Localizado a apenas 30 minutos de Lisboa, no concelho de Vila Franca de Xira, esta quinta histórica oferece-lhe a oportunidade de possuir um imóvel de características únicas, ideal para para um projeto hoteleiro. Para quem procura um investimento hoteleiro nos arredores de Lisboa com charme, diferente e com um bom retorno, esta Quinta oferece-lhe tudo isso devido às suas características singulares e à sua historia que atrai pessoas pelo mundo inteiro. A Igreja inserida na Quinta permite-nos explorar o seu máximo potencial através de celebrar casamentos com o copo de água dentro da própria Quinta, assim como baptizados ou mesmo eventos. Envolto em paisagens deslumbrantes e numa atmosfera serena, esta propriedade é o refúgio perfeito da agitação da vida urbana de Lisboa. A Quinta Convento de Santo António da Castanheira, em Vila Franca de Xira é um edifício de arquitetura religiosa com exterior de modelo regional vernacular simples com elementos manuelinos, renascentistas e maneiristas de grande erudição no seu interior. Com uma área de terreno de 39.378m2 , (3,9378ha) , e com uma área bruta de construção existente 4.209,75m2 , com possibilidade de ampliação de 25% da área existente podendo ser contígua ou fisicamente individualizada, (1.052,43m2); podendo passar a mesma a (5262,18m2). Grande potencial para Hotelaria ou serviços. Quinta com cultura arvense de sequeiro, vinha, pastagem, dependência agrícola e uma casa para habitação de r/c e 1º andar, jardim, capela, claustros, casa de fresco. Foi fundado em 1402 por uma comunidade de frades Fransciscanos provenientes do Convento de São Francisco de Alenquer. Em 1493 a Rainha D. Leonor patrocinava a construção das celas e das capelas do templo. No mesmo ano dá-se uma importante reunião entre a rainha D. Leonor e o Almirante Cristovão Colombo na igreja do convento. No inicio do século XV o Rei D. Manuel tornava-se no mecenas das obras do convento. Em 1525 fica terminada a edificação total do convento e da igreja. Em 1530 D. António de Ataide, Conde da Castanheira e padroeiro do convento, manda ali edificar as capelas laterais da igreja e mais tarde o mausoléu da familia Ataíde. Foi saqueado durante as invasões francesas e após a extinção das ordens religiosas foi votado ao abandono. Em 1838 o convento foi adquirido por Joaquim Quintela, Conde de Farrobo que adaptou o edificio a fábrica de fiação de seda. No último quartel do séc. XIX, o convento foi adquirido por D. Manuel Teles da Gama que acabou por deixar o espaço conventual degradar-se, utilizando as restantes dependências para fins diversos. Em 1933 o convento passa a ser propriedade de particulares que habitava o convento. Em 1984 a quinta e convento são adquiridos por particulares que iniciam o processo de reabilitação no espaço. Por despacho do Minstério da Cultura inicia-se em 1995 o processo de classificação do convento como Imóvel de Interesse Público. Em 1996 é publicado em Diário da Republica a classificação como imóvel de interesse público - (Dec.Nº2/96, DR 56 de 6 de Março). No mesmo ano o convento é adquirido por outro particular que inicia um projecto para instalação de um Hotel Rural. O projecto nunca foi realizado e foi novamente vendido em 2017, iniciando obras de restauro devolvendo a originalidade ao espaço. #ref:8252