Fonte: Freepik Autor: Redação Nos últimos 30 anos, Portugal tem testemunhado um aumento gradual no bem-estar da população , aproximando-se dos padrões observados na União Europeia. Esta tendência positiva foi revelada numa análise recentemente conduzida pelo Banco de Portugal (BdP), que destaca um aumento médio anual de 2,7% no índice de bem-estar entre 1995 e 2022 . Este índice considera uma variedade de fatores, incluindo o consumo per capita, tempo de lazer, esperança de vida e desigualdade, fornecendo uma visão mais abrangente do progresso social para além do simples PIB per capita. O aumento do bem-estar em Portugal é atribuído principalmente ao crescimento do consumo per capita e à extensão da esperança de vida. Contribuições significativas de 1,3 pontos percentuais de cada foram observadas, enquanto a redução da desigualdade também desempenhou um papel importante, embora em menor grau. No entanto, o impacto do tempo de lazer no bem-estar foi neutro, indicando uma necessidade de mais análises para compreender melhor este aspeto. Embora o crescimento do índice de bem-estar seja uma tendência comum em toda a União Europeia, Portugal ainda está abaixo da média da UE. Isto é evidenciado pela diferença de 1,5 pontos percentuais entre o crescimento médio do índice de bem-estar e o PIB per capita em Portugal, o terceiro maior desvio entre os países da UE. No entanto, ao isolar o ano de 2022, verifica-se que o índice de bem-estar em Portuga l atingiu 87% em comparação com a média da UE, sugerindo um progresso significativo ao longo das últimas décadas. A análise ressalta que, embora Portugal ainda esteja aquém de alguns indicadores em comparação com outros países da UE, como o consumo per capita, o país sobe no ranking quando se considera o índice de bem-estar. Isto deve-se principalmente ao m aior peso do consumo no PIB em Portugal e à maior esperança de vida da população. É importante notar que ainda existem desafios, como a desigualdade e as horas de trabalho mais elevadas do que a média da UE, que precisam de ser abordados para continuar a impulsionar o bem-estar e a qualidade de vida no país.
Fonte: Freepik Autor: Redação Mais de cinco mil pessoas deixaram de receber o subsídio de desemprego no último ano , segundo o relatório da comissão de recursos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) , que terá levado à apresentação de 675 queixas . Na origem deste corte podem estar alegadas falhas nos CTT, um problema que se arrasta há anos, mas que aparenta não ter ainda uma solução. O desemprego em Portugal tem vindo a crescer , influenciado por fatores como o abrandamento da economia, subida da inflação e juros, incerteza internacional e um aparente retorno pleno à normalidade em contexto pós-pandemia, havendo registo de 317.659 pessoas inscritas no IEFP no final do ano, o que representa mais 9% do que em 2022. Assim, o número de desempregados a receber o subsídio de desemprego subiu também, ainda que de uma forma menos acentuada, passando de 151.521 em 2022 para 151.995 em 2023, um acréscimo de 0,3%. Por outro lado, menos pessoas tiveram o seu subsídio de desemprego anulado por incumprimento dos deveres previstos na lei, dos quais, nomeadamente, a comparência às convocatórias, a realização de formação profissional ou o dever de aceitar emprego conveniente. Ainda assim, o subsídio de desemprego foi cortado a 5.403 pessoas, resultando numa queda de 7,1% face a 2022, ano em que as anulações atingiram o valor máximo em 10 anos. Destas mais de cinco mil pessoas, 2.564 estavam inscritas nos serviços de Lisboa e Vale do Tejo , a região que registou o maior número de anulações. Do ponto oposto está o Alentejo, com o número mais baixo de anulações registadas ao subsídio de desemprego. CTT podem estar na origem dos incumprimentos que levam às anulações Os motivos por detrás de uma anulação do subsídio de desemprego podem estar relacionados com os deveres previstos na lei, os quais preveem as faltas às convocatórias dos serviços de emprego, a falta de controlo do dever de procura ativa de emprego, a recusa de emprego conveniente ou a desistência não justificada da formação profissional. No último ano caiu o número de recursos entrados nas vice-coordenações da comissão de recursos do IEFP algo que, em reflexo direto , pode estar ligado às queixas relacionadas com os cortes nos subsídios, resultantes, também, de falhas nos CTT. De acordo com os dados conhecidos, 57,3% das pessoas alegam nunca terem recebido a convocatória dos serviços de emprego , o que pode ser consequência, em alguns casos, de uma mudança de morada do beneficiário ou de falhas por parte dos correios. Ainda assim, a comissão de recursos reforça que tem sido possível dar resposta a muitos constrangimentos e dúvidas sobre a efetiva entrega de correspondência do IEFP destinada aos seus utentes , apesar de os mesmos problemas a manterem-se. Fique para ler: Empresas mostram sinais de desaceleração no recrutamento
Fonte: Freepik Autor: Redação A Segurança Social está a modernizar as suas estruturas, apresentando agora uma nova configuração que permite um acesso remoto e facilitado à plataforma , disponível todos os dias em permanência, e à qual pode aceder em qualquer dispositivo móvel, computador ou tablet . Trata-se do E-clic , disponível para cidadão e empresas. Esta novidade pretende melhorar a experiência de relacionamento com a entidade , oferecendo respostas mais céleres aos cidadãos e, conforme sugere o lema da aplicação, o E-clic dá a conhecer uma Segurança Social mais simples, mais moderna, mais perto de si . Disponível nos sistemas operativos Android e iOS, esta plataforma permite registar o seu contacto e efetuar pedidos, que poderá depois consultar em tempo real , verificando o estado dos mesmos. De fora, fica a possibilidade, ainda, de contactar um assistente ou solicitar uma marcação. Contudo, trata-se de um canal digital que facilita o contacto com a entidade, através da agilização de pedidos de informação e esclarecimento, bem como o reporte de reclamações. Como aceder ao E-clic? Sendo que se trata de um serviço integrado na Segurança Social Direta , terá de aceder ao E-clic com as suas credenciais no site da Segurança Social e, depois de iniciada a sessão, clicar na opção Perfil , que encontrará no menu superior do lado direito. Depois, seleciona a opção E-clic Contactos e ingressa na plataforma, onde poderá eleger temas variados sobre os quais poderá solicitar esclarecimentos ou informações , mediante o preenchimento de um formulário. Para submeter pedidos na plataforma só tem de seguir os passos descritos acima, para assim iniciar sessão e, já dentro da plataforma, selecionar a opção Criar pedido. Terá de inserir uma descrição do tema que pretende tratar, definindo um assunto , bem como preencher as categorias Evento de Vida, Assunto e Motivo . Depois de descrito o assunto, deve verificar se tudo o que indica é claro, confirmar a sua seleção e, se necessário, anexar documentos solicitados, o qual poderá fazer na categoria Documentos a entregar. Finalmente, poderá submeter o seu pedido. Depois de submetido, terá associado um número, que pode consultar para saber em que estado se encontra. Achou esta novidade interessante ? Leia também: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância
Fonte: Freepik Autor: Redação Cascais é agora reconhecido como uma Green Destination , prémio platina atribuído pela Green Destinations Foundation durante a Feira ITB em Berlim, dedicada ao turismo. A entidade, promotora da sustentabilidade em destinos turísticos, distinguiu o concelho português com o galardão verde, certificando-o como destino turístico sustentável conforme os critérios ambientais, económicos, culturais, sociais e de gestão apurados para o prémio. No comunicado divulgado, a autarquia afirma que este é um grande reconhecimento pela abordagem sustentável que a região tem para com o turismo. O nível de certificação Platina é atribuído aos destinos turísticos que se pautam por um código de ética, que fazem uma monitorização rigorosa do turismo, que se baseiam num planeamento estratégico e que têm indicadores de sustentabilidade no âmbito do turismo . E mais acrescenta o Diretor Municipal de Ambiente Sustentabilidade da Câmara Municipal de Cascais, Luís Almeida Capão: este prémio reconhece Cascais como um destino com grande qualidade ambiental, não apenas pelo que oferece de soluções ambientalmente justas para as pessoas que aqui vivem. Cascais tem como objetivo ser o melhor sítio para viver um dia, uma semana ou a vida inteira, e por isso temos incrementado a área de espaços verdes, o número de árvores plantadas e verificamos o aumento da biodiversidade, tanto nas áreas protegidas como nas urbanas. As hortas comunitárias, a mobilidade suave, os transportes públicos gratuitos não poluentes, a criação de energia fazem todos parte do presente de Cascais. Este prémio é o reconhecimento do trabalho feito . Cascais tem-se destacado, ao longo dos anos, pelo compromisso assumido para com a sustentabilidade , o qual se tem evidenciado, também, nos diversos galardões e certificações arrecadadas. Desde que conseguiu levar para casa o prémio QualityCoast Silver em 2013, até ao mais recente em 2021, o município tem mostrado empenho em continuar a proteger o ambiente e o bem-estar da sua comunidade. Acompanhe também, relacionado com este tema: Empresas priorizam sustentabilidade, mas falta investimento , Energia renovável atinge um dos melhores registos europeus e APPII apela à criação de mais linhas de financiamento verde
Fonte: Freepik Autor: Redação Levar marmitas para o trabalho é uma prática comum entre os portugueses. Por isso, em comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias , a Selectra, especialista em tarifas de energia, fez as contas por si: descubra o valor que gasta ao preparar seis pratos diferentes e duas sobremesas. Imaginemos que começa a semana a preparar um belo salmão com legumes e aproveita para fazer três porções de gelatina de morango. A eletricidade consumida para estes dois pratos é de 0.17€ no mercado livre e 0.18€ no mercado regulado. Se no dia seguinte preferir, por exemplo, tofu à brás, irá custar-lhe 0.05€ no mercado livre e no mercado regulado, aproveitando uma das três porções da gelatina que fez. A meio da semana, poderá optar por uma carne grelhada com arroz e legumes e bolachas com pepitas de chocolate como sobremesa. Neste caso, irá gastar pelo prato principal e sobremesa 0.21€ no mercado livre e 0.23€ no mercado regulado. Se trabalhar 6 dias por semana, irá gastar na elaboração dos seis pratos apresentados e seis doses das sobremesas sugeridas 0.71€ de eletricidade no mercado livre e 0.76€ no mercado regulado. Achou este conteúdo interessante? Leia mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias , a REN - Redes Energéticas Nacionais registou uma sólida performance operacional em 2023, tanto no plano doméstico como a nível internacional. O EBITDA aumentou 5,5%, para 514,0M€ em 2023, resultado da melhoria da atividade doméstica (+19,3M€), onde se destaca uma redução de custos operacionais; assim como do contributo positivo da atividade internacional (+7,4M€). O resultado líquido foi de 149,2M€, sendo que o resultado líquido recorrente atingiu 125,0M€ (+15,1% que em 2022). Esta performance resulta da melhoria da atividade operacional (EBITDA +26,7M€) e dos resultados financeiros (+3,4M€), apesar do incremento do custo médio da dívida. Adicionalmente, reflete efeitos não recorrentes, nomeadamente, a recuperação de receitas da atividade internacional e impactos fiscais. O aumento da atividade operacional fez-se acompanhar de crescimento das equipas internas em 4% , tendo sido reforçado o atual quadro da empresa com 748 colaboradores. O forte incremento do CAPEX, para 301,5M€ (+49,6% face ao ano anterior), reflete o foco e compromisso da REN com a transição energética e o seu apoio à política energética do país. As transferências para RAB também aceleraram em 2023, com um crescimento de 59,3M€ (+36,3% comparado com o ano anterior), com a recuperação de alguns atrasos em projetos registados em 2022. A dívida líquida (excluindo desvios tarifários) registou uma redução de 4,8% para 2.421,2M€, apesar do custo médio da dívida ter subido para 2,5% (1,8% em 2022). Já em fevereiro de 2024, a REN fez a sua segunda emissão de obrigações verdes, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade a 8 anos e uma procura 7 vezes superior à oferta. Em 2023, conforme apurou a informação a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, o consumo de eletricidade manteve-se relativamente estável (50,7TWh) frente ao ano anterior, enquanto o consumo de gás natural diminuiu 20,7% (para 49,0TWh), o registo mais baixo desde 2014. A energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal, repartida por 25% de energia eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa. Destaca-se ainda o crescimento de 43% (versus o ano anterior) da produção de energia solar, com a REN a desempenhar um papel fundamental no processo de integração destas fontes renováveis no sistema elétrico nacional, possibilitando o cumprimento das metas de transição para fontes de energia renovável. A Sustentabilidade continuou entre as prioridades da REN em 2023. A empresa atualizou a sua abordagem após ter realizado uma nova consulta às partes interessadas, direcionando esforços para o combate às alterações climáticas, investindo nos capitais Natural, Humano e Social, e na adoção de práticas de governança responsável. Continue a ler: Portugueses revelam preocupação com mobilidade e Carros elétricos: como funcionam carregamentos em casa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Com a crescente popularidade dos veículos elétricos , é crucial compreender o processo de carregamento em casa para os proprietários que tenham em fazer a transição para uma opção mais sustentável . Neste artigo do SUPERCASA Notícias , vamos explorar em detalhe como funciona o carregamento de carros elétricos em ambientes domésticos. Carregamento em casa Carregar um veículo elétrico em casa oferece conveniência e economia aos proprietários , mas requer uma compreensão clara do processo e dos requisitos envolvidos. Para carregar um veículo elétrico não basta apenas uma tomada convencional , uma vez que estas não estão preparadas para suportar longas sessões de carga com correntes elevadas, para além de carregarem em média a 10 Amperes, o que significa que seria necessário um carregamento de 6 a 8 horas para carregar o equivalente a 100 quilómetros de autonomia. Posto de carregamento Para uma carga mais rápida e eficiente, recomenda-se investir num posto de carregamento doméstico . Estes dispositivos, além de serem de fácil instalação, oferecem tempos de carga significativamente reduzidos e garantem um carregamento entre 40 minutos a 4 horas para 100 quilómetros de autonomia , dependendo da potência do carregador escolhido. Processo de Instalação A instalação de um posto de carregamento em casa envolve a avaliação do local, garantindo a viabilidade técnica e a adequação da instalação elétrica existente. Embora algumas modificações possam ser necessárias, em muitos casos, não é preciso alterar significativamente a infraestrutura elétrica existente. Que carregador escolher? Existem diversas opções de carregadores disponíveis no mercado, variando em termos de potência e funcionalidades. É importante escolher um carregador que seja compatível com a instalação elétrica da casa e as necessidades específicas do veículo elétrico. Qual o melhor horário para carregar o carro? Aproveitar tarifas horárias vantajosas pode ajudar a minimizar os custos de carregamento. Como tal, sugerimos que verifique o seu tarifário de eletricidade para conseguir carregar o veículo durante as horas de tarifa mais baixa, podendo resultar em economias significativas a longo prazo. Como funciona o carregamento em condomínios? Para proprietários de veículos elétricos que vivem em condomínios, é essencial entender as opções disponíveis para carregamento . Isso inclui considerar o tipo de estacionamento, a fonte de alimentação elétrica e a possibilidade de compartilhar ou ter um ponto de carregamento exclusivo . O carregamento de carros elétricos em casa oferece uma maneira conveniente e económica de manter os veículos alimentados. Com a instalação adequada de um posto de carregamento doméstico e a escolha do carregador correto, os proprietários podem desfrutar de uma experiência de carregamento eficiente e tranquila , contribuindo para um futuro mais sustentável e ecológico. No SUPERCASA Notícias ajudamo-lo a compreender outros temas virados para a Sustentabilidade. Leia: Casas Passivas: o que são e quais as vantagens? e Eletrodomésticos sustentáveis: um investimento com retorno
Fonte: Freepik Autor: Redação As fraudes estão a aumentar em Portugal, segundo os números da Procuradoria Europeia (EPPO) revelados esta sexta-feira, 01 de março, que dizem que em 2023 foram abertas 26 investigações junto desta entidade, aumentando para 43 o número total de investigações ativas. O prejuízo ronda os 928,6 milhões de euros, com a fraude a IVA a representar quase a totalidade do montante. Conforme revelam os dados, as 26 investigações abertas em 2023 representam um prejuízo estimado ao orçamento comunitário de 186,6 milhões de euros e, das 43 investigações em estado ativo, 15 dizem respeito a fraude ao IVA, com um prejuízo estimado de 848,5 milhões de euros. Portugal acusou, assim, 27 arguidos por crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento e fraude fiscal, na qual se estimam cerca de 80 milhões de euros através de uma cadeia de empresas que não cumpria o pagamento do IVA, através do uso de faturas falsas e declarações fiscais fraudulentas , adianta a EPPO. Ainda assim, não há registo de nenhum caso concluído neste âmbito , apenas o processo da Operação Admiral, que está em fase de julgamento. No SUPERCASA Notícias , encontre toda a atualidade!
Fonte: Freepik Autor: Redação O voto em mobilidade é uma modalidade pela qual os portugueses podem optar, tendo apenas de realizar a inscrição prévia para o efeito, e a qual decorre desde o passado domingo, 25 de fevereiro, e esta quinta-feira, 29 de fevereiro . Assim, eleitores recenseados em Portugal, poderão inscrever-se para votar antecipadamente, num município à sua escolha, em regime de mobilidade. Este voto tem de ser exercido no dia 3 de março, uma semana antes das eleições. Para terem acesso a esta mobilidade, os eleitores devem inscrever-se num local de voto à sua escolha num município do continente ou de regiões autonómas dos Açores e da Madeira , no site do governo ou por correio enviado para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. De acordo com os dados, o voto antecipado em mobilidade foi escolhido por 285.848 nas eleições legislativas de 2022. Siga mais temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Num estudo elaborado pela aplicação de estacionamento EasyPark, a maioria dos portugueses (55,3%) admite que a falta de estacionamento é o maior problema de mobilidade nas suas cidades. Contudo, não é o único. De acordo com o Relatório de hábitos de mobilidade e estacionamento em Portugal, da EasyPark, 47,3% dos inquiridos consideram o excesso de tráfego o segundo maior problema, e 42% a falta de transportes públicos disponíveis. Por outro lado, 60% dos condutores entrevistados afirma que o estacionamento regulado é benéfico para a sua cidade, o que significa que preferem um estacionamento à superfície e pago face a outras alternativas, considerando que ajudam a melhorar o fluxo da circulação e o tráfego nas metrópoles. Tal como ocorre com zonas de baixas emissões que estão a surgir em Portugal, os condutores portugueses começam a perceber que uma correta gestão do estacionamento tem uma incidência positiva na mobilidade geral das cidades, conforme afirma a Diretora para Portugal do EasyPark, Jennifer Amador Tavares de Sousa. E acrescenta: em todas as zonas urbanas existe uma preocupação para os condutores quando se deslocam às cidades, assim como para os administradores que precisam de encontrar soluções para esta problemática. As aplicações de estacionamento, ajudam a equilibrar a oferta e a procura para que haja menos carros a circular e a procurar lugar de estacionamento, o que representa um contributo para a melhoria destes sintomas de pressão sobre os condutores e as cidades . Sobre a importância deste estudo, relevante para a melhoria da mobilidade nas cidades, Jennifer de Sousa afirma: sabemos o quão importante é dispor destas informações para todos os envolvidos no compromisso de tornar as cidades mais habitáveis e com um ecossistema de estacionamento agradável e eficiente. Quando questionamos os condutores sobre as suas preocupações é porque estamos totalmente envolvidos em tornar os meios urbanos mais atrativos para viver e somos conscientes que a tecnologia está ao serviço dos condutores para que tenham uma vida mais simplificada e móvel , conclui. Leia mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Na busca pela tranquilidade e harmonia em casa, muitas vezes subestimamos o impacto que a organização do espaço pode ter sobre o nosso bem-estar. Desde a decoração até à limpeza diária, cada detalhe conta quando se trata de criar um ambiente propício para relaxar e recarregar energias. O SUPERCASA Notícias dá-lhe quatro dicas para manter o seu espaço organizado e acolhedor: 1. Decoração minimalista Adote a filosofia do menos é mais ao decorar o seu espaço. Em vez de sobrecarregar o ambiente com uma profusão de objetos, opte por uma abordagem minimalista. Escolha itens essenciais e evite cores muito fortes que possam causar ruído visual. Ao reduzir a quantidade de estímulos visuais no ambiente, você diminui o stress e a agitação, proporcionando uma sensação de espaço e calma. 2. Arrumação e limpeza Manter o espaço limpo e organizado não só promove a sensação de calma e tranquilidade, como também melhora a qualidade do ar que respiramos. Opte por ir limpando o seu espaço com pequenas tarefas diárias que lhe permitem livrar-se da desordem e do pó, permitindo reduzir o stress e a ansiedade causado pelo acumular das tarefas domésticas. 3. Deixe a casa arejada Não subestime o poder de uma boa ventilação. Deixar as janelas abertas regularmente é fundamental para manter o ar fresco circulando e evitar odores desagradáveis e bactérias no ambiente. Além disso, a ventilação adequada ajuda a prevenir problemas de saúde relacionados à humidade, como mofo e bactérias, especialmente em áreas como a casa de banho e a cozinha. 4. Utilize cestos organizadores Os cestos organizadores são aliados valiosos na luta contra a desordem. Versáteis e práticos, podem ser utilizados para armazenar uma variedade de itens, desde brinquedos até utensílios de cozinha. Para maximizar a eficiência, adote um esquema de cores para diferenciar os cestos em diferentes ambientes e não se esqueça de etiquetá-los para facilitar a identificação do conteúdo. Seguindo estas simples dicas, você estará no caminho certo para criar um espaço organizado, acolhedor e propício ao relaxamento e ao bem-estar. Procura mais dicas para a casa? Leia também: Tem uma casa pequena? 5 dicas para a fazer parecer maior ou Dicas de decoração para casas com animais de estimação
Fonte: Freepik Autor: Redação O Plano de Poupança de Energia (PPE 2022 - 2023) fez cair o consumo de gás natural em Portugal, verificando a queda de 22% entre os meses de agosto de 2022 e dezembro de 2023, comparativamente à média histórica dos últimos cinco períodos homólogo, conforme divulgou esta quarta-feira, 21 de fevereiro, a ADENE - Agência para a Energia . De acordo com a entidade, e contabilizando já o mês de janeiro deste ano, Portugal superou em 36,9% a meta estabelecida no Regulamento 2023/706, de 30 março de 2023 (15%). A vigorar inicialmente até dezembro de 2023, o PPE 2022-2023 tinha como meta a poupança de 672 milhões de metros cúbicos (mcm) , tendo sido poupados 1.872 mcm entre o período em análise, o que representa uma superação da meta em 178,6%. Relacionado: Energia já não é o primeiro responsável por emissões de gases
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. Acompanhe também: Onde vivem os políticos candidatos às legislativas? Descubra