As novas medidas do Governo vão promover um acesso mais abrangente ao programa de apoio ao arrendamento.
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Autor: Redação
O Porta 65 Jovem, que já conta com 16 anos de existência, funciona através da atribuição de um subsídio que contabiliza uma percentagem da renda, e as suas candidaturas funcionam, atualmente, através de três períodos distintos ao longo do ano. No entanto, e de acordo com as novas diretrizes do Governo já anunciadas pela Ministra da Habitação, este passará a funcionar de forma contínua, dando a possibilidade a todos os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, poderem ter acesso à candidatura para receberem o apoio ao longo de todo o ano, sem limitações quanto aos prazos atualmente estabelecidos.
O alargamento do prazo das candidaturas foi anunciado na sequência da aprovação do programa "Mais Habitação", depois do Conselho de Ministros realizado neste âmbito, em que Marina Gonçalves, Ministra da Habitação, explicou
: "hoje, o Porta 65 Jovem funciona em três períodos de candidatura. Aquilo que promoveremos ainda este ano é uma abertura de candidaturas contínua, para que possa a todo o tempo responder às necessidades dos mais jovens".
Contemplado no
Programa Nacional de Habitação,
o Porta 65 Jovem já terá ajudado cerca de 42 mil jovens a arrendar casa nos últimos quatro anos, e um dos objetivos do Governo é que esse número continue a aumentar, sendo esperado que duplique, até ao final de 2026, o número de jovens abrangidos por este apoio ao arrendamento. Os custos alocados para esta meta rondam os 182,8 milhões de euros.
Em dezembro foi anunciado o aumento do teto das rendas definidas no Porta 65, de acordo com o Orçamento de Estado de 2023 e, já em fevereiro deste ano, o programa passou a abranger famílias monoparentais e agregados com quebra de rendimentos, atualização que se encontra incluída no Programa "Mais Habitação".