Fonte Freepik Autor: Redação Para a Autoridade da Concorrência (AdC) a concorrência saudável entre empresas é necessária para combater a inflação, caso contrário os preços irão tornar-se cada vez mais elevados. Afirmou que o papel da concorrência é essencial na proteção do poder de compra em tempos de inflação, acrescentando ainda que em tempos de crise, mercados competitivos e uma aplicação eficaz da lei da concorrência têm um papel essencial a desempenhar. A concorrência é fundamental para manter preços baixos para os consumidores. Ainda que a política de concorrência não tenha como objetivo dar resposta à inflação crescente a curto prazo, pode contribuir para alcançar uma recuperação económica mais sustentável, com custos mais baixos. A AdC enfatiza ainda que tanto a inflação como a falta de concorrência conduzem a preços mais altos e uma economia mais competitiva pode influenciar as políticas macroeconómicas e a dinâmica da inflação, afirmou o regulador em comunicado. Margarida Matos Rosa, líder da Autoridade da Concorrência, evidência que mais concorrência nos mercados de produtos leva a preços mais baixos através de uma pressão descendente sobre as margens de lucro e sobre os custos, e que esta relação implica que a concorrência pode reduzir os preços e contribuir para conter a inflação, destacou que reformas que aumentam a concorrência nos mercados de trabalho e de produto podem reduzir o grau de rigidez dos preços e, no que lhe concerne, ajudar as políticas de estímulo ou estabilização a serem mais eficazes. Perigo no controlo dos preços administrativos é uma preocupação, e a Adc afirma que em tempos de inflação, existe uma maior propensão por parte dos governos para a implementação de controlo administrativo, a AdC julga que as medidas podem traduzir-se em riscos para a concorrência, uma vez que os controlos de preços distorcem os sinais de preços no mercado e podem conduzir involuntariamente à escassez de oferta e a ruturas na cadeia de valor. Segundo o regulador, o limite de preços pode funcionar como um ponto focal de conluio se for fixo demasiado alto em relação aos custos de produção das empresas, contudo, informa que a imposição de um limite a um nível artificialmente baixo, que não permita às companhias recuperarem os seus custos, pode desencadear a saída de empresas, particularmente as de menor dimensão, para além de enfraquecer os incentivos para a entrada de concorrentes no mercado, concluindo Os controlos de preços, conclui, distorcem os sinais de preços no mercado e podem conduzir involuntariamente à escassez de oferta e a ruturas na cadeia de valor.
Fonte Autor: Redação A margem direita do Mondego, em Coimbra, assiste a um aumento por parte do interesse imobiliário, contudo, os investidores ficam em dúvida com o desenvolvimento da zona devido à espera de avanços no metrobus e requalificação da área. A Câmara de Coimbra lançou este ano um estudo urbanístico para a margem direita de Coimbra, no Mondego, que visa uma empreitada de requalificação e o futuro da ligação ferroviária à Estação Nova e subsequentemente linha do Sistema de Mobilidade do Mondego. Diversos agentes imobiliários da cidade tem esperança que a área se coloque voltada para o rio. A zona do Mondego conta com armazéns abandonados que tem causado algum interesse e investimento por parte dos agentes imobiliários. Contudo, um aumento de interesse e valorização sobre as áreas da faixa urbana entre a Estação Nova e a ponte-açude, tem se verificado por parte de alguns investidores, outros encontram-se recetivos quanto à aquisição de imóveis ou apartamentos, devido ao historial do projeto do Metro Mondego. Segundo o presidente da Cooperativa, Pedro Pimenta Os interesses têm sido todos muito superficiais [quer de investidores nacionais, quer estrangeiros], sem nada de concreto. Acho que quando a obra [do Metro Mondego e da requalificação da margem direita] terminar, os interessados vão aparecer, evidenciando que a construção nada acrescenta aos agricultores da região, com preferência de estar junto ao vale do Mondego. Há algum ceticismo em relação ao projeto que esteve muitos anos na gaveta, afirma Pedro Pimenta. Contudo, já se verificam alguns projetos em andamento na área. Ana Bastos, vereadora com o pelouro do urbanismo da Câmara de Coimbra, diz que com as obras em curso de reforço dos muros da margem direita, o projeto do Sistema do Metro Mondego e a recente decisão da Câmara Municipal em transformar a zona ribeirinha num espaço de circulação eminentemente pedonal e de fruição urbana, é natural que fomente o interesse de potenciais investidores, acrescentou ainda que se assiste a um aumento da manifestação de interesse neste espaço ribeirinho. Já se encontra em curso uma construção de residência sénior na antiga fábrica da Ideal, e estão em vista dois projetos de habitação na zona antiga da fábrica da Triunfo e um de instalação da sede da Critical Software. O objetivo será utilizar essas instalações, contudo, a Critical Software está ainda a avaliar qual a melhor forma de as utilizar no futuro, uma vez que nos últimos meses houve algumas mudanças nas práticas de trabalho, afirmou a empresa. Diversos agentes imobiliários são da opinião que não irá sobra espaço à beira rio que fique por ocupar. Carlos Serra, realça é uma zona muito apetecível. O metro poderá ter algum impacto, mas o importante é abrir o rio à cidade. É de acreditar que setores como a hotelaria, restauração e outros serviços procurem localizar-se na zona, segundo o agente imobiliário Daniel Escaroupa movimentações de grandes players, especialmente da hotelaria, restauração e alguns serviços, que procuram posicionar-se naquela zona.
Fonte Unsplash Autor: Redação A construção e requalificação de habitação social por parte da Câmara Municipal de Matosinhos, em cooperação com a MatosinhosHabit, prevê um investimento de 85 milhões de euros. Este investimento de habitação social no arrendamento é assegurado pelo programa municipal de apoio ao arrendamento, focado em habitações de promoção municipal, com a previsão de 57,2 milhões de euros investidos, acrescentando 5 milhões de euros no Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento. No que diz respeito às habitações de promoção privada, terão um investimento de 22,8 milhões de euros. A Estratégia Local de Habitação pretende a reabilitação de 400 habitações e construção de 384 novas habitações, conforme o regime de arrendamento apoiado. “A ambição política e a estratégia municipal, em matéria de habitação, não se restringe à Estratégia Local de Habitação. A perspetiva é mais ampla e enquadra-se no modelo de desenvolvimento municipal, multidimensional e persegue objetivos de abertura de oportunidades a todos os cidadãos, de valorização das pessoas e da identidade local, de gestão autárquica financeira, com propósito ambientalmente sustentável, de promoção do bem-estar e da qualidade de vida”, declarou, Manuela Álvares, presidente do Conselho de Administração da MatosinhosHabit EM. O reforço da intervenção do município é necessário em diversos assuntos como a promoção do acesso à habitação e coesão social, cativar e estabilizar moradores, qualificar o parque habitacional municipal, proporcionar qualificação e coesão territorial e consolidar o modelo territorial municipal. Segundo a autarquia, está prevista a reabilitação em 48 habitações não municipais. Consoante os objetivos da Estratégia Local de Habitação, Manuela Álvares afirma “destacamos no ano 2022 a reabilitação de 80 habitações municipais para realojamento, a aquisição de 2 prédios destinados à criação de 105 habitações sociais (Flor do Infesta) e início do processo de reabilitação, bem como a abertura de procedimento para a reabilitação dos 5 conjuntos habitacionais municipais atrás referidos (Recarei, Custió, Ponte do Carro, Seixo II e Chouso)”.