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Juro dos depósitos pode chegar a 1% em 2023

6 JUNHO 2022
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Taxas de Juro BCE
O Banco Central Europeu (BCE) prepara-se para aumentar os juros de referência pela primeira vez, desde 2011, com vista a travar a escalada da inflação. Os economistas antecipam que a taxa do BCE aplicada aos depósitos atinja 1% e a principal taxa de refinanciamento chegue a 1,5% no final do próximo ano.
Juro dos depósitos pode chegar a 1% em 2023
A primeira taxa a sofrer alterações deverá ser a dos depósitos, atualmente em -0,5%, com uma subida de 25 pontos base em julho e mais 25 pontos base em setembro. A presidente do BCE, Christine Lagarde, já afirmou que será este o caminho, ao avançar que este juro deverá ficar positivo no fim do terceiro trimestre.

Um conjunto de economistas prevê também mais quatro subidas adicionais, a um ritmo trimestral, entre dezembro deste ano e setembro de 2023, levando a taxa dos depósitos a 1%.

Atualmente, todas as taxas de juro do BCE estão em mínimos históricos. A taxa aplicada aos depósitos é a única negativa, enquanto a principal taxa de refinanciamento está em 0% e a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25%.

Relativamente à principal taxa de refinanciamento, os inquiridos esperam que alcancem os 1,5% no final de 2023, um nível que os economistas consideram neutro, isto é, que não restringe nem impulsiona a economia. 

Ulkrine Kastens, economista do DWS group, refere que "o ambiente inflacionista vai exigir um processo de normalização [monetária] mais rápido".

O aumento dos juros do BCE só decorrerá após o fim das aquisições líquidas do programa de compra de ativos (asset-purchase program ou APP, na sigla em inglês). No final de maio, Lagarde escreveu no blog da autoridade monetária que espera "que a compra líquida de dívida no âmbito do APP termine logo no início do terceiro trimestre", mantendo-se a fase de reinvestimento dos montantes que atingem as maturidades.

Contudo, os economistas consultados pela Bloomberg ponderam que tal poderá não ser suficiente e não ter capacidade para evitar turbulência no mercado. Acreditam, por isso, que será anunciada a criação de uma nova ferramenta até ao final de setembro, tendo já sido levantada a hipótese de um instrumento direcionado para conter o agravamento das "yields" na Zona Euro.

As projeções deste grupo apontam que a inflação na Zona Euro só deverá tocar a meta do BCE de 2% em 2024. Em maio, a taxa de inflação anual na Zona Euro terá avançado para 8,1%, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat.

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