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Habitação: Casamentos disparam pós-pandemia

23 MARÇO 2023
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Preço das Casas União de Facto Casamento
Número de casamentos atinge máximo de 10 anos e pressiona preços da habitação. União de facto também contribui.
Habitação: Casamentos disparam pós-pandemia
Fonte: Pexels
Autor: Redação

Em 2022, de acordo com os mais recentes dados publicados pelo INE, o número total de casamentos em Portugal foi de 36.957, o valor mais alto dos últimos dez anos, com um aumento de quase 28% face ao verificado em 2021.

Sendo certo que as restrições impostas pelas autoridades sanitárias durante os anos de 2020 e 2021 condicionaram ou fizeram adiar muitas decisões dos casais, o valor registado corresponde também a um aumento de 11% face ao verificado em 2019, e a última vez que se tinha verificado tal nível ocorreu em 2010, quando se celebraram 39.993 contratos de casamento.

Se considerarmos que o número de casamentos é uma parcela positiva na fórmula que determina a procura natural de habitação, podemos considerar que, face a 2021 (29.057) casamentos, este fenómeno implicou uma procura adicional de quase 8.000 imóveis apenas num ano.


Valores em 2023 continuam a mostrar forte crescimento

O INE revelou também o número de casamentos em 2023, concretamente aqueles celebrados em janeiro que atingiram 1.656 contratos de casamento, um (novo) aumento de 44% face a igual período em 2022 e mais do dobro verificado em 2021, sendo este mês (janeiro de 2021) bastante afetado pelas referidas restrições da Covid-19 e, tradicionalmente, um mês menos relevante quando comparado com os meses de maio a setembro.

De referir também que, dos casamentos registados, 2% foram entre pessoas do mesmo sexo, um peso que ainda assim é bastante superior aos 0,7% registados em 2011, primeiro ano do qual há registos.

               

União de facto supera já 1 milhão de pessoas

Importa também referir o forte crescimento do número de pessoas que vive em união de facto. Não havendo, como nos casamentos, um registo contratual, os valores publicados resultam dos Censos de 2021 feitos à população, que indicam a existência, à data, cerca de 1 milhão de pessoas que se juntaram sob esta forma, um aumento, em 10 anos, de 37% face ao existente nos últimos Censos de 2011, que estimou em cerca de 729.000 o número de habitantes em união de facto.

Equivale isto a dizer que, em média, por ano, existem mais 28.000 pessoas em União de facto, ou seja, que se registam cerca de 14.000 uniões de facto por ano, um número que ainda assim é inferior às cerca de 17.500 verificadas, por ano, na década de 2001 a 2011, notando-se aqui talvez algum abrandamento. No entanto, e porque a análise ano a ano não está disponível, é necessário cuidado na interpretação dos dados.

Ainda assim, a conjugação destes dois fenómenos, num cenário de um tendencial saldo migratório positivo (entrada de imigrantes - saída de emigrantes) estarão certamente a contribuir para uma pressão do lado da procura de habitação em Portugal, sem correspondência do lado da oferta.

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