O governo avança com propostas direcionadas ao crédito à habitação.
Fonte: Pixabay
Autor: Redação
Foi anunciada esta quinta-feira pelo secretário de Estado João Nuno Mendes, a proposta de
crédito à habitação para combater a aceleração da taxa de esforço das famílias, podendo começar pela realização de um novo contrato ou a extensão/suspensão de amortização.
O secretário de Estado, referiu que, a resposta do governo será dada consoante os rendimentos que estão a ser negociados na Concertação Social, no âmbito da proposta do Orçamento de Estado 2023 (OE2023) a apresentar no dia 10 de outubro, detalhou ainda que as medidas previstas podem se basear no refinanciamento do crédito, a celebração de um novo contrato ou a extensão do prazo de
amortização, tendo um cliente um prazo para se organizar financeiramente e regressar ao prazo original.
Durante o debate agendado pelo Bloco de Esquerda no parlamento, João Nuno Mendes afirmou, “queríamos introduzir um mecanismo inovador que permite ao cliente, dentro de um determinado prazo, ter opção de regressar ao prazo contratual original”, acrescentou ainda que a proposta do governo poderá progredir com a introdução da suspensão temporária durante o ano de 2023 da exigibilidade da comissão de amortização antecipada.
O secretário de Estado, afirmou que valores da
Euribor de 2% ou 3% são considerados
taxas de juro “normais”, dizendo “Temos de ter a seriedade de dizer às pessoas que é esta realidade para que temos de planear o que são os nossos orçamentos familiares. Esta é a realidade. Não tenhamos truques ou ilusões para resolver esta realidade”.
Marina Gonçalves, secretária de Estado da habitação, demonstrou disponibilidade para perseguir com o reforço do programa de apoio ao rendimento Porta 65, reforçando que entre o ano de 2015 e 2021 chegou a mais de 24 mil pessoas.
Português
