Segundo dados do Eurostat, a taxa de inflação da Zona Euro caiu para os 10% durante o mês de novembro.
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Autor: Redação
Tendo chegado a atingir valores recorde desde o ano passado, a verdade é que, a taxa de inflação tem vindo a subir desde junho de 2021, em consequência do aumento expressivo dos preços da energia, situação essa que se tem vindo a agravar desde a primavera, com as perturbações do mercado devido à guerra na Ucrânia. No entanto, segundo a estimativa provisória do Eurostat face ao mês de outubro, durante o qual se registou um IHPC (Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor) de 10,6%, novembro apresenta um decréscimo a inflação em 6 pontos percentuais.
Divulgados esta quarta-feira, dia 30 de novembro, os dados provisórios do Eurostat comprovam que a energia tem sido a componente com taxa de inflação mais elevada desde 2021, apresentando uma variação homóloga de 34,9% face aos 41,5% registados em outubro. Nesta previsão, segem-se os alimentos, o álcool e o tabaco, que registaram uma variação homóloga de 13,6% em comparação aos 13,1% no passado mês. Relativamente aos bens industriais não energéticos, verificou-se uma estabilidade nos valores alcançados - na ordem dos 6,1%. E, quanto aos serviços, houve uma ligeira descida de 4,3% para 4,2% em outubro.
Portugal regista, assim, uma taxa de inflação estimada de 10,3%, ao contrário de Malta e Espanha, que registam os valores mais baixos de 7,2% e 6,6,% respetivamente. Entre os valores mais altos estão a Letónia, com 21,7% e a Estónia e Lituânia, com 21,4%, dados estes medidos com base no IHPC.