Moradia de tipologia T3 localizada na freguesia de Vinha Rainha, concelho de Soure. RÉS DO CHÃO: - Garagem para 2 carros - Cozinha ampla com espaço para sala de jantar/estar - Cozinha equipada com forno e placa de indução novos (marca Flama) - Moveis de cozinha novos - 1 Casa de banho - Sala de estar 1º ANDAR: - Sala ampla com lareira e varanda - 3 quartos - 3 casas de banho (1 privativa) - Todos os quartos possuiem varanda SOTÃO: - Sotão amplo com janela virada a sul Terreno com área total de 1867m2 (possui um terreno rústico com1447m2 o restante é urbano) Particularidades sobre SOURE: Com os dados disponíveis não é possível procurar um marco que assinale o início da ocupação humana em Soure. Porém, os vestígios arqueológicos, sobretudo do período neolítico e romano, aliados às condições naturais que desde cedo atraíram a ocupação humana, indicam que este espaço foi ocupado desde tempos imemoriais. O documento escrito mais antigo que se conhece e se refere a Soure data de 1043 assinalando a doação, ao Convento da Vacariça, de um mosteiro que aqui possuíam os irmãos João, Sisnando, Ordonho e Soleima. Em Julho de 1111 o Conde D. Henrique e a rainha D. Teresa concederam foral à vila de Soure. Este importante documento estipulava um conjunto de previlégios fiscais com o objectivo de atrair e fixar as populações. Na Idade Média, mais concretamente no período da reconquista Cristã, Soure assume um papel de importância estratégica vital. O seu castelo é, até à conquista de Lisboa, uma praça fortificada, incluída na cintura de edificações militares da defesa de Coimbra definitivamente conquistada em 1064, (juntamente com os castelos de Montemor-o-Velho, Penela, Santa Olaia, Germanelo, Miranda do Corvo e Lousã). Em 1128 D. Teresa doa o Castelo de Soure à ordem dos Templários, doação que veio a ser confirmada por D. Afonso Henriques em 1129. Com o decorrer dos tempos, a função militar foi desaparecendo e Soure passou a caracterizar-se, a partir da Idade Média, por uma região marcadamente rural dada a apetência agrícola dos seus terrenos enriquecidos pela água dos rios Anços, Arunca e Pranto. O Castelo de Soure tinha uma situação estratégica privilegiada, dada a sua posição de ligação entre os castelos e rotas que atravessavam os territórios de Coimbra e Montemor-o-Velho e a sua proximidade com a confluência dos rios Anços e Arunca que lhe servia de fosso natural. Em 13 de Fevereiro de 1513, el-rei D. Manuel outorgou um novo Foral à vila de Soure. As alterações administrativas, que ao longo dos tempos foram sendo feitas, determinaram que tivesse havido permutas de freguesias entre concelhos adjacentes, sobretudo com o de Montemor-o-Velho e os extintos de Verride e Santo Varão. A partir de finais do século XIX, o concelho de Soure manteve a mesma estrutura administrativa, agrupando as doze freguesias que hoje conhecemos. #ref:847