Estudos realizados para a Airbnb em Espanha e no Reino Unido revelam que as tentativas de burla relacionadas com as férias estão entre as fraudes mais comuns, seguidas de roubo de dados de cartões de crédito e phishing. A Airbnb estabeleceu uma parceria com a Polícia de Segurança Pública (PSP) para aumentar a sensibilização para as burlas e manter as pessoas seguras online no momento de reservar as suas férias, segundo um comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias . O regresso do apetite pelas viagens pode ser visto como uma oportunidade para os burlões, especialmente nos destinos mais procurados pelos portugueses. Os Baby Boomers são a geração considerada mais exposta a fraudes, mas as gerações mais jovens são as menos preparadas para lidar com elas Embora mais de três quartos dos inquiridos acreditem que as burlas são cada vez mais convincentes, a suscetibilidade às burlas é diferente entre gerações. A maioria dos inquiridos aponta que os Baby Boomers são os que têm maior probabilidade de cair numa burla, enquanto quase metade (40%) da Geração Z e Millennials acredita que não cairia numa fraude. Apesar disso, um quarto da Geração Z e um terço dos Millennials referiram que já foram burlados, em comparação com menos de um quarto dos Baby Boomers. Diferentes grupos etários também têm conhecimentos variados quando se trata de tomar medidas contra os burlões. A Geração Z é a menos preparada para lidar com fraudes, com 41% a dizer que não saberiam onde obter ajuda se fossem burlados. No entanto, oito em cada 10 Baby Boomers (83%) dizem verificar todos os detalhes antes de fazer a reserva e procuram ver se notam algo suspeito ao fazer um pagamento, em comparação com três quartos da Geração Z, e mais de metade dos Baby Boomers afirma que saberia onde procurar ajuda no caso de ser burlado. Desde websites aparentemente genuínos a ofertas ‘demasiado boas para serem verdadeiras’, os criminosos usam uma variedade de métodos para enganar as pessoas e fazer com que elas entreguem o seu dinheiro e informação, por isso aconselhamos os viajantes a serem mais diligentes ao fazerem a reserva das suas férias de verão. Quem acreditar ter sido vítima de uma burla, não deve hesitar em denunciá-lo numa esquadra da PSP. Quando apresentarem uma queixa, recomendamos que sejam incluídas no relatório quaisquer informações que possam facilitar a investigação pelos nossos agentes, tais como recibos de pagamento, capturas de ecrã do anúncio ou quaisquer dados de contacto da pessoa que possa estar a tentar levar a cabo a burla, diz a PSP. Mónica Casañas, diretora geral da Airbnb Marketing Services SL, disse: Com o progresso da tecnologia, os burlões estão a tornar-se mais sofisticados e qualquer pessoa online pode estar em risco. Embora a Airbnb recorra a defesas sofisticadas para manter afastadas pessoas mal-intencionadas e proteja a sua comunidade com programas gratuitos como o AirCover, é possível ser apanhado por burlões online. É por isso que o nosso trabalho com a PSP para equipar as pessoas com as ferramentas necessárias para se manterem seguras no momento de fazer uma reserva é tão importante. A PSP e a Airbnb elaboraram recomendações para ajudar os consumidores a ficarem em segurança. Indicações #1. Não clique em links recebidos por email ou sms que não lhe transmitem confiança. Podem conter links para websites falsos que imitam o design da Airbnb numa tentativa de roubar informação pessoal ou infetar dispositivos. Conselho : Utilize a aplicação Airbnb ou entre diretamente no website (www.airbnb.pt) antes de pesquisar ou reservar uma estadia. #2 Evite as ofertas pouco realistas. Os burlões podem aliciar com ofertas demasiado boas para serem verdadeiras, que por vezes parecem urgentes. Conselho : Não se sinta pressionado a pagar por algo que não lhe parece correto, é melhor terminar imediatamente a comunicação. #3 Tenha atenção ao fazer a reserva. Se encontrou um anúncio online que mostra poucas fotos e de má qualidade, ou tiver uma descrição mal escrita, com erros ortográficos, pode não ser genuíno. Conselho : Não se precipite - use uma plataforma de confiança como a Airbnb para efetuar a sua reserva e leia detalhadamente os perfis dos anúncios e dos anfitriões, incluindo as críticas e classificações deixadas por outros hóspedes. Pode contactar o anfitrião com quaisquer perguntas antes de reservar, utilizando a ferramenta de mensagens seguras da Airbnb. #4 Comunique, reserve e pague somente na Airbnb. Os burlões podem pedir-lhe um depósito ou transferência bancária, ou fornecer uma fatura em PDF ou em papel, o que o expõe a um maior risco de fraude. Conselho : Sempre que comunicar, reservar e pagar através da Airbnb, estará protegido pelos processos seguros, políticas de reembolso e assistência da Airbnb, assim como por outras garantias. Os termos de serviço da Airbnb proíbem os utilizadores de fazer ou aceitar pagamentos por reservas fora da plataforma. Se alguém lhe pedir para sair da plataforma ou para os contactar diretamente através de telemóvel ou email para prosseguir com a reserva, deve informar imediatamente a Airbnb. #5 Mantenha a sua conta segura. Os burlões são bem-sucedidos porque apanham os utilizadores quando menos esperam, e uma palavra-passe comprometida pode permitir a um burlão o acesso a várias contas online. Conselho : Tomar precauções simples, tais como ter uma palavra-passe segura, utilizar detalhes de login únicos em diferentes contas e manter os seus dispositivos atualizados, pode ajudá-lo a manter-se protegido de burlões. A Airbnb dispõe de uma série de recursos para ajudar os hóspedes a evitar burlas online, fornece informações sobre a importância de comunicar e pagar apenas através da plataforma e ajuda a reconhecer potenciais burlas. A plataforma também lançou a AirCover para ajudar a proteger os hóspedes e anfitriões e facilitar o contacto dos utilizadores com um operador de suporte e resolver rapidamente os problemas. A AirCover para hóspedes está sempre incluída e é sempre gratuita, e representa a maior melhoria no serviço ao cliente da Airbnb numa década, com a sua Garantia de Proteção de Reserva, de Check-in e de Autenticidade de Reserva. Por sua vez, a AirCover para anfitriões oferece proteção integral, incluindo um seguro de responsabilidade civil para os anfitriões de 1 milhão de dólares, um seguro de responsabilidade civil para as experiências de 1 milhão de dólares e uma proteção de danos para os anfitriões também de 1 milhão de dólares, com nova cobertura para danos causados por animais de estimação, limpeza profunda e mais.
Passo 1: Definir o projeto de investimento em Portugal: Priorizar objetivos Pretende comprar um imóvel para usar aos fins de semana, durante as férias ou arrendar? Neste caso é desejável investir num local de fácil acesso como Lisboa, Algarve ou Porto, cada um com serviços e uma importante atividade turística perto. Nestas zonas, normalmente existe uma grande procura por apartamentos para arrendar em bom estado. Pretende comprar um apartamento ou uma casa em Portugal para a reforma? Investir numa moradia ou num apartamento, ou até na reconstrução de uma casa em ruínas com terreno, pode ser um projeto definitivo para ter uma vida mais longa, mais coesa e mais feliz. Construir um refúgio, um ponto de encontro entre todas as gerações. Passo 2: Definir o orçamento para o Investimento Primeiro, é essencial determinar a sua contribuição pessoal, que deve ser de pelo menos 40% do valor do imóvel. No caso de um empréstimo bancário para comprar uma habitação, é fundamental conhecer a sua capacidade de endividamento antes de proceder à aquisição do imóvel. De facto, não há prazo de rescisão para a recusa de empréstimo. Passo 3: Escolher a natureza do imóvel para arrendar Dependendo dos seus objetivos, existem 3 possíveis cenários, natureza comercial, residencial ou turística. Passo 4: Pesquisar o imóvel Se não estiver familiarizado com o mercado imobiliário na zona selecionada, é melhor recorrer a um especialista ou consultar a ferramenta Avaliação de Imóvel by Infocasa , e em poucos minutos poderá comparar a informação da sua casa com dados reais de mercado, definindo um preço final com base no mercado atual. Passo 5: Comprar o imóvel Já escolheu a casa para investir? Pode sempre recorrer a um especialista no mercado para ajudar com toda a burocracia e evitar surpresas desagradáveis. Dicas finais Escolha cidades vibrantes ou destinos turísticos estabelecidos que garantam liquidez de investimento e tendam a valorizar mais. Portugal é um país pequeno, mas a dinâmica económica é muito diversificada entre as regiões. Lisboa é o pulmão económico de Portugal e o Porto ainda tem muitas empresas exportadoras. O Algarve é o destino balnear por excelência, mas não se deve esquecer que Portugal tem 1.230 km de costa. Dê prioridade a programas novos ou reabilitados que sejam de muito boa qualidade tanto em nível de acabamentos como de serviços e beneficiem das garantias do fabricante para evitar dores de cabeça e trabalho. Escolha um investimento que pague gradualmente o preço do imóvel e as taxas anuais e custos diversos. Procure garantir que o arrendamento possa cobrir o serviço da dívida.
#1. Preço correto do imóvel Este é um dos pontos cruciais para o sucesso de uma venda. Normalmente, quando se coloca uma casa à venda no mercado, há a tendência de atribuir um preço maior, em virtude da sobrevalorização dos pertences. Atribui-se um preço mais elevado na esperança de aparecer alguém que acabe por dar esse valor, no entanto, acaba-se por não obter pedidos de visita e quando os conseguimos os potenciais compradores nem sequer fazem qualquer proposta. Ao atribuirmos valores acima do preço de mercado está-se a atrasar a conclusão do negócio, que apenas se irá concretizar após baixar o preço até ao valor correto. Por outro lado, se marcarmos um preço mais baixo do que o valor real, perde-se dinheiro. Para saber quanto vale o seu imóvel de forma rápida e fácil, consulte a nossa ferramenta Avaliação de Imóvel by Infocasa, que irá comparar a informação da sua casa com dados reais de mercado, definindo um preço final com base no mercado atual. #2. Usar fotografias com qualidade Uma reportagem fotográfica de qualidade é essencial para atrair potenciais compradores. Os compradores preferem sempre os anúncios com melhor aparência. Considerar que a qualidade vende sempre mais! #3. Realizar melhoramentos Dependendo do estado da casa, existe quase sempre a necessidade de efetuar certos arranjos ou mesmo melhoramentos. Quem visita a sua casa para a comprar, vai estar primeiramente atento aos defeitos e só depois às qualidades, e a primeiro impressa é a que marca. Por vezes com muito pouco dinheiro, tinta e determinados arranjos pontuais será o suficiente para dar uma nova cara ao imóvel. Outras vezes um pouco mais de investimento, como seja uma cozinha nova, melhoramentos nas casas de banho acabam por valorizar muito um imóvel. Em qualquer dos casos o essencial é que a casa esteja em boas condições para ser vendida. Os potenciais interessados dão especial atenção às cozinhas, casas de banho e roupeiros. Uma cozinha velha e sem ser equipada desvaloriza por completo um imóvel. #4. Preparar a visita Há normas que fazem com que as visitas tenham mais sucesso: a) As casas vazias parecem mais pequenas e não são tão apelativas. Se tiver que tirar a mobília deixe algumas peças de mobiliário. Um sofá, uma cama, de modo que dê a ideia da dimensão das divisões. b) Mantenha a casa limpa e arrumada. c) Recolha as suas fotografias familiares. O potencial comprador embora saiba que está a comprar uma casa usada prefere visitar um ambiente onde não se sinta um estranho. Ele deverá sentir-se na sua nova casa. d) Se contratou uma empresa especializada (imobiliária) deixe ser o consultor imobiliário a fazer a visita. Evite estar presente. Os potenciais compradores irão fazer-lhe uma série de perguntas para as quais poderá não ter a resposta mais adequada. e) Antes de cada visita utilize um ambientador suave. #5. Usar serviços de empresas especializadas Um mediador imobiliário é um profissional especialista do mercado imobiliário que apresenta diversos conhecimentos sobre todos os processos legais, burocráticos e de negociação referentes à compra, venda ou arrendamento de um imóvel. Um potencial cliente que pretenda adquirir uma habitação, através de compra ou arrendamento, deverá solicitar o auxílio de um mediador imobiliário para que o ajude nesses mesmos processos. O mesmo se trata no caso de venda de uma casa. Isto porque, os agentes têm o conhecimento certo, quer relativamente aos preços praticados no ramo imobiliário, quer em técnicas de negociação para que o ajude a conseguir o melhor preço possível na compra do seu imóvel. No SUPERCASA é possível encontrar imobiliárias perto de si. Pode pesquisar cada uma delas na nossa página e verificar a sua carteira de imóveis e qualidade da publicação dos anúncios: desde fotos, a descrição, de forma a conseguir ter uma melhor perceção da qualidade de serviço. Clique aqui e encontre as agências imobiliárias mais próximas de si.
Para gerir um condomínio é preciso tempo e disponibilidade para lidar com toda a responsabilidade e conflitos que possam ocorrer. Por isso mesmo, muitos condóminos acabam por contratar uma empresa externa para efetuar este tipo de serviço. O processo de seleção não é fácil, uma vez que, a partir do momento em que os moradores optam por o fazer, passam automaticamente as responsabilidades financeiras, administrativas e de gestão para as mãos de alguém que não conhecem. Desta forma, é essencial haver confiança na empresa que se contrata. Empresa de Gestão de Condomínio: Dicas #1. Solicitar orçamentos Primeiramente, para contratar um serviço de gestão e administração de condomínio, deve-se começar por pesquisar diversas empresas na sua área e selecionar entre 3 a 4 para solicitar orçamentos e propostas. Assim que receber as propostas, deve-se comparar muito bem os valores apresentados com os serviços e vantagens que cada uma oferece. Além disto, identifique de imediato algumas vantagens e desvantagens, diminuindo assim a escolha para duas empresas. Na prática, a escolha final deverá ter como base certos aspetos como os serviços incluídos, o valor mensal, o modo de operação, as condições contratuais, referências, entre outros. Contudo, não se esqueça que a decisão deve ser efetuada pela assembleia de condóminos. Por isso, se optar por ser a pessoa que vai tratar da pesquisa por empresas e orçamentos, prima sempre pela transparência para com todos. #2. Selecionar os serviços É crucial que se informe sobre o tipo de serviços que as empresas de gestão de condomínios têm disponíveis. Normalmente, este tipo de empresas disponibiliza 2 ou 3 packs na área de gestão e administração de condomínios e os serviços diferem de empresa para empresa. Sendo que os mais comuns são: A contabilidade do condomínio; Gestão administrativa e financeira do mesmo; A relação com os fornecedores; Todo o processo que envolve as assembleias de condóminos; Cobranças das quotas de cada condómino; Seguro do condomínio; Limpeza das áreas comuns (como elevadores, átrios ou jardins, por exemplo); Gestão de Recursos Humanos e Apoio Jurídico; Acesso online à gestão do mesmo; Manutenção dos espaços e equipamentos (como extintores, elevadores, portões de garagem, entre outros). Normalmente, o pack básico de uma empresa de gestão de condomínios abrange 5 serviços essenciais (os primeiros listados em cima). No entanto, é preciso considerar bem sobre que tipo de serviços são necessário para o condomínio, de modo a não faltar nada. Recordamos que quantos mais serviços contratar, mais alta será a mensalidade a pagar. #3. Questione sobre o modo de operação Contratar uma empresa de gestão de condomínio vai fazer grande diferença no dia a dia de todos os moradores. Além de não se terem de preocupar com recebimentos e possíveis conflitos, este tipo de empresas trata de tudo por si. Neste sentido, antes de contratar qualquer tipo de serviço de uma empresa questione sobre o seu modo de operação. Isto é, saiba o tipo de acompanhamento que a empresa realiza a cada condomínio, de quanto em quanto tempo se dirigem aos locais e quais são os procedimentos para cada serviço. #4. Avaliar o atendimento Lembre-se que a facilidade de contacto deve ser uma prioridade. Por exemplo: se houver um problema urgente no condomínio e precisar de falar com o administrador externo, é essencial conseguir fazê-lo via telefone ou e-mail. Além disto, analise também o local físico da empresa, uma vez que convém ser relativamente perto da sua área de residência para se poder dirigir ao local em caso de urgência. #5. Pedir referências e verificar o registo Informe-se na sua zona sobre as referências de outras pessoas em relação a produtos e serviços naquela área. Afinal, quando o assunto é contratar uma empresa de gestão de condomínio, a experiência de outros pode evitar situações desagradáveis, burla, má gestão e negligência. Além disto, é essencial validar sempre os dados da empresa que pretende contratar antes de assinar qualquer contrato. E no caso de ter dúvidas sobre a legalidade de qualquer empresa, pode pedir informações numa conservatória do registo comercial ou até mesmo no IRN. #6. Ler as letras pequeninas A regra de ouro, para finalizar os contratos é analisar todas as cláusulas. É importante ler atentamente todas as letras pequeninas que descrevem as cláusulas do contrato, para que consiga prevenir a vinculação de um serviço com o qual não concorda. Esteja atento ao tempo de duração do contrato e à forma como o mesmo pode ser cancelado. Além disto, dê preferência a contratos de curta duração (como os contratos anuais, por exemplo). O importante é analisar bem o contrato para não ter surpresas.
#1. Começar pelos seguros Quando se recorre a um crédito à habitação é comum que os bancos exijam que se tenha de subscrever dois seguros: o de vida e o multirriscos , sendo que este último destina-se a proteger o imóvel. Normalmente, este são contratados no próprio banco, dado que, se assim for, o cliente recebe uma bonificação no spread. Contudo, é possível contratar os seguros relacionados ao empréstimo da casa noutra seguradora que não a da entidade credora, mesmo após o contrato de crédito à habitação já ter sido assinado e em qualquer momento de vigência do mesmo. Desta forma, é possível diminuir em mais de 50% a despesa que se tem com os seguros referentes ao crédito habitação se os transferir para uma seguradora que ofereça um prémio mais acessível. Reduzir o peso deste encargo fará com que tenha um empréstimo mais barato, visto que o valor da prestação mensal irá reduzir-se. De igual forma é a questão de realizar contas e de tentar compreender se a bonificação que provavelmente irá perder no spread não será menos vantajosa do que o valor que consegue diminuir com a transferência dos seguros. #2. Spread acima de 2%: Renegociar para obter um crédito à habitação mais barato Hoje em dia, há já diversas entidades bancárias a praticarem spreads abaixo de 2%, pelo que quem ainda dispõe de um spread no seu empréstimo à habitação acima deste valor deve tentar reduzi-lo. O primeiro passo deve passar por efetuar várias simulações noutros bancos que ofereçam melhores condições e usá-las para tentar negociar com o seu banco. De seguida, fale com o seu gestor de conta, até porque se já for um cliente antigo e com um bom historial de cumprimento vai ser muito mais fácil negociar. #3. Transferir pode ser o melhor remédio Se já tentou negociar uma redução no spread com o seu banco, no entanto, não conseguiu, ou ponderou mudar os seguros de vida e multirriscos para outra seguradora, mas a perda da bonificação no spread com o seu banco não compensava, outra alternativa é transferir . Existem três situações que devem influenciá-lo a mudar de banco: conseguir um spread menos elevado, diminuir a TAE aplicada ao financiamento ou se estiver sobreendividado. Antes de mais, tome conhecimento das reais condições do empréstimo que o atual empréstimo dispõe. Nem tudo é spread. Um crédito à habitação é composto igualmente por todos os produtos e/ou serviços que foram contratados juntamente com o mesmo (os seguros, o cartão de crédito, a domiciliação do ordenado). Como tal, necessita de validar se não será, por exemplo, o seguro de vida que está a fazer disparar a prestação mensal. Os componentes que devem ser avaliados são: o montante ainda em dívida e o prazo remanescente para acabar o empréstimo, a prestação mensal que está a pagar atualmente, o spread, o tipo de taxa de juro (se é fixa ou variável), o prémio dos seguros que é pago regularmente e, tal como referido acima, quais os produtos associados. É necessário ter ainda em conta que esta mudança pode não ocorrer sem custos: ao transferir o seu empréstimo para outra instituição poderá ter de pagar, ao seu banco atual, uma comissão de reembolso antecipado que, no caso dos empréstimos com taxa variável, é de 0,5% sobre o capital reembolsado. No caso dos empréstimos com taxa fixa este valor ascende a 2%. Poderão ainda existir despesas com novas comissões de abertura, de avaliação, uma nova escritura e, consequentemente, emolumentos notariais e custos de solicitadoria. #4. Consolidar (se tiver outros empréstimos) Outra das estratégias que existem para se poder ter um crédito à habitação mais barato pode passar por consolidar, contudo, esta apenas se aplicará se tiver outros empréstimos para além do que fez para a casa (seja o do automóvel, o crédito pessoal que fez para remodelar a casa ou até o cartão de crédito que usou para pagar as férias). O crédito consolidado possibilita agregar todos os empréstimos num só, ficando-se com uma única prestação mensal que pode ser reduzida até 60%. Para quem detém mais do que um, impõe-se a questão: será mais benéfico transferir o empréstimo à habitação ou consolidar? Há que fazer as contas e comparar. #5. Mudar o prazo Por último, ainda há uma alternativa: estender ou diminuir o prazo do empréstimo. Esta estratégia encontra-se dependente da idade do devedor, no entanto, pode ser uma solução para ter um crédito à habitação mais barato, dado que, quanto maior for o período temporal do reembolso, mais reduzida ficará a prestação. Contudo, ao se aumentar o prazo, o crédito ficará mais caro na sua totalidade, em virtude do pagamento extra de juros, o que pode ser uma desvantagem a assinalar, além de que estará a prolongar a dívida. Ademais, pode acontecer que a entidade bancária faça alterações no spread. Ainda assim, existe uma vantagem nesta opção: o facto de o banco não lhe poder cobrar comissões por querer aumentar o prazo do reembolso. No que lhe concerne, se se reduzir o prazo, a prestação ficará mais elevada, mas o montante total imputado será menor. Pelo facto de o empréstimo contraído para aquisição de casa ser uma responsabilidade financeira que vai acompanhá-lo em grande parte da sua vida, quanto mais conseguir reduzir o peso deste na carteira, para tornar o seu crédito à habitação mais barato, melhor. De destacar que o crédito à habitação deve ser encarado não tanto como uma aquisição de um produto, mas sim como um serviço e, como tal, convém sempre rever as condições do mesmo e pesquisar se entretanto não surgiram melhores opções. Em 20, 30 ou 40 anos muito pode mudar. O mercado flutua, os bancos adaptam-se e existem alturas em que mudar pode significar uma poupança de milhares de euros. É uma questão de estar atento.
Siga as 12 ações essenciais para ter sucesso : #1. Ter um site preparado para conversão É essencial ter um site preparado para converter visitantes em possíveis clientes. Deve ter uma navegação simples e objetiva, e ser adaptável a qualquer dispositivo, uma vez que se trata do canal exclusivo para comunicar com o seu público. Para tal, é fundamental que o site tenha uma navegação simples e objetiva, além de ser adaptável a vários tamanhos de tela para oferecer uma boa experiência em aparelhos móveis. #2. Utilizar o método Inbound no seu processo de vendas Inbound Marketing é uma metodologia desenvolvida para gerar valor desde o primeiro contacto com o seu cliente, e fazer com que se torne não apenas cliente, mas defensor da marca. Este método contém 4 etapas que irão tornar o processo de venda de imóveis mais fácil e eficiente: atrair visitantes (para seu site, blog, redes sociais, entre outros); converter esses visitantes em leads; fechar vendas; transformar os clientes em promotores da marca. Utilizar essa metodologia no seu processo de vendas vai tornar o processo de venda de imóveis muito mais fácil e eficiente. #3. Produzir conteúdo para ganhar notoriedade Quem vai comprar um imóvel, por norma, a primeira coisa que faz é ir pesquisar ao Google. É aí que a sua empresa deve aparecer como figura de autoridade, por meio de conteúdo relevante e prático para os seus clientes. Por exemplo, pode-se produzir materiais com: dicas para ajudar o seu público a escolher a melhor localização para comprar um imóvel; explicações sobre que tipo de imóvel é mais indicado para o perfil de cada pessoa; esclarecimentos sobre impostos e declaração de bens no imposto de renda; entre outros. Além de artigos escritos, pode também produzir vídeos, podcasts, infográficos e diversos outros tipos de publicações para atrair e informar os clientes. #4. Marcar presença nas redes sociais Existe uma grande diferença entre estar presente e marcar presença. Se deseja conseguir resultados reais com as redes sociais, então deve estar no segundo grupo. Para fazer isso, crie conteúdo específico para cada rede social e partilhe! #5. Fazer vídeos de apresentação de imóveis No mercado imobiliário, clientes também podem se interessar muito mais por um imóvel se visualizarem vídeos num anúncio. Essa é uma grande vantagem, principalmente por conseguir antecipar parte da experiência de visita ao imóvel. Sendo assim, a estratégia de Marketing Imobiliário precisa de incluir a produção de vídeos de exibição dos imóveis. Isso vai aumentar o interesse das pessoas nos seus imóveis. Aposte em equipamento de qualidade para um melhor resultado. #6. Apostar na fidelização do cliente Garanta que o seu cliente fica satisfeito com a realização do negócio e que confia em si e o reconhece como um excelente profissional. Faça um acompanhamento próximo aos seus clientes. Um cliente satisfeito tem maior probabilidade de recomendar os seus serviços a mais pessoas. #7. Usar plataformas imobiliárias Atualmente, existem plataformas que possibilitam uma pesquisa mais detalhada e fácil de imóveis. Algumas tratam todo o procedimento online, da visita guiada por vídeo até ao envio de documentos e aprovação. Neste sentido, divulgar o imóvel num dos principais portais imobiliários como o SUPERCASA ou o CASA SAPO é uma saída simples e eficaz para lhes dar maior visibilidade e conseguir fechar vendas mais rápido. Isso porque, além de um alto número de interessados, ainda é possível contar com a ajuda de especialistas. Então, porque não aproveitar para marcar presença também nestes portais? São fáceis de usar e trazem-lhe mais visibilidade. #8. Ter uma newsletter para angariar contactos Assim que consegue um contacto pode aproveitar e enviar-lhe uma newsletter. Estas pessoas procuram um imóvel, por isso, envie conteúdo que as ajude a identificar valor no seu trabalho e facilitar na hora de decidir optar pelos seus serviços. Para estes clientes na fase de decisão, é possível ser mais direto com uma newsletter. Envie anúncios de imóveis, sempre de acordo com as preferências que essas pessoas mostraram até ali. #9. Responder o mais rápido possível É comum que o cliente tenha uma certa pressa para fechar negócios. Para muitos, a oportunidade única está logo ali, e perdê-la poderia ser muito frustrante. Por isso, deve focar-se em responder a qualquer solicitação o mais rápido possível. Contudo, não se deve apenas limitar a quem ainda procura um imóvel. Pessoas que estão já no processo de documentação, além de proprietários que acabaram de adquirir um imóvel, também terão dúvidas e problemas, e precisam sempre de uma resposta ágil e rápida. #10. Analisar os resultados Analisar os resultados é um dos principais requisitos do marketing, uma vez que sem isso é simplesmente impossível saber como a sua empresa está a atrair e converter clientes. Existem diversas métricas que podem ser usadas para determinar o desempenho da estratégia de marketing com extrema precisão. Por isso, selecione as mais relevantes de acordo com os objetivos e acompanhe durante algum tempo, até obter dados suficientes para tirar conclusões precisas. #11. Rever a estratégia Deve-se rever os dados (métricas) com a análise feita no passo anterior e retificar o que está a dar certo ou errado na estratégia. A ideia é evoluir e conseguir identificar os problemas e desejos do público e atender às suas necessidades. #12 Apostar em formação Por fim, e não menos importante, deve sempre manter-se atualizado sobre todas as novidades do setor e apostar em formação especializada. Desta forma conseguirá destacar-se da concorrência e melhorar os seus serviços. O resultado disso fará com que a sua empresa consiga destacar-se, usando as melhores técnicas de marketing e vendas.
Este é o grande evento anual do setor da construção, turismo residencial e do imobiliário. O SIL mantém a vocação de ser o espaço privilegiado de encontro de investidores, empresários, técnicos, prestadores de serviços, organismos públicos e associações sócio-profissionais. O SIL foi, é e será, um momento de celebração e afirmação da resiliência dos operadores do mercado imobiliário. Particularmente nas redes sociais, algumas opiniões críticas, de agentes e consultores ausentes deste evento, evocando as razões de sempre. A fraca presença de clientes compradores e os investimentos relacionados com a participação, tornam o custo por lead captada muito elevado. Sabemos que hoje, a procura imobiliária recorre maioritariamente aos portais imobiliários para identificar opções na oferta que mais se ajustam às suas necessidades e ao seu poder de compra, na maioria dos casos, relacionado com a sua capacidade de endividamento. A larga maioria dos operadores, terá de reconhecer, que os potenciais compradores já não recorrem à visita física às suas agências para pesquisar e iniciar um processo de compra. O SIL é uma oportunidade de partilha entre agentes e consultores imobiliários, de renovação das redes de networking, de informar-se acerca das novidades apresentadas pelos prestadores de serviços essenciais ao seu trabalho e produtividade, de assistir a conferências que lhes permitem identificar tendências e a opinião dos técnicos e dos decisores nacionais e autárquicos, de conhecer como os promotores imobiliários se estão a posicionar no mercado. Um dos momentos altos da edição deste ano, juntou os Presidentes das Câmaras Municipais de Lisboa, Porto e Funchal para debateram O Passado, Presente e o Futuro das Cidades. Atrair investimento e talento é um objetivo comum. As cidades competem à escala global na captação de investimentos para a construção de raiz e a reabilitação do edificado. Por outro lado, a expansão do teletrabalho encurtou distâncias e ajudou a fixar pessoas nos seus bairros. Perante os desafios da sustentabilidade, descarbonização e mobilidade, as cidades terão de encontrar soluções que possam integrar no mais curto espaço de distância relativa, diferentes funções como habitação, trabalho, lazer, saúde e educação. Para que este objetivo se concretize, é preciso repensar o espaço público, apostar na inovação e digitalização, qualificar os sistemas de transportes públicos, ampliar o acesso a internet rápida, encarar o problema da habitação sem preconceitos ideológicos unindo vontades públicas e privadas. Só agindo do lado da oferta, aumentando o stock imobiliário disponível para venda no mercado residencial, poderemos de forma sustentada reverter a subida de preços e satisfazer as carências habitacionais dos diferentes segmentos da população que hoje não encontram resposta às suas necessidades e capacidade aquisitiva. Por outro lado, em Portugal não temos um mercado de arrendamento de longa duração ativo. O investimento público na oferta de imóveis para arrendamento acessível será sempre insuficiente. A habitação social é, e bem, a sua prioridade. Para captar investimento privado não especulativo, é necessário que o produto de arrendamento acessível seja financeiramente viável. Variáveis como custos de terreno e construção, estão sujeitos às oscilações do mercado, a menos que o terreno seja de propriedade pública. No tempo de licenciamento, fiscalidade e na relação área mínima exigível / tipologia habitacional, legisladores e decisores, podem intervir no sentido da redução dos custos de construção e reabilitação, assegurando que possa ser disponibilizada mais oferta no mercado de arrendamento acessível. A insegurança legal e a elevada carga fiscal que incide sobre os rendimentos auferidos pelos proprietários dos imóveis arrendados, continuam a ser os maiores obstáculos. Particularmente em Lisboa, Porto e Funchal, pelo que foi reafirmado no SIL, o poder autárquico assume vontade política de atrair investimento para construir e reabilitar o edificado e oferecer condições de atratividade e retenção de talento. Fonte: Jorge Garcia, Especialista em Imobiliário
No momento de realizar o maior investimento da vida de uma família, na compra ou venda de uma casa é necessário considerar pormenores de grande importância. Para não embarcar sozinho nesta decisão, dado que é preciso lidar com uma enorme quantidade de burocracias, pode recorrer aos serviços de um Mediador Imobiliário para o ajudar. Neste sentido, apresentamos alguns motivos pelo qual se deve recorrer a este tipo de serviço no momento de comprar ou vender um imóvel, ou mesmo arrendar uma casa. #1 Formação e Experiência Henry Ford afirmava que, ”quando contratamos pessoas mais inteligentes do que nós, significa que somos mais inteligentes do que eles”. Ou seja, a questão está em encontrar a pessoa certa. No SUPERCASA pode escolher de entre vários mediadores capacitados de grande profissionalismo no mercado imobiliário. Pode pesquisar cada um deles e verificar a sua carteira de imóveis e qualidade da publicação dos anúncios: desde fotos, a descrição, de forma a conseguir ter uma melhor perceção da qualidade de serviço. #2 Preço de mercado Contrariamente ao que habitualmente se pensa, os Mediadores imobiliários não atribuem preços aos imóveis; mas sim orientam e sugerem aos clientes a atribuição de um valor correto ao imóvel. O agente imobiliário irá ajudar neste campo, uma vez que pesquisa e compara casas na mesma área, de forma a definir um preço realista. Sendo que a venda de uma casa é sempre subjetiva e de difícil comparação, porque valores sentimentais e de outro tipo podem fazer com que à primeira vista os valores sugeridos sejam contrários às ideias de quem quer vender. No caso de se precisar vender de forma rápido, deve-se considerar o preço da casa um pouco mais baixo para atrair potenciais compradores. Para saber quanto vale o seu imóvel de forma rápida e fácil, consulte a nossa ferramenta Avaliação de Imóvel by Infocasa , que irá comparar a informação da sua casa com dados reais de mercado, definindo um preço final com base no mercado atual. #3 Agilização de todo o processo Uma das ambições dos agentes imobiliários é estar sempre pronto a facilitar a vida dos clientes, fazendo com que todos os processos sejam mais ágeis e rápidos de realizar. Todo o tipo de burocracias, como os processos bancários, uma vez que tendem a ser mais complicados, morosos e com muito mais obrigações, a aprovação bancária que atualmente consiste na soma de muitas equações, a fundamentação e a estratégia escolhida nem sempre resulta em caso de sucesso, são auxiliadas pelos agentes imobiliários. #4 Pós-Venda Após concluído o processo negocial há sempre questões emergentes que necessitam de respostas. Sejam elas no âmbito dos impostos bem como de outros aspetos legais, e aí uma vez mais os consultores fazem a diferença, no aconselhamento e na definição de estratégias. Clique aqui e encontre as agências imobiliárias mais próximas de si.
A universidade para a qual se pretende estudar é talvez o melhor local para conseguir informações sobre o financiamento. Assim, consulte o site da universidade ou solicite aconselhamento contactando diretamente a instituição. Normalmente, é nos sites das universidades que é possível encontrar pormenores sobre bolsas de estudo para estudantes internacionais, com os requisitos de elegibilidade do candidato, tal como, dados referentes ao processo de candidatura e seleção. Além disso, também há organizações externas que podem auxiliar com o financiamento. Existe ainda, financiamento para alunos de grupos específicos, como estudantes de países em desenvolvimento e para mulheres que estudam disciplinas tendencialmente de domínio masculino. Não esquecer também das bolsas de estudo que ajudam com os custos associados a este investimento. Muitas das delas, são atribuídas com base no mérito académico e são altamente competitivas. Frequentemente, as universidades têm listas de bolsas de estudo externas à instituição, como, por exemplo, as que são oferecidas pelo governo ou pelos parceiros das universidades. Não sendo esta uma possibilidade, deve-se pesquisar qual o apoio governamental do país de origem ou tipos de financiamento disponibilizados por organizações externas referentes com o campo de estudo que se pretende, por exemplo, uma empresa de engenharia pode oferecer bolsas para estudantes de engenharia. Ainda é possível adquirir financiamento através de entidades bancárias portuguesas. A maior parte dos bancos aderiu ao crédito bancário para estudantes do Ensino Superior estabelecido pelo Ministério da Educação e Ciência com condições muito vantajosas. Este sistema de empréstimos com garantia mútua para estudantes do ensino superior, foi criado com o intuito de financiar a realização de cursos de especialização tecnológica, licenciatura e mestrado, Erasmus e outros programas de intercâmbio internacional de estudantes, estudos de doutoramento e pós-graduação. Empréstimos Estes empréstimos têm uma taxa de juro mínima, com um spread máximo de 1%, que poderá ser reduzido para os alunos que apresentem melhor aproveitamento escolar: igual ou superior a 16 valores: spread de 0,20% entre 14 e 16 valores: spread de 0,65% inferior a 14 valores ou no início do curso: spread de 1% Montante do crédito: Entre 1.000€ e 5.000€, por ano de curso, com um máximo de 25.000€ (cursos de 5 anos).
Morar sozinho é uma decisão que acarreta diversas responsabilidades. Seja um jovem, que pretende deixar a casa dos pais ou um adulto, que está a constituir a sua independência. Contudo, é essencial não perder de vista o orçamento financeiro. Neste sentido, apresentamos certas dicas de como organizar o orçamento para morar sozinho. Orçamento para morar sozinho A boa notícia é que dá para equalizar os custos fixos, as despesas e os gastos variáveis sem ficar no aperto. Se pretende colocar em prática o seu plano de independência, siga os seguintes 5 passos. #1. Identificar o tamanho do orçamento A primeira etapa para organizar o orçamento para morar sozinho e compreender qual o seu tamanho. O tamanho do orçamento inicial de quem pretende morar sozinho pode diferir conforme algumas situações: É um jovem que ainda mora com os pais e não tem despesas que recaiam sobre a sua renda; É um adulto e já tem responsabilidades que comprometem parte do seu salário. Nos dois casos, a única diferença é a forma de efetuar o planeamento financeiro. No entanto, em ambas as situações, é preciso colocar todos os gastos no papel. Desta forma, é possível identificar o tamanho do seu orçamento. Isso é fundamental para que visualizar com total segurança como está a sua vida financeira e possa se preparar melhor antes de arcar com todas as responsabilidades de morar sozinho. #2. Procurar do lugar ideal Posteriormente a constatar com cuidado todos os seus gastos eventuais e as despesas consideradas fixas, já sabe exatamente quanto dinheiro poderá ser investido no seu novo lar. Quando estiver a procurar o seu lugar ideal, a primeira dica é analisar certos componentes que encarecem os custos totais do imóvel como: Localização – cada bairro tem uma política de valorização. Não é difícil identificar imóveis com as mesmas características que possuem arrendamentos completamente discrepantes. Faça uma boa pesquisa e identifique os locais que oferecem a estrutura que precisa, no valor que cabe no seu planeamento. Casa ou apartamento – definir este campo ajuda a prever a incidência de uma despesa bastante importante: o condomínio. E claro que existem casas em condomínios privados. Mas, em geral, se essa não for sua escolha, pode se livrar dessa despesa se optar por morar numa casa comum. Impostos – Integrado no valor do seu arrendamento está já, por norma, o valor correspondente do IVA. Além deste valor, o inquilino não tem por obrigação o pagamento de outros impostos, sendo, no entanto, obrigatória a declaração, em IRS dos valores pagos ao seu senhorio. Entre as obrigações do inquilino poderão surgir, eventualmente, outros pagamentos, no caso de os mesmos estarem explicitamente referidos no contrato entre as partes. Após encontrar um imóvel para viver, informe-se previamente sobre todas as despesas de consumo que podem ocorrer: gás, água, energia elétrica ou qualquer outra dessa natureza. #3. Móveis Depois de encontrar o seu espaço e organizar o orçamento para morar sozinho, o passo seguinte enquadra-se nos móveis e eletrodomésticos que precisará para iniciar a sua vida independente. Se mora na casa dos seus pais, faça uma seleção do que poderá levar consigo. De igual forma para os adultos que vão morar sozinhos. Verifique o que já tem e que ainda está em bom estado. Alguns eletrodomésticos são primordiais como frigorífico. Também precisará de móveis essenciais como uma cama confortável para dormir, por exemplo. Escreva numa lista os itens que já tem e os que precisará adquirir. Faça uma visita à casa de familiares e amigos. Há sempre alguém que necessita de desfazer de alguma móvel que não precisa mais e que pode servir no seu novo espaço. Pode ainda procurar em sites especializados ou até mesmo em lojas de artigos de segunda mão. É possível encontrar preços bastante amigáveis nessa modalidade de comércio. Se necessitar de comprar coisas novas, vale a pena pesquisar preços nas lojas físicas e online. #4. Mudança No dia da mudança, todo o cuidado é pouco para evitar surpresas. No seu orçamento para morar sozinho devem estar previstos os gastos que terá com o empresas de mudanças e com a mão de obra para carregar todas as coisas. Além de levar os seus pertences para a casa nova, terá que se preocupar com as instalações do seu novo endereço. Planeia, com antecedência, para verificar o fornecimento de água, energia elétrica, gás e internet. Fique atento, uma vez que é muito comum que as companhias cobrem taxas extras do serviço de um local para outro. Coloque esses custos no seu orçamento. #5 – Reservas de emergência Faça ainda uma reserva de emergência, de forma a precaver situações de desemprego ou que exijam gastos muito elevados. Contudo, não confunda com poupanças. É um montante que deve juntar por alguns meses no caso de alguma situação crítica lhe acontecer. Uma dica é não deixar que esse dinheiro fique parado na sua conta-corrente. Neste sentido, terá sempre disponível para os gastos do dia a dia. Por isso, uma forma de preservar esse dinheiro é investindo
O direito a receber reembolso do IRS é sempre uma boa notícia, levando, normalmente, a que se façam planos para gastar esse dinheiro em férias ou numa compra que há muito se desejava. Contudo, talvez seja prudente utilizar o reembolso para dar mais solidez às suas finanças pessoais. Em 2022, o reembolso do IRS pode ser menor que em anos anteriores, já que as tabelas de retenção na fonte, que estabelecem o valor que é descontado mensalmente do seu salário, têm sido progressivamente ajustadas para refletir a forma mais correta o que deveria ter sido efetivamente pago em imposto. Por outras palavras, se no ano passado passou a descontar menos por mês, quando acertar contas com a Autoridade Tributária (AT) este ano, também pode receber menos reembolso ou a pagar mais IRS, dependendo do caso me concreto. Reembolso do IRS Para compreender como funciona o reembolso de IRS, é preciso compreender , em primeiro lugar, como funciona a cobrança deste imposto. Ao longo do ano, é retida mensalmente uma percentagem do salário bruto. Essa taxa de retenção de IRS consiste numa antecipação daquilo que deveria pagar de imposto referente a esse ano em função dos seus rendimentos. As taxas de retenção a aplicar a cada contribuinte estão determinadas nas tabelas de retenção na fonte, aprovadas anualmente pelo Governo e publicadas em Diário da República. Estas taxas consideram o número de dependentes, o facto de ser ou não casado e o tipo de rendimentos que recebe. Na maioria das vezes, essas taxas não associam exatamente ao que deveria pagar de IRS. Uma vez que até podem existir outros rendimentos, que não de trabalho, sujeitos a imposto. Por outro lado, há que descontar ainda as deduções referentes a despesas como saúde ou educação. Neste sentido, só após realizadas todas estas contas é que a AT pode apurar com exatidão o seu IRS. Se pagou imposto a mais, então vai ter direito a reembolso. Contudo, se o que descontou mensalmente não foi suficiente para cobrir o imposto devido, vai ter de pagar IRS. Esse acerto de contas só sucede após entregar a declaração de rendimentos. Caso tenha direito a reembolso, a AT vai então devolver o dinheiro por transferência bancária, desde que tenha incluído o seu IBAN na declaração. Se não facultou o número da conta bancária, será enviado um cheque para a sua residência fiscal. Reembolso do IRS: Como saber se tenho esse direito Ao entregar a declaração, pode simular o resultado da sua liquidação de IRS e fica desde logo a compreender se tem direito a reembolso ou se terá de pagar mais imposto. Posteriormente, e se quiser perceber quando vai receber, pode ir acompanhando o processo no Portal das Finanças. Para tal, basta autenticar-se com o seu NIF e senha de acesso e, de seguida, entrar na secção IRS, que está geralmente na página inicial. Nesse menu, selecione a opção Consultar declaração e o ano, que neste caso é 2021. Clique em Pesquisar. Verá então os dados da declaração, que pode ter quatro estados: Declaração Certa – o que quer dizer que a declaração foi validada pela AT Liquidação Processada – significa que estão feitas as contas por parte do Fisco Reembolso Emitido – o seu reembolso vai chegar brevemente Pagamento confirmado – o reembolso já foi pago. Dicas para usar bem o reembolso do IRS Se sabe que vai receber um reembolso do IRS, pondere a possibilidade de usá-lo para consolidar a sua situação financeira, principalmente se, nos últimos tempos, sentiu dificuldades em cumprir os seus compromissos financeiros. Numa situação em que a retoma económica ainda não é um dado adquirido, este dinheiro extra pode ser utilizado de uma forma racional e prudente. #1 Pagar IMI, IUC ou outras obrigações Se o seu reembolso chegou a tempo de pagar o IMI ou o IUC, pode aproveitar e utilizá-lo para pagar essa despesa ou, pelo menos, parte dela. Este reembolso acaba por ser um dinheiro extra e, dado o peso que estes impostos têm na sua carteira, pode ajudar a que custe menos pagá-los. Se tem outras dívidas ou pagamentos em atraso, este dinheiro poderá também ser essencial para ajudar a reorganizar a sua vida financeira e deixar de ter essa preocupação. #2 Construir uma almofada financeira Os últimos anos têm confirmado a relevância de ter uma almofada financeira ou fundo de emergência, isto é, um dinheiro guardado que possa pagar as despesas de alguns meses caso perca rendimentos por doença, desemprego ou outros motivos. O reembolso do IRS pode ser o primeiro passo para criar este fundo de reserva ou para reforçar um que já exista. Mesmo que o valor seja baixo, será sempre um contributo para essa poupança que pode ser de grande utilidade no futuro. #3 Subscrever uma poupança Abrir ou reforçar uma conta poupança, ou subscrever um PPR são outras maneiras de utilizar o seu reembolso do IRS para melhorar a sua situação financeira. Ao poupar garante que, em situação de necessidade ou imprevisto, tem um pé-de-meia para usar. Ou, caso invista num PPR, estará a acautelar o futuro e a preparar uma reforma mais tranquila. Atualmente, é possível abrir conta online, pelo que pode receber o reembolso e aplicá-lo imediatamente numa poupança. #4 Investir em formação Investir em educação e formação é sempre uma boa ideia. Se quer aperfeiçoar um idioma ou aprender uma nova competência que possa vir a ser útil para progredir na carreira ou para rentabilizar um hobby, o reembolso do IRS pode ser o financiamento que precisava. Se tiver filhos, pode usar este dinheiro para abrir uma conta a que possam recorrer quando forem para a faculdade, ou para pagar propinas ou um curso de verão. Ou pode guardá-lo para preparar o regresso às aulas e aliviar o seu orçamento nessa altura.
Hoje em dia, existem plataformas para vender o seu imóvel online. Siga este guia para divulgar o seu imóvel rapidamente . Criar o anúncio ideal Primeiramente, é necessário perceber como criar o melhor anúncio possível, isto é, um anúncio que ilustre bem o imóvel, que seja completo e possua material ilustrativo de qualidade. Com todos estes componentes é meio caminho para uma venda bem-sucedida. #1. Avaliar o imóvel A primeira etapa a considerar no processo de venda é a determinação do preço da habitação . Até pode ter um número em mente, que vá ao encontro do que gostaria de receber pelo imóvel, mas esse não corresponder à realidade. Uma das maneiras mais eficazes de vender a sua casa rapidamente é colocar um preço competitivo. Se o preço for muito alto, a sua casa passará mais tempo no mercado. Além disso, se estiver muito cara, levará mais tempo até que seja vendida. Como tal, pode pedir a ajuda de um especialista para avaliar devidamente a sua casa, pois este aspeto depende de muitos fatores: tamanho, estado, tipologia, localização, entre outros. O agente imobiliário ajudará neste campo, uma vez que pesquisará casas comparáveis na mesma área, de forma a definir um preço realista. No caso de se precisar vender de forma rápido, deve-se considerar o preço da casa um pouco mais baixo para atrair potenciais compradores. Para saber quanto vale o seu imóvel de forma rápida e fácil, consulte a nossa ferramenta Avaliação de Imóvel by Infocasa , que irá comparar a informação da sua casa com dados reais de mercado, definindo um preço final com base no mercado atual. #2. Definir o público-alvo Para vender online, deve-se ponderar que qualquer pessoa pode ser um potencial comprador. Contudo, há limitações a considerar. Por exemplo: dificilmente um jovem irá comprar um apartamento demasiado grande, com tipologia T3 ou mais. Da mesma forma que uma família de 4 pessoas não se deverá, à partida, interessar por um apartamento só com um quarto ou tipo studio. Neste sentido, compreender quem são os reais interessados na casa e agir em conformidade, de forma a atrair as pessoas que realmente se identificam com o seu imóvel. #3. Utilizar uma linguagem corrente A maior parte das pessoas não tem conhecimento do linguajar relacionado ao mercado imobiliário, pelo que não ceda à tentação de usar palavras demasiado eloquentes, uma vez que pode tornar toda a sua comunicação ineficaz. Antes utilize termos e expressões conhecidos por todos. Por outro lado, deve efetuar uma descrição o mais esclarecedora possível, com um título bastante apelativo e que leve as pessoas a interessar-se pelo seu imóvel. #4. Colocar o máximo de informação possível Uma descrição completa e pormenorizada é fundamental para que nenhuma dúvida fique por esclarecer. Nas plataformas de vendas de imóvel online, encontrará diversos campos para preencher e não deve mesmo evitá-la . Há também a possibilidade de identificar outros detalhes essenciais que não dizem diretamente respeito ao imóvel, no entanto, que podem fazer a diferença, como a proximidade a serviços, escolas, supermercados, os acessos rodoviários e estacionamento. #5. Criar uma galeria de boas imagens Antes de tirar as fotografias do imóvel, deve preparar a casa para a sessão fotográfica. Não é necessário ter tudo imaculado e a brilhar, contudo, convém arrumar e organizar todas as divisões, de forma que os interessados fiquem com uma ideia mais exata sobre a potencialidade do espaço. Posteriormente, a sessão fotográfica. Se puder contar com a ajudar de alguém que perceba um pouco desta área, tanto melhor. Caso contrário, tenha em conta as seguintes dicas : Fotografe sempre com boa luz, preferencialmente aproveitando a luz natural; Mostre bem todos os ângulos de cada divisão; Não deixe nenhuma divisão por fotografar; Tenha cuidado com as imagens refletidas nos espelhos existentes em casa; Não edite de forma a parecer que o espaço é maior ou com um pé direito mais alto do que tem na realidade. #6. Fazer vídeos sobre o imóvel Além das fotografias, efetuar um pequeno vídeo referente à habituação dará uma ideia mais real e concreta do espaço que pretende vender. #7. Ter disponibilidade para responder às questões A aquisição de uma casa não é algo feito de forma espontânea e leviana. Pelo contrário, é um processo bem ponderado, que leva tempo de pesquisa, implicando que qualquer pessoa que esteja a vender um imóvel deve estar disponível para responder às questões que lhe forem sendo colocadas. A ausência de resposta ou a demora na mesma pode levar a que um potencial comprador perca o interesse no imóvel. Vender casa online: Portais imobiliários Dar visibilidade ao seu imóvel é fundamental para vender mais rápido. Neste sentido, divulgar o imóvel num dos principais portais imobiliários como o SUPERCASA ou o CASA SAPO é uma saída simples e eficaz para vender o imóvel rápido. Isso porque, além de um alto número de interessados, ainda é possível contar com a ajuda de especialistas. Agências Imobiliárias Sugerimos que durante este processo se recorra a uma agência imobiliária para ajudar. No SUPERCASA ajudamo-lo a encontrar imobiliárias perto de ti e não só... Pode pesquisar cada uma delas na nossa página e verificar a sua carteira de imóveis e qualidade da publicação dos anúncios: desde fotos, a descrição, de forma a conseguir ter uma melhor perceção da qualidade de serviço. Clique aqui e encontre as agências imobiliárias mais próximas de si.
É fundamental realçar que, para viver numa cidade mais barata, é necessário afastar-se de cidades maiores, onde o custo de vida é mais alto. A listagem, de seguida apresentada, foi efetuada com base em cidades médias de Portugal, com uma população com menos de 100 mil habitantes, mas maior que 35 mil, com infraestrutura e serviços, com hospitais, comércios, transporte, lazer, entre outros. A maioria encontra-se no interior de Portugal, com algumas poucas exceções no litoral do país. #1 Bragança Bragança tem cerca de 35 mil habitantes e está situada na região norte de Portugal, mais precisamente no distrito de Bragança. Rodeada por belas paisagens do Parque Natural de Montesinho, na região do nordeste transmontano. Com uma boa estrutura de saúde e lazer, com museus, jardins, teatro e todo o tipo de comércio, é uma das cidades mais baratas para morar em Portugal. O principal destaque de Bragança é o preço da renda, o mais barato entre as cidades pesquisadas. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 200€ Gastos com supermercado (casal) - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 24€ É necessário considerar que apesar dos custos baixos, o salário na cidade também é dos menores do país, o líquido mensal é de 600€. Encontre casas mais baratas em: Casas em Bragança, no SUPERCASA . Casas em Bragança, no CASA SAPO . #2 Castelo Branco Na região central de Portugal, localizada próxima da fronteira com a Espanha está Castelo Branco. Com cerca de 56 mil habitantes a cidade tem ligação direta com Lisboa por comboio, uma viagem que dura cerca de 2:30h. É possível encontrar imóveis muito em conta para arrendar e a região tem toda a infraestrutura necessária para se viver bem, como hospitais, comércio e serviços. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 275€€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 25€ O salário médio mensal na cidade não é dos mais atrativos, por volta dos 560€ líquidos mensais, ou seja, boa parte da população ganha próximo ao salário mínimo bruto. Encontre casas mais baratas em: Casas em Castelo Branco, no SUPERCASA . Casas em Castelo Branco, no CASA SAPO . #3 Caldas da Rainha Localizada no distrito de Leiria, região central de Portugal, encontra-se as Caldas da Rainha. Tem cerca de 52 mil habitantes, tem custos bem atrativos e é uma boa opção para quem quer ficar mais próximo da capital portuguesa, mas sem sofrer com elevados custos que a região metropolitana tem. A cidade é famosa pelas termas medicinais que recebem visitantes de várias regiões de Portugal e da Europa. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 270€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 22€ O salário médio em Caldas da Rainha é, em média, de 710€. Encontre casas mais baratas em: Casas nas Caldas da Rainha, no SUPERCASA . Casas nas Caldas da Rainha, no CASA SAPO . #4 Vila Real Outro destaque entre as cidades mais baratas para morar em Portugal localizada na região norte, está Vila Real, tendo cerca de 51 mil habitantes. Com custos bem atrativos, é um bom destino para quem procura uma cidade tranquila, mas com boa qualidade e infraestrutura, e com boa ligação rodoviária ao Porto. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 283€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 22€ O salário médio na cidade também não desanima, cerca de 711€, um valor considerável para o custo de vida baixo da cidade. Encontre casas mais baratas em: Casas em Vila Real, no SUPERCASA . Casas em Vila real, no CASA SAPO . #5 Viseu Viseu é a maior cidade da listagem de 10 cidades mais baratas para viver, com cerca de 96 mil habitantes, localiza-se na região central do país. Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), é considerada a 17ª cidade europeia com maior qualidade de vida entre as 76 participantes do estudo, sendo ainda a primeira das 18 cidades capitais de distrito portuguesas com melhor qualidade de vida. Além de ser uma das cidades mais baratas de Portugal, conta com uma boa estrutura de hospitais e centros de saúde, museus, parques e jardins, comércio, shopping, teatro e galerias de arte. Viseu é repleta de monumentos históricos e patrimônios arqueológicos. Fica a cerca de 140 km do Aeroporto Internacional do Porto. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 396€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 28,80€ O salário médio líquido na cidade é de 775€. Encontre casas mais baratas em: Casas em Viseu, no SUPERCASA . Casas em Viseu, no CASA SAPO . #6 Santarém Santarém é uma cidade situada no distrito de mesmo nome que fica a cerca de 80 km de Lisboa. É uma das cidades mais baratas de Portugal e conta com hospitais gerais e centros de saúde, além de vários jardins e parques urbanos, monumentos históricos e muito comércio. A cidade também conta com um complexo aquático municipal com várias atividades para o verão. Conhecida como a “Capital do Gótico”, Santarém tem diversas igrejas e construções desse estilo arquitetônico que embelezam a cidade. Também há diversos patrimônios históricos como o Templo Romano Scallabis e o Castelo de Santarém. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 400€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 13€ O salário médio na cidade está bem acima da média deste Top 10, cerca de 1.060€ líquidos mensais. Encontre casas mais baratas em: Casas em Santarém, no SUPERCASA . Casas em Santarém, no CASA SAPO. #7 Évora Conhecida como a Cidade-Museu, Évora é uma das cidades mais antigas da Europa e o seu centro histórico foi declarado patrimônio mundial pela UNESCO. Toda essa importância faz de Évora uma opção interessante dentre as cidades mais baratas de Portugal para morar. Além de todos os seus monumentos históricos e museus, a cidade, que fica na região do Alentejo, conta com uma ótima estrutura de saúde, serviços e comércio, além de transporte público e rendas acessíveis. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 457€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 19,75€ O salário médio em Évora é de cerca de 1.212€ líquidos. Encontre casas mais baratas em: Casas em Évora, no SUPERCASA . Casas em Évora, no CASA SAPO. #8 Portimão Uma das cidades mais baratas de Portugal, Portimão fica na região mais quente do país. Portanto, é o destino ideal para quem quer viver perto das praias mais bonitas do litoral português. A cidade está em pleno crescimento e com o aumento da procura. Entretanto, é uma cidade pequena que pode oferecer uma ótima qualidade de vida, com todo o tipo de serviços, hospitais, comércios e lazer. Morar no Algarve é como ter a sensação de estar de férias o ano todo. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 462€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 24€ O salário médio em Portimão é mais baixo, cerca de 667€ mensais livres. Encontre casas mais baratas em: Casas em Portimão, no SUPERCASA . Casas em Portimão, no CASA SAPO. #9 Viana do Castelo Viana do Castelo é uma cidade relativamente desenvolvida, localizada no litoral norte de Portugal, com ligação direta por comboio com o Porto, é uma cidade de cerca de 88 mil habitantes. A cidade tem um bonito centro histórico e tem como uma das principais atividades a pesca. O custo de vida baixo e a boa infraestrutura são atrativos para quem busca uma das cidades mais baratas para morar em Portugal com boa qualidade de vida. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 462€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 40€ A média salarial em Viana do Castelo é de 815€. Encontre casas mais baratas em: Casas em Viana do Castelo, no SUPERCASA . Casas em Viana do Castelo, no CASA SAPO. #10 Aveiro A cidade de Aveiro, localizada na região centro de Portugal, capital do distrito de mesmo nome, tem atraído novos moradores pelo baixo custo de vida e as vantagens de oferece. Também no litoral, é uma cidade de cerca de 78 mil habitantes com ótima infraestrutura. Além de atrair muitos estudantes, também tem atraído famílias imigrantes por ser uma das cidades mais baratas para morar em Portugal. Custo de vida na cidade: Renda (apartamento T1 no centro) - 462€ Gastos com supermercado - 150€ – 200€ Transporte (por pessoa) - 40€ O salário médio na cidade é de 864€ mensais. Encontre casas mais baratas em: Casas em Aveiro, no SUPERCASA . Casas em Aveiro, no CASA SAPO.
Se neste novo ano decidiu iniciar as suas poupanças, tornando-se num consumidor mais cuidadoso, conheça o calendário de saldos 2022 para auxiliar a escolha dos momentos mais adequados para realizar compras, ao longo do ano, e conseguir as melhores promoções. Contudo, deve-se ter atenção à forma como se aproveita os saldos e promoções, visto que é também uma excelente oportunidade para otimizar custos antes de gastar o dinheiro todo. Neste sentido, apresentamos, de seguida, o Calendário de Saldos para 2022, para começar a planear os seus gastos e economizar tempo e dinheiro. No decorrer do ano, irá deparar-se sempre com campanhas inesperadas e promoções ocasionais, no entanto, com esta previsão poderá organizar melhor os seus gastos durante os próximos 12 meses. Calendário de promoções e saldos de 2022 Infelizmente ainda vivemos numa realidade conturbada devido à pandemia, o que também acabou por afetar as regras de promoções e saldos. Ainda assim, é possível fazer compras mais baratas seguindo todas as recomendações de segurança, como evitar aglomerações, higienizar mãos e produtos, e prioritizar compras pela internet. Fique atento à seguinte lista, que indica, por meses, quais as promoções que se encontram em vigor, e quais os saldos que têm dia marcado para acontecer. Janeiro: Promoções pós-natalícias O primeiro mês do ano é tipicamente aquele em que há saldos em todo o país, e praticamente todas as lojas colocam a grande maioria dos seus produtos a preços muito mais em conta. Assinalam grandes descontos em roupa e em tudo o que se relaciona com o lar: mobiliário, decoração e eletrodomésticos. Nada melhor que começar o ano a poupar. Fevereiro: Planear as férias Em fevereiro ainda se mantém os saldos que se iniciaram em janeiro. No entanto, é também uma ótima altura para comprar viagens. Parece cedo para planear as férias de verão, mas a verdade é que fevereiro costuma ser um mês em que as agências de viagens fazem grandes promoções para cruzeiros ou viagens de avião. Comece já a pensar em como aproveitar as suas férias, uma vez que os valores no verão são bastante inflacionados. Março: Mês para tratar de si Em março os saldos já terminaram, no entanto, muitas lojas de especialidade fazem promoções de forma a conseguir vender alguns produtos a preços mais em conta. Com a chegada da primavera, este mês é repleto de grandes promoções na área de Estética, sendo ideal para se marcar uma ida ao SPA, com massagem relaxante ou aproveitar as campanhas dos centros de estética e das perfumarias. Ainda no mês de março aproveite para comparar o mercado dos seguros de saúde com cobertura de estomatologia para tratar do seu sorriso. É um excelente mês para cuidar mais de si. Abril: Páscoa e descontos mil O domingo de Páscoa calha no dia 17, pelo que este é um mês em que os supermercados fazem grandes promoções em produtos alimentares e principalmente no que respeita a doces e chocolates. Não se esqueça ainda que em abril deverá prever o pagamento do IMI, que acontece no mês seguinte. Pode igualmente valer a pena transferir o seu empréstimo para poupar na mensalidade. Maio: Saldos em tecnologia De forma a comemorar o dia mundial das telecomunicações, dia 17 de maio, as grandes cadeias de lojas que vendem este tipo de produtos fazem sempre promoções que permitem uma poupança significativa na sua aquisição. Pode poupar na sua ida às compras este mês e comprar a televisão, o telemóvel ou o computador novo que tanto quer ou precisa. Além disso, caso não esteja a cumprir o período de fidelização, é uma boa altura para ajustar o seu pacote de telecomunicações. Neste mês pode também poupar na ida às compras para o dia da mãe, aproveitando alguma promoção pontual existente nas lojas de cosmética ou spas. Junho: Saldos de verão Com a chegada do verão, é muito comum encontrar promoções e saldos em ginásios e em lojas de lingerie e bikinis. Assim, será uma boa altura para voltar a praticar desporto e melhorar a sua saúde. É geralmente no mês de junho que ocorre a Feira do Livro em Lisboa, um evento que conta com mais de 500 marcas editoriais a praticar descontos (muitas vezes, para menos de metade do preço original). Dado o contexto deste acontecimento, normalmente os retalhistas da área editorial também costumam fazer diversas campanhas de promoções em literatura neste mês. Trata-se, portanto, da altura certa do ano para pôr em dia as compras de livros para o resto do ano (ou até para oferecer). Julho: Promoções em alojamento Julho é normalmente o mês em que se pagam as férias de verão, por isso há que aproveitar todos os descontos e ofertas disponíveis relacionados com viagens neste mês. E se possível comparar em vários sites de agências, de forma a encontrar a opção mais vantajosa para si. Agosto: Saldos fim de verão Para além de ser a época alta das férias, agosto é o mês dos chamados “saldos fim de verão”, uma altura em que as marcas de vestuário, de calçado e de acessórios fazem inúmeras promoções nas suas coleções de verão para depois poderem dar início às coleções de outono-inverno. Setembro: Promoções e saldos de regresso às aulas Após o merecido descanso nas férias de verão, eis que chega o regresso às aulas e, com este, toda uma série de despesas com vestuário infantil (roupa de treino para as aulas de Educação Física, os casacos para os dias de inverno, entre outros) como os manuais e todo o material escolar (cadernos, lápis, etc.). Aproveite para comprar tudo o que o seu filho precisa para um regresso às aulas mais económico. É importante que não deixe as compras para o final do mês, pois estas promoções acontecem logo no início. Durante este mês há também promoções e saldos em muitas lojas de roupa. O mesmo se aplica aos estudantes universitários que iniciam um novo semestre e que precisarão de pagar as propinas, os manuais, as fotocópias etc. Outubro: Promoções para mudar de carro Sabia que outubro é geralmente o mês do ano em que se vendem mais automóveis? É também a altura em que há mais descontos nos carros de gamas anteriores e em que os preços dos acessórios para o veículo ficam mais acessíveis. Aproveite para rever o valor que paga pelo seu seguro automóvel e avaliar se existe uma melhor opção. Novembro: Black Friday e Cyber Monday Praticamente um mês antes do Natal, surgem dois grandes momentos repletos de descontos no mercado de tecnologia: a Black Friday, que em 2022 ocorre a 25 de novembro, e, logo de seguida, a Cyber Monday, que se assinalará a 28 de novembro. Enquanto que a Black Friday ocorre nas lojas físicas, a Cyber Monday, por sua vez, aplica-se apenas ao e-commerce, ou seja, para as compras realizadas online. É uma boa oportunidade para adquirir aquela nova televisão ou computador que tanto anda a cobiçar. Neste dia, a maior parte das lojas faz promoções e descontos que podem chegar aos 75% (embora seja muito importante que analise bem as promoções antes de comprar, pois, algumas lojas aumentam o preço dos equipamentos nestes momentos em específico dando a sensação de grande desconto). Dezembro: Promoções e saldos de natal de 2022 O mês de dezembro traz consigo inúmeras despesas: os presentes de Natal, as compras no supermercado para a ceia e logo a seguir vem a Passagem de Ano. Se não for bem gerida, esta é a fase do ano que pode mesmo arruinar a sua carteira. Porém, em simultâneo, também é um mês pleno de promoções (especialmente em brinquedos para os mais pequenos) e descontos logo no dia 26 de dezembro.
Para alguns pode ser uma verdadeira dor de cabeça, mas redigir um contrato de arrendamento não é um quebra-cabeças e, para prová-lo, sintetizamos as informações mais importantes para se poder sentir mais orientado. Siga a minuta que lhe sugerimos e cumpra os principais requisitos de cada tipologia contratual. Fique a conhecer as regras e também as exceções e faça do arrendamento um processo sem segredos para si. O contrato de arrendamento , habitacional ou não (para fins comerciais ou exploração rural), é o documento que consagra os direitos e deveres do proprietário/senhorio e os direitos e deveres do arrendatário/inquilino do imóvel. Contrato de arrendamento habitacional Como fazer? O contrato de arrendamento deve ser escrito em papel e realizado com três exemplares: um destinado ao senhorio, outro para o inquilino e o terceiro deve ser entregue na repartição de Finanças até um prazo máximo de 30 dias depois da oficialização do contrato pelas partes. O contrato tem de ser assinado por todos os intervenientes, incluindo o fiador, no caso de existir. O senhorio tem o dever de selar o contrato, através do pagamento do imposto de selo (que corresponde a 10% da renda do imóvel). No contrato, devem constar: Identificação das partes (naturalidade, data de nascimento e estado civil); Identificação e localização do imóvel arrendado, ou da sua parte (rua, fração, localidade e código postal); Número e data da licença de habitabilidade; Valor da renda, data-limite de pagamento e respetivo regime de atualização; Data de celebração do contrato; Duração do contrato; Recibos de vencimento do inquilino ou declaração de IRS; Assinatura do ou dos arrendatários. Cada uma das partes pode estabelecer no contrato os termos e condições que acharem mais adequados, salvo no que diz respeito a matérias reguladas pela lei. Saiba quais. Duração Um dos critérios mais importantes na celebração de um contrato de arrendamento é estabelecer uma cláusula que determine a sua duração. Conforme o novo regime do arrendamento urbano (NRAU), os contratos de arrendamento podem celebrar-se a prazo certo ou por tempo indeterminado. Para os contratos celebrados a prazo certo, a duração mínima imposta é de um ano , sendo que após a primeira renovação, se pode acordar que o arrendamento tenha duração indeterminada. Importa ainda referir que existem exceções a esta regra – nomeadamente para os contratos de habitação não permanente ou para fins especiais transitórios (motivos profissionais, de formação, educação ou turísticos). No caso de haver omissão relativamente ao arrendamento em edifícios com fins habitacionais, assume-se que o arrendamento tem a duração de dois anos. Rescisão Saiba que é sempre possível rescindir um contrato de arrendamento antes da data de cessação ou renovação prevista, quer por parte do senhorio como do inquilino. Para tal acontecer, basta que cada uma das partes respeite os prazos do aviso indicados no Código Civil. Assim, há prazos legais a cumprir. Tome nota: Rescisão por parte do inquilino Segundo o artigo 1098º do Código Civil , o inquilino pode rescindir o contrato de arrendamento nas seguintes condições: Se o prazo acordado para a duração do contrato for igual ou superior a 6 anos, o inquilino tem de avisar o senhorio com 120 dias de antecedência; Se o prazo do contrato for igual ou superior a um ano e inferior a 6 meses, a antecedência terá de ser de 90 dias; No caso de o prazo de duração ser igual ou superior a 6 meses e inferior a um ano, o aviso terá de ser feito com 60 dias de antecedência; Se o prazo for inferior a 6 meses, a antecedência deverá ser de um terço do prazo de duração inicial do contrato. Se não cumprir o pré-aviso, o inquilino deve pagar as rendas em falta correspondentes a esse período. Rescisão por parte do senhorio O artigo 1097º do Código Civil estabelece os prazos em que poderá ser rescindido um contrato por parte do senhorio: Se a duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a 6 anos, o senhorio deve avisar o inquilino com 240 dias de antecedência; Se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a um ano e inferior a 6 anos, o pré-aviso deverá ser de 120 dias; Se a duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a 6 meses e inferior a um ano, a antecedência deverá ser de 60 dias; No caso de o contrato ter um prazo inferior a 6 meses, o aviso deve ser dado contando-se um terço do prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação. Despejo por incumprimento Caso o inquilino deixe de pagar a renda durante 3 meses, pode receber uma comunicação do senhorio para pagar as rendas em falta. Se não o fizer no prazo de 3 meses, o contrato poderá ser resolvido e receber a respetiva ordem de despejo. Além disso, o senhorio também poderá justificar a saída dos inquilinos para realização de obras (em que o inquilino deve ser avisado com uma antecedência de pelo menos 6 meses relativamente à data de desocupação) e ainda por necessidade da casa para questões de habitação própria para si ou para o seus descendentes em primeiro grau. Transmissão em caso de morte do inquilino Em caso de morte do inquilino, o contrato de arrendamento transmite-se para as seguintes pessoas, por esta mesma ordem: cônjuge; pessoa com quem o inquilino vivesse em união de facto; ascendente que vivesse com o inquilino há mais de um ano; filho ou enteado com menos de um ano de idade, ou que seja menor de idade; filho ou enteado com menos de 26 anos que ainda esteja a estudar; filho ou enteado que com o inquilino vivesse há mais de um ano, portador de deficiência com grau de incapacidade superior a 60%. Contrato de arrendamento comercial O contrato de arrendamento comercial , industrial ou para exercício de profissão liberal integra-se na tipologia dos contratos não habitacionais . Neste caso, há grande liberdade contratual para ambas as partes. Este tipo de contrato difere do contrato de cessão de exploração ou locação de estabelecimento, já que o primeiro cede temporariamente o gozo de um imóvel mediante retribuição, com o fim de aí ser exercida uma atividade comercial. Já o segundo cede temporariamente, mediante retribuição, a unidade económica constituída por um determinado estabelecimento comercial, do qual faz parte a fruição do imóvel onde ele está instalado. Quais os documentos necessários? O contrato deve ser impresso em triplicado, ficando uma cópia para o senhorio, outra para o inquilino e outra para entregar nas finanças. É ainda precisa uma licença de utilização emitida pela Câmara Municipal há menos de 8 anos. O prazo do contrato é de 5 anos e são imprescindíveis os seguintes documentos para a sua elaboração: Cartão de Cidadão do arrendatário, senhorio e fiador (se existir); Certidão do Registo Comercial – se as partes forem pessoas coletivas; Certidão do Registo Predial do teor da descrição e de todas as inscrições em vigor, emitida pela Conservatória do Registo Predial; Caderneta Predial ou certidão do teor do artigo matricial e do valor patrimonial, emitida e atualizada pela Repartição de Finanças; Licença de utilização, emitida pela Câmara Municipal. Contrato de arrendamento rural O contrato de arrendamento rural tem por objeto a locação de prédios rústicos para fins de exploração agrícola ou pecuária. Este género de arrendamento abrange o terreno e a habitação do arrendatário, a vegetação permanente não florestal (ex. árvores de fruto) e as construções destinadas aos fins próprios da exploração agrícola ou pecuária (ex. adegas, celeiros, estábulos, lagares, palheiros). O que não pode faltar neste tipo de contrato Identificação completa das partes outorgantes (com indicação do seu número de identificação fiscal e residência ou sede social); Identificação completa do prédio objeto do arrendamento (o fim a que se destina, o valor da renda e a indicação da data da sua celebração); O senhorio tem 30 dias, após a celebração do contrato, para entregar o original nos serviços de finanças da sua residência ou sede social. Ademais, é importante ainda referir que o prazo mínimo para a celebração deste tipo de contrato é de 7 anos e pode ser renovado por igual período se ambas as partes concordarem. E ao contrário do contrato de arrendamento habitacional, o contrato de arrendamento rural está isento do pagamento do imposto de selo. Se é ou vai ser senhorio ou inquilino, o contrato de arrendamento é um tópico que lhe interessa e muito. Reúna as informações mais importantes e certifique-se que não lhe escapa nenhum passo, de forma a garantir que o contrato de arrendamento serve os interesses de ambas as partes e cumpre os normativas legais vigentes. Fonte: Ekonomista
Seja para planear atempadamente as férias, os fins de semana prolongados ou os períodos de descanso, é essencial ficar a par dos feriados obrigatórios e pontes de 2022. Feriados obrigatórios de 2022 Os feriados obrigatórios estão previstos na lei portuguesa, no Código do Trabalho, mais concretamente no artigo 234º. Neste artigo surgem enumerados aqueles que são considerados como sendo oficialmente os feriados obrigatórios, e que, portanto, devem ser respeitados como dias de descanso todos os anos. O que são afinal, feriados obrigatórios? De uma forma clara, os feriados obrigatórios são aqueles dias em que, oficialmente, os trabalhadores são obrigatoriamente dispensados de trabalhar. Durante os feriados obrigatórios, as entidades patronais, empresas e instituições são obrigadas por lei a conceder dispensa de trabalho aos seus funcionários. Há, contudo, áreas de atividade que se mantém abertas durante todo o ano, pelo que devem ser tidas em conta as condições especiais destas exceções. Quais são os feriados obrigatórios em Portugal? Com todas as alterações que se vão a dar nos calendários ao longo do tempo, é normal que existam algumas dúvidas sobre quais são, efetivamente, os feriados obrigatórios em Portugal atualmente. Desta forma, os feriados obrigatórios considerados pelo Código do Trabalho são os dias: 1 janeiro, Dia de Ano Novo, que calha a um sábado; 15 abril, Sexta-feira Santa; 17 abril, Domingo de Páscoa; 25 abril, Dia da Liberdade (segunda-feira); 1 maio, Dia do Trabalhador (domingo); 10 junho, Dia de Portugal (sexta-feira); 16 junho, Corpo de Deus (quinta-feira); 15 agosto, Dia de Assunção de Nossa Senhora (segunda-feira); 5 outubro, Implantação da República (quarta-feira); 1 novembro, Dia de Todos os Santos (terça-feira); 1 dezembro, Dia da Restauração da Independência (quinta-feira); 8 dezembro, Dia da Imaculada Conceição (quinta-feira); 25 dezembro, Dia de Natal (domingo). As restantes datas festivas podem, ou não, ser consideradas dias de descanso, como é o caso, por exemplo, do Carnaval. Relativamente ao Carnaval A terça-feira de Carnaval, no dia 1 de março, é adotada em muitos pontos do país como sendo um feriado nacional obrigatório, e tal facto tem sido alvo de algumas tentativas de levar o assunto a discussão parlamentar. Aquilo que dá força a essa teoria é o facto de, normalmente, as escolas fecharem nesse dia, além de se reconhecer que se trata de um fator de dinamização económica importante em muitos municípios (são inúmeros os desfiles e marchas de Carnaval que se dão em diversos municípios). No entanto, em termos formais, a terça-feira de Carnaval continua a ser considerada um feriado opcional. Feriados Municipais e Santos Populares Como já sabemos, em Lisboa e no Porto os feriados municipais correspondem aos dias de Santo António e de São João, celebrados a 13 de junho (segunda-feira) e 24 de junho (sexta-feira), respetivamente. Em relação ao São Pedro, dia 29 de junho, calha, em 2022, numa quarta-feira. É importante salientar o facto de que os feriados municipais são fixados por cada município, ou seja, são feriados facultativos. Assim, são gozados pelo trabalhador caso esteja previsto no seu contrato de trabalho ou em regulamentação coletiva de trabalho. Que serviços se encontram encerrados nos feriados obrigatórios? Por norma, nos feriados obrigatórios as instituições que encerram a sua atividade são as mesmas que o fazem aos domingos. Estamos, portanto, a falar de escolas, bancos, correios e repartições públicas assim como muitas lojas, supermercados e fábricas. Fins de semana prolongados em 2022 Em 2022 não existem feriados nem pontes nos meses de janeiro (o Ano Novo é num sábado), fevereiro e maio (sendo que o dia 1 de maio é um domingo e 13 de maio não é feriado). Relativamente a julho e setembro, são como sempre, meses sem feriados. No entanto, nem tudo está perdido. Há várias pontes e fins de semana prolongados ao longo dos outros meses do ano. Em 2022 existem 4 feriados obrigatórios que calham ao fim de semana: o dia de Ano Novo, celebrado a 1 de janeiro, dia 17 de abril (Páscoa), 1 de maio e o Natal, celebrado a 25 de dezembro. No que diz respeito aos fins de semana prolongados são 4. Além da Sexta-feira Santa celebrada a 15 de abril, poderá ainda aproveitar umas miniférias no dia 25 de abril, no feriado do dia 10 de junho e a 15 de agosto, no dia de Assunção de Nossa Senhora. Em relação às pontes, vai poder fazer 4, tendo em consideração que existem feriados obrigatórios que calham à terça-feira e à quinta-feira, como o Corpo de Deus, a 16 de junho, o dia da Restauração da Independência, celebrado a 1 de dezembro e ainda o dia da Imaculada Conceição, a 8 de dezembro. O dia de Todos os Santos será a uma terça-feira e haverá também a possibilidade de ponte. A todos estes feriados soma-se ainda o Carnaval, a 1 de março, que é sempre celebrado à terça-feira, o que permite fazer ponte (para aqueles que tiverem essa oportunidade).