Fonte: Freepik Autor: Redação São vários os casos de burlas imobiliárias reportadas nos últimos meses. As ofertas imperdíveis, os anúncios bons demais para serem verdade e a falta de conhecimento das pessoas que andam à procura de casa, levam milhares de pessoas a serem enganadas pelos burlões, que engendram esquemas fraudulentos e enganam os mais incautos. As burlas mais comuns têm sido com falsas propostas de arrendamento , sobretudo de curta duração. Desta forma, e porque se aproxima um período de férias em que muitos portugueses têm por hábito viajar pelo país e procurar habitação acessível onde passar uns dias descansados, o SUPERCASA Notícias traz-lhe um conjunto de dicas que o podem ajudar a reconhecer potenciais anúncios enganosos e a evitar que as suas férias se transformem numa dor de cabeça. Opte pelos portais imobiliários mais reconhecidos Não navegue num marketplace onde não há garantias do combate aos anúncios fraudulentos. Pode ser comum tentar procurar casas para arrendar em redes sociais ou plataformas de vendas, onde encontra anúncios de todos os géneros e feitios. Geralmente, estes locais de divulgação têm pouco controlo e não garantem uma monitorização regular aos possíveis anúncios fraudulentos , pelo que a recomendação passa por procurar casas em portais imobiliários com notoriedade no mercado, e nos quais possa confiar. Uma excelente opção é o CASA SAPO , portal nacional de imobiliário há mais de 20 anos e com opções não só de casas para comprar, mas também para arrendamento de curta duração. Neste portal, terá anúncios de profissionais, com maior rigor e segurança, e não será tão facilmente enganado. No SUPERCASA , encontra também esta segurança. Desconfie de anúncios bons demais para serem verdade Sabemos que pode ser difícil, pois existem anúncios que são, de facto, ótimos investimentos. Contudo, falamos especificamente de anúncios que, numa primeira análise, podem levantar pequenas suspeitas. Falamos de imóveis muito apelativos com preços abaixo do valor de mercado , por exemplo, sendo que este é geralmente o isco mais utilizado por burlões para chamar a atenção do potencial investidor. E depois, suspeite se, quando tentar agendar uma visita, lhe pedirem algum tipo de entrada ou quantia para assegurar este procedimento, e nunca aceite estes termos, até porque é uma prática ilegal e que se assume como uma primeira bandeira vermelha. Se se sentir pressionado pelo anunciante, provavelmente deve suspeitar Caso tenha manifestado interesse num anúncio fraudulento, o mais comum é que a pessoa por detrás desse anúncio tente pressioná-lo com pedidos de informação, exija uma pequena entrada para visitar o imóvel, ou seja redundante no agendamento da visita ao imóvel. Todas estas situações são de desconfiar . Se se sentir pressionado, o mais provável é que se trate de uma situação de fraude, pelo que deve suspeitar. Verifique os dados que lhe são fornecidos e exija documentação associada ao imóvel Para tentar despistar qualquer situação fraudulenta, e se tiver verdadeiro interesse no imóvel, pode sempre pedir a informação e documentação associada ao imóvel . Se se tratar de um anúncio verdadeiro, o anunciante não terá qualquer problema em facultar-lhe estas informações e documentos, pois o seu interesse é vender ou transacionar o imóvel e facilitar o processo. Por outro lado, se se tratar de uma situação fraudulenta, o mais comum é que o anunciante apresente relutância em colaborar e não lhe faculte os documentos – ou, se facultar, poderão ser falsos, sendo necessário que os verifique atentamente –, e poderá mesmo exigir-lhe uma quantia para lhe dar acesso às informações. É importante que, em momento algum, transfira dinheiro para a pessoa sem antes confirmar a sua identidade e legitimidade . Poderá fazer isto na plataforma Registo Predial Online , onde fica com a certidão permanente do imóvel, confirmando a sua propriedade. E depois, caso faça algum pagamento, tenha a certeza de que o está a fazer através de meios rastreáveis, como transferências bancárias. Proteja-se destas fraudes! O SUPERCASA é um portal imobiliário empenhado no compromisso de detetar e denunciar anúncios fraudulentos , contudo, não se pode responsabilizar pelas decisões tomadas pelos compradores. Mantenha-se atento com as dicas que lhe deixámos hoje e faça as suas pesquisas por casas para comprar ou arrendar de forma segura e descansada.
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação A formalização do negócio é o momento mais aguardado por um vendedor, sobretudo se tiver sido um processo longo até aqui chegar. Para conseguir uma maior taxa de sucesso, deve fazer-se acompanhar por uma agência imobiliária para o guiar por entre todas as burocracias e processos até chegar à formalização da venda , fase esta em que deverá prosseguir, com o seu potencial comprador, para a assinatura de um contrato-promessa compra e venda (CPCV), e estabelecer todos os termos e condições de forma clara e legalmente vinculativa. Mas antes de se adentrar por este tema, o SUPERCASA Notícias reuniu um conjunto de informações que podem ter relevância para si, o proprietário, que, sem conhecimentos acerca deste tipo de negócios, necessite de orientações sobre como formalizar o processo de venda. Sabia que existem serviços disponibilizados pelo Governo e por entidades legais para simplificar a venda do imóvel? Descubra-os. 1. Serviço Casa Pronta Disponibilizado pelo Ministério da Justiça, o serviço Casa Pronta ajuda a formalizar e a tratar todos os procedimentos vinculados à compra, venda ou doação de uma casa. Assim, através deste serviço, poderá tratar de todas as burocracias associadas à venda, desde o contrato até à liquidação do imposto de selo, quer o comprador recorra ou não a um crédito habitação. 2. Casa Simples, Casa Segura Prestado por notários, este é um serviço personalizado, qualificado e que pretende ajudar com os processos e atos relacionados com a compra e venda de imóveis , ajudando com a burocracia associada à parte legal da transação, nomeadamente através da celebração da escritura, no pedido de isenção de IMI, registo, licenças e outros documentos. Na prática, ao adquirir esta prestação de serviços, fica com um notário a tratar de tudo por si, facilitando-lhe todos os trâmites legais. Contudo, e porque é sempre mais simples recorrer a uma agência imobiliária para mediar a realização da venda, saiba exatamente de que forma se desenvolvem os processos nesta situação. Reserva do imóvel Esta é a primeira indicação dada ao proprietário e/ou agência imobiliária que está a intermediar os processo de que um potencial comprador tem interesse em avançar com o negócio . Nesta fase, há um interesse em reservar o imóvel, com um acordo com deve ser feito por escrito e que implica o pagamento de uma quantia em dinheiro . Ao formalizar este desejo, assim que é pago o montante pedido para a reserva, o proprietário ou a imobiliária devem retirar o imóvel do mercado. A quantia a pagar pode eventualmente ser considerada na parte do valor final a pagar ao valor que é pago, ou debitado quando celebrado o Contrato-Promessa Compra e Venda, contudo, se o negócio não chegar a ser realizado, é comum haver a devolução da quantia ao potencial comprador. É importante ressalvar, neste sentido, que o contrato de reserva tem uma validade curta, e que pode ir até apenas 48 horas. No entanto, se houver um acordo entre ambas as partes, o seu prazo pode ser estendido. É extremamente importante que todos estes trâmites fiquem escritos num documento que salvaguarde os direitos e deveres de ambas as partes. E lembramos: um contrato de reserva não produz os mesmo efeitos que um Contrato-promessa compra e venda. Contrato-promessa compra e venda Não foi mencionado acima, mas alertamos que a reserva do imóvel é opcional , não sendo um dos passos obrigatórios a seguir. Aliás, um potencial comprador pode saltar imediatamente para a celebração do Contrato-Promessa Compra e Venda, caso assim o deseje, e exista, também, mútuo acordo entre comprador e vendedor. O contrato-promessa compra e venda é facultativo, contudo, ao ser celebrado, implica o cumprimento legal das cláusulas estabelecidas, comprometendo o potencial comprador com o vendedor do imóvel de forma a garantir o cumprimento dos deveres estabelecidos até ao dia da escritura do imóvel. Antes de celebrar o contrato-promessa compra e venda é importante que defina com rigor as cláusulas abrangidas, pois são elas quem vai definir os acordos com o potencial comprador. Que alíneas devem estar contempladas no CPCV? 1. Se há ou não uma licença de habitação. Nas situações em que não exista este documento, este deve ser solicitado junto da Câmara Municipal para se poder avançar com a celebração do contrato-promessa compra e venda, uma vez que é um documento de anexação obrigatória e essencial para a realização da escritura. Assim, caso ainda esteja à espera do mesmo, a informação deve constar do contrato. 2. Montante do sinal pago pelo comprador. A lei não estipula um valor para este efeito, sendo que o sinal pode corresponder a 10% ou 20% do valor do bem a ser vendido, na maior parte dos casos. Contudo, para o comprador, é importante que esta percentagem esteja bem espelhada no CPCV, pois terá impacto no financiamento pedido ao banco para a compra do imóvel, devendo ser emitido, depois de pago, o comprovativo de pagamento. 3. Data da escritura. Poderá ser definido um limite para a assinatura da escritura, com o acordo de uma margem de segurança para a sua realização, caso surjam imprevistos. Tudo isto deve estar espelhado concretamente no CPCV de modo a salvaguardar as partes envolvidas, bem como as sanções a aplicar na situação de incumprimento. A extensão do prazo da escritura pode também ser estipulada caso haja uma alínea para esse efeito, mediante o acordo das partes, e aplicando-se as regras gerais do Código Civil caso não estejam estipuladas sanções ao não cumprimento. 4. Anulação do CPCV, caso o crédito habitação do potencial comprador seja recusado. Esta cláusula pode salvaguardar ambas as partes numa situação em que, não havendo a confirmação do financiamento para a compra do imóvel, o negócio possa cair. Apesar de um comprador dever ter um crédito pré-aprovado, podem existir detalhes que possam pôr em causa a aprovação final do crédito, pelo que, para proteger as partes, esta é uma cláusula que deverá constar. 5. Possibilidade do cancelamento do CPCV. Esta é uma cláusula que pretende salvaguardar as partes no caso de um cancelamento do contrato. Trata-se de uma alínea que define as situações em que possa surgir o cancelamento do contrato e qual o período máximo para esse efeito, estipulando sanções à parte incumpridora. Além destas alíneas, um contrato-promessa compra e venda deve reunir: • A identificação do comprador e do vendedor – com nome, morada, estado civil, NIF e número do cartão de cidadão • Dados do imóvel – com respetiva localização, tipologia, descrição predial e outras partes afetas ao imóvel • Prazo máximo para a realização da escritura • Valor da venda e forma de pagamento • Montante do sinal pago • Licença de utilização ou construção Finalização da venda: escritura do imóvel Depois de estabelecidos os acordos entre comprador e vendedor, através da assinatura do CPCV, a próxima fase é a escritura do imóvel, estando reunidas todas as condições para a venda da casa. A escritura legitimará e legalizará o contrato de compra e venda. E, só depois da assinatura deste documento, poderá o comprador receber a chave da habitação, passando a ser o atual proprietário. 1.ª fase da escritura: assinatura do CPCV Neste primeiro momento, é assinado o contrato-promessa compra e venda, em que se formaliza legalmente a transação. 2.º fase da escritura: contrato de mútuo com hipoteca Num segundo momento, caso o comprador tenha recorrido a um crédito habitação, é necessária a celebração do contrato de mútuo com a hipoteca, no qual são estipuladas as condições do financiamento. É só depois da celebração deste contrato que o banco pode libertar o montante necessário ao pagamento do valor em falta do vendedor. O comprador terá, nesta fase, várias despesas ao seu encargo, nomeadamente os impostos da transação (IMT), imposto de selo e despesas notariais de registo, contudo, o seu objetivo foi atingido: vendeu a sua casa! Está livre de obrigações e pode decidir, nesta fase, o que fazer com o valor da venda. E se quer obter mais informações acerca da fase posterior à venda, aconselhamos que leia O que são as mais-valias do imóvel? Saiba tudo
Fonte: Freepik Autor: Redação Se começa a receber pedidos de visita ao imóvel que está a vender, é sinal de que a divulgação do mesmo está a nutrir frutos . Trata-se de um resultado bastante positivo para si, o proprietário a vender a casa, pois significa que está mais perto de concluir o processo. Depois de dados por concluídos os primeiros passos no processo de venda, e que passam pela valorização da casa , encontrar o preço de venda e encontrar as melhores plataformas para o divulgar , ver-se-á a par com uma série de outros processos que se avizinham quando os potenciais interessados começarem a sentir interesse numa visita à sua casa. Nesta fase, deverá agilizar visitas ao imóvel para encontrar o comprador certo. Aqui, é importante que se mentalize que terá que deixar pessoas estranhas entrarem na casa que está a vender , e quando isso acontecer, fazê-las sentirem-se em casa, mostrar-lhes todas as vantagens e pontos positivos da infraestrutura , e até conversar acerca das redondezas, serviços nas proximidades, e como é, na pele de quem ali já residiu, viver naquela zona. A conversa que fará com o potencial comprador é essencial no processo de venda. Contudo, se não se sentir à vontade para participar neste diálogo, é aconselhável que procure a ajuda de uma agência imobiliária para o acompanhar ao longo do processo . Com a ajuda destes profissionais, nem sequer precisa de estar presente nas visitas, pois eles farão por si toda a parte comercial. Open-house: a estratégia que pode acelerar a venda da sua casa Na fase em que se encontra, é expectável que receba pedidos de visita de potenciais compradores e, se estiver a ser mediado por uma agência imobiliária, serão eles quem fará os agendamentos e intervirá a seu favor no diálogo com potenciais interessados. Terá a oportunidade de acompanhá-los ao longo de todo o processo, se assim o desejar. Para acelerar a venda da sua casa, uma estratégia muitas vezes utilizada por agências imobiliárias, é o conceito de “open-house”, ou casa aberta – em português –, na qual deixará, literalmente, a sua casa aberta a potenciais compradores que passem e a desejem visitar. A open-house é uma estratégia muito utilizada no mercado imobiliário norte-americano, conhecida por ser eficaz, rápida e mais produtiva do que várias visitas de diferentes interessados, em dias e horários diferentes, que exigem uma maior disponibilidade. Com a open-house, resolve este problema, permitindo que várias pessoas visitem a sua casa ao mesmo tempo, em tempo real, sendo acompanhadas pelo anfitrião da casa aberta. Vantagens da open-house Ao fazer uma open-house, aumenta a probabilidade de algum dos visitantes nutrir um real interesse no seu imóvel, pois um visitante pode aparecer sem aviso, tornando a visita mais descontraída e sem uma verdadeira sensação de compromisso associada. E depois, claro, há a questão da conveniência – em vez de mostrar a casa a cada pessoa, em diferentes dias e horários, pode fazê-lo numa única hora. Dicas para uma boa open-house Estas dicas aplicam-se quer à open-house, quer às visitas que realize individualmente ao imóvel que tem à venda, sendo essenciais no sucesso da visita. 1. Evite ter animais de estimação presentes na casa durante as visitas e limpe todos os vestígios que deles possam existir – pois não sabe se a pessoa que vai visitar a casa é alérgica ou não gosta de animais. 2. Dê espaço à pessoa para visitar a casa à vontade . Caso não esteja à vontade com o facto de ter estranhos na sua casa, arrume todos os seus objetos pessoais, ou mude-os de sítio, e possibilite ao visitante a liberdade de passear pelo imóvel e explorar os espaços. 3. Aromatize o espaço, tornando-o acolhedor, apetecível e convidativo – certamente já viu, em filmes ou séries, os famosos tabuleiros com bolachas em cima da bancada da cozinha durante uma open-house; não é ao acaso. Torne a sua casa o mais desejável possível, fazendo o visitante sentir-se em casa, confortável e feliz. 4. Mantenha a casa iluminada, arejada e organizada. 5. Realce os pontos positivos do imóvel, explicando-lhe a sua história e evidenciando as vantagens de residir ali. Se existirem questões, responda sempre de forma cordial, tentando destacar as valências do imóvel. Como divulgar uma open-house? Com a difusão de informações através da internet , certamente terá facilidade em encontrar formas de divulgar a sua open-house, contudo, existem meios infalíveis que podem destacar o evento: • Com a ajuda da agência imobiliária que o acompanha no processo de venda, faça posts nas redes sociais a anunciar a data, o local e a hora da open-house; • No dia da open-house, assinale que esta está a decorrer com algum tipo de elemento chamativo – como bandeirolas, roll-ups, lona informativa ou placa, que poderá pedir à agência imobiliária que o esteja a acompanhar. Ao verem o nome da agência imobiliária destacado à porta, que deve estar aberta, da casa que está a vender, as pessoas que passem vão perceber que se trata de uma open-house, vão parar, fazer questões, e ser convidadas a entrar. • Passe a palavra. Este método tradicional nunca sai de moda, pois a informação pode espalhar-se mais depressa do que pensa, caso tenha amigos que saibam de alguém que esteja à procura de casa ou conheça as pessoas certas para passar a informação. Além disso, com recurso à própria base de dados, a agência que o estará a acompanhar, convidará, certamente, potenciais interessados para esta visita, fazendo o match entre as necessidades do comprador e o tipo de imóvel. Está preparado para começar a receber potenciais compradores na casa que está a vender? Concretize o negócio rapidamente, com a ajuda das nossas dicas infalíveis! E fique atento aos próximos artigos, que lhe vão expilicar um dos processos mais importantes da venda: a formalização do negócio
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação A sua casa não se vende sozinha. Ao contrário do que possa imaginar, não basta apenas colocar o seu imóvel online e esperar que apareça um comprador; é necessário investimento, atenção ao detalhe e elementos que façam a diferença para o comprador . Desde a qualidade das fotografias à morada completa, entram em jogo fatores que marcam a diferença entre um bom anúncio e um anúncio impossível de ignorar . Se deseja realmente que a sua casa se venda rapidamente, estando a divulgá-la num portal imobiliário como o SUPERCASA , estas são as dicas que não deve deixar de fora quando estiver a construir o seu anúncio. E se ainda tem dúvidas sobre as plataformas onde pode divulgar a sua casa, leia o artigo Colocar o imóvel à venda no mercado: os passos a seguir e faça as decisões certas. E reforçamos: o ideal é que se alie a uma agência imobiliária, pois ela saberá exatamente como divulgar o seu imóvel e torná-lo o mais apetecível possível para um potencial comprador. Ainda assim, se está a divulgar o seu anúncio sozinho, e procura aconselhamento sobre o que poderá fazer para melhorar a qualidade do mesmo, estas são as dicas que deve considerar – e lembre-se: no SUPERCASA , até dois anúncios são grátis. Fotografias Se tem dúvidas sobre qual será a primeira coisa que uma pessoa que anda à procura de casa vê, desmistificamos esta questão para si: garantidamente são as fotografias. Ainda antes de o comprador ler a descrição ou olhar para a tipologia, a primeira coisa que lhe captará o olhar será a fotografia de capa. Esta primeira impressão é muito importante. Não será essencial, pois de seguida são olhados outros detalhes como a tipologia, localização e tipo de imóvel, mas é muito importante. Assim, e porque uma primeira impressão pode ditar o futuro da interação do potencial comprador com o seu imóvel, faça questão de ter fotografias bem iluminadas, bem enquadradas, onde todas as partes do imóvel sejam percetíveis e apelativas. Se possível, opte por fotografias de qualidade profissional, e escolha a melhor para a capa do anúncio. Utilize a luz natural a seu favor e não se esqueça do home staging , ou a arte de fazer as coisas parecerem mais bonitas na câmara do que realmente são. Arrume os espaços, desimpeça-os de objetos que possam distrair do foco principal, e tente apanhar o máximo de detalhes da casa. Visita Virtual No seguimento das dicas que lhe demos acima, e porque para conseguir apresentar o máximo de detalhes da casa só será possível com uma experiência imersiva de realidade virtual, deve fazer questão que o seu anúncio contenha este elemento multimédia. Se a sua casa estiver a ser vendida através de uma agência imobiliária, que a divulgue em portais imobiliários, é importante que se certifique de que eles estão munidos das ferramentas certas para elaborar uma visita virtual. Caso não esteja contemplado esse elemento, sugira à agência que o acompanha aderir a serviços como o Virtual Tour by eGO Real Estate , que de uma forma cómoda, rápida e económica, cria visitas virtuais e proporciona uma experiência exclusiva aos anúncios dos imóveis . Morada Sabemos que pode ser desconfortável divulgar a sua morada, contudo, se pretende que a sua casa se venda, é essencial que considere este requisito no anúncio de venda do imóvel. Uma das primeiras coisas que o comprador vai procurar, durante a busca pelo imóvel perfeito, é a localização exata da casa, para perceber se vale a pena, ou não, o investimento. Este detalhe faz a diferença, pois apresenta uma visão completa sobre como será viver naquela casa, com tudo o que a rodeia . Por isso mais uma vez sublinhamos: se a agência que está a divulgar o seu imóvel não indicou a morada no anúncio, insista para que o façam, pois vai fazer toda a diferença na estratégia de divulgação. Preço O mesmo se aplica ao preço, que é, no fundo, uma das partes que mais pesa na decisão do comprador. Depois de olhar à fotografia do anúncio, a próxima coisa que o comprador vai procurar é o preço, e por isso é importante que o discrimine no anúncio. É importante considerar também que, caso a pessoa que ande à procura de uma casa utilize um filtro de pesquisa, indicando um valor máximo para o qual está disposto a investir, e o seu imóvel estiver indicado com uma diferença mínima, o seu anúncio pode já não aparecer. Por isso é importante que coloque um valor redondo, certo, que faça o seu anúncio aparecer. Imagine, por exemplo, que o seu imóvel está com o preço 300.785€. Se o interessado em comprar aplicar um filtro para a pesquisa lhe devolva resultados que vão apenas até aos 300.700€, o seu anúncio já não vai aparecer, ou se aparecer, ficará escondido nas páginas seguintes. Descrição do anúncio Nesta parte, deve indicar com clareza as características do seu imóvel, aquilo que existe nas redondezas (comércio, serviços, farmácias, escolas, hospitais, praias, etc…) e as suas particularidades. Por exemplo, dispõe de uma arrecadação? Tem varanda e terraço? No jardim existe uma churrasqueira? Estes são os detalhes que é importante mencionar na descrição, pois assim que um comprador os ler, vai fazer match com aquilo que ele procura num futuro lar e decidir se é ou não a opção perfeita para as suas necessidades. Certifique-se de que o seu anúncio reúne todas estas características e verifique, se necessário, junto da agência imobiliária que o acompanha no processo, se tudo está preparado em prol do seu sucesso de venda! E continue a acompanhar as próximas dicas, que o vão encaminhar para a fase seguinte: agilizar as visitas ao imóvel e encontrar o comprador.
Fonte: Freepik Autor: Redação Nesta fase já terá valorizado o seu imóvel e obtido um esclarecimento acerca do preço de venda sobre o qual o vai colocar no mercado. Se não leu o artigo anterior a este, sugerimos que o faça, pois terá impacto no valor final que pode obter com a venda: Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? Agora que está pronto para começar a divulgar o seu imóvel, mostrando-o ao mundo e a todos os potenciais compradores que possam gerar interesse nele, a questão que se impõe é: quais são os melhores meios de divulgação para conseguir vender a sua casa mais rapidamente? Existem várias estratégias que pode adotar, sendo expectável que, por esta altura, já esteja a ser acompanhado por uma agência imobiliária experiente e que lhe facilite o processo. Ainda assim, se quer estar informado acerca das melhores estratégias, mantendo-se a par, também, das tendências atuais, este é o passo que não deve saltar antes de começar a divulgação do imóvel. Colocar o imóvel no mercado: tudo o que precisa de saber Certamente, sem se encontrar na pele de um comprador, já se deparou com anúncios de imóveis em variados momentos, canais e plataformas, sem por eles procurar. Isto significa que o trabalho do mediador imobiliário ou proprietário foi bem concretizado, pois fez o anúncio chegar ao púbico mais remoto, e a melhor forma de o fazer é através dos canais que hoje lhe sugerimos. Atualmente, com os meios que tem ao seu dispor, consegue facilmente uma divulgação simplificada da casa que está a vender , contudo, os resultados poderão não ser tão bons quanto aqueles que iria obter junto de uma agência imobiliária, que não só faz o trabalho por si, como o orienta e ajuda a encontrar o comprador ideal, fazendo a triagem entre os interessados que realmente querem investir e comprar a sua casa, e aqueles que só têm curiosidade mas não estão interessados, realmente, em adquirir um imóvel. Todos estes fatores devem ser tidos em conta, pelo que o nosso conselho número um é que se deixe guiar por um profissional especializado. Ora, é importante, ao receber o acompanhamento de uma agência ou consultor imobiliário, que tenha uma noção, também, dos melhores meios de divulgação. Conheça-os a fundo e o impacto que cada um deles terá na visibilidade do seu anúncio. Placas “Vende-se”, lonas, cartazes ou flyers Ao vender a sua casa através de uma agência imobiliária, poderá beneficiar de um tipo de divulgação mais tradicional, e que inclui a comunicação “porta a porta”, com recurso a flyers , cartazes afixados na rua ou na montra da imobiliária, com listagens de imóveis, ou a tradicional placa “Vende-se” na fachada da casa que está a vender. Estes meios conseguem, geralmente, alcançar um bom público, contudo, não serão tão eficazes como uma divulgação online. Infelizmente, uma das desvantagens deste tipo de divulgação é o facto de ser muito limitada à área geográfica da zona onde se localiza a agência imobiliária e a casa que está a vender. Um comprador de fora, por exemplo, mais dificilmente encontrará os anúncios. Contudo, continua a ser uma excelente opção para atrair os interesses dos locais. Portais imobiliários Quanto maior a visibilidade da plataforma onde estiverem os seus anúncios, maior o alcance que os mesmos terão. Esta é uma regra pela qual se deve reger ao colocar o seu imóvel no mercado, optando por escolher apenas os portais com maior reconhecimento e notoriedade do público geral. Escolha uma agência imobiliária que divulgue nos melhores portais imobiliários e certifique-se de que estão reunidas todas as condições para que o seu anúncio tenha a máxima qualidade: • Fotografias bem iluminadas e enquadradas • Visita virtual • Vídeo do imóvel • Descrição completa, com informações relevantes acerca do imóvel • Morada com geolocalização • Contactos Se por acaso não está a trabalhar em conjunto com uma imobiliária para o ajudar a vender a sua casa, saiba que pode divulgar o seu imóvel gratuitamente num dos maiores portais imobiliários, como SUPERCASA , onde pode beneficiar de dois anúncios gratuitos. Assim, a conclusão a retirar é que opte sempre pela orientação de uma agência imobiliária, que com os seus recursos próprios fará o seu anúncio chegar a um maior público. Pode e deve pedir para acompanhar o processo, de forma a tornar ainda mais eficaz a estratégia de divulgação, e apelar a que a imobiliária a que confiou o seu imóvel esteja nos principais portais imobiliários, com o SUPERCASA e o CASASAPO . Acelere o processo de venda e continue a jornada até ao próximo passo!
Fonte: Freepik Autor: Redação Continuamos a explicar-lhe tudo acerca do processo de venda de um imóvel, caso seja um proprietário com interesse neste assunto. Hoje, falamos-lhe da avaliação do imóvel na venda, da sua importância, e como pode afetar o negócio. E se ainda não leu os artigos anteriores, aconselhamos que o faça: • Tem uma casa que quer vender: o que deve ter em conta? • Primeiro passo para vender casa: o que fazer? • 4 estratégias de valorização essenciais na venda de uma casa Se leu os artigos mencionados acima já começa a ter algumas luzes sobre como este pode ser um processo moroso e com algumas peculiaridades, sobretudo se quiser aumentar o valor do imóvel através de melhorias internas e externas. No entanto, apesar de complexo, executar a avaliação é mais simples do que parece , pelo que lhe mostramos 1) como e onde obter e 2) os fatores que influenciam as avaliações . Avaliar o imóvel para encontrar o preço de venda: a importância Antes de avançar com a divulgação do seu imóvel no mercado, deve apurar um preço justo de venda, que pode estar condicionado por variantes diversas (tipologia, localização, estado de conservação, serviços próximos, entre outros). O ideal é que, antes de decidir avançar com a venda, olhe para o seu imóvel e faça você uma avaliação: está a precisar de obras? Há alguma coisa que possa fazer para o valorizar? Ao colocar estas questões a si próprio, estará desde logo a colocar-se no papel de um possível comprador , que dificilmente pagará o preço mais caro por algo que considere não ser o ideal. Assim, caso se trate de um imóvel usado, com vários anos, identifique as principais vulnerabilidades (pintura lascada, jardim por arranjar, canalização antiga…) e tente melhorá-las, ou consertá-las mesmo, de modo a conseguir o melhor valor pelo imóvel. Se procura dicas sobre como pode executar estas melhorias, bem como os benefícios, encargos e despesas associados , aconselhamo-lo a ler os artigos Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro e Vai remodelar a casa? Conheça as despesas associadas . Depois de concluída esta fase, como pode, então, obter uma avaliação imobiliária? A forma mais rápida é através de plataformas disponíveis online , onde insere os dados do seu imóvel e recebe a análise do mesmo. Encontra esta solução disponível no portal SUPERCASA , em Avaliação de Imóvel by Infocasa . A forma ideal será através de uma agência de mediação imobiliária que o poderá ajudar de forma totalmente personalizada, num acompanhamento exclusivo e dedicado às suas necessidades , com recurso às suas próprias plataformas de angariação e prospeção imobiliária, sendo que o Infocasa é a mais completa e adequada para esta tarefa . Quais são os fatores que influenciam a avaliação de um imóvel A localização é um dos fatores mais importantes e que mais pesa na avaliação do imóvel, contudo, existem outros que podem fazer subir ou não o preço que vai pedir pela sua casa. Conheça-os. Ano de Construção Esta variante é simples, sendo que quanto mais antigo for o imóvel, mais baixo será o valor de venda . Contudo, podem existir exceções de acordo com o estado de conversão e as características da casa, bem como eventuais intervenções que lhe tenham sido feitas – daí a importância da reabilitação e remodelação. Se se tratar de uma casa mais recente, terá mais hipóteses de obter um bom preço por ela, mas tudo vai depender de outros fatores. Tipologia e áreas As áreas da casa são o que mais conta a seguir à localização, seguindo-se a tipologia do imóvel. Aqui falamos, obviamente, do número de divisões e espaço disponível , que sendo maior ou menor terá um peso no valor atribuído na venda. Uma casa com áreas amplas será mais valorizada do que um imóvel mais fechado, contudo, uma casa com mais divisões e áreas menores, poderá ser igualmente valorizada. Eficiência Energética Sendo uma preocupação atual de muitos investidores, é comum que um imóvel com maior eficiência energética seja mais valorizado do que um com um pior desempenho . Nesta variante, terão impacto, também, o tipo de materiais utilizados na construção da casa, bem como a qualidade dos mesmos e os acabamentos. Um imóvel com características especializadas será considerado mais apetecível entre investidores. Vista do imóvel e serviços nas proximidades Uma casa mais isolada, com poucos serviços nas proximidades e uma vista menos apetecível, será considerado um imóvel menos valorizado do que outro junto de vários acessos e com uma vista desafogada. Imaginemos, por exemplo, um imóvel junto à praia, perto de supermercados, escolas, farmácias e outros serviços, e com vista para o mar. Comparando com um imóvel localizado numa área mais isolada, o preço tenderá a subir para o lado do primeiro imóvel, pois é algo que os compradores podem valorizar, dependendo das suas necessidades. Tendências do mercado É importante ressalvar que nenhuma das variantes enumeradas acima é fixa ou dita uma verdade absoluta , pois jogam também as tendências do mercado, aquilo que é mais ou menos procurado num certo momento, o tipo de habitação em voga ou localidades mais ou menos procuradas, em consequência de fenómenos socioculturais ou turísticos. Este fator volátil vai influenciar, de uma forma ou de outra, o valor do seu imóvel, tendo ou não em consideração todos os fatores acima enumerados. Assim, já sabe: procure uma agência ou consultor imobiliário, mostre-lhes a casa que quer vender, e deixe-os guiarem-no neste processo. Vai receber aconselhamento sobre o valor mais adequado para vender a sua casa, conforme as tendências do mercado, e acelerar o processo que o levará ao fecho do negócio!
Fonte: Freepik Autor: Redação Anunciada ao mesmo tempo que o travão às rendas aplicado em 2023, a compensação aos senhorios que não mexeram no valor das rendas em 2023 serve para mitigar os efeitos da subida da inflação registada até então , tratando-se, na prática, de um desconto sobre o valor de renda tributado em sede de IRS. Poderão beneficiar deste mecanismo de compensação os proprietários que, pela norma do travão às rendas implementado em 2023, limitaram a atualização dos valores a 2%. Trata-se de uma compensação automaticamente aplicada pela Autoridade Tributária (AT). No caso de uma renda mensal de 500€ num contrato de arrendamento pelo período de um ano, renovável, o senhorio podia ter aumentado para um máximo de 510€ em 2023, para em vez de pagar IRS sobre o valor de 6.120€, ser tributado em 5.569,20€. Contudo, aplica-se também aos senhorios que não mexeram nos valores da renda, sendo que neste exemplo, o IRS incidirá sobre 5.460€ em vez dos anteriores 6.000€. Estes exemplos contemplam valores brutos e não incluem despesas que existam a abater, como taxas autárquicas, encargos com o condomínio, impostos como o IMI ou gastos com obras na fração arrendada, ao que a fonte oficial da AT indica: os senhorios que em 2023 não fizeram qualquer aumento da renda beneficiam do coeficiente de apoio desde que cumpridas as demais condições . E acrescentam ainda: a aplicação deste coeficiente é efetuada pela AT de forma automática, tendo por base o declarado na modelo 3 de 2023, no anexo F, Quadrados 4.1, 4.2, 4.3 e 5 (consoante o tipo de contrato em causa), quanto ao facto de as rendas terem sido, ou não, atualizadas com um coeficiente igual ou inferior a 1,02 . Quais são as condições necessárias para beneficiar do regime de compensação? Conforme o que está estipulado, para beneficiar do mecanismo de compensação as rendas devidas em 2023 em causa têm de estar pagas e resultarem de contratos de arrendamento em vigor antes de 1 de janeiro de 2022 , devidamente comunicados à AT, e cuja atualização não tenha resultado num valor superior ao limite de 2% estipulado pelo Governo. Calculada pela AT, esta compensação deverá ser apurada aquando da entrega da declaração do IRS relativa aos rendimentos do ano passado, que tem início a 1 de abril e termina a 30 de junho . Leia também: IRS: saiba como deduzir as despesas de arrendamento , Teto salarial para acesso ao arrendamento acessível aumenta e Caução não é considerada rendimento tributável em fonte de IRS
Fonte: Freepik Autor: Redação Já lhe tínhamos enumerado, em artigos anteriores, os passos necessários para dar início ao processo de venda de uma casa . Se ainda não leu o artigo anterior, faça-o em “ Primeiro passo para vender casa: o que fazer ?” e descubra exatamente o que o espera. O SUPERCASA Notícias guia-o nesta jornada, explicando-lhe passo a passo tudo o que precisa de saber em cada um dos processos – neste, em concreto, as estratégias que deve adotar para valorizar o seu imóvel. O que deve fazer para valorizar o seu imóvel? Esta será uma das primeiras coisas a fazer antes de avançar com a divulgação do imóvel. Nesta fase, é essencial que adote uma visão crítica do imóvel que está a vender, de forma a compreender exatamente quais são os pontos que podem ser melhorados e quais aqueles que deve utilizar como argumentos fortes na venda. Olhe para o seu imóvel, veja o que poder ser necessário melhorar, e coloque mãos à obra! Não falamos de obras muito complexas ou que lhe exijam um grande investimento, mas sim de pequenas melhorias que farão toda a diferença no momento da divulgação. Ao ter um imóvel envelhecido, mal cuidado, a necessitar de intervenções, menos valor os compradores vão querer dar por ele, pelo que, se quiser um bom retorno da venda, deve ter em conta estas necessidades. Por mais bonita ou confortável que considere a sua casa, um investidor poderá não olhar para ela da mesma forma, pelo que é essencial colocar-se no papel de quem compra e executar o máximo de intervenções possíveis para aumentar o valor justo de venda. 1. Peça ajuda Antes de se iniciar no processo de valorização, caso não saiba exatamente por onde começar, o nosso conselho – e que lhe vai servir para todos os passos ao longo do processo – é contratar a ajuda de um profissional especializado. Esta é a forma mais eficaz para atingir melhores resultados. Um profissional experiente do ramo imobiliário vai saber dizer-lhe exatamente quais são os pontos mais ou menos valorizados por um comprador. Assim, encontre um mediador ou agência imobiliária, agende com eles uma visita ao imóvel, e peça aconselhamento. Sendo que estes profissionais estão munidos de ferramentas próprias, como plataformas que conseguem gerar Análises Comparativas de Mercado , eles serão as pessoas indicadas para lhe dizerem exatamente o que tem de fazer para adicionar valor à sua casa. 2. Melhore a qualidade energética do imóvel Um dos pontos mais apreciados por compradores é a eficiência energética de um imóvel. Vivemos numa época em que as preocupações ambientais são cada vez maiores , existindo um maior cuidado com materiais e equipamentos. Se a sua casa não for propriamente nova, é aconselhável que a melhore do ponto de vista energético, pois acrescentará valor e terá maiores argumentos de venda. Além disso, e porque o certificado energético é um documento obrigatório na venda de um imóvel, terá maiores probabilidades de uma venda mais bem sucedida ao apresentar um documento com bons dados energéticos, passando com distinção na avaliação dos peritos que forem inspecionar a eficiência da casa. Alguns exemplos sobre como pode melhorar a qualidade energética da casa que vai vender: • Coloque janelas eficientes: pode parecer um investimento avultado, mas terá o retorno depois da venda, sendo que esta é uma das intervenções que mais aumenta o valor de um imóvel; • Instale painéis fotovoltaicos: atualmente, através de empresas de energia elétrica, já é possível contratar a instalação destes equipamentos de uma forma acessível e económica, o que aumenta, também, o valor do imóvel. 3. Faça uma limpeza profunda Se for um imóvel que não habita, é extremamente importante que o limpe antes de começar o processo de divulgação. Não quererá fotografias onde a casa parece descuidada, escura ou desarrumada, pois influenciará na qualidade do anúncio da venda e gerará menos interessados. O mesmo se aplica caso seja uma casa onde vive habitualmente. Limpe e organize-a, de forma a parecer luminosa, cuidada e desafogada de muitos objetos – sobretudo objetos pessoais. Assim, antes de apresentar a sua casa ao mundo, colocando-a no mercado, certifique-se de que tem bom aspeto e de que está apelativa, sobretudo num momento imediatamente anterior à visita do mediador imobiliário, que poderá aproveitar para lhe tirar fotografias. 4. Pinturas, arranjos e intervenções O objetivo aqui não é renovar a casa na totalidade, ou investir em grandes alterações, pois à partida, quando está a comprar uma casa, o investidor já terá de parte algum dinheiro para obras deste calibre. Contudo, pequenas pinturas, arranjos e intervenções têm influência no processo de compra. Portanto, se o seu imóvel tiver alguns defeitos ou imperfeições que necessitem de cuidados, é importante que trate deles antes da divulgação da sua casa online. Arranje, por exemplo, aquela torneira que pinga, o soalho que está a levantar, ou pinte as paredes mais manchadas. Embeleze a casa o máximo que puder, não deixando de fora os espaços exteriores – se tiver um jardim, apare a relva, cuide as plantas, desimpeça o caminho e prepare o espaço para receber visitas. E não se esqueça: a fachada do imóvel vai ser o primeiro contacto de um potencial comprador com a sua casa, pelo que é fulcral que cause uma boa impressão! Se seguir estes conselhos, ficará um passo mais perto de um processo célere, fácil e despreocupado! Prepare o imóvel para a venda e, com a ajuda do consultor imobiliário que o acompanha, torne-o num investimento imperdível. E, depois de concluída esta fase, vai avançar para a próxima: colocar o imóvel no mercado. Fique atento aos próximos artigos para descobrir exatamente o que tem de fazer!
Fonte: Freepik Autor: Redação Vender uma casa é uma decisão que, antes de mais, deve ser tomada com peso e medida, considerando que se trata de um processo complexo, moroso e com bastante burocracia associada. Se ainda tem questões sobre se deve ou não avançar com este passo, recomendamos-lhe a leitura do artigo do SUPERCASA Notícias Tem uma casa que quer vender: o que deve ter em conta? , para assim tomar as melhores decisões. Se tem mesmo a certeza da venda da sua casa e já está pronto para avançar, tendo do seu lado toda a informação necessária para prosseguir com a próxima fase, este é o guia que tem de ler para um primeiro passo livre de preocupações. O que deve fazer para vender a sua casa? É normal, nesta fase, sentir alguma desorientação e receio, contudo, se tiver seguido os passos já lhe recomendámos em artigos anteriores, como a divulgação em portais imobiliários, o estudo do mercado e a parceria com profissionais do imobiliário, está no rumo certo para uma venda livre de dores de cabeça. Apesar das habituais burocracias, das quais lhe falaremos mais à frente, e nos próximos artigos desta edição , estes são os passos que deve seguir para um bom procedimento na venda de um imóvel: 1. Arranjar estratégias para valorizar o imóvel 2. Avaliar o imóvel para encontrar o preço de venda 3. Colocar o imóvel no mercado 4. Agilizar visitas ao imóvel e encontrar o comprador 5. Reunir documentação para vender a casa 6. Formalizar o negócio 7. Ajudar o seu comprador com o crédito habitação Vamos então, passo a passo, explicar-lhe cada uma destas etapas. 1. Arranjar estratégias para valorizar o imóvel Olhe para o seu imóvel e veja o que pode ser necessário melhorar, arranjar ou reabilitar. Pequenas intervenções, como uma pintura fresca, pequenos reparos de danos, ou até renovações em divisões estratégicas, podem aumentar o valor da sua casa e aumentar as suas possibilidades de retorno. 2. Avaliar o imóvel para encontrar o preço de venda Depois das intervenções que tiver feito no seu imóvel, certamente o valor de venda do mesmo já não será o mesmo. Portanto, procure obter uma avaliação do seu imóvel, a qual pode pedir no Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no SUPERCASA , ou através dos serviços de uma agência imobiliária. 3. Colocar o imóvel no mercado Nesta fase já deverá contar com a ajuda de uma agência imobiliária , pelo que é importante, junto do consultor que o estiver a acompanhar, que a divulgação tem de passar pelos principais portais imobiliários , redes sociais e através de estratégias de divulgação que destaquem a sua casa e a façam vender mais depressa. 4. Agilizar visitas ao imóvel e encontrar o comprador Prepare-se para deixar estranhos entrarem no seu imóvel à venda. Será inevitável, e o primeiro sinal de que a divulgação está a ser bem-sucedida! 5. Reunir documentação para vender a casa Tenha em ordem todos os documentos necessários , os quais incluirão escrituras , certificados energéticos , licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Vai poupar tempo quando chegar o momento de formalizar a venda, tendo do seu lado toda a documentação necessária para fazer avançar o processo. 6. Formalizar o negócio Aqui, novamente com a ajuda de um mediador imobiliário , oficializará o primeiro passo da venda, formalizada através da assinatura de um contrato de promessa de compra e venda , onde todos os termos e condições são estabelecidos de forma clara e legalmente vinculativa. 7. Ajudar o seu comprador com o crédito habitação Nesta fase, o seu dever está cumprido e o seu objetivo praticamente finalizado . Contudo, poderá facilitar a vida ao seu comprador ajudando-o com a obtenção de um crédito habitação, disponibilizando-lhe todas as informações solicitadas pelo banco para esta contratualização . Estará a ajudar-se a si mesmo, visto que acelerará o processo de venda. Estes são os passos básicos que deve seguir para conduzir a um processo de venda simplificado e eficaz . Ao longo das próximas semanas, descubra em profundidade outras informações valiosas que serão fundamentais na venda da sua casa, como a documentação necessária, os custos associados e os tempos de espera que terá pela frente. Fique connosco e finalize a sua venda com o máximo sucesso!
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. 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