Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Até ao final de 2024, as famílias com empréstimos habitação a taxa variável mantêm a possibilidade de amortizar as suas dívidas ao banco sem incorrer na comissão de 0,5% por reembolso antecipado. No entanto, se não for aprovada uma nova legislação, esta medida irá terminar no próximo ano. A suspensão temporária das comissões cobradas pelos bancos em Portugal na amortização antecipada dos créditos à habitação chega ao fim, sem que tenha sido aprovada uma nova legislação para regular a questão. O fim da suspensão ocorre num momento em que as taxas de juro continuam em níveis elevados, o que pode agravar as dificuldades das famílias portuguesas com crédito à habitação. Nos últimos meses, várias associações de defesa do consumidor e partidos políticos pressionaram o governo para estender a medida ou criar uma nova legislação que limitasse os custos associados à amortização antecipada. No entanto, até ao momento, não houve consenso no Parlamento para aprovar uma solução definitiva. De acordo com especialistas do setor, com o fim da suspensão, os bancos poderão voltar a cobrar comissões sobre a amortização antecipada de crédito, que variam entre 0,5% e 2% sobre o montante amortizado, dependendo do tipo de contrato. A ausência de uma nova lei pode travar as intenções de muitas famílias que desejavam reduzir a dívida para aliviar o impacto das prestações mensais, especialmente num cenário de aumento das taxas Euribor, alerta João Ferreira, economista especializado no mercado imobiliário. O governo, por sua vez, assegura que está a trabalhar numa solução, mas até ao momento não apresentou uma proposta concreta. A ministra das Finanças, Marta Vieira, afirmou na semana passada que o executivo está ciente das preocupações das famílias e que será uma prioridade definir um quadro mais justo e transparente nas próximas semanas. Contudo, a oposição critica a demora e acusa o governo de não dar resposta atempada a um problema que afeta milhares de portugueses. Até que uma nova legislação seja aprovada, quem optar por amortizar o crédito à habitação terá que voltar a enfrentar os custos associados, um fator que pode desincentivar muitas famílias a reduzir as suas dívidas. Com o futuro incerto em torno de novas medidas, os consumidores ficam mais uma vez à mercê das práticas bancárias.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Com o aumento do custo de vida e a inflação a pressionar os orçamentos das famílias portuguesas, o governo tem implementado várias medidas de apoio para os trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional. Estas ajudas visam aliviar o impacto das despesas essenciais, como a alimentação, habitação e energia, garantindo que quem aufere rendimentos mais baixos tenha algum alívio financeiro. Complemento salarial Uma das principais medidas é o Complemento Salarial Anual, destinado a trabalhadores com rendimentos baixos. Este apoio consiste num pagamento extraordinário no final do ano, calculado com base no número de meses de trabalho e no rendimento anual. O objetivo é complementar o salário mínimo, proporcionando um reforço financeiro para despesas adicionais. Subsídio de habitação O Programa de Apoio ao Arrendamento é outro dos mecanismos disponíveis. Destinado a quem tem dificuldades em pagar a renda da casa, este subsídio visa apoiar as famílias que vivem em habitação arrendada e que enfrentam dificuldades financeiras devido ao aumento dos preços no setor imobiliário. Apoios para energia Os beneficiários do salário mínimo também podem usufruir da Tarifa Social de Energia, que oferece um desconto significativo nas faturas de eletricidade e gás. Esta medida é automática, sendo aplicada diretamente pelas empresas fornecedoras de energia, sem necessidade de pedido por parte dos consumidores. Descontos em transportes públicos Outro apoio importante é o Passe Social+, que permite descontos nos transportes públicos para quem aufere rendimentos mais baixos. Esta medida é essencial para trabalhadores que dependem diariamente dos transportes públicos e ajuda a reduzir significativamente as despesas com deslocações. Apoios para alimentação Com o aumento dos preços dos bens alimentares, o governo reforçou os apoios através do Programa de Apoio Alimentar, em parceria com instituições de solidariedade. Este programa distribui cabazes de bens essenciais às famílias de baixos rendimentos, complementando o orçamento familiar para alimentação. Apoio à infância e educação Para famílias com filhos, existem também medidas de apoio na área da educação, como o abono de família, que pode ser aumentado para trabalhadores que recebem o salário mínimo. Além disso, há a possibilidade de isenção ou redução de custos nas creches e escolas públicas, aliviando o orçamento familiar em relação às despesas com educação e cuidados infantis.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Banco de Portugal divulgou estatísticas referentes a novos créditos à habitação, tendo registado, no mês de julho, um aumento de 74% de novos empréstimos contratados com taxa de juro mista. Isto significa que mais pessoas estão a optar pela taxa de juro mista, em que, inicialmente, têm um período de aplicação de taxa de juro fixa, seguindo-se um período de taxa de juro variável. Também desde janeiro deste ano, que a taxa de juro Euribor a 6 meses tem sido a taxa pela qual cada vez mais portugueses optam , representando 37,5% dos contratos de crédito à habitação com taxa de juro mista. Leia mais sobre: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A Euribor, o principal indexante utilizado nos créditos à habitação, deverá terminar o ano abaixo dos 3% , oferecendo mais alívio financeiro tanto para as famílias como para as empresas. As perspetivas indicam que estamos a iniciar um ciclo de redução das taxas de juro. A próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para 12 de setembro , será crucial para definir o rumo destas quedas. Os bancos já começaram a ajustar-se a esta tendência de descida. A Euribor a 12 meses , que esteve acima dos 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2023, atingindo mesmo 4,2%, iniciou um processo de queda e atualmente reflete uma redução de 1% . O mesmo padrão é observado na taxa a seis meses , que também ultrapassou os 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro e tem vindo a diminuir. Segundo o Banco de Portugal, em junho, a taxa variável mais comum era a Euribor a seis meses, representando 37,5% do total de empréstimos para aquisição de imóveis. A Euribor a 12 meses seguia com uma participação de 33,7%, e a taxa a três meses tinha um peso de 25,7%. Leia mais sobre: Alojamento local: contribuição extraordinária revogada
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Foi publicado no Diário da República o diploma do decreto-lei 42/2024, de 2 de julho , que alarga o acesso ao programa de arrendamento jovem. Apesar de se poderem candidatar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, as novas alterações preveem agora que, um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva . A candidatura estende-se também a casais em que um deles poderá ter 37 anos , desde que o outro faça os 36, nas condições referidas acima. Os jovens podem agora candidatar-se ao programa para saber o valor de apoio que podem receber, e só depois celebrarem o contrato de arrendamento. Por outro lado, é também possível os jovens consultarem imóveis para arrendar, dos próprios proprietários, no website do Instituto da habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Estas novidades entraram em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima, o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Deixa também de existir a obrigatoriedade de apresentar seis recibos de vencimento, bastando um mínimo de três recibos. O Governo quer conseguir ajudar mais jovens, com estas novas alterações, estimando que, em 2025, terá um reforço no valor de 26 milhões de euros. Leia mais em: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo , Impacto dos juros sobem na prestação média do crédito habitação , Entenda as diferentes taxas de juro: fixa, mista ou variável
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A Taxa Swap é um conceito fundamental no mercado financeiro, especialmente para quem está interessado em contrair um crédito habitação. Mas afinal, no que consiste e qual é a sua importância? Passe a saber. O que é um Swap? Em termos simplificados, um swap é um acordo entre duas partes para trocar fluxos de pagamentos futuro. No caso da taxa swap, esta troca envolve, geralmente, pagamentos indexados a taxas de juros variáveis por pagamentos indexados a taxas de juro fixas. Taxa Swap no crédito habitação No contexto do crédito habitação, a taxa swap é utilizada como uma referência para determinar a taxa de juros num empréstimo. Ao optar por um crédito com taxa swap, o mutuário está, na prática, a “apostar” na evolução das taxas de juro no mercado. E existem dois tipos: Taxa Swap Decrescente: se as taxas de juro do mercado caírem, as prestações do crédito também tendem a diminuir, pois a taxa de swap utilizada como referência estará mais baixa; Taxa Swap Crescente: por outro lado, se a taxa de juros de mercado subir, as prestações do crédito também tendem a aumentar. Por que motivo é a Taxa Swap importante? Antes de mais, oferece flexibilidade que permite ao mutuário escolher entre um risco maior de variação das prestações, em troca da possibilidade de beneficiar de taxas de juro mais baixas no futuro, e depois, ajuda a planear as finanças a longo prazo, especialmente para quem pretende manter o crédito por um período prolongado. Em algumas situações, é possível adquirir produtos financeiros que o podem proteger contra a subida das taxas de juro, como swpa reversíveis, oferecendo, por esse motivo, maior segurança. A taxa swap é uma ferramenta importante para quem está a ponderar a contração de um crédito e, ao compreender o seu funcionamento e as suas implicações, é possível tomar uma decisão mais informada e escolher a opção que melhor se adapta ao seu perfil e às suas necessidades. Considere que é fundamental consultar um especialista para analisar as diferentes opções de crédito disponíveis e, assim, ajudá-lo a escolher aquela que oferece as melhores condições e o menor risco.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Para além da escolha da casa dos seus sonhos, a decisão entre que taxa de juro escolher é uma das mais importantes aquando do compromisso de crédito habitação , uma vez que é algo que o vai acompanhar até à liquidação do crédito. As taxas sofrem alterações conforme o mercado e os seus indicadores financeiros, e por isso, para o ajudar a entender as diferenças relativamente às taxas disponíveis, o SUPERCASA Notícias esclarece as suas dúvidas. Vivemos atualmente tempos em que a inflação na Zona Euro está descontrolada, e o grande impacto incide nos cidadãos, aumentando o custo de vida em geral. Neste sentido, o BCE (Banco Central Europeu) tem estudado a possibilidade da redução das taxas de juro, que estão intimamente relacionadas com a inflação , causando, por isso, um alívio gradual e uma maior margem às famílias, a nível financeiro. Estas alterações flutuam com a Euribor , que por sua vez é calculada diariamente e define a taxa de juros média dos empréstimos interbancários. A taxa de juro fixa Se optar por uma taxa de juro fixa, pagará sempre o mesmo valor ao banco independentemente das oscilações da Euribor . Contudo, deve ter em conta que poderá ficar com um valor mais elevado em comparação à taxa variável, devido à segurança de não ter prestações aumentadas. O valor da taxa a aplicar depende da instituição bancária, mas tem por base os valores de mercado para o mesmo prazo – a isto designamos taxa de swap . As vantagens resumem-se, assim, à previsibilidade e segurança, permitindo um planeamento financeiro mais preciso uma vez que as prestações mensais serão sempre iguais, e protege-o contra aumentos inesperados das taxas de juro , o que pode ser crucial para famílias com orçamentos mais restritos. Os contras, por outro lado, estão no custo, pois a taxa de juro fixa é, geralmente, mais alta do que a variável, devido ao risco assumido pelo banco, e na inflexibilidade , uma vez que o impede de beneficiar de potenciais descidas nas taxas de juro durante o período do contrato. A taxa de juro mista Esta é a taxa que tem sido mais procurada, dado que tem juros fixos no início do contrato, sendo seguida de taxa variável. Quem procura maior estabilidade prefere aderir a esta taxa, uma vez que não está sujeito a variações. Combina, assim, as características da taxa fixa e variável, dividindo o período do contrato em duas fases: na primeira, a taxa é fixa por um período determinado – por exemplo, 5 ou 10 anos –, enquanto que na segunda fase a taxa passa a ser variável, indexada à Euribor. Este tipo de taxa oferece, assim, equilíbrio e potencial de poupança , pois terá maior flexibilidade e benefícios relativamente à descida das taxas de juro aquando da fase variável, mas também nos primeiros anos, durante a fase fixa, em que o impacto das prestações no orçamento é mais crítico. Em contrapartida, o tipo de taxa de juro mista confere menos previsibilidade, aumentando o sentimento de incerteza, pois a prestação mensal poderá subir depois do período da taxa fixa, caso as taxas de juro subam, dificultando-lhe, a longo prazo, o planeamento financeiro. A taxa de juro variável No caso de optar pela taxa de juro variável, terá de ter em conta que esta se encontra depende de dois fatores: do spread e da taxa Euribor de 3 ou 6 meses. Portanto, se optar por esta versão, poderá contar que, se a taxa Euribor subir, pagará mais. Por outro lado, se descer, pagará menos prestação. Assim, as vantagens residem no custo e no potencial de poupança , enquanto que as desvantagens estão intrinsecamente ligadas ao risco e imprevisibilidade das taxas de juro, que tanto como subir como descer. Qual é a melhor escolha? É importante considerar que, cada situação sendo única e concreta, deve sempre ser acompanhada por uma instituição financeira, que lhe apresentará as melhores condições e opções face à sua disponibilidade financeira e perfil. Ainda assim: • Se valoriza a segurança e a previsibilidade, a taxa fixa pode ser a melhor opção, mesmo que implique um custo ligeiramente superior; • Se procura um equilíbrio entre segurança e flexibilidade, a taxa mista pode ser uma boa alternativa, • Se tem um perfil de risco mais elevado e está disposto a arriscar em troca de um custo potencialmente menor, a taxa variável pode ser vantajosa, desde que esteja preparado para lidar com a possibilidade do aumento das prestações. Lembre-se que a escolha da taxa de juro é uma decisão crucial, com potencial significativo nas suas finanças a longo prazo . Investir tempo na análise das diferentes opções e na consulta de um intermediário de crédito é fundamental para tomar a decisão mais acertada para si e para o seu futuro. Os critérios que deve ter em conta antes de escolher são: • A estabilidade dos seus rendimentos; • O prazo e valor do empréstimo bancário; • O potencial de progressão de carreira. Se achou este artigo útil , então leia: Três conselhos para lidar com a subida da prestação , O que é uma moratória do banco? Fique a saber , Os 10 passos que tem de dar antes de avançar com compra de casa ou Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: Freepik Autor: Redação Segundo apurou o Instituto Nacional de Estatística (INE) no seu boletim estatístico, a inflação homóloga caiu no mês de junho, fixando-se nos 2,8%. É assim uma redução de 0,3 pontos percentuais quando comparada com o ritmo de subida dos preços em maio , que se explica, sobretudo, pelo abrandamento dos preços dos hotéis, que dispararam em maio devido dos dois concertos dados por Taylor Swift em Portugal, compensando a subida dos preços dos combustíveis. Ainda assim, conforme explica o INE, além do abrandamento nos segmentos da restauração e hotelaria, houve uma diminuição da taxa de variação homóloga dos transportes, para 1,6%, contribuindo para o decréscimo da inflação em junho. Desta forma, e face ao aumento de 3,1% do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em junho, foi estabelecido um efeito de base , por consequência da entrada em vigor do IVA Zero, em abril do ano passado. Por outro lado, houve uma subida de 9,4% nos preços dos produtos energéticos, que ficaram 1,6 pontos percentuais acima dos 7,8% do mês de maio . Já o índice dos produtos alimentares não transformados caiu para 1,8%, contrariando a previsão de 2% da estimativa rápida fornecida pelo gabinete estatístico, o que perfaz a desaceleração de 0,7 pontos percentuais face ao mês anterior. No que respeita à taxa de inflação subjacente, a qual exclui produtos que se encontram sujeitos a variações de preços, como produtos energéticos e produtos alimentares não transformados, houve uma variação, em termos homólogos, de 2,4%, ficando acima da estimativa rápida, que apontava para 2,3%. No entanto, caiu 0,3 pontos percentuais face à taxa mês de maio, correspondente a 2,7%. Outros temas de Economia: Famílias na Zona Euro e em Portugal estão a poupar mais , Indicador de atividade económica acelerou em abril e Projeções do Banco Mundial apontam para estabilidade económica
Fonte: Pixabay Autor: Redação O Banco de Portugal (BdP) divulgou na passada quinta-feira, 4 de julho, os dados relativos à taxa de juro média em novos créditos habitação que, em Portugal, caiu pelo oitavo mês consecutivo, de 3,74% em abril para 3,71% em maio, ficando abaixo da média da Zona Euro. Segundo indica o banco regulador português, Portugal apresentou a sétima taxa de juro média mais baixa, ficando abaixo da média da área do euro , acrescentando que, em maio, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro não se alterou (3,76%). A taxa de juro média em novos empréstimos habitação tem vindo a cair desde setembro, mês em que atingiu o máximo de 4,27%, fixando-se nos 5,13% em maio deste ano. Assim, em novos contratos, a taxa diminuiu 0,02 pontos percentuais em cadeia, atingindo os 3,61% em maio, comparando com o período homólogo, em que era de 4,24%. Por outro lado, nos contratos renegociados, a taxa de juro média subiu 0,02 pontos percentuais em cadeia e 0,09 pontos percentuais em termos homólogos, atingindo, no mês de maio, os 4,06%. Foi ainda possível apurar, pelo BdP, que 76% dos novos créditos habitação foram contratados com a taxa mista , com a indicação de que o aumento do peso das novas operações a taxa mista tem-se refletido na recomposição do stock de crédito à habitação, em que os contratos a taxa mista já representam 24% do stock de crédito à habitação em maio de 2024 (em dezembro de 2022 era 6,4). Já as amortizações antecipadas dos empréstimos da casa totalizaram 0,91% do stock dos créditos contratados em maio, o que significa menos 0,02 pontos percentuais face a abril, com o total das amortizações antecipadas a corresponder a 91% dos pedidos realizados em maio. Outros temas que lhe podem interessar: Famílias na Zona Euro e em Portugal estão a poupar mais , Taxas de juro: governador do BdP aconselha BCE a ser prudente ou Preços das casas: Portugal supera a média da Zona Euro e UE
Fonte: Freepik Autor: Redação Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), participou esta terça-feira no segundo dia do Fórum anual do Banco Central Europeu (BCE), que decorrerá até hoje, 4 de julho, em Sintra, e no qual teve a oportunidade de expressar a sua confiança relativa ao controlo da inflação , mencionando que o cenário base se revelou bastante sólido e que a inflação está muito bem ancorada . Há confiança de que a inflação atinja os 2% em 2025 , sublinhou o diretor do BdP, tendo em conta que o Índice Harmonizado de Preços do Consumidor apresentou, no passado mês de maio, uma taxa homóloga de 2,7% na Zona Euro, ficando 0,1 pontos percentuais acima dos valores de abril. Contudo, Mário Centeno deixou um alerta ao BCE e ao Conselho do BCE: temos de ser prudentes com as taxas de juro , aconselhando-os a manter a trajetória até aqui seguida das políticas monetárias. Neste sentido, indicou: à medida que a confiança aumenta, o BCE pode analisar [futuras decisões] a cada reunião, esperando mais alguns cortes de taxas do BCE este ano. Continue a ler: FMI elogia medida macroprudencial do Banco de Portugal e Indicador de atividade económica acelerou em abril
Fonte: Freepik Autor: Redação O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno , esteve presente numa sessão parlamentar esta quarta-feira, 19 de junho, para ser ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), onde aproveitou para deixar uma sugestão aos bancos: devem poupar hoje para depois fazer face... para não voltarmos a viver momentos de aflição - que estão fora do cenário - que tivemos há pouco tempo. Assim, o governador do banco regulador português aconselha os bancos a criar almofadas , aludindo aos lucros obtidos pelos maiores bancos portugueses no ano passado , que atingiram os 4,4 mil milhões de euros. Estes são dividendos que subiram em consequência do aumento das taxas de juro, e que poderão agora ser distribuídos por acionistas, em parcelas que rondarão os 1,3 mil milhões de euros. Segundo Centeno , o ciclo da política monetária vai continuar a evoluir, as taxas de juro vão baixar e os resultados são apenas transitórios e temporários. Assim, pediu prudência e cautela aos bancos, lembrando o período muito negativo, muito difícil vividos há dez anos: se somarmos os resultados dos bancos desde a crise, a média dos resultados são 120 milhões líquidos. Sobre as poupanças do Banco de Portugal, Mário Centeno assegurou que estas existem, havendo provisões suficientes para a cobertura de perdas neste o no próximo ano, se assim decorrer: o banco tem almofadas que permitem responder a este desafio. Acompanhe também: Inflação em Portugal subiu para 3,1% no mês de maio , Projeções do Banco Mundial apontam para estabilidade económica
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio que promete aliviar a carga fiscal sobre os jovens na compra da primeira habitação, com foco em isenções de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis). Estas mudanças fazem parte de um esforço maior para apoiar os jovens na aquisição de casa própria, num mercado imobiliário cada vez mais desafiante e com preços elevados. Conheça as novas regras e o impacto que terão na compra de imóveis em Portugal. Isenção de IMI para jovens até aos 35 anos Uma das principais novidades é a isenção de IMI para jovens até aos 35 anos que comprem a sua primeira habitação. Com esta medida, os jovens proprietários poderão beneficiar da isenção do imposto. Deve-se verificar se o Valor Patrimonial Tributário (VPT) está correto, uma vez que este é o indicador que serve de base ao cálculo do IMI, e que é atualizado pelas Finanças a cada 3 anos. Este apoio aplica-se exclusivamente à habitação própria e permanente , ou seja, o imóvel adquirido deve ser destinado à residência do comprador e não a arrendamento ou a segunda habitação. Esta medida visa incentivar a aquisição de imóveis por jovens, ajudando a reduzir os encargos anuais associados à posse de uma casa e facilitando o acesso à habitação. Isenção de IMT na compra da primeira casa Outra medida relevante é a isenção de IMT na compra da primeira casa, um imposto que é habitualmente pago no momento da escritura e que incide sobre o valor de aquisição do imóvel. Com as novas regras, jovens até aos 35 anos poderão beneficiar desta isenção para imóveis até ao limite de 316.772 euros , aliviando uma parte significativa dos custos iniciais de aquisição. Caso o valor do imóvel ultrapasse este montante, a isenção é parcial, o que significa que o jovem pagará apenas a diferença proporcional, tornando a compra mais acessível mesmo para valores superiores. Esta medida pretende reduzir as barreiras de entrada no mercado imobiliário e facilitar a aquisição de habitação própria. Benefícios fiscais para jovens com crédito habitação Além das isenções de IMI e IMT, os jovens que contraírem crédito à habitação para a compra da primeira casa também podem beneficiar de deduções adicionais no IRS . Estes benefícios, juntamente com as condições vantajosas de financiamento oferecidas por algumas instituições bancárias, ajudam a reduzir os encargos mensais e a tornar o crédito habitação mais acessível para os jovens, incentivando a aquisição de imóveis por parte de uma geração que enfrenta desafios acrescidos no mercado imobiliário. Impacto das novas medidas no mercado imobiliário Estas novas regras vêm num momento em que os preços dos imóveis continuam a subir, tornando cada vez mais difícil para os jovens conseguir comprar casa. As isenções de IMI e IMT, bem como os benefícios fiscais associados ao crédito habitação, têm como objetivo aliviar o esforço financeiro das famílias jovens e fomentar a entrada de novos compradores no mercado. Estas medidas poderão também ter um impacto positivo na dinâmica do mercado imobiliário, incentivando a aquisição de imóveis em zonas periféricas e cidades de menor densidade, onde os preços são mais acessíveis . Por outro lado, as novas regras podem aumentar a procura por imóveis dentro dos limites de isenção, contribuindo para uma maior rotatividade do mercado. O que considerar ao comprar casa com as novas isenções Para tirar o máximo proveito destas medidas, é importante que os jovens se informem sobre os requisitos e limites estabelecidos para cada benefício. A escolha do imóvel, a correta utilização do crédito habitação e a verificação dos critérios de elegibilidade são passos fundamentais para garantir o acesso às isenções. Os consultores imobiliários e fiscais têm um papel importante na orientação dos compradores, ajudando-os a navegar pelas novas regras e a fazer escolhas informadas. Conhecer todas as possibilidades de isenção e os procedimentos necessários para as obter pode fazer toda a diferença no momento da compra. As recentes alterações nos impostos IMI e IMT representam um esforço significativo para apoiar os jovens na compra da primeira habitação, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Para os consultores imobiliários, estas mudanças abrem novas oportunidades para captar clientes jovens, ajustando as suas estratégias de comunicação e aconselhamento. Estas medidas não só proporcionam um alívio imediato nas despesas iniciais de compra, como também incentivam uma gestão financeira mais equilibrada a longo prazo, promovendo a sustentabilidade do mercado imobiliário em Portugal. Se é jovem e está à procura de casa, aceda a https://supercasa.pt
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação