Escritório localizado em Lisboa na zona ribeirinha de Marvila, a poucos metros do Parque das Nações. Inserido num excelente edificio, exclusivo para serviços, onde se encontram sediadas várias empresas. A Fração ocupa um piso completo e está em Open Space, na zona interior encontramos o nucleo de escadas, elevadores e WC’s. Foram executadas obras em todo o espaço, deixando uma base para efectuar o seu projecto e adequar à sua imagem. Em toda a envolvente do escritório existe um terraço privado exclusivo com vista deslumbrante sobre o rio e a Cidade. Edifício com Elevadores, cais de carga, pré-instalação de ar condicionado e segurança 24h. À renda acresce condomínio no valor de 3204€ + IVA / mês. Nas imediações do edificio encontramos o empreendimento Prata Riverside, o Instituto Politécnico da Lusofonia, o Parque Ribeirinho Oriente e o Parque das Nações. Marvila é a única zona da cidade em acelerada renovação sem ter o turismo como motor. Entre o Beato e a Matinha, junto ao rio, antigos armazéns abandonados são agora espaços de cowork. Há fábricas de cerveja artesanal a cada canto do bairro, salas de espectáculo, onde cabem mil pessoas, e espaçosas galerias de arte, uma vertente crescente por estes lados graças ao espaço que ainda há para ocupar. Enquadramento histórico; O sítio de Marvila, tão velho quanto a fundação da nacionalidade, é dos bairros mais típicos da zona oriental da cidade de Lisboa. Até ao século XIX, sucediam-se agradáveis quintas nesta vasta zona de Lisboa e era grande a fertilidade das terras banhadas pelo Tejo. Era até há pouco tempo uma freguesia essencialmente rural, onde proliferavam as quintas e as hortas. Ainda hoje os exemplos são fáceis de detetar: a Quinta dos Ourives, a da Rosa, a das Flores, a das Amendoeiras, a do Leal, a do Marquês de Abrantes Estas propriedades eram exploradas, na sua maioria, por gentes originárias do norte do País e abasteciam os mercados ambulantes, espalhados pelo bairro, pela vizinhança e, mais tarde, por toda a Capital. Ao antigo mercado da Praça da Ribeira, a mercadoria chegava transportada por carroças. Essa população originária do norte trouxe muitos dos seus hábitos e costumes, nomeadamente, a Feira da Espiga, que poderá ter origem num costume dos hortelões nortenhos. Mas de zona rural, Marvila transformou-se, com o passar dos anos, em zona urbana de fisionomia bairrista e fabril. Todavia, ainda hoje se vêem vestígios de uma grande atividade hortícola. O palácio do Marquês de Abrantes, na rua de Marvila, ou o da Mitra, na rua do Açúcar, são verdadeiros exemplares dos vários solares que ali foram edificados. Também os monumentos de carácter religioso abundavam, como o antigo Mosteiro de Marvila. No século XX, continuou a instalação de unidades fabris desde a rua do Açúcar até Braço de Prata. São deste período as tanoarias da rua Capitão Leitão e os armazéns de vinhos de Abel Pereira da Fonseca (que, pouco antes de morrer disse a seus descendentes ’enquanto o Tejo tiver água, nunca deve faltar vinho a Lisboa’). Hoje, estes armazéns estão transformados em centros culturais. Refª. NG012301 #ref:NG012301