Fonte: Freepik Autor: Redação Foi em junho que começaram a ser pagos os subsídios de apoio à renda, de até 200€ mensais , no âmbito das novas medidas implementadas pelo Mais Habitação. No entanto, as famílias com taxas de esforço iguais ou superiores a 100% ficaram de fora desta primeira tranche, mesmo que preenchessem os critérios de elegibilidade. Assim, de acordo com Marina Gonçalves, Ministra da Habitação, estes inquilinos recebem agora o apoio, que começará a ser pago já a partir de outubro, com retroativos a janeiro. A Ministra da Habitação sublinhou ainda que os critérios de acesso ao apoio ao arrendamento serão revistos em 2024: no apoio à renda, em 2023, os critérios que estão a ser utilizados vão ser utilizados até final do ano. E no que respeita aos beneficiários com taxas de esforço acima de 100% está neste momento a ser reavaliado por parte da Autoridade Tributária os rendimentos de 2022, declarados este ano assim como as reclamações dos inquilinos para podermos em outubro processar os pagamentos . Assim, o apoio às rendas será recalculado pela AT (Autoridade Tributária e Aduaneira), com base na nova declaração de IRS 2023, em vez da declaração de IRS de 2022 utilizada noutras situações. Com esta atualização, uma vez que as declarações do IRS 2023 foram entregues até junho, o Fisco consegue reavaliar os casos das famílias com taxas de esforço acima dos 100% para retribuir os apoios, que podem chegar até aos 200€ mensais. A Ministra confirma, no entanto, que ainda não temos números finais, eles estão a ser recolhidos , sem adiantar mais detalhes. No entanto, conforme aquilo que foi previsto pelo Mais Habitação, este apoio extraordinário à renda deveria estar a chegar a cerca de 186 mil famílias, um total que pode vir a aumentar. Novos critérios ao apoio à renda: revisão em 2024 Conforme as declarações de Marina Gonçalves, haverá um ajustamento nos requisitos para o acesso ao apoio à renda, com um dos critérios a poder sofrer alterações no que respeita à tipologia de rendimentos englobados para efeitos de cálculo do apoio. Os [atuais] critérios serão utilizados até ao final do ano. Para 2024, queremos fazer alguns ajustamentos ao apoio, mas queremos fazer esse ajustamento depois de auscultar o setor, garante a Ministra, acrescentando que ainda não existe um modelo final definido. Sobre o Tema Habitação, acompanhe: Nova moratória sobre juros do crédito habitação: como funciona? , Bonificação dos juros passa a ter novo limite anual e Os seguros obrigatórios para senhorios e inquilinos: descubra
Fonte: Freepik Autor: Redação O IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) é um imposto que, tal como o nome indica, é aplicado nas transmissões onerosas de imóveis , ou seja, nas situações em que ocorre a compra e venda de bens imóveis , novos ou usados, localizados em território nacional . Este imposto incide sobre o valor da transação imobiliária e é pago pelo comprador do imóvel. Quem tem a obrigação de pagar o IMT? O pagamento do IMT é obrigatório sempre que um imóvel seja adquirido para habitação própria e permanente , com um valor de venda acima dos 97.064€, em território continental, e superior a 121.330 nas Regiões Autónomas. Além disso, é obrigatório se for celebrado um contrato-promessa de compra e venda , em que o futuro comprador verifique a possibilidade de ceder a sua posição contratual a outra pessoa. No caso da permuta de imóveis , ou seja, a troca de imóveis entre dois proprietários, depois de feitos os acertos nas diferenças de valor, é também da responsabilidade do proprietário pagar o valor de IMT que diga respeito ao valor entre os dois imóveis permutados. Outra situação de obrigatoriedade do pagamento do IMT recai sobre as heranças , sendo uma das despesas fiscais associadas ao benefício desta situação, aplicada ao excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em ato de divisão ou partilhas. Assim, se um dos herdeiros receber uma parte maior da herança, a diferença desse valor fica sujeita ao pagamento de IMT. Quanto aos contratos de arrendamento, é obrigatório o pagamento de IMT caso o imóvel passe a ser propriedade do arrendatário ou se o contrato de arrendamento tiver sido celebrado há mais de 30 anos. Como é que o IMT é calculado? O cálculo do IMT é baseado no valor da aquisição do imóvel , influenciado também por algumas características específicas do mesmo, como a sua tipologia, a finalidade da compra (habitação própria e permanente, secundária, investimento ou arrendamento) e a sua localização, dependendo de está no Continente ou nas Regiões Autónomas. O IMT é calculado através de uma tabela de escalões progressivos, estipulado pela Autoridade Tributária, onde a taxa de imposto aumenta à medida que o valor do imóvel é mais alto. Pode encontrar as taxas em vigor no artigo 17.º do Código do IMT, e o valor tributário a multiplicar, conforme a taxa do escalão em que se insere, pode ir dos 1% aos 8%. Os escalões e as taxas de IMT podem variar ao longo do tempo, de acordo com as políticas fiscais do governo. Geralmente, a tabela de IMT é dividida em escalões com diferentes taxas, sendo que os primeiros escalões costumam ter taxas mais baixas e os últimos escalões têm taxas mais altas. É importante lembrar que existem situações em que o IMT pode ser reduzido ou até mesmo isento , como é o caso da compra de imóveis destinados à habitação própria e permanente, desde que o comprador cumpra determinados requisitos . Para calcular o valor a pagar de IMT é necessário ter em conta o valor do imóvel, a taxa de IMT correspondente ao escalão em que o valor se enquadra, e quaisquer benefícios fiscais que possam ser aplicados. Recomenda-se verificar a tabela de IMT vigente e consultar as Finanças ou um profissional qualificado para obter informações atualizadas e precisas sobre o cálculo do IMT, uma vez que as informações podem variar ao longo do tempo. Como é efetuado o pagamento do IMT? Para proceder ao pagamento do imposto, necessita da identificação dos compradores e vendedores, da descrição do imóvel e do valor da transmissão e deve ser pago antes da realização da escritura de compra e venda, mediante a apresentação do respetivo comprovativo de pagamento. Reunidos todos estes documentos, deve preencher a guia de pagamento, que corresponde ao Modelo 1 (IMT) nos serviços das Finanças ou através do Portal das Finanças. Ficou esclarecido? Leia também: O que é o Imposto de Selo? Descubra , Comprar casa: Que Impostos tem de pagar?
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Se vai comprar o seu primeiro imóvel ou está a pensar trocar de casa, saiba que encontrará aqui grandes achados! O SUPERCASA acompanha-o neste processo, mostrando-lhe as grandes oportunidades do mercado, que poderá consultar em grande destaque neste artigo. Trazemos-lhe hoje imóveis nas cidades de Albufeira , Torres Vedras e Oliveira de Azeméis . Consulte as nossas sugestões: Albufeira Apartamento T2 - 430.000€ Moradia T3+1 - 695.000€ Moradia Isolada T3 - 750.000€ Torres Vedras Moradia T4 Duplex - 475.000€ Apartamento T3 Duplex - 390.000€ Moradia T3 - 420.000€ Oliveira de Azeméis Moradia T4 - 220.000€ Moradia T4 - 690.000€ Moradia T3 Triplex - 680.000€ Acompanhe esta rubrica semanal e continue a ver todos os imóveis disponíveis para venda ou arrendamento no SUPERCASA
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo anunciou um aumento dos apoios aos estudantes bolseiros deslocados , impulsionado pelo aumento do custo de vida, sobretudo no mercado imobiliário. Encontrar um quarto a preços acessíveis é cada vez mais difícil, com a oferta a escassear e os preços a subir cada vez mais, deixando milhares de estudantes numa situação vulnerável no que diz respeito ao alojamento em Portugal. No âmbito do novo ano letivo, que já teve início, os valores do apoio ao alojamento de alunos bolseiros deslocados do Ensino Superior foram reforçados, indo dos 8% aos 38%. Para as cidades de Lisboa, Oeiras e Cascais, o valor pode chegar aos 456,41€, enquanto que para o Porto esta ajuda pode ir até aos 432,39€, de acordo com aquilo que o Governo anunciou na passada sexta-feira. O objetivo, de acordo com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é garantir que os complementos pagos estão de acordo com o preço médio do alojamento privado praticado nas diferentes cidades do país. Consulte os limites dos valores por concelho, conforme as indicações do Governo: Lisboa, Cascais, Oeiras: até 456,41€ Porto: até 432,39€ Faro: até 360,32€ Funchal, Setúbal, Almada: até 336,30€ Ponta Delgada, Aveiro, Braga, Odivelas, Matosinhos, Amadora: até 312,28€ Coimbra, Évora, Portimão, Vila Nova de Gaia, Maia, Barreiro: até 288,26€ Outros concelhos não incluídos nos escalões anteriores: até 264,24€ O Executivo afirma: com o reforço agora decidido os estudantes bolseiros deslocados que estejam alojados fora de residência pública passam a receber anualmente entre 2.642,40 euros e 5.020,51 euros de apoio para custear as suas despesas de alojamento . Desde 2022 , o complemento de alojamento já foi aumentado quatro vezes, entre os 17% e os 63% , de acordo com a evolução dos preços verificados no mercado de alojamento privado. Abaixo, consulte a tabela com os respetivos valores e aumentos Outras notícias que pode acompanhar: Guia do Estudante Universitário , Ensino Superior: Candidaturas e Bolsas de Estudo , Pousadas da Juventude vão alojar estudantes universitários
Fonte: Freepik Autor: Redação O INE (Instituto Nacional de Estatística) revelou esta sexta-feira os números que dizem respeito ao setor das Administrações Públicas, que conseguiram manter um excedente positivo no segundo trimestre do ano. O saldo foi de 689 milhões de euros, correspondendo a 1% do PIB (Produto Interno Bruto), o que significa que Portugal conseguiu atingir um excedente de 1,1% na primeira metade de 2023. O INE indica: considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das Administrações Públicas no 2.º trimestre de 2023 foi positivo em 689 milhões de euros, correspondendo a 1% do PIB, o que compara com 1,4% no período homólogo . Ao comparar com o mesmo período de 2022, verificou-se um aumento de 7,8% da receita e de 8,9% da despesa , conforme o que adiantou o INE. Nas receitas, destaca-se o aumento da rubrica dos impostos sobre o rendimento e património, em 17,9%, enquanto que na despesa, a subida foi de 23,8% com juros. Apesar destes números, o Governo antecipa um défice de 0,4% para este ano, conforme as previsões do Programa de Estabilidade 2023-2027 , o mesmo valor que registado em 2022, apesar de os dados do INE indicarem que o défice terá sido de 0,3% no ano passado. O relatório do INE dá conta, também, que o saldo externo da economia fez subir em 1,6% o PIB: o aumento do saldo externo da economia refletiu principalmente o aumento de 0,4 p.p. registado no saldo das Sociedades Financeiras. Os saldos das Sociedades Não Financeiras (SNF) e das Famílias aumentaram ambos 0,3 p.p. do PIB . Por outro lado, no que respeita às famílias, foi sentido o aumento de 5,7% na taxa de poupança, comparado com os 5,3% do trimestre anterior: em termos reais, o Rendimento Disponível Bruto ajustado per capita das Famílias aumentou 0,4% no 2.º trimestre 2023. O saldo das Sociedades Financeiras também aumentou, fixando-se nos 2,3% do PIB, tendo o VAB do setor aumentado 9,4% no 2.º trimestre de 2023, justificado pela margem de intermediação financeira obtida pelas instituições bancárias na concessão do crédito e na captação de depósitos, devido ao aumento significativo das taxas de juro, em particular sobre os créditos . O SUPERCASA Notícias sugere: Nova moratória sobre juros do crédito habitação: como funciona? , Economia cresce 2,3% apesar da estagnação
Fonte: Freepik Autor: Redação A Euribor (Euro Interbank Offered Rate) é a taxa de juros de referência utilizada no mercado interbancário da zona do euro. Ela representa a taxa média pela qual os bancos da zona do euro emprestam dinheiro uns aos outros. A Euribor é calculada com base nas taxas oferecidas por um grupo de bancos selecionados e é usada como referência para muitos tipos de empréstimos , como o crédito habitação. Caracteriza-se por ter diferentes prazos, sendo os mais comuns a 3, 6 e 12 meses, e é um indicador importante das condições financeiras a nível nacional e internacional, na zona euro. Exemplo prático: Vamos considerar um cenário de empréstimo habitação . Suponha que está à procura de financiamento para a compra de uma casa, e pretende contratar um crédito habitação com taxa de juros variável, indexada à Euribor. Digamos que, neste cenário, escolhe um empréstimo com taxa Euribor a 6 meses e um spread de 1,5%. Se a taxa Euribor a 6 meses for de 0,5%, no momento da contratualização do crédito, o cálculo seria o seguinte: Taxa Euribor a 6 meses: 0,5% Spread (margem do banco): 1,5% Taxa de juros total: 0,5% + 1,5% = 2% Neste cenário, sua taxa de juros total seria de 2%. A cada 6 meses, a taxa de juros seria recalculada com base na taxa Euribor atualizada. Se a Euribor subir para 1%, sua nova taxa de juros seria: Taxa Euribor a 6 meses: 1% Spread : 1,5% Nova taxa de juros total: 1% + 1,5% = 2,5% Por outro lado, se a Euribor cair para 0,25%, sua nova taxa de juros seria: Taxa Euribor a 6 meses: 0,25% Spread : 1,5% Nova taxa de juros total: 0,25% + 1,5% = 1,75% Assim, o valor das suas prestações mensais ou trimestrais iria variar de acordo com as mudanças na taxa Euribor , o que torna este tipo de empréstimo sensível às flutuações do mercado financeiro. Outros termos que pode consultar: O que é o Imposto de Selo? Descubra , Crédito Habitação: o que é e como funciona o Spread? ou Mapa de Responsabilidades de Crédito: o que é?
Fonte: Freepik Autor: Redação A Lousã é uma charmosa vila situada no coração de Portugal, e um destino que combina paisagens naturais deslumbrantes com rica herança histórica. Para quem está a planear visitar a região, o SUPERCASA Notícias deixa algumas sugestões que poderão ajudar a descobrir o melhor que a Lousã tem. E no final, espreite alguns imóveis à venda na localidade, caso pretenda mudar-se para esta vila. Aldeias de Xisto: encanto rústico Comece a sua jornada com um passeio pelas pitorescas aldeias de xisto que cercam a Lousã . Aldeias como Talasnal, Casal Novo e Cerdeira oferecem uma experiência única, com casas de pedra tradicionais e um ambiente rústico que o transportará no tempo. Castelo da Lousã: história e vistas Panorâmicas Suba até ao Castelo da Lousã para uma experiência histórica. Este castelo medieval oferece vistas panorâmicas deslumbrantes da vila e das colinas circundantes. Explore as ruínas, mergulhe na atmosfera antiga e aproveite para tirar fotos memoráveis. Parque Biológico da Serra da Lousã: natureza e Educação Visite o Parque Biológico da Serra da Lousã para uma experiência educacional e de contacto com a natureza, onde encontrará uma enorme variedade de espécies de animais e plantas. Terá a oportunidade única para aprender sobre a fauna e flora locais. Praia Fluvial da Senhora da Graça: relaxe à beira-rio Desfrute de um dia relaxante na Praia Fluvial da Senhora da Graça. Localizada nas margens do Rio Arouce, esta praia oferece áreas de banho, espaços para piquenique e uma atmosfera tranquila para que lhe vai permitir relaxar à beira do rio. Grutas da Ameixoeira: explore segredos subterrâneos Para os amantes de aventura, as Grutas da Ameixoeira são uma atração emocionante. Explore as galerias subterrâneas e maravilhe-se com as formações calcárias impressionantes que foram esculpidas pela natureza ao longo dos séculos. Trilhos e caminhadas A Lousã é um paraíso para os entusiastas de caminhadas . Existem vários trilhos, bem marcados, que oferecem vistas panorâmicas da paisagem circundante. A Rota das Aldeias do Xisto é uma opção popular que permite explorar as várias aldeias de xisto num só percurso . Gastronomia Local Termine o seu passeio com uma degustação da deliciosa gastronomia local. Experimente pratos tradicionais, como a chanfana (guisado de carne de cabra), a sopa da pedra e os queijos regionais, acompanhados por um copo de vinho local. E se procura casa, o SUPERCASA sugere: Apartamento T4 - 280.000€ Apartamento T3 - 235.000€ Continue a explorar os imóveis disponíveis no SUPERCASA, aqui .
Fonte: Freepik Autor: Redação A Private Luxury Real Estate (PLRE) , consultora especializada na comercialização de imóveis de luxo nas zonas mais premium de Portugal, pretende recrutar, até final deste ano, 20 consultores seniores , em regime de exclusividade , com experiência firmada neste segmento de mercado. O objetivo da marca, com o amplo reforço da equipa, é dar resposta à procura, nacional e estrangeira, que está a ter por imóveis localizados em Lisboa, Cascais e Aroeira , conforme a informação que fez chegar à redação do SUPERCASA Notícias . O perfil de consultor a recrutar, definido pela PLRE, assenta num profissional sénior, especialista no segmento de luxo, com experiência comprovada e profundo conhecimento da zona da cidade ou do país onde vai atuar. Aos 20 novos consultores, a PLRE assegura um package diferenciado do restante mercado, composto por formações contínuas, nacionais e internacionais, ministradas por reputados formadores e instituições de ensino, sempre aplicadas às diversas vertentes deste nicho - mercado de luxo -, como serviço ao cliente, materiais e arquitetura, vendas, processos, entre muitos outros. Para além da formação, elemento estrutural para a PLRE, a empresa assegura ainda, aos 20 novos consultores, o acompanhamento personalizado por um team leader de grande experiência , acesso a networking e parcerias internacionais da empresa, suporte de marketing , comunicação e promoção da marca - online e offline -, suporte tecnológico state of the art , e um package salarial e de comissões único no mercado nacional. Isto, para além do acesso a um dos maiores portfólios nacionais e internacionais de imóveis de luxo . Para Filipe Lourenço, CEO da PLRE, no comunicado a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, “estamos a fazer o maior recrutamento e seleção de sempre da empresa. A procura do mercado e o nosso crescimento assim o exigem. Tenho consciência que o desafio é audaz. Pela dimensão e porque temos uma reputação a defender, assente numa exigente cultura empresarial de excelência, construída sobre uma solidez ética e de serviço ao cliente” . E acrescenta: “temos as portas abertas aos melhores profissionais do segmento de luxo em Portugal que, com toda a certeza, vão encontrar na PLRE uma empresa para crescerem e se realizarem, sempre com total apoio de uma estrutura de notoriedade reconhecida, sólida e com muitos anos no mercado” . Acompanhe tudo sobre o Mercado Imobiliário no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação A Magazine Imobiliário comemorou na passada quinta-feira, dia 21 de setembro, o seu 10.º Aniversário numa cerimónia que reuniu cerca de 140 ilustres convidados num ambiente descontraído. O momento serviu para atribuir as Personalidades do Ano 2023 e divulgar a nova Plataforma PRÉMIOS PERSONALIDADE já disponível no site da revista. Uma tarde cheia de sol, ao ar livre e à beira-mar, transformou o cocktail dos 10 Anos da Revista num espaço de verdadeira festividade, de encontros e reencontros . Ao longo do recinto em que decorreu o evento foi possível avistar caras conhecidas do setor, e entre agradáveis conversas e ambiente acolhedor , o azul intenso que marca o SUPERCASA não passou indiferente. Já dentro de portas, a sala do Hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos encheu-se de convidados para aplaudir os merecidos galardoados de 2023: Personalidade Imobiliário – Patrícia de Melo e Liz; Personalidade Construção – Jorge Milne e Carmo; Personalidade Ambiente – José Maria Serra Saraiva; Personalidade Turismo – Chitra Stern; e com o Prémio Personalidade de Mérito – Carlos Mineiro Aires. O evento de 2023 contou com o patrocínio da Habitat Invest, Haier e GROHE, com o apoio institucional da ADENE – Agência para a Energia, a comunicação da Green Media e como media partner o Diário Imobiliário, bem como o SUPERCASA como Portal Oficial . Assumindo-se como o portal parceiro do evento, o SUPERCASA teve oportunidade para marcar a sua presença com a apresentação de um vídeo de testemunhos que reforçam a sua notoriedade no Mercado Imobiliário , perante profissionais e figuras do setor. O momento serviu ainda para dar a conhecer a Plataforma “PERSONALIDADES DO ANO”, alojada no site da Revista Magazine Imobiliário, e na qual é possível conhecer a História e a Essência destes Prémios, bem como quem foram os Premiados ao longo dos anos. Contém ainda uma Galeria de fotografias e secção de Vídeos que registam os melhores momentos de cada cerimónia anual. A administradora da Magazine Imobiliário, Anabela Loureiro, deixou a promessa: “em 2024 estaremos de volta com mais Personalidades que merecem ser reconhecidas pelo seu valor profissional e pessoal, e com mais um ano, prometemos intensa atividade jornalística em prol do Imobiliário, Construção, Ambiente e Turismo.” Recorde-se que a entrega dos PRÉMIOS “PERSONALIDADES DO ANO” iniciou-se em 2014 e o evento visa homenagear figuras que se distinguiram nas áreas do IMOBILIÁRIO, CONSTRUÇÃO, AMBIENTE e TURISMO , aos quais acresce a PERSONALIDADE MÉRITO. A escolha das PERSONALIDADES DO ANO é da inteira responsabilidade da MAGAZINE IMOBILIÁRIO, embora a revista ausculte a opinião de especialistas em cada área em que atribui os respetivos troféus. Outros temas que pode acompanhar: Casas da Semana do SUPERCASA , Sites Imobiliários by eGO Real Estate: a montra das agências imobiliárias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo de António Costa anunciou na passada quinta-feira, no Conselho de Ministros, três novos apoios que pretendem dar resposta à crise na habitação e combater as carências das famílias portuguesas com os custos da prestação da casa . De entre estas está uma que já havia sido anteriormente aprovada pelo Governo, que diz respeito à bonificação dos juros no crédito da casa . Com a nova medida de apoio, foram simplificadas as regras que dizem respeito à bonificação dos juros : Passa a abranger um maior número de agregados familiares; É feito um novo cálculo base , sobre o valor indexante acima dos 3%; Deixará de ter em conta o escalão de rendimentos, abrangendo agora o sexto escalão , ao contrário do que acontecia anteriormente; O limite anual , conforme estas atualizações, aumenta do 720€ para os 800€. Fernando Medina, Ministro das Finanças, explicou estas atualizações: baixamos significativamente o patamar de acesso à medida. O patamar passa a ser um indexante de 3%. Significa isto que, na prática, por este critério, todos os contratos são elegíveis neste momento , ao contrário do anterior modelo. A taxa de juros a bonificar também foi alargada , conforme sublinhou: quando a taxa de esforço é entre 35% e 50%, bonificamos 75% do acréscimo [dos juros]. Quando a taxa de esforço for superior a 50%, para as famílias com maiores necessidades, o Estado bonificará 100% dessa diferença . Este é um apoio integrado no pacote de medidas aprovado esta quinta-feira , onde se inclui o desconto de 30% sobre a Euribor que vai permitir diminuir o valor da prestação, ao adiar parte da mensalidade durante 24 meses. O Ministro sublinhou: é indiscutivelmente o problema mais sério que as famílias enfrentam. Queremos que as medidas sejam eficazes, concretas e resolvam um problema, ajudando as famílias a ultrapassarem a subida das taxas de juro que estão muito altas . Outras notícias que podem ser do seu interesse: De 2018 a 2022 só se venderam 10 casas por 1 que se construiu , Governo vai ouvir associações sobre impactos no arrendamento
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo aprovou esta quinta-feira a redução de 30% na taxa Euribor , no seguimento da reunião do Conselho de Ministros, onde foram reforçados, também, os apoios às famílias mais constrangidas pelo aumento dos juros. Este alívio nas taxas de juro trata-se de um tipo de moratória que pretende atenuar os impactos na carteiras das famílias, e explicamos-lhe como funciona. A medida da redução da prestação durará por dois anos e podem aceder todos os mutuários com crédito para compra de habitação permanente até ao dia 15 de março de 2023 , com taxa de juro variável ou mista e de prazo igual ou superior a cinco anos até ao final do contrato. De acordo com o Governo, poderão também acionar a moratória, independentemente da data de celebração, os mutuários com contratos que tenham sido celebrados no âmbito de uma operação de transferência de crédito. Neste caso, não existe um limite de montante nem qualquer restrição face aos escalões do IRS. Condições de acesso Para ter acesso a este desconto, e considerando as condições de elegibilidade mencionadas acima, só tem de apresentar uma solicitação perante o banco . Este mecanismo de moratória parcial dos juros funciona de forma voluntária para as famílias , o que obriga os bancos a facultá-la a quem o requerer, tendo um prazo de 15 dias para apresentar a reformulação. Nesta situação, manter-se-ão inalteradas as condições do empréstimo, como spread e maturidade, sendo que a única alteração passa pelo diferimento de parte da prestação do imóvel. Esta moratória inclui uma cláusula de salvaguarda que garante que o montante em dívida nunca poderá aumentar durante o período em que vigorar a medida, o que significa que só ficará a pagar juros, na pior das hipóteses. Qual é a redução efetiva e quais são os cálculos? Serão reduzidos 30% na taxa Euribor, correspondentes a cerca de 70 euros mensais por cada 100 mil euros de empréstimo, num prazo de 30 anos. Num crédito de prazo mais curto a redução será proporcional, ou seja, menor, e o valor é calculado com base na média da Euribor a 6 meses no mês anterior à data do pedido. O desconto é calculado com base no indexante da taxa equivalente a 70% da Euribor a 6 meses , no entanto, a poupança não poderá ser superior a 30% comparativamente ao valor que paga no momento da solicitação da moratória. Assim, durante o período 24 meses que dura esta medida, a prestação da casa ficará fixada no valor calculado e, mesmo que a Euribor aumente durante esse período, a sua prestação manter-se-á igual. No entanto, se a Euribor descer abaixo do nível de referência utilizado na fixação, correspondente aos 70% da média da Euribor no prazo a 6 meses, é aplicada a Euribor de mercado. No entanto, o cenário de descida não é provável, de acordo com a atual evolução das taxas de juro. Como e quando será paga a redução da prestação? Apesar de parecer que vai ficar a pagar menos, a verdade é que não, visto que esta moratória apenas oferece uma margem de folga no orçamento das famílias, com o desconto a vigorar durante apenas dois anos. Assim, acabará por pagá-lo mais tarde, através da diluição da totalidade do montante que foi poupado ao longo da vigência do contrato de crédito. No final dos dois anos, voltará a pagar a prestação conforme o indexante original do contrato , apesar de não começar logo a compensar o que ficou por pagar, visto que os juros do período de moratória são acrescidos na capitalização. Assim, só começará realmente a pagar no final de quatro anos, o que significa que tem dois anos de moratória e quatro de carência sobre os juros que foram descontados. O que pode fazer caso as taxas de juro baixem? Neste cenário terá total liberdade para solicitar o término da moratória , caso a taxa de juro do seu empréstimo se revele inferior à taxa de juro fechada na adesão ao desconto (70% no prazo a seis meses). No entanto, se depois da anulação da moratória regressar às condições iniciais do seu crédito e as taxas de juro voltarem a aumentar durante o período dos dois anos iniciais, é possível fazer nova ativação. De acordo com as declarações do Governo, a adesão à moratória poderá começar a ser solicitada entre 2 de novembro e o primeiro trimestre de 2024 , apesar de Fernando Medina acrescentar que as famílias se poderão dirigir aos bancos para apresentar propostas de uma prestação constante durante dois anos, inferior à que ficarão a pagar ao abrigo do desconto , pois as instituições bancárias terão de apresentar uma solução até 15 dias após o período. Acompanhe estes e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Ter um seguro é importante por diversos motivos, que poderão variar conforme as necessidades individuais de cada pessoa, seja proprietário ou inquilino de um imóvel. As principais razões prendem-se com a proteção financeira , já que o principal propósito deste tipo de contratos é o fornecimento de proteção financeira contra perdas inesperadas e eventos adversos . Nestes incluem-se danos à propriedade, despesas médicas, responsabilidades civis e muito mais, dependendo do seguro que contratar para si. No entanto, ter um seguro vai muito além da proteção financeira, tratando-se mesmo de uma obrigação legal . Seguros automóveis, por exemplo, e seguros à habitação, são impostos por lei. Assim, quer seja um inquilino ou o proprietário da casa, descubra os impostos que deve ter contratados e salvaguarde os seus interesses. Em Portugal, apenas um seguro é obrigatório no caso de imóveis arrendados que não estejam integrados no Programa de Arrendamento Acessível. Seguros obrigatórios não integrados no Programa de Arrendamento Acessível Apesar de não existir uma legislação específica que exija que os senhorios tenham seguro de habitação para o arrendamento de um imóvel, é altamente recomendado que o considerem, de modo a precaverem-se de possíveis imprevistos . No entanto, existe um que não pode faltar, o seguro contra incêndios. De acordo com o artigo 1429.º do Código Civil, todos os edifícios em regime de propriedade horizontal devem ter contratado um seguro contra incêndios, numa das seguintes modalidades: Incêndios e Elementos da Natureza Integrado num seguro Multirriscos Conforme o despacho de lei , este é um seguro que deve cobrir a fração autónoma e as zonas comuns do edifício , como garagem, elevadores ou escadas. É um seguro obrigatório a ser contratado pelo proprietário do imóvel, enquanto que o seguro das áreas comuns é da responsabilidade do condomínio. Nesta situação pode optar, em vez do seguro contra incêndios, por um seguro que proteja as frações autónomas e as áreas comuns do edifício , contratado pelo condomínio, no caso em que um prédio esteja dividido em frações independentes, registadas em separado. Seguros obrigatórios integrados no Programa de Arrendamento Acessível Se o seu imóvel está integrado no Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA) pode esperar três seguros adicionais obrigatórios , os quais deve contratar. O objetivo é que protejam tanto os interesses de senhorios como de inquilinos , previstos no Decreto-Lei N.º69/2019, de 22 de maio. São eles: Seguro por falta de pagamento de renda Seguro por quebra involuntária de rendimentos Seguro por danos no imóvel Seguros contratados pelo senhorio Caso seja senhorio, fique a saber que deve contratar o seguro por falta de pagamento de renda, sendo que os restantes ficam à responsabilidade do inquilino. Este é um seguro obrigatório no âmbito do PAA (Programa de Arrendamento Acessível) , que serve para cobrir um possível incumprimento do pagamento da renda, por parte do inquilino , e que o senhorio pode ativar para garantir que não fica prejudicado. Seguros contratados pelo inquilino Se for um inquilino, eis os seguros obrigatório, no âmbito do PAA que deve contratar: seguro por quebra involuntária de rendimentos e seguro por danos no imóvel. O primeiro pode ser acionado na eventualidade de um inquilino ter uma quebra de rendimentos imprevista , impedido de assumir as suas despesas e responsabilidades perante o senhorio, levando a um processo de despejo. Outras situações: caso se veja a par com a morte do responsável pelas obrigações financeiras do agregado, em caso de incapacidade temporária ou permanente, com atestado médico, ou se um dos arrendatários ficar desempregado involuntariamente. No caso do seguro por danos no imóvel, quer o inquilino quer o senhorio ficam salvaguardados , já que cobre eventuais danos que possam acontecer no imóvel, mediante uma justificação válida. Relembramos que um dos seguros mais contratados, facultativo, mas de carácter importante, é o seguro Multirriscos , que cobre o seu imóvel e respetivo recheio, perante catástrofes ou roubos, dependendo da apólice contratada. Se quiser saber mais sobre este tema, leia: Danos causados por tempestades: Saiba se o seu seguro cobre e Seguro de Habitação: qual devo escolher?
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo está a preparar-se para apresentar novas medidas de apoio às famílias com crédito habitação , depois do Conselho de Ministros que decorre hoje, quinta-feira. Esta decisão surge no seguimento do aumento das taxas de juro , que quase duplicaram as prestações das casas no período de um ano. Assim, serão introduzidas novidades, de entre as quais uma espécie de nova moratória, que provocará o desconto de até 30% sobre a taxa Euribor associada aos contratos habitação, durante dois anos. O objetivo desta atualização será reduzir a prestação da casa, que poderá ser maior quanto mais longa for a maturidade do contrato , passando depois a ser paga através de escalão, ao longo do tempo de vida do empréstimo contratado. Além desta novidade está também o alargamento das medidas e dos apoios à bonificação dos juros nos créditos habitação e à concessão do subsídio das rendas, aplicadas no âmbito do Mais Habitação. Para concretizar este objetivo, está em cima da mesa a alteração da fórmula de cálculo da bonificação dos juros do crédito habitação, assumindo-se como ponto de partida uma taxa fica de 3%. Ainda sobre o possível desconto de até 30% aplicado a créditos habitação, ficarão de fora todos aqueles a quem falte menos de cinco anos para o final do empréstimo, e o pedido de adesão a este mecanismo poderá ser realizado junto da instituição financeira onde o mutuário tem o crédito, sendo que a mesma dispõe de 15 dias para responder com uma proposta onde deve constar uma estimativa do montante diferido, o plano de reembolso e a comparação entre as prestações que seriam devidas mais aquelas que foram revistas. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O pagamento do AIMI (Adicional ao IMI) está de volta, com o prazo a decorrer até ao próximo dia 30 de setembro, data em que termina. Este é aplicado a todos os proprietários de terrenos de construção ou imóveis afetos à habitação de valor superior a 600 mil euros. O AIMI é um imposto de pagamento único , que acontece normalmente durante o mês de setembro , calculado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) com base na soma dos valores patrimoniais tributários (VPT) dos prédios urbanos, os quais abrangem terrenos para construção, contemplados nas matrizes a 1 de janeiro do ano em vigor. Excluídos do pagamento estão prédios urbanos de uso comercial, industrial ou para serviços, e também imóveis que, em 2022, tenham estado isentos do pagamento do IMI. Para os proprietários que têm esta obrigação, existem três escalões de taxas associadas: Taxa de 0,7% sobre o valor patrimonial das propriedades que sejam superior a 600 mil euros; Taxa de 1% para imóveis que ultrapassem os 1.000.000 de euros; Taxa de 1,5% para valores acima dos 2.000.000 de euros. Proprietários casados ou em união de facto poderão duplicar os valores excluídos de tributação para 1,2 milhões, 2 milhões e 4 milhões de euros, respetivamente, caso optem pela tributação em conjunto. O que é o AIMI? Este é um imposto aplicado a proprietários detentores de património imobiliário de valor avultado e que, tal como o nome indica - Adicional ao IMI, pagam um valor adicional ao IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis). Este incide sobre a soma do VPT (Valor Patrimonial Tributário) de pessoas singulares ou coletivas , residentes em Portugal e constantes nas matrizes do ano em vigor, aplicado a habitação e terrenos para construção. Têm de pagar este imposto pessoas singulares, coletivas e entidades sem personalidade jurídica, como condomínios e heranças indivisas - neste último caso, só pagam o imposto quando a soma do VPT ultrapassa os 600 mil euros, duplicado para 1,2 milhões de euros, caso os elementos do casal ou união de facto optem pela tributação conjunta. Se ficou com dúvidas, consulte: O que é o AIMI? , Penhora do IRS: fique a saber tudo , IMI familiar, o que é?
Fonte: Freepik Autor: Redação A Private Luxury Real Estate (PLRE) , consultora especializada na comercialização de imóveis de luxo nas zonas mais premium de Portugal, pretende recrutar, até final deste ano, 20 consultores seniores , em regime de exclusividade , com experiência firmada neste segmento de mercado. O objetivo da marca, com o amplo reforço da equipa, é dar resposta à procura, nacional e estrangeira, que está a ter por imóveis localizados em Lisboa, Cascais e Aroeira , conforme a informação que fez chegar à redação do SUPERCASA Notícias . O perfil de consultor a recrutar, definido pela PLRE, assenta num profissional sénior, especialista no segmento de luxo, com experiência comprovada e profundo conhecimento da zona da cidade ou do país onde vai atuar. Aos 20 novos consultores, a PLRE assegura um package diferenciado do restante mercado, composto por formações contínuas, nacionais e internacionais, ministradas por reputados formadores e instituições de ensino, sempre aplicadas às diversas vertentes deste nicho - mercado de luxo -, como serviço ao cliente, materiais e arquitetura, vendas, processos, entre muitos outros. Para além da formação, elemento estrutural para a PLRE, a empresa assegura ainda, aos 20 novos consultores, o acompanhamento personalizado por um team leader de grande experiência , acesso a networking e parcerias internacionais da empresa, suporte de marketing , comunicação e promoção da marca - online e offline -, suporte tecnológico state of the art , e um package salarial e de comissões único no mercado nacional. Isto, para além do acesso a um dos maiores portfólios nacionais e internacionais de imóveis de luxo . Para Filipe Lourenço, CEO da PLRE, no comunicado a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, “estamos a fazer o maior recrutamento e seleção de sempre da empresa. A procura do mercado e o nosso crescimento assim o exigem. Tenho consciência que o desafio é audaz. Pela dimensão e porque temos uma reputação a defender, assente numa exigente cultura empresarial de excelência, construída sobre uma solidez ética e de serviço ao cliente” . E acrescenta: “temos as portas abertas aos melhores profissionais do segmento de luxo em Portugal que, com toda a certeza, vão encontrar na PLRE uma empresa para crescerem e se realizarem, sempre com total apoio de uma estrutura de notoriedade reconhecida, sólida e com muitos anos no mercado” . Acompanhe tudo sobre o Mercado Imobiliário no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação A Magazine Imobiliário comemorou na passada quinta-feira, dia 21 de setembro, o seu 10.º Aniversário numa cerimónia que reuniu cerca de 140 ilustres convidados num ambiente descontraído. O momento serviu para atribuir as Personalidades do Ano 2023 e divulgar a nova Plataforma PRÉMIOS PERSONALIDADE já disponível no site da revista. Uma tarde cheia de sol, ao ar livre e à beira-mar, transformou o cocktail dos 10 Anos da Revista num espaço de verdadeira festividade, de encontros e reencontros . Ao longo do recinto em que decorreu o evento foi possível avistar caras conhecidas do setor, e entre agradáveis conversas e ambiente acolhedor , o azul intenso que marca o SUPERCASA não passou indiferente. Já dentro de portas, a sala do Hotel Vila Galé Collection Palácio dos Arcos encheu-se de convidados para aplaudir os merecidos galardoados de 2023: Personalidade Imobiliário – Patrícia de Melo e Liz; Personalidade Construção – Jorge Milne e Carmo; Personalidade Ambiente – José Maria Serra Saraiva; Personalidade Turismo – Chitra Stern; e com o Prémio Personalidade de Mérito – Carlos Mineiro Aires. O evento de 2023 contou com o patrocínio da Habitat Invest, Haier e GROHE, com o apoio institucional da ADENE – Agência para a Energia, a comunicação da Green Media e como media partner o Diário Imobiliário, bem como o SUPERCASA como Portal Oficial . Assumindo-se como o portal parceiro do evento, o SUPERCASA teve oportunidade para marcar a sua presença com a apresentação de um vídeo de testemunhos que reforçam a sua notoriedade no Mercado Imobiliário , perante profissionais e figuras do setor. O momento serviu ainda para dar a conhecer a Plataforma “PERSONALIDADES DO ANO”, alojada no site da Revista Magazine Imobiliário, e na qual é possível conhecer a História e a Essência destes Prémios, bem como quem foram os Premiados ao longo dos anos. Contém ainda uma Galeria de fotografias e secção de Vídeos que registam os melhores momentos de cada cerimónia anual. A administradora da Magazine Imobiliário, Anabela Loureiro, deixou a promessa: “em 2024 estaremos de volta com mais Personalidades que merecem ser reconhecidas pelo seu valor profissional e pessoal, e com mais um ano, prometemos intensa atividade jornalística em prol do Imobiliário, Construção, Ambiente e Turismo.” Recorde-se que a entrega dos PRÉMIOS “PERSONALIDADES DO ANO” iniciou-se em 2014 e o evento visa homenagear figuras que se distinguiram nas áreas do IMOBILIÁRIO, CONSTRUÇÃO, AMBIENTE e TURISMO , aos quais acresce a PERSONALIDADE MÉRITO. A escolha das PERSONALIDADES DO ANO é da inteira responsabilidade da MAGAZINE IMOBILIÁRIO, embora a revista ausculte a opinião de especialistas em cada área em que atribui os respetivos troféus. Outros temas que pode acompanhar: Casas da Semana do SUPERCASA , Sites Imobiliários by eGO Real Estate: a montra das agências imobiliárias
Fonte: Freepik Autor: Redação O IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) é um imposto que, tal como o nome indica, é aplicado nas transmissões onerosas de imóveis , ou seja, nas situações em que ocorre a compra e venda de bens imóveis , novos ou usados, localizados em território nacional . Este imposto incide sobre o valor da transação imobiliária e é pago pelo comprador do imóvel. Quem tem a obrigação de pagar o IMT? O pagamento do IMT é obrigatório sempre que um imóvel seja adquirido para habitação própria e permanente , com um valor de venda acima dos 97.064€, em território continental, e superior a 121.330 nas Regiões Autónomas. Além disso, é obrigatório se for celebrado um contrato-promessa de compra e venda , em que o futuro comprador verifique a possibilidade de ceder a sua posição contratual a outra pessoa. No caso da permuta de imóveis , ou seja, a troca de imóveis entre dois proprietários, depois de feitos os acertos nas diferenças de valor, é também da responsabilidade do proprietário pagar o valor de IMT que diga respeito ao valor entre os dois imóveis permutados. Outra situação de obrigatoriedade do pagamento do IMT recai sobre as heranças , sendo uma das despesas fiscais associadas ao benefício desta situação, aplicada ao excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em ato de divisão ou partilhas. Assim, se um dos herdeiros receber uma parte maior da herança, a diferença desse valor fica sujeita ao pagamento de IMT. Quanto aos contratos de arrendamento, é obrigatório o pagamento de IMT caso o imóvel passe a ser propriedade do arrendatário ou se o contrato de arrendamento tiver sido celebrado há mais de 30 anos. Como é que o IMT é calculado? O cálculo do IMT é baseado no valor da aquisição do imóvel , influenciado também por algumas características específicas do mesmo, como a sua tipologia, a finalidade da compra (habitação própria e permanente, secundária, investimento ou arrendamento) e a sua localização, dependendo de está no Continente ou nas Regiões Autónomas. O IMT é calculado através de uma tabela de escalões progressivos, estipulado pela Autoridade Tributária, onde a taxa de imposto aumenta à medida que o valor do imóvel é mais alto. Pode encontrar as taxas em vigor no artigo 17.º do Código do IMT, e o valor tributário a multiplicar, conforme a taxa do escalão em que se insere, pode ir dos 1% aos 8%. Os escalões e as taxas de IMT podem variar ao longo do tempo, de acordo com as políticas fiscais do governo. Geralmente, a tabela de IMT é dividida em escalões com diferentes taxas, sendo que os primeiros escalões costumam ter taxas mais baixas e os últimos escalões têm taxas mais altas. É importante lembrar que existem situações em que o IMT pode ser reduzido ou até mesmo isento , como é o caso da compra de imóveis destinados à habitação própria e permanente, desde que o comprador cumpra determinados requisitos . Para calcular o valor a pagar de IMT é necessário ter em conta o valor do imóvel, a taxa de IMT correspondente ao escalão em que o valor se enquadra, e quaisquer benefícios fiscais que possam ser aplicados. Recomenda-se verificar a tabela de IMT vigente e consultar as Finanças ou um profissional qualificado para obter informações atualizadas e precisas sobre o cálculo do IMT, uma vez que as informações podem variar ao longo do tempo. Como é efetuado o pagamento do IMT? Para proceder ao pagamento do imposto, necessita da identificação dos compradores e vendedores, da descrição do imóvel e do valor da transmissão e deve ser pago antes da realização da escritura de compra e venda, mediante a apresentação do respetivo comprovativo de pagamento. Reunidos todos estes documentos, deve preencher a guia de pagamento, que corresponde ao Modelo 1 (IMT) nos serviços das Finanças ou através do Portal das Finanças. Ficou esclarecido? Leia também: O que é o Imposto de Selo? Descubra , Comprar casa: Que Impostos tem de pagar?
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Se vai comprar o seu primeiro imóvel ou está a pensar trocar de casa, saiba que encontrará aqui grandes achados! O SUPERCASA acompanha-o neste processo, mostrando-lhe as grandes oportunidades do mercado, que poderá consultar em grande destaque neste artigo. Trazemos-lhe hoje imóveis nas cidades de Albufeira , Torres Vedras e Oliveira de Azeméis . Consulte as nossas sugestões: Albufeira Apartamento T2 - 430.000€ Moradia T3+1 - 695.000€ Moradia Isolada T3 - 750.000€ Torres Vedras Moradia T4 Duplex - 475.000€ Apartamento T3 Duplex - 390.000€ Moradia T3 - 420.000€ Oliveira de Azeméis Moradia T4 - 220.000€ Moradia T4 - 690.000€ Moradia T3 Triplex - 680.000€ Acompanhe esta rubrica semanal e continue a ver todos os imóveis disponíveis para venda ou arrendamento no SUPERCASA
Fonte: Freepik Autor: Redação O home staging é uma técnica que tem como objetivo valorizar um imóvel para venda ou arrendamento , tornando-o mais atraente e apelativo para os potenciais compradores ou inquilinos, e que consiste em trabalhar a apresentação e decoração do imóvel de forma a torná-lo mais convidativo e a destacar as suas melhores características. A importância do home staging no mercado imobiliário é cada vez maior, uma vez que permite aos proprietários vender ou arrendar os seus imóveis mais rapidamente e a preços mais elevados. Ao valorizar o imóvel, o home staging aumenta o interesse dos potenciais compradores ou inquilinos, o que se traduz em mais visitas e, consequentemente, numa maior probabilidade de venda ou arrendamento. O home staging não implica necessariamente grandes obras ou investimentos , podendo ser feito com pequenas intervenções na decoração e organização do espaço. No entanto, é importante que seja realizado por profissionais qualificados e experientes na área , que conheçam as tendências do mercado e saibam como valorizar os pontos fortes de cada imóvel. Assim, o home staging é uma técnica utilizada para valorizar um imóvel , tornando-o mais atraente para os potenciais compradores ou inquilinos, e algumas das melhores formas de utilizar o Home Staging incluem: 1. Limpeza e despersonalização do espaço: remova todos os objetos pessoais e de decoração, bem como a desordem, para que os compradores possam visualizar o espaço sem distrações. 2. Reparação e renovação: faça pequenas reparações e renovações para melhorar o aspeto geral do imóvel. Pintar as paredes com cores neutras, por exemplo, pode dar um ar fresco e limpo ao espaço. 3. Mobilar o espaço: adicionar alguns móveis pode ajudar os compradores a visualizarem como seria viver naquela casa. É importante escolher móveis que se adequem ao tamanho do espaço e que criem um ambiente acolhedor e aconchegante. 4. Iluminação adequada: a iluminação adequada pode ajudar a realçar as características do espaço e a criar uma atmosfera convidativa. Adicionar lâmpadas de mesa ou candeeiros de teto pode melhorar a iluminação do espaço. 5. Fotografias e vídeos: é importante captar imagens e vídeos de alta qualidade do espaço, para atrair potenciais compradores ou inquilinos. As fotografias devem ser nítidas e mostrar as melhores características do espaço. Em resumo, a melhor forma de utilizar o Home Staging é preparar o espaço para a venda , de forma a torná-lo atraente para os potenciais compradores, ajudando-os a visualizar como seria viver naquela casa e aumentando as probabilidades de venda ou arrendamento do imóvel. Quais são as vantagens do home staging? O home staging pode oferecer diversas vantagens, quer para quem vende, quer para quem arrenda um imóvel a potenciais compradores ou inquilinos. Algumas das principais vantagens incluem: 1. Valorização do imóvel: ao utilizar técnicas de home staging, é possível valorizar o imóvel e torná-lo mais atrativo para potenciais compradores ou inquilinos. Com um ambiente mais agradável e aconchegante, a venda ou o arrendamento tornam-se mais prováveis. 2. Agilidade na venda ou arrendamento: um imóvel bem preparado para venda ou arrendamento, com uma decoração harmoniosa e bem organizada, poderá ser vendido ou arrendado mais rapidamente do que um imóvel que não recebeu estes cuidados. 3. Aumento do preço de venda ou arrendamento: um imóvel bem decorado e organizado pode valorizar o preço de venda ou arrendamento, já que os potenciais compradores ou inquilinos verão um maior valor associado ao imóvel. 4. Destaque no mercado: num mercado imobiliário cada vez mais competitivo, o home staging pode destacar o imóvel face aos concorrentes, chamando a atenção de potenciais compradores ou inquilinos. 5. Economia de tempo e dinheiro: o home staging pode ajudar a evitar gastos desnecessários com pequenas intervenções e obras, já que muitas vezes a simples mudança da disposição dos móveis, pintura de paredes e outros ajustes podem ser suficientes para valorizar o imóvel. Além disso, um imóvel que é vendido ou alugado rapidamente pode evitar gastos com manutenção e impostos. Agora que já sabe a importância do Home Staging, veja outras dicas que farão toda a diferença para si e para o seu negócio: A Inteligência Artificial e o Futuro do Mercado Imobiliário , Sites Imobiliários by eGO Real Estate: a montra das agências imobiliárias
Fonte: Freepik Autor: Redação Uma herança indivisa refere-se a uma situação em que um bem ou ativo é deixado como herança para vários herdeiros, obrigando à partilha da propriedade ou bem de forma conjunta e indivisa. Isso significa que nenhum herdeiro possui uma parte específica, mas sim uma fração de propriedade sobre o bem como um todo. Neste tipo de situação, os herdeiros não têm direito à reivindicação de uma parte específica do bem, mas sim à partilha igualitária dos benefícios e das responsabilidades associadas ao mesmo . Por outras palavras, os herdeiros não podem vender, dividir ou dispor da sua parte individual de forma independente. Geralmente, o bem ou ativo em questão permanece indivisível até que haja um acordo entre os herdeiros sobre como lidar com ele, seja por meio de venda, partilha ou outra ação. A herança indivisa pode incluir propriedades, terras, objetos de valor ou quaisquer outros ativos deixados por um falecido , em que a propriedade partilhada entre os herdeiros se mantém como uma unidade indivisível até que uma resolução seja alcançada. A situação mais comum em Portugal é que um falecido deixe um imóvel para vários herdeiros em partes iguais , o que, neste caso, obriga os herdeiros a mantê-la conjuntamente com uma quota-parte indivisa. A partilha de uma herança indivisa pode ser um processo complexo e que requer o consentimento de todos os herdeiros. Em algumas situações, os herdeiros podem decidir vender o bem e dividir o valor obtido entre eles. No entanto, se nenhum deles concordar com a venda, a situação pode tornar-se complicada. Como gerir e resolver todas as questões relacionadas com uma herança indivisa? As leis de herança em Portugal estão regulamentadas pelo Código Civil Português , e a partilha de herança indivisa está sujeita a regras específicas contidas nesse código . A intervenção de um advogado especializado em Direito das Sucessões pode ser essencial para orientar os herdeiros acerca dos seus direitos e obrigações, além de ajudar a facilitar a resolução das questões relacionadas com a herança indivisa. No limite, os herdeiros podem recorrer a processos judiciais, se necessário, a fim de solicitar a divisão do bem ou a venda judicial do mesmo , permitindo que os herdeiros obtenham a sua parte correspondente do valor. Tratando-se de um processo complexo, a sua gestão requer a consideração de vários fatores legais, emocionais e práticos. O SUPERCASA Notícias deixa-lhe algumas etapas e considerações que podem ajudar a lidar com uma herança indivisa de maneira eficaz: Comunicação aberta e respeitosa Inicie a comunicação com os outros herdeiros de forma aberta e respeitosa. Entender os desejos e necessidades de cada herdeiro pode ajudar a evitar conflitos e a encontrar soluções em conjunto. Conheça os direitos e obrigações legais Familiarize-se com a legislação relevante, como o Código Civil Português, para compreender os direitos e obrigações dos herdeiros . Consulte um profissional jurídico Contratar um advogado especializado em Direito das Sucessões pode ser fundamental. Eles podem orientar os herdeiros sobre as opções legais disponíveis, servir como intermediário caso haja disputas e garantir que todas as etapas são realizadas corretamente. Avaliação dos bens Realize uma avaliação profissional dos bens que compõem a herança . Isso ajudará a determinar o valor justo e a base para a distribuição. Negociação entre os herdeiros Tente chegar a um acordo com os outros herdeiros sobre como lidar com a herança. Isto pode incluir a venda do bem e a divisão dos recursos resultantes ou a redistribuição dos bens de acordo com as preferências de cada um. Venda conjunta Se todos os herdeiros concordarem, a venda do bem indivisível pode ser uma opção. Os recursos da venda seriam então divididos entre os herdeiros de acordo com suas quotas. Partilha amigável Se a divisão dos bens for possível e viável, os herdeiros podem acordar distribuir os diferentes ativos de maneira justa . Venda judicial Se houver desacordo entre os herdeiros, é possível efetuar uma venda judicial do bem através de um processo legal. Isto permite que um tribunal determine a venda e a distribuição dos recursos. Acordo de uso ou de arrendamento Se a propriedade for utilizável, os herdeiros podem considerar um acordo de uso partilhado ou de arrendamento até encontrarem uma solução permanente. Mediação Nos casos de disputas mais complexas, a mediação pode ser uma opção. Um mediador neutro pode ajudar a facilitar a comunicação e encontrar soluções aceitáveis para todas as partes envolvidas. Lidar com uma herança indivisa exige paciência, compreensão e cooperação entre os herdeiros. Com a ajuda de profissionais jurídicos e, em alguns casos de mediadores, pode ser crucial para evitar conflitos prolongados e encontrar a melhor solução para todas as partes. E se procura mais informação acerca deste tema, consulte: Guia prático para partilhar bens na herança
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi em junho que começaram a ser pagos os subsídios de apoio à renda, de até 200€ mensais , no âmbito das novas medidas implementadas pelo Mais Habitação. No entanto, as famílias com taxas de esforço iguais ou superiores a 100% ficaram de fora desta primeira tranche, mesmo que preenchessem os critérios de elegibilidade. Assim, de acordo com Marina Gonçalves, Ministra da Habitação, estes inquilinos recebem agora o apoio, que começará a ser pago já a partir de outubro, com retroativos a janeiro. A Ministra da Habitação sublinhou ainda que os critérios de acesso ao apoio ao arrendamento serão revistos em 2024: no apoio à renda, em 2023, os critérios que estão a ser utilizados vão ser utilizados até final do ano. E no que respeita aos beneficiários com taxas de esforço acima de 100% está neste momento a ser reavaliado por parte da Autoridade Tributária os rendimentos de 2022, declarados este ano assim como as reclamações dos inquilinos para podermos em outubro processar os pagamentos . Assim, o apoio às rendas será recalculado pela AT (Autoridade Tributária e Aduaneira), com base na nova declaração de IRS 2023, em vez da declaração de IRS de 2022 utilizada noutras situações. Com esta atualização, uma vez que as declarações do IRS 2023 foram entregues até junho, o Fisco consegue reavaliar os casos das famílias com taxas de esforço acima dos 100% para retribuir os apoios, que podem chegar até aos 200€ mensais. A Ministra confirma, no entanto, que ainda não temos números finais, eles estão a ser recolhidos , sem adiantar mais detalhes. No entanto, conforme aquilo que foi previsto pelo Mais Habitação, este apoio extraordinário à renda deveria estar a chegar a cerca de 186 mil famílias, um total que pode vir a aumentar. Novos critérios ao apoio à renda: revisão em 2024 Conforme as declarações de Marina Gonçalves, haverá um ajustamento nos requisitos para o acesso ao apoio à renda, com um dos critérios a poder sofrer alterações no que respeita à tipologia de rendimentos englobados para efeitos de cálculo do apoio. Os [atuais] critérios serão utilizados até ao final do ano. Para 2024, queremos fazer alguns ajustamentos ao apoio, mas queremos fazer esse ajustamento depois de auscultar o setor, garante a Ministra, acrescentando que ainda não existe um modelo final definido. Sobre o Tema Habitação, acompanhe: Nova moratória sobre juros do crédito habitação: como funciona? , Bonificação dos juros passa a ter novo limite anual e Os seguros obrigatórios para senhorios e inquilinos: descubra
Fonte: Freepik Autor: Redação Ter um seguro é importante por diversos motivos, que poderão variar conforme as necessidades individuais de cada pessoa, seja proprietário ou inquilino de um imóvel. As principais razões prendem-se com a proteção financeira , já que o principal propósito deste tipo de contratos é o fornecimento de proteção financeira contra perdas inesperadas e eventos adversos . Nestes incluem-se danos à propriedade, despesas médicas, responsabilidades civis e muito mais, dependendo do seguro que contratar para si. No entanto, ter um seguro vai muito além da proteção financeira, tratando-se mesmo de uma obrigação legal . Seguros automóveis, por exemplo, e seguros à habitação, são impostos por lei. Assim, quer seja um inquilino ou o proprietário da casa, descubra os impostos que deve ter contratados e salvaguarde os seus interesses. Em Portugal, apenas um seguro é obrigatório no caso de imóveis arrendados que não estejam integrados no Programa de Arrendamento Acessível. Seguros obrigatórios não integrados no Programa de Arrendamento Acessível Apesar de não existir uma legislação específica que exija que os senhorios tenham seguro de habitação para o arrendamento de um imóvel, é altamente recomendado que o considerem, de modo a precaverem-se de possíveis imprevistos . No entanto, existe um que não pode faltar, o seguro contra incêndios. De acordo com o artigo 1429.º do Código Civil, todos os edifícios em regime de propriedade horizontal devem ter contratado um seguro contra incêndios, numa das seguintes modalidades: Incêndios e Elementos da Natureza Integrado num seguro Multirriscos Conforme o despacho de lei , este é um seguro que deve cobrir a fração autónoma e as zonas comuns do edifício , como garagem, elevadores ou escadas. É um seguro obrigatório a ser contratado pelo proprietário do imóvel, enquanto que o seguro das áreas comuns é da responsabilidade do condomínio. Nesta situação pode optar, em vez do seguro contra incêndios, por um seguro que proteja as frações autónomas e as áreas comuns do edifício , contratado pelo condomínio, no caso em que um prédio esteja dividido em frações independentes, registadas em separado. Seguros obrigatórios integrados no Programa de Arrendamento Acessível Se o seu imóvel está integrado no Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA) pode esperar três seguros adicionais obrigatórios , os quais deve contratar. O objetivo é que protejam tanto os interesses de senhorios como de inquilinos , previstos no Decreto-Lei N.º69/2019, de 22 de maio. São eles: Seguro por falta de pagamento de renda Seguro por quebra involuntária de rendimentos Seguro por danos no imóvel Seguros contratados pelo senhorio Caso seja senhorio, fique a saber que deve contratar o seguro por falta de pagamento de renda, sendo que os restantes ficam à responsabilidade do inquilino. Este é um seguro obrigatório no âmbito do PAA (Programa de Arrendamento Acessível) , que serve para cobrir um possível incumprimento do pagamento da renda, por parte do inquilino , e que o senhorio pode ativar para garantir que não fica prejudicado. Seguros contratados pelo inquilino Se for um inquilino, eis os seguros obrigatório, no âmbito do PAA que deve contratar: seguro por quebra involuntária de rendimentos e seguro por danos no imóvel. O primeiro pode ser acionado na eventualidade de um inquilino ter uma quebra de rendimentos imprevista , impedido de assumir as suas despesas e responsabilidades perante o senhorio, levando a um processo de despejo. Outras situações: caso se veja a par com a morte do responsável pelas obrigações financeiras do agregado, em caso de incapacidade temporária ou permanente, com atestado médico, ou se um dos arrendatários ficar desempregado involuntariamente. No caso do seguro por danos no imóvel, quer o inquilino quer o senhorio ficam salvaguardados , já que cobre eventuais danos que possam acontecer no imóvel, mediante uma justificação válida. Relembramos que um dos seguros mais contratados, facultativo, mas de carácter importante, é o seguro Multirriscos , que cobre o seu imóvel e respetivo recheio, perante catástrofes ou roubos, dependendo da apólice contratada. Se quiser saber mais sobre este tema, leia: Danos causados por tempestades: Saiba se o seu seguro cobre e Seguro de Habitação: qual devo escolher?
Fonte: Freepik Autor: Redação O conceito de horta urbana passa pelo aproveitamento dos espaços exteriores para a plantação de vegetais, plantas ou ervas aromáticas , muito úteis para cozinhar ou simplesmente embelezar o seu jardim ou terraço. É uma tendência cada vez mais notória, sobretudo em imóveis mais pequenos, sem jardim. No entanto, a tarefa de combinar as plantas certas numa horta urbana requer atenção às características individuais de cada espécie, incluindo suas necessidades de luz, água, espaço e nutrientes. Para começar a construir a sua horta urbana, o SUPERCASA Notícias deixa-lhe algumas dicas que o podem guiar na criação de uma combinação harmoniosa de plantas: Conheça as necessidades Antes de combinar as plantas, é essencial entender as necessidades específicas de cada uma delas. Algumas preferem mais sol, enquanto que outras se dão melhor em áreas com mais sombra. Certifique-se de que as plantas escolhidas partilham requisitos semelhantes de luz, água e solo. Altura e espaçamento Considere a altura das plantas quando as combinar. Plantas mais altas podem criar sombra nas mais baixas, afetando seu crescimento. Planeie o espaçamento adequado entre as plantas para evitar sobrelotação e competição por nutrientes. Complementação de nutrientes Algumas plantas têm raízes mais profundas e procuram nutrientes em camadas mais baixas do solo, enquanto outras têm raízes rasas. Combine plantas que tenham necessidades diferentes de nutrientes para otimizar o uso do solo. Atrair polinizadores Misture plantas que atraiam agentes polinizadores, como abelhas e borboletas . Isto ajudará a aumentar a polinização cruzada e a melhorar a saúde geral da sua horta. Organização dos cultivos Faça o planeamento dos cultivos para garantir que tem diferentes plantas em diferentes estágios de crescimento. Assim, conseguirá uma colheita contínua e evita que todas as plantas amadureçam ao mesmo tempo. Repelir Pragas Algumas plantas têm propriedades naturais para repelir pragas específicas. Integrar essas plantas na sua horta pode ajudar a reduzir a incidência de infestações. Plantas Compatíveis Algumas plantas são naturalmente compatíveis e podem ser benéficas umas para as outras. Por exemplo, plantar manjericão próximo de tomates pode melhorar o sabor dos tomates e afastar algumas pragas. Rotação de Culturas Evite plantar a mesma família de plantas no mesmo local a cada temporada , pois isso pode aumentar o risco de doenças e drenar o solo de nutrientes específicos. Pratique a rotação de culturas para manter o solo saudável. Tamanho do local de plantação Se estiver a cultivar em vasos, considere o seu tamanho ao escolher as plantas que lá quer colocar. Plantas que partilham o mesmo vaso devem ter necessidades semelhantes para evitar competição do solo. Experimentação e Observação Nem sempre é possível prever perfeitamente como vão interagir as plantas. Experimente diferentes combinações e observe como as plantas se desenvolvem ao longo do tempo. Esteja disposto a fazer ajustes conforme necessário. Lembre-se de que a horta é um ambiente dinâmico, e a experiência prática é valiosa para aprender as combinações que funcionam melhor. Certas combinações de plantas podem ser benéficas em hortas urbanas, promovendo o crescimento saudável, a polinização e a proteção contra pragas. Deixamos-lhe alguns exemplos de combinações adequadas: Manjericão e Tomate: plantar manjericão próximo de tomates não apenas melhora o sabor destes, como também afasta pragas de insetos como pulgões e moscas-brancas. Cenoura e Cebolinho: o cebolinho repele a mosca-da-cenoura, que pode prejudicar as raízes das cenouras. Esta combinação também é esteticamente agradável, já que as folhas verdes do cebolinho contrastam com as cenouras subterrâneas. Espinafre e Rabanete: o crescimento rápido dos rabanetes ajuda a soltar o solo para o crescimento mais profundo do espinafre. Além disso, o espinafre fornece sombra para as raízes dos rabanetes, evitando que eles fiquem amargos. Flores e Hortaliças: plantar flores como calêndulas ou capuchinhas entre as hortaliças pode atrair polinizadores e repelir pragas indesejadas, criando um ambiente mais equilibrado. Alface e Coentro: o coentro ajuda a repelir pragas que afetam a alface, como lesmas e lagartas. Além disso, as duas plantas têm necessidades de água semelhantes. Feijão e Milho: esta é uma combinação clássica da técnica conhecida como três irmãs. O feijão sobe pelo milho, enquanto as abóboras rastejam pelo solo. Isso maximiza o uso do espaço e beneficia as três plantas. Tomilho e Beringela: o tomilho repele pragas que afetam a beringela, como o besouro-do-pêssego. Além disso, as flores do tomilho atraem polinizadores. Ervilha e Alho-francês: as ervilhas fixam nitrogénio no solo, enriquecendo-o para o crescimento do alho-francês. O alho-francês também protege as ervilhas do excesso de luz solar. Pimenta e Cenoura: as pimentas podem afastar insetos que prejudicam as cenouras. Além disso, a cenoura é uma cultura de raiz que não compete muito por espaço com as pimentas. Morango e Espinafre: plantar morangos próximos do espinafre pode proteger o solo e ajudar a evitar o crescimento de ervas daninhas. Esta combinação aproveita bem o espaço vertical. Lembre-se de que essas combinações podem variar dependendo do clima, do tipo de solo e das condições específicas do seu local, e a experimentação e a observação atenta são essenciais para determinar que combinações funcionam melhor na sua horta urbana. Acompanhe outras dicas para a sua casa no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Construir uma casa e dar-lhe o aspeto que idealizou é um projeto moroso e que dá trabalho, sendo que um dos pontos mais importantes do aspeto da sua casa é a sua arquitetura e o lugar que a envolve , com o ponto que mais chama à atenção localizado na fachada, pois é aqui que se situa a parte frontal da casa e a que cria um primeiro impacto relativo à mesma. De forma a garantir que o projeto se mantém alinhado com as suas expetativas, e que cria a fachada com que sempre sonhou, deixamos abaixo algumas dicas que o podem ajudar. Faça um esboço Faça um esboço simples do que pretende para a arquitetura da sua casa. Este poderá ser o ponto de partida para o projeto, e a ideia base para o arquiteto que tomará como inspiração a sua própria visão. No esboço deve desenhar, de forma generalizada, o aspeto que a fachada da casa terá. Pode até incluir elementos decorativos que idealize, de modo a proporcionar ao arquiteto uma ideia concreta e ampla de todas as opções a explorar. Faça a escala Garanta que as proporções que desenha estão corretas. Para isso, crie uma escala, que pode fazer com recurso a uma régua, e tire medidas ao terreno onde vai ser construído o seu imóvel, ou à fachada existente que quer modernizar. Assim terá noção das medidas e dos materiais necessários para a tarefa, comparando este elemento frontal com o resto da casa. Materiais Faça a previsão dos materiais que serão necessários para a construção da sua fachada. Assim conseguirá ter um maior controlo sobre os orçamentos e, além disso, definir o estilo que pretende. Escolha as cores, as texturas e os vários elementos que pretende incluir, também para dar ao arquiteto uma noção das diferentes nuances envolventes no projeto. Luz Tenha a luz da sua casa em consideração. O ideal é que peça a um especialista que o auxilie nesta fase, pois vai aumentar as suas probabilidades ter uma boa fachada, com iluminação natural. Tendo isto em consideração, lembre-se de assegurar: Conforto e segurança: este é o ponto mais importante a ter em consideração. Se morar em zonas mais reclusas, sugerimos ter muros e portões que lhe garantam maior segurança; Estilo: adeque a sua fachada às suas preferências. É importante perceber que estilo prefere para que possa avançar com a construção; Medidas: tente ter uma fachada equilibrada. Certifique-se de que os elementos da sua casa como janelas, portas e outras se mantenham bem alinhados com a sua fachada; Criatividade: não tenha medo de arriscar e escolha algo fora do que é convencional. Utilize uma arquitetura mais diversificada para poder modernizar a sua fachada. Para dar uma maior originalidade, use também detalhes de porcelana ou metal; Decoração: não se abstenha de decorar a sua fachada de forma a deixá-la mais bonita. Use plantas e outros elementos para deixar a sua fachada acolhedora. Faça da sua casa o seu lugar de sonho e continue a aprender mais sobre dicas de decoração. O SUPERCASA Notícias sugere: Transforme a sua casa sem gastar muito dinheiro , Dicas DYI: Saiba como aplicar papel de parede e Descubra as tendências de decoração mais atuais
Fonte: Freepik Autor: Redação A Lousã é uma charmosa vila situada no coração de Portugal, e um destino que combina paisagens naturais deslumbrantes com rica herança histórica. Para quem está a planear visitar a região, o SUPERCASA Notícias deixa algumas sugestões que poderão ajudar a descobrir o melhor que a Lousã tem. E no final, espreite alguns imóveis à venda na localidade, caso pretenda mudar-se para esta vila. Aldeias de Xisto: encanto rústico Comece a sua jornada com um passeio pelas pitorescas aldeias de xisto que cercam a Lousã . Aldeias como Talasnal, Casal Novo e Cerdeira oferecem uma experiência única, com casas de pedra tradicionais e um ambiente rústico que o transportará no tempo. Castelo da Lousã: história e vistas Panorâmicas Suba até ao Castelo da Lousã para uma experiência histórica. Este castelo medieval oferece vistas panorâmicas deslumbrantes da vila e das colinas circundantes. Explore as ruínas, mergulhe na atmosfera antiga e aproveite para tirar fotos memoráveis. Parque Biológico da Serra da Lousã: natureza e Educação Visite o Parque Biológico da Serra da Lousã para uma experiência educacional e de contacto com a natureza, onde encontrará uma enorme variedade de espécies de animais e plantas. Terá a oportunidade única para aprender sobre a fauna e flora locais. Praia Fluvial da Senhora da Graça: relaxe à beira-rio Desfrute de um dia relaxante na Praia Fluvial da Senhora da Graça. Localizada nas margens do Rio Arouce, esta praia oferece áreas de banho, espaços para piquenique e uma atmosfera tranquila para que lhe vai permitir relaxar à beira do rio. Grutas da Ameixoeira: explore segredos subterrâneos Para os amantes de aventura, as Grutas da Ameixoeira são uma atração emocionante. Explore as galerias subterrâneas e maravilhe-se com as formações calcárias impressionantes que foram esculpidas pela natureza ao longo dos séculos. Trilhos e caminhadas A Lousã é um paraíso para os entusiastas de caminhadas . Existem vários trilhos, bem marcados, que oferecem vistas panorâmicas da paisagem circundante. A Rota das Aldeias do Xisto é uma opção popular que permite explorar as várias aldeias de xisto num só percurso . Gastronomia Local Termine o seu passeio com uma degustação da deliciosa gastronomia local. Experimente pratos tradicionais, como a chanfana (guisado de carne de cabra), a sopa da pedra e os queijos regionais, acompanhados por um copo de vinho local. E se procura casa, o SUPERCASA sugere: Apartamento T4 - 280.000€ Apartamento T3 - 235.000€ Continue a explorar os imóveis disponíveis no SUPERCASA, aqui .
Fonte: Freepik Autorr: Redação A GuestReady , empresa líder do setor do Alojamento Local em Portugal anuncia, em comunicado ao SUPERCASA Notícias , um aumento de 20% no número de reservas no primeiro semestre de 2023, um número recorde. No entanto, a empresa alerta para os custos elevados que podem comprometer os resultados do verão. Nos primeiros seis meses, o crescente número de reservas verificados pela GuestReady acompanhou o crescimento de portefólio de Alojamento Local (AL) da empresa, um cenário que também agora se mantém positivo : para agosto, a empresa regista já uma ocupação superior a 90%. Segundo a informação que a GuestReady fez chegar ao SUPERCASA Notícias , em média, o turista padrão em Portugal fica hospedado em AL quatro noites – uma ligeira subida em comparação com 2022, e o perfil do turista mais comum é um casal que viaja sem crianças, e a nacionalidade mais recorrente é a francesa. Os restantes turistas que mais reservaram em AL são portugueses, espanhóis, ingleses, alemães, norte-americanos e brasileiros. Os dados da GuestReady confirmam os valores divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística: 2023 está a assinalar valores recorde do turismo em Portugal . A empresa também confirma que os preços de hospedagem este ano estão ligeiramente acima de 2022, ou seja, que as férias em Portugal estão mais caras. Apesar do cenário aparentemente favorável para os gestores de AL, a GuestReady alerta que o aumento de custos de gestão poderá levar a que os resultados das férias do verão não correspondam às altas expectativas do setor. O preço ligeiramente mais caro das reservas é também um reflexo desse aumento dos custos, mas esta alteração de preço não acompanha, e poderá não compensar, a evolução da inflação para os operadores. A GuestReady, presente em sete países, assinala ainda uma retração de 3% de ocupação nas reservas na Europa , um reflexo da inflação e do aumento de custo de vida. Esta retração ainda não se verifica em Portugal, que continua a registar números positivos, mas o país não está imune a esta realidade: desde junho que se registou uma ligeira quebra no número de reservas face às previsões do setor. “O mercado do turismo em Portugal está a crescer, a ocupação é elevada e registamos um número recorde de reservas nos primeiros seis meses do ano”, explica Rui Silva, Managing Director da GuestReady em Portugal, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso. “Mas é enganador afirmar que o verão de 2023 está a ser o melhor de sempre para o Alojamento Local no nosso país: a oferta é cada vez mais diversificada, a competitividade está a aumentar e os custos da gestão a subir, o que está a retirar o lucro ao proprietário individual. O setor tem que estar alerta para o aumento progressivo destes custos, e não podemos deixar de nos focar na sustentabilidade para um contínuo crescimento do turismo em Portugal”. Temas relacionados: Descubra como planear o seu orçamento para as férias , Receitas no alojamento turístico continuam a subir ou Setor hoteleiro faz previsões positivas para 2023
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo anunciou um aumento dos apoios aos estudantes bolseiros deslocados , impulsionado pelo aumento do custo de vida, sobretudo no mercado imobiliário. Encontrar um quarto a preços acessíveis é cada vez mais difícil, com a oferta a escassear e os preços a subir cada vez mais, deixando milhares de estudantes numa situação vulnerável no que diz respeito ao alojamento em Portugal. No âmbito do novo ano letivo, que já teve início, os valores do apoio ao alojamento de alunos bolseiros deslocados do Ensino Superior foram reforçados, indo dos 8% aos 38%. Para as cidades de Lisboa, Oeiras e Cascais, o valor pode chegar aos 456,41€, enquanto que para o Porto esta ajuda pode ir até aos 432,39€, de acordo com aquilo que o Governo anunciou na passada sexta-feira. O objetivo, de acordo com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é garantir que os complementos pagos estão de acordo com o preço médio do alojamento privado praticado nas diferentes cidades do país. Consulte os limites dos valores por concelho, conforme as indicações do Governo: Lisboa, Cascais, Oeiras: até 456,41€ Porto: até 432,39€ Faro: até 360,32€ Funchal, Setúbal, Almada: até 336,30€ Ponta Delgada, Aveiro, Braga, Odivelas, Matosinhos, Amadora: até 312,28€ Coimbra, Évora, Portimão, Vila Nova de Gaia, Maia, Barreiro: até 288,26€ Outros concelhos não incluídos nos escalões anteriores: até 264,24€ O Executivo afirma: com o reforço agora decidido os estudantes bolseiros deslocados que estejam alojados fora de residência pública passam a receber anualmente entre 2.642,40 euros e 5.020,51 euros de apoio para custear as suas despesas de alojamento . Desde 2022 , o complemento de alojamento já foi aumentado quatro vezes, entre os 17% e os 63% , de acordo com a evolução dos preços verificados no mercado de alojamento privado. Abaixo, consulte a tabela com os respetivos valores e aumentos Outras notícias que pode acompanhar: Guia do Estudante Universitário , Ensino Superior: Candidaturas e Bolsas de Estudo , Pousadas da Juventude vão alojar estudantes universitários
Fonte: Pexels Autor: Redação O IEFP abriu as candidaturas esta sexta-feira, 8 de setembro , ao novo cheque de formação digital. Recorde-se que o secretário de Estado já tinha comunicado, em julho, a previsão de abertura de candidaturas em setembro. O Cheque Formação + Digital terá um valor máximo de até 750 euros por cada trabalhador, por ano, independentemente do número de candidaturas e carga horária das formações. Cada trabalhador poderá recorrer a este apoio para reforçar e aprofundar as suas competências na área digital (cibersegurança, tratamento e análise de dados, marketing digital, entre outras). O trabalhador deve escolher formações que sejam ministradas por Entidades Formadoras Certificadas pela DGERT . De acordo com o regulamento do IEFP, “esta Medida pretende promover a manutenção do emprego, a progressão no mercado de trabalho, o reforço da qualificação e da empregabilidade, preparando os trabalhadores para as alterações que a transição digital tem vindo e virá a provocar a todos os setores de atividade.” Para quem se destina? A todos os trabalhadores com residência legal em Portugal: - trabalhadores por conta de outrem - trabalhadores independentes - ENI (Empresários em Nome Individual) - Sócios de Sociedades Unipessoais Que documentos deve apresentar na candidatura? Pode submeter a sua candidatura através de um formulário no site do IEFP . No site encontram-se disponíveis para consulta o manual de apoio à candidatura e os regulamentos específicos. Também pode descarregar todos os documentos que precisará de preencher . Veja quais são os documentos necessários: - Comprovativos de situação contributiva regularizada perante a Segurança Social e a Autoridade Tributária (ou declaração de autorização de consulta dada ao IEFP) - Memória justificativa da necessidade da formação - Declaração da entidade formadora - Comprovativo de IBAN Aproveite o Cheque Formação para atualizar os seus conhecimentos na área digital e submeta a sua candidatura no site do IEFP. Acompanhe mais em: IVA Zero: proposta para prolongar isenção foi aprovada ; Mercado Imobiliário em 2023: conheça as previsões
Fonte: Freepik Autor: Redação O INE (Instituto Nacional de Estatística) revelou esta sexta-feira os números que dizem respeito ao setor das Administrações Públicas, que conseguiram manter um excedente positivo no segundo trimestre do ano. O saldo foi de 689 milhões de euros, correspondendo a 1% do PIB (Produto Interno Bruto), o que significa que Portugal conseguiu atingir um excedente de 1,1% na primeira metade de 2023. O INE indica: considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das Administrações Públicas no 2.º trimestre de 2023 foi positivo em 689 milhões de euros, correspondendo a 1% do PIB, o que compara com 1,4% no período homólogo . Ao comparar com o mesmo período de 2022, verificou-se um aumento de 7,8% da receita e de 8,9% da despesa , conforme o que adiantou o INE. Nas receitas, destaca-se o aumento da rubrica dos impostos sobre o rendimento e património, em 17,9%, enquanto que na despesa, a subida foi de 23,8% com juros. Apesar destes números, o Governo antecipa um défice de 0,4% para este ano, conforme as previsões do Programa de Estabilidade 2023-2027 , o mesmo valor que registado em 2022, apesar de os dados do INE indicarem que o défice terá sido de 0,3% no ano passado. O relatório do INE dá conta, também, que o saldo externo da economia fez subir em 1,6% o PIB: o aumento do saldo externo da economia refletiu principalmente o aumento de 0,4 p.p. registado no saldo das Sociedades Financeiras. Os saldos das Sociedades Não Financeiras (SNF) e das Famílias aumentaram ambos 0,3 p.p. do PIB . Por outro lado, no que respeita às famílias, foi sentido o aumento de 5,7% na taxa de poupança, comparado com os 5,3% do trimestre anterior: em termos reais, o Rendimento Disponível Bruto ajustado per capita das Famílias aumentou 0,4% no 2.º trimestre 2023. O saldo das Sociedades Financeiras também aumentou, fixando-se nos 2,3% do PIB, tendo o VAB do setor aumentado 9,4% no 2.º trimestre de 2023, justificado pela margem de intermediação financeira obtida pelas instituições bancárias na concessão do crédito e na captação de depósitos, devido ao aumento significativo das taxas de juro, em particular sobre os créditos . O SUPERCASA Notícias sugere: Nova moratória sobre juros do crédito habitação: como funciona? , Economia cresce 2,3% apesar da estagnação
Fonte: Freepik Autor: Redação A Euribor (Euro Interbank Offered Rate) é a taxa de juros de referência utilizada no mercado interbancário da zona do euro. Ela representa a taxa média pela qual os bancos da zona do euro emprestam dinheiro uns aos outros. A Euribor é calculada com base nas taxas oferecidas por um grupo de bancos selecionados e é usada como referência para muitos tipos de empréstimos , como o crédito habitação. Caracteriza-se por ter diferentes prazos, sendo os mais comuns a 3, 6 e 12 meses, e é um indicador importante das condições financeiras a nível nacional e internacional, na zona euro. Exemplo prático: Vamos considerar um cenário de empréstimo habitação . Suponha que está à procura de financiamento para a compra de uma casa, e pretende contratar um crédito habitação com taxa de juros variável, indexada à Euribor. Digamos que, neste cenário, escolhe um empréstimo com taxa Euribor a 6 meses e um spread de 1,5%. Se a taxa Euribor a 6 meses for de 0,5%, no momento da contratualização do crédito, o cálculo seria o seguinte: Taxa Euribor a 6 meses: 0,5% Spread (margem do banco): 1,5% Taxa de juros total: 0,5% + 1,5% = 2% Neste cenário, sua taxa de juros total seria de 2%. A cada 6 meses, a taxa de juros seria recalculada com base na taxa Euribor atualizada. Se a Euribor subir para 1%, sua nova taxa de juros seria: Taxa Euribor a 6 meses: 1% Spread : 1,5% Nova taxa de juros total: 1% + 1,5% = 2,5% Por outro lado, se a Euribor cair para 0,25%, sua nova taxa de juros seria: Taxa Euribor a 6 meses: 0,25% Spread : 1,5% Nova taxa de juros total: 0,25% + 1,5% = 1,75% Assim, o valor das suas prestações mensais ou trimestrais iria variar de acordo com as mudanças na taxa Euribor , o que torna este tipo de empréstimo sensível às flutuações do mercado financeiro. Outros termos que pode consultar: O que é o Imposto de Selo? Descubra , Crédito Habitação: o que é e como funciona o Spread? ou Mapa de Responsabilidades de Crédito: o que é?
Fonte: Freepik Autor: Redação Nos últimos anos o setor imobiliário em Portugal tem passado por mudanças significativas, levando a que cada vez mais compradores e vendedores reconheçam as vantagens de recorrer às agências imobiliárias para facilitar todo o processo de compra e venda dos imóveis. Esta tendência é impulsionada por uma série de desenvolvimentos que destacam as inúmeras vantagens oferecidas por estes profissionais do ramo imobiliário. Uma das principais vantagens é o profundo conhecimento do mercado local , que as agências imobiliárias possuem dentro da sua área geográfica de atuação. Com o acesso permanente a dados atualizados sobre preços de propriedades e tendências do mercado, os agentes conseguem oferecer orientação precisa , tanto para compradores como para vendedores, ajudando a estabelecer preços justos e realistas de parte a parte. Além disso, a vasta rede de contactos das agências imobiliárias é também um fator crucial. Para os vendedores, isso significa que as suas propriedades têm uma exposição mais ampla, alcançando potenciais compradores que não seriam alcançados de outra forma. Por outro lado, os compradores beneficiam da capacidade das agências de encontrar propriedades que se encaixem nas suas preferências e orçamento, economizando, assim, tempo e esforço na realização de uma procura ativa pelos mesmos. Outro desenvolvimento notável é a acrescente complexidade da papelada e dos aspetos legais envolvidos nas transações imobiliárias. As agências imobiliárias desempenham um papel crucial ao assegurar a gestão de toda a documentação necessária ao longo de todo o processo – seja ele um processo de venda ou um processo de aquisição de um imóvel –, garantindo que todos os detalhes sejam tratados corretamente e evitando quaisquer problemas legais no futuro. No que diz respeito às ferramentas disponíveis, a Tecnologia tem assumido um papel fundamental na crescente digitalização do setor imobiliário. Atualmente, cada vez mais agências imobiliárias aderem a soluções de gestão imobiliária online e outros tipos de ferramentas digitais , no sentido de otimizarem a sua atividade e prestarem um melhor acompanhamento aos seus clientes. Os portais imobiliários , por exemplo, permitem aos agentes imobiliários a divulgação das propriedades dos seus clientes vendedores, de forma a que, também os seus clientes compradores, possam visualizar os imóveis virtualmente, permitindo ao potencial comprador ter um primeiro contacto com o imóvel através de um anúncio com informação completa e detalhada e imagens apelativas, visitas virtuais e vídeos profissionais, que fazem com que este se sinta dentro do imóvel. Esta é uma estratégia que potencia tanto a venda como a compra de imóveis, dando resposta a todas as partes interessadas no processo. Vantagens para os Compradores 1. Acesso a Opções Variadas: As agências têm um inventário diversificado de propriedades, permitindo que o comprador escolha de entre uma ampla gama de opções. 2. Conhecimento Especializado: Os agentes imobiliários têm informações detalhadas sobre o mercado local, preços e tendências, auxiliando os compradores na tomada de decisões informadas. 3. Economia de Tempo: Estes profissionais têm ferramentas ao seu dispor que lhes permitem filtrar propriedades de acordo com as preferências dos compradores, economizando tempo ao apresentar opções que atendam efetivamente às suas necessidades. 4. Negociação Ágil: Conte com a experiência em negociação de um agente imobiliário, para obter o melhor preço e as condições mais favoráveis para o seu negócio. 5. Assistência Legal: As agências imobiliárias auxiliam os seus clientes na parte burocrática e legal da compra, garantindo que todos os documentos e contratos estejam em ordem. 6. Acompanhamento Pós-Compra: Muitas agências continuam a garantir o seu apoio mesmo após a compra, ajudando os seus clientes com questões que possam surgir após a transação. Vantagens para os Vendedores 1. Exposição mais Ampla: As agências imobiliárias têm uma base de compradores em potencial, ampliando a visibilidade da propriedade e aumentando as hipóteses de venda. 2. Preço Justo: Estes profissionais analisam todos os dados disponíveis no mercado para avaliar corretamente a propriedade, garantindo que é atribuído um preço justo e atraente para compradores. 3. Marketing Profissional: As agências imobiliárias têm recursos para promover a sua propriedade de maneira profissional, incluindo fotos de qualidade, descrições atraentes e estratégias de divulgação. 4. Poupança de Tempo: Os agentes imobiliários fazem uma triagem de todos os interessados, mostrando o imóvel apenas a compradores qualificados, economizando assim, o tempo do vendedor. 5. Mediação de Negociações: Assumem o papel de intermediários imparciais nas negociações, ajudando a alcançar acordos aceitáveis para ambas as partes. 6. Manuseio de Documentação: A burocracia envolvida na venda é tratada pela agência, evitando erros e complicações legais e garantindo que o vendedor esteja protegido em termos legais. As vantagens que lhe indicamos, destacam a importância das agências imobiliárias ao prestarem um serviço que pretende facilitar e agilizar o processo de compra e venda de imóveis, beneficiando tanto compradores quanto vendedores. Qual é a melhor agência imobiliária para mim? Escolher uma agência imobiliária em Portugal requer alguma pesquisa. Procure referências, avaliações online e verifique a reputação da agência. Certifique-se de que possui licença AMI e conhecimento local das suas zonas de interesse. No supercasa.pt ajudamo-lo(a) a encontrar a agência imobiliária mais indicada para comprar ou vender o seu imóvel . Pesquise e descubra cada uma das agências disponíveis na nossa página , explore a sua carteira de imóveis e a qualidade da publicação dos anúncios, de forma a ter uma melhor perceção da qualidade dos serviços prestados. Comece agora!
Fonte: Pexels Autor: Redação O IEFP abriu as candidaturas esta sexta-feira, 8 de setembro , ao novo cheque de formação digital. Recorde-se que o secretário de Estado já tinha comunicado, em julho, a previsão de abertura de candidaturas em setembro. O Cheque Formação + Digital terá um valor máximo de até 750 euros por cada trabalhador, por ano, independentemente do número de candidaturas e carga horária das formações. Cada trabalhador poderá recorrer a este apoio para reforçar e aprofundar as suas competências na área digital (cibersegurança, tratamento e análise de dados, marketing digital, entre outras). O trabalhador deve escolher formações que sejam ministradas por Entidades Formadoras Certificadas pela DGERT . De acordo com o regulamento do IEFP, “esta Medida pretende promover a manutenção do emprego, a progressão no mercado de trabalho, o reforço da qualificação e da empregabilidade, preparando os trabalhadores para as alterações que a transição digital tem vindo e virá a provocar a todos os setores de atividade.” Para quem se destina? A todos os trabalhadores com residência legal em Portugal: - trabalhadores por conta de outrem - trabalhadores independentes - ENI (Empresários em Nome Individual) - Sócios de Sociedades Unipessoais Que documentos deve apresentar na candidatura? Pode submeter a sua candidatura através de um formulário no site do IEFP . No site encontram-se disponíveis para consulta o manual de apoio à candidatura e os regulamentos específicos. Também pode descarregar todos os documentos que precisará de preencher . Veja quais são os documentos necessários: - Comprovativos de situação contributiva regularizada perante a Segurança Social e a Autoridade Tributária (ou declaração de autorização de consulta dada ao IEFP) - Memória justificativa da necessidade da formação - Declaração da entidade formadora - Comprovativo de IBAN Aproveite o Cheque Formação para atualizar os seus conhecimentos na área digital e submeta a sua candidatura no site do IEFP. Acompanhe mais em: IVA Zero: proposta para prolongar isenção foi aprovada ; Mercado Imobiliário em 2023: conheça as previsões
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo aprovou esta quinta-feira a redução de 30% na taxa Euribor , no seguimento da reunião do Conselho de Ministros, onde foram reforçados, também, os apoios às famílias mais constrangidas pelo aumento dos juros. Este alívio nas taxas de juro trata-se de um tipo de moratória que pretende atenuar os impactos na carteiras das famílias, e explicamos-lhe como funciona. A medida da redução da prestação durará por dois anos e podem aceder todos os mutuários com crédito para compra de habitação permanente até ao dia 15 de março de 2023 , com taxa de juro variável ou mista e de prazo igual ou superior a cinco anos até ao final do contrato. De acordo com o Governo, poderão também acionar a moratória, independentemente da data de celebração, os mutuários com contratos que tenham sido celebrados no âmbito de uma operação de transferência de crédito. Neste caso, não existe um limite de montante nem qualquer restrição face aos escalões do IRS. Condições de acesso Para ter acesso a este desconto, e considerando as condições de elegibilidade mencionadas acima, só tem de apresentar uma solicitação perante o banco . Este mecanismo de moratória parcial dos juros funciona de forma voluntária para as famílias , o que obriga os bancos a facultá-la a quem o requerer, tendo um prazo de 15 dias para apresentar a reformulação. Nesta situação, manter-se-ão inalteradas as condições do empréstimo, como spread e maturidade, sendo que a única alteração passa pelo diferimento de parte da prestação do imóvel. Esta moratória inclui uma cláusula de salvaguarda que garante que o montante em dívida nunca poderá aumentar durante o período em que vigorar a medida, o que significa que só ficará a pagar juros, na pior das hipóteses. Qual é a redução efetiva e quais são os cálculos? Serão reduzidos 30% na taxa Euribor, correspondentes a cerca de 70 euros mensais por cada 100 mil euros de empréstimo, num prazo de 30 anos. Num crédito de prazo mais curto a redução será proporcional, ou seja, menor, e o valor é calculado com base na média da Euribor a 6 meses no mês anterior à data do pedido. O desconto é calculado com base no indexante da taxa equivalente a 70% da Euribor a 6 meses , no entanto, a poupança não poderá ser superior a 30% comparativamente ao valor que paga no momento da solicitação da moratória. Assim, durante o período 24 meses que dura esta medida, a prestação da casa ficará fixada no valor calculado e, mesmo que a Euribor aumente durante esse período, a sua prestação manter-se-á igual. No entanto, se a Euribor descer abaixo do nível de referência utilizado na fixação, correspondente aos 70% da média da Euribor no prazo a 6 meses, é aplicada a Euribor de mercado. No entanto, o cenário de descida não é provável, de acordo com a atual evolução das taxas de juro. Como e quando será paga a redução da prestação? Apesar de parecer que vai ficar a pagar menos, a verdade é que não, visto que esta moratória apenas oferece uma margem de folga no orçamento das famílias, com o desconto a vigorar durante apenas dois anos. Assim, acabará por pagá-lo mais tarde, através da diluição da totalidade do montante que foi poupado ao longo da vigência do contrato de crédito. No final dos dois anos, voltará a pagar a prestação conforme o indexante original do contrato , apesar de não começar logo a compensar o que ficou por pagar, visto que os juros do período de moratória são acrescidos na capitalização. Assim, só começará realmente a pagar no final de quatro anos, o que significa que tem dois anos de moratória e quatro de carência sobre os juros que foram descontados. O que pode fazer caso as taxas de juro baixem? Neste cenário terá total liberdade para solicitar o término da moratória , caso a taxa de juro do seu empréstimo se revele inferior à taxa de juro fechada na adesão ao desconto (70% no prazo a seis meses). No entanto, se depois da anulação da moratória regressar às condições iniciais do seu crédito e as taxas de juro voltarem a aumentar durante o período dos dois anos iniciais, é possível fazer nova ativação. De acordo com as declarações do Governo, a adesão à moratória poderá começar a ser solicitada entre 2 de novembro e o primeiro trimestre de 2024 , apesar de Fernando Medina acrescentar que as famílias se poderão dirigir aos bancos para apresentar propostas de uma prestação constante durante dois anos, inferior à que ficarão a pagar ao abrigo do desconto , pois as instituições bancárias terão de apresentar uma solução até 15 dias após o período. Acompanhe estes e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação 1. Porque é que te deves candidatar ao Ensino Superior? 2. Conhece as melhores Universidades portuguesas 3. Ainda não sabes que curso vais seguir? Dicas para fazeres a melhor escolha 4. Quais são as bolsas e os tipos de apoios disponíveis para quem se candidata ao Ensino Superior? 5. Que documentos deves ter contigo para a Candidatura de Acesso ao Ensino Superior? 6. Como efetuar a Candidatura de Acesso ao Ensino Superior, passo a passo 7. Resultados das colocações do Ensino Superior: como te podes preparar para este momento 8. Descobre como podes preparar o teu primeiro ano de faculdade 9. Conhece os tipos de residências e alojamentos disponíveis 10. Dicas para viver em casas partilhadas: descobre quais são 11. Descobre os tipos de estágios que poderás frequentar 12. Precisas de apoio financeiro? Fica a saber como funcionam os créditos pessoais para o Ensino Superior 1. Porque é que te deves candidatar ao Ensino Superior? Se ainda tens dúvidas quanto ao teu futuro, em concreto se deves ou não ingressar no Ensino Superior , ajudamos-te a fazer esta reflexão. As decisões podem não parecer simples, sobretudo num momento em que tudo parece complicar, com toda a ansiedade dos exames finais e, mais à frente, o complexo processo de candidaturas à faculdade. No entanto, e não sendo um bicho de sete cabeças, estamos aqui para te mostrar a importância da formação académica para a tua vida adulta, que num abrir e fechar de olhos se aproxima para te bater à porta. De acordo com o relatório Education at a Glance , de 2020, 44% da população com idade compreendida entre os 25 e os 34 tinha um curso superior , um número que tem vindo a crescer de há 15 anos para cá. Nos dias de hoje, uma licenciatura é determinante para as probabilidades de um maior sucesso profissional , sobretudo em áreas específicas como medicina, direito, ciências ou estudos sociais. Neste sentido, e porque queremos o melhor para ti e para o teu futuro, damos-te quatro motivos para prosseguires estudos: Mais e melhores saídas profissionais Com um diploma verás que as tuas possibilidades se tornam mais amplas. Dependendo da área que escolheres, um candidato com ensino superior é sempre mais valorizado do que um que não tenha essa formação, porque apesar da experiência ser um fator importante, os conhecimentos teóricos acabam por deter um maior peso na hora da seleção. E se de facto procuras sucesso na tua vida profissional, o ideal é que concorras ao ensino superior e completes uma licenciatura para que consigas obter acesso às ínfimas possibilidade que podem aparecer ao longo da tua vida profissional. Quanto mais completa for a tua formação académica, maior o acesso a boas propostas de emprego. Mais estudos, mais vencimento As compensações salariais são muito mais elevadas para pessoas com licenciaturas do que para aquelas que não têm, de acordo com a OCDE. Os teus estudo serão valorizados e isso vai notar-se no teu ordenado. Obviamente que a recompensa será maior ou menor dependendo da área que escolhas, mas o sentimento de recompensação estará presente. Experiências únicas A entrada na faculdade é um marco na vida individual de cada pessoa, já que se inicia um ciclo bastante importante que te levará à vida adulta. As responsabilidades acrescem e vais passar por um período de transição , em que deixas as asas dos pais para voares mais alto para um futuro construído por ti próprio. E vivenciarás coisas que, caso entrasses imediatamente no mercado de trabalho após o final do secundário, provavelmente nunca irias viver. O espírito académico vai acompanhar-te durante o processo, onde farás amigos para a vida e lidarás de perto com situações que te darão uma ideia do teu futuro. Bem-estar e realização pessoal Existem benefícios não-económicos que advêm da entrada na faculdade, sobretudo pelo sentimento de realização pessoal que te trará esse marco. Vais sentir orgulho de ti mesmo se concretizares este passo e receberás, certamente, a aprovação e orgulho dos teus pais , que verão a tua vida evoluir da forma mais positiva possível. Além disso, vais adquirir valores únicos que te tornarão numa pessoa mais completa e informada , preparado para todas e quaisquer adversidades. 2. Conhece as melhores Universidades portuguesas Se estás a pensar candidatar-se ao ensino superior, é importante que estabeleças metas e objetivos que te levem ao lugar desejado para a tua vida profissional , sendo que a entrada na faculdade é um dos grandes marcos na vida de uma pessoa. O segredo para que tudo corra bem está na preparação e na forma como planeias este período de transição , sendo para isso essencial que te prepares com toda a informação possível, pois queremos que saias vitorioso desta fase tão importante da tua vida! O primeiro passo é perceberes a área na qual pretendes ingressar, sendo que as oito principais são: Ciências Exatas e da Terra; Ciências Biológicas; Engenharias; Ciências da Saúde; Ciências Agrárias; Linguística, Letras e Artes; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas. Se alguma destas é a tua predileta e tencionas escolhê-la a nível académico, então boas notícias! Em Portugal a oferta académica é enorme e de extrema qualidade , havendo não só universidades mas também Institutos Politécnicos que permitem uma aprendizagem completa e de qualidade em qualquer um dos tópicos acima mencionados. Por isso, assim que souberes exatamente a área que queres seguir, é importante analisar todos os cursos disponíveis para cada uma das temáticas , já que cada uma das oito áreas de conhecimento se estende muito para lá do que possas imaginar, com cursos bastante específicos para as mais diversas saídas profissionais . Assim que tiveres tudo decidido é importante que coloques as tuas decisões por ordem de prioridade e preferência, já que no momento da candidatura, o primeiro curso que nomeares - a chamada primeira opção - pode ser aquela em que efetivamente és colocado. No entanto, se não conseguires um lugar nessa primeira opção, serás selecionado para a segunda ou terceira, pelo que é extremamente importante que coloques por ordem de preferência as opções em que melhor te encaixas, para não correres o risco de seres colocado num curso que provavelmente nem te interessa assim tanto. No entanto, fica a saber que, na pior das hipóteses, podes sempre recandidatar-se na segunda e terceira fases. E antes de escolheres a tua faculdade pondera fatores como a distância da instituição à tua morada de residência , sendo bastante importante, durante o processo, encontrares alojamento em que possas ficar durante todo o período letivo, caso seja longe de casa. Para isso, poderás aceder a supercasa.pt e consultar os inúmeros imóveis disponíveis para arrendamento. Mas sem mais demoras, apresentamos-te as cinco melhores Universidades em Portugal, de acordo com o ranking da QS World University Rankings 2023: Universidade do Porto Se procuras ingressar numa das universidade portuguesas que mais atrai estudantes nacionais e internacionais , esta é opção certeira. Podes ter a certeza de que serás bem encaminhado nesta instituição académica, já que terás à tua disposição um leque de cursos que te oferecerão saídas profissionais de excelência e de entre os quais se destacam os cursos de Gestão de Informação, Direito, Engenharia, Arquitetura e Farmácia. No que diz respeito a valores para uma licenciatura ou licenciatura com mestrado integrado, as propinas podem variar entre os 3.500€ e os 8.000€. Universidade de Lisboa Em segundo lugar está uma das mais notáveis universidades do país, e a mais procurada por estudantes internacionais. Esta é uma universidade bastante completa, que oferece formação nas mais distintas áreas , destacando-se os cursos de Arquitetura, Ciências da Comunicação, Direito, Medicina Dentária e Relações Internacionais, para quem procura um leque mais alargado e com opções diferenciadas entre si. As propinas, para uma licenciatura simples ou uma licenciatura com mestrado integrado, podem chegar até aos 12.500€ nos casos das propinas mais elevadas, ou até 3.000€, para as propinas mais baixas. Universidade NOVA de Lisboa Esta é uma universidade que disponibiliza um largo leque de cursos superiores, em diversas áreas, afirmando-se como uma das mais reputadas universidades do país , com 28 cursos de licenciatura, 103 mestrados, 12 mestrados integrados e 84 programas de doutoramento. A propina mais baixa poderá chegar até aos 7.000€, enquanto que não existem estimativas para o valor máximo, já que são várias as inscrições e possibilidades associadas a uma matrícula na Nova de Lisboa. Destacam-se os cursos de Gestão, Economia, Finanças, Direito e Saúde Pública. Universidade de Coimbra Uma das mais antigas a tradicionais universidades do país, repleta de espírito académico como não há igual , esta é a universidade ideal para quem procura uma experiência completa do que é ser estudante universitário . Desde as praxes tradicionais até às tradicionais festas académicas, passando pelas inúmeras salas de estudo dos polos da universidade, a Universidade de Coimbra destaca-se pelo seu espírito boémio académico e os principais cursos, de entre um leque extenso, são Direito, Economia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Eletrónica e Farmácia. As propinas não serão inferiores a 7.000€. Universidade de Aveiro Fundada em 1973, e contando atualmente com 45 licenciaturas, 77 mestrados. 11 mestrados integrados e 51 doutoramentos, esta universidade é excelente para quem procura viver numa zona tranquila beneficiando, ao mesmo tempo, da vida académica que é proporcionada por esta universidade. É também uma das opções mais económicas, já que a propina mais baixa deverá rondar os 4.000€ e não ultrapassar os 5.500€. É a universidade perfeita para quem procura ingressar num dos seguintes cursos: Língua e Literatura Inglesa, Ciências da Computação e Sistemas de Informação, Medicina ou Agricultura e Floresta. Mais importante do que esta listagem é considerar que s ão necessárias boas notas para uma boa colocação e, por isso, há a necessidade de um bom desempenho durante a época de exames finais! E sobretudo, se tiveres a certeza do lugar para onde vais, tem atenção aos timings para o início da procura de casa , já que é uma época com bastante afluência, entre os jovens, e é essencial começar essa procura com antecedência para teres a certeza de que encontras a melhor opção! 3. Ainda não sabes que curso vais seguir? Dicas para fazeres a melhor escolha Quando se trata de escolher o curso superior, muitos estudantes sentem-se assoberbados com a imensidão de informação que existe atualmente , mas, sobretudo, por saberem que esta é uma escolha, que afinal de contas, é deles. Mostramos-te o que podes fazer para te ajudar a tomar a decisão, neste que é um passo tão importante da tua vida: Faz uma lista daquilo que gostas Com tanta informação disponível online é perfeitamente normal que te sintas perdido e não saibas por onde começar. Faz uma lista das tuas disciplinas favoritas , quais os teus hobbies e as tuas paixões; o que gostavas de fazer quando eras criança? Imaginas-te a fazer o quê no futuro? Estas são algumas questões que te podes colocar para perceber aquilo de que gostas. Sugerimos também que consultes o site da DGES (Direção-Geral do Ensino Superior) , onde encontrarás um Guia de Candidatura de Acesso ao Ensino Superior. Nesse guia podes pesquisar por todos os cursos, áreas, instituições e distritos, para te inteirares sobre a oferta de cursos existentes. Tens a opção de, antecipadamente, pesquisar pelo Dia Aberto . Algumas universidades portuguesas costumam ter um dia dedicado à apresentação das licenciaturas para alunos que estão no último ano do Ensino Secundário. Costuma acontecer entre janeiro e maio, anualmente. Podes começar a pensar qual o tipo de ensino que pretendes: ensino universitário (mais teórico e científico) ou ensino politécnico (mais prático, com vista à resolução de problemas), ou ainda ensino público ou privado (acarreta mais custos financeiros). Pesquisa por profissionais dessas áreas Depois de reunires alguns cursos nos quais possas ter interesse, mesmo que ainda possas ter dúvidas sobre qual deves escolher, pesquisa por profissionais dessas áreas nas redes sociais: LinkedIn e grupos de Facebook. Troca impressões com a tua família , pois receberás diferentes feedbacks das áreas em que eles trabalham. Isto pode ajudar-te a ter alguma noção de como funciona o mercado de trabalho e a perceberes qual a probabilidade de ficares empregado em diferentes áreas. Mas não te esqueças de que, por mais opiniões e conselhos que recebas, a escolha é sempre tua! Pesquisa também por estudos sobre cursos com elevada taxa de empregabilidade. Sugerimos que consultes a página de dados e estatísticas de cursos superiores do Info Cursos . Assim, ficarás com uma ideia de se os cursos que estás a considerar poderão ser uma mais-valia em termos de empregabilidade. Onde queres estudar? Queres continuar a estudar em Portugal ou queres ir para uma universidade no estrangeiro? Caso queiras permanecer em Portugal, tem em conta que o curso que pretendes pode não estar disponível em todas as instituições de ensino, de norte a sul do país. Consoante a zona para onde vais (Portugal ou estrangeiro), considera os gastos que poderás ter com alojamento, transportes públicos, alimentação, livros e outros materiais de estudo e propinas. Verifica se isso impacta o orçamento definido por ti ou pela tua família para entrares na universidade. Valida também, se for o caso, quais as condições de acesso de cada instituição para a atribuição de bolsa de estudo. Procura pelos cursos com mais saída profissional Desde 2020, muitas empresas migraram para o digital e é provável que já tenhas ouvido falar de termos como “teletrabalho”, “trabalho remoto” ou “modelo de trabalho híbrido”. Se continuas indeciso sobre qual o curso que vais escolher, seguem algumas das áreas com grande probabilidade de ter saída profissional, em 2023: Marketing Digital, E-commerce (está relacionado com lojas online, comércio eletrónico); UX/UI Design e WebDesign (UX significa “User Experience” e UI significa “User Interface”, e estão relacionadas com a experiência que o utilizador tem quando entra no site de uma empresa, ou quando pesquisa por algum produto, isto é, se entende facilmente a mensagem passada e se o site ou programa ou app carrega de forma rápida e intuitiva); Programação e Desenvolvimento de Software; Gestão e Análise de Dados; Saúde Mental e Psicologia; Sustentabilidade e Engenharia do Ambiente. Explora as Escolas de Verão das universidades Se não tens ideia do curso, mas tens em mente algumas universidades, podes sempre aproveitar os diversos programas de verão de que dispõem. As Universidades de Lisboa e a Nova de Lisboa, por exemplo, contemplam uma “Summer School” para jovens entre os 15 e os 19 anos, com várias atividades que te podem não só dar conhecimento, como também uma ideia de como será ir para a faculdade. É uma questão de pesquisares pelos sites das universidades e encontrares mais informação sobre os programas de verão. 4. Quais são as bolsas e os tipos de apoios disponíveis para quem se candidata ao Ensino Superior? Quando os resultados oficiais das colocações forem publicados, caso tenhas entrado numa das opções que elegeste, já podes avançar com a matrícula no curso da Instituição do Ensino Superior onde ficaste colocado e dar início a uma nova fase que virás a recordar como os melhores anos da tua vida. As bolsas de estudo para o Ensino Superior têm como objetivo apoiar os estudantes com menos recursos financeiros, podendo ser disponibilizadas sob várias formas dependendo da entidade que atribui a bolsa: através da disponibilização de um valor monetário, alojamento, isenção de despesas escolares e/ou alimentação. Tipos de bolsas de estudo públicas Existem diferentes tipos de bolsas de estudo promovidas por entidades públicas: Bolsa de estudo de mérito: atribuída pela DGES a alunos com aproveitamento escolar excecional. Bolsa de mobilidade: atribuída pela DGES a alunos inseridos em programas de mobilidade no território nacional, como o Programa+ Superior ou programas de mobilidade internacional. Bolsas de estudos municipais: a atribuição destas bolsas depende dos critérios definidos por cada autarquia e da localização da instituição de ensino, uma vez que estas são financiadas pelas próprias autarquias. Tipos de bolsas de estudo privadas Também existem as bolsas de estudo atribuídas por entidades privadas. Normalmente, estas instituições têm programas de atribuição de bolsas de estudo próprios e disponíveis para quem pretenda prosseguir os seus estudos e não tenha recursos financeiros para tal. Deixamos-te aqui alguns dos programas mais reputados em Portugal: Fundação José Neves Fundação Calouste Gulbenkian Fundação António Aleixo Instituto Camões Bolsas Santander Fundação para a Ciência e Tecnologia Para te candidatares a uma bolsa de estudo pública , deves aceder à área reservada ao estudante no site da DGES e submeter o teu requerimento de atribuição da bolsa entre os próximos dias 25 de junho e 30 de setembro. Os critérios obrigatórios para que uma candidatura seja elegível são: Já estar matriculado ou inscrito numa instituição de Ensino Superior Ser cidadão português ou ter residência permanente em Portugal Apresentar a última declaração de IRS do agregado familiar Apresentar um comprovativo de IBAN válido Se te estás a candidatar ao Ensino Superior pela primeira vez, tens que declarar na tua candidatura que pretendes concorrer a uma bolsa de estudos e usar o link que te foi enviado na notificação de receção da candidatura. Se não conseguires usar o link enviado, podes contactar os Serviços de Ação Social da Instituição de Ensino Superior que pretendes frequentar e pedir as credenciais de acesso. Para tal, não te esqueças de ter o cartão de cidadão contigo. Novas atualizações às Bolsas O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) anunciou atualizações relativas à atribuição das bolsas de estudo no Ensino Superior, que passam agora a ser atribuídas na fase de colocação dos candidatos. Mudam também as condições de acesso, que sofrem um alargamento, e podem chegar a mais de 5.000 estudantes. De acordo com o Ministério os valores previstos serão aumentados, podendo chegar a um máximo de 5.981,73€ , ou seja, um crescimento de 7% face ao ano letivo anterior, e o valor mínimo sofrerá também aumentos para os estudantes que se encontrem matriculados em mestrado. Para os trabalhadores estudantes estas condições também serão alargadas, com um limiar de elegibilidade para que os que comprovem ter auferido rendimentos pontuais obtidos designadamente durante os períodos de férias, passa a corresponder ao limiar geral acrescido de 1.520 euros (correspondente a duas vezes a Retribuição Mínima Mensal Garantida) . O Alojamento também terá novas regras , sendo que a manutentção da majoração dos complementos de alojamento passa a ser aprovada como medida permanente e os complementos podem atingir os 336,60€, dependendo da localidade para onde vás estudar. Para alunos carenciados as bolsas também serão alargadas a quem esteja em mestrado , passando a ser atribuídas no momento da colocação. Além disso, passam a abranger estudantes refugiados da Ucrânia, Síria e Afeganistão, com um valor máximo de 5.981,73€. 5. Que documentos deves ter contigo para a Candidatura de Acesso ao Ensino Superior? Existem aspetos importantes da tua candidatura ao ensino académico que deves ter em conta, e que envolvem uma série de elementos de que precisas para garantir a submissão da tua candidatura. Falamos em concreto da Ficha ENES . ENES - Exames Nacionais do Ensino Secundário Tal como indica o nome, a Ficha ENES será o documento que atesta a titularidade do teu curso do ensino secundário, apresentada como documento comprovativo para a candidatura ao ensino superior. Nesta Ficha estará reunida a classificação obtida nos teus exames nacionais e ainda a chave de ativação para a candidatura online no site da DGES , sendo por isso fulcral que obtenhas este documento. Pedir a Ficha ENES: quando e onde? Como nesta ficha vais ter toda a informação necessária para as várias fases de acesso , é essencial que faças o seu requerimento assim que tenhas a certeza das tuas classificações nos exames, e a qual é muito simples. Terás de pedir a Ficha ENES do ano para o qual te estás a candidatar , a qual podes solicitar junto da secretaria ou dos serviços administrativos da escola onde realizaste os exames nacionais, depois de terem saído as notas de classificação dos mesmos. Para solicitares a Ficha ENES só vais precisar do teu documento de identificação . Por norma dar-te-ão de imediato a Ficha ENES após a apresentação do requerimento, e esta poderá ser-te e ntregue via email ou de forma presencial , apesar de esta última modalidade ser mais comum. No entanto, e como cada escola adota normas específicas, i nforma-te junto da secretaria do teu estabelecimento de ensino . Tem em conta que, dependendo da instituição académica para onde te candidates, podes ou não necessitar da versão em papel da Ficha ENES , apesar de normalmente só bastar o código digital. Mas mais uma vez ressalvamos que é importante que te informes junto dos estabelecimentos em causa. Deves pedir a Ficha ENES até ao fim do prazo de candidaturas , tendo em conta os atrasos que podem decorrer do pedido de emissão do documento, e esta tem um custo associado que pode variar dos 0,10€ aos 5€. A Ficha ENES tem validade? E se repetir os exames tenho de a voltar a pedir? A Ficha ENES é apenas válida para o ano em que é emitida , sendo que, como mencionámos acima, ao pedires a Ficha ENES 2023, esta só será válida para o ano em vigor. No entanto, a Ficha ENES é válida para todas as fases de candidaturas ao ensino superior, nas quais se entendem as 1.ª , 2.ª e 3.ª fases. E, se estás a pensar repetir os exames, aconselhamos-te a pedi-la só depois , já que, caso haja a repetição, há a necessidade de um novo requerimento, com as notas atualizadas consoante a 2.ª ou a 3.ª fase de candidaturas. No entanto, a Ficha ENES só considerará as melhorias das classificações finais às disciplinas com exames cujo efeito seja para acesso ao ensino superior . 6. Como efetuar a Candidatura de Acesso ao Ensino Superior, passo a passo Para que não restem dúvidas, neste que pode ser um processo confuso ou assoberbador, preparámos-te um guia passo a passo para que efetues a tua candidatura e consigas preencher todos os campos sem hesitação. No entanto, e porque as candidaturas às Instituições de Ensino Superior Privado se realizam em datas próprias, definidas pelos próprios estabelecimentos, e a candidatura é feita também por vias próprias, junto das instituições em causa, este é um guia para o concurso ao Ensino Nacional Público: Acede à plataforma da DGES (Direção-Geral do Ensino Superior) É importante que, antes de iniciares este processo, tenhas contigo a senha de acesso ao Portal da Candidatura online , que te devem ter enviado por email logo após o teu requerimento pela Ficha ENES , a qual também tens de ter contigo para conseguires efetuar a tua candidatura. No entanto, se não a tiveres, podes pedi-la através da DGES , onde deves preencher um pequeno formulário que te permitirá, depois, receber um documento que deves certificar na tua escola secundária ou em qualquer GAES (Gabinete de Acesso ao Ensino Superior). Depois de tudo isto assegurado, vais receber um novo email com a senha que utilizarás para entrar no Portal da Candidatura. Além da senha de acesso ao Portal da Candidatura online é importante que tenhas contigo o teu número de cartão de cidadão - no entanto, caso tenhas nacionalidade estrangeira, podes solicitar, na tua escola ou no GAES, um número interno para fins de candidatura. E depois, tendo a senha de acesso, o teu número de cartão de cidadão e a Ficha ENES, deves ter contigo a Ficha de Pré-Requisitos, no caso concreto dos cursos em que esta seja pedida. Quando tiveres todos estes elementos em tua posse, deves aceder ao DGES, com o teu número de identificação e senha de acesso. Assim que clicares em Submeter darás início ao processo. Recapitulamos os elementos obrigatórios que deves ter para efetuar a candidatura Senha de acesso ao Portal da Candidatura da DGES. Cartão de cidadão. Ficha ENES. Ficha de Pré-Requisitos, caso o curso a que te pretendes candidatar exija. Preenche todas as tuas informações curriculares Assim que entrares, ser-te-á pedido que dês informação sobre as tuas notas do secundário, em concreto a tua média de conclusão . Esta será uma informação que encontras na tua Ficha ENES, a qual podes e deves copiar para os campos do Portal da Candidatura . Vai ser-te pedido o código da ativação da ficha, a data da ficha, a tua média do secundário e o código da escola. Caso preenchas algum dos dados de forma incorreta, a plataforma vai barrar a continuação do processo , não te deixando avançar para o passo seguinte, por isso deves seguir meticulosamente a Ficha ENES e atentar à sua data, visto que o preenchimento incorreto deste campo é um dos erros mais comuns. Verifica se os teus exames nacionais estão corretos Depois de inseridas todas as tuas informações curriculares, com base na Ficha ENES, vais avançar para os Exames Nacionais que se encontram realizados, válidos para os efeitos de acesso ao Ensino Superior. Aqui, basta que verifiques que se encontra tudo correto. Introduz as tuas informações pessoais Assim que confirmares que tudo se encontra correto, relativamente aos teus exames nacionais realizados, avançarás para o preenchimento de dados pessoais, onde deves introduzir a tua informação pessoal de contacto. Todos estes devem ser dados atualizados, como número de telefone, email e morada. Escolhe as tuas opções de candidatura Nesta fase da candidatura deves selecionar, primeiro, o Gabinete de Acesso ao Ensino Superior mais próximo da tua área de residência. Esta é uma escolha fundamental porque, caso tenhas algum problema no decorrer da tua candidatura, este será o lugar a que podes recorrer, e é importante que te encontres próximo dele, indepentemente da instituição para onde te candidates. Na segunda opção, relativa ao Desporto Escolar, podes selecionar o que entenderes. Estes dois campos, tanto o do Gabinente de Acesso ao Ensino Superior, como o do Desporto Escolar, são estatísticos, sem qualquer tipo de influência na tua candidatura efetiva, por isso não estarás a comprometer-te com a realização de desporto na faculdade, ao contrário do que parece. No bloco que se segue, relativo aos Estudantes economicamente carenciados, deves referir se pretendes ou não concorrer às bolsas de estudo de ação social , mas apenas de uma forma indicativa, já que para concorreres às bolsas, o processo decorre noutra plataforma, mediante acessos que a DGES depois te enviará. Depois deste campo preenchido avançarás para o campo Contingentes. Aqui, caso não pertenças a nenhum dos contingentes especiais, como os Açores, Madeira, Emigrantes, Militantes, Portadores de Deficiência ou Beneficiários de Ação Social, deves selecionar o Contingente Geral. Caso seleciones um dos outros contingentes, terás de te deslocar aos GAES para entregar a documentação que comprova o teu contingente. Por fim, chegarás ao bloco que se dedica à Comprovação da Preferência Regional/Contigente. Este é um benefício que podes ou não querer, indicando o código da Preferência Regional anteriormente solicitada no momento do pedido da Ficha ENES. Para beneficiares desta Preferência Regional deves colocar as opções nas primeiras posições da tua lista , sem interrupção já que, caso tenhas uma opção sem a preferência regional acima de uma opção com preferência regional, a preferência regional não vai prevalecer na opção onde a mencionaste. Escolhe as tuas opções de curso Chegas à fase mais importante, onde definirás as tuas opções de curso e para as quais selecionarás, também, as instituições a que te candidatas . Tens até seis opções e não és obrigado a preencher todas, no entanto, aconselhamos-te a que o faças, pois estarás a aumentar a tua probabilidade de entrar em, pelo menos, uma delas. O mais importante a ter em conta é a ordem de preferência pela qual colocas as tuas seis opções, já que só serás colocado numa delas. Mesmo que tenhas colocado a opção que mais querias numa opção mais abaixo, e que a tua média desse para entrar, não poderias efetuar a matrícula. Só o poderás fazer pela ordem que definiste, por isso atenta neste ponto. Damos-te um exemplo prático: imagina que gostas muito do Curso de Biologia, no entanto, aquele para onde queres mesmo entrar é o Curso de Bioquímica e, no fim das tuas preferências, tens Engenharia da Energia e do Ambiente. A ordem correta seria, em 1.º lugar, o Curso de Bioquímica, em 2.º o curso de Biologia, e em 3.º o curso de Engenharia da Energia, e por aí adiante consoante as opções nas quais não tens tanto interesse. Na primeira posição vais colocar sempre o curso em que realmente queres entrar. Tem em conta, também, que não serás prejudicado por colocar uma opção mais abaixo na tua lista que outro aluno possa colocar na primeira posição , pois o único fator que é considerado no momento de colocação é a nota de cada candidatura. Por isso, se tu tiveres uma opção em terceiro lugar, e não entres nas duas primeiras opções da tua lista, entras na tua terceira opção à frente de quem a tenha em primeira opção, no entanto, a tua nota de candidatura tem de ser superior à desses alunos. À frente de cada opção que selecionares aparecerá a nota de candidatura para a posição a que te candidatas , com os exames nacionais que tens válidos para esse efeito. Caso não apareça a nota, e em vez disso uma mensagem a vermelho, significa que não te podes candidatar a essa opção porque não satisfazes as condições de acesso a esse curso , porque não cumpres a nota mínima ou porque te falta uma prova de ingresso. Caso isso aconteça, deves eliminar essa opção e adicionar outra válida. Preenche os pré-requisitos Este não é um campo de preenchimento obrigatório, já que nem todos os cursos os pedem , no entanto, caso uma das tuas opções seja para um curso com esta exigência, deverá aparecer-te a indicação, e podem ser de dois tipos: Pré-requisitos que obrigam à realização de provas de aptidão física, vocacional ou funcional, e cuja comprovação de realização é através da Ficha de Pré-Requisitos que já deverás ter contigo neste momento. Pré-requisitos que não exigem provas de aptidão física, vocacional ou funcional e que apenas requeiram comprovação documental. Assim, deves submeter a tua Ficha de Pré-Requisitos, comprovando a tua prestação de provas ou documentação exigida. Confirma tudo Estás a chegar ao fim deste processo e, nesta fase, depois de preenchidos todos os pontos acima, deves confirmar as tuas opções de candidatura anteriormente submetidas. Deves validar, com atenção, se não existe nenhum erro na tua candidatura. Valida e submete a tua candidatura Mesmo depois de tudo confirmado, ainda te aparecerá uma mensagem a confirmar se existe ou não algum erro e, caso exista, a pedir que o revejas. Caso exista de facto, poderás voltar aos passos anteriores e corrigir o que não está certo. Depois de tudo corretamente validado deves carregar em Submeter , o que conclui automaticamente a tua candidatura, e sugerimos que imprimas o recibo comprovativo e o guardes, pois esta é a prova em como efetuaste a candidatura e a mesma foi submetida , caso exista algum problema no futuro. Assim ficas com a garantia de que fizeste tudo. Podes submeter várias candidaturas A melhor parte é que, caso mudes de ideias relativamente aos cursos selecionados, podes submeter tantas candidaturas quanto quiseres . Neste caso, sendo sempre considerada a última candidatura submetida, que substitui as anteriores. Sempre que repitas o processo, deves imprimir e guardar o recibo comprovativo , para teres a garantia desta submissão. 7. Resultados das colocações do Ensino Superior: como te podes preparar para este momento A preparação para a entrada na universidade é essencial, pelo que já deverás ter uma ideia exata do lugar para onde vais e daquilo que vais fazer. Assim, é fundamental que assegures determinados passos para que garantas a maior organização do teu futuro a curto prazo. No entanto, se ainda não finalizaste esta preparação, ou se procuras orientação para que consigas manter tudo em ordem, deixamos-te algumas para que te prepares até à da saída dos resultados das colocações: Explora todos os fóruns universitários Este é um processo no qual não estás sozinho , já que milhares de outros jovens se encontram exatamente na mesma situação que tu. Existem comunidades e fóruns online que te orientam neste processo, direcionando-te no caminho certo para obteres o máximo de informação possível, num momento em que várias dúvidas se podem formar. Poderás pesquisar todas as tuas dúvidas, consultar artigos e, também, participar nos fóruns de discussão , onde outros alunos, candidatos e jovens com mais experiência, te vão oferecer as suas próprias perspetivas. Esta é uma forma de preparação fundamental, pois estarás não só a dar resposta às tuas perguntas e inseguranças, mas também a colmatar os teus receios e ansiedades, partilhando-as com outros jovens na mesma situação que tu. Procura alojamento É fundamental, se ainda não deste início a este processo de procura de casa, que comeces o mais rápido possível a sondar as tuas opções, pois à medida que o tempo passa, mais afluência haverá aos quartos e residências ainda disponíveis. Deves ter em consideração que, dependendo da tua disponibilidade financeira, vão existir diversas opções que terás de te despachar a agarrar. Uma das dicas que te damos, e a que poderás recorrer em qualquer fase da tua vida, sempre que precises de alojamento, é a consulta de portais imobiliários. As pesquisas serão feitas consoante as tuas necessidades e requisitos, havendo várias opções diversificadas que poderás consultar para entrar em contacto com os proprietários e fazer as tuas visitas. É essencial que comeces desde já esta preparação, pois assim que saírem as colocações, começará a corrida generalizada aos quartos , deixando-te com menos opções. Os portais imobiliários SUPERCASA e CASASAPO são dois dos portais onde poderás fazer esta pesquisa , não só pela sua presença notória no mercado imobiliário, mas pelos conteúdos informativos que te oferecem também. Planeia as tuas finanças É extremamente importante que saibas com o que poderás contar e, caso estejas a depender da ajuda dos teus pais, o nosso conselho é que os envolvas em todos estes processos, para para que eles consigam gerir as suas finanças pessoas e ajudar-te na maior das suas possibilidades. Caso sejas tu próprio a fazer esta gestão, seja através de fundos próprios ou com recurso à ajuda financeira de outra pessoa, é essencial que faças uma previsão e um balaço do dinheiro que vai ser necessário para este processo. Desde propinas, alimentação, renda e transportes, serão imensas as despesas com que te vais atravessar, por isso, ainda antes de receberes os resultados das colocações, traça a tua estratégia financeira e organiza os teus budgets . Isto permitir-te-á um maior jogo de cintura, a longo prazo, com o dinheiro que terás disponível para movimentar, durante o teu percurso na universidade. Reúne e organiza todos os documentos essenciais Sabias que, no momento da matrícula, te são pedidos documentos como o Boletim de Vacinas, documento de identificação ou comprovativo de residência ? Algumas faculdades exigem estes documentos, por isso, para que poupes tempo e saibas exatamente onde os encontrar, prepara-os com antecedência. Poderás até reunir uma pasta para este efeito, onde poderás agregar este tipo de documentos ou outros opcionais, que consideres pertinentes. Assim, depois de receberes os resultados das colocações, não andarás em stress à procura destes papéis. Trata da tua candidatura à Bolsa de Estudo As candidaturas às Bolsas de Estudo decorrem até ao final do mês de setembro , deixando-te com tempo de sobra para este processo. No entanto, e porque assim que souberes a tua colocação e deres início à tua matrícula, o tempo vai passar a correr, as semanas que se seguirão vão parecer caóticas e cheias de coisas a acontecer, e isso provavelmente não te dará espaço para te lembrares deste passo, que é fundamental para quem tem elegibilidade ao apoio. Além disso, ao despachares já este passo, estarás a deixar tudo organizado para te focares noutras coisas, como o início do ano letivo e a fase de integração na universidade. Nos dias que se seguem, até à afixação dos resultados, recolhe todos os documentos e informações necessárias à tua candidatura, e preenche tudo com calma, garantido uma candidatura completa e ponderada . 8. Descobre como podes preparar o teu primeiro ano de faculdade A entrada para a faculdade pode parecer assustadora e completamente desconhecida, já que estarás a progredir para um momento completamente novo da tua vida e em que te vais deparar com desafios e coisas com as quais não estavas à espera. No entanto, tudo isto é mais fácil do que parece. Vai ser uma fase curiosa, em que terás acesso a várias experiências e momentos que guardarás para o resto da tua vida, seja pelas pessoas e professores que conheceres ou pelos momentos vividos na boémica académica tão típica dos jovens universitários. O primeiro ano é, por norma, o mais desafiante , no entanto, e porque passada a fase inicial de estranheza, desconforto e inquietação, tudo ficará mais fácil e familiar. O primeiro passo, logo após a conclusão dos exames finais, é escolheres o curso no qual queres ingressar, proceder à candidatura e, logo depois, iniciar a procura por uma casa ou quarto, dependendo se vais ou não para uma instituição académica longe da tua residência habitual. Para que te orientes nesta fase, depois de tudo definido e de teres sido colocado num curso do teu agrado , damos-te conselhos fundamentais para conseguires ultrapassar toda a correria típica da faculdade, para a qual te deves munir de toda a informação essencial e documentos necessários à candidatura , como a Ficha ENES e a senha de acesso à plataforma de candidaturas. Sem estes documentos ficarás incapacitado de submeter a candidatura, no entanto, assegurado este passo, podes então começar a preparar-te. Assegura a tua matrícula ou inscrição Depois de toda a ansiedade das candidaturas ter passado à história, e concluído o teu processo de colocação após a candidatura, saberás exatamente para onde ir. No seguimento de todas estas burocracias, receberás a informação sobre a Instituição e curso onde tenhas sido colocado, para o qual se seguem passos fundamentais para que garantas o teu lugar na faculdade para onde desejaste ir. Falamos em concreto do momento de matrícula ou inscrição, ação obrigatória e que te assegurará lugar nas unidades currículares do curso onde foste colocado. Esta fase decorre, geralmente, na primeira semana do ano letivo , dependendo de cada escola, universidade ou instituto, e por isso deves informar-te junto dos serviços académicos, para que não te atrases neste processo. A matrícula é fundamental, já que será o teu primeiro contacto com todas as informações relativas ao curso, colegas, horários e procedimentos. O nosso conselho é que, durante o momento de matrícula, procures conhecer um pouco do campus da tua universidade, para que comeces a conhecer os cantos à casa. É fundamental que te familiarizes com as salas, as localizações e todos os espaços relevantes para o teu percursos académico , como bibliotecas, cantinas ou serviços académicos, o qual podes e deves aproveitar para fazer no dia em que procedes à matrícula. Vais obter, também neste dia, os acessos às plataformas digitais da tua faculdade , onde poderás depois inscrever-te nas turmas e receber todos os documentos para as aulas. Tem atenção aos teus horários A fase de matrículas vai abrir-te portas para informação relativa a unidade currículares , para as quais te vais inscrever e, posteriormente, ter acesso aos horários. Em muitos casos estes são horários que podes escolher de forma opcional , havendo múltiplas opções consoante o tipo de cadeira, avaliação praticada ou regularidade do tema lecionado. Por isso, assim que tiveres o teu horário definido deves estudá-lo para evitares atrasos, faltas ou esquecimentos. Provavelmente, ao longo do teu percurso no ensino secundário, passavas a vida a ouvir os professores dizerem-te que, na faculdade, tudo seria diferente e mais rigoroso, e a verdade é essa. No entanto, serás menos controlado no que à tua assiduidade diz respeito, havendo por norma um limite máximo de faltas que podes dar, consoante o tipo de avaliação praticada na unidade curricular. Assim, informa-te com antecedência e evita descuidos que te podem levar a um mau aproveitamento. E tem atenção que, apesar de em muitas unidades curriculares não existir a questão das faltas, por serem através de avaliação final, são muitos os professores que valorizam a tua assiduidade e participação, podendo esses fatores ter influência direta na tua avaliação . Organiza o teu tempo e o teu estudo Assim que estiveres totalmente integrado na tua instituição académica, em pleno período de aulas, pode ser difícil conseguir conciliar tudo o que te apetece fazer. Vai parecer-te tentador largar todos os teus deveres para ires aproveitar a tão típica vida boémia dos jovens estudantes universitários, no entanto, o nosso conselho é que assegures todos os teus trabalhos e estudos antes de tomares a decisão precipitada de descuidares o teu ritmo de aprendizagem ou estudo. Nas primeiras semanas, sobretudo, vai ser bastante difícil conseguires acompanhar tudo o que é lecionado, por isso, tenta tirar o máximo de apontamentos , está atento às aulas e faz resumos semanais , para que te possas organizar da melhor forma. Assim, será mais fácil conjugares as duas vertentes da faculdade, onde estão incluídas praxes, festas, convívios e outras atividades académicas às quais não vais querer faltar! Cuida de ti e do teu bem-estar Todas estas novidades podem ser demais no início, deixando-te assoberbado e com a sensação de não seres capaz de dar resposta a tudo. No entanto, é importante que não desesperes e que tires espaço para ti próprio , para que consigas respirar e tirar uma folga da correria e frenesim de todas estas coisas novas. É importante que não te sintas pressionado, pois tudo correrá bem, mesmo que não pareça. Vais conhecer dezenas de pessoas novas, as quais se tornarão tuas amigas, seja nas aulas, em convívios ou como tuas colegas de casa, e deves aproveitar os momentos livres para te divertir e desanuviar , tendo sempre em mente as responsabilidades acrescidas que diariamente tens de assegurar. 9. Conhece os tipos de residências e alojamentos disponíveis Se concluíste o ensino secundário este ano, certamente já percebeste que existe um sem número de assuntos relacionados com o ingresso no Ensino Superior que vão muito além da formalização da tua candidatura e da tua média de ingresso. E tudo isto é uma completa novidade para ti. Hoje em dia, as preocupações relacionadas com a oferta de alojamento para estudantes universitários surgem cada vez mais cedo, e sabemos que gerir a ansiedade sentida durante a fase de candidaturas, a par com a necessidade de preparação de toda a logística relacionada com a tua entrada na universidade, não é fácil. Assim, para que te consigas orientar durante todo o processo, segue todas as dicas e conselhos necessários para poderes decidir sobre qual é a opção que melhor se ajusta à tua realidade: viver numa residência ou num quarto arrendado, partilhando a casa com outros estudantes. Residências Estudantis Este tipo de residências são geridas pelas Instituições de Ensino Superior. Assim, dependendo da Instituição que vieres a ingressar, a confirmar-se a tua entrada, podes, desde logo, formalizar a tua inscrição/candidatura. Neste tipo de alojamento, a atribuição de um quarto e os respetivos custos a cargo do estudante são decididos em função dos escalões da Ação Social desta entidade , os quais são revistos e atualizados anualmente, tendo em conta os rendimentos do agregado familiar do estudante. Além disso, todos os anos, há um determinado número de quartos que fica reservado para dar resposta aos candidatos a bolsas de estudo completas e que, além de apoio financeiro, também incluem o alojamento. Por esta razão, nem sempre é possível garantir a integração nestas residências a todos os estudantes que o solicitem , em grande parte devido ao número de alunos bolseiros que se candidatam todos os anos a este tipo de apoios. Para além disso, mesmo que a tua inscrição seja aceite, é grande a probabilidade de ficares num quarto partilhado com outro estudante . Apesar de esta não ser a solução ideal para muitos estudantes que prefeririam não ter de dividir o seu quarto com outra pessoa, a verdade é que a poupança que pode representar às famílias destes estudantes, fazem desta possibilidade uma opção perfeitamente viável. Tendo em conta os valores envolvidos, vale sempre a pena tentares a tua sorte, no entanto, tem em consideração que este tipo de alojamentos envolve sempre várias regras de cumprimento e que poderás, na maior das hipóteses, ter de partilhar o quarto com mais um ou dois estudantes. Residências Privadas Tal como o nome indica, a gestão deste tipo de residências está a cargo de entidades privadas. Como tal, as despesas associadas a este tipo de alojamento irão, necessariamente, implicar gastos superiores para os residentes e para as suas famílias. Claro que não nos podemos esquecer de que estamos a falar de um negócio lucrativo , o qual também disponibiliza aos seus clientes residentes um tipo de comodidades que as residências estudantis não oferecem , tais como serviços de limpeza do quarto e opções de alojamento que podem ir do quarto partilhado à suite de luxo, entre outros. Normalmente, a mensalidade definida já inclui todas as despesas, como água, luz, internet e outras . Além disso, o processo de inscrição costuma ser mais tranquilo e menos burocrático do que acontece com o alojamento em residências estudantis, o que pode ser visto como uma grande vantagem, e assim, caso o teu orçamento familiar permita assumir esta despesa, poderás tratar de arranjar alojamento mais rapidamente e sem teres de aguardar pelos resultados das colocações. Contudo, e à semelhança do que acontece com as Residências Estudantis, podem existir várias r egras de recolha obrigatória e proibição de levares amigos à tua residência , além do facto de se tratar de uma opção mais dispendiosa. Assim, se procuras o tipo de alojamento ideal para ti, e o mais em conta, p oderás consultar as opções do mercado de arrendamento a estudantes, cujos valores podem ser semelhantes aos de uma residência e até mais económicos , e onde poderás ter maior liberdade para gerires os teus horários e rotinas. Aconselhamos-te a ser proativo e a sondar qual é a oferta disponível na localidade onde pretendes seguir os teus estudos universitários , para te que possas preparar com a devida antecedência e avançar com uma decisão assim que souberes onde foste colocado. 10. Dicas para viver em casas partilhadas: descobre quais são São vários os motivos que levam alguém a escolher viver numa casa partilhada, o que exige não só um grande jogo de cintura no que diz respeito a tarefas domésticas das áreas partilhadas, mas também alguma paciência para lidar com as rotinas de cada um. Se vais para a universidade, o mais provável é que te vejas nesta situação. Arrendar um quarto é bastante mais económico do que suportar a renda de um imóvel inteiro. No entanto, a grande desvantagem associada está relacionada com a falta de privacidade , e também com um cuidado redobrado em respeitar o espaço dos outros inquilinos , o que poderá ser mais fácil se estiveres a partilhar a casa com amigos , por exemplo. Em qualquer das situações, seja com pessoas que conheças ou com perfeitos desconhecidos, ficarás dependente de regras essenciais para a coexistência no mesmo espaço. Mostramos-te o que fazer: Definir regras e limites É fundamental que, quando todos os inquilinos da casa que vão partilhar se conhecerem, sejam estabelecidas regras básicas de convivência . Se tiveres sorte, e os teus colegas de casa sejam pessoas com o mínimo de respeito pelo outro , estas regras provavelmente não serão nenhuma surpresa para eles. No entanto, acabarás por ter de lidar com pessoas com dificuldade em respeitar os limites , pelo que é mesmo importante que estes sejam definidos. Para que tudo corra bem, estas regras devem ser estabelecidas e discutidas entre todos, para que seja possível chegar um senso comum e adaptá-las, também, conforme as necessidades específicas de cada elemento. Tudo isto tem como fim evitar conflitos e problemas, pelo que é essencial que todos concordem com o que é estabelecido de início, para que não existam, no futuro, mal entendidos ou confusões desnecessárias. Limpar as áreas comuns Partimos do princípio que toda a questão ficará resolvida no ponto 1., com a definição de regras e limites quanto à convivência e gestão da casa, por todos. No entanto, existem alguns pontos para os quais podem surgir dificuldades, como é o caso das limpezas. Este é um tema sensível a muitos, sobretudo em casas partilhadas, e muitas vezes motivo de conflito. Para evitares este tipo de situações, o ideal é fazer uma escala rotativa de limpeza, que pode ser diária, semanal ou mensal. Além disso, parte-se do pressuposto que, sempre que alguém suje alguma coisa, independentemente de ser a sua semana a limpar ou não, essa mesma pessoa deverá limpar o que sujou. Se, por exemplo, vais usar o fogão e o mesmo ficou sujo: independentemente de ser ou não a tua vez a limpar a casa, por respeito aos teus colegas e até por uma questão de zelo, deves limpar o que sujaste. Outro ponto importante, e de que muitos colegas de casa se esquecem no início, é o despejo do lixo, que deve ser da responsabilidade de todos, independentemente se é ou não a sua vez de limpar a casa. Se, por exemplo, vires o lixo cheio deves ir despejá-lo, aplicando-se novamente a regra do senso comum. É extremamente importante que estas regras se mantenham ao longo do período de vivência, até porque, caso tudo seja seguido conforme se estabelece, haverá menos conflitos, e certamente terás uma melhor relação com os teus colegas. E lembra-te, o quarto é da responsabilidade de cada um, mas as áreas partilhadas, tal como o nome indica, devem ter uma gestão partilhada. Respeitar o espaço dos outros O teu quarto é o teu espaço privado, assim como o quarto dos teus colegas será um local interdito para ti. Deves sempre ter isso em consideração, e não ultrapassar esse limite , assim como não gostarias que os teus colegas o fizessem contigo. No entanto, e porque existirão áreas na casa que serão comuns a todos, como a cozinha, a sala e a casa de banho, é essencial que se estabeleçam determinados espaços onde cada um possa deixar as suas coisas. A despensa, por exemplo, caso a haja, deve estar organizada de modo a que cada um saiba exatamente onde estão as suas coisas. Por outro lado , se existirem vários armários, divisões, gavetas ou compartimentos, devem ser divididos de igual forma por cada residente. A mesma coisa com o frigorífico. Se cada um respeitar esta regra e não mexerem nas coisas uns dos outros, não haverá conflitos. Estabelecer rotinas e comunicar Viver com outras pessoas pode ser complicado, por vezes, já que todos serão diferentes e isso implica, também, ter uma vida distinta, com horários e rotinas díspares . A sugestão é que, cada um, conforme os horários e a probabilidade de virem a incomodar os outros residentes, avisem com antecedência sobre algum tipo de situação fora do comum. Vamos imaginar, por exemplo, que um dos teus colegas de casa estuda à noite, e isso implica ele fazer horários diferentes dos teus. Assim, quanto tu fores dormir estará ele a sair de casa, e quando tu acordares, estará ele a ir deitar-se. Tem de existir conhecimento destas situações, para que se evitem situações incómodas. Outro aspeto a ter em conta é perceber as regras sobre levar outras pessoas a casa , pois poderá haver esse limite junto do senhorio ou mesmo dos residentes. Além disso, perceber se, autorizando-se essa situação, todos concordam com ela e, se se der o caso de ocorrer algum imprevisto em que a pessoa tenha de lá ficar durante mais tempo, dar a conhecer também aos outros residentes, e perceber junto deles se existe incómodo. É fundamental existir comunicação entre todos , para que não se gerem mal-entendidos ou confusões perfeitamente evitáveis com uma simples conversa. Podem dialogar sobre tudo o que vos incomoda e dar sugestões para melhorarem algumas situações, mas haver sempre a sensibilidade de ter este discernimento junto dos colegas. Gerir as despesas Caso a tua seja uma renda que não inclua despesas, terás de as dividir com os teus colegas, num pagamento à parte. Nesta situação o aconselhável é que se defina o responsável pela recolha do dinheiro , definindo também as datas de pagamento e quais são as despesas comuns. Esta é uma função que pode ser simplificada com recurso a aplicações móveis, que façam a divisão automática das contas. Contudo, e para que nada disto gere controvérsia, este é um momento que deve ser partilhado entre todos os inquilinos. Devem analisar em conjunto as faturas da água, luz, gás e internet e perceber se, de facto, tudo bate certo , fazer as contas entre a totalidade dos residentes consumidores, e então proceder ao pagamento, por via da pessoa responsável estabelecida para esse fim. Convém que tudo esteja organizado e a funcionar como se da engrenagem de um motor se tratasse. Assim que entrarem nesse ritmo, e acreditando que não haverá conflitos, tudo levará a que a tua relação com os teus colegas de casa seja harmoniosa, respeitadora e amigável. Poderás mesmo conhecer pessoas com as quais cries uma forte ligação – e atenção, muito certamente haverá situações tensas em que será necessária paciência, abertura e diálogo. Contudo, contamos que tenhas uma boa experiência. 11. Descobre os tipos de estágios que poderás frequentar Apresentamos-te os tipos de estágios que existem, os benefícios e como funcionam, para que possas fazer uma escolha adequada àquilo que pretendes. Estágios Curriculares na Licenciatura Em muitas licenciaturas (1.º ciclo de estudos superiores) tens a possibilidade de realizar um estágio curricular, normalmente no último semestre do curso. Este faz parte do plano de estudos e pode proporcionar-te uma excelente oportunidade de teres contacto com o mercado de trabalho da área que estás a estudar. Alguns exemplos de licenciaturas que incluem estágio curricular: Enfermagem Educação Básica Psicologia Engenharia Comunicação Social Objetivo Teres uma experiência em contexto de trabalho e poderes desenvolver as competências teórico-práticas que adquiriste no curso. Desta forma, poderás ainda consolidar outras competências, tais como assiduidade, pontualidade, flexibilidade, uma vez que vais comunicar com diferentes pessoas, cumprir horários e desempenhar diferentes tarefas. Duração O estágio costuma realizar-se durante o último semestre e pode ter uma duração variável, consoante o que está estipulado no plano de estudos da licenciatura. Sendo parte integrante do curso, costuma ser creditado de acordo com o sistema europeu de transferência de créditos. Horário O horário de estágio é acordado entre a empresa (normalmente designada por entidade de acolhimento) e o aluno estagiário , considerando os interesses da entidade e a disponibilidade horária do aluno. Candidatura Terás sempre um orientador na entidade de acolhimento, e um docente responsável pelo estágio na tua universidade. As universidades costumam ter protocolos com várias entidades e têm um regulamento próprio de estágios. É necessário preencheres um formulário específico (varia consoante a faculdade) para solicitares autorização ao diretor do teu curso para que a tua proposta seja aprovada. Junto com esse formulário deves entregar o teu currículo atualizado , e uma carta de motivação . No final do estágio terás de apresentar um relatório de estágio , onde descreves todas as tarefas que realizaste e apresentas uma reflexão acerca da empresa onde estagiaste e de tudo o que aprendeste. Remuneração Atenção que o estágio curricular não deve ser confundido com um contrato de trabalho , não sendo, por isso, remunerado. O que pode acontecer é existir a possibilidade de receberes um subsídio de transporte e alimentação, as chamadas ajudas de custo , por parte da entidade, caso esta queira compensar-te de alguma forma. Estágios curriculares no Mestrado Existem também os estágios curriculares como parte do plano curricular do mestrado (2.º ciclo de estudos superiores). Normalmente, d ecorrem no último semestre e podem ter a duração mínima de 400 horas em contexto de trabalho , podendo variar consoante o regulamento de cada universidade. Podem também ser considerados estágios profissionalizantes (é o caso, por exemplo, de quem frequenta um mestrado em ensino). O horário e a candidatura são muito idênticos aos dos estágios curriculares, pelo que deves sempre consultar o regulamento que é aplicado na tua faculdade. Em alternativa ao estágio curricular, é possível optares por desenvolver um trabalho de projeto ou uma dissertação , sendo estas as 3 modalidades para término do curso, que normalmente são apresentadas pelas universidades portuguesas. O objetivo da realização de um estágio curricular no mestrado serve 4 propósitos principais: Colocares em prática a experiência académica em contexto de trabalho; Aplicares metodologias diversas adequadas a cada situação real em contexto de trabalho; Adquirires competências interpessoais para o teu bom desempenho profissional; Concluíres o teu curso, neste caso, o mestrado. Duração O estágio costuma realizar-se durante o último semestre e pode ter uma duração variável, consoante o que está estipulado no plano de estudos do mestrado. Horário O horário de estágio é acordado entre a empresa (normalmente designada por entidade de acolhimento) e o aluno estagiário , considerando os interesses da entidade e a disponibilidade horária do aluno. Aqui pode existir alguma limitação de tempo, dado que tens um plano de estágio que deve ser cumprido à risca. Isto porque, após terminares o estágio, tens muito pouco tempo para entregar o relatório final, que será submetido à avaliação e dele dependerá parte da tua nota final do mestrado. Candidatura Se escolheres a modalidade do estágio curricular, este vai servir o propósito maior de te permitir concluir o mestrado. Assim, além do preenchimento dos formulários próprios para o efeito, terás de submeter à aprovação do diretor do curso um documento muito bem fundamentado, com o porquê da tua escolha do tema, da entidade e um plano de estágio. Junto com esse formulário deves entregar o teu currículo atualizado , e uma carta de motivação. Estágios Extracurriculares Algumas universidades disponibilizam esta opção (algumas apelidam de “opção livre”, ou “voluntariado curricular”). Desta forma, se estás a frequentar uma licenciatura ou um mestrado sem unidade curricular de estágio, valida se a tua faculdade te permite fazeres um estágio extracurricular , isto é, que não faz parte do plano de estudos e que é realizado fora do período letivo ou, então, que é uma opção livre dentro do teu plano de estudos, não sendo obrigatória. Serve o propósito de permitir que os alunos, cuja licenciatura não contemple uma unidade curricular de estágio, tenham também a experiência em contexto de trabalho para consolidarem competências adquiridas. Duração O estágio costuma realizar-se fora do período letivo e pode ter uma duração variável , consoante o que ficar acordado entre a entidade e o aluno estagiário. Horário O horário de estágio é acordado entre a empresa (normalmente designada por entidade de acolhimento) e o aluno estagiário , considerando os interesses da entidade e a disponibilidade horária do aluno estagiário. Candidatura Neste caso serás tu a procurar por entidades onde vejas que podes ter a possibilidade de aprender mais em contexto de trabalho, e que estejam relacionadas com a tua área de atuação. Podes entregar o teu currículo atualizado , e uma carta de motivação . Remuneração Sendo um estágio extracurricular, pode ou não ser remunerado. Terás de ver essa possibilidade com a entidade onde vais estagiar. Podem e devem celebrar um contrato onde estipulem todas estas questões. Estágios profissionais O estágio profissional trata-se de um estágio de caráter não obrigatório e que pode ser remunerado , celebrado entre o estagiário e a entidade promotora, através do contrato de estágio. Normalmente são financiados por instituições públicas e têm regulamentos próprios. Qualquer empresa pode ter um programa para este tipo de estágios: exemplo disso são a SONAE, EDP, Vodafone, Bosch, RTP, Lidl, entre outros. Há também instituições públicas que promovem este tipo de programa, como é o caso do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e de algumas Câmaras Municipais. Este tipo de estágio pode ser uma excelente oportunidade de complementares algum estágio curricular ou extracurricular ; também te pode ser útil quando, por exemplo, terminaste já teu o grau de licenciado e estás a caminho do mestrado; ou quando já tens o grau de mestre e estás a caminho do doutoramento. Também pode ser uma ótima oportunidade de entrares mais facilmente no mercado de trabalho , e também de veres se a empresa para onde vais está de acordo com o que pretendes. Há todo um conjunto de regras específicas para um estágio profissional, e que podes ver abaixo. Pontos obrigatórios: - Refeição ou subsídio de alimentação; - Bolsa mensal de estágio; - Seguro de acidentes de trabalho; - Contrato de Estágio, celebrado entre entidade e estagiário. Contrato O contrato de estágio tem, obrigatoriamente, de ser escrito, ficando um exemplar para cada uma das partes contratantes, e deve conter a seguinte informação (conforme o Decreto-Lei n.º 66/2011, de 1 de junho): a) A identificação, as assinaturas e a morada ou sede das partes; b) O nível de qualificação do estagiário; c) A duração do estágio e a data de início; d) A área em que o estágio se desenvolve e as funções atribuídas ao estagiário; e) O local e o período de duração, diário e semanal, do estágio; f) O valor do subsídio de estágio e do subsídio de refeição; g) A data de celebração do contrato; h) Cópia da apólice de seguro. Duração Não pode ser superior a 12 meses , exceto se for um estágio obrigatório para poder exercer uma determinada profissão (neste caso pode prolongar-se no máximo 18 meses). Horário O horário de estágio é acordado entre a empresa (normalmente designada por entidade de acolhimento) e o aluno estagiário, considerando os interesses da entidade e a disponibilidade horária do aluno estagiário. Candidatura Neste caso serás tu a procurar por entidades onde vejas que podes ter a possibilidade de aprender mais em contexto de trabalho, e que estejam relacionadas com a tua área de atuaçã o. Podes ver se essas entidades já têm protocolo com o IEFP ou não. Podes também recorrer ao próprio IEFP. Seja qual for a opção que escolheres, não te esqueças de formalizar tudo com um documento bem fundamentado sobre o porquê da tua escolha e de entregar o teu currículo atualizado, e uma carta de motivação. Atenção: se já frequentaste um estágio profissional pelo IEFP, só o poderás voltar a fazer quando obtiveres um novo nível de qualificação de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações (por exemplo, fizeste um estágio na licenciatura, só poderás fazer outro quando obtiveres o grau de mestre). Remuneração Normalmente, se fizeres o programa de estágio ao abrigo do IEFP, é-te atribuída uma bolsa mensal de estágio nos seguintes valores: 1,3 IAS - sem nível de qualificação, nível 1 e 2: € 624,56 1,4 IAS - nível 3: € 672,60 1,6 IAS - nível 4: € 768,69 1,7 IAS - nível 5: € 816,73 2 IAS - nível 6: € 960,86 2,2 IAS - nível 7: € 1.056,95 2,5 IAS - nível 8: € 1.201,08 Refeição ou subsídio de alimentação Seguro de acidentes de trabalho Agora que já tens do teu lado as opções possíveis de estágios durante a faculdade , é uma questão de explorares cada uma delas de acordo com aquilo que te fizer mais sentido. Esclarece todas as dúvidas que tenhas junto do teu diretor de curso e, mais importante: aventura-te pelo mundo dos estágios e aproveita a experiência e mais-valias que te podem trazer . 12. Precisas de apoio financeiro? Fica a saber como funcionam os créditos pessoais para o Ensino Superior São cada vez mais os jovens que desistem dos estudos devido ao estado atual da economia , o que coloca em causa os objetivos e o futuro de uma geração que apresenta cada vez mais dificuldades , quer no setor da educação, quer noutras áreas do quotidiano, como o acesso à habitação e a uma qualidade de vida digna. Para os pais, esta é uma despesa significativa, e que por vezes surge com dificuldade, como um peso no orçamento familiar. No entanto, existem formas de contornar esta problemática, sendo possível, hoje em dia, a aquisição de empréstimos para estudos superiores com alívio de taxas e juros, podendo ser aplicadas às ajudas de custo com materiais, propinas ou alimentação. Do que se trata? Este tipo de contrato é uma modalidade de crédito pessoal e funciona com finalidade à educação , ao contrário de outro tipo de créditos que podem ser utilizados para férias, por exemplo. O contraente beneficiará de melhores condições, pagando o mesmo pelo mesmo valor. Comparativamente a outros tipos de crédito, as taxas deste são mínimas quando colocadas lado a lado com as taxas de outros tipos de créditos, tendo sido decretadas pelo Banco de Portugal justamente para aliviar quem precisa deste tipo de ajuda financeira. Sistema de Garantia Mútua Este tipo de empréstimo garante a Linha de Crédito para Estudantes do Ensino Superior com Garantia Mútua em que o Estado funciona como fiador do crédito , o que permite uma maior acessibilidade do que num crédito comum, tendo de ser feito o pedido diretamente aos bancos aderentes. Este sistema destina-se a todos os que queiram ingressar em instituições de ensino superior para seguir estudos , sejam públicas ou privadas, em território nacional, e abrange estudantes candidatos a cursos de ensino secundário ou técnicos profissionais, licenciaturas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos ou outros que sejam elegíveis. Dependendo do TAEG, que pode ir dos 5,6% aos 6,3%, os montantes deste crédito podem chegar até aos 30 mil euros , disponibilizado parcialmente de forma mensal, durante um período de seis anos. Quando é que começo a pagar o empréstimo? Não terás de pagar este crédito durante o período em que estás a estudar, podendo beneficiar de um período de carência que vai até dois anos , e apenas começar a pagá-lo assim que terminares os estudos , uma vez que o reembolso pode ser feito num prazo máximo de seis a dez anos. No entanto, caso não tenhas aproveitamento escolar, podes mesmo perder este crédito, após o primeiro ano. Quais são as condições de acesso? Para aceder a este crédito, o estudante tem de ter, no mínimo, 18 anos, ser cidadão nacional e título de residência válido, a frequentar uma instituição de ensino público ou privado , quer seja politécnico ou universitário, e tem de assumir o compromisso de manter os estudos e aproveitamento positivo durante o prazo do contrato. São várias as instituições bancárias que disponibilizam este tipo de crédito e, portanto, é importante comparar os valores praticados entre todas elas, de forma a conseguir a melhor oferta. Para isso, a nossa sugestão é que faças uma análise cuidadosa às TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva) e ao t otal do empréstimo com os custos do crédito, que se traduz em juros, comissões, impostos e outros encargos fiscais. Pede ajuda aos teus pais ou a um mediador de crédito e analisa o spread , produtos associados como cartões ou seguros, e o tipo de taxa (variável, fixa ou mista). 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