Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com os dados divulgados pela Eurostat esta quinta-feira, 25 de abril, a taxa de emprego na União Europeia (UE) atingiu 75% em 2023 , o que representa um aumento significativo em comparação ao ano anterior. Isto significa que 195,3 milhões de pessoas entre 20 e 64 anos estavam empregadas durante este período. Em Portugal , a taxa de emprego foi ainda mais alta, alcançando 78,2% em 2023. Este aumento marca o terceiro ano consecutivo de crescimento na taxa de emprego , após uma queda em 2020 para 72% devido aos impactos da pandemia de covid-19. Entre os Estados-membros, as taxas de emprego mais altas foram registadas nos Países Baixos (83,5%), Suécia (82,7%) e Estónia (82,1%), enquanto as mais baixas foram observadas na Itália (66,3%), Grécia (67,4%) e Roménia (68,7%). Acompanhe estes e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O Programa Apoiar Freguesias , apoio que comparticipa a 100% os gastos das freguesias com equipamentos e dispositivos médicos , equipamentos de proteção individual, análises laboratoriais, testes e outros meios de diagnóstico, bem como assistência médica e outras necessidades básicas na área da saúde, na sequência do período de pandemia, viu o seu despacho ser alterado, em Diário da República, devido a um lapso na análise das candidaturas. De acordo com a publicação, o Governo já tinha anunciado que as freguesias vão receber 4,3 milhões de euros, contudo, não foram analisadas as candidaturas apresentadas pela União de Freguesias de Prazins Santo Tirso e Corvite, no município de Guimarães, nem a da Fregueisa da Pampilhosa, no município da Mealhada. Alterado o despacho, contemplando estas duas candidaturas, foi decretado que as duas freguesias vão receber, no total, 6.748 euros para ajudar a pagar despesas verificadas com o Covid-19 ao longo de 2020. Assim, Guimarães receberá 1.662, enquanto que a Mealhada terá o apoio de 5.086 euros. Houve ainda outro lapso que envolveu a atribuição de um valor de 866 euros à freguesia de Cabril, no município de Montalegre, que deveria ter ido para a freguesia de Cabril, no município de Castro Daire. No decreto-lei publicado no passado dia 1 de fevereriro, lê-se: verifica-se, no entanto, que, por lapso das entidades responsáveis pela análise das candidaturas no âmbito do Programa Apoiar Freguesias, foi, por um lado, erroneamente proposta a concessão de apoio financeiro, no valor de 865,92 euros, à freguesia de Cabril, no município de Montalegre, em lugar da Freguesia de Cabril, no município de Castro Daire, e, por outro lado, não haviam sido por elas analisadas as candidaturas tempestivamente apresentadas pela União das Fregueisas de Prazins Santo Tirso e Corvite, no município de Guimarães, com o montante de apoio elegível de 1.662 euros, e pela freguesia de Pampilhosa, no município da Mealhada, com o montante de apoio elegível de 5.086 euros . Continue a ler: Fundos Imobiliários aumentaram incidência em imóveis de habitação , Lisboa arranca com candidaturas de apoio à renda
Fonte: Freepik Autor: Redação O aumento dos custos está a afetar todos os aspetos da vida em 2023 e o setor imobiliário não é exceção. As elevadas taxas de inflação impactam fortemente as empresas – especialmente as de menor dimensão e as startups . À medida que os seus custos de funcionamento aumentam, é também provável que exista uma maior dificuldade em adquirir espaços comerciais nas localizações pretendidas, o que poderá limitar a sua capacidade de crescimento. Ao mesmo tempo, a procura por espaços de escritórios de elevada qualidade tem vindo a aumentar nos últimos anos , colocando uma maior pressão sobre os valores de renda praticados. Por outro lado, o período dos sucessivos confinamentos, consequência da Covid-19, reduziu o número de obras concluídas, atrasando os prazos de construção e causando escassez de material. A Savills Research , enviada em comunicado ao SUPERCASA Notícias , mostra que, entre 2019 e 2022, as rendas dos escritórios prime aumentaram na maioria dos principais centros urbanos globais, apesar da perturbação causada pela pandemia. As pequenas e médias empresas (PMEs) estão, novamente, a ser as mais atingidas por esta tendência de subida de valores. Em muitas cidades, o aumento das rendas tem-se propagado para fora dos históricos distritos centrais de negócios, pelo que se verifica uma deslocação das PMEs para zonas mais remotas e edifícios menos atrativos. Quais as opções para proteger e fomentar as pequenas e médias empresas que, segundo o Banco Mundial, representam cerca de 90 por cento do tecido empresarial e mais de 50 por cento do emprego a nível mundial? Soluções Off-the-shelf O aparecimento de espaços coworking , que oferecem uma gama completa de serviços sem contratos de arrendamento a longo prazo tem sido uma tendência crescente. Em termos de comparação de custos de um espaço de coworking em relação ao valor líquido efetivo de um escritório prime convencional, a Savills Research concluiu que um espaço de coworking é, em média, 40% mais barato, embora exista uma variação considerável entre localizações. Reforçar o ecossistema das startups As soluções flex podem, no entanto, ser dispendiosas para startups de menor dimensão. Neste tipo de situações, são utilizados fundos públicos que, juntamente com o investimento privado, promovem a criação de hubs . Incubadoras e Aceleradoras Da mesma forma, as incubadoras universitárias apoiam empresas e startups impulsionadas pela comunidade universitária, potenciado o talento académico. Para as empresas que apoiam estas iniciativas, é uma oportunidade valiosa de se envolverem em startups inovadoras e no talento que estas atraem. Pushed up e priced out Também no setor do imobiliário residencial, as pressões sobre a acessibilidade dos preços são agudas. O envelhecimento da população e o aumento dos agregados familiares isolados significam uma intensificação da concorrência por uma oferta limitada de habitação urbana a preços acessíveis. Tanto o valor do capital como o valor das rendas têm vindo a subir, com a procura de alojamento para arrendamento a ser exacerbada pelos recentes aumentos das taxas de juro das hipotecas. Um novo propósito para o stock comercial Outras oportunidades que visam aumentar a disponibilidade de habitação a preços acessíveis nos centros urbanos, incluem a reconversão do antigo parque comercial em novas habitações. Assim como a regeneração de bairros desfavorecidos através de uma combinação de habitação a preços acessíveis, juntamente com propriedades comerciais. Alexandra Portugal Gomes, Head of Research da Savills Portugal , na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, afirma: “Lisboa é o exemplo perfeito de um destino em que o processo de internacionalização por via do turismo, numa primeira instância, e posteriormente do ecossistema empresarial, vieram colocar uma pressão muito significativa nos preços habitacionais, no volume de procura de espaços de escritórios e na sua qualidade. É muito curioso observar que no pós-pandemia, a abertura de mentalidades à prática de modelos de trabalho mais híbridos ou mesmo 100% em regime remoto, trouxe à capital uma nova dinâmica. Só em Lisboa, estima-se que estejam cerca de 15.200 nómadas digitais atualmente, que procuram usufruir de um ritmo de vida mais desacelerado, bom clima, boa gastronomia e um ambiente de networking inovador. Os espaços de coworking, em elevado ritmo de expansão, misturam agora também outros conceitos na sua oferta, como Coliving ou vice-versa. Quando uma cidade como Lisboa, uma cidade de pequena dimensão com uma oferta de espaços escassa, recebe um movimento ininterrupto de entradas de novos residentes, a pressão sob os custos é inevitável e é necessário que se encontrem novas soluções que permitam que o mercado se mantenha na corrida e seja competitivo. Soluções que passem por incrementar a oferta de casas a preços mais acessíveis face ao salário médio nacional com o aumento de promoção residencial em áreas mais periféricas, mas também, e ao nível dos escritórios, é necessário que o seu stock ganhe nova vida e consiga acompanhar estas novas tendências, muito ligadas às questões de flexibilidade, modelos de trabalho híbridos e bem-estar.“ Continue a ler, acerca do mercado Imobiliário: Mais pessoas mudaram de casa em 2023 , Braga reforça investimento nas Áreas de Reabilitação Urbana ou Opinião: Compra de imóveis arrefece enquanto competição aumenta
Fonte: Pexels Autor: Redação Estima-se que a atividade turística do mês de fevereiro tenha crescido , de acordo com dados do INE (Instituto Nacional de Estatística). Face a janeiro, registou-se um aumento de 1,7 milhões de hóspedes e quatro milhões de dormidas , perfazendo aumentos de 33% e 35,5%, respetivamente. Com estes dados já é possível confirmar que se atingiram os níveis do pré-pandemia, em que o número de hóspedes havia sido de 4,3% e as dormidas 5,9%. De todos os hóspedes validados nesta análise, quem se destaca são os turistas estrangeiros, a totalizarem 2,7 milhões em fevereiro deste ano , um aumento homólogo de 51% e de mais 6,5% face a 2020. O mercado interno apenas perfez 1,4 milhões de dormidas, com um crescimento de 19% face ao ano passado e de 4,9% relativamente ao mesmo mês de 2020. No total dos dois primeiros meses do ano de 2022, verificou-se um aumento superior 50%, com 27,2% de residentes e 70,6% de não residentes. Estes foram generalizados por todo o país, apesar de o Algarve e os Açores serem as duas únicas regiões onde se verificaram descidas no número de dormidas ao comparar estes dados com os do pré-pandemia. Pode ler também Casas da semana em Cascais
Fonte: Pexels Autor: Redação Foi na abertura da Feira de Turismo de Madrid (FITUR) que o presidente do Turismo em Portugal, Luis Araújo , afirmou que o ano de 2022 já é considerado como o melhor de sempre do ponto de vista de receitas, visto serem estimados mais de 22 mil milhões de euros. Este valor fica bastante acima dos 18,4 mil milhões registados em 2019, este que foi o último ano antes da pandemia covid-19. Luis Araújo acredita ter existido uma recuperação, mais cedo do que o previsto devido ao impacto da pandemia, e deixa previsões bastante positivas para 2023. O presidente do Turismo em Portugal sublinha: acreditamos que estamos muito bem posicionados. Um exemplo disto é esta feira, a FITUR, fazendo referência ao mercado espanhol que é atualmente um dos melhores para Portugal, quer a nível de receitas, quer a nível de hóspedes, e confirma que existe um trabalho a fazer no que diz respeito a Espanha, para aumentar receitas em determinados segmentos do mercado turístico. A estratégia passa pela diversificação do núcleo de mercados, nas quais o turismo português ainda tem muitos dos seus alicerces, e nos quais é necessária uma aposta na melhoria das ligações aéreas. Luis Araújo reforça que temos conseguido retomar as rotas que tínhamos perdido em 2020 e 2021 e estamos já com os indicadores muito próximos [aos dos anos anteriores]. Este ano, 2023, vamos ultrapassar 2019. É uma das grandes âncoras para a retoma do setor , destacando a importância do crescimento em todos os aeroportos e ressalvando, também, a importância que Espanha teve como um fator ótimo de distribuição de turistas. Continuam, nesta medida, a ser feitos esforços para o reforço das ligações, mas também para o desenvolvimento turístico do interior do país, numa estratégia de cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha no setor turístico. Leia mais em Portugal eleito como destino tendência de 2023 ou Setor Hoteleiro prevê aumento de 27% nos proveitos
Fonte: Pexels Autor: Redação A Organização Internacional do Trabalho (OIT) efetuou o World Employment and Social Outlook: Trends 2023, estudo em que conclui que, devido à atual desaceleração mundial da economia, se estima uma forçagem de mais trabalhadores a aceitar empregos de baixa qualidade e mal pagos, que carecem de segurança no trabalho e proteção social . Em consequência deste fenómeno espera-se, então, uma acentuação das desigualdades, algo que já terá vindo a ocorrer no contexto da pandemia Covid-19. A OIT estima uma baixa no crescimento global do emprego, algo que, face a previsões anteriores, se traduz em 1% da desaceleração comparativamente ao que se verificou no ano de 2022, em que o desaceleramento foi de 2,3% e, por isso, está estimado o aumento ligeiro do desemprego para o ano de 2023. Estima-se que seja uma taxa de desemprego global de 5,8%, justificado pela escassa oferta de mão de obra verificada nos países desenvolvidos. Apesar destes valores, o desemprego global pode permanecer 16 milhões acima do valor de referência estabelecido em 2019, num contexto pré-crise, e a OIT afirma que a qualidade do emprego continua a ser uma preocupação fundamental [...] Muitos trabalhadores terão de aceitar empregos de qualidade inferior, muitas vezes com salários muito baixos, às vezes com horas insuficientes. Tudo isto pode vir a empurrar muitas pessoas para uma situação de pobreza, com a subida alucinante dos preços em função dos baixos rendimentos, algo que a OIT sublinha como uma tendência que se adiciona às quedas significativas nos rendimentos observadas durante a crise da covid-19, que em muitos países afetou mais os grupos de baixos salários , e são principalmente as mulheres e os jovens, segundo este relatório, que se encontram s ignificativamente pior nos mercados de trabalho. Pode ler mais notícias da atualidade em SUPERCASA Notícias ou em Redução fiscal do IVA: variações na aplicação
Começo este artigo com um disclaimer: quem me conhece, sabe que sou um otimista. É agora que vem a adversativa ‘não obstante’. E, não obstante, vivemos tempos singulares e altamente desafiadores para o ecossistema do real estate no seu global, desde os promotores aos consultores imobiliários, passando por construtores ou até mesmo decoradores. Vivemos tempos de grande instabilidade e vulnerabilidade. Começou com a pandemia, foi agravado pela guerra na Ucrânia, a que agora se juntam subidas das taxas de juro e inflação. Conjuntura que nos deixa a todos com uma capacidade muito toldada de antever cenários, mesmo a curto prazo. Mas, aquilo que não queria ter de falar, é de algo que não vejo nos jornais e que, temo, se avizinhe, alavancado pela conjuntura que já vivemos e se poderá agravar: uma crise com um forte impacto social. A minha preocupação maior são, e sempre foram, as pessoas. Muitas vezes, fiquei a falar sozinho quando chamava à atenção das promessas fáceis de ganhos elevados, que trouxe para a mediação pessoas de áreas tão distintas como a restauração e hotelaria, até à arquitetura, ensino, enfermagem ou advocacia. Era fácil aliciar com ganhos faustosos. A formação era inexistente e o acesso à profissão (outro aspeto de que tanto falei!) era direto, sem quaisquer constrangimentos ou preocupações de formação. No momento que estamos a viver, corrige-se a subida da inflação com a subida da taxa de juro, o que tem um resultado muito claro e imediato: a Euribor a 6 e 12 meses já atingiram valores positivos. Assim, à medida que as prestações forem revistas, consoante o contrato com Euribor a 3, 6 ou 12 meses os valores a pagar pelas famílias vão inevitavelmente aumentar. Como é evidente, haverá repercussões imediatas na dinâmica do mercado imobiliário, não apenas em Portugal, mas em todo o mundo ocidental, impactado pela inflação. No fim da linha, para além das famílias e investidores, estão todos os consultores imobiliários que inundaram o mercado. Qual será o impacto social? Ao certo, não o sabemos. Mas tenho a certeza de uma coisa: será grande e criará uma crise de desemprego no setor. E, isto, independentemente do segmento onde se atua. O mercado está interligado e será afetado paralelamente, ainda que no segmento de luxo, sobretudo junto de investidores, o impacto seja diminuto. Famílias, investidores, promotores, construtores e demais players estão expostos ao crescimento das taxas de juro, que afetam a atividade de todos por igual, se bem que no caso do crédito habitação o impacto recaia sobre as famílias. Resultados a prazo, poderão passar, para além da crise social junto dos consultores imobiliários de que falava, pelo crédito mal parado, o que significa que o mercado começará a ser inundado de produto tóxico, o que afetará também os preços dos imóveis, se bem que, por outro lado, poderá funcionar como agente estabilizador de preços. Veremos. Uma coisa sabemos com toda a certeza: a compra de casa, para famílias e investidores, sempre representou um investimento seguro e de valorização permanente. Agora, mesmo num cenário de inflação e aumento de taxas de juro, não é diferente. O target ao qual nos dirigimos, ainda que possa acomodar melhor as flutuações económicas, não lhes passa imune e, em muitos dos casos, sustentam os seus negócios em critérios puramente racionais e não somente emocionais, como muitos associam à compra de habitação. Fonte: Filipe Lourenço, CEO da PLRE
Segundo a informação transmitida pelo Banco Portugal o ano de 2021 registou um crescimento acentuado comparando com 2017, à quatro anos que não se registava uma prosperidade tão alta, os valores concedidos aumentaram em 37% e o número de contratos em 29%. Em 2020 o mercado de crédito à habitação não tinha sido particularmente afetado pela pandemia de Covid-19, tendo o montante de crédito concedido aumentado ligeiramente face ao ano anterior. Todavia, os crescimentos verificados em 2021 são os mais acentuados desde 2017, afirma o Banco Central. Segundo a informação transmitida pelo Banco de Portugal o crédito contemplado em 2021 ultrapassou os valores de 2020 em todos os trimestres do ano, tal como referido anteriormente o segundo e o terceiro trimestre do ano tiveram um destaque de 62,2% e 43,1%, resultado dos efeitos da pandemia de Covid-19 nos períodos homólogos de 2020. Em 2021 os intermediários de crédito representaram pela comercialização cerca de 16,1% do valor total, valor bastante superior comparando com o ano de 2020, 12,9%, afirma a Central de Responsabilidade de Crédito do Banco de Portugal. Contratos em carteira O número destes contratos apresentou-se estável ajudando então o valor da dívida a crescer para 12,4%, menos 0,9% que em 2020. O prazo médio reduziu nos novos contratos mas aumentou nos em carteira. Taxa Variável Representou 85% de novos contratos, quando comparável com 2020 o aumento foi acentuado, o valor em 2020 era de 82,5%. Taxa Mista Diminuiu a sua importância de 11,9% de novos contratos, no ano de 2020, para 10% o ano passado. Taxa Fixa Também diminuiu de um ano para o outro apresentando valores de 5,6% (2020) e 5,1% (2021). Spread A margem de lucro dos bancos, ou seja o spread médio de novos contratos com taxa variável permaneceu constante desde 2015, quando se verificaram diminuições, com novos contratos associados à Euribor a 3, 6 ou 12 meses foi transmitido um spread médio de 1,14% dos contratos estabelecidos em 2020 com o valor de 1,19%.
Marcelo Rebelo de Sousa abordava no encerramento de um debate ao abrigo da Festa do Livro em Belém, que foi moderado por Pedro Mexia e que referiu a participação do ex-deputado do Bloco de Esquerda José Manuel Pureza e de Diana Soller, especialista em política internacional. O chefe de Estado quando traçou o panorama da atual conjuntura global destacou que “a situação internacional é extremamente complexa, porque ninguém sabe qual o epílogo do que estamos a viver, ninguém sabe quais os custos desse epílogo e depois do epílogo, e ninguém sabe qual vai ser a configuração definitiva na correlação entre os poderes maiores” do mundo, segundo notícia o Público. Numa menção indirecta aos Estados Unidos e às próximas eleições presidenciais neste país, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que ninguém compreender qual vai ser a evolução interna norte-americana, e isso “não é indiferente”. O presidente acrescentou ainda que “a posição perante os outros poderes [no tempo de Donald Trump] era substancialmente diferente da posição actual. Há aqui um problema de correlação de poderes. A Europa é o teatro onde se projecta todo o conjunto de circunstâncias actuais, mas a Europa sabe humildemente que há realidades que a ultrapassam, realidades bélicas”. Conforme a mesma fonte de notícia, no que se refere à guerra na Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu uma preocupação de fundo. O responsável realçou também que “a emoção esteve sempre na política, só que era disciplinada substancial ou aparentemente pela razão. Agora, extravasou dos limites da razão e o máximo que a razão pode fazer é tentar condicionar e travar os excessos da emoção”. Para o chefe de Estado, no que diz respeito ao caso da Ucrânia, “há questões a serem tratadas pela via da racionalidade, mas outras de forma muito emocional”. O mesmo também reforçou que “essa emoção está presente. Dir-se-á que com o correr do tempo vai aumentando a razão e diminuindo a razão, mas isso não é assim tão linear. Não é linear perante situações dramáticas, complexas e visíveis de uma forma brutal”, justificou. Ou seja, “há uma emoção muito grande e essa emoção obriga a equilíbrios enormes”. Relativamente à problemática interna da União Europeia, o Presidente da República afirmou que vive já “há muito tempo numa encruzilhada”, quando sistemas políticos nacionais de alguns Estados-membros entraram “em ruptura”. O chefe de Estado exemplificou que “basta olhar para partidos estruturantes de sistemas partidários e que já não existem ou se fragmentam, como a democracia cristã italiana ou o gaulismo francês”, ainda segundo o Público Advogou também que “essa crise nos sistemas políticos não é própria da Europa. Existe no sistema norte-americano, como tivemos a oportunidade de assistir ainda não há muito tempo. É um problema complexo, diferente caso a caso, mas com uma amplitude apreciável. O que há de novo agora é que há um teste mais intenso”. De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, esse teste mais intenso colocou em questão tudo aquilo que se encontrava em debate e em tentativa de equilíbrio, aluando à pandemia da covid-19, que é global, e também à guerra na Ucrânia. O presidente ainda referiu que “a União Europeia teve inicialmente uma grande dificuldade para reagir ao desafio pandémico, mas, depois, readaptou-se e fez um esforço de ajustamento. Ora, esse esforço de ajustamento permanente, com altos e baixos, é o processo europeu”. Contudo, acrescentou que, “soma-se isso agora a guerra na Ucrânia, com as consequências de crises económicas, financeiras e sociais em cima de outras crises muito recentes”. “Não diria que é uma tempestade perfeita, mas é quase perfeita”, concluiu.
De acordo com dados da Decisões e Soluções, rede de Consultoria Imobiliária a atuar em Portugal, no 1.º trimestre deste ano, a tipologia de imóvel mais comprada pelos portugueses foi o T3, seguido do T2 e do T4, segundo um comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias. Os apartamentos continuam a ser a preferência, sendo que em seguida vêm as moradias e em terceiro lugar os terrenos para construção. Em termos de valores de aquisição, as moradias continuam a ser as mais dispendiosas com um valor médio que ronda os 185.800 euros, os apartamentos representaram um valor médio de 146.040 euros e os terrenos para construção de 77.100 euros. De acordo com Guida Sousa, Diretora Coordenadora Nacional da Decisões e Soluções, “depois de dois anos de Covid-19, não há dúvidas que os portugueses começaram a valorizar outros detalhes em comparação à pré-pandemia. Maior conforto, espaços exteriores passaram a ser critérios mais decisivos e isso pesou na localização dos imóveis. O teletrabalho permitiu que as famílias se mudassem para zonas até mais longe do que as periferias, localidades até então estagnadas, contribuindo assim para o seu desenvolvimento. Com isto, o setor imobiliário nunca parou, mostrou-se resiliente e ainda mais dinâmico.” Sobre a atualidade a responsável afirma “o aumento dos custos dos materiais de construção e as condições de crédito, nomeadamente o aumento da Euribor vão conduzir o mercado a novos desafios, onde as tendências da compra e venda de casas podem-se alterar. O aconselhamento personalizado disponibilizado por quem realmente está credenciado torna-se, por isso, nos dias hoje ainda mais importante para uma tomada de decisão consciente”. No que diz respeito ao perfil dos compradores, os homens estão em maioria com 62% e as mulheres representam 38%. Em relação às idades estão entre os 30 e os 40 anos. Quanto à nacionalidade 91% são compradores portugueses, 3% do Reino Unido e 2% são franceses. Os restantes 4% distribuem-se por alemães, italianos, belgas, finlandeses (sobretudo no Algarve), brasileiros, chineses, americanos e alguns canadianos (na zona norte e centro). A rede Decisões e Soluções presta um serviço de aconselhamento personalizado e independente, a particulares e empresas, com soluções 360º ao nível da compra, venda e arrendamento de imóveis, bem como ao nível da intermediação de crédito, mediação de seguros, obras de remodelação e construção de imóveis. A rede conta atualmente com mais de 100 lojas e 1200 colaboradores a nível nacional.
Segundo um estudo internacional revelado pela consultora norte-americana Berkshire Hathaway, nos próximos doze meses o mercado imobiliário “vai continuar a acelerar, tornando-se ainda mais competitivo”. As conclusões do estudo ainda ditam que com a abertura das fronteiras, neste período de fim de pandemia, prevê-se que se assista a um “aumento de compradores internacionais que não tenham ainda conseguido concretizar as suas aquisições à distância”. Muitos profissionais, questionados pela Berkshire Hathaway, revelam que imóveis como apartamentos nas cidades, ponderados menos apetecíveis durante a pandemia, “irão regressar em força, à medida que a vida vai retomando a sua normalidade”. Contudo, Christy Budnick, presidente executivo da Berkshire Hathaway HomeServices destaca que “a inflação parece ser menos transitória do que muitos inicialmente acreditavam, o que terá um impacto generalizado no comportamento do consumo e na economia global. Da mesma forma, as políticas monetárias lançadas para combater os efeitos da inflação - nomeadamente, os aumentos de taxas bancárias - vão, também, influenciar o mercado e exercer pressão sobre a procura”. Conforme os analistas da Berkshire Hathaway, relativamente a Portugal, é consensual que o mercado imobiliário entrou num novo ciclo. O estudo indica que “a pandemia veio gerar uma aceleração do mercado, que se tornou mais competitivo e focado no preço, o que é sustentado pelos elevados níveis de procura”. Além disso, seis em cada dez profissionais do mercado imobiliário afirmam que a subida da procura de imóveis residenciais está acima da média global. Esta procura gradual está a afetar a relação entre preço e qualidade. Por conseguinte, Portugal foi o mercado onde a maior proporção de inquiridos indicou estar a tornar-se mais focado no preço, ao longo dos últimos doze meses. Na realidade, cerca de 78% dos inquiridos pela Berkshire Hathaway revelam ser mais orientados pelo preço, enquanto apenas 17% considerou ser mais focado na qualidade.
Este projeto foi desenvolvido pelo atelier espanhol Destudio, de forma a solucionar um espaço habitacional funcional e dinâmico, para quem trabalha a partir de casa, com espaços interligados com painéis deslizantes que promovem o abrir e fechar de áreas. Segundo um artigo retirado da revista Urbana, esta ideologia nasceu da intenção de melhorar o espaço de vida de um apartamento situado no centro da cidade de Valência, em Espanha. Dispor de mais de 165 m² de superfície e tem a particularidade de ter duas direções, isto é, um desafio e tanto a ser resolvido pela equipa de arquitetos responsável pelo projeto, Destudio. A qualidade mais importante de todo o projeto está na sala de estar/jantar, onde convergem estas duas direções. A solução foi desenhar uma curva com painéis de carvalho natural, que veste e dá personalidade a todo o espaço, tornando-o o verdadeiro protagonista de todo o projeto de reforma. O piso selecionado para todos os espaços da casa foi o porcelanato com instalação de piso radiante. Um dos sistemas de aquecimento mais eficientes do mercado e com o qual evitamos a instalação de radiadores. Outra das características desta área é a janela de proa projetada sob medida com um baú embutido. O cantinho perfeito para relaxar na companhia de um bom livro. A Covid-19 fez, muitos de nós, repensar os espaços que habitamos, dando especial atenção à nossa casa. O teletrabalho veio para ficar e muitos deixaram claro que queriam ter um escritório grande que possibilitasse que duas pessoas possam trabalhar confortavelmente. O referido espaço de trabalho está abrangido na sala de estar/jantar. Aqui, a privacidade é proporcionada por uma elegante porta de correr em vidro. Além disso, este escritório tem acesso direto ao terraço da casa. Outro painel deslizante de vidro fumado dá acesso à cozinha e auxilia na separação visual da área de estar/jantar. Todo o espaço é desenhado com pormenores de marcenaria personalizada, além do porcelanato de grande formato que forma o bar da península de toda a cozinha. Todas as portas da área noturna da casa são projetadas com um painel, ajudando a manter a continuidade visual e vão do chão ao teto. Além disso, estas portas são folheadas a madeira de carvalho natural, o que lhes confere um aspeto muito mais elegante e exclusivo. O espaço principal desta zona é, sem dúvida, o quarto principal, com casa de banho privativa. A entrada de luz natural é muito abundante e isso ajuda a gerar ainda mais sensação de amplitude. Na casa de banho principal encontra-se um grande formato de porcelanato imitando mármore e torneiras lacadas a preto, ambos os materiais apresentam uma elegância característica deste projeto.
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . Leia também: Conheça a nova ACM personalizável do Infocasa , Experiências exclusivas para dinamizar vendas: 3 ideias e 5 Pontos-chave para abrir o seu negócio