Objetivo conta com lançamento de 119 projetos em 51 municípios.
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Autor: Redação
Esta é a principal medida de apoio anunciada pelo governo para fazer face à crise evidente que se tem verificado nos últimos anos no acesso a este tipo de alojamento que costumava ser garantido através do mercado imobiliário particular, fruto de um aumento acelerado e evidente nos valores pedidos atualmente.
Para combater a falta de alojamento público para estudantes universitários, o governo pretende aumentar a oferta de camas disponíveis a nível nacional, passando de 15 mil para 26 mil, em quatro anos. Uma meta que, afirma António Costa, “não é individualizada por instituto politécnico, por universidade ou por municípios. Ou cumprimos tudo ou não recebemos nada”.
Dos 119 projetos aprovados na sessão que teve lugar esta quinta-feira, na Academia das Ciências, em Lisboa, no âmbito da formalização desta medida, está prevista a construção de raiz de 23 novos edifícios.
“O crescimento da procura turística do país também tem pressionado muito o preço da habitação, com muitas habitações convertidas em alojamento local”, sendo que o primeiro-ministro considera que "tem mesmo de fazer este investimento em alojamento para estudantes do ensino superior".
Apesar de esta se tratar de uma realidade generalizada a nível nacional, é inegável que Lisboa e Porto continuam a ser as cidades onde se regista um maior agravamento e onde a procura continua largamente superior à oferta, contribuindo para uma escalada nos valores pedidos que se tornam proibitivos para a maior parte das famílias.