As taxas Euribor a 3 e a 6 meses aumentaram mais uma vez esta segunda-feira, para novos recordes, desde dezembro de 2015 e julho de 2014, respetivamente, e desceram a 12 meses em relação a sexta-feira.
A taxa Euribor mais recorrida em Portugal nos créditos à habitação, a seis meses, entrou em terreno positivo em 6 de junho, e segunda-feira aumentou para 0,365%, mais 0,045 pontos, um novo recorde desde julho de 2014.
A média da Euribor a seis meses cresceu de -0,144% em maio para 0,162% em junho. Contudo, de realçar que este indexante permaneceu em terreno negativo durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
No mesmo seguimento, no prazo de três meses, a Euribor aumentou também esta segunda-feira, fixando-se em -0,070%, mais 0,017 pontos e um novo recorde desde dezembro de 2015.
A média da Euribor a três meses, a única que está em terreno negativo, aumentou de -0,386% em maio para -0,239% em junho.
Já pelo contrário, a Euribor a 12 meses diminuiu na segunda-feira, fixando-se em 0,969%, menos 0,003 pontos e contra 1,124% em 17 de junho, um recorde desde agosto de 2012.
Após ter aumentado significativamente em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
No que se refere à sua média, da Euribor a 12 meses subiu de 0,287% em maio para 0,852% em junho.
As Euribor começaram disparar desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter apontado que poderia aumentar as taxas de juro diretoras este ano em virtude da subida da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada aos aumentos ou diminuições das taxas de juro diretoras BCE.