Composta por 4 castas, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Francesa, com uma classificação A, a mais importante da sua categoria, eleva esta quinta para os mais altos padrões de qualidade, enquanto quinta vinhateira do Douro. A propriedade é composta por patamares atuais, mas mantém uma preciosidade de 3 hectares sensivelmente, de socalcos de pedra de xisto, únicos no Douro. A propriedade encontra-se em média a 350 metros de altura, estando enquadrada abaixo da altura máxima (em média 450 metros de altura do nível médio das águas do mar) para a produção de qualidade de vinho do Porto. A nível mais técnico, a quinta já produziu á volta de 100 pipas, sendo uma parte para vinho do Porto e outra para vinho corrente, de acordo com as autorizações anuais de produção de pipas. Existem 4 lagares de pedra, quatro Pipas mãe, com capacidade entre uma com capacidade para 50 pipas, uma segunda para 30 pipas, e outras duas com 25 pipas cada. Unidades de armazenamento, compostas por armazéns, também são uma parte essencial e presente em toda a logistica desta Quinta. A propriedade dispõe de 3 nascentes, popularmente chamadas de minas, com uma produção de água muito grande, o que é difícil de encontrar nestas zonas, tornando uma característica muito interessante desta Quinta do Douro. Na quinta existem duas moradias, com uma vista de cortar a respiração, sendo uma a casa senhorial e principal e a outra uma secundária, que faz lembrar as encostas italianas. Da zona mais alta da propriedade, consegue-se ver o Rio Douro, com o seu serpenteado característico e tão apreciado por todos A Freguesia de Gouvinhas é constituída pelas povoações de Abrecôvo, Gouvinhas e Ordonho e tem 14,47 Km2 de área total. Situa-se numa zona acidentada e profundamente xistosa, estando as povoações de Ordonho e Gouvinhas, junto à estrada S. Martinho de Anta Ferrão, abrigadas do vento norte. Como outras deste Concelho, é uma freguesia que produz excelente vinho e bons citrinos. Esta Freguesia usufrui dos serviços de recolha de lixo, rede pública de abastecimento de água e de águas residuais e posto de Correio. Esta Freguesia tem a particularidade de acolher o Solar do Dr. Paulo Pizarro de Carvalho e Melo, casa brasonada pertencente a um descendente do Marquês de Pombal e construída no século XVIII. Para além desta, em Gouvinhas, também se pode conhecer o Solar dos Taveiras de Macedo Morgado de Gouvinhas, casa senhorial fundada igualmente no séc. XVIII. Possui ainda vestígios do Neolítico como as Mamoas do Carvalhal, Picoto, Cimo das Devesas e Mamoa do Alto das Roseiras. Primeira região demarcada do mundo Criada a primeira região demarcada do mundo, no reinado de D. José I, pelo seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) no ano de 1756. O Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto.[1] São João da Pesqueira, Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste. S. João da Pesqueira é o concelho com maior produção de vinho do Porto a nível nacional. Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como ’vinho do Porto’ a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. A ’descoberta’ do vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza sua obtenção talvez já fosse conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas. O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool). Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny. #ref:7252-M