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Evergrande terá que demolir 39 prédios em resort chinês

5 JANEIRO 2022
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A gigante imobiliária chinesa Evergrande está a tentar tranquilizar os investidores sobre o impacto de uma ordem oficial para demolir algumas dezenas de prédios na China.
Evergrande terá que demolir 39 prédios em resort chinês
As autoridades da província de Hainan, uma ilha tropical na costa do sul da China, ordenaram que Evergrande demolisse 39 prédios, afirmando que as licenças de construção foram obtidas ilegalmente.

A empresa descobriu o pedido numa publicação no WeChat na noite de segunda-feira, dia 3 de janeiro, contudo, acrescentou que não afetou outros edifícios no mesmo projeto de propriedade, que envolve cerca de 61 mil proprietários.

Os 39 prédios fazem parte do gigantesco projeto Ocean Flower Island de Evergrande, em Hainan, onde a empresa investiu quase 11 mil milhões de euros nos últimos seis anos.

A empresa suspendeu as negociações das suas ações em Hong Kong na segunda-feira. 

Num documento enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong na terça-feira, dia 4, a empresa disse que retomaria as negociações e confirmou que “se comunicaria ativamente” com as autoridades sobre o projeto da Ilha Ocean Flower e “resolveria o problema de maneira adequada”.

As ações aumentaram até 10% após o início das negociações no início da tarde, antes de diminuir os ganhos.

No processo de terça-feira, Evergrande também revelou que alcançou vendas contratadas de quase 71 mil milhões de euros para 2021, representando uma queda de 39% em relação ao número de vendas de 2020.

Relativamente à liquidez, a empresa divulgou que continuará a “manter ativamente a comunicação com os credores, se esforçando para resolver os riscos e salvaguardar os direitos e interesses legítimos de todas as partes”.

Evergrande foi a segunda maior gigante imobiliária da China em vendas em 2020, sofrendo 310 mil milhões de euros em ativos.

Há meses que luta para lucrar dinheiro para pagar os credores, e o presidente da empresa, Xu Jiayin, estaria a vender ativos pessoais para sustentar as suas finanças. No entanto, não é suficiente para evitar o default.

Em dezembro, a Fitch Ratings revelou que a empresa não pagou a sua dívida, um rebaixamento que a agência de classificação de crédito afirmou que refletia a incapacidade de Evergrande de pagar os juros devidos naquele mês sobre dois títulos denominados em dólares.

Os analistas há muito temem que o colapso da Evergrande possa desencadear riscos mais amplos para o mercado imobiliário da China, prejudicando os proprietários e o sistema financeiro, em geral. Os setores imobiliários e relacionados representam até 30% do PIB do país.

O Federal Reserve dos EUA alertou em novembro que problemas no mercado imobiliário chinês poderiam prejudicar a economia global.

Já existem muitas evidências de que Pequim está a assumir um papel de liderança na orientação de Evergrande através de uma reestruturação da sua dívida e expansão das operações comerciais.

Mas analistas alertaram, porém, que a crise imobiliária continua a ser uma ameaça iminente para a China.
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