Fonte: Freepik Autor: Redação O Banco de Portugal (BdP) divulgou esta quarta-feira dados sobre a carteira de empréstimos habitação , que se encontra em tendência de quebra desde há oito meses consecutivos. O stock de créditos habitação das instituições financeiras portuguesas já desceu mais de mil milhões de euros desde que o ano começou , e as perspetivas são para que se mantenha assim durante os próximos meses, devido ao atual cenário económico. No final de agosto, os empréstimos habitação correspondiam a um total de 99,2 mil milhões de euros, reduzindo para os 137 milhões face ao mês anterior , e fixando-se no valor mais baixo desde junho de 2022. O BdP justifica que esta tendência se deve ao aumento das amortizações antecipadas e ao abrandamento na procura de crédito à habitação , visto que existe uma menor procura por créditos para a compra de casa. Além disso, e de acordo com o banco, quem já possui empréstimos acaba por celebrar os reembolsos de maneira a atenuar o impacto da subida das taxas de juro, que em julho foi a mais elevada em mais de uma década, fixada nos 4,24%. Do lado dos bancos, continuam a existir previsões para que este cenário se mantenha nos próximos meses , antecipando que as taxas de juro alcancem o seu pico. Já o Banco Central Europeu (BCE), que faz a regularização destas taxas, prevê um período de pausa para os aumentos nos juros diretores, depois das subidas exponenciais vividas nos últimos meses. Quanto aos créditos de consumo, a estabilização ficou nos 20,9 mil milhões de euros , no mês de agosto, enquanto que os empréstimos às empresas caíram 500 milhões no mesmo mês , para os 73,2 mil milhões de euros. Acompanhe outros temas da atualidade no SUPERCASA Notícias : Governo promete rever os critérios de acesso ao apoio à renda , Turismo pode vir a contribuir com mais de 40M€ no PIB português
Fonte: Freepik Autor: Redação O IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) é um imposto que, tal como o nome indica, é aplicado nas transmissões onerosas de imóveis , ou seja, nas situações em que ocorre a compra e venda de bens imóveis , novos ou usados, localizados em território nacional . Este imposto incide sobre o valor da transação imobiliária e é pago pelo comprador do imóvel. Quem tem a obrigação de pagar o IMT? O pagamento do IMT é obrigatório sempre que um imóvel seja adquirido para habitação própria e permanente , com um valor de venda acima dos 97.064€, em território continental, e superior a 121.330 nas Regiões Autónomas. Além disso, é obrigatório se for celebrado um contrato-promessa de compra e venda , em que o futuro comprador verifique a possibilidade de ceder a sua posição contratual a outra pessoa. No caso da permuta de imóveis , ou seja, a troca de imóveis entre dois proprietários, depois de feitos os acertos nas diferenças de valor, é também da responsabilidade do proprietário pagar o valor de IMT que diga respeito ao valor entre os dois imóveis permutados. Outra situação de obrigatoriedade do pagamento do IMT recai sobre as heranças , sendo uma das despesas fiscais associadas ao benefício desta situação, aplicada ao excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em ato de divisão ou partilhas. Assim, se um dos herdeiros receber uma parte maior da herança, a diferença desse valor fica sujeita ao pagamento de IMT. Quanto aos contratos de arrendamento, é obrigatório o pagamento de IMT caso o imóvel passe a ser propriedade do arrendatário ou se o contrato de arrendamento tiver sido celebrado há mais de 30 anos. Como é que o IMT é calculado? O cálculo do IMT é baseado no valor da aquisição do imóvel , influenciado também por algumas características específicas do mesmo, como a sua tipologia, a finalidade da compra (habitação própria e permanente, secundária, investimento ou arrendamento) e a sua localização, dependendo de está no Continente ou nas Regiões Autónomas. O IMT é calculado através de uma tabela de escalões progressivos, estipulado pela Autoridade Tributária, onde a taxa de imposto aumenta à medida que o valor do imóvel é mais alto. Pode encontrar as taxas em vigor no artigo 17.º do Código do IMT, e o valor tributário a multiplicar, conforme a taxa do escalão em que se insere, pode ir dos 1% aos 8%. Os escalões e as taxas de IMT podem variar ao longo do tempo, de acordo com as políticas fiscais do governo. Geralmente, a tabela de IMT é dividida em escalões com diferentes taxas, sendo que os primeiros escalões costumam ter taxas mais baixas e os últimos escalões têm taxas mais altas. É importante lembrar que existem situações em que o IMT pode ser reduzido ou até mesmo isento , como é o caso da compra de imóveis destinados à habitação própria e permanente, desde que o comprador cumpra determinados requisitos . Para calcular o valor a pagar de IMT é necessário ter em conta o valor do imóvel, a taxa de IMT correspondente ao escalão em que o valor se enquadra, e quaisquer benefícios fiscais que possam ser aplicados. Recomenda-se verificar a tabela de IMT vigente e consultar as Finanças ou um profissional qualificado para obter informações atualizadas e precisas sobre o cálculo do IMT, uma vez que as informações podem variar ao longo do tempo. Como é efetuado o pagamento do IMT? Para proceder ao pagamento do imposto, necessita da identificação dos compradores e vendedores, da descrição do imóvel e do valor da transmissão e deve ser pago antes da realização da escritura de compra e venda, mediante a apresentação do respetivo comprovativo de pagamento. Reunidos todos estes documentos, deve preencher a guia de pagamento, que corresponde ao Modelo 1 (IMT) nos serviços das Finanças ou através do Portal das Finanças. Ficou esclarecido? Leia também: O que é o Imposto de Selo? Descubra , Comprar casa: Que Impostos tem de pagar?
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Se vai comprar o seu primeiro imóvel ou está a pensar trocar de casa, saiba que encontrará aqui grandes achados! O SUPERCASA acompanha-o neste processo, mostrando-lhe as grandes oportunidades do mercado, que poderá consultar em grande destaque neste artigo. Trazemos-lhe hoje imóveis nas cidades de Albufeira , Torres Vedras e Oliveira de Azeméis . Consulte as nossas sugestões: Albufeira Apartamento T2 - 430.000€ Moradia T3+1 - 695.000€ Moradia Isolada T3 - 750.000€ Torres Vedras Moradia T4 Duplex - 475.000€ Apartamento T3 Duplex - 390.000€ Moradia T3 - 420.000€ Oliveira de Azeméis Moradia T4 - 220.000€ Moradia T4 - 690.000€ Moradia T3 Triplex - 680.000€ Acompanhe esta rubrica semanal e continue a ver todos os imóveis disponíveis para venda ou arrendamento no SUPERCASA
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo de António Costa anunciou na passada quinta-feira, no Conselho de Ministros, três novos apoios que pretendem dar resposta à crise na habitação e combater as carências das famílias portuguesas com os custos da prestação da casa . De entre estas está uma que já havia sido anteriormente aprovada pelo Governo, que diz respeito à bonificação dos juros no crédito da casa . Com a nova medida de apoio, foram simplificadas as regras que dizem respeito à bonificação dos juros : Passa a abranger um maior número de agregados familiares; É feito um novo cálculo base , sobre o valor indexante acima dos 3%; Deixará de ter em conta o escalão de rendimentos, abrangendo agora o sexto escalão , ao contrário do que acontecia anteriormente; O limite anual , conforme estas atualizações, aumenta do 720€ para os 800€. Fernando Medina, Ministro das Finanças, explicou estas atualizações: baixamos significativamente o patamar de acesso à medida. O patamar passa a ser um indexante de 3%. Significa isto que, na prática, por este critério, todos os contratos são elegíveis neste momento , ao contrário do anterior modelo. A taxa de juros a bonificar também foi alargada , conforme sublinhou: quando a taxa de esforço é entre 35% e 50%, bonificamos 75% do acréscimo [dos juros]. Quando a taxa de esforço for superior a 50%, para as famílias com maiores necessidades, o Estado bonificará 100% dessa diferença . Este é um apoio integrado no pacote de medidas aprovado esta quinta-feira , onde se inclui o desconto de 30% sobre a Euribor que vai permitir diminuir o valor da prestação, ao adiar parte da mensalidade durante 24 meses. O Ministro sublinhou: é indiscutivelmente o problema mais sério que as famílias enfrentam. Queremos que as medidas sejam eficazes, concretas e resolvam um problema, ajudando as famílias a ultrapassarem a subida das taxas de juro que estão muito altas . Outras notícias que podem ser do seu interesse: De 2018 a 2022 só se venderam 10 casas por 1 que se construiu , Governo vai ouvir associações sobre impactos no arrendamento
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo aprovou esta quinta-feira a redução de 30% na taxa Euribor , no seguimento da reunião do Conselho de Ministros, onde foram reforçados, também, os apoios às famílias mais constrangidas pelo aumento dos juros. Este alívio nas taxas de juro trata-se de um tipo de moratória que pretende atenuar os impactos na carteiras das famílias, e explicamos-lhe como funciona. A medida da redução da prestação durará por dois anos e podem aceder todos os mutuários com crédito para compra de habitação permanente até ao dia 15 de março de 2023 , com taxa de juro variável ou mista e de prazo igual ou superior a cinco anos até ao final do contrato. De acordo com o Governo, poderão também acionar a moratória, independentemente da data de celebração, os mutuários com contratos que tenham sido celebrados no âmbito de uma operação de transferência de crédito. Neste caso, não existe um limite de montante nem qualquer restrição face aos escalões do IRS. Condições de acesso Para ter acesso a este desconto, e considerando as condições de elegibilidade mencionadas acima, só tem de apresentar uma solicitação perante o banco . Este mecanismo de moratória parcial dos juros funciona de forma voluntária para as famílias , o que obriga os bancos a facultá-la a quem o requerer, tendo um prazo de 15 dias para apresentar a reformulação. Nesta situação, manter-se-ão inalteradas as condições do empréstimo, como spread e maturidade, sendo que a única alteração passa pelo diferimento de parte da prestação do imóvel. Esta moratória inclui uma cláusula de salvaguarda que garante que o montante em dívida nunca poderá aumentar durante o período em que vigorar a medida, o que significa que só ficará a pagar juros, na pior das hipóteses. Qual é a redução efetiva e quais são os cálculos? Serão reduzidos 30% na taxa Euribor, correspondentes a cerca de 70 euros mensais por cada 100 mil euros de empréstimo, num prazo de 30 anos. Num crédito de prazo mais curto a redução será proporcional, ou seja, menor, e o valor é calculado com base na média da Euribor a 6 meses no mês anterior à data do pedido. O desconto é calculado com base no indexante da taxa equivalente a 70% da Euribor a 6 meses , no entanto, a poupança não poderá ser superior a 30% comparativamente ao valor que paga no momento da solicitação da moratória. Assim, durante o período 24 meses que dura esta medida, a prestação da casa ficará fixada no valor calculado e, mesmo que a Euribor aumente durante esse período, a sua prestação manter-se-á igual. No entanto, se a Euribor descer abaixo do nível de referência utilizado na fixação, correspondente aos 70% da média da Euribor no prazo a 6 meses, é aplicada a Euribor de mercado. No entanto, o cenário de descida não é provável, de acordo com a atual evolução das taxas de juro. Como e quando será paga a redução da prestação? Apesar de parecer que vai ficar a pagar menos, a verdade é que não, visto que esta moratória apenas oferece uma margem de folga no orçamento das famílias, com o desconto a vigorar durante apenas dois anos. Assim, acabará por pagá-lo mais tarde, através da diluição da totalidade do montante que foi poupado ao longo da vigência do contrato de crédito. No final dos dois anos, voltará a pagar a prestação conforme o indexante original do contrato , apesar de não começar logo a compensar o que ficou por pagar, visto que os juros do período de moratória são acrescidos na capitalização. Assim, só começará realmente a pagar no final de quatro anos, o que significa que tem dois anos de moratória e quatro de carência sobre os juros que foram descontados. O que pode fazer caso as taxas de juro baixem? Neste cenário terá total liberdade para solicitar o término da moratória , caso a taxa de juro do seu empréstimo se revele inferior à taxa de juro fechada na adesão ao desconto (70% no prazo a seis meses). No entanto, se depois da anulação da moratória regressar às condições iniciais do seu crédito e as taxas de juro voltarem a aumentar durante o período dos dois anos iniciais, é possível fazer nova ativação. De acordo com as declarações do Governo, a adesão à moratória poderá começar a ser solicitada entre 2 de novembro e o primeiro trimestre de 2024 , apesar de Fernando Medina acrescentar que as famílias se poderão dirigir aos bancos para apresentar propostas de uma prestação constante durante dois anos, inferior à que ficarão a pagar ao abrigo do desconto , pois as instituições bancárias terão de apresentar uma solução até 15 dias após o período. Acompanhe estes e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Se vai comprar o seu primeiro imóvel ou está a pensar trocar de casa saiba que encontrará aqui grandes achados. O SUPERCASA acompanha-o neste processo, mostrando-lhe as grandes oportunidades do mercado , que poderá consultar em grande destaque neste artigo. Trazemos-lhe hoje imóveis do distrito de Vila do Conde, Faro e Santarém. Consulte as nossas sugestões: Distrito de Vila do Conde Apartamento T3 - 385.000€ Apartamento T3 - 360.000€ Moradia T4 - 1.240.000€ Distrito de Faro Vila T4 Duplex - 850.000€ Moradia Isolada T5 - 2.752.000€ Moradia Isolada T3 Duplex - 575.000€ Distrito de Santarém Moradia T6 Triplex - 398.000€ Moradia T3 - 295.000€ Moradia T3+1 - 485.000€ Gostou das nossas sugestões? Acompanhe estas e outras grandes oportunidades de investimento no SUPERCASA
Fonte: Freepik Autor: Redação O Imposto do Selo é um imposto que incide sobre várias transações e atos jurídicos em Portugal, incluindo a aquisição de imóveis , e é aplicado no momento da celebração de contratos , como é o caso dos contratos de compra e venda de imóveis. No entanto, também poderá ser aplicado sobre documentos, atos, papéis, títulos ou outras situações devidamente discriminadas na Tabela Geral do Imposto do Selo , onde pode consultar todas as situações aplicáveis e as percentagens a pagar. No contexto da aquisição de um imóvel , o Imposto do Selo é devido na celebração da escritura de compra e venda, calculado com base no valor do imóvel ou no valor declarado no contrato, dependendo de qual for maior. O Imposto do Selo é aplicado com uma taxa que pode variar, dependendo das características da transação e da legislação vigente. Noutros contextos, o imposto de selo é cobrado a entidades que autorizem crédito, contratos de jogo, entidades que atribuam prémios de bingo, rifas ou outros sorteios ou concursos, notários e conservadores. Por outro lado, o Estado, a Segurança Social, instituições particulares de solidariedade social e as entidades de utilidade pública estão isentas dele. Que valores são cobrados pelo Imposto de Selo? A taxa do Imposto do Selo para a aquisição de imóveis varia, normalmente, entre os 0,8% e os 0,6% do valor da aquisição, enquanto que nos arrendamentos e subarrendamentos são cobrados 10%. No entanto, é importante observar que as taxas de Imposto do Selo podem ser atualizadas pelo governo e podem variar de acordo com as políticas fiscais em vigor. A liquidação do Imposto do Selo é geralmente da responsabilidade do comprador do imóvel , o que significa que o comprador é responsável por calcular o valor do imposto devido com base no valor da transação e pela correta liquidação junto das Finanças. Depois da celebração da escritura de compra e venda, o comprador tem um prazo para pagar o Imposto do Selo e entregar a declaração correspondente. O não pagamento ou o pagamento em atraso do Imposto do Selo pode resultar em juros e penalizações. Recomenda-se sempre consultar as informações mais atualizadas fornecidas pelas Finanças ou por profissionais qualificados para obter detalhes precisos sobre o Imposto do Selo e o processo de liquidação, uma vez que as informações podem variar ao longo do tempo e em função das políticas fiscais do governo. Outros artigos que deve consultar: Mapa de Responsabilidades de Crédito: o que é? , Crédito Habitação: o que é e como funciona o Spread? ou Fundos Imobiliários: o que são e como investir
Fonte: Freepik Autor: Redação Têm sido várias as vozes que comentam e pedem respostas à atual crise na habitação , mesmo depois de várias medidas e estratégias do Governo para fazer face ao problema. Desta vez é a Ordem dos Arquitetos e a Ordem dos Engenheiros quem defende as necessidades do país , reunindo esforços para apelar a novas estratégias , que descrevem como urgentes . Afirmam, acerca das necessidades de habitação do país, que precisam de ser resolvidas com determinação e devem ser mitigadas através de mecanismos de promoção própria do Estado, sem prejuízo da liberdade de iniciativa privada (...) Ou seja, deverá ser o Estado, neste contexto, o impulsionador principal de projetos que deem resposta às necessidades habitacionais que os portugueses enfrentam . Assim, sublinham a importância da rapidez numa resposta , mostrando disponibilidade, também, para implementar e potenciar o que venham a ser as decisões necessárias. O tema da habitação continuará a dar que falar nos próximos dias com o arranque do novo ano parlamentar , estando já agendada uma reapreciação do diploma Mais Habitação para o dia 21 de setembro , depois do veto do Presidente da República. E esta quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira, Ministra da Habitação, confirmou também a aprovação de um novo diploma que alargará o regime de apoio à bonificação do crédito , que não teve a procura e o acesso previstos pelo Executivo, bem como uma clarificação dos critérios de acesso ao apoio da renda. Os Arquitetos e Engenheiros ressalvam: os profissionais que [representamos] possuem formação e competências técnicas adequadas para, com segurança, conceberem, desenharem, projetarem e implementarem o que venham a ser decisões necessárias para Portugal suprir as graves carências habitacionais existentes. É com os engenheiros e arquitetos inscritos nas respetivas Ordens profissionais que conseguiremos ultrapassar este que é, verdadeiramente, um desígnio nacional . O SUPERCASA Notícias sugere: Crédito Habitação: o que é e como funciona o Spread? , Opinião: Problema do acesso à habitação existe e tenderá a piorar
Fonte: Freepik Autor: Redação O Spread é um termo comum usado em finanças, especialmente no contexto de empréstimos hipotecários e outros tipos de empréstimos . Refere-se à diferença entre a taxa de juros que um mutuante (geralmente um banco ou instituição financeira) cobra ao mutuário (a pessoa que toma o empréstimo) e a taxa de juros de referência, como a Euribor (no caso de empréstimos hipotecários na zona euro). Assim, o Spread é uma forma de remuneração para o mutuante , além da taxa de referência, e representa o custo do empréstimo para o mutuário. Quanto mais alto for o spread, mais caro será o empréstimo para o mutuário. O cálculo do spread é relativamente simples: se tem uma taxa de juros de referência (por exemplo, a Euribor) de 1%, e um spread de 2%, a taxa de juros total que pagaria no empréstimo seria de 1% (taxa de referência) + 2% (spread) = 3%. O spread é influenciado por vários fatores, incluindo o risco de crédito do mutuário, as políticas de empréstimo do mutuante, as condições económicas e as taxas de juros de referência. Em geral , mutuários com menor risco de crédito e melhores históricos financeiros tendem a negociar spreads mais baixos, enquanto aqueles com maior risco podem enfrentar spreads mais elevados. É importante entender tanto a taxa de juros de referência quanto o spread, considerando a contratação de um empréstimo, uma vez que todos estes componentes combinados determinarão a taxa de juros total a ser paga ao longo do período do empréstimo. Exemplo prático do spread aplicado num crédito habitação: Vamos considerar um exemplo de um cenário de empréstimo hipotecário para a compra de uma casa , supondo que está a tentar obter um empréstimo habitação com um banco e eles oferecem um empréstimo indexado à taxa Euribor a 12 meses mais um spread de 1,5%. Taxa de Referência : a taxa de referência usada neste exemplo é a Euribor a 12 meses. Suponhamos que a Euribor a 12 meses esteja atualmente em 0,5%. Spread: O banco oferece um spread de 1,5%. A taxa de juros total a pagar, neste cenário, seria a soma da taxa de referência (Euribor) com o spread. Portanto, a taxa de juros total seria: Taxa de Referência (Euribor a 12 meses): 0,5% Spread: 1,5% Taxa de Juros Total: 0,5% + 1,5% = 2% Neste exemplo, a taxa de juros total do empréstimo hipotecário seria de 2% É importante compreender que a Euribor é uma taxa de referência que pode flutuar ao longo do tempo , sendo geralmente atualizada a cada período (por exemplo, a cada 1, 3, 6 ou 12 meses). Portanto, a taxa de juros total que um mutuário paga também pode variar com base nas mudanças na Euribor. O spread, por outro lado, é uma parte fixa da taxa de juros e não muda ao longo do período do empréstimo, a menos que sejam feitas negociações ou alterações acordadas entre o mutuário e o banco. Lembre-se de que os números neste exemplo são hipotéticos e as taxas de juros reais, spreads e condições, podem variar com base no banco, na situação económica do país onde reside e outros fatores. Antes de obter um empréstimo, é aconselhável discutir todas as condições detalhadamente com o banco ou a instituição financeira. Para obter as melhores condições para si, na obtenção de um crédito habitação, leia: Vai comprar casa? Negoceie as melhores condições de crédito
Fonte: Freepik Autor: Redação As famílias com crédito habitação têm-se visto a par com graves apertos financeiros, já que o aumento das taxas de juro e a inflação galopante têm levado ao aumento das prestações para quem tem contratos com taxa variável . No entanto, apesar de ser uma realidade que a qualquer momento poderá aligeirar, existem muitos outros fatores socioeconómicos que causam desconforto nos orçamentos familiares. Todos os dias surgem novas notícias acerca dos aumentos nos combustíveis, aumento nos cabazes alimentares, oscilações que fazem andar às voltas os orçamentos mensais de quem assume responsabilidades financeiras, como o pagamento da prestação da casa e faturas energéticas. Assim, para que possa fazer face às subidas, e preparar-se contra os agravamentos, o SUPERCASA Notícias preparou-lhe três conselhos que poderá aplicar na gestão do seu orçamento familiar. Contacte o seu banco Em vigor está a medida da Bonificação dos juros nos créditos habitação , para créditos celebrados até ao dia 15 de março de 2023, de valor inicial até ao limite de 250 mil euros. Isto consiste num apoio mensal, cuja atribuição se baseia na diferença entre os juros da prestação do crédito e os juros da prestação da casa no momento da contratualização do contrato, acrescidos da taxa de esforço, em 3%. Apesar de ser temporária, esta medida poderá significar um alívio mensal para si e para as suas finanças . Assim, procure a sua instituição financeira e peça este apoio. Se não for elegível ao apoio, contactar o seu banco não deixa de ser um conselho válido e importante, já que poderá propor uma renegociação do crédito . É extremamente importante que, caso não consiga pagar o valor da prestação, fale com um responsável de crédito e exponha a sua situação, pois serão apresentadas soluções, dependendo dos indexantes, spread , amortização do capital na última prestação ou dos seguros de vida e multirriscos que tem associados ao seu crédito, e que poderão fazer toda a diferença nas contas finais. Seja consciente de todos os seus gastos habituais e extraordinários Para uma gestão consciente do seu orçamento, sobretudo numa situação de maior aperto, é fundamental que conheça todos os destinos do seu dinheiro . Saber exatamente onde é gasto, caso se trate de dinheiro que pertença a um casal, e perceber que gastos podem ser evitados ao longo do mês, de modo a poupar o seu dinheiro em prol das contas mais altas do período em que se encontra. Estabeleça um limite de gastos e aponte aqueles que efetuou, de modo a fazer o acompanhamento mensal das suas contas. Além disso, adote práticas de poupança, colocando de parte, todos os meses, uma quantia, mesmo que módica. Isto fará toda a diferença, sobretudo a longo prazo, pois ficará com mais dinheiro de parte, em caso de emergência, preparando-se para eventuais oscilações da prestação ou imprevistos que possam surgir. Amortize crédito para reduzir juros Na eventualidade de ter algum dinheiro de parte, o mais indicado é ponderar uma amortização do crédito para passar a pagar menos juros , o que pode ajudar a reduzir o peso da prestação no seu orçamento, e a liquidá-lo mais rápido também. No entanto, fale com o seu banco, avalie as suas possibilidades e faça a gestão dos seus orçamentos, confirmando todas as suas possibilidades antes de as implementar. O SUPERCASA Notícias traz-lhe todas as dicas essenciais para lidar com o atual contexto socioeconómico. Por isso, se procura mais aconselhamento, leia: Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Castelo Branco é uma cidade histórica do Centro de Portugal, muito procurada, geralmente, como destino de férias. Além de ter imenso para oferecer, a qualidade de vida é extremamente apetecível e as suas paisagens são belíssimas , sendo rica em natureza e monumentos históricos. Assim, se procura mudar-se para um local tranquilo, com pouca confusão e de ambiente saudável, o município de Castelo Branco é perfeito para si. A sua arquitetura perfeitamente preservada e as estruturas que marcam a sua histórica ainda podem ser visitadas, oferecendo-lhe um vasto conhecimento acerca da histórica da capital de distrito, que foi concedida pela Coroa em meados do século XVI. É uma cidade pacata, com um custo de vida acessível, e onde poderá passear ao ar livre, aproveitar os eventos culturais e conhecer as várias tradições. Se está à procura de um imóvel para aqui poder viver, veja abaixo as nossas sugestões! Apartamento T3 em Covilhã e Canhoso Este apartamento é uma excelente oportunidade para se instalar na região, já que se encontra a apenas cinco minutos da Covilhã, perto de todo o tipo de comércio, escolas e transportes. Inserido num edifício com elevador, muito bem conservado, possui áreas generosas, cozinha mobilada e semi-equipada, despensa, sala com zona de estar e de jantar, e ainda uma ótima varanda com vista para a Serra da Estrela e Covilhã. Para o aquecer nas noites invernosas, tem à disposição um recuperador a pellets, que complementa a divisão. Um dos quartos tem casa de banho privada e, para arrumar o seu carro, possui um lugar de garagem. Consulte o anúncio completo aqui , veja o vídeo do imóvel, a visita virtual e todas as fotografias. Apartamento T4 em Covilhã e Canhoso Totalmente remodelado, este excelente apartamento localiza-se na zona baixa da cidade da Covilhã, perto de comércio, serviços e escolas. As suas áreas são generosas e é privilegiado por uma incrível exposição solar, com vista desafogada para toda a Cova da Beira. As janelas são em PVC, com vidro duplo, e é composto por uma cozinha totalmente mobilada, equipada, com acesso a uma grande varanda e marquise com despensa. Não deixe escapar esta oportunidade e consulte aqui o anúncio completo , para ver o vídeo, fotografias e visita virtual do imóvel. Chalet T3 em Cortes do Meio Este investimento turístico de alta rentabilidade poderá ser o seu próximo negócio, ou até mesmo casa de férias, se assim o pretender. Localizado em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, nas Penhas da Saúde, encontra todo o tipo de comércio, restauração, serviços, hospital e acesso principal à auto estrada da Beira Interior. O chalé é feito de madeira de pinho nórdico, com dois pisos totalmente aproveitados, e cozinha e sala em open space. É um excelente investimento pois está totalmente mobilado, dispõe de lareira a paletes e uma magnífica varanda, onde pode desfrutar da visa desafogada. Veja o vídeo abaixo e, no anúncio completo aqui , veja a visita virtual e todas as fotografias! .embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
Fonte: Freepik Autor: Redação O Mapa de Responsabilidades de Crédito é uma ferramenta criada pelo Banco de Portugal para fornecer aos cidadãos informações detalhadas sobre as suas responsabilidades financeiras e histórico de crédito. Assim, é um documento que serve como resumo das obrigações financeiras do titular, incluindo empréstimos, créditos, dívidas e outras responsabilidades. O principal objetivo do Mapa de Responsabilidades é promover a transparência e a educação financeira , permitindo que os titulares acompanhem as suas obrigações financeiras e entendam melhor a sua situação de crédito . Isto permite que o titular do Mapa de Responsabilidades tome decisões mais informadas sobre o seu crédito e faça a gestão das suas finanças de maneira mais eficaz. Que informações estão incluídas no Mapa de Responsabilidades? Créditos Ativos: São listados todos os empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e outras dívidas ativas que a pessoa possui, indicando o montante em dívida, o prazo, a taxa de juros e outros detalhes relevantes. Histórico de Crédito: O histórico de crédito, incluindo os pagamentos pontuais ou em atraso, é refletido no mapa. Isso dá uma ideia clara da reputação do indivíduo em termos de cumprimento de obrigações financeiras. Responsabilidades Conjuntas: Se a pessoa partilhar responsabilidades financeiras com outra pessoa (como um cônjuge ou parceiro), isso também será refletido no mapa. Consultas de Crédito: O Mapa de Responsabilidades também inclui informações sobre quem consultou o crédito do indivíduo nos últimos 12 meses. Isso pode incluir instituições financeiras ou outras entidades que tenham solicitado informações sobre o crédito do indivíduo. Ter acesso ao seu Mapa de Responsabilidades é importante , pois vai permitir a verificação das informações refletidas no mesmo, e validar se estão corretas e se não há irregularidades em relação às suas obrigações financeiras. Isso é especialmente relevante quando existem planos para solicitar um novo empréstimo ou financiamento , pois as instituições financeiras podem usar essas informações para avaliar a sua capacidade de pagamento e o risco de crédito. Estas informações podem estar sujeitas a mudanças posteriores, pelo que o SUPERCASA Notícias recomenda que verifique o site oficial do Banco de Portugal para obter as atualizações mais recentes sobre o Mapa de Responsabilidades em Portugal. O que acontece se tiver registo de dívidas no Mapa de Responsabilidades? Se existirem registos de dívidas no Mapa de Responsabilidades de Crédito, isso poderá ter implicações nas suas atividades financeiras futuras e na forma como as instituições financeiras o veem como mutuário. Abaixo, veja algumas das implicações possíveis: Avaliação de Crédito: As instituições financeiras, como bancos e credores, podem consultar o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito ao avaliar solicitações de empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito. Ter registos de dívidas em atraso ou não pagas pode afetar negativamente a sua avaliação de crédito e tornar mais difícil obter aprovação para novos créditos. Taxas de Juros e Condições: Caso o seu pedido seja aprovado para um novo empréstimo ou financiamento, as instituições financeiras podem ajustar as taxas de juros e as condições com base no seu histórico de crédito. Se tiver registos de dívidas não pagas, é possível que você seja considerado um mutuário de maior risco, o que pode resultar em taxas de juros mais altas ou condições menos favoráveis. Limites de Crédito: A presença de dívidas em atraso ou não pagas pode afetar os limites de crédito concedidos pelo banco. As instituições financeiras podem ser mais cautelosas ao estabelecer os limites de crédito para evitar riscos excessivos. Impacto no Credit Score: Ter dívidas em atraso ou não pagas pode afetar negativamente o seu score de crédito. O score de crédito é uma pontuação que reflete o seu histórico de pagamento e a saúde geral do seu crédito. Um score de crédito mais baixo pode limitar as suas opções de crédito e resultar em taxas mais altas. Dificuldade no Acesso a Serviços Financeiros: Além de empréstimos e financiamentos, as dívidas em atraso podem afetar o seu acesso a outros serviços financeiros, como seguros e contas bancárias. Negociação de Dívidas: Se tiver dívidas em atraso, é importante entrar em contacto com os credores para discutir as suas opções de pagamento e negociações. Resolver dívidas pendentes pode ajudar a melhorar a sua situação de crédito a longo do tempo. É fundamental manter um histórico de crédito saudável , fazer pagamentos pontuais e gerir as suas finanças de forma responsável para evitar problemas futuros com o seu crédito . Caso tenha dívidas em atraso, considere procurar orientação financeira para encontrar soluções adequadas e restabelecer a sua saúde financeira. O SUPERCASA Notícias traz-lhe todos os dias os temas atualizados. E sobre Crédito Habitação poderá ler: Vai comprar casa? Negoceie as melhores condições de crédito e Crédito à habitação: o que deve propor numa renegociação
Fonte: Freepik Autor: Redação O Governo aprovou esta quinta-feira a redução de 30% na taxa Euribor , no seguimento da reunião do Conselho de Ministros, onde foram reforçados, também, os apoios às famílias mais constrangidas pelo aumento dos juros. Este alívio nas taxas de juro trata-se de um tipo de moratória que pretende atenuar os impactos na carteiras das famílias, e explicamos-lhe como funciona. A medida da redução da prestação durará por dois anos e podem aceder todos os mutuários com crédito para compra de habitação permanente até ao dia 15 de março de 2023 , com taxa de juro variável ou mista e de prazo igual ou superior a cinco anos até ao final do contrato. De acordo com o Governo, poderão também acionar a moratória, independentemente da data de celebração, os mutuários com contratos que tenham sido celebrados no âmbito de uma operação de transferência de crédito. Neste caso, não existe um limite de montante nem qualquer restrição face aos escalões do IRS. Condições de acesso Para ter acesso a este desconto, e considerando as condições de elegibilidade mencionadas acima, só tem de apresentar uma solicitação perante o banco . Este mecanismo de moratória parcial dos juros funciona de forma voluntária para as famílias , o que obriga os bancos a facultá-la a quem o requerer, tendo um prazo de 15 dias para apresentar a reformulação. Nesta situação, manter-se-ão inalteradas as condições do empréstimo, como spread e maturidade, sendo que a única alteração passa pelo diferimento de parte da prestação do imóvel. Esta moratória inclui uma cláusula de salvaguarda que garante que o montante em dívida nunca poderá aumentar durante o período em que vigorar a medida, o que significa que só ficará a pagar juros, na pior das hipóteses. Qual é a redução efetiva e quais são os cálculos? Serão reduzidos 30% na taxa Euribor, correspondentes a cerca de 70 euros mensais por cada 100 mil euros de empréstimo, num prazo de 30 anos. Num crédito de prazo mais curto a redução será proporcional, ou seja, menor, e o valor é calculado com base na média da Euribor a 6 meses no mês anterior à data do pedido. O desconto é calculado com base no indexante da taxa equivalente a 70% da Euribor a 6 meses , no entanto, a poupança não poderá ser superior a 30% comparativamente ao valor que paga no momento da solicitação da moratória. Assim, durante o período 24 meses que dura esta medida, a prestação da casa ficará fixada no valor calculado e, mesmo que a Euribor aumente durante esse período, a sua prestação manter-se-á igual. No entanto, se a Euribor descer abaixo do nível de referência utilizado na fixação, correspondente aos 70% da média da Euribor no prazo a 6 meses, é aplicada a Euribor de mercado. No entanto, o cenário de descida não é provável, de acordo com a atual evolução das taxas de juro. Como e quando será paga a redução da prestação? Apesar de parecer que vai ficar a pagar menos, a verdade é que não, visto que esta moratória apenas oferece uma margem de folga no orçamento das famílias, com o desconto a vigorar durante apenas dois anos. Assim, acabará por pagá-lo mais tarde, através da diluição da totalidade do montante que foi poupado ao longo da vigência do contrato de crédito. No final dos dois anos, voltará a pagar a prestação conforme o indexante original do contrato , apesar de não começar logo a compensar o que ficou por pagar, visto que os juros do período de moratória são acrescidos na capitalização. Assim, só começará realmente a pagar no final de quatro anos, o que significa que tem dois anos de moratória e quatro de carência sobre os juros que foram descontados. O que pode fazer caso as taxas de juro baixem? Neste cenário terá total liberdade para solicitar o término da moratória , caso a taxa de juro do seu empréstimo se revele inferior à taxa de juro fechada na adesão ao desconto (70% no prazo a seis meses). No entanto, se depois da anulação da moratória regressar às condições iniciais do seu crédito e as taxas de juro voltarem a aumentar durante o período dos dois anos iniciais, é possível fazer nova ativação. De acordo com as declarações do Governo, a adesão à moratória poderá começar a ser solicitada entre 2 de novembro e o primeiro trimestre de 2024 , apesar de Fernando Medina acrescentar que as famílias se poderão dirigir aos bancos para apresentar propostas de uma prestação constante durante dois anos, inferior à que ficarão a pagar ao abrigo do desconto , pois as instituições bancárias terão de apresentar uma solução até 15 dias após o período. Acompanhe estes e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Pexels Autor: Redação O IEFP abriu as candidaturas esta sexta-feira, 8 de setembro , ao novo cheque de formação digital. Recorde-se que o secretário de Estado já tinha comunicado, em julho, a previsão de abertura de candidaturas em setembro. O Cheque Formação + Digital terá um valor máximo de até 750 euros por cada trabalhador, por ano, independentemente do número de candidaturas e carga horária das formações. Cada trabalhador poderá recorrer a este apoio para reforçar e aprofundar as suas competências na área digital (cibersegurança, tratamento e análise de dados, marketing digital, entre outras). O trabalhador deve escolher formações que sejam ministradas por Entidades Formadoras Certificadas pela DGERT . De acordo com o regulamento do IEFP, “esta Medida pretende promover a manutenção do emprego, a progressão no mercado de trabalho, o reforço da qualificação e da empregabilidade, preparando os trabalhadores para as alterações que a transição digital tem vindo e virá a provocar a todos os setores de atividade.” Para quem se destina? A todos os trabalhadores com residência legal em Portugal: - trabalhadores por conta de outrem - trabalhadores independentes - ENI (Empresários em Nome Individual) - Sócios de Sociedades Unipessoais Que documentos deve apresentar na candidatura? Pode submeter a sua candidatura através de um formulário no site do IEFP . No site encontram-se disponíveis para consulta o manual de apoio à candidatura e os regulamentos específicos. Também pode descarregar todos os documentos que precisará de preencher . Veja quais são os documentos necessários: - Comprovativos de situação contributiva regularizada perante a Segurança Social e a Autoridade Tributária (ou declaração de autorização de consulta dada ao IEFP) - Memória justificativa da necessidade da formação - Declaração da entidade formadora - Comprovativo de IBAN Aproveite o Cheque Formação para atualizar os seus conhecimentos na área digital e submeta a sua candidatura no site do IEFP. Acompanhe mais em: IVA Zero: proposta para prolongar isenção foi aprovada ; Mercado Imobiliário em 2023: conheça as previsões
Fonte: Freepik Autor: Redação Ter um seguro é importante por diversos motivos, que poderão variar conforme as necessidades individuais de cada pessoa, seja proprietário ou inquilino de um imóvel. As principais razões prendem-se com a proteção financeira , já que o principal propósito deste tipo de contratos é o fornecimento de proteção financeira contra perdas inesperadas e eventos adversos . Nestes incluem-se danos à propriedade, despesas médicas, responsabilidades civis e muito mais, dependendo do seguro que contratar para si. No entanto, ter um seguro vai muito além da proteção financeira, tratando-se mesmo de uma obrigação legal . Seguros automóveis, por exemplo, e seguros à habitação, são impostos por lei. Assim, quer seja um inquilino ou o proprietário da casa, descubra os impostos que deve ter contratados e salvaguarde os seus interesses. Em Portugal, apenas um seguro é obrigatório no caso de imóveis arrendados que não estejam integrados no Programa de Arrendamento Acessível. Seguros obrigatórios não integrados no Programa de Arrendamento Acessível Apesar de não existir uma legislação específica que exija que os senhorios tenham seguro de habitação para o arrendamento de um imóvel, é altamente recomendado que o considerem, de modo a precaverem-se de possíveis imprevistos . No entanto, existe um que não pode faltar, o seguro contra incêndios. De acordo com o artigo 1429.º do Código Civil, todos os edifícios em regime de propriedade horizontal devem ter contratado um seguro contra incêndios, numa das seguintes modalidades: Incêndios e Elementos da Natureza Integrado num seguro Multirriscos Conforme o despacho de lei , este é um seguro que deve cobrir a fração autónoma e as zonas comuns do edifício , como garagem, elevadores ou escadas. É um seguro obrigatório a ser contratado pelo proprietário do imóvel, enquanto que o seguro das áreas comuns é da responsabilidade do condomínio. Nesta situação pode optar, em vez do seguro contra incêndios, por um seguro que proteja as frações autónomas e as áreas comuns do edifício , contratado pelo condomínio, no caso em que um prédio esteja dividido em frações independentes, registadas em separado. Seguros obrigatórios integrados no Programa de Arrendamento Acessível Se o seu imóvel está integrado no Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA) pode esperar três seguros adicionais obrigatórios , os quais deve contratar. O objetivo é que protejam tanto os interesses de senhorios como de inquilinos , previstos no Decreto-Lei N.º69/2019, de 22 de maio. São eles: Seguro por falta de pagamento de renda Seguro por quebra involuntária de rendimentos Seguro por danos no imóvel Seguros contratados pelo senhorio Caso seja senhorio, fique a saber que deve contratar o seguro por falta de pagamento de renda, sendo que os restantes ficam à responsabilidade do inquilino. Este é um seguro obrigatório no âmbito do PAA (Programa de Arrendamento Acessível) , que serve para cobrir um possível incumprimento do pagamento da renda, por parte do inquilino , e que o senhorio pode ativar para garantir que não fica prejudicado. Seguros contratados pelo inquilino Se for um inquilino, eis os seguros obrigatório, no âmbito do PAA que deve contratar: seguro por quebra involuntária de rendimentos e seguro por danos no imóvel. O primeiro pode ser acionado na eventualidade de um inquilino ter uma quebra de rendimentos imprevista , impedido de assumir as suas despesas e responsabilidades perante o senhorio, levando a um processo de despejo. Outras situações: caso se veja a par com a morte do responsável pelas obrigações financeiras do agregado, em caso de incapacidade temporária ou permanente, com atestado médico, ou se um dos arrendatários ficar desempregado involuntariamente. No caso do seguro por danos no imóvel, quer o inquilino quer o senhorio ficam salvaguardados , já que cobre eventuais danos que possam acontecer no imóvel, mediante uma justificação válida. Relembramos que um dos seguros mais contratados, facultativo, mas de carácter importante, é o seguro Multirriscos , que cobre o seu imóvel e respetivo recheio, perante catástrofes ou roubos, dependendo da apólice contratada. Se quiser saber mais sobre este tema, leia: Danos causados por tempestades: Saiba se o seu seguro cobre e Seguro de Habitação: qual devo escolher?
Fonte: Freepik Autor: Redação O home staging é uma técnica que tem como objetivo valorizar um imóvel para venda ou arrendamento , tornando-o mais atraente e apelativo para os potenciais compradores ou inquilinos, e que consiste em trabalhar a apresentação e decoração do imóvel de forma a torná-lo mais convidativo e a destacar as suas melhores características. A importância do home staging no mercado imobiliário é cada vez maior, uma vez que permite aos proprietários vender ou arrendar os seus imóveis mais rapidamente e a preços mais elevados. Ao valorizar o imóvel, o home staging aumenta o interesse dos potenciais compradores ou inquilinos, o que se traduz em mais visitas e, consequentemente, numa maior probabilidade de venda ou arrendamento. O home staging não implica necessariamente grandes obras ou investimentos , podendo ser feito com pequenas intervenções na decoração e organização do espaço. No entanto, é importante que seja realizado por profissionais qualificados e experientes na área , que conheçam as tendências do mercado e saibam como valorizar os pontos fortes de cada imóvel. Assim, o home staging é uma técnica utilizada para valorizar um imóvel , tornando-o mais atraente para os potenciais compradores ou inquilinos, e algumas das melhores formas de utilizar o Home Staging incluem: 1. Limpeza e despersonalização do espaço: remova todos os objetos pessoais e de decoração, bem como a desordem, para que os compradores possam visualizar o espaço sem distrações. 2. Reparação e renovação: faça pequenas reparações e renovações para melhorar o aspeto geral do imóvel. Pintar as paredes com cores neutras, por exemplo, pode dar um ar fresco e limpo ao espaço. 3. Mobilar o espaço: adicionar alguns móveis pode ajudar os compradores a visualizarem como seria viver naquela casa. É importante escolher móveis que se adequem ao tamanho do espaço e que criem um ambiente acolhedor e aconchegante. 4. Iluminação adequada: a iluminação adequada pode ajudar a realçar as características do espaço e a criar uma atmosfera convidativa. Adicionar lâmpadas de mesa ou candeeiros de teto pode melhorar a iluminação do espaço. 5. Fotografias e vídeos: é importante captar imagens e vídeos de alta qualidade do espaço, para atrair potenciais compradores ou inquilinos. As fotografias devem ser nítidas e mostrar as melhores características do espaço. Em resumo, a melhor forma de utilizar o Home Staging é preparar o espaço para a venda , de forma a torná-lo atraente para os potenciais compradores, ajudando-os a visualizar como seria viver naquela casa e aumentando as probabilidades de venda ou arrendamento do imóvel. Quais são as vantagens do home staging? O home staging pode oferecer diversas vantagens, quer para quem vende, quer para quem arrenda um imóvel a potenciais compradores ou inquilinos. Algumas das principais vantagens incluem: 1. Valorização do imóvel: ao utilizar técnicas de home staging, é possível valorizar o imóvel e torná-lo mais atrativo para potenciais compradores ou inquilinos. Com um ambiente mais agradável e aconchegante, a venda ou o arrendamento tornam-se mais prováveis. 2. Agilidade na venda ou arrendamento: um imóvel bem preparado para venda ou arrendamento, com uma decoração harmoniosa e bem organizada, poderá ser vendido ou arrendado mais rapidamente do que um imóvel que não recebeu estes cuidados. 3. Aumento do preço de venda ou arrendamento: um imóvel bem decorado e organizado pode valorizar o preço de venda ou arrendamento, já que os potenciais compradores ou inquilinos verão um maior valor associado ao imóvel. 4. Destaque no mercado: num mercado imobiliário cada vez mais competitivo, o home staging pode destacar o imóvel face aos concorrentes, chamando a atenção de potenciais compradores ou inquilinos. 5. Economia de tempo e dinheiro: o home staging pode ajudar a evitar gastos desnecessários com pequenas intervenções e obras, já que muitas vezes a simples mudança da disposição dos móveis, pintura de paredes e outros ajustes podem ser suficientes para valorizar o imóvel. Além disso, um imóvel que é vendido ou alugado rapidamente pode evitar gastos com manutenção e impostos. Agora que já sabe a importância do Home Staging, veja outras dicas que farão toda a diferença para si e para o seu negócio: A Inteligência Artificial e o Futuro do Mercado Imobiliário , Sites Imobiliários by eGO Real Estate: a montra das agências imobiliárias