Fonte: Freepik Autor: Redação Por ocasião do Dia Mundial do Turismo , que se celebra hoje, dia 27 de setembro, Pedro Costa Ferreira, Presidente da APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo) afirma que o setor volta [este ano] a impulsionar o crescimento do país e a ajudar um mundo antigo, caracterizado pelo medo das diferenças, a modernizar-se e aproximando as pessoas , ressalvando que 2023 está a ser um ano feliz. No mesmo âmbito, Bernardo Trindade, Presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) , comenta que celebrar o Dia Mundial do Turismo é celebrar com mais de cinco centenas de milhares de portugueses que decidiram fazer carreira nesta atividade. Celebrar este dia é celebrar uma atividade que é absolutamente instrumental na recuperação do nosso país, que lidera essa recuperação. Estas são considerações extremamente positivas, que acompanham o ritmo de crescimento do setor , sendo que o WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo) prevê que o setor das viagens e turismo, em Portugal , consiga atribuir 40.400 milhões de euros para o PIB (Produto Interno Bruto) ainda este ano, superando o recorde de 40.100 milhões de euros registados em 2019. De acordo com o Relatório de Impacto Económico (EIR, traduzido do inglês Economic Impact Research) do WTTC, o setor poderá vir a empregar cerca 950.000 trabalhadores, com a criação de cerca de 30.000 postos de trabalho este ano , ficando apenas 68.000 empregos abaixo do nível de 2019. Quanto ao contributo do setor para o PIB do país, é estimado que aumente a sua contribuição para 56.400 milhões de euros até ao final ano, representando 21,1% da economia portuguesa . E, na próxima década, viagens e turismo poderão mesmo conseguir empregar mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o território nacional , com uma em cada quatro pessoas a ter emprego no setor. Portugal: destino turístico sustentável De acordo com Nuno Fazenda, Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, só os destinos turísticos que apostem na sustentabilidade serão competitivos, sublinhando a necessidade de afirmar Portugal como um destino turístico sustentável . Para fazer isto acontecer, o Secretário de Estado garante: temos quer ver o turismo para além do turismo. É muito mais do que hotéis, agências de viagens e animação turística , assegurando a extrema importância de áreas como transportes, construção sustentável, agroalimentar, proteção da costa, das florestas, da biodiversidade . Conforme as perspetivas, Portugal terá uma recuperação contínua dos seus resultados no setor, ainda que a um ritmo mais moderado, ultrapassada a época alta de viagens. No entanto, a uma escala global, está confirmado que o turismo internacional continua a recuperar dos efeitos da pandemia , verificando resultados positivos. Temas que pode acompanhar: Descubra Lousã: explore a natureza e a história deste lugar , Dados do AL confirmam crescimento do turismo em Portugal
Fonte: Freepik Autor: Redação O conceito de horta urbana passa pelo aproveitamento dos espaços exteriores para a plantação de vegetais, plantas ou ervas aromáticas , muito úteis para cozinhar ou simplesmente embelezar o seu jardim ou terraço. É uma tendência cada vez mais notória, sobretudo em imóveis mais pequenos, sem jardim. No entanto, a tarefa de combinar as plantas certas numa horta urbana requer atenção às características individuais de cada espécie, incluindo suas necessidades de luz, água, espaço e nutrientes. Para começar a construir a sua horta urbana, o SUPERCASA Notícias deixa-lhe algumas dicas que o podem guiar na criação de uma combinação harmoniosa de plantas: Conheça as necessidades Antes de combinar as plantas, é essencial entender as necessidades específicas de cada uma delas. Algumas preferem mais sol, enquanto que outras se dão melhor em áreas com mais sombra. Certifique-se de que as plantas escolhidas partilham requisitos semelhantes de luz, água e solo. Altura e espaçamento Considere a altura das plantas quando as combinar. Plantas mais altas podem criar sombra nas mais baixas, afetando seu crescimento. Planeie o espaçamento adequado entre as plantas para evitar sobrelotação e competição por nutrientes. Complementação de nutrientes Algumas plantas têm raízes mais profundas e procuram nutrientes em camadas mais baixas do solo, enquanto outras têm raízes rasas. Combine plantas que tenham necessidades diferentes de nutrientes para otimizar o uso do solo. Atrair polinizadores Misture plantas que atraiam agentes polinizadores, como abelhas e borboletas . Isto ajudará a aumentar a polinização cruzada e a melhorar a saúde geral da sua horta. Organização dos cultivos Faça o planeamento dos cultivos para garantir que tem diferentes plantas em diferentes estágios de crescimento. Assim, conseguirá uma colheita contínua e evita que todas as plantas amadureçam ao mesmo tempo. Repelir Pragas Algumas plantas têm propriedades naturais para repelir pragas específicas. Integrar essas plantas na sua horta pode ajudar a reduzir a incidência de infestações. Plantas Compatíveis Algumas plantas são naturalmente compatíveis e podem ser benéficas umas para as outras. Por exemplo, plantar manjericão próximo de tomates pode melhorar o sabor dos tomates e afastar algumas pragas. Rotação de Culturas Evite plantar a mesma família de plantas no mesmo local a cada temporada , pois isso pode aumentar o risco de doenças e drenar o solo de nutrientes específicos. Pratique a rotação de culturas para manter o solo saudável. Tamanho do local de plantação Se estiver a cultivar em vasos, considere o seu tamanho ao escolher as plantas que lá quer colocar. Plantas que partilham o mesmo vaso devem ter necessidades semelhantes para evitar competição do solo. Experimentação e Observação Nem sempre é possível prever perfeitamente como vão interagir as plantas. Experimente diferentes combinações e observe como as plantas se desenvolvem ao longo do tempo. Esteja disposto a fazer ajustes conforme necessário. Lembre-se de que a horta é um ambiente dinâmico, e a experiência prática é valiosa para aprender as combinações que funcionam melhor. Certas combinações de plantas podem ser benéficas em hortas urbanas, promovendo o crescimento saudável, a polinização e a proteção contra pragas. Deixamos-lhe alguns exemplos de combinações adequadas: Manjericão e Tomate: plantar manjericão próximo de tomates não apenas melhora o sabor destes, como também afasta pragas de insetos como pulgões e moscas-brancas. Cenoura e Cebolinho: o cebolinho repele a mosca-da-cenoura, que pode prejudicar as raízes das cenouras. Esta combinação também é esteticamente agradável, já que as folhas verdes do cebolinho contrastam com as cenouras subterrâneas. Espinafre e Rabanete: o crescimento rápido dos rabanetes ajuda a soltar o solo para o crescimento mais profundo do espinafre. Além disso, o espinafre fornece sombra para as raízes dos rabanetes, evitando que eles fiquem amargos. Flores e Hortaliças: plantar flores como calêndulas ou capuchinhas entre as hortaliças pode atrair polinizadores e repelir pragas indesejadas, criando um ambiente mais equilibrado. Alface e Coentro: o coentro ajuda a repelir pragas que afetam a alface, como lesmas e lagartas. Além disso, as duas plantas têm necessidades de água semelhantes. Feijão e Milho: esta é uma combinação clássica da técnica conhecida como três irmãs. O feijão sobe pelo milho, enquanto as abóboras rastejam pelo solo. Isso maximiza o uso do espaço e beneficia as três plantas. Tomilho e Beringela: o tomilho repele pragas que afetam a beringela, como o besouro-do-pêssego. Além disso, as flores do tomilho atraem polinizadores. Ervilha e Alho-francês: as ervilhas fixam nitrogénio no solo, enriquecendo-o para o crescimento do alho-francês. O alho-francês também protege as ervilhas do excesso de luz solar. Pimenta e Cenoura: as pimentas podem afastar insetos que prejudicam as cenouras. Além disso, a cenoura é uma cultura de raiz que não compete muito por espaço com as pimentas. Morango e Espinafre: plantar morangos próximos do espinafre pode proteger o solo e ajudar a evitar o crescimento de ervas daninhas. Esta combinação aproveita bem o espaço vertical. Lembre-se de que essas combinações podem variar dependendo do clima, do tipo de solo e das condições específicas do seu local, e a experimentação e a observação atenta são essenciais para determinar que combinações funcionam melhor na sua horta urbana. Acompanhe outras dicas para a sua casa no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Quando se fala de imobiliário de luxo , é corrente observar, mesmo entre profissionais do setor, dois mitos, ou, pelo menos, equívocos: o de que os compradores, sejam investidores ou famílias, são pessoas com 40 anos ou mais e, outro, segundo o qual, apenas se concretizam transações in loco , sendo a digitalização do processo um terreno apenas para o mass market. Ora, nada mais errado. Vemos chegar, há longo tempo, a este segmento de mercado, clientes da geração Z (nascidos a partir de final da década de 90, até meados da de 2010). De forma sumária, são nativos digitais e cresceram num mundo altamente digitalizado e tecnológico, com acesso à internet, dispositivos móveis e redes sociais. O online é o seu ecossistema e a informação tem de estar disponível em tempo real. Para além disso, caraterizam-se por uma forte consciência social e ambiental , buscam a autenticidade e têm uma abordagem pragmática às finanças. Estão aí e, naturalmente, influenciam as tendências de consumo também no que ao imobiliário de luxo diz respeito. Procuram imóveis com tecnologia integrada, valorizam a localização, mas também a acessibilidade e proximidade a aeroportos ou local de trabalho , espaços flexíveis são apreciados (adaptados para trabalho, exercício físico e lazer), e a sustentabilidade de construção e como modo de vida no imóvel é prioritária. Caraterizada, de forma breve, esta geração, que dúvidas podem subsistir quanto ao caminho de digitalização e transformação digital na consultoria imobiliária de luxo? Sabemos que o setor, e também este segmento, passam por uma transformação significativa , impulsionada pela tecnologia, que está a revolucionar a forma como compramos, vendemos e arrendamos propriedades. Mais do que digitalização do mercado imobiliário, vivemos uma transformação digital . A internet é a base. Começou por permitir anunciar, worldwide , a descrição, fotos e vídeos do imóvel. Foi o primeiro passo. Hoje, dispomos de realidade virtual e visitas virtuais , que permitem a potenciais compradores conhecer o imóvel, através de uma experiência inovadora e imersiva, antes mesmo da visita ao imóvel (quando chega a ocorrer!). Em termos de gestão, a big data fornece elementos críticos e diferenciais de análise preditiva, permitindo a investidores e agentes imobiliários a tomar decisões mais informadas sobre preços, tendências de mercado, procura, entre outros aspetos. A blockchain , aplicada ao mercado imobiliário, permite automatizar e agilizar a execução de contratos, registos de propriedade e transações seguras. As plataformas de financiamento coletivo permitem que investidores participem em projetos imobiliários e diversifiquem os seus investimentos. Enfim, um sem-número de soluções tecnológicas altamente avançadas , que deixam no passado a visão atual de muitos dos players que ainda subsistem neste segmento de mercado. A tecnologia traz uma nova era ao mercado imobiliário. Simplifica processos, aumenta a transparência e oferece novas oportunidades para compradores, vendedores e investidores. Aqueles que, recusando ser velhos do Restelo, se adaptam e abraçam estas mudanças, próprias dos tempos que vivemos, estão posicionados para prosperar nesse setor em constante evolução e melhor servir os seus clientes. Continue a acompanhar os temas fortes do Imobiliário: Sites Imobiliários by eGO Real Estate: a montra das agências imobiliárias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Rio Mondego, em Coimbra , será alvo de uma empreitada de reabilitação que visa reduzir o risco de cheias e inundações, sobretudo nos meses de maior precipitação, e para a qual foram adjudicados 355 mil euros, com IVA. O investimento foi feito pela APA (Agência Portuguesa do Ambiente), e inclui a proteção das margens e a redução do risco de inundação. O prazo de execução desta empreitada será de cerca de quatro meses, adjudicada à empresa Penela Terraplanagens através de concurso público, e a intervenção será executada entre a ponte da Portela e o açude de Palheiros, no concelho de Coimbra. De acordo com a APA, apesar de serem vários os objetivos a aplicar com estas intervenções, um dos principais é normalizar o escoamento do rio e diminuir a velocidade crítica no leito do rio. Assim, através das ações que visam proteger as margens, vai evitar-se o colapso de infraestruturas urbanas e agrícolas, além da redução dos riscos de inundação. Outro dos objetivos desta obra é a eliminação de plantas invasoras , repondo a galeria ripícola autóctone e a plantação de espécies autóctones da região, nas margens de estacaria viva. Além disso, a intervenção dará um contributo positivo à gestão do caudal, líquido, sólido e flutuante, que chega à albufeira da ponte-açude do concelho. De acordo com a APA, nesta intervenção, estão a ser utilizadas as melhores práticas disponíveis e executadas nos termos do guia de intervenções em linhas de água , que se encontram disponíveis para consulta no site da agência. Leia também: Câmara de Coimbra aprova investimento em reabilitação urbana , Casas da semana em Coimbra
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi divulgado esta sexta-feira, dia 18 de agosto, um estudo da associação ambientalista Zero, que dá conta do investimento necessário para se descarbonizarem os edifícios residenciais em Portugal, e que concluiu que, pelo número avultado de edifícios energéticamente ineficientes , o investimento teria de superar os 20 mil milhões de euros. Para se apurarem os resultados, a associações calculou a redução do consumo de biomassa nas habitações, a sua eficiência energética e o fim do consumo de combustíveis fósseis. No entanto, a Associação Zero aponta também o aumento do consumo de energia proveniente de fontes renováveis como uma quarta variante para se atingir a descarbonização. De acordo com a associação, seriam necessários entre 7,5 a 7,8 mil milhões de euros para se reduzir, de forma significativa, o consumo de biomassa , que consiste em madeira para caldeiras, salamandras e lareiras, num investimento que recairia, essencialmente, na aquisição de bombas de calor multifunções. Por outro lado, para aumentar a eficiência energética , seriam necessários cerca de 6,4 mil milhões de euros, dos quais 64 milhões seriam para a aquisição de 22 milhões de lâmpadas LED. Por fim, para se atingir a erradicação do consumo de combustíveis fósseis , o investimento teria de ser entre os 12,2 e os 14,2 mil milhões de euros , servindo para a generalização de bombas de calor no aquecimento doméstico e de água, além de placas de indução - que obrigariam, segundo os cálculos, à aquisição de 578 mil fornos elétricos. O investimento global desta medida seria entre os 26,2 e os 28,5 mil milhões de euros , compreendendo 11% e 12% do PIB nacional do ano passado, respetivamente, em cerca de 239 mil milhões de euros. A Associação Zero comenta que mais de 70% dos edifícios não são eficientes em termos energéticos , afirmando a necessidade de ser ambiciosos, mas também que todos os setores e a população tenham o apoio necessário para que a transição energética seja realizada de forma rápida, justa e eficaz. Sobre este tema vai interessar-lhe ler: Quanto gastam os seus eletrodomésticos? Descubra aqui , Abriram as candidaturas para o apoio à eficiência energética ou Como potenciar os recursos naturais na construção
Fonte: Freepik Autor: Redação Têm sido várias as previsões e análises ao mercado imobiliário do último ano, que tem sofrido as influências não só da escassez de ativos , mas sobretudo da inflação, subida das taxas de juro e da perda do poder de compra dos investidores que, em Portugal, se mantêm no perfil de investidores estrangeiros , grosso modo. A confiança dos investidores tem vindo a enfraquecer, além do cenário de estagflação que afeta toda a Europa, afetando o mercado imobiliário a nível global. Estas são as conclusões do relatório The Lighthouse H2 2023 - European Property Market Outlook, do BNP Paribas REIM. O banco francês fez as suas previsões para este contexto, a ter em consideração daqui até ao final do ano, de acordo com as t endências que têm vindo a influenciar o mercado desde o final de 2022 . Desde o aumento dos custos de financiamento ao ajustamento de preços, são várias as mudanças que têm ditado a forma como são feitos os negócios imobiliários. O BNP Paribas REIM acusa o nível atual de transações pendentes como um ponto negativo para uma recuperação da atividade do mercado, e que pode levar a que não se inicie tão cedo. O banco francês especula sobre o que poderá acontecer quando os bancos centrais pararem com as políticas monetárias restritivas , em prol do combate à inflação, alertando os investidores para diversos fatores que poderão pesar quando chegar o momento: Dar primazia a mercados líquidos e compreender quais os setores mais apelativos , de modo a otimizar risco e retorno ; Chegar a um valor justo, de longo prazo, para os ativos . Esta é uma recomendação que se prende com o fator cíclico do mercado , que poderá eventualmente entrar numa dessas fases; Investir em negócios sustentáveis , em empreendimentos imobiliários que incorporem esse tipo de práticas. O motivo: a atratividade deste tipo de negócios, que são mais rentáveis a longo prazo; Considerar a obsolência dos ativos , atentando não só à sua localização mas também função e economia do mercado; Melhorar os ativos que necessitem de pequenas melhorias, já que a sua reforma poderá evitar a sua obsolência funcional ou económica, tornando-os mais atrativos, também, a longo prazo. Quais são as previsões para o mercado imobiliário em 2023? De acordo com o BNP Paribas REIM , e no seguimento das tendências que se iniciaram no final de 2022, devem manter-se os juros altos e a inflação . Estes serão fatores que poderão atrasar a recuperação do mercado imobiliário , conforme as previsões do banco francês, já que terão impacto nas condições de financiamento e na confiança do investidores. O Chief Client Officer do BNP Paribas REIM, Laurent Ternisien, destaca que [os investidores] estão a adotar novas estratégias para adaptar e diversificar as suas carteiras , sublinhando que se devem concentrar nos mercados líquidos e ativos sustentáveis, bem como em tipos de imóveis impulsionados por macrotendências que são imunes ao ambiente atual , referindo as necessidades de uma população envelhecida, urbanismo e aumento da formação de famílias. Assim, o BNP Paribas REIM deixou sete previsões para o mercado imobiliário em 2023, que listamos para seu conhecimento abaixo: 1. A recuperação do mercado será determinada pelas condições de financimento. 2. Os riscos de curto prazo ainda não terão sido avaliados pelo setor imobiliário europeu, sendo ainda incerto o momento e a altura do pico nas taxas de juro do Banco Central , que poderá levar a um avultado número de refinanciamentos e reavaliação de ativos de primeira linha. 3. É necessário que se redefinam os investimentos básicos para evitar bloqueios em ativos e mercados secundários, que poderão vir a sofrer graves variações de preço. Tudo isto poderá levar à obsolência de partes significativas do mercado. 4. Os escritórios prime poderão voltar a subir , já que os níveis de ocupação, no mercado europeu, se encontram atualmente muito mais fortes do que nos EUA, levando à estabilização dos preços , entre os próximos seis a doze meses, apesar do investimento premanecer em mínimos históricos. 5 . Todas as categorias imobiliárias poderão sofrer recessões , apesar de os setores residencial e da saúde serem os que têm resistido melhor. No entanto, afirmam-se riscos de investimento. 6. O setor da Logística deve ser criteriosamente analisado antes de qualquer investimento e as decisões devem ser rápidas, apesar de poder ter potencial para ser o setor com o melhor desempenho dos próximos cinco anos. Haverá competição feroz no mercado e os investidores deverão confiar nas características funcionais e de sustentabilidade dos edifícios, além da futura reversibilidade das rendas . 7. Gastos discricionários poderão retomar e favorecer o setor hoteleiro , já que as famílias de classe média poderão estar mais propensas aos gastos em experiências. Isto levará a uma recuperação total do setor turístico , sendo um bom setor de investimento. Boas oportunidades no mercado e ameaças expectáveis até ao final do ano Segundo o BNP Paribas REIM , as melhores oportunidades de investimento estarão nos ativos residenciais e de saúde , já que se assumem como setores onde a estratégia parece ser a mais resiliente na atual fase de reavaliação. Além disso, segundo as previsões, poderão ser os investimentos mais rentáveis dos próximos cinco anos. No mercado de saúde, em particular, as macrotendências não vão sofrer impacto da atual desaceleração económica , por fatores como o aumento de doenças crónicas, taxa de mortalidade e o envelhecimento da população. Por outro lado, os setores da Logística e da Hotelaria podem ser investimentos de risco, mas também trazer maiores recompensas, devido à recuperação nos gastos dos consumidores, em ofertas focadas em experiências de camping, resorts, bem-estar ou turismo na natureza. Ficou a par do que o espera no Mercado Imobiliário em 2023? E por que não ficar a saber um pouco mais, também, acerca de: Construção: 30% das empresas aumentaram atividade , Tendências para o imobiliário de escritórios em 2023 e Casas Modulares: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação Uma casa sem eletrodomésticos pouco provavelmente será uma casa habitada, já que é praticamente impossível, nos dias de hoje, abdicar deste tipo de equipamentos ligados à eletricidade, que auxiliam nas tarefas do quotidiano das famílias. No entanto, e porque nem sempre são detalhes aos quais os consumidores atentam, existe desinformação quanto aos gastos desses mesmos equipamentos , que são quase sempre a grande causa dos rombos nas faturas mensais. Assim, e porque é cada vez mais importante desempenhar ações sustentáveis e, sobretudo, amigas da sua carteira, a Selectra, especialista em tarifas de energia, enviou ao SUPERCASA Notícias os seus cálculos, que demonstram o valor de alguns dos aparelhos mais utilizados nas habitações. É um facto muitas vezes desconsiderado que os eletrodomésticos exercem um impacto significativo nas faturas de energia, visto que em muitos casos os consumidores desconhecem o verdadeiro custo energético associado ao uso destes aparelhos no dia a dia, daí a importância de uma análise que desvende os valores de consumo dos eletrodomésticos mais comuns, tal como apresenta a Selectra. Através dos valores da tarifa simples e bi-horária , obtiveram-se resultados que demonstram o consumo dos aparelhos ao longo de uma hora por dia, durante um mês de 30 dias. Não obstante, e de acordo com a informação a que o SUPERCASA Notícias pôde aceder, convém referir que as discrepâncias nos valores gastos também estão associadas ao perfil específico de cada consumidor, bem como ao regime em que cada lar se encontra. Além disso, o tarifário escolhido também exerce influência nos custos finais, como a própria insolação e isolamento térmico da habitação, no que toca aos aparelhos de aquecimento e arrefecimento. Os resultados da análise demonstram alguma diversidade nos valores de consumo em relação às diferentes tarifas contratadas e aos equipamentos utilizados. Por exemplo, numa tarifa simples, a utilização de um micro-ondas revelou-se aproximadamente 70% mais económica do que a utilização de um forno e, numa tarifa bi-horária, cerca de 60% mais económica. Por outro lado, verificou-se que a utilização de uma ventoinha de teto apresenta uma economia de sensivelmente 93% em comparação com o ar condicionado, numa tarifa simples e em torno de 92% numa tarifa bi-horária. Estes resultados reforçam a importância de uma abordagem consciente ao uso dos eletrodomésticos: compreender o consumo energético dos aparelhos que usamos diariamente é o primeiro passo para tomar decisões mais informadas e eficientes no que toca ao uso de energia. E, se pretende informar-se a fundo acerca desta questão, sugerimos que leia: Eletrodomésticos sustentáveis: um investimento com retorno , Comprar casa: Saiba a importância da eficiência energética
Fonte: Freepik Autor: Redação Neste artigo do SUPERCASA Notícias , fique a saber de que forma é possível potenciar os recursos naturais a favor desta nova abordagem da Construção em permanente colaboração com a natureza . Uma estratégia que pode ajudar a melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental e melhorar a qualidade de vida, quando aliada à Inteligência Artificial. 1. Aproveitamento da luz natural : o uso de janelas, claraboias e a existência de aberturas nas paredes aumenta o número de horas de aproveitamento de luz natural, ao mesmo tempo que diminui a necessidade de iluminação artificial, promovendo o conforto dos residentes. 2. Ventilação natural : a utilização estratégica da ventilação natural ajuda a atenuar a necessidade de recorrer a sistemas de ar condicionado, garantindo uma melhor qualidade do ar interior pelo simples facto de usar correntes de ar natural como sistema de arejamento da habitação. 3. Uso de materiais sustentáveis: a escolha de materiais como madeira certificada, tijolo ou betão leve, têm menor impacto ambiental na construção. Atualmente, as empresas de construção sustentável estendem o seu compromisso aos próprios métodos de transporte de materiais utilizados, optando por modelos híbridos ou elétricos, no sentido de mitigar ao máximo o impacto das emissões geradas. 4. Uso de energias renováveis : a incorporação de tecnologias de energia renovável através da instalação de painéis solares ou sistemas de energia eólica, contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis e a emissão de gases de efeito estufa, ao mesmo tempo que garante a eficiência da climatização e do aquecimento das águas dos edifícios. 5. Utilização de água da chuva : a água da chuva pode ser recolhida em cisternas e usada para irrigação de jardins, descarga de sanitários ou outros fins não potáveis, promovendo a sua reutilização e a redução do consumo de água potável. 6. Estratégias passivas de design : alguns exemplos destas estratégias são o uso de paredes grossas para armazenamento térmico, ou a orientação do edifício de forma a aproveitar a luz solar e a sombra natural, ajudando a reduzir a necessidade de aquecimento e de arrefecimento artificiais, aliando o design à funcionalidade dos edifícios. Apostar na construção sustentável nada mais é do que investir num processo de construção preocupado com a preservação do meio ambiente e com a utilização eficiente dos recursos disponíveis . Mas, por exigir muito trabalho, esforço e investimento, tanto em termos sustentáveis como arquitetónicos, esta transição vai prolongar-se por vários anos. A não ser que este setor abrace a integração da Inteligência Artificial de forma a dar o seu contributo positivo na aceleração deste processo mais do que necessário. Qual é o contributo da Inteligência Artificial (IA) para a construção sustentável? Nos últimos meses, muito se tem falado sobre a IA e o seu impacto nas mais diversas áreas de atividade a nível mundia l. No que diz respeito à construção sustentável, a IA já mostrou ter potencial para transformar profundamente as empresas de construção, oferecendo uma série de benefícios e impactos positivos em toda etapa da cadeia de serviços deste setor. Algumas das principais áreas em que a IA pode impactar as empresas de construção são: 1. A fase de planeamento e desenvolvimento do projeto : a IA pode ajudar a criar modelos avançados que permitem aos construtores simularem diferentes cenários do projeto com o objetivo de otimizar a construção ainda antes de esta começar. 2. Gestão de projetos : pode fornecer análises preditivas em tempo real, que poderão contribuir para um planeamento de recursos e uma gestão de riscos mais eficientes. 3. Monitorização de locais de obras : com a IA é possível monitorizar e gerir os trabalhos em curso em diferentes locais de obra através do recurso a drones, robôs e outras tecnologias disponíveis. 4. Manutenção e reparação : a IA pode prever falhas e problemas em equipamentos e infraestruturas, promovendo a manutenção preventiva e a reparação destes ainda antes de ocorrerem problemas mais graves. 5. Sustentabilidade : a IA pode dar o seu contributo para alcançar uma maior eficiência energética, reduzindo o desperdício de materiais e melhorando a pegada de carbono de edifícios e infraestruturas. Em suma, receios e incertezas à parte, a IA pode ajudar as empresas de construção a melhorar a eficiência dos edifícios, a reduzir custos, a aprimorar a qualidade da construção e a aumentar a sustentabilidade deste tipo de projetos . Nesta fase, as empresas de construção que adotam a IA nas suas operações têm a oportunidade de se diferenciarem da concorrência e estar na vanguarda da inovação deste setor.
Fonte: Freepik Autor: Redação São vários os estudos dos últimos anos que afirmam as tendências dos consumidores quanto à escolha por eletrodomésticos e produtos mais amigos do ambiente, num momento em que existe cada vez mais preocupação relativamente ao planeta, aos gastos energéticos e à poupança mensal nos orçamentos mensais de cada família. A transição energética é uma tendência crescente à escala global, começando aos poucos a fazer a sua introdução em Portugal através de um maior leque de opções, nas grandes superfícies comerciais, e até pelas estratégias municipais que as autarquias e o Governo começam a implementar, por via de apoios e incentivos. Investir a pensar na sustentabilidade é, por si só, uma forma sustentável de atuar nesse sentido , e também de rentabilizar as faturas energéticas, que podem descer bastante conforme o tipo de eletrodoméstico que adquira para a sua casa. Pode parecer uma ação irrelevante, mas a verdade é que, ao optar por eletrodomésticos sustentáveis, trará à sua casa e ao seu orçamento mais benefícios do que imagina. Porquê optar por produtos sustentáveis? Se a sua for uma cozinha típica, que inclua máquina de lavar loiça, máquina de lavar roupa, frigorífico, forno, micro-ondas, e tantos outros pequenos eletrodomésticos que usa diariamente para fazer as suas refeições, é o local da casa onde, provavelmente, gastará mais energia. Poderá estar habituado a receber uma certa quantia na sua fatura mensal, que paga sem pensar duas vezes, mas já parou para olhar à sua volta e perceber, de facto, que tipo de máquinas tem na sua posse, e o tipo de consumos que elas provocam? Ora, existem soluções que pode adotar para baixar as suas contas de eletricidade e até da água, pela aquisição de máquinas com classificação energética alta e outros produtos que façam o aproveitamento de recursos, evitando desperdícios ou quantias elevadas no final de cada mês. Para conseguir alcançar este objetivo basta que procure eletrodomésticos com bons rácios energéticos, e cuja qualidade/preço acabe por, a longo prazo, lhe trazer rentabilidade. Uma máquina de lavar mais cara e com classificação energética A, apesar de lhe poder custar mais dinheiro no início, vai certamente trazer-lhe um retorno a longo prazo, que vai notar nos seus consumos mensais. O que é, afinal a eficiência energética? Um eletrodoméstico com estas características vai precisar de menos energia para desempenhar as suas funções, trabalhando com mais eficiência e poupando-lhe mais dinheiro. Para saber exatamente quanta energia o seu aparelho doméstico vai gastar, deve consultar a sua etiqueta energética, que pode ir do A (mais eficiente) ao G (menos eficiente), de acordo com o regulamento UE/2017/1369. Assim, com uma escala de cores que varia entre o verde e o vermelho, deve interpretar as etiquetas da seguinte forma: Classificação A (verde escuro): eletrodoméstico muito eficiente com consumo mínimo de energia; Classificação B e C (escala de verdes mais claros): eletrodoméstico com eficiência alta; Classificação D, E, F e G (escala que varia entre amarelo, laranja e vermelho): eletrodoméstico de baixa eficiência, com consumo alto de energia. Ao optar pela classificação mais alta, que neste caso pode ir do A ao C, estará a assumir uma maior rentabilidade financeira e também a optar por um aparelho com maior durabilidade. Outros tipos de escolhas sustentáveis Acima mencionámos uma cozinha típica, que utiliza uma série de aparelhos elétricos que podem consumir, diariamente, bastante energia. No entanto, e porque existem outras divisões onde os gastos podem ser igualmente superiores, é importante optar por um leque de escolhas sustentáveis que lhe proporcionem folga financeira no que toca aos consumos energéticos. Fora os eletrodomésticos, que assumem um grande peso nos consumos diários, provavelmente terá outros pequenos aparelhos, e mesmo objetos que liga à corrente, que geram tanto ou mais impacto nas suas contas, havendo a necessidade de uma gestão otimizada destas utilizações e, sobretudo, uma escolha consciente quanto aos materiais e objetos que escolhe para o seu quotidiano. Falamos, por exemplo, de lâmpadas LED , cujo consumo é inferior ao das lâmpadas tradicionais, ou optar por filtros de água , por exemplo, que lhe permitam gastar menos recursos. A nossa recomendação é que opte por materiais/aparelhos/objetos: Com base em matérias-primas renováveis; Que assumam, nos seus rótulos, uma redução no impacto ambiental; Com componentes não tóxicos; Com grande durabilidade e de composição biodegradável; Com embalagens ecológicas. Se implementar os nossos conselhos estará a ajudar-se a si próprio, já que notará uma poupança significativa nos seus consumos , e ajudará também o ambiente, preservando não só o habitat de milhares de espécies, mas sobretudo a casa de futuras gerações. E se quiser fazer ainda mais diferença, leia estes artigos e continue a adotar práticas amigas do ambiente: Casas Modulares: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação Cleanwatts foi o parceiro escolhido pelo projeto imobiliário e turístico de luxo Verdelago , localizado no Algarve , junto à Praia Verde (Castro Marim), para a criação daquela que será a primeira Comunidade de Energia Renovável (CER) , em pleno funcionamento, num projeto turístico do Algarve, de acordo com a informação que foi feita chegar à redação do SUPERCASA Notícias . A partir do final de 2023, a CER do Verdelago Resort, para além de tornar o empreendimento num agente ativo na produção de energia, eliminando a sua própria fatura, permitir-lhe-á assegurar a luta contra a pobreza energética entre as famílias carenciadas da região. Graças à partilha do excedente produzido e não consumido, a CER do Verdelago vai permitir apoiar cerca de 100 famílias carenciadas, que beneficiarão de uma tarifa social comunitária 20% inferior às tarifas de mercado. Esta Comunidade - que vem no seguimento de vários projetos que a Cleanwatts tem em desenvolvimento, nacional e internacionalmente, com empreendimento turísticos, terá a sua central fotovoltaica, de 1560kWp, instalada numa área de cerca de 1 ha dos 86 totais do Verdelago Resort, obedecendo a uma total integração paisagística. “Vamos instalar uma Central Fotovoltaica de 1560kWp, com mais de 2800 painéis solares, no empreendimento Verdelago, que será integrada numa Comunidade de Energia Renovável”, explica Basílio Simões, fundador e presidente da Cleanwatts, acrescentando que “ para além de alimentar o empreendimento com energia verde, vamos produzir energia suficiente para possibilitar que a Comunidade forneça, ainda, energia para apoiar famílias da região em situação de pobreza energética”. Para além da redução de custos, o empreendimento Verdelago dá um grande passo no caminho da sua independência energética, pretendendo-se que a produção anual total da central solar seja igual ou superior ao total do autoconsumo. “A Cleanwatts está apostada em investir na área do turismo que, como sabemos, é um dos sectores da economia que mais cresceu nas últimas décadas e é uma área de atividade de especial importância em Portugal e, especialmente, no sul do país”, frisa José Basílio Simões, recordando que “o crescimento do sector trouxe novos desafios sociais, económicos e ambientais. Se, por um lado, é inegável que o desenvolvimento da atividade trouxe crescimento económico às comunidades locais, também é verdade que contribuiu para o aumento das desigualdades e da poluição e para o desgaste dos recursos. Contudo, quando é abordado numa perspetiva sustentável, o turismo pode ter um forte impacto positivo nas comunidades e é isso que se pretende, também, com esta Comunidade de Energia: não apenas ajudar a empresa a reduzir custos, mas melhorar a vida das famílias da região”. “A vertente social e de combate à pobreza energética é uma das principais facetas das Comunidades de Energia Renovável da Cleanwatts e quando o cliente é um empreendimento turístico como este, com uma forte ligação ao local onde está inserido, isto torna-se ainda mais importante” , afirma o responsável, avançando com alguns números: “através deste projeto, o Verdelago poderá apoiar cerca de 100 famílias, que beneficiarão de uma tarifa social comunitária em média 20% inferior às atuais tarifas de mercado”. Apesar do projeto estar ainda a nascer, já há planos para o futuro próximo: “a Comunidade Energética do Verdelago irá arrancar com a instalação dos painéis numa área de terreno do resort (produtor-âncora), após o que a Cleanwatts angariará consumidores nesta região, de preferência com perfis de consumo complementares ao do produtor-âncora”, explica Basílio Simões. “A Comunidade poderá, posteriormente, crescer com a adesão de novos membros produtores, que tenham terrenos ou telhados com capacidade para expandir a potência fotovoltaica instalada. O impacto da Comunidade poderá, ainda, crescer com a introdução de outras fontes de geração renovável, como eólica, biomassa ou hidroelétrica”, conclui o responsável. Por sua vez, Paulo Monteiro, diretor-geral de Desenvolvimento do Verdelago Resort, refere, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso: “ sermos o primeiro resort turístico residencial do Algarve com uma CER posiciona-nos como líderes de uma nova geração de resorts que respondem de forma positiva não apenas às dimensões de sustentabilidade económica e ambiental, mas também social. Ser um resort gerador de energia e distribuidor, enche-nos de orgulho. Mais importante do que ser um enorme fator de competitividade no sector, materializa a nossa visão de que o futuro será sempre o de um turismo que faz parte da solução das regiões nas quais se insere e não um problema.” Acompanhe também: JLL divulga o seu Relatório de Desempenho ESG de 2022 e Novo apoio à eficiência energética é anunciado pelo Governo
Fonte: Freepik Autor: Redação A JLL divulgou o seu Relatório de Desempenho ESG em comunicado ao SUPERCASA Notícias , onde resume o progresso significativo verificado até então. Este progresso engloba não só os seus objetivos net-zero, como também o Compromisso Mundial de Edifícios com Carbono Líquido Zero do World Green Building Council até 2030 , que passará a incluir carbono incorporado. Assim, a JLL demonstra que está no caminho certo para cumprir com as metas essenciais em termos de diversidade. Os principais destaques do relatório da JLL de 2022 incluem os seguintes resultados: A redução de 34% das emissões no âmbito 1 e 2 nos escritórios ocupados pela JLL, ultrapassou a redução de emissões prevista; 29% da eletricidade no portefólio global da JLL foi fornecida por fontes renováveis ou pelo menos é proveniente delas; 54% dos escritórios da JLL, com mais de 10.000 metros quadrados, alcançaram certificação sustentável, representando um aumento de 9% em relação a 2021; Foi alcançada uma representação de 37% de mulheres nos dois níveis mais altos da gestão da JLL; Despesa total de 1,99 mil milhões de euros globalmente com fornecedores diversos e pequenas empresas. Com determinação e compromisso, a JLL avança com ousadia na sua caminhada rumo a um mundo mais sustentável. O Relatório de Desempenho ESG de 2022 reflete o nosso progresso notável em direção aos objetivos ambiciosos que estabelecemos. Reduzimos as nossas emissões, ampliámos a utilização de fontes renováveis de energia e fortalecemos a diversidade nos nossos quadros. Estas ações, impactam positivamente o mundo à nossa volta” , comenta Joana Pedro, Sustainability & ESG Technical Director da JLL . “Moldar o futuro do setor imobiliário em prol de um mundo melhor é o cerne de nossa estratégia de crescimento a longo prazo. Estamos orgulhosos de nosso progresso, e estamos determinados a impulsionar a mudança para um futuro mais sustentável e próspero” , acrescenta, na nota a que o SUPERCASA Notícias pôde aceder. Sendo a primeira empresa imobiliária do mundo com uma meta de emissões net-zero validada pela iniciativa Science Based Targets, liderar o caminho da sustentabilidade é fundamental para o objetivo da JLL de moldar o futuro do imobiliário para um mundo melhor e para a sua estratégia de crescimento a longo prazo. Acompanhe também: Novo apoio à eficiência energética é anunciado pelo Governo , Gases renováveis são essenciais para descarbonizar edifícios ou Arrendamentos ecológicos são benéficos para a descarbonização
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi na passada terça-feira, dia 18 de julho, que o Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, anunciou um novo programa que visa apoiar a transição energética dos edifícios residenciais , com uma dotação total de 100 milhões de euros. Esta iniciativa, designada de Programa de Apoio Edifícios Residenciais + Sustentáveis 2023 , pretende financiar até 85% das alterações de reabilitação energética efetuadas nos edifícios, como a instalação de painéis fotovoltaicos, substituição de janelas ou melhorias no isolamento, através de base natural, ou mesmo intervenções que levem à eficiência hídrica. O Ministro explicou: Definimos uma majoração geográfica para famílias residentes fora dos distritos de Lisboa e do Porto e só consideraremos elegíveis imóveis de habitação permanente . Assim, e de acordo com as diretrizes, o financiamento é estabelecido tendo em conta com o tipo de intervenção ao imóvel, a sua localização geográfica e considerando que não exceda os limites monetários alocados para cada obra proposta. O primeiro aviso ao Programa, que pode consultar na página do Fundo Ambiental, terá a mobilização de 30 milhões de euros, e as candidaturas devem ser submetidas até ao dia 31 de outubro ou até à data prevista em que se esgote a dotação, consoante o que aconteça primeiro e, já a partir de dia 16 de agosto, estará disponível a plataforma para a apresentação das submissões. Na nota do aviso, onde são mencionadas todas estas informações, o objetivo é claro: que as medidas possam conduzir, em média, a pelo menos 30% de redução do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados . E, no seguimento do anúncio feito pelo ministro, este aproveitou ainda para mencionar os resultados do aviso anterior, cuja adesão levou a 71 mil candidaturas elegíveis num total de 122 milhões de euros em apoios concedidos. Sobre Sustentabilidade aproveite para ler também: Portugal está na corrida para transição ecológica e digital , Governo pretende aumentar a utilização de energias renováveis ou Portugal destaca-se na UE com medidas de poupança energética
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. 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