Em 2020, 16% das empresas portuguesas devia pelo menos 1% das suas receitas aos canais online, face a 20% em 2019, a terceira maior quebra entre os países da União Europeia.
Segundo dados do Eurostat, no ano de 2020, 16% das empresas portuguesas devia pelo menos 1% das suas receitas aos canais online, face a 20% em 2019, a terceira maior quebra entre os países da União Europeia.
A quebra ocorre num ano atípico, o primeiro com a pandemia da covid-19 declarada, onde a destruição de empresas ocorreu paralelamente à migração em massa dos consumidores para as compras digitais.
Ainda conforme o gabinete de estatísticas europeu, 19% das empresas da União Europeia deviam pelo menos 1% das receitas às vendas online, face a 18% em 2019 e 13% em 2010. A maior percentagem entre os 27 coube à Dinamarca, com 38%, e à Irlanda e Suécia, cada uma com 34%.
Se o aumento das empresas com vendas online de pelo menos 1% das receitas anuais foi muito significativo na Bélgica e na Finlândia, aumentando cada uma 5 pontos percentuais para 31% e 24%, respetivamente; a Roménia foi a que mais viu esta percentagem recuar de 2019 para 2020, de 18% para 12%. Seguia-se a República Checa (de 30% para 25%) e Portugal (de 20% para 16%).
Na União Europeia, em 2020, 22% das empresas vendeu online a clientes do próprio país, 9% a clientes de outros países dos 27 e 5% a consumidores do resto do mundo. Em termos de plataformas, 19% das empresas fez as suas vendas online através de páginas web ou aplicações.