Os dados do Banco de Portugal preveem, no próximos tempos, uma redução na procura de créditos habitação por parte de pessoas particulares.
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Autor: Redação
O último trimestre do ano verificou decréscimos na procura por créditos habitação, fenómeno que se justifica pela menor confiança dos consumidores e, para os próximos meses, é esperada uma redução "particularmente acentuada no segmento da habitação", segundo os dados do inquérito efetuado pelo Banco de Portugal aos bancos sobre o Mercado de Crédito.
Além do setor da
habitação, os bancos dão conta, também, de
reduções nos créditos ao consumo e a outros fins, que abrange não só particulares mas também, de forma ligeira, Pequenas e Médias Empresas (PME), para empréstimos a longo prazo. Esta tendência, no entanto, não se verificou nas empresas, que aumentaram a procura por créditos habitação a curto prazo devido ao
"aumento das necessidades de financiamento de existências e de fundo de maneio, bem como o refinanciamento ou negociação da dívida no caso das PME".
Para os bancos, as concessões de créditos habitação a particulares espread PME tem sido gradualmente mais rigorosa, devido à situação económica oscilante que se regista atualmente, e as condições ao crédito sofreram, também elas, um ligeiro aumento do spread.