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Nem as imagens refletidas de uma bola de cristal, facilitam os prognósticos para 2022!

5 JANEIRO 2022
Tópicos
Mercado Imobiliário JLL Pandemia Portugal PRR
A virada do ano é um momento dado a balanços do que passou e a perspetivas do que há de vir. No mercado imobiliário, o ano que terminou foi desafiante.
Nem as imagens refletidas de uma bola de cristal, facilitam os prognósticos para 2022!
A virada do ano é um momento dado a balanços do que passou e a perspetivas do que há de vir. No mercado imobiliário, o ano que terminou foi desafiante. Os principais operadores validam os dados recentemente fornecidos pela consultora JLL. Em 2021, o mercado imobiliário residencial deverá ter atingido um recorde de 33 milhões de euros transacionados num total de mais de 191 mil imóveis vendidos, ultrapassando os números de 2019. Mais do que um setor resiliente, níveis de procura em máximos históricos apesar do contexto adverso da pandemia. Uma boa resposta do mercado nacional reforçou a diversificação da crescente procura internacional.

No léxico deste novo ano, manter-se-ão termos como inflação, infeção, vacinação, bloqueios logísticos e disrupção. Particularmente nos tempos mais próximos, governabilidade, estabilidade e previsibilidade, decisivos para decisores, gestores e investidores. Mas incerteza será o dominante. A inflação será controlada? A procura imobiliária manter-se-á em alta, estagna ou retrai? Manter-se-á o bloqueio de mercadorias e a consequente subida anómala dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção? Como irá o mercado de trabalho reagir à escassez de mão de obra especializada, no setor da construção? 

Com internacionalização, conectividade e digitalização, o mercado imobiliário em Portugal, pode ambicionar ser mais competitivo. Depois de ser considerado pela Forbes como o 3.º melhor destino internacional para "viver e aposentar", a mesma fonte classifica Portugal como um dos mais atrativos e competitivos destinos para nómadas digitais. No imobiliário como no turismo e outros setores de atividade temos de seguir o caminho da inovação. Precisamos de mais empreendedores e espaços de cooperação entre empresas, universidades, centros de formação e qualificação profissional. Mais lugares que permitam gerar inovação e investigação qualificada. Precisamos de mais infraestrutura académica e centros de investigação que possam reter e atrair talentos. 

No passado dia 17 de dezembro, a Fundação Gulbenkian e a Fundação Champalimaud assinaram com a Administração do Porto de Lisboa, protocolos de concessão de espaços na doca de Pedrouços que irão permitir a reabilitação de 64 hectares junto ao Tejo e a construção do "Ocean Campus", um novo cluster de desenvolvimento tecnológico que irá incluir centros de investigação e um polo universitário, a "Blue Business School". É mais um excelente exemplo de cooperação do Estado com a iniciativa privada que deveria ser replicado. Mas a inovação tem de ir além do desenvolvimento e aplicação da ciência. 

No mercado imobiliário, os operadores terão de acelerar a aposta no digital e plataformas online, que permitiu viabilizar visitas, reservas e contratos à distância, ultrapassando restrições e barreiras físicas impostas pela pandemia. Na construção, centros de formação e qualificação como o CICCOPN – Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte e o CENFIC – Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul terão de ambicionar ser agentes de inovação e excelência, que promovam a adequação da oferta com a procura qualificada no mercado de trabalho, num setor que em 2021 se estimava deficitário em 70.000 trabalhadores, mas contava com 30.000 deles no desemprego. 

O PNI 2030 - Plano Nacional de Investimentos, parte integrante do Portugal 2030 e a plena execução do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência com um plano de efetivação até 2026, irão absorver parte da mão de obra disponível no mercado. Ainda que alguns promotores mantenham algum grau de incerteza na sua tomada de decisão, os planos de investimento continuam em execução. E como se comportarão os agentes económicos perante as tensões inflacionistas? 

A inflação pode induzir investimentos em imobiliário, enquanto refúgio a outras alternativas de rendimento e à depreciação da moeda. Por outro lado, a dificultação do acesso ao crédito e uma subida nas taxas de juro, terá reflexo na procura da classe média. De qualquer forma, os efeitos não serão imediatos. Num ano de grandes constrangimentos, 2021 não deixará de ficar marcado pela despedida a um amigo e pioneiro do jornalismo imobiliário, o Joaquim Pereira de Almeida. 

Mesmo com todas as incertezas, a gala dos "Óscares do Imobiliário" promovida pela revista "Magazine Imobiliário" irá certamente realizar-se e o mercado imobiliário continuará a mover-se.  

Fonte: Jorge Garcia
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