A 10 minutos do centro histórico da Vila de Sintra e a poucas centenas de metros do Castelo dos Mouros, do Miradouro de Santa Eufémia e do Palácio da Pena, num vasto terreno com 8.260m2 de área com jardins, lagos e vegetação exuberante no Parque Nacional Sintra-Cascais. O edifício principal, um Palacete com a data de 1810 inscrita na majestosa entrada, apresenta azulejos da época, a par de intrincados pormenores em pedra, que pontuam a sua fachada secular, repleto de história envolvido pela bucólica paisagem do parque natural de Sintra, classificada pela UNESCO em 1955 como Património da Humanidade. Distribui-se por 4 pisos, está interligado a um edifício secundário, que se propõe demolir e substituir por uma edificação atual camuflada no belíssimo jardim que caracteriza a paisagem. O conjunto edificado, a totalizar cerca de 1.100 m2, conta ainda com um pavilhão, uma pequena capela, uma garagem e moradia secundária (em ruínas) exterior ao complexo, com um logradouro privado, e um reservatório de água com uma capacidade de 763 m3, tudo para renovação integral. A beleza e mistério de Sintra desencadeou, sobretudo no final do séc. XVIII, uma busca por parte de estrangeiros com o intuito de se fixar nesta zona, maioritariamente por parte dos ingleses. Em 1787, o milionário inglês William Beckford chega a Sintra para habitar o Palácio de Seteais. A última leva de grandes senhores de Monserrate pertenceu aos ingleses e à família Cook, em particular. Francis Cook, rico empresário têxtil, em 1846, constrói o palácio de Monserrate e aqui se estabeleceu a partir da década de 1860. Em 1870 foi feito Visconde de Monserrate por D. Luís. A Quinta das Camélias faz parte integrante da história de Sintra, remonta ao Século XVIII (1810) com a construção do Chalé, do pavilhão e da garagem, tem como principais pontos de proximidade o Castelo do Mouros, que ali habitaram até 1147, altura em que Sintra foi entregue a D. Afonso Henriques, estrategicamente e por forma a defender o território, a gestão da vila de Sintra e do seu termo foi doada a Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo, recebendo foral em 1154. Com a fixação das populações cristãs, o antigo Bairro Islâmico deu lugar a uma vila medieval que se estendeu até ao séc. XV. Nessa vila Medieval está integrada a Igreja de São Pedro de Canaferrim, construída entre as duas cinturas de muralhas. Não podendo deixar de mencionar o ícone Palácio da Pena, cuja construção remonta ao Século XII, altura em que ali existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Pena onde neste mesmo local, D. Manuel I mandou edificar um Mosteiro, o Real Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, posteriormente entregue à Ordem de São Jerónimo. Em 1850 após extinguidas as ordens religiosas, D. Fernando II adquire o Convento de São Jerónimo e transforma-o no romântico Palácio da Pena que circunscreve com um vasto parque de árvores exóticas, com a implementação da república em 1910 é classificado como Monumento Nacional. Este emblemático projeto encontra-se em fase final de apreciação, Pedido de Informação Prévia da autoria da OODA para reconfiguração do conjunto do Palacete e corpo secundário, com uma área bruta de construção total de 1086.22m2 (Área útil de 980.73m2), bem como o destaque e conversão da Garagem numa moradia autónoma com jardim e piscina privativa com uma área bruta de construção total de 160 m2 (Área útil de 132,66m2). O seu próximo projeto de reabilitação repleto de história ! #ref:PAL_149
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