Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Falta de oferta e aumento dos preços agravam crise no alojamento estudantil A crise no setor de alojamento estudantil em Portugal atingiu níveis preocupantes, com a crescente falta de camas e o aumento expressivo dos preços a afetar milhares de universitários. A chegada de um novo ano letivo intensificou a procura por alojamentos nas principais cidades do país, mas a oferta tem-se revelado insuficiente para responder às necessidades dos estudantes, especialmente daqueles vindos de outras regiões. Escassez de vagas em residências universitárias De acordo com dados recentes, o número de camas disponíveis em residências públicas e privadas está muito aquém da procura. Estima-se que apenas 15% dos estudantes deslocados consigam vaga em residências universitárias, forçando a grande maioria a recorrer ao mercado de arrendamento privado. Este, por sua vez, enfrenta uma escalada dos preços, impulsionada pela alta procura e pela escassez de alternativas acessíveis. Preços elevados nas principais cidades académicas Em Lisboa e Porto, os principais polos universitários, os valores médios para um quarto subiram cerca de 20% em relação ao ano anterior, atingindo preços que variam entre 450 e 600 euros mensais. Em algumas zonas, os preços chegam a ser comparáveis aos praticados no mercado imobiliário regular, afastando os estudantes de famílias de rendimentos mais baixos e exacerbando a desigualdade no acesso ao ensino superior. Para além dos custos elevados, muitos estudantes relatam dificuldades em encontrar condições adequadas de habitação. A oferta é limitada e, quando encontramos um lugar, as condições muitas vezes são precárias ou os preços são exorbitantes, afirma Mariana Costa, estudante de engenharia na universidade do Porto. Respostas governamentais insuficientes As autoridades reconhecem o problema, mas as soluções implementadas têm sido insuficientes. O Programa Nacional para o alojamento no ensino superior, que previa a criação de milhares de novas camas em residências universitárias, ainda enfrenta atrasos na construção de novas unidades. As dificuldades orçamentais e os entraves burocráticos também são apontados como obstáculos à resolução rápida do problema. Estudantes e associações académicas têm pressionado o governo para a implementação de medidas urgentes, como o controlo de preços no arrendamento e o aumento do investimento público em residências. No entanto, até ao momento, as respostas têm sido consideradas insuficientes. Enquanto isso, a crise no alojamento para estudantes continua a ser um dos maiores desafios no acesso à educação superior em Portugal.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Os valores da renda da casa podem vir a aumentar 2,6% já em 2025 , conforme dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados na passada sexta-feira. De acordo com os dados do INE, os valores do último ano rondaram os 2,16%, sendo este o valor que serve de base de atualização do valor das rendas ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU). Os dados definitivos sairão no dia 11 de setembro, conforme informação do site do INE e serão publicados a 30 de outubro no Diário da República. Os proprietários só poderão efetivar este aumento após um pré-aviso aos inquilinos de 30 dias. Leia mais sobre: Economia: inflação desacelerou em agosto , Porta 65: novas regras entraram em vigor a 1 de setembro , Alojamento local: contribuição extraordinária revogada
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Arrendar uma casa mobilada tanto pode ser vantajoso como não, dependendo dos seus objetivos de vida e ideais, quer a curto, quer a longo prazo . Por um lado, oferece a comodidade de se mudar rapidamente, sem a necessidade de transportar móveis, podendo ser uma opção mais económica a curto prazo, no entanto, a falta de personalização do espaço e a possibilidade de os móveis não estarem em ótimas condições são alguns dos inconvenientes. Para saber qual das opções é a mais indicada conforme o seu perfil, e assim tomar a decisão mais acertada para si, mostramos-lhe os pós e os contras de arrendar uma casa com ou sem mobília. Casas com mobília As vantagens Mobilar uma casa completa pode ser bastante dispendioso , obrigando a uma avaliação geral do orçamento que tem disponível antes sequer de poder avançar, dado que, mediante o valor disponível, poderá ser mais vantajoso arrendar a casa já mobilada. Então, uma das vantagens é a poupança das suas economias. Vale ponderar também o período pelo qual vai precisar do arrendamento, pois se for por um período curto talvez o ideal seja optar por uma casa que já esteja mobilada, pois se vai haver lugar a mudança de espaço, terá menos coisas para transportar, vender ou arranjar um sítio para as guardar. A rapidez na mudança para a nova casa também deve ser tida em conta , dado que se a casa tiver mobília incluída, estará pronta para o receber assim que a parte burocrática estiver tratada. As desvantagens O desgaste é algo natural, por isso, deve ponderar que a ideia idílica de tudo novo em folha pode não se verificar, se se tratar de um imóvel antigo com a mobília original. Pode eventualmente ter a sorte de conseguir arrendar um imóvel novo, com mobília recente, contudo, o mais comum são as casas com mobília antiga, com muito uso, e, portanto, mais desgastada. A limitação da escolha é outro ponto, sendo que as grandes peças já fazem o ambiente, o que obrigará a que tenha de colocar o seu gosto pessoal de parte. Pode naturalmente dar o seu toque pessoal na decoração, mas nunca será exatamente como idealizou. Casas sem mobília As vantagens Uma das vantagens no arrendamento de casas sem mobília é o poder de negociação que ganha no valor da renda, podendo alegar que o senhorio não tem a casa pronta a habitar. Esta modalidade de arrendamento é ideal para arrendamentos mais longos, ficando com liberdade criativa para escolher o cenário onde quer viver e adaptá-lo por completo ao seu estilo de vida, dando o seu gosto pessoal ao espaço. As desvantagens O esforço financeiro inicial será elevado, dado que mobilar uma casa atualmente não é barato. Assim , deve olhar para as suas finanças e perceber qual é o fundo de maneio que terá disponível para a compra das mobílias, bem como para o valor das rendas. Além disso, levanta-se a questão do que fará caso saia da casa que mobilou , que pode acarretar grandes custos de deslocação da mobília e significar outro gasto acrescido. No entanto, pode sempre tentar chegar a acordo com o senhorio e propor-lhe a venda dos móveis. Já ficou com uma ideia de qual é a opção mais vantajosa para si? Para o ajudar com outras questões, sugerimos os seguintes temas: Está a pagar renda? Descubra estratégias de poupança , Ação de despejo: entenda como funciona esta situação e O que diz a lei sobre senhorios que não passam recibos?
Fonte: Freepik Autor: Redação Os senhorios com rendas anteriores a 1990 vão poder aceder ao serviço de ajuda criado pela Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) para o pedido da compensação do Valor Patrimonial Tributário . O objetivo deste serviço é dar resposta à dificuldade e complexidade do processo, sobretudo para os senhorios que, na sua maioria, têm acima dos 70 anos . O processo é extremamente complexo e difícil e estamos a falar de uma franja de proprietários acima dos 70 anos com pouca ou nenhuma literacia digital, indica Diana Ralha, Diretora da APL. Nesta situação, existem milhares de senhorios sem recursos ou conhecimentos para procederem à candidatura sozinhos , com a agravante da dificuldade dos procedimentos e requisitos estabelecidos para o processo. De entre os requisitos está, por exemplo, a apresentação do comprovativo de IBAN com assinatura digital ou certificada por um notário , mas também a exigência da certidão predial datada do dia 28 de dezembro, quando as certidões prediais retiradas agora em julho têm a data de julho e não a que é exigida. Há ainda a questão das letras pequeninas , conforme refere Diana Ralha, que incidem particularmente no facto de a compensação ter de ser pedida anualmente, e os anos dos aumentos das rendas anuais, ao abrigo da legislação, carecerem de comunicação no prazo de 30 dias. Outros temas que lhe podem interessar: Mobilidade reduzida: Lisboa aprova medidas para melhorar acessos , Rendas da habitação municipal em Lisboa não vão subir este ano e O que diz a lei sobre senhorios que não passam recibos?
Fonte: Freepik Autor: Redação Em Portugal, uma ação de despejo é um procedimento judicial que visa pôr termo a um contrato de arrendamento, obrigando o inquilino a desocupar o imóvel, e trata-se de uma ação que só pode ser iniciada em situações específicas, previstas na lei, pelo que é importante que conheça os trâmites legais adequados e se proteja, caso seja um inquilino de um imóvel arrendado. De acordo com o artigo 1083º do Código Civil, esta situação pode ser levada a cabo pelos senhorios nos seguintes contextos: • Por não ter havido pagamento das rendas; • Incumprimento das regras de boa vizinhança, sossego ou higiene, tendo sido violadas as normas constantes do regulamento do condomínio; • Utilização ilegal do prédio para um fim que põe em causa os bons costumes ou a ordem pública; • Utilização do prédio para um fim distinto daquele ao qual se destina; • Não utilização da casa por mais de 12 meses; • Cessão total ou parcial, temporária ou permanente e onerosa ou gratuita, do gozo do prédio, quando ineficaz, ilícita ou inválida junto do senhorio. Assim, se um inquilino estiver em atraso com o pagamento das rendas, o senhorio pode iniciar uma ação de despejo depois do 3.º mês de atraso, sem necessidade de aviso prévio , mas também se tiverem sido incumpridas ou violadas outras cláusulas do contrato de arrendamento, nomeadamente através de danos causados ao imóvel, subarrendamento do imóvel sem autorização do senhorio ou situações que coloquem em risco a segurança do edifício. No caso de se tratar do término do contrato de arrendamento, em algumas situações, de forma automática, não há a necessidade de intervenção judicial , por se tratar de uma situação de cessão, contudo, caso exista resistência por parte do inquilino em abandonar o imóvel, o senhorio pode pedir ao tribunal que ordene o despejo do inquilino. É importante ressalvar que, ainda antes de recorrer à via judicial, um senhorio deve tentar a via extrajudicial, procurando uma solução negociada. Como funciona o processo de despejo extrajudicial? Em primeiro lugar, será necessário executar uma notificação extrajudicial, que é a notificação ao inquilino por escrito, informando-o do motivo do despejo e concedendo-lhe um prazo para regularizar a situação, no caso de incumprimento há mais de 3 meses. Esta notificação também poderá ser via representante legal, nomeadamente um solicitador, advogado ou agente de execução, através de carta registada e com aviso de receção. Depois de enviada a notificação, o inquilino dispõe de 1 mês para regularizar o pagamentos. Contudo, mantendo-se o incumprimento ou não sejam ressarcidos os valores , é cessado automaticamente o contrato de arrendamento, tendo o inquilino de devolver o imóvel ao senhorio . Se ainda assim se recusar a fazê-lo, o inquilino pode ser despejado, entrando em ação o procedimento especial de despejo. O que é uma ação especial de despejo? Nesta situação, o despejo é realizado através de um meio processual destinado à efetivação da cessação do arrendamento , aplicável quando o inquilino se recusa a sair do imóvel na data prevista pela lei ou naquela que resulta do acordo entre as partes. Em Portugal, a ação especial de despejo decorre, em primeiro lugar, através da comunicação da resolução do contrato , com fundamento no não pagamento da renda por mais de 3 meses ou por mora superior a 8 dias no pagamento dos montantes, por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, no período de 1 ano, sendo feita a revogação do contrato, que acaba por caducar por decurso do prazo. Poderá caducar, também, por oposição à renovação, ou por denúncia para habitação do senhorio ou familiares do senhorio, por livre denúncia, obras profundas ou, ainda, por denúncia do arrendatário. Para executar uma ação especial de despejo, o senhorio pode recorrer ao Balcão do Arrendatário e do Senhorio (BAS) antes de entrar recorrer aos tribunais, mas só pode ser utilizado caso tenha sido liquidado o imposto de selo e as rendas tenham sido declaradas pelo senhorio. As etapas do despejo serão: • Notificação ao inquilino , seja eletronicamente a partir do BAS ou em papel, mediante o preenchimento de um formulário. Em alternativa, a notificação pode ser efetuada por um representante legal; • O iInquilino tem 15 dias para desocupar o imóvel ou, se aplicável, proceder ao pagamento das rendas devidas; • Se existir oposição do inquilino ao despejo, este poder requerer o diferimento da ocupação do imóvel. A partir daqui, existem duas alternativas 1. Não havendo oposição por parte do arrendatário , é emitido o título de desocupação do imóvel e o senhorio pode efetivar o despejo de forma imediata, dando 30 dias ao inquilino para retirar do imóvel todos os seus bens. Se ultrapassado este prazo, os bens serão considerados abandonados. Por outro lado, caso haja recusa por parte do inquilino em sair, o senhorio terá de recorrer à via judicial, através de uma ordem do tribunal. 2. Se for apresentada uma oposição do arrendatário ao despejo, com alegação de não fundamento, terá de haver a intervenção de um juiz, através de processo judicial especial e urgente. Neste caso, e para o oposição avançar, é obrigatório que sejam assegurados os pagamentos da caução, taxa de justiça e depósito das rendas vencidas. Pode não haver despejo? A resposta depende se, além da oposição, tiver sido apresentado o diferimento da desocupação, por razões sociais imperiosas . Nesta situação, o diferimento é decidido em tribunal, considerando os argumentos prestados pelo arrendatário e pelo senhorio, nomeadamente se o arrendatário dispõe ou não de outra habitação, o número de pessoas que constituem o agregado a viver no imóvel arrendado, a sua idade, estado de saúde e, no geral, a situação económica de todas as partes. Se estiver a enfrentar uma ação de despejo, é importante procurar ajuda especializada . E lembre-se que a legislação portuguesa sobre arrendamento urbano é complexa e pode sofrer alterações, pelo que recomendamos a ler toda a documentação disponibilizada pelas órgãos competentes e a consultar um profissional especializado para obter aconselhamento e informações atualizadas e adequadas à sua situação específica. Informe-se acerca de outros temas: O que é a permuta de uma casa? Entenda este conceito , O que é a dação em cumprimento? Descubra este conceito e O que é a insolvência pessoal e como pedir?
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi publicado em Diário da República esta terça-feira, 2 de julho, o diploma que alarga o acesso ao programa de apoio ao arrendamento Porta 65 Jovem , cujas alterações prevêem agora que um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva. Caso o jovem complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, pode ainda candidatar-se até ao limite de uma candidatura subsequente, desde que consecutiva , indica o diploma, aprovado no passado mês de maio em Conselho de Ministros e promulgado pelo Presidente da República em junho. Outra das alterações diz respeito ao alargamento das candidaturas aos jovens em coabitação , com idade igual ou superior a 18 anos e igual ou inferior a 35 anos, partilhando uma habitação para residência permanente dos mesmos , além de casais de jovens não separados judicialmente de pessoas e bens ou em união de facto, com residência no locado, com idade igual ou superior a 18 anos e idade igual ou inferior a 35 anos, podendo um dos elementos do casal ter idade até 37 anos . Estas novidades vão entrar em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima , o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Por outro lado, para beneficiar do apoio, o rendimento mínimo do jovem ou do agregado não pode ser superior a quatro vezes o valor da renda máxima de referência , e deixa de ser necessária a apresentação prévia de um contrato de arrendamento ou a promessa de um contrato. Mais temas como este: É senhorio com renda antiga? Já pode pedir compensação , Rendas da habitação municipal em Lisboa não vão subir este ano e Alargamento do acesso ao Porta 65 Jovem é promulgado
Fonte: Freepik Autor: Redação Abriu esta segunda-feira, 1 de julho, a abertura dos pedidos de compensação do Valor Patrimonial Tributário (VPT) para os senhorios com rendas anteriores a 1990, comummente designadas de rendas antigas. De acordo com o Ministério das Infraestruturas e Habitação, já está disponível o formulário que permite o acesso à compensação de até 1/15 do Valor Patrimonial Tributário (VPT) do locado , que deve ser requisitado junto do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). O IHRU disponibilizará uma área dedicada exclusivamente ao apoio aos senhorios, no Portal da Habitação, cujo formulário estará disponível ao público no dia 1 de julho , indica o Executivo. O que é a compensação às rendas antigas? Se nunca ouviu falar desta compensação, ou tem dúvidas sobre do que trata, esta é uma compensação aplicável a todos os senhorios com contratos de arrendamento anteriores a 1990, por esse motivo não transitáveis para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), segundo determina a legislação contemplada no Mais Habitação. Esta compensação corresponde à diferença entre o valor da renda mensal praticada e este limite, não incidindo sobre a mesma imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, nem contribuições para a segurança social, segundo indica o diploma estipulado, que adianta, ainda, que sem prejuízo da atualização do valor da renda à taxa de inflação no ano de 2024, já a partir de julho desse ano os senhorios poderão apresentar junto do IHRU, I.P. o respetivo pedido de atribuição da compensação . Relacionado com Arrendar Casa: Rendas da habitação municipal em Lisboa não vão subir este ano , Rendas acessíveis: Porto vai sortear 27 habitações e O que diz a lei sobre senhorios que não passam recibos?
Fonte: Freepik Autor: Redação As rendas da habitação municipal em Lisboa não vão aumentar este ano, tendo sido decidido, por unanimidade, a formalização do não aumento pela Câmara Municipal. Segundo o executivo, a medida terá um impacto orçamental de cerca de 1,9 milhões de euros. A vereadora da Habitação, Filipa Roseta, indicou o motivo para o não aumento, falando do impacto que a subida da inflação causou nas famílias lisboetas: acabamos por formalizar este momento, porque parece-nos importante afirmá-lo e ainda este ano. Apesar de parecer que o contexto está favorável, o pico inflacionatório está a estabilizar, ainda estamos a viver a sequência de uma enorme inflação. Portanto, as famílias estão a sentir essa dificuldade , explicou a vereadora, durante a apresentação da proposta. A medida já havia sido implementada em 2023 para combater a inflação , causando, nessa altura, um impacto orçamental foi de 719 mil euros. Este ano, contudo, está previsto um impacto no orçamento municipal de cerca de 1,9 milhões de euros, sendo que o teto da atualização dos valores das rendas se fixou nos 6%. Para estas famílias, 10 euros que fosse, cinco euros que fosse, faz diferença, sublinhou a vereadora, que indicou também que continuam a ser feitas as verificações automáticas dos rendimentos dos agregados, de três em três anos, sem aumentos nos valores das rendas, ainda que seja feita atualização caso haja redução nos rendimentos auferidos pelas famílias. Relacionado: Está a pagar renda? Descubra estratégias de poupança , INE confirma aumento de 7,1% das rendas no mês de maio e Rendas acessíveis: Porto vai sortear 27 habitações
Fonte: Freepik Autor: Redação Pagar renda pode parecer um obstáculo à poupança, contudo, com as estratégias certas, é possível alcançar os seus objetivos financeiros e, quem sabe, poupar para a aquisição de um imóvel. Fique a saber de que forma pode destinar uma parte do seu salário à renda da casa onde vive ao mesmo tempo que poupa algum dinheiro para despesas extra ou poupanças para o futuro. 1. Crie um orçamento detalhado A primeira regra, e aquela que deverá seguir à risca, é a criação de um orçamento detalhado , planeando de forma clara e objetiva o dinheiro proveniente do seu rendimento que é aplicado a despesas. Inclua entradas e saídas de dinheiro, desde o salário até à renda, contas, alimentação, transportes e lazer, e defina limites para cada um destes tipos de gastos. Se for mais fácil, pode recorrer a ferramentas online ou aplicações que o ajudem a facilitar o processo e a manter um registo organizado e atualizado do balanço e movimentações que são feitas na sua conta, nomeadamente aplicações do banco. 2. Analise as suas despesas Depois de definido um orçamento detalhado, com indicação de todas as entradas e saídas de dinheiro, procure perceber, de facto, no que é que o anda a gastar. Isto porque, ao analisar de forma minuciosa para onde vai o seu dinheiro, ficará com uma melhor perceção sobre se se tratam ou não de gastos supérfluos. 3. Reduza despesas não essenciais Ao analisar as suas despesas ficará com uma noção das quais pode abdicar, nomeadamente se forem despesas como compras fúteis, pagamentos de serviços que não utiliza ou gastos impulsivos que, mais tarde, provocam mossa no seu orçamento. Faça esta triagem e tente economizar, podendo utilizar para este efeito a regra dos 50/30/20, em que 50% do seu salário fique alocado às necessidades básicas e renda, 30% a desejos, e 20% a poupanças. 4. Invista para aumentar os seus rendimentos Investir em você próprio para fazer crescer os seus rendimentos é uma sugestão que, a longo prazo, pode dar mais frutos do que pensa. Imagine investir hoje para receber retorno daqui a um ano, nomeadamente através de um curso que tire, para encontrar um trabalho que lhe proporcione um melhor salário, ou até através de investimentos diretos em ações, fundos ou outras fontes de rendimentos viáveis. Além disso, se tiver algum talento escondido, por que não começar um hobbie que lhe permita fazer dinheiro , como trabalhos de freelancer ou artesanato? 5. Considere arranjar colegas de casa Se sentir demasiada dificuldade com o pagamento da sua renda é possível que tenha de considerar arranjar alguém com quem dividir as despesas. Esta poderá ser a opção ideal para estudantes ou jovens adultos que desejem ter mais independência financeira. 6. Explore outras opções Se dividir casa com alguém não for opção, mas mesmo assim sentir que a renda está demasiado alta para si, por que não procurar uma nova casa? No SUPERCASA encontra várias opções para arrendamento, com várias faixas de preço. Se mora longe do seu trabalho, avalie também a possibilidade de se mudar para uma casa que fique mais perto, de forma a economizar em transportes. 7. Aproveite promoções e descontos Fique atento a promoções, descontos e ofertas, de todo o tipo, que possam surgir. Sabia, por exemplo, que os imóveis em divulgação no SUPERCASA podem ter baixas de preço? 9. Negoceie com o seu senhorio Se realmente a casa onde mora é perfeita para si, exceto a parte do preço que paga por ela, e não se imagina a mudar-se, por que não tentar negociar com o senhorio? Há senhorios compreensivos que permitem ligeiras alterações nas rendas, para favorecer o inquilino, e poderá ser o seu caso. Além disso, se for um jovem com menos de 35 anos, poderá recorrer aos apoios à renda proporcionados pelo Governo . Pode consultar os critérios de elegibilidade e candidatar-se, recebendo uma ajuda extra que vai fazer diferença nas suas poupanças. 10. Mantenha-se motivado Lembre-se dos seus objetivos financeiros e comemore as suas conquistas ao longo da jornada . A disciplina e a perseverança são fundamentais para alcançar o sucesso no seu caminho para a poupança. Poupar dinheiro enquanto paga uma renda exige planeamento, disciplina e algumas mudanças de hábito . No entanto, com as estratégias certas, é possível alcançar os seus objetivos financeiros e construir um futuro próspero . Leia outras dicas que lhe podem ser úteis: Estás na casa dos 20? Aponta estas dicas financeiras , Viver em casas partilhadas: 5 dicas e regras fundamentais e Vai mudar de casa? Poupe na mudança com estas sugestões
Fonte: Freepik Autor: Redação A Vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, foi uma das oradoras presentes na 5.ª Conferência da Promoção Imobiliária , que decorreu no início desta semana, e na qual expressou a sua preocupação face às subidas das rendas , apelando ao trabalho conjunto entre promotores imobiliários e a autarquia para conseguirem colocar em andamento novos modelos de parceria. Na sua intervenção, Filipa Roseta apelou à criação das parcerias público-privadas para poderem avançar com a construção de 4 mil novos fogos, para serem disponibilizados às famílias da autarquia. Como podemos acelerar? É aqui que a Câmara Municipal de Lisboa precisa de vocês para o conseguir. Nós, Município, temos capacidade para concretizar 3 mil novos fogos. Ficam 4 mil por construir. É isto que temos de conseguir juntos. E é isto que vos temos andado a pedir, indicou Filipa Roseta, durante a sua intervenção. No fundo, o que eu precisava neste momento é uma coisa simples, é que os promotores desçam um bocadinho aquilo que eles precisam e que a oposição suba um bocadinho aquilo que é preciso , indicou, deixando um apelo a que exista um alinhamento entre a renda que é viável e a renda que é rentável . Se não existir este consenso, poderão fica r por fazer os quatro mil fogos previstos, face a um impasse nas parcerias público-privadas , porque a câmara não tem dinheiro para fazer mais do que os três mil novos fogos, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). E deixou a mensagem: nós precisamos disso em Lisboa, mesmo, senão vamos olhar daqui a dez anos e não vão estar feitas aquelas quatro mil casas. Já estarem três mil é um esforço brutal que estamos a fazer, agora as outras vão ficar penduradas . Mantenha-se a par de outras notícias com o SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos dados publicados esta sexta-feira, 14 de junho, as rendas de habitação verificaram um aumento no mês de maio, apesar de terem mantido a evolução face a abril. A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 7,1% em maio de 2024, um valor idêntico ao do mês anterior , indica o gabinete estatístico. A subida foi verificada em praticamente todo o território nacional, ainda que o aumento mais expressivo tenha acontecido em Lisboa, que registou 7,4%. Contudo, no que respeita à variação mensal das rendas pagas por inquilinos, foi apurado um decréscimo ligeiro: o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,4% (0,6% no mês anterior) , e ainda que a subida mensal das rendas tenha acontecido em todas as regiões portuguesas, o aumento foi idêntico ao total nacional (0,4%) . Relacionado: Alargamento do acesso ao Porta 65 Jovem é promulgado , Rendas acessíveis: Porto vai sortear 27 habitações e Contratos de arrendamento: 4 fatores que deve ter em conta
Fonte: Freepik Autor: Redação O alargamento do acesso do Porta 65 Jovem , que contempla a escusa da apresentação prévia de um contrato de arrendamento por parte dos candidatos, foi aprovado esta sexta-feira, 14 de junho, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. De acordo com a nota oficial da Presidência da República , o Presidente promulgou o diploma do Governo que procede à alteração ao Decreto-Lei n.º 308/2007, de 03 de setembro, alargando o acesso ao Programa Porta 65 Jovem. Esta foi uma medida discutida em Conselho de Ministros, no passado mês de maio, além de várias outras propostas dirigidas aos jovens. Através da atualização contemplada no decreto , os candidatos passam, assim, a poder apresentar candidatura sem terem de apresentar previamente um contrato de arrendamento, além de a poderem submeter com três recibos de vencimento ao contrário dos habituais seis. A Ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, já havia, pela altura da discussão da proposta, indicado a importância da atualização: este sistema não faz sentido. Os jovens, em primeiro lugar, vão ao Portal da Habitação, vão candidatar-se e não vão anexar nenhum contrato, nem promessa de contrato. E o Estado vai dizer a este jovem qual é o valor do apoio que vai receber e, aí sim [...] o jovem vai à procura de casa de acordo com o valor que vai receber, sendo que os jovens vão dispor de dois meses para encontrarem casa, de acordo com a novas regras . Temas relacionados que lhe podem interessar: Que tipos de contratos de arrendamento existem? Conheça , Garantia pública na compra de casa só vai até 15% do empréstimo ou Governo vai aprovar redução da carga fiscal no IRS Jovem
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Foi publicado no Diário da República o diploma do decreto-lei 42/2024, de 2 de julho , que alarga o acesso ao programa de arrendamento jovem. Apesar de se poderem candidatar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, as novas alterações preveem agora que, um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva . A candidatura estende-se também a casais em que um deles poderá ter 37 anos , desde que o outro faça os 36, nas condições referidas acima. Os jovens podem agora candidatar-se ao programa para saber o valor de apoio que podem receber, e só depois celebrarem o contrato de arrendamento. Por outro lado, é também possível os jovens consultarem imóveis para arrendar, dos próprios proprietários, no website do Instituto da habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Estas novidades entraram em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima, o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Deixa também de existir a obrigatoriedade de apresentar seis recibos de vencimento, bastando um mínimo de três recibos. O Governo quer conseguir ajudar mais jovens, com estas novas alterações, estimando que, em 2025, terá um reforço no valor de 26 milhões de euros. Leia mais em: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo , Impacto dos juros sobem na prestação média do crédito habitação , Entenda as diferentes taxas de juro: fixa, mista ou variável