança do crédito. Taxa de esforço A tua taxa de esforço não pode ser alta. Isto significa que o teu crédito habitação não poderá ultrapassar mais de 40% dos rendimentos que auferes todos os meses, mantendo um equilíbrio das tuas contas e orçamento mensal. Este é um cálculo que o banco fará por ti, avaliando a tua capacidade financeira para conseguires assegurar o pagamento das prestações do crédito. Trabalho seguro Este fator tem influência na tua estabilidade financeira, pois com um trabalho seguro e uma situação profissional estável e regularizada, terás mais hipóteses de ver o teu pedido de crédito ser aprovado. Se estiveres efetivo é um ponto a favor, conseguindo obter mais confiança por parte da instituição financeira. Condições financeiras Além de um trabalho estável, deves reunir condições financeiras estáveis, demonstrando que não tens muitos encargos à tua responsabilidade, ou que os que tens são compatíveis com o teu pedido de financiamento. Fiador Um fiador vai intervir em teu nome, assumindo o pagamento das prestações, caso não cumpras essa obrigação, e alguns bancos existem esta figura de forma a garantirem que a dívida será paga. Taxa mista, variável ou fixa? Como escolher Assim que pedes o teu crédito habitação e são avaliados todos os critérios de elegibilidade, ser-te-á pedido que seleciones o tipo de taxa que queres para o teu empréstimo. Existem três: a taxa mista, a taxa variável e a taxa fixa. Taxa mista Esta taxa funciona de duas formas, sendo que no período inicial do teu crédito, que poderá ser de 5, 10 ou 15 anos, terás em vigor a taxa fixa, sendo depois aplicada a taxa variável. Trata-se então de um tipo de taxa que pretende, numa fase inicial, ajudar o mutuário a organizar-se financeiramente durante os primeiros anos. Taxa variável A taxa variável é calculada através da soma do spread e do indexante da Euribor, que variará ao longo do período do crédito. Portanto, a taxa variável será paga conforme as taxas de juro diretoras (Euribor) subam ou desçam, nunca sabendo exatamente que valor vai pagar no futuro, pois é variável em função da Euribor. Taxa Fixa Esta é a taxa mais segura para quem pretender pagar sempre o mesmo valor da prestação, sendo uma taxa que se mantém igual durante todo o prazo do empréstimo. Tem, habitualmente, um valor mais alto do que a taxa variável, contudo, oferece mais segurança ao mutuário, que saberá sempre, exatamente, quando dinheiro tem que ter disponível para assegurar o pagamento da prestação. Conceitos a reter Euribor (European Interbank Offered Rate): trata-se da taxa de juro Euribor, resultante da média das taxas de juro praticadas nos principais bancos e instituições de crédito da zona euro, no mercado interbancário. É o valor de referência do mercado europeu. Loan-to-value (LTV): este é o rácio que corresponde à percentagem que o banco pode solicitar relativamente ao valor do imóvel. É assim, uma percentagem que apura o valor que o banco pode emprestar, face ao valor do imóvel, e sendo que nenhum banco empresta a totalidade do valor da casa, o LTV vai variar conforme seja um empréstimo de maior ou menor risco para a instituição financeira. Taxa de esforço: esta é a taxa que vai representar a percentagem dos rendimentos totais do mutuário (ou casal) que se destinará ao pagamento do crédito. Ajuda, assim, a perceber qual é o valor disponível, dos rendimentos auferidos, para fazer face às despesas depois do pagamento das prestações. Montante total imputado ao consumidor (MTIC): esta sigla é o que vai permitir saber quanto te vai custar, exatamente, o crédito habitação, correspondendo ao total que terás que pagar pelo crédito através da soma do valor do empréstimo com os custos das comissões, juros e impostos. Taxa Anal Efetiva Global (TAEG): esta é a taxa que representa a totalidade dos encargos com o crédito, nomeadamente comissões bancárias, registos, impostos, entre vários outros. Spread : trata-se da taxa de juro que é aplicada nos contratos de crédito pelo banco e representa a sua margem de lucro. Que documentos precisas para pedir um crédito habitação jovem? • Cartão de cidadão; • Recibos de vencimento dos três meses anteriores (ou os mais recentes); • Declaração comprovativa da entidade onde trabalha; • Extrato bancário dos últimos meses; • Declaração de IRS. Fiador: o que precisas de ter em conta O mais provável é que te seja pedido que elejas alguém como teu fiador , ficando esta pessoa comprometida a assumir a responsabilidade do pagamento da dívida caso incorras em incumprimento do contrato de crédito. Assim, o teu fiador será a garantia do banco para o teu crédito, e pode ser exigido pelo banco nas seguintes situações: • Se se verificar algum risco de incumprimento; • Se a taxa de esforço se verificar elevada; • Quando há histórico de crédito irregular; • Se tiveres uma situação financeira pouco estável. Caso o banco verifique que a tua situação financeira é estável, cumpridora e equilibrada, poderás conseguir obter um crédito sem que seja necessário um fiador. Contudo, deves sempre procurar obter mais do que uma simulação de crédito, junto de vários bancos e instituições financeiras, para perceber em qual te compensa o crédito, sendo que os valores e taxas podem variar. Esperamos ter-te ajudado e ficamos à tua espera em supercasa.pt para dares início à busca pela tua futura casa!
Fonte: Freepik Autor: Redação O Banco de Portugal (BdP) divulgou recentemente os dados para o crédito malparado em Portugal, que em fevereiro atingiu mínimo de 250 milhões de euros. Por detrás deste abrandamento da dívida está a redução da exposição a créditos habitação malparados por parte dos bancos que, na última crise financeira, atingiu um montante acima dos 2 mil milhões de euros. O incumprimento no crédito habitação foi uma das tendências da última crise económica verificada em Portugal, levando a que, em junho de 2016, num momento de rescaldo da crise, o montante de empréstimos habitação malparados se fixasse nos 2.629 milhões de euros, um máximo desde 1998 e início da série. Assim, os bancos têm mantido as recomendações do Banco de Portugal e procedido à venda das carteiras de crédito malparado, ajudando várias famílias a reduzir a sua exposição ao imobiliário , um esforço que resultou na queda do montante de créditos habitação vencidos , chegando aos 238 milhões de euros em dezembro do ano passado, e o qual representa, também, um mínimo histórico de créditos habitação em incumprimento, mesmo apesar das altas taxas de juro. Desta forma, subiu ligeiramente o montante de créditos habitação entre o final do ano passado e fevereiro deste ano , para os quase 250 milhões de euros, contudo, o balanço é positivo , com a banca portuguesa a conseguir diminuir o montante de empréstimos habitação em incumprimento para os 2.379 milhões de euros. Leia mais sobre economia e habitação em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou à conclusão que Portugal é o país onde os custos dos empréstimos habitação mais subiram depois da política monetária implementada pelo Banco Central Europeu (BCE), que resultou na subida dos juros diretores . Este aumento fez crescer os encargos com o serviço da dívida em Portugal, que é equivalente a 1,2% do PIB. De acordo com o World Economic Outlook, divulgado esta segunda-feira pelo FIM, é possível concluir que o aumento anual dos custos do serviço de dívida, em relação a meados de 2022, varia significativamente em toda a área do euro, desde Portugal, com 1,2% do PIB até Malta com praticamente zero. Assim, Portugal é o primeiro do ranking dos países europeus com registo de maiores impactos nos custos depois da política monetária do BCE ter entrado em vigor em julho de 2022. Em segundo lugar estão a Finlândia, com 1,1% do PIB, e a Estónia, com 1%. Conforme explica o FMI, existem características do mercado que contribuem para as variações da transmissão dos efeitos da política monetária , nomeadamente a prevalência de créditos a taxa variável e a proporção de famílias com hipotecas , e Portugal é, efetivamente, um dos países europeus com maior número de créditos habitação à taxa variável, ficando vulnerável a qualquer tipo de mexidas nos juros. Ainda assim, o FMI acredita que o impacto da política monetária em países como Portugal, Hungria, Irlanda e os Estados Unidos parece ter enfraquecido , pois houve a inversão de algumas tendências, como a maior adoção de créditos de taxa fixa, limites mais rígidos do rácio entre o montante do empréstimo e o valor do ativo (imóvel), menor endividamento, emigração de áreas densamente povoadas e a deflação dos preços da habitação em algumas áreas anteriormente sobrevalorizadas. Fique para ler Diferenças entre um fiador e um avalista: entenda-as , Famílias na Zona Euro estão a poupar mais face a 2022 e Bancos antecipam retoma de procura por crédito habitação
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação Depois de dois anos de forte constrição na procura por créditos habitação, a banca antecipa uma retoma desta procura já a partir do segundo trimestre do ano . As famílias pararam de pedir créditos habitação sobretudo pelo aumento das taxas de juro, que incidiu pressão nos orçamentos familiares e levou a uma contração da procura por financiamento. Agora, pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2022, o índice de difusão do Banco de Portugal acerca das expectativas dos bancos para a procura por crédito para a compra de casa voltou a um valor positivo , o que significa que o setor antecipa a procura , por parte das famílias, de créditos habitação, estando previsto um crescimento depois da queda dos últimos dois anos. A perspetiva vem acompanhada de uma previsão sobre o alívio dos juros de referência , nos quais o Banco Central Europeu já admitiu mexer a partir do verão. Esta diminuição representa uma queda nas taxas de mercado , nomeadamente a Euribor, utilizada no cálculo para o empréstimo habitação. Os bancos apontam, assim, um ligeiro aumento da procura de crédito habitação no segundo trimestre de 2024 , conforme apurou o inquérito sobre o mercado de crédito partilhado pelo Banco de Portugal esta terça-feira. Sobre a procura registada no primeiro trimestre, registou-se uma ligeira diminuição nos segmentos da habitação e do consumo , pelo elevado nível em que estão as taxas de juro, bem como a confiança frágil das famílias. Mantenha-se a par: Novos créditos habitação: só 3% das famílias mais pobres teve acesso
Fonte: Freepik Autor: Redação Recorrer a um intermediário de crédito é mais comum aquando da compra de uma casa, se houver a necessidade de um financiamento para a cobertura do valor pedido na venda . Nesta situação, estará a contratar um crédito ao consumo para comprar um imóvel. Contudo, poderá aplicar-se não só ao mercado imobiliário, mas também à compra, por exemplo, de um automóvel ou eletrodoméstico, sendo que os intermediários de crédito atuam em vários segmentos do mercado. Se não sabe no que consiste, como funciona ou que tipo de profissionais o podem garantir, este é o artigo certo para ler. O que é um intermediário de crédito? Como o próprio nome pressupõe, intermediários de crédito fazem a mediação entre consumidor e instituições de crédito , ou seja, entre a pessoa que pede o empréstimo e os bancos. É essencial entender que, em caso algum, são os intermediários de crédito quem faz a concessão do empréstimo. O intermediário de crédito vai ser a ponte entre si, o consumidor que precisa do crédito, e a instituição bancária , apresentando propostas, aconselhamento e apoio. Assim, caso precise de um crédito, poderá recorrer a estas entidades para o ajudarem no processo junto do banco, mediando o processo e guiando-o pela melhor opção possível. Que entidades podem ser intermediárias de crédito? Para desempenharem esta atividade, as entidades são obrigadas a cumprir certos requisitos e a receber a autorização do Banco de Portugal (BdP), de forma a assegurarem não só o cumprimento dos direitos dos consumidores, bem como os deveres legais para poderem exercer atividade. Um intermediário de crédito pode ser uma pessoa singular ou empresa, desde que tenha a autorização do Banco de Portugal para apresentar e propor contratos de crédito . E pode: • Prestar apoio na preparação de contratos; • Celebrar contratos em nome dos bancos, desde que devidamente contratualizados pelas entidades bancárias; • Prestar serviços de aconselhamento especializado. Assim, um intermediário de crédito funciona como uma entidade agregadora da informação, podendo apresentar-lhe uma ou várias propostas de crédito, de uma ou de mais instituições bancárias habilitadas a esta prestação de serviços, bem como serviços contratuais. Além disso, uma das suas responsabilidade é prestar aconselhamento e apoio nas várias etapas de contratualização. Quais são as etapas de contratualização de um crédito? É importante estar a par do step by step associado à contratualização de um crédito, sobretudo se estiver a recorrer à ajuda de um intermediário de crédito. 1. Apresentação de propostas e contratos Nesta fase inicial, o intermediário de crédito deve contextualizá-lo sobre todas as possibilidades do consumidor, apresentando-lhe produtos de crédito disponíveis oferecidos pelas instituições de crédito autorizadas a conceder empréstimos. É importante que o intermediário de crédito preste informações completas, claras e de fácil compreensão para o consumidor, entregando-lhe a informação pré-contratual personalizada e apresentando disponibilidade para responder a todas as dúvidas que possam surgir. 2. Apoio ao consumidor na preparação de contratos Se decidir avançar com a contratualização de um empréstimo, o intermediário de crédito deve reunir toda a documentação necessária aos trâmites e tratar as questões burocráticas associadas, enquanto esclarece as potenciais dúvidas que surjam. Este é um serviço que pode ser prestado pelos intermediários de crédito independentemente do facto de terem sido estes, ou não, a propor ou a apresentar o contrato com o qual o consumidor vai avançar. 3. Celebração dos contratos e prestação de consultoria Nesta terceira etapa, os intermediários de crédito estão encarregues de celebrar os contratos em representação das instituições de crédito. Além desta habilitação, devem aconselhar e recomendar possíveis alterações ou correções aos contratos, alertando os consumidores para qualquer situação. Que tipos de intermediários de crédito existem? Divididos em três categorias, apesar de só poderem exercer atividade numa delas , existem os intermediários de crédito vinculado, os intermediários de crédito a título acessório e os intermediários de crédito não vinculado. Intermediários de crédito vinculado Estes podem trabalhar com várias instituições de crédito, mas só se estas representarem a maioria do mercado , atuando em nome e sob a responsabilidade total destas instituições. Neste tipo de intermediação, sendo que há um contrato estipulado entre o intermediador de crédito e a instituição, o intermediário não pode cobrar encargos ao consumidor, sendo que a sua remuneração é paga pelas instituições bancárias com a qual trabalha. Intermediários de crédito a título acessório Estes intermediários fornecem bens e serviços, tendo como objetivo a venda dos respetivos bens ou a prestação dos respetivos serviços . Poderá ser, por exemplo, o intermediário de uma loja de eletrodomésticos ou concessionário automóvel. Neste tipo de intermediário, é aplicada uma regra diferente: pode trabalhar com várias instituições de crédito desde que estas não representem a maior parte do mercado. Intermediários de crédito não vinculados Estes intermediários não estão vinculados a nenhuma instituição, pelo que os contratos de intermediação são celebrados diretamente com o consumidor . Ou seja, pode estabelecer as suas condições próprias da prestação de serviços. No contrato, deve estar explicitado o valor da comissão a atribuir à intermediação de crédito , e são os únicos que podem designar-se como independentes. Quem está autorizado a praticar intermediação de crédito? Como já lhe explicámos acima, é necessária a autorização do Banco de Portugal para o exercício da atividade de intermediação de crédito , pelo que os autorizados à atividade constam nas listas publicadas pelo banco, as quais podem consultar no site oficial da instituição. Portanto, antes de recorrer a um serviço deste género, consulte as listas e certifique-se de que a pessoa ou empresa a quem pretende recorrer está autorizada à prestação do serviço. Existem várias imobiliárias autorizadas a esta atividade, que o podem ajudar no processo não só da compra de casa, como do pedido de crédito junto dos bancos, apresentando-lhe as melhores propostas e ofertas. Explore todas as imobiliárias que divulgam no SUPERCASA, aqui
Fonte: Freepik Autor: Redação As famílias mais pobres apresentam cada vez mais dificuldade a aceder a novos empréstimos para a compra de casa e, no ano passado, tal como mostra um relatório do Banco de Portugal (BdP), apenas 3% conseguiu esta concessão . Ao olhar para o terceiro trimestre de 2018, a percentagem de crédito concedido a mutuários de risco elevado foi de 32%, tendo afundado, em 2022 e 2023, para apenas 3%, Este é um efeito das recomendações macroprudenciais para a redução dos riscos do sistema financeiro , que entraram em vigor em setembro de 2018 e continuaram a ser cumpridas em 2023 , ainda que alguns indicadores tivessem apresentado melhoria. Assim, com regras restritas para a concessão de crédito, mais famílias vulneráveis estão a apresentar dependência do mercado de arrendamento , onde as rendas se apresentam cada vez mais altas , conjugando, adicionalmente, ao facto de as taxas de juro terem sofrido um aumento, deixando estes agregados sem a possibilidade e a capacidade de adquirirem uma habitação própria. Em setembro do ano passado, contrariando as recomendações restritivas, o Banco de Portugal aliviou um dos travões , decidindo reduzir a taxa de stress para desagravar a taxa de juro para efeitos de cálculo da taxa de esforço. Leia também: Inflação em Portugal subiu 2,3% em março, acima da média da UE , Lucros dos bancos em Portugal disparam para 5,6 mil milhões e Perfil dos novos clientes de crédito habitação melhorou em 2023
Fonte: Freepik Autor: Redação O Conselho do Governo dos Açores considera que as taxas Euribor possam continuar a ter impacto nos créditos habitação, tendo por isso aprovado a prorrogação da vigência do CREDITHAB, apoio financeiro transitório ao pagamento das prestações. Assim, manter-se-á até ao dia 31 de dezembro de 2024. Conforme explicou o organismo, verifica-se atualmente que, desde o pico das taxas de juro de referência, alcançado em outubro de 2023, a sua trajetória tem vindo a ser decrescente, tendo já regredido para os valores praticados em junho do ano passado, sendo previsível a continuação da sua redução ao longo do ano em curso . Ainda assim, é expectável que durante o ano de 2024 o diferencial das taxas de juro praticadas no crédito habitação, face à média histórica das taxas Euribor, continue a ser significativo, rezão pela qual se justifica a prorrogação do apoio até 31 de dezembro de 2024 , explica o executivo açoriano. Ficou ainda definido o limite máximo dos apoios financeiros a conceder ao longo deste ano, fixado nos 5.380.000,00 , em contratos programa para a atribuição de comparticipações financeiras a iniciativas assentes em programas anuais e plurianuais com interesse para o desenvolvimento do turismo nos Açores. Continue a ler: Açores quer disponibilizar 2.000 habitações até 2034 , Estrangeiros compõem 11% do crédito habitação atribuído em 2023
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Banco de Portugal (BdP) divulgou esta segunda-feira, 25 de março, o seu relatório de acompanhamento das recomendações macroprudenciais, onde revela os perfis dos novos clientes dos créditos habitação contratados em 2023. De acordo com a análise, o perfil dos novos clientes melhorou, apesar de não ser diretamente comparável com o de anos anteriores . Segundo a instituição bancária, 61% dos novos clientes de crédito habitação têm um perfil de baixo risco , querendo isto dizer que são clientes com taxas de esforço inferiores ou iguais a 50% dos seus rendimentos , bem como um rácio loan to value, que significa o valor emprestado pelo banco face ao valor do imóvel, inferior ou igual a 80%. Conforme explica o BdP, desde 2018 observa-se uma melhoria do perfil de risco dos mutuários que contratam créditos habitação , tendo existido, no ano passado, um claro crescimento dos contratos de crédito habitação concedidos a clientes com perfil de baixo risco , que aumentou para 61% em 2023 face aos 49% registados em 2022. Idade média dos compradores situa-se nos 30 anos Foi ainda possível apurar a maturidade média ponderada das novas operações de crédito habitação , que se situou nos 30,6 anos de idade durante o mês de dezembro do ano passado. Isto significa que os bancos estão a cumprir as recomendações de fazer convergir a maturidade média para os 30 anos, contudo, na União Europeia (UE), Portugal é dos países com maturidade média mais elevada. Sobre a duração dos empréstimos, esta é, normalmente, de dezenas de anos, pelo que cabe os bancos avaliarem a capacidade do cliente continuar com o pagamento das prestações caso as taxas de juro aumentem. Neste sentido, foi reduzida de 3% para 1,5% a taxa de esforço que os bancos têm de simular para facilitar o acesso ao crédito, em prol do aumento das taxas de juro. Mantenha-se a par BCE alerta para riscos com crédito malparado
Fonte: Freepik Autor: Redação Os dados apresentados esta quinta-feira, 14 de março, pelo Banco de Portugal (BdP) revelam ter aumentado no número de estrangeiros a obter empréstimos habitação, representando, agora, mais de 10% do total atribuído no ano passado. Apesar de no total de mutuários com novos créditos para a compra de casa os devedores estrangeiros terem crescido , passando de 9,5% em 2022 para 11,7% em 2023, o montante concedido foi menor , totalizando 1,2 milhões de euros, o que representa um decréscimo de cerca de 6% face ao ano anterior. No total, foram financiados cerca de 10 mil milhões de euros para a aquisição de casa, o que representa uma queda de 24% quando comparado com os números de 2022, explicada com a forte subida das taxas de juro nos créditos habitação. Quanto às nacionalidades que se destacam na obtenção de novos créditos habitação estão os brasileiros , com 28% do montante concedido, os ingleses , com 9% e os americanos , representando 6%. Mantenha-se a par de toda a atualidade com o SUPERCASA Notícias
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . 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