Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A escritura é um passo essencial no processo de compra e venda de uma casa em Portugal, sendo o documento legal que oficializa a transação. O custo pode variar, dependendo de vários fatores, como o valor do imóvel, a localização e os serviços associados. Custos principais: Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT): Este é um dos maiores custos associados à compra de uma casa. O valor a pagar depende do preço de venda do imóvel e da sua finalidade (habitação própria permanente ou secundária). O IMT pode variar entre 0% e 8%, conforme o valor da propriedade. Imposto do Selo: Além do IMT, há também o Imposto do Selo, que representa 0,8% do valor de venda da casa. Este imposto é obrigatório em todas as transações imobiliárias. Custos Notariais e de Registo: A escritura deve ser realizada perante um notário ou uma conservatória do registo predial. O custo dos serviços notariais pode variar entre 300 e 700 euros, dependendo da complexidade da transação e da entidade escolhida. Comissão Bancária (se aplicável): Caso a compra da casa seja feita com recurso a um crédito à habitação, poderá haver custos adicionais, como a comissão de abertura de processo e a comissão de formalização do empréstimo, valores que podem variar de banco para banco. Exemplo: Para uma casa com valor de 200.000 euros, adquirida como habitação própria permanente, o comprador poderá ter os seguintes custos adicionais: IMT: aproximadamente 4.500 euros Imposto do Selo: 1.600 euros Custos notariais e de registo: entre 300 e 700 euros. O total a pagar pela escritura e outros encargos pode, assim, ultrapassar os 6.000 euros. Os custos da escritura de uma casa em Portugal envolvem uma série de impostos e taxas que devem ser considerados no orçamento global da compra. Para garantir que todas as despesas são contabilizadas, é recomendável consultar previamente um advogado ou um solicitador especializado em direito imobiliário, ou mesmo um intermediário de crédito, para evitar surpresas no momento da transação.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação As burlas imobiliárias estão a tornar-se cada vez mais comuns em Portugal, prejudicando tanto compradores como vendedores. Estes esquemas fraudulentos podem envolver imóveis que não existem, documentação falsificada ou ocultação de dívidas e penhoras associadas ao imóvel. Para evitar cair nestas armadilhas, é crucial estar informado e seguir algumas medidas de segurança. Uma das fraudes mais frequentes envolve imóveis fantasma, onde os burlões anunciam propriedades fictícias a preços atrativos, pedindo pagamentos antecipados como sinal ou caução. A melhor forma de evitar esta burla é visitar o imóvel pessoalmente e verificar a sua documentação legal. Outra burla comum é a utilização de documentação falsificada. Os criminosos podem falsificar certidões de registo predial ou escrituras para convencer o comprador da autenticidade do imóvel. Para evitar isto, é aconselhável verificar os documentos diretamente nas entidades oficiais, como a Conservatória do Registo Predial, ou contratar um advogado que o faça. Há também casos em que os vendedores tentam ocultar hipotecas ou penhoras sobre o imóvel. Esta fraude pode causar grandes prejuízos ao comprador, que poderá herdar essas dívidas. A solução é verificar a existência de encargos através de uma certidão de registo predial atualizada. Outro esquema envolve falsos mediadores imobiliários, que se fazem passar por profissionais credenciados, mas que não têm autorização para exercer. É importante confirmar se o mediador está registado no IMPIC (Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção). No caso de arrendamentos, há burlões que anunciam arrendar a casa num curto espaço de tempo e pedem pagamentos antecipados para reservar o imóvel, que muitas vezes não existe ou está ocupado. Para evitar esta burla, nunca se deve pagar antes de verificar pessoalmente o imóvel ou usar plataformas de arrendamento de confiança. Para se proteger destas burlas, algumas dicas importantes incluem contratar profissionais de confiança (advogados, solicitadores ou mediadores credenciados), desconfiar de ofertas demasiado boas e verificar sempre a identidade de todos os intervenientes no processo. Além disso, é aconselhável evitar pagamentos em dinheiro, optando por métodos que possam ser rastreados, como transferências bancárias. Em resumo, o conhecimento e a verificação são as melhores ferramentas para evitar burlas imobiliárias. A consulta de documentação oficial, o envolvimento de profissionais competentes e a prudência em todo o processo são fundamentais para garantir a segurança nas transações imobiliárias, sejam elas de compra, venda ou aluguer.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Em 2025, o aumento das rendas em Portugal poderá ser afetado por novas medidas legislativas que estão a ser discutidas e implementadas pelo governo. Este ano é particularmente relevante para o setor de arrendamento, pois as alterações na lei poderão influenciar significativamente o valor das rendas e, consequentemente, o custo de vida para muitos inquilinos. O Que Esperar Para 2025: Revisão da Lei do Arrendamento: O governo está a considerar revisões na Lei do Arrendamento para equilibrar melhor os interesses de proprietários e inquilinos. Estas alterações podem incluir novos limites para o aumento das rendas, com o objetivo de proteger os inquilinos de aumentos excessivos. Índice de Preços ao Consumidor (IPC): Tradicionalmente, as rendas em Portugal são ajustadas com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Se a inflação continuar a subir, os aumentos das rendas poderão acompanhar este crescimento. Para 2025, a previsão é que o IPC possa continuar a influenciar os aumentos das rendas, refletindo a variação no custo de vida. Medidas de Controlo de Rendas: Em resposta ao aumento dos custos habitacionais, o governo poderá introduzir novas medidas de controlo para limitar os aumentos das rendas. Estas medidas podem incluir tetos máximos para os aumentos anuais ou fórmulas de cálculo mais favoráveis aos inquilinos. Impacto da Crise Habitacional: A crise habitacional em Portugal tem levado a uma pressão crescente sobre o mercado de arrendamento. Dependendo das políticas adotadas, os aumentos das rendas poderão ser regulamentados para mitigar o impacto da crise sobre os inquilinos, particularmente nas áreas com maior procura e escassez de oferta. Exemplos de Aumento: Se as rendas forem ajustadas com base no IPC, e considerando uma taxa de inflação anual de 2% a 3%, o aumento médio das rendas poderia variar entre 2% e 3% ao ano. Contudo, estas previsões podem ser ajustadas conforme as políticas e medidas que venham a ser implementadas pelo governo. Em 2025, o aumento das rendas em Portugal dependerá de vários fatores, incluindo as revisões legislativas em curso, a inflação e as medidas de controlo que o governo decidir adotar. Para os inquilinos e proprietários, é importante manter-se informado sobre as mudanças legais e económicas que podem afetar o valor das rendas e, assim, planear adequadamente para o futuro.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Com o aumento do interesse de estrangeiros em adquirir imóveis em Portugal, muitas instituições financeiras estão a oferecer crédito habitação adaptado a investidores internacionais. No entanto, para facilitar o processo de aprovação do financiamento, é crucial que os candidatos estrangeiros conheçam os documentos necessários e estejam preparados para apresentá-los de forma adequada. Para solicitar crédito habitação em Portugal como estrangeiro, os seguintes documentos são geralmente exigidos: Identificação Pessoal: Passaporte válido ou cartão de identidade do país de origem. Se residir em Portugal, pode também ser necessário o número de identificação fiscal português. Comprovativo de Residência: Fatura de serviços, contrato de arrendamento ou outro documento que confirme a residência atual. Comprovativo de Rendimentos: Declarações de impostos, recibos de salários, ou prova de rendimento de atividades empresariais. Caso o solicitante seja trabalhador por conta própria, é importante fornecer documentação adicional sobre a sua atividade e rendimentos. Contrato de Trabalho ou Prova de Emprego: Documento que confirme a estabilidade laboral, como um contrato de trabalho ou uma carta do empregador. Extratos Bancários: Cópias dos extratos bancários recentes, geralmente dos últimos três a seis meses, para demonstrar a capacidade financeira do candidato. Documentação do Imóvel: Contrato de compra e venda ou reserva, avaliações e outros documentos relacionados ao imóvel que se pretende adquirir. Número de Identificação Fiscal (NIF) em Portugal: Para obter um NIF, o estrangeiro deverá dirigir-se a um serviço de finanças em Portugal ou a um consulado português no seu país de origem. Prova de Entrada de Capital: Para garantir que o comprador pode arcar com uma parte do custo do imóvel, é necessário apresentar a prova de que possui os fundos necessários. Além desses documentos, cada banco pode ter requisitos específicos, e é aconselhável consultar diretamente a instituição financeira para obter uma lista detalhada e atualizada. Também é recomendável a assistência de um consultor financeiro ou jurídico especializado em operações imobiliárias internacionais para garantir que todos os aspectos legais e financeiros sejam corretamente abordados. Com a documentação adequada e um planejamento cuidadoso, os estrangeiros podem navegar com sucesso no processo de crédito à habitação em Portugal e realizar o sonho de adquirir um imóvel no país.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Antes de aprovar um crédito à habitação, os bancos em Portugal exigem que o imóvel seja avaliado por peritos credenciados. Esta avaliação bancária, muitas vezes desconhecida pelos compradores, é um passo obrigatório no processo de obtenção do financiamento. O objetivo principal é garantir que o valor do imóvel está de acordo com o montante do crédito solicitado, assegurando ao banco que o imóvel servirá como garantia adequada no caso de incumprimento do empréstimo. O processo de avaliação começa após a submissão do pedido de crédito à instituição bancária. O banco designa um avaliador independente, que procede a uma análise detalhada do imóvel, considerando fatores como localização, área, estado de conservação e os preços do mercado de imóveis semelhantes na região. Com base nesses critérios, o perito define o valor de mercado do imóvel. Este valor é determinante, pois é a partir dele que o banco decide a percentagem do financiamento a conceder. Habitualmente, as instituições financeiras financiam entre 80% e 90% do valor mais baixo entre o preço de compra e o valor da avaliação. Se o imóvel for avaliado por um valor inferior ao preço de compra, o comprador terá de cobrir a diferença com capitais próprios. A avaliação tem custos, que variam entre os 200 e 400 euros, dependendo da localização e do tipo de imóvel. Este valor é pago pelo cliente, independentemente da aprovação ou não do crédito. Além disso, o processo de avaliação pode impactar a decisão final do banco sobre a concessão do crédito, podendo levar à necessidade de renegociar o valor ou as condições do empréstimo. Embora seja uma etapa obrigatória, a avaliação bancária pode ser vantajosa para os compradores, funcionando como uma proteção contra a aquisição de um imóvel sobrevalorizado. No entanto, também pode ser um obstáculo para quem tem dificuldades em cobrir a diferença quando o valor da avaliação fica aquém das expectativas. A avaliação bancária é um passo essencial e obrigatório no processo de obtenção de crédito à habitação em Portugal, garantindo que tanto o banco como o comprador estejam protegidos num mercado imobiliário em constante evolução.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Muitos portugueses desconhecem que transferir o crédito habitação para outro banco pode resultar numa poupança significativa ao longo do contrato. Com o aumento das taxas de juro e a pressão financeira nas famílias, a transferência de crédito surge como uma solução eficaz para reduzir os encargos mensais e, em alguns casos, poupar milhares de euros no total do empréstimo. Este processo, também conhecido como portabilidade de crédito habitação, permite que o mutuário transfira o seu empréstimo para outra instituição bancária que ofereça condições mais vantajosas, como taxas de juro mais baixas ou até a eliminação de algumas comissões. Com a crescente concorrência entre bancos, muitas instituições estão a oferecer pacotes mais atrativos para captar novos clientes, criando oportunidades interessantes para quem deseja renegociar o crédito. Antes de proceder à transferência, o cliente deve analisar cuidadosamente as condições oferecidas pela nova instituição, comparando as taxas de juro (fixas ou variáveis), os prazos de amortização e as comissões envolvidas. A mudança de banco pode implicar alguns custos iniciais, como comissões de transferência e despesas associadas à nova escritura, mas muitas vezes estas despesas são rapidamente compensadas pela poupança gerada a médio e longo prazo. Para além disso, o banco de origem pode aplicar uma penalização de até 0,5% sobre o valor em dívida no caso de crédito de taxa variável, ou até 2% para créditos com taxa fixa. No entanto, a poupança acumulada com a redução das taxas de juro pode superar estes custos iniciais. Segundo especialistas do setor financeiro, a transferência de crédito habitação pode ser especialmente vantajosa em contratos com taxas de juro elevadas. Dependendo das condições, os clientes podem poupar várias centenas de euros por ano, e em contratos de longa duração, a poupança pode alcançar valores na ordem dos milhares. Em tempos de incerteza económica, com a inflação a pressionar os orçamentos familiares, explorar as opções de transferência de crédito habitação pode ser uma estratégia inteligente para quem quer reduzir os seus encargos financeiros e aumentar a sua folga orçamental. Especialistas recomendam que os consumidores se informem junto de várias instituições e comparem propostas para garantir a melhor oferta possível. Se tem um crédito habitação em vigor, vale a pena rever as suas condições e avaliar se uma transferência para outro banco pode ser a chave para poupar substancialmente.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Com o aumento do custo de vida e a inflação a pressionar os orçamentos das famílias portuguesas, o governo tem implementado várias medidas de apoio para os trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional. Estas ajudas visam aliviar o impacto das despesas essenciais, como a alimentação, habitação e energia, garantindo que quem aufere rendimentos mais baixos tenha algum alívio financeiro. Complemento salarial Uma das principais medidas é o Complemento Salarial Anual, destinado a trabalhadores com rendimentos baixos. Este apoio consiste num pagamento extraordinário no final do ano, calculado com base no número de meses de trabalho e no rendimento anual. O objetivo é complementar o salário mínimo, proporcionando um reforço financeiro para despesas adicionais. Subsídio de habitação O Programa de Apoio ao Arrendamento é outro dos mecanismos disponíveis. Destinado a quem tem dificuldades em pagar a renda da casa, este subsídio visa apoiar as famílias que vivem em habitação arrendada e que enfrentam dificuldades financeiras devido ao aumento dos preços no setor imobiliário. Apoios para energia Os beneficiários do salário mínimo também podem usufruir da Tarifa Social de Energia, que oferece um desconto significativo nas faturas de eletricidade e gás. Esta medida é automática, sendo aplicada diretamente pelas empresas fornecedoras de energia, sem necessidade de pedido por parte dos consumidores. Descontos em transportes públicos Outro apoio importante é o Passe Social+, que permite descontos nos transportes públicos para quem aufere rendimentos mais baixos. Esta medida é essencial para trabalhadores que dependem diariamente dos transportes públicos e ajuda a reduzir significativamente as despesas com deslocações. Apoios para alimentação Com o aumento dos preços dos bens alimentares, o governo reforçou os apoios através do Programa de Apoio Alimentar, em parceria com instituições de solidariedade. Este programa distribui cabazes de bens essenciais às famílias de baixos rendimentos, complementando o orçamento familiar para alimentação. Apoio à infância e educação Para famílias com filhos, existem também medidas de apoio na área da educação, como o abono de família, que pode ser aumentado para trabalhadores que recebem o salário mínimo. Além disso, há a possibilidade de isenção ou redução de custos nas creches e escolas públicas, aliviando o orçamento familiar em relação às despesas com educação e cuidados infantis.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação De acordo com informação do Banco de Portugal, divulgada esta semana, a média do valor da taxa de juro de novos contratos de crédito à habitação e de contratos que foram renegociados diminuiu no mês de julho , 0,03 pontos percentuais e 0,09 pontos percentuais, respetivamente. Desta forma, as taxas de juro para novos contratos de crédito à habitação passaram para 3,56%, enquanto que as taxas dos contratos renegociados passaram a 4,05%. Também nos restantes países europeus houve uma diminuição deste valor médio em 0,03 pontos percentuais. Portugal apresentou um dos valores mais baixos de taxas de juro (7º lugar), comparativamente com outros países. Leia mais sobre: IRS: novas tabelas em vigor
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Banco de Portugal divulgou estatísticas referentes a novos créditos à habitação, tendo registado, no mês de julho, um aumento de 74% de novos empréstimos contratados com taxa de juro mista. Isto significa que mais pessoas estão a optar pela taxa de juro mista, em que, inicialmente, têm um período de aplicação de taxa de juro fixa, seguindo-se um período de taxa de juro variável. Também desde janeiro deste ano, que a taxa de juro Euribor a 6 meses tem sido a taxa pela qual cada vez mais portugueses optam , representando 37,5% dos contratos de crédito à habitação com taxa de juro mista. Leia mais sobre: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A Euribor, o principal indexante utilizado nos créditos à habitação, deverá terminar o ano abaixo dos 3% , oferecendo mais alívio financeiro tanto para as famílias como para as empresas. As perspetivas indicam que estamos a iniciar um ciclo de redução das taxas de juro. A próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para 12 de setembro , será crucial para definir o rumo destas quedas. Os bancos já começaram a ajustar-se a esta tendência de descida. A Euribor a 12 meses , que esteve acima dos 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2023, atingindo mesmo 4,2%, iniciou um processo de queda e atualmente reflete uma redução de 1% . O mesmo padrão é observado na taxa a seis meses , que também ultrapassou os 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro e tem vindo a diminuir. Segundo o Banco de Portugal, em junho, a taxa variável mais comum era a Euribor a seis meses, representando 37,5% do total de empréstimos para aquisição de imóveis. A Euribor a 12 meses seguia com uma participação de 33,7%, e a taxa a três meses tinha um peso de 25,7%. Leia mais sobre: Alojamento local: contribuição extraordinária revogada
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Foi publicado no Diário da República o diploma do decreto-lei 42/2024, de 2 de julho , que alarga o acesso ao programa de arrendamento jovem. Apesar de se poderem candidatar jovens com idades entre os 18 e os 35 anos, as novas alterações preveem agora que, um candidato que complete 36 anos durante o prazo em que beneficia do apoio, também se pode candidatar, desde que de forma consecutiva . A candidatura estende-se também a casais em que um deles poderá ter 37 anos , desde que o outro faça os 36, nas condições referidas acima. Os jovens podem agora candidatar-se ao programa para saber o valor de apoio que podem receber, e só depois celebrarem o contrato de arrendamento. Por outro lado, é também possível os jovens consultarem imóveis para arrendar, dos próprios proprietários, no website do Instituto da habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Estas novidades entraram em vigor a partir de setembro, deixando de existir limites à renda máxima, o que significa que um candidato que tenha encontrado uma casa para arrendar pelo valor de 401 euros, poderá ser elegível, uma vez que o teto máximo do concelho em que reside, de 400 euros, passará a não surtir efeitos à elegibilidade ao apoio. Deixa também de existir a obrigatoriedade de apresentar seis recibos de vencimento, bastando um mínimo de três recibos. O Governo quer conseguir ajudar mais jovens, com estas novas alterações, estimando que, em 2025, terá um reforço no valor de 26 milhões de euros. Leia mais em: Sabe avaliar condições de empréstimo? Dizemos-lhe tudo , Impacto dos juros sobem na prestação média do crédito habitação , Entenda as diferentes taxas de juro: fixa, mista ou variável
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Nos últimos anos, a digitalização tem vindo a transformar vários aspetos do quotidiano dos cidadãos, e a gestão de documentos não é exceção. Agora, a carta de condução e outros documentos pessoais, como o cartão de cidadão e o documento único automóvel (DUA), podem ser acedidos através de uma aplicação móvel oficial, facilitando o uso e a apresentação dos mesmos em situações do dia a dia. Mas como funciona esta tecnologia e quais são as suas vantagens? A aplicação id.gov.pt A principal ferramenta para aceder aos documentos digitais em Portugal é a aplicação id.gov.pt, disponível gratuitamente para dispositivos ios e android. A app foi desenvolvida pelo governo português e permite armazenar e consultar digitalmente vários documentos, como a carta de condução, o cartão de cidadão e o DUA, entre outros. O objetivo é simplificar a vida dos cidadãos, oferecendo uma alternativa prática e segura aos documentos físicos. Como funciona? Após a instalação da app, o utilizador precisa de se autenticar com as suas credenciais da chave móvel digital (CMD) ou com o cartão de cidadão. Esta autenticação garante a segurança no acesso aos documentos, uma vez que a CMD exige a verificação através de um código PIN e, opcionalmente, da biometria do dispositivo móvel (como impressões digitais ou reconhecimento facial). Os documentos, uma vez adicionados à aplicação, são apresentados através de um código QR dinâmico. Este código pode ser mostrado às autoridades, agentes da polícia ou outras entidades, que, ao lerem o QR, conseguem validar a autenticidade do documento. Isto significa que o cidadão já não precisa de transportar as versões físicas dos documentos consigo. Vantagens A digitalização dos documentos traz uma série de benefícios: • Praticidade: Não é necessário andar com várias carteiras ou pastas com documentos físicos. O utilizador tem tudo disponível no seu telemóvel. • Segurança: A aplicação é protegida por um sistema de autenticação forte, o que dificulta o uso fraudulento dos documentos digitais. • Atualizações automáticas: Qualquer alteração nos dados do documento (como a renovação da carta de condução) é refletida automaticamente na aplicação, evitando a necessidade de atualizações manuais. • Compatibilidade com fiscalizações: As autoridades estão equipadas para validar documentos digitais, facilitando o processo de verificação em fiscalizações rodoviárias, por exemplo. Limitações e desafios Apesar das inúmeras vantagens, a adoção de documentos digitais ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de acesso à internet, em certas ocasiões, para validar a autenticidade dos documentos. Além disso, embora esta solução esteja a tornar-se cada vez mais comum, nem todas as entidades públicas ou privadas estão preparadas para aceitar a versão digital dos documentos, o que pode obrigar o cidadão a ter consigo uma cópia física em situações específicas. Outro ponto crítico é a dependência do dispositivo móvel. Se o telemóvel for perdido, roubado ou estiver sem bateria, o acesso aos documentos pode ficar comprometido. No entanto, medidas de segurança, como a Chave Móvel Digital, ajudam a reduzir os riscos de uso indevido. O futuro da identidade digital A transição para os documentos digitais é um claro sinal da modernização dos serviços públicos em Portugal. Com um número crescente de pessoas a aderir a esta solução, é previsível que, num futuro próximo, os documentos físicos sejam progressivamente substituídos pelas suas versões digitais, criando um ecossistema mais eficiente e menos dependente de papel. Em suma, a aplicação que integra a carta de condução e outros documentos digitais surge como uma solução prática e inovadora, tornando a gestão de documentos pessoais mais simples, acessível e segura para os cidadãos.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação A venda de um imóvel é uma transação complexa que envolve diversos aspetos legais, financeiros e emocionais. Para garantir uma negociação bem-sucedida, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Assim, para o ajudar com esta etapa, mostramos-lhe os 8 principais erros que os proprietários geralmente cometem na hora de vender as suas casas, e que queremos evitar que lhe aconteçam a si. E ressalvamos: para este tipo de negociações, há especial importância no acompanhamento de um profissional. 1. Má avaliação do imóvel Sobrevalorizar ou subvalorizar a sua casa pode gerar dificuldades na negociação, e um agente imobiliário saberá o que fazer, pois possui ferramentas e conhecimento para realizar uma avaliação precisa e justa, garantindo que você obtém o melhor preço de venda. 2. Não zelar o imóvel Pequenos reparos podem gerar um grande impacto na perceção do comprador e, por este motivo, é importante que se faça acompanhar de um mediador imobiliário que o ajude a identificar exatamente quais são as reparações e remodelações necessárias para aumentar o valor do imóvel, e assim, otimizar os seus investimentos. 3. Más fotografias Fotografias profissionais fazem toda a diferença na apresentação do imóvel, e um agente imobiliário possui experiência suficiente para o saber ajudar a colmatar esta situação, pois têm muitas vezes uma rede de contactos que lhes permite indicar fotógrafos especializados. Desta forma, garante que a sua casa é mostrada da melhor forma possível. 4. Má preparação nas visitas Com a ajuda de um mediador imobiliário, haverá uma preparação cuidada e estratégica nas visitas à casa, pois ele saberá exatamente o que fazer para tornar o imóvel o mais apelativo e interessante possível. Verá os pontos fortes do seu imóvel serem ressalvados e os ambientes destacados. 5. Não despersonalizar o imóvel Um profissional pode orientá-lo sobre como despersonalizar a casa sem tirar a sua identidade, criando um ambiente neutro que permita que o comprador se projete no espaço. 6. Vender a casa vazia Um mediador imobiliário pode eventualmente sugerir formas de mobilar a casa, de forma leve e funcional, para ajudar o comprador a visualizar o potencial do espaço, e assim, sentir mais interesse para a compra. 7. Perfurmar em demasia a casa Será alertado pelo profissional imobiliário que o acompanhar para os riscos da utilização de produtos que mascaram odores e que podem causar alergias, ou que provoquem cheiros demasiado intensos. Deve fazer uso do marketing olfativo, sim, mas de forma estratégica e com os produtos adequados. 8. Não contratar um agente imobiliário Este é o erro mais comum e um dos que mais prejudica a venda. O agente imobiliário oferece diversos benefícios que se vão verificar úteis e indispensáveis para o sucesso da sua venda, e por isso, não deve descurar este acompanhamento. De entre os benefícios está, principalmente, o conhecimento que estes profissionais têm do mercado, uma vez que sabem exatamente quais são as tendências em voga, os preços praticados na região onde está o seu imóvel e quais são os perfis de cada comprador. Além disso, são profissionais com uma extensa rede de contactos, que poderão encontrar mais rapidamente o comprador ideal para o seu imóvel, e são ótimos a negociar, pois têm experiência e saberão como defender os seus interesses, garantindo-lhe um bom negócio. Outra vantagem da contratação de um agente imobiliário é o fator visibilidade, pois estes profissionais, por estarem muitas vezes vinculados a portais imobiliários, poderão divulgar a sua casa nos principais em Portugal, como o CASASAPO e o SUPERCASA , alcançando um público muito maior de potenciais compradores. E finalmente, na parte mais chata do processo, um agente imobiliário saberá ajudá-lo com a assessoria jurídica, estando consigo em todas as etapas da negociação. Contar com a ajudar um mediador imobiliário é investir num processo de venda mais seguro, eficiente e lucrativo. O profissional desta área auxiliá-lo-á em todas as etapas, desde a preparação do imóvel até à assinatura do contrato, garantindo que você obtenha o melhor resultado possível.
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação O Governo lançou recentemente um conjunto de medidas de apoio que promete aliviar a carga fiscal sobre os jovens na compra da primeira habitação, com foco em isenções de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis). Estas mudanças fazem parte de um esforço maior para apoiar os jovens na aquisição de casa própria, num mercado imobiliário cada vez mais desafiante e com preços elevados. Conheça as novas regras e o impacto que terão na compra de imóveis em Portugal. Isenção de IMI para jovens até aos 35 anos Uma das principais novidades é a isenção de IMI para jovens até aos 35 anos que comprem a sua primeira habitação. Com esta medida, os jovens proprietários poderão beneficiar da isenção do imposto. Deve-se verificar se o Valor Patrimonial Tributário (VPT) está correto, uma vez que este é o indicador que serve de base ao cálculo do IMI, e que é atualizado pelas Finanças a cada 3 anos. Este apoio aplica-se exclusivamente à habitação própria e permanente , ou seja, o imóvel adquirido deve ser destinado à residência do comprador e não a arrendamento ou a segunda habitação. Esta medida visa incentivar a aquisição de imóveis por jovens, ajudando a reduzir os encargos anuais associados à posse de uma casa e facilitando o acesso à habitação. Isenção de IMT na compra da primeira casa Outra medida relevante é a isenção de IMT na compra da primeira casa, um imposto que é habitualmente pago no momento da escritura e que incide sobre o valor de aquisição do imóvel. Com as novas regras, jovens até aos 35 anos poderão beneficiar desta isenção para imóveis até ao limite de 316.772 euros , aliviando uma parte significativa dos custos iniciais de aquisição. Caso o valor do imóvel ultrapasse este montante, a isenção é parcial, o que significa que o jovem pagará apenas a diferença proporcional, tornando a compra mais acessível mesmo para valores superiores. Esta medida pretende reduzir as barreiras de entrada no mercado imobiliário e facilitar a aquisição de habitação própria. Benefícios fiscais para jovens com crédito habitação Além das isenções de IMI e IMT, os jovens que contraírem crédito à habitação para a compra da primeira casa também podem beneficiar de deduções adicionais no IRS . Estes benefícios, juntamente com as condições vantajosas de financiamento oferecidas por algumas instituições bancárias, ajudam a reduzir os encargos mensais e a tornar o crédito habitação mais acessível para os jovens, incentivando a aquisição de imóveis por parte de uma geração que enfrenta desafios acrescidos no mercado imobiliário. Impacto das novas medidas no mercado imobiliário Estas novas regras vêm num momento em que os preços dos imóveis continuam a subir, tornando cada vez mais difícil para os jovens conseguir comprar casa. As isenções de IMI e IMT, bem como os benefícios fiscais associados ao crédito habitação, têm como objetivo aliviar o esforço financeiro das famílias jovens e fomentar a entrada de novos compradores no mercado. Estas medidas poderão também ter um impacto positivo na dinâmica do mercado imobiliário, incentivando a aquisição de imóveis em zonas periféricas e cidades de menor densidade, onde os preços são mais acessíveis . Por outro lado, as novas regras podem aumentar a procura por imóveis dentro dos limites de isenção, contribuindo para uma maior rotatividade do mercado. O que considerar ao comprar casa com as novas isenções Para tirar o máximo proveito destas medidas, é importante que os jovens se informem sobre os requisitos e limites estabelecidos para cada benefício. A escolha do imóvel, a correta utilização do crédito habitação e a verificação dos critérios de elegibilidade são passos fundamentais para garantir o acesso às isenções. Os consultores imobiliários e fiscais têm um papel importante na orientação dos compradores, ajudando-os a navegar pelas novas regras e a fazer escolhas informadas. Conhecer todas as possibilidades de isenção e os procedimentos necessários para as obter pode fazer toda a diferença no momento da compra. As recentes alterações nos impostos IMI e IMT representam um esforço significativo para apoiar os jovens na compra da primeira habitação, tornando o sonho da casa própria mais acessível. Para os consultores imobiliários, estas mudanças abrem novas oportunidades para captar clientes jovens, ajustando as suas estratégias de comunicação e aconselhamento. Estas medidas não só proporcionam um alívio imediato nas despesas iniciais de compra, como também incentivam uma gestão financeira mais equilibrada a longo prazo, promovendo a sustentabilidade do mercado imobiliário em Portugal. Se é jovem e está à procura de casa, aceda a https://supercasa.pt
Fonte: Adobe Stock Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação . As taxas a 3, 6 e 12 meses voltaram a descer, para 3,469%, 3,351% e 3,072%, respetivamente. Esta redução revela-se bastante positiva no impacto dos juros no crédito à habitação, marcando uma mudança para muitas famílias portuguesas, o que conduzirá a alguma poupança por parte de muitos, que até hoje só viram aumentos na sua prestação da casa. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE). De acordo com a presidente, Christine Lagarde, a próxima reunião sobre o tema realizar-se-á a 12 de setembro. Leia mais sobre: A bril: taxa de juro em Portugal foi mais baixa que a da Zona Euro , Crédito habitação jovem: tudo o que tens de saber , Avanço da garantia do estado em créditos habitacionais aguarda regulamentação